GRUPOS DE CONTEMPORÂNEOS E CONECTABILIDADE. Henrique Nunes de Oliveira. Introdução

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRUPOS DE CONTEMPORÂNEOS E CONECTABILIDADE. Henrique Nunes de Oliveira. Introdução"

Transcrição

1 Introdução GRUPOS DE CONTEMPORÂNEOS E CONECTABILIDADE. Henrique Nunes de Oliveira O princípio básico de programas de melhoramento baseados em seleção, com o objetivo de aumentar a média de um rebanho para uma característica qualquer, é utilizar na reprodução os animais com os maiores valores genéticos (ou habilidade de transmissão) reais para a característica. A avaliação genética de animais para obtenção das DEPs não é o objetivo final de um programa de melhoramento, mas uma ferramenta para que se possa escolher animais que serão utilizados na reprodução com base nestas DEPs, ou seja realizar a seleção utilizando-se como critério as DEPs. O principal trabalho do melhorista em um programa deste tipo é portanto obter estimativas de DEPs que se aproximem o mais possível da verdadeira habilidade de transmissão dos animais. Geralmente o grau de aproximação entre a DEP e a habilidade de transmissão é medida pela correlação entre as duas e é conhecida como a acurácia da DEP. Neste sentido, grande parte dos esforços dos pesquisadores em melhoramento genético têm se voltado para obtenção de metodologias que permitam obter DEPs com a maior acurácia possível. O resultado principal deste esforço até o momento foi o desenvolvimento das metodologias BLUP (Melhor Preditor Linear Não-Viesado) e de técnicas computacionais que permitem a utilização de modelos cada vez mais completos, como o Modelo Animal com inclusão da matriz de parentesco. Além disto foram desenvolvidos métodos mais eficientes para estimação de parâmetros genéticos, o que também é de grande importância na avaliação genética de animais. Para a obtenção de DEPs com a maior acurácia possível, tão importante quanto a utilização destas metodologias é a disponibilidade de dados de boa qualidade e a correta identificação dos fatores de ambiente com efeitos definidos sobre as características. Erros de identificação dos animais e na mensuração das características vão refletir diretamente na avaliação genética dos animais.

2 Minimização dos efeitos de fatores não genéticos sobre as características de importância econômica. Diversos fatores de ambiente afetam o desempenho dos animais e dificultam a identificação de animais geneticamente superiores. Muitos deste fatores são difíceis ou mesmo impossíveis de serem identificados e corrigidos. Entretanto, existem alguns que são conhecidos e passíveis de serem minimizados. Tais fatores devem ser incluídos nos modelos a fim de reduzir estatisticamente a variação causada pelo ambiente sobre as características. Deste modo consegue-se aumentar a acurácia das DEPs e conseqüentemente, aumentar a resposta à seleção. Em uma visão simples, isto significa eliminar uma parte dos efeitos que fatores conhecidos de ambiente têm sobre a característica, para com isso, conseguir enxergar com maior clareza o mérito genético real dos animais. Desta forma evita-se escolher para reprodução animais que apresentem superioridade fenotípica, mas não genética, p.e. animais que são mais pesados simplesmente por terem nascido em determinado mês ou por terem recebido suplementação alimentar. Para características de crescimento em gado de corte há uma série de fatores de ambiente identificados como importantes fontes de variação. São eles o rebanho, o ano do nascimento, o mês de nascimento, o tipo de manejo a que estão submetidos os animais, a idade da mãe ao parto e, embora não seja propriamente um efeito de ambiente, o sexo do animal é também uma fonte de variação de reconhecida importância. Além destes, existem ainda os efeitos das interações entre dois ou mais destes fatores. Por exemplo, além do sexo e do tipo de manejo agirem sobre o peso aos 365 dias de idade (os machos são mais pesados do que as fêmeas e os animais suplementados são mais pesados do que os não suplementados) existe a possibilidade de alguns criadores fornecerem uma suplementação melhor para os machos do que para as fêmeas e assim a diferença entre machos e fêmeas poderia ser maior entre os animais suplementados do que entre os não suplementados (p.e. os machos não suplementados pesariam 5 kg a mais que as fêmeas não suplementadas e os machos suplementados pesariam 10 Kg a mais que as fêmeas não suplementadas). Esta situação caracterizaria a existência da interação. Outro exemplo simples de interação é aquela que geralmente existe entre mês e ano de nascimento. O Gráfico 1 mostra médias mensais de pesos aos 550 dias de 3166 machos da raça Nelore em três anos consecutivos e o Gráfico 2 mostra a média destes mesmos animais por mês de nascimento considerando-se os três anos em conjunto.

3 Pode-se observar no Gráfico 2 que os animais nascidos nos meses de março e setembro são, em média, os mais leves, mas no ano de 1991 os animais nascidos em fins de julho foram mais leves e em 1992 os animais nascidos em março tiveram um bom desempenho em relação aos outros meses. Isto evidência o que pode ser uma importante interação entre mês e ano de nascimento. A maneira ideal para comparar animais levando em conta tanto os fatores citados, quanto as interações entre eles é a formação de grupos de contemporâneos. Peso (Kg) JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Mês GRAFICO 1 - Pesos médios de machos Nelore aos 550 dias de acordo com o mês de nascimento em três anos consecutivos. Peso (Kg) JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Mês GRÁFICO 2 - Pesos médios de machos Nelore aos 550 dias de acordo com o mês de nascimento

4 Grupos contemporâneos Contemporâneos são animais submetidos ao mesmo ambiente com respeito à expressão de uma característica. Para uma característica de crescimento em gado de corte, por exemplo, são contemporâneos os animais que apresentam o seu desempenho no mesmo local, são de mesmo sexo, têm idades semelhantes e são manejados da mesma forma. Assim, com a formação dos grupos cada animal é comparado com outros animais criados nas mesmas condições, sujeitos a um mesmo ambiente. Os grupos de contemporâneos são formados pelos responsáveis pelas análises genéticas a partir das informações dos criadores e após análises preliminares dos dados. Geralmente, para definição dos grupos de contemporâneos em gado de corte, são levados em conta o rebanho, a estação e o ano de nascimento, o tipo de manejo e o sexo. Via de regra, a idade da vaca ao parto é incluída na análise como um efeito a parte já que a interação entre este e outros fatores é considerada de pequena importância. A formação dos grupos de contemporâneos, embora seja uma atribuição exclusiva do melhorista, pode ser muito facilitada e ser muito mais eficiente se contar com informações precisas da pessoa responsável pelas decisões de manejo na propriedade. Esta pessoa pode identificar corretamente os grupos de animais que estão submetidos a um mesmo manejo ou que estão colocados em um mesmo lote desde o nascimento até o momento em que são tomadas as medidas. Quando há a formação de grupos de manejo, separados por sexo, na propriedade Também é importante para o progresso genético de um programa de seleção, que os animais pertencentes a diferentes grupos de contemporâneos possam ser comparados entre si e não apenas dentro dos grupos. Para tal é necessário que exista algum tipo de ligação entre os grupos de contemporâneos. Esta ligação é dada pelos pais e mães dos animais de cada grupo. Grupos de contemporâneos em que os animais são filhos de touros e vacas que não têm filhos em nenhum outro grupo na mesma análise (desconexos) não têm validade para a avaliação dos outros dados na análise e os resultados da avaliação dos animais destes grupos são de baixa acurácia. Quando um rebanho que não utiliza pelo touros que sejam usados em outros rebanhos, entra em uma avaliação genética, este rebanho fica isolado e o resultado é uma redução na acurácia das DEPs. O processo de formação dos grupos de contemporâneos é, portanto, de suma importância para a avaliação genética dos animais e para o sucesso de um programa de melhoramento baseado em seleção. Erros na formação dos grupos de contemporâneos

5 têm como conseqüência o aumento da variância ambiente e a redução da correlação entre a verdadeira habilidade de transmissão dos animais e as DEPs obtidas nas avaliações genéticas, com conseqüente redução no progresso genético. Mesmo com o uso dos métodos mais avançados para avaliação genética, o limite superior da acurácia é definido pela qualidade dos dados e pela formação dos grupos de contemporâneos. Tamanho e Abrangência dos Grupos de Contemporâneos. Um dos principais dilemas na formação de grupos de contemporâneos é definir qual o tamanho ideal dos grupos de contemporâneos de modo que possam conter o maior número possível de indivíduos (ter o maior tamanho) e abranger as condições de ambiente o menos heterogêneas possível (ter a menor abrangência). Quanto maior o número de indivíduos por grupo de contemporâneos, maior será, em princípio, a acurácia das estimativas das DEPs. Isto se deve a um conceito estatístico simples: quanto maior for uma amostra tomada ao acaso em uma população, tanto maior a chance da média desta amostra estar proxima da média real da população. Assim, se para a avaliação de um animal, ele for comparado com a média de 100 indivíduos nas mesmas condições, sua DEP terá uma acurácia maior do que se for comparado com a média de 5 animais. O Gráfico 3 mostra o efeito do tamanho do grupo de contemporâneos na média das acurácias das DEPs em uma população com 1000 animais, para uma característica de herdabilidade igual a 0,16. Verifica-se que com menos de 30 animais por grupo começa a ocorrer uma redução da acurácia e elevação do erro padrão médio dos animais analisados. Apesar da redução na acurácia parecer relativamente pequena, chegando a cerca de 10% para grupos com quatro animais, deve ser considerado que estes dados foram obtidos por simulação e apresentam uma boa distribuição de pais e mães por grupo, além de todos os grupos terem o mesmo tamanho.

6 Erro Padrão (kg) Acurácia Erro Padrão Acurácia Anim ais/grupo GRAFICO 3 - Acurácia e erro-padrão das DEPs de acordo com o tamanho do grupo de contemporâneos. O efeito mais perverso da redução do tamanho dos grupos de contemporâneos em situações reais vai se revelar na quantidade de dados que se perdem por causa dos animais que ficam isolados sem contemporâneos no grupo e não podem ser avaliados e por grupos de contemporâneos formados por filhos de um único touro que embora possam ser avaliados não fornecem informação útil para avaliação dos pais. A quantidade de filhos de um animal é um fator determinante para a acurácia da avaliação deste animal. Contudo, muito mais importante que o número real de filhos é o número efetivo de filhos do animal na análise. Naturalmente, os filhos de um touro precisam ser comparados com os filhos de outros touros para obtenção das DEPs. Grupos de contemporâneos onde todos os animais são filhos de um único touro, não contribuem em nada para a avaliação genética do touro. O número efetivo dos filhos de um touro em um grupo de contemporâneo é dado pela seguinte fórmula: NEP = (NP * NT)/(NP + NT), onde NEP é o número efetivo de filhos do touro no grupo, NP é o número de filhos do touro no grupo, e NT é o número de filhos de outros touros também no grupo. O número efetivo total de filhos de um touro é a soma do número efetivo de filhos daquele touro em cada um dos grupos. Se um touro têm 10 filhos em um grupo com total de quarenta animais, o número efetivo de filhos do touro, neste grupo é (10x30)/(10+30)=7,5. Se o grupo tiver apenas 12 animais no total, o número efetivo de filhos do touro com 10 filhos no grupo será de apenas (10x2)/(10+2)=1,67. Assim, um grupo formado predominantemente por filhos de um só touro é de pouca utilidade para a avaliação daquele touro.

7 A abrangência de um grupo de contemporâneos refere-se ao grau de heterogeneidade das condições de ambiente a que estão sujeitos os diferentes membros do grupo. Se num programa de melhoramento os grupos de contemporâneos forem constituídos pelos animais nascidos em cada época-ano-rebanho e estas épocas forem definidas, p.e. de outubro a abril e de maio a setembro, obviamente os animais nascidos em maio não estarão sujeitos ao mesmo ambiente que aqueles nascidos em setembro de um mesmo ano. Se os anos forem divididos em quatro estações, mesmo assim o problema poderá persistir (animais nascidos em julho não estarão sujeitos ao mesmo ambiente do que aqueles nascidos em setembro). Mesmo que a divisão dos grupos seja feita por mês haverá sempre uma diferença entre o ambiente a que estão sujeitos os animais nascidos no início e no fim do mês. Assim, quanto menor for a abrangência do grupo menor será a variação dentro do grupo e mais acurada será avaliação dos animais. Existe obviamente uma associação inversa entre os efeitos do tamanho e da abrangência do grupo sobre a acurácia das avaliações. Quanto menos subdivididos em grupos forem os dados, tanto mais indivíduos haverá em cada grupo e isto será positivo para a avaliação genética. Por outro lado, se os animais dentro dos grupos estiverem sujeitos a condições de ambiente muito diferentes, será melhor dividir mais os grupos de modo a homogenizá-las, mesmo reduzindo o tamanho dos grupos. Não existe uma fórmula exata para definir a divisão que fornecerá o melhor resultado, mas deve-se buscar em cada análise, o ponto de equilíbrio que trará a melhor resposta. Observando-se o Gráfico 1 pode-se verificar que a divisão dos grupos de acordo com o ano e o semestre, trimestre, bimestre ou mesmo mês de nascimento vai incluir indivíduos sujeitos a diferentes condições de ambiente, mas também pode-se ver neste gráfico, que quanto menor o período considerado, menos variação haverá dentro do grupo. A Tabela 1 mostra o efeito das divisões em rebanho-ano-semetre, rebanho-anotrimestre, rebanho-ano-bimestre e rebanho-ano-mês sobre o número médio de indivíduos por grupo e sobre o número e porcentagem de grupos formados por apenas um indivíduo e de grupos formados por filhos de apenas um touro nos mesmos dados utilizados para a confecção dos Gráficos 1 e 2. Verifica-se, nesta Tabela que a redução no número de indivíduos por grupo é grande quando se passa da divisão por semestre para a divisão por mês de nascimento. Também são acentuadas as perdas por grupos com apenas um indivíduo e também daqueles grupos constituídos por filhos de um único touro.

8 Tabela 1. Características dos Grupos de Contemporâneos conforme o período considerado para a formação dos mesmos. Característica Período: Animais/GC a GC 1 anim. b % GC 1 anim. GC 1 touro c % GC 1 touro Semestre 32,1 22 2,8 29 3,7 Trimestre 24,5 45 5,2 63 7,3 Bimestre 18,7 78 7,8 98 9,8 Mês 12, , ,8 a: Número médio de animais por grupo; b: Grupos com apenas 1 animal; c: Grupos formados por filhos de apenas 1 touro. A abrangência não se refere apenas a divisão à duração da estação considerada. Outro exemplo importante é o número de fatores considerados para a divisão dos grupos. Foi dito que em gado de corte os grupos de contemporâneos são formados por animais do mesmo sexo, nascidos em determinado rebanho-estação-ano e sujeitos a um mesmo manejo. A idade da mãe não é considerado na divisão do grupo para evitar uma maior subdivisão dos grupos. Este fator é incluído como um efeito a parte ou os dados são previamente corrigidos para ele. A inclusão da idade da mãe como fator de divisão dos grupos corrigiria os dados caso existisse uma eventual interação entre este e os outros fatores considerados. Entretanto, a conseqüência desta inclusão sobre o tamanho dos grupos, na maioria dos casos, não justifica esta medida. Assim como no caso da divisão dos grupos por estação, quanto mais fatores são considerados para a formação dos grupos de contemporâneos mais homogêneos serão estes grupos, mas serão também menores. Mais uma vez, para cada conjunto de dados deve existir um ponto de equilíbrio em que o resultado é melhor. Conectabilidade. A conectabilidade entre os grupos de contemporâneos é necessária na medida em que a sua perda determina uma redução na acurácia das avaliações. Grupos de contemporâneos isolados (sem pais e mães que tenham filhos também em outros grupos) não têm nenhuma utilidade para a avaliação dos animais de outros grupos. Além disto, as avaliações dos animais destes grupos isolados são de baixa acurácia e pouco úteis. Quando existem conjuntos isolados, como por exemplo, quando existem rebanhos que não utilizem reprodutores de fora em seu rebanho e que não tenham seus reprodutores

9 sendo utilizados em outros rebanhos na análise, os diferentes conjuntos de dados isolados não contribuem uns para os outros. Ou seja apesar dos dados serem avaliados conjuntamente o resultado é o mesmo que seria obtido em análises isoladas. Podem também existir conexões fracas entre os grupos, p.e. quando existem poucos filhos de touros de I.A. em comparação com touros de monta natural nos rebanhos analisados. Nestes casos a conseqüência é uma redução considerável da acurácia, em comparação com conjuntos de dados onde a conexão é mais forte. Dois grupos de contemporâneos são considerados conectados se: (1)um animal tem dados de produção nos dois grupos, (2) um animal tenha progênie com dados nos dois grupos ou (3) um animal tenha dados de produção em um grupo e progênie com dados em outro. A inseminação artificial desempenha um papel fundamental na conectabilidade porque permite a distribuição de progênies entre os grupos de diferentes rebanhos, regiões e anos, e promove ligações entre todos os fatores. O problema da conectabilidade é particularmente importante em avaliações genéticas de touros realizados em vários rebanhos pequenos. Quando as análises são feitas com modelo animal usando a matriz de parentesco completa, normalmente poucos animais permanecem desconexos dentro de um rebanho. Em programas de melhoramento onde o uso da inseminação artificial é bastante difundido e as análises são realizadas com o modelo animal o problema da falta de conexão entre os grupos é bastante reduzido. Idade da vaca ao parto O efeito da idade da vaca sobre o peso do bezerro à desmama, ocorre devido a diferenças em habilidade materna da vaca, mais especificamente a sua produção de leite. Em geral o peso dos bezerros à desmama aumenta com a idade da vaca até que esta atinja a maturidade fisiológica, permanece algum tempo em um platô e depois diminui com a idade. Normalmente, o efeito da idade da vaca sobre o peso do bezerro é diferente para machos e fêmeas.

10 Práticas de manejo que podem afetar os resultados das avaliações genéticas e o progresso genético em programas de melhoramento. Algumas práticas de manejo podem interferir com a formação dos grupos de contemporâneos e com os resultados das avaliações genéticas, resultando em aumento ou redução da acurácia destas avaliações e conseqüentemente do progresso genético do programa de melhoramento. Encurtamento da estação de monta. Uma medida bastante eficaz para aumentar a acurácia das avaliações genéticas é o encurtamento da estação de monta e conseqüentemente da estação de nascimento. Com os nascimento mais concentrados é possível aumentar o tamanho dos grupos e/ou reduzir a variabilidade de ambiente dentro dos grupos, cujas conseqüências já foram discutidas. Distribuição das progênies ao longo da estação de monta. Para fins de avaliação de reprodutores em programas de melhoramento, uma prática interessante é que os touros ainda não avaliados ou com baixa acurácia em avaliações anteriores sejam utilizados espaçadamente ao longo de toda a estação de monta, de forma que o nascimento de seus filhos não fique concentrado em um período curto de tempo. Assim aumenta-se a probabilidade de que estes touros tenham um pouco de filhos em cada grupo de contemporâneo e com isto o número efetivo de filhos e a acurácia das avaliações destes touros é também aumentada. Controle seletivo. A prática do controle seletivo, caracterizado em gado de corte pela eliminação sistemática dos dados de animais mais leves, permanecendo no controle apenas os animais que alcancem um peso mínimo, além de diminuir o número de animais na análise, pode introduzir vícios consideráveis nas análises. Trabalhos realizados na Austrália mostram que o controle seletivo, (com eliminação dos dados de animais mais leves) pode causar vícios que chegam a 80% do

11 desvio padrão genético da característica reduzindo a confiabilidade das DEPs obtidas, com conseqüente redução do progresso genético. Tratamento diferenciado Além do uso de tratamentos diferenciados para alguns animais sem comunicação aos responsáveis pelas análises, com conseqüências que são óbvias, outra importante fonte de vícios nas DEPs é o uso de tratamentos diferenciados para alguns animais com base em resultados anteriores. Estes vícios podem ocorrer mesmo que os responsáveis pelas análises tenham conhecimento do manejo. Um exemplo disto é o uso de suplementação entre a desmama e os 365 dias de idade, para os animais mais pesados à desmama, deixando os mais leves no pasto. Tendo conhecimento desta suplementação o responsável pelas análises terá que dividir os grupos de contemporâneos levando em conta este fator. Assim animais não-suplementado serão comparado apenas com outros animais não-suplementados e animais suplementados apenas com animais suplementados. Como conseqüência, os melhores animais não-suplementados, que em princípio eram piores que os piores animais do grupo suplementado passam a ser positivos nesta comparação, enquanto que os piores do grupo suplementado passam a ser negativos. Ou seja, o mérito genético dos animais mais pesados deverá ser subestimado, enquanto que aqueles dos animais mais leves deverá ser superestimado. Mudanças de tipo de manejo A formação dos grupos de contemporâneo em uma idade qualquer só poderá ser válida se primeiramente considerar o grupo de contemporâneo em que o animal estava na idade anterior. Ou seja, os grupos de contemporâneos em uma dada idade são sempre subdivisões dos grupos que foram utilizados em idades anteriores. Os grupos de contemporâneos do nascimento devem ser considerados quando da formação dos grupos na desmama, estes últimos devem ser considerados na formação dos grupo a um ano, e assim sucessivamente até a última idade considerada. Um animal que tenha sido suplementado antes da desmama não pode ser comparados aos 365 dias, com animais que não tenham sido suplementados antes da desmama, mesmo que da desmama até os 365 dias de idade nesta última fase todos tenham recebido o mesmo tratamento. Por isso, os problemas de tamanho, devidos à subdivisão dos grupos de contemporâneos costumam ser maiores nas idades mais avançadas. Evitando passar

12 animais de um grupo para outro ou dar suplementação durante fases distintas a distintos animais pode-se diminuir o problema. Bibliografia FOULLEY, J.L.; BOUIX, J.; GOFFINET, B; ELSEN, J.M. Connectedness in Genetic Evaluation. in: GIANOLA, D e HAMMOND, K (eds) Advances in statistical methods for genetic evaluations. Springer-Verlag, Berlin Heidelberg, 1992, pp PAOLA DE ROSE, E. Canadian EPDs. in: Beef Improvement Federation Research Symposium & Annual Meeting, 24, 6 a 9 de maio de 1992, Portland, OR, Proceedings.BIF,..., 1992, p SCARTH, R.D. Improving the quality of performance records. in: Beef Improvement Federation Research Symposium & Annual Meeting, 26, 1 a 4 de junho de 1994, Des Moines, IA, Proceedings.BIF.,...,1994, p UGARTE, E.; ALENDA, R.; CARABAÑO, M.J. Fixed and random contemporary groups in genetic evaluations. J. Dairy Science, v.75, p , VAN VLECK, L.D. Contemporary Groups for genetic evaluations.. J. Dairy Science, v.70, p , 1987.

Avaliação genética. Os pais não transmitem o seu genótipo aos descendentes e sim uma amostra aleatória de genes.

Avaliação genética. Os pais não transmitem o seu genótipo aos descendentes e sim uma amostra aleatória de genes. Avaliação genética Eistem duas formas clássicas de se promover mudanças na constituição genética da população: seleção e sistemas de acasalamento. Seleção é a escolha de animais que serão pais da próima

Leia mais

Tire Dúvidas Sobre DEPs

Tire Dúvidas Sobre DEPs Tire Dúvidas Sobre DEPs Seleção de Perguntas, tiradas de sites relacionados, sobre o uso de DEP, sua funcionalidade e como utilizá-lo no dia a dia. Sumário 1. As DEP's e a seleção... 2 2. Um touro pode

Leia mais

Formação de Grupos Contemporâneos em Bovinos de Corte. ISSN Novembro,

Formação de Grupos Contemporâneos em Bovinos de Corte. ISSN Novembro, Formação de Grupos Contemporâneos em Bovinos de Corte ISSN 1517-1973 Novembro, 2006 87 ISSN 1517-1973 Novembro, 2006 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agropecuária do Pantanal

Leia mais

A DEP é expressa na unidade da característica avaliada, sempre com sinal positivo ou negativo:

A DEP é expressa na unidade da característica avaliada, sempre com sinal positivo ou negativo: Melhoramento Genético A contínua evolução da pecuária de corte faz com que a Marca OB, sempre presente na vanguarda da produção pecuária, oferece a seus clientes o que há de mais moderno em melhoramento

Leia mais

Seleção para fertilidade e precocidade sexual : em zebuínos:

Seleção para fertilidade e precocidade sexual : em zebuínos: Seleção para fertilidade e precocidade sexual : em zebuínos: O programa CFM Profs. Drs. José Bento Sterman Ferraz e Joanir Pereira Eler, Méd. M Vet. Luis Adriano Teixeira Universidade de São Paulo Faculdade

Leia mais

Seleção. Teste da progênie e seleção de sêmen. Resposta à seleção. Intensidade de seleção. Diferencial de seleção (s) Diferencial de seleção (s)

Seleção. Teste da progênie e seleção de sêmen. Resposta à seleção. Intensidade de seleção. Diferencial de seleção (s) Diferencial de seleção (s) Seleção e seleção de sêmen Escolha dos pais da futura geração. É um processo sistemático de mudança genética. A seleção tende a mudar a frequência gênica em uma maneira desejada tanto em direção quanto

Leia mais

O EQUILIBRISTA. Ou, por que não consegue interpretar a informação?

O EQUILIBRISTA. Ou, por que não consegue interpretar a informação? O EQUILIBRISTA A competitividade do mercado e a demanda por produtos diferenciados faz com que a pecuária seja cada dia mais profissional na produção de animais fornecedores de genética. Os criadores que

Leia mais

Hereford e Braford Brasileiros Raças Tipo Exportação

Hereford e Braford Brasileiros Raças Tipo Exportação ENTENDA O RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO GENÉTICA PAMPAPLUS DA SUA PROPRIEDADE Para adiantar a tomada de decisões da eleição ou descarte dos seus animais, já que a ferramenta informatizada só deverá ficar pronta

Leia mais

Manual de Manejo CFM. 3ª Edição

Manual de Manejo CFM. 3ª Edição Manual de Manejo CFM 3ª Edição - 2011 Introdução O primeiro Manual de Manejo Geral da Agro Pecuária CFM foi publicado em 2002, com reedição em 2003, e foi um sucesso imediato entre nossos clientes. As

Leia mais

Ferramentas de Impacto no Melhoramento de Gado de Corte

Ferramentas de Impacto no Melhoramento de Gado de Corte Ferramentas de Impacto no Melhoramento de Gado de Corte Leonardo Souza Qualitas Consultoria Agropecuária BRAVO BEEF GOIÁS Médico Veterinário leo.nz@terra.com.br 62-3097-1030 62-3383-1170 62-9994-1165 Melhoramento

Leia mais

A Chave Mestra do Melhoramento Genético Avaliação Genômica

A Chave Mestra do Melhoramento Genético Avaliação Genômica A Chave Mestra do Melhoramento Genético Avaliação Genômica O sucesso do melhoramento genético por meio da seleção depende da utilização de touros e matrizes geneticamente superiores a cada geração, para

Leia mais

AVALIAÇÃO GENÉTICA E PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE NO BRASIL

AVALIAÇÃO GENÉTICA E PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE NO BRASIL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA AVALIAÇÃO GENÉTICA E PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE NO BRASIL Profa. Dra.

Leia mais

Genética Quantitativa I Capítulo 11. Seleção

Genética Quantitativa I Capítulo 11. Seleção Genética Quantitativa I Capítulo 11. Seleção Profa. Dra. Sandra Aidar de Queiroz Departamento de Zootecnia FCAV UNESP Outubro de 2012 A resposta e sua predição Mudanças nas propriedades genéticas da população:

Leia mais

INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE EFEITO DO AMBIENTE

INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE EFEITO DO AMBIENTE INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE EFEITO DO AMBIENTE EFEITO DO AMBIENTE Mudança do fenótipo de um mesmo genótipo, devido à influência do ambiente Indivíduos com o mesmo genótipo apresentam fenótipos diferentes

Leia mais

Inovações nutricionais para incremento da produtividade na cria: A Suplementação Tecnológica

Inovações nutricionais para incremento da produtividade na cria: A Suplementação Tecnológica Beef Expo 15 de junho de 2016 São Paulo, SP Inovações nutricionais para incremento da produtividade na cria: A Suplementação Tecnológica João Marcos Beltrame Benatti Supervisor de Treinamento Técnico Trouw

Leia mais

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA BOVINA CHAROLESA

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA BOVINA CHAROLESA AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA BOVINA CHAROLESA Nuno Carolino e Luís Telo da Gama Unidade de Recursos Genéticos, Reprodução e Melhoramento Animal - INRB, I.P. Tiago Baptista Associação Portuguesa de Criadores

Leia mais

ESTAÇÃO DE MONTA: UMA FERRAMENTA PARA MAXIMIZAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA E O MELHORAMENTO GENÉTICO DOS REBANHOS

ESTAÇÃO DE MONTA: UMA FERRAMENTA PARA MAXIMIZAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA E O MELHORAMENTO GENÉTICO DOS REBANHOS ESTAÇÃO DE MONTA: UMA FERRAMENTA PARA MAXIMIZAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA E O MELHORAMENTO GENÉTICO DOS REBANHOS ANTONIO DE LISBOA RIBEIRO FILHO Prof. Adjunto Departamento de Patologia e Clínicas EMV UFBA

Leia mais

Interpretação dos Sumários de Avaliação de Touros

Interpretação dos Sumários de Avaliação de Touros EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Interpretação dos Sumários de Avaliação de Touros Sumários de avaliação de touros Termos técnicos mais frequentes Características avaliadas Interpretação

Leia mais

REPETIBILIDADE. O termo repetibilidade refere-se a expressão de um mesmo caráter em épocas distintas na vida do animal.

REPETIBILIDADE. O termo repetibilidade refere-se a expressão de um mesmo caráter em épocas distintas na vida do animal. REPETIBILIDADE O termo repetibilidade refere-se a expressão de um mesmo caráter em épocas distintas na vida do animal. Produção de leite e gordura, produção de lã, comprimento da lã, peso e forma do ovo,

Leia mais

EFEITOS NÃO GENÉTICOS SOBRE CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS E REPRODUTIVAS EM REBANHOS NELORE CRIADOS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

EFEITOS NÃO GENÉTICOS SOBRE CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS E REPRODUTIVAS EM REBANHOS NELORE CRIADOS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL EFEITOS NÃO GENÉTICOS SOBRE CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS E REPRODUTIVAS EM REBANHOS NELORE CRIADOS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL Rayanne Carla da Silva Fé 1 ; Jorge Luís Ferreira 2 1 Aluna do Curso de Medicina

Leia mais

Uso de marcadores moleculares na seleção de fêmeas precoces e seus benefícios

Uso de marcadores moleculares na seleção de fêmeas precoces e seus benefícios UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FMVZ Botucatu Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu Uso de marcadores moleculares na seleção de fêmeas precoces e seus benefícios

Leia mais

MELHORAMENTO GENÉTICO E CRUZAMENTOS DE OVINOS

MELHORAMENTO GENÉTICO E CRUZAMENTOS DE OVINOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ZOOTECNIA OVINOCULTURA MELHORAMENTO GENÉTICO E CRUZAMENTOS DE OVINOS André Gustavo Leão Dourados - MS, 09 de outubro de 2013

Leia mais

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Página 1 de 28 Atualização: da poupança jun/81 1 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00 26.708,00-0,000% - 26.708,00 26.708,00 26.708,00 jul/81 2 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00

Leia mais

Condomínio Delta G (Hereford e Nelore) Novo Estatuto. Conexão Braford DEP. Unificação dos projetos CEIP. Diretoria Norte Cadeia produtiva

Condomínio Delta G (Hereford e Nelore) Novo Estatuto. Conexão Braford DEP. Unificação dos projetos CEIP. Diretoria Norte Cadeia produtiva Precocidade sexual História 1993 1996 2001 2004 Condomínio Delta G (Hereford e Nelore) Novo Estatuto Conexão Braford DEP Unificação dos projetos CEIP Diretoria Norte Cadeia produtiva Hoje 37 integrantes

Leia mais

CAPÍTULO 3 Estudo de definição alternativa da. stayability na raça Nelore

CAPÍTULO 3 Estudo de definição alternativa da. stayability na raça Nelore CAPÍTULO 3 Estudo de definição alternativa da stayability na raça Nelore 59 INTRODUÇÃO Para que o empreendimento em gado de corte funcione como empresa, precisa dar lucro. Neste contexto, a vaca deve permanecer

Leia mais

Características da vaca O que esperar de uma vaca. que afetam a economia. de produção de leite. leiteira. Vidal Pedroso de Faria.

Características da vaca O que esperar de uma vaca. que afetam a economia. de produção de leite. leiteira. Vidal Pedroso de Faria. Características da vaca O que esperar de uma vaca que afetam a economia leiteira de produção de leite Vidal Pedroso de Faria vpdfaria@gmail.com A responsabilidade das vacas em lactação na fazenda leiteira

Leia mais

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE Fatores válidos para recolhimento em 01/08/2016 JANEIRO 3,3714 3,2396 3,0166 2,8566 2,6932 2,5122 2,3076 2,1551 1,9790 1,8411 1,7203 1,5947 FEVEREIRO 3,3614 3,2158 3,0021 2,8464 2,6807 2,4939 2,2968 2,1429

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 1.72.380,00 0,00 0,00 0,00 361.00,00 22,96 22,96 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl Acum 14 set/11 15

Leia mais

fmvz Prof. Dr. André Mendes Jorge UNESP - FMVZ - Botucatu - SP- Brasil Pesquisador do CNPq

fmvz Prof. Dr. André Mendes Jorge UNESP - FMVZ - Botucatu - SP- Brasil Pesquisador do CNPq Biotecnologias da Reprodução em Bubalinos - Parte 1 Prof. Dr. André Mendes Jorge UNESP - FMVZ - Botucatu - SP- Brasil Pesquisador do CNPq andrejorge@fmvz.unesp.br Número reduzido de Rebanhos Selecionados

Leia mais

Anais do IV Simpósio Nacional de Melhoramento Animal, 2002 REPRODUÇÃO PROGRAMADA COMO ACELERADOR DO PROGRESSO GENÉTICO NOS REBANHOS DO NELORE BRASIL

Anais do IV Simpósio Nacional de Melhoramento Animal, 2002 REPRODUÇÃO PROGRAMADA COMO ACELERADOR DO PROGRESSO GENÉTICO NOS REBANHOS DO NELORE BRASIL REPRODUÇÃO PROGRAMADA COMO ACELERADOR DO PROGRESSO GENÉTICO NOS REBANHOS DO NELORE BRASIL L. C. Nassir 2 ; M. A. R. Freitas 1,2 ; R. L. P. G. De Siqueira 1,3 ;L. F. C. Figueiredo 2 ; M. C. P. Cardoso 2

Leia mais

Uso de touros provados na IATF

Uso de touros provados na IATF Uso de touros provados na IATF Quantidade com qualidade Gabriel Crepaldi Gerente técnico de serviços CRV Lagoa Principal pergunta quando se iniciaram os trabalhos de IATF É possível produzir um bezerro

Leia mais

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Gado de Corte 1/24 Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Daniel Suzigan Mano 2/24 Índices zootécnicos»» Visão da fazenda através dos números;»» O fim do achismo!!! 3/24 Lucro

Leia mais

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12 JANEIRO 2,7899 2,6581 2,4351 2,2751 2,1117 1,9307 1,7261 1,5736 1,3975 1,2596 1,1388 1,0132 FEVEREIRO 2,7799 2,6343 2,4206 2,2649 2,0992 1,9124 1,7153 1,5614 1,3860 1,2496 1,1288 1,0032 MARÇO 2,7699 2,6010

Leia mais

Estudo genético quantitativo de uma população de ovelhas da raça Santa Inês

Estudo genético quantitativo de uma população de ovelhas da raça Santa Inês Universidade de São Paulo Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Doutorado em Biociência Animal Seminário: PBA5017-1 - Tópicos Avançados em Biologia Celular e Molecular e Genética Animal Estudo

Leia mais

POLO DE DESENVOLVIMENTO DA RAÇA GUZERÁ DE CORTE 1 PORTAL DO CERRADO. Circuito de Provas de Eficiência Produtiva (PEP) PEP-Unesp

POLO DE DESENVOLVIMENTO DA RAÇA GUZERÁ DE CORTE 1 PORTAL DO CERRADO. Circuito de Provas de Eficiência Produtiva (PEP) PEP-Unesp POLO DE DESENVOLVIMENTO DA RAÇA GUZERÁ DE CORTE 1 PORTAL DO CERRADO Circuito de Provas de Eficiência Produtiva (PEP) PEP-Unesp 1. INTRODUÇÃO O mercado consumidor de reprodutores exige cada vez mais animais

Leia mais

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA Fatores válidos para recolhimento em 01/02/2017 JANEIRO 3,4634 3,3316 3,1086 2,9486 2,7852 2,6042 2,3996 2,2471 2,0710 1,9331 1,8123 1,6867 FEVEREIRO 3,4534 3,3078 3,0941 2,9384 2,7727 2,5859 2,3888 2,2349

Leia mais

Aparentemente fácil de ser entendida, a seleção apresenta-se como uma

Aparentemente fácil de ser entendida, a seleção apresenta-se como uma CAPÍTULO 11 Melhoramento Genético Animal José Marques Carneiro Júnior 1. Introdução O desempenho individual dos animais é resultado da ação conjunta do ambiente e da genética. Níveis elevados de produtividade

Leia mais

Efeito da idade da vaca sobre o peso ao nascimento e peso à desmama de bovinos da raça Aberdeen Angus

Efeito da idade da vaca sobre o peso ao nascimento e peso à desmama de bovinos da raça Aberdeen Angus Efeito da idade da vaca sobre o peso ao nascimento e peso à desmama de bovinos da raça Aberdeen Angus Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: BIEGELMEYER, Patrícia; MENEZES,

Leia mais

Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Teste de Progênie

Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Teste de Progênie Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Teste de Progênie Discentes: Euzenei Vasconcelos Heloísa Caroline Pedroso Patrícia Luizão Barbosa Rafael de Souza Almodóvar

Leia mais

TENDÊNCIA GENÉTICA PARA CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO EM TOUROS NELORE PARTICIPANTES DE TESTES DE DESEMPENHO

TENDÊNCIA GENÉTICA PARA CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO EM TOUROS NELORE PARTICIPANTES DE TESTES DE DESEMPENHO I Encontro Científico da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG 247 TENDÊNCIA GENÉTICA PARA CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO EM TOUROS NELORE PARTICIPANTES DE TESTES DE DESEMPENHO Marcos Alexandre Anacleto

Leia mais

Aprimoramento da Seleção Genética com Uso de CLARIFIDE Nelore 2.0. Michel Caro Proprietário

Aprimoramento da Seleção Genética com Uso de CLARIFIDE Nelore 2.0. Michel Caro Proprietário Aprimoramento da Seleção Genética com Uso de CLARIFIDE Nelore 2.0 Michel Caro Proprietário Agradecimentos Michel Caro e Patricia Zancaner Equipe da fazenda Localização Geográfica Objetivos da Fazenda

Leia mais

Seleção: Processo que dá preferência a certos indivíduos para a reprodução da geração seguinte.

Seleção: Processo que dá preferência a certos indivíduos para a reprodução da geração seguinte. SELEÇÃO Seleção: Processo que dá preferência a certos indivíduos para a reprodução da geração seguinte. Natural: implica na sobrevivência dos indivíduos mais aptos, que não são os mais fortes, mas sim

Leia mais

RAPP 2014 Reunião Anual dos Parceiros PAINT

RAPP 2014 Reunião Anual dos Parceiros PAINT RAPP 2014 Reunião Anual dos Parceiros PAINT Ferramentas Genômicas para o Melhoramento Genético de características de importância econômica Direta em Bovinos da Raça Nelore CNPQ Nº - 559631/2009-0 Rede

Leia mais

EFEITOS FIXOS SOBRE DESEMPENHO PONDERAL EM BOVINOS NELORE NO ACRE

EFEITOS FIXOS SOBRE DESEMPENHO PONDERAL EM BOVINOS NELORE NO ACRE EFEITOS FIXOS SOBRE DESEMPENHO PONDERAL EM BOVINOS NELORE NO ACRE Renan Regis Carneiro da SILVA * 1, Mauricio Santos SILVA 2, José Marques CARNEIRO JUNIOR 3, Antônia Kaylyanne PINHEIRO 2, Ramon Regis Carneiro

Leia mais

Avaliação da produção de leite e da porcentagem de gordura em um rebanho Gir leiteiro

Avaliação da produção de leite e da porcentagem de gordura em um rebanho Gir leiteiro Avaliação da produção de leite e da porcentagem de gordura em um rebanho Gir leiteiro Gabriel Borges Pacheco¹; Laís Cristine Costa¹; Gian Carlos Nascimento¹; Camila Alves Romualdo¹; Marco Antônio Faria¹;

Leia mais

Critérios de seleção para pecuária de ciclo curto

Critérios de seleção para pecuária de ciclo curto Critérios de seleção para pecuária de ciclo curto Agradecimentos: ANCP e Prof. Raysildo Diretoria e associados Delta G Gensys Jorge Severo Willian Koury Filho José Fernando Garcia Central Leilões Daniel

Leia mais

18/04/2017. Experimentação em Genética e Melhoramento. Experimentação em Genética e Melhoramento. Introdução

18/04/2017. Experimentação em Genética e Melhoramento. Experimentação em Genética e Melhoramento. Introdução 18/04/017 ula 03 Introdução O objetivo do melhoramento genético é obter Experimentação em enética e Melhoramento genótipos superiores. Entretanto, o ambiente influencia na expressão de grande número de

Leia mais

SAIBA COMO ACERTAR NA ESCOLHA DE UM REPRODUTOR PARA SEU REBANHO

SAIBA COMO ACERTAR NA ESCOLHA DE UM REPRODUTOR PARA SEU REBANHO SAIBA COMO ACERTAR NA ESCOLHA DE UM REPRODUTOR PARA SEU REBANHO Introdução ÍNDICE Régua de DEP Programas de Melhoramento Genético Índice de DEP 1 2 4 5 9 10 13 14 15 16 A confiança no criador é fundamental

Leia mais

COMPARAÇÃO DE MODELOS PARA ANÁLISE GENÉTICA DE PESO AO NASCIMENTO EM BOVINOS DA RAÇA NELORE

COMPARAÇÃO DE MODELOS PARA ANÁLISE GENÉTICA DE PESO AO NASCIMENTO EM BOVINOS DA RAÇA NELORE COMPARAÇÃO DE MODELOS PARA ANÁLISE GENÉTICA DE PESO AO NASCIMENTO EM BOVINOS DA RAÇA NELORE Renata Cruz e SOUSA*¹, Thais Ferreira dos SANTOS¹, Herta de Oliveira Monteiro RIBEIRO¹, Gilberto Romeiro de Oliveira

Leia mais

EFICIÊNCIA PRODUTIVA E REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS CRIADAS NO SUL DO BRASIL

EFICIÊNCIA PRODUTIVA E REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS CRIADAS NO SUL DO BRASIL EFICIÊNCIA PRODUTIVA E REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS CRIADAS NO SUL DO BRASIL FREITAS, Silvia Freitas 1 ; AZAMBUJA, Rodrigo Carneiro de Campos 2 ; RODRIGUES, Pedro Faraco 3 ; BALDISSERA,

Leia mais

Condições de Pagamento

Condições de Pagamento Condições de Pagamento 15 Parcelas: 2 + 2 + 11 Plano Safra: 2 + Saldo em 30/03/2015 Pagamento À vista: 7% desconto Financiamento: Sicredi, Banco do Brasil e Banrisul. Fotos: Alexandre Teixeira e divulgação.

Leia mais

Introdução. O objetivo do melhoramento genético é obter genótipos superiores. Entretanto, o ambiente influencia na expressão de grande número de

Introdução. O objetivo do melhoramento genético é obter genótipos superiores. Entretanto, o ambiente influencia na expressão de grande número de ula 03 Introdução O objetivo do melhoramento genético é obter genótipos superiores. Entretanto, o ambiente influencia na expressão de grande número de caracteres, podendo mascarar genótipos. os efeitos

Leia mais

REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO COM TOUROS NO PROGRAMA NACIONAL DE MELHORAMENTO DO GIR LEITEIRO PRÉ-SELEÇÃO E TESTE DE PROGÊNIE

REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO COM TOUROS NO PROGRAMA NACIONAL DE MELHORAMENTO DO GIR LEITEIRO PRÉ-SELEÇÃO E TESTE DE PROGÊNIE REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO COM TOUROS NO PROGRAMA NACIONAL DE MELHORAMENTO DO GIR LEITEIRO PRÉ-SELEÇÃO E TESTE DE PROGÊNIE CAPÍTULO I REQUISITOS DO PROPRIETÁRIO Art.1º - O interessado em inscrever touro

Leia mais

Noções de Melhoramento genético animal

Noções de Melhoramento genético animal Noções de Melhoramento genético animal Diferenças entre populações podem ser de origem: - Genética ou de Ambiente Renata de F.F. Mohallem renataffm@yahoo.com.br Melhoramento Genético - Mudanças na frequência

Leia mais

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA 2011

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA 2011 AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA 2011 Relatório elaborado no contexto do Programa de Melhoramento Genético Animal da Raça Serpentina, aprovado no âmbito da Subacção n.º 2.2.3.2, «Componente

Leia mais

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA AVALIAÇÃO GENÉTICA DA RAÇA CAPRINA SERPENTINA Relatório de atividades realizadas no âmbito do protocolo de colaboração entre o INIAV,I.P. e diversas Associações de Criadores, para dar cumprimento à ação

Leia mais

"A escolha do touro como ferramenta para lucratividade em rebanhos leiteiros",

A escolha do touro como ferramenta para lucratividade em rebanhos leiteiros, "A escolha do touro como ferramenta para lucratividade em rebanhos leiteiros", Evandro Della Croce, Zootecnista, Equipe ReHAgro. O planejamento de acasalamentos determina o sucesso de qualquer programa

Leia mais

COMPONENTES DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA E ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA SUÍNOS DUROC E PIETRAIN DE TESTE DE GRANJA

COMPONENTES DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA E ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA SUÍNOS DUROC E PIETRAIN DE TESTE DE GRANJA 49 COMPONENTES DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA E ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA SUÍNOS DUROC E PIETRAIN DE TESTE DE GRANJA VARIANCE AND COVARIANCE COMPONENTS AND HERITABILITY ESTIMATES FOR DUROC AND PIETRAIN

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março a maio de 2016 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Programa Geneplus Embrapa: definição, implementação e retorno ao criador 30º Curso de Melhoramento de Gado de Corte - Geneplus 17-20/07/2018

Programa Geneplus Embrapa: definição, implementação e retorno ao criador 30º Curso de Melhoramento de Gado de Corte - Geneplus 17-20/07/2018 Programa Geneplus Embrapa: definição, implementação e retorno ao criador 30º Curso de Melhoramento de Gado de Corte - Geneplus 17-20/07/2018 Paulo R. C. Nobre Conteúdo Definição do Programa Geneplus Ações

Leia mais

MELHORAMENTO ANIMAL NA ERA DAS DEPS

MELHORAMENTO ANIMAL NA ERA DAS DEPS 13 C APÍTULO MELHORAMENTO ANIMAL NA ERA DAS DEPS Roberto Augusto de Almeida Torres Junior Luiz Otávio Campos da Silva Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Paulo Roberto Costa Nobre INTRODUÇÃO O melhoramento

Leia mais

Provas de Ganho de Peso em Programas de Melhoramento Gené3co de Bovinos de Corte

Provas de Ganho de Peso em Programas de Melhoramento Gené3co de Bovinos de Corte Provas de Ganho de Peso em Programas de Melhoramento Gené3co de Bovinos de Corte Fabio Luiz Buranelo Toral Departamento de Zootecnia Itape8nga BA, 30/07/2015 Visão sobre o melhoramento genético Produtor

Leia mais

Orçamento Forrageiro: Planejamento alimentar visando garantir a sustentabilidade da produção animal no semiárido nordestino

Orçamento Forrageiro: Planejamento alimentar visando garantir a sustentabilidade da produção animal no semiárido nordestino Orçamento Forrageiro: Planejamento alimentar visando garantir a sustentabilidade da produção animal no semiárido nordestino ANA CLARA R. CAVALCANTE PESQUISADORA ORÇAMENTO FORRAGEIRO DEFINIÇÃO O orçamento

Leia mais

CONHENÇA O IFERT ÍNDICE DE FERTILIDADE DA IATF

CONHENÇA O IFERT ÍNDICE DE FERTILIDADE DA IATF CONHENÇA O IFERT ÍNDICE DE FERTILIDADE DA IATF O que é o IFert? O IFert é um índice determinado através de avaliação estatística, disponibilizado pela CRV Lagoa, capaz de predizer o potencial de fertilidade

Leia mais

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015 TERMINAÇÃO Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) produção Confinamento 3.047 7,39 Semiconfinamento Pastagens inverno 2.583 6,27 822 1,99 Pastagem sem 34.748 84,35 definição

Leia mais

REGRAS ESPECÍFICAS PARA O JULGAMENTO DA APTIDÃO LEITEIRA DA RAÇA GUZERÁ

REGRAS ESPECÍFICAS PARA O JULGAMENTO DA APTIDÃO LEITEIRA DA RAÇA GUZERÁ REGRAS ESPECÍFICAS PARA O JULGAMENTO DA APTIDÃO LEITEIRA DA RAÇA GUZERÁ Art.1º Os animais que disputarão a pista da aptidão leiteira também poderão disputar a pista tradicional, respeitado o limite de

Leia mais

O desmame e suas implicações em gado de corte

O desmame e suas implicações em gado de corte O desmame e suas implicações em gado de corte Carlos Gottschall Professor do curso de Med. Veterinária/Agronomia da ULBRA Médico Veterinário, MSc em Zootecnia, DSc em Ciências Veterinárias Consultor em

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Melhoramento Animal Código: VET224 Curso: Medicina Veterinária Semestre de oferta: 4 Faculdade responsável: Medicina Veterinária Programa em vigência a partir de: Créditos:

Leia mais

CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE CRESCIMENTO Michel A. Wattiaux Babcock Institute

CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE CRESCIMENTO Michel A. Wattiaux Babcock Institute Instituto Babcock para Pesquisa e Desenvolvimento da Pecuária Leiteira Internacional University of Wisconsin-Madison Essenciais em Gado de Leite CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE

Leia mais

RAÇA SINDI 1. DADOS UTILIZADOS 2. METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS 3. RESULTADOS

RAÇA SINDI 1. DADOS UTILIZADOS 2. METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS 3. RESULTADOS RAÇA SINDI 1. DADOS UTILIZADOS Para a avaliação genética da raça Sindi do segundo semestre de 2017 foram utilizados dados de animais nascidos entre 1991 e 2017. Após análise crítica, totalizaram 13.002

Leia mais

ESTIMATIVAS DE COMPONENTES DE VARIÂNCIA E PARÂMETROS GENÉTICOS PARA GANHO DE PESO EM DOIS REBANHOS DA RAÇA HEREFORD

ESTIMATIVAS DE COMPONENTES DE VARIÂNCIA E PARÂMETROS GENÉTICOS PARA GANHO DE PESO EM DOIS REBANHOS DA RAÇA HEREFORD ESTIMATIVAS DE COMPONENTES DE VARIÂNCIA E PARÂMETROS GENÉTICOS PARA GANHO DE PESO EM DOIS REBANHOS DA RAÇA HEREFORD JULIANA ELLEN GUSSO 1, JOSÉ BRACCINI NETO 2, LEONARDO TALAVERA CAMPOS 3, JÚLIO OTÁVIO

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - junho a agosto de 2015 - Inverno - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Melhoramento Genético na Fazenda. Bernardo Potter Méd. Veterinário, M.Sc.

Melhoramento Genético na Fazenda. Bernardo Potter Méd. Veterinário, M.Sc. Melhoramento Genético na Fazenda Bernardo Potter Méd. Veterinário, M.Sc. AGROPECUÁRIA CATY Empresa pioneira na implementação do PROMEBO Adesão total ao programa em 1973 Empresa fundadora da Conexão Delta

Leia mais

03 SETEMBRO Investir em pecuária é pensar no futuro! SEGUNDA-FEIRA I 21H (Horário de Brasília) LEILÃO DE TOUROS AVALIADOS.

03 SETEMBRO Investir em pecuária é pensar no futuro! SEGUNDA-FEIRA I 21H (Horário de Brasília) LEILÃO DE TOUROS AVALIADOS. Investir em pecuária é pensar no futuro! LEILÃO DE TOUROS AVALIADOS 50% Pioneiro À VENDA FIV katispera CONTRATADO ABS Pecplan 03 SETEMBRO 2018 SEGUNDA-FEIRA I 21H (Horário de Brasília) TRANSMISSÃO AVALIAÇÃO

Leia mais

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO 2450000+ 2460000+

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO 2450000+ 2460000+ CALENDÁRIO, 2015 7 A JAN. 0 QUARTA -1-0.0018 7022.5 3750.3 1 QUINTA 0 +0.0009 7023.5 3751.3 2 SEXTA 1 +0.0037 7024.5 3752.3 3 SÁBADO 2 +0.0064 7025.5 3753.3 4 DOMINGO 3 +0.0091 7026.5 3754.3 5 SEGUNDA

Leia mais

Estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva em rebanhos de corte

Estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva em rebanhos de corte Estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva em rebanhos de corte Pietro S. Baruselli Departamento de Reprodução Animal Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade de São Paulo 20%

Leia mais

ÍNDICES DE SELEÇÃO PARA SUÍNOS LANDRACE TESTADOS NAS ESTAÇÕES DE AVALIAÇÃO

ÍNDICES DE SELEÇÃO PARA SUÍNOS LANDRACE TESTADOS NAS ESTAÇÕES DE AVALIAÇÃO ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone: (49) 442-8555,

Leia mais

JÁ IMAGINOU UMA SOLUÇÃO COM 100% DE MELHORAMENTO GENÉTICO PRONTA PARA ACELERAR O FUTURO DO SEU REBANHO?

JÁ IMAGINOU UMA SOLUÇÃO COM 100% DE MELHORAMENTO GENÉTICO PRONTA PARA ACELERAR O FUTURO DO SEU REBANHO? JÁ IMAGINOU UMA SOLUÇÃO COM 100% DE MELHORAMENTO GENÉTICO PRONTA PARA ACELERAR O FUTURO DO SEU REBANHO? DESEMPENHO PRODU TIVI DADE A ABS está lançando um novo conceito no mercado de genética bovina: o

Leia mais

Cruzamento em gado de corte. Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Embrapa Gado de Corte

Cruzamento em gado de corte. Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Embrapa Gado de Corte Cruzamento em gado de corte Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Embrapa Gado de Corte Resumo Introdução: Cruzamento o que é? Por que? Aspectos/conceitos importantes Sistemas

Leia mais

RAÇA NELORE 1. DADOS UTILIZADOS 2. METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS

RAÇA NELORE 1. DADOS UTILIZADOS 2. METODOLOGIA E RECURSOS COMPUTACIONAIS RAÇA NELORE 1. DADOS UTILIZADOS Para a avaliação genética da raça Nelore do segundo semestre de 2017 foram utilizados dados de animais nascidos entre 1991 e 2017. Após análise crítica, totalizaram 8.362.708

Leia mais

CORRELAÇÕES GENÉTICAS ENTRE ESCORES VISUAIS E CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO UTILIZANDO MODELOS BAYESIANOS LINEAR-LIMIAR

CORRELAÇÕES GENÉTICAS ENTRE ESCORES VISUAIS E CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO UTILIZANDO MODELOS BAYESIANOS LINEAR-LIMIAR CORRELAÇÕES GENÉTICAS ENTRE ESCORES VISUAIS E CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO UTILIZANDO MODELOS BAYESIANOS LINEAR-LIMIAR Carina Ubirajara de Faria 1, Cláudio de Ulhôa Magnabosco 2, Lúcia Galvão de Albuquerque

Leia mais

Produtos Avaliados. Raça. DEP PN IND D IND F PSobreano GDS Mínimo - 2,61-33,30-19,01-31,00-27,13 HEREFORD Máximo 2,36 30,18 27,07 33,70 26,53

Produtos Avaliados. Raça. DEP PN IND D IND F PSobreano GDS Mínimo - 2,61-33,30-19,01-31,00-27,13 HEREFORD Máximo 2,36 30,18 27,07 33,70 26,53 É um programa aberto para bovinos de qualquer raça de corte: Puros de Origem, Puros por Cruza, Cruzamentos ou Gado Geral. O visa aumentar a PRECISÃO DE SELEÇÃO dentro e entre rebanhos, para características

Leia mais

Importância Reprodutiva em Gado de Leiteiro

Importância Reprodutiva em Gado de Leiteiro Importância Reprodutiva em Gado de Leiteiro Prof. Me.: Whelerson Luiz Vitro vitro@fea.br Disciplina de Bovinocultura FEA Andradina 2015 Introdução O desempenho adequado de qualquer sistema de produção

Leia mais

DESEMPENHO REPRODUTIVO DO NELORE BACURI. Gabriel Luiz Seraphico Peixoto da Silva (1) Maria do Carmo Peixoto da Silva (2)

DESEMPENHO REPRODUTIVO DO NELORE BACURI. Gabriel Luiz Seraphico Peixoto da Silva (1) Maria do Carmo Peixoto da Silva (2) DESEMPENHO REPRODUTIVO DO NELORE BACURI Introdução Gabriel Luiz Seraphico Peixoto da Silva (1) Maria do Carmo Peixoto da Silva (2) O desempenho reprodutivo é geralmente considerado, por criadores e pesquisadores,

Leia mais

INTRODUÇÃO IJOP= 10%PN + 20%PD + 30%PSOB + 25%PE + 5%AOL + 10%EGS

INTRODUÇÃO IJOP= 10%PN + 20%PD + 30%PSOB + 25%PE + 5%AOL + 10%EGS INTRODUÇÃO A seleção do Nelore JOP conta com um criterioso e abrangente suporte técnico de avaliação genética, não só para o rebanho indiano puro, mas também para as progênies de touros indianos, selecionadas

Leia mais

INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO ANIMAL

INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO ANIMAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO ANIMAL 1. HISTÓRICO: - Mudança da condição

Leia mais

Seleção genômica na raça Nelore

Seleção genômica na raça Nelore VI CONGRESSO CAPIXABA DE PECUÁRIA BOVINA Data: 05 a 07 de novembro de 2014 Vila Velha - ES TEMA CENTRAL: PRODUTIVIDADE COM RENTABILIDADE Seleção genômica na raça Nelore Prof. Dr. José Bento Sterman Ferraz

Leia mais

USO DOS SUMÁRIOS DE AVALIAÇÃO GENÉTICA NOS PROCESSOS DE SELEÇÃO E ACASALAMENTO

USO DOS SUMÁRIOS DE AVALIAÇÃO GENÉTICA NOS PROCESSOS DE SELEÇÃO E ACASALAMENTO 14 C APÍTULO USO DOS SUMÁRIOS DE AVALIAÇÃO GENÉTICA NOS PROCESSOS DE SELEÇÃO E ACASALAMENTO Luiz Otávio Campos da Silva Paulo Roberto Costa Nobre Roberto Augusto de Almeida Torres Junior Andrea Gondo Gilberto

Leia mais

MÉTODOS DE SELEÇÃO. Professor: Dr. Alexandre Leseur dos Santos Mestranda: Lurdes Rodrigues Estágio em Docência I Disciplina: Melhoramento Genético

MÉTODOS DE SELEÇÃO. Professor: Dr. Alexandre Leseur dos Santos Mestranda: Lurdes Rodrigues Estágio em Docência I Disciplina: Melhoramento Genético MÉTODOS DE SELEÇÃO 1 Professor: Dr. Alexandre Leseur dos Santos Mestranda: Lurdes Rodrigues Estágio em Docência I Disciplina: Melhoramento Genético 2 MÉTODOS DE SELEÇÃO INTRODUÇÃO A seleção pode ser realizada

Leia mais

Cruzamentos. Noções de melhoramento parte 3. Cruzamentos. Cruzamento X Seleção. Como decidir o cruzamento? EXEMPLOS

Cruzamentos. Noções de melhoramento parte 3. Cruzamentos. Cruzamento X Seleção. Como decidir o cruzamento? EXEMPLOS Noções de melhoramento parte 3 Cruzamentos Profa. Renata de Freitas F. Mohallem Cruzamentos Acasalamento: Troca de Gametas que resulta em concepção, gestação e nascimento de filhos. Explora as diferenças

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - março a maio de 2015 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

GENÉTICA QUANTITATIVA

GENÉTICA QUANTITATIVA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL GENÉTICA QUANTITATIVA CONCEITOS ESTATÍSTICOS USADOS NO MELHORAMENTO

Leia mais

Efeitos ambientais e genéticos sobre o peso ao desmame de animais da raça Nelore criados no Pantanal Sul-Mato-Grossense

Efeitos ambientais e genéticos sobre o peso ao desmame de animais da raça Nelore criados no Pantanal Sul-Mato-Grossense Efeitos ambientais e genéticos sobre o peso ao desmame de animais da raça Nelore criados no Pantanal Sul-Mato-Grossense Júlio César de Souza 1 ; Luiz Otávio Campos da Silva 2 ; Carlos Henrique Mendes Malhado

Leia mais

Data Moeda Valor Vista Descrição Taxa US$ 07-Jul-00 Real 0,5816 Sem frete - PIS/COFINS (3,65%) NPR 1,81 14-Jul-00 Real 0,5938 Sem frete - PIS/COFINS

Data Moeda Valor Vista Descrição Taxa US$ 07-Jul-00 Real 0,5816 Sem frete - PIS/COFINS (3,65%) NPR 1,81 14-Jul-00 Real 0,5938 Sem frete - PIS/COFINS Data Moeda Valor Vista Descrição Taxa US$ 07-Jul-00 Real 0,5816 Sem frete - PIS/COFINS (3,65%) NPR 1,81 14-Jul-00 Real 0,5938 Sem frete - PIS/COFINS (3,65%) NPR 1,8 21-Jul-00 Real 0,6493 Sem frete - PIS/COFINS

Leia mais

PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE CAPRINOS E OVINOS DE CORTE

PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE CAPRINOS E OVINOS DE CORTE Palavras chave: avaliações genéticas, caprinos, carne, melhoramento animal, pele, ovinos BREEDING PROGRAM FOR MEAT GOATS AND SHEEP - GENECOC Key words: animal breeding, genetic evaluations, goats, meat,

Leia mais

Eficiência do Sistema de Produção de Gado de Corte

Eficiência do Sistema de Produção de Gado de Corte Eficiência do Sistema de Produção de Gado de Corte Produção Carne Reprodução Melhoramento Genético Nutrição Taxa de Desfrute = Desempenho do Rebanho TD = UA abatidas/ua existentes + TCR 240 230 220 210

Leia mais

Cruzamento em gado de corte

Cruzamento em gado de corte x Cruzamento em gado de corte Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Melhoramento Animal Embrapa Gado de Corte Campo Grande, MS 2018 Rumo da prosa 1) SEIS considerações gerais

Leia mais

EFEITO DA CATEGORIA DA MÃE AO PARTO E MÊS DE NASCIMENTO SOBRE O DESEMPENHO PRÉ DESMAME DE BEZERROS DA RAÇA NELORE MOCHA

EFEITO DA CATEGORIA DA MÃE AO PARTO E MÊS DE NASCIMENTO SOBRE O DESEMPENHO PRÉ DESMAME DE BEZERROS DA RAÇA NELORE MOCHA EFEITO DA CATEGORIA DA MÃE AO PARTO E MÊS DE NASCIMENTO SOBRE O DESEMPENHO PRÉ DESMAME DE BEZERROS DA RAÇA NELORE MOCHA Victória Chrys Gomes Balduino* 1, Andressa de Moraes Ferreira 1, Ana Claudia Ambiel

Leia mais