1 INTRODUÇÃO. DSc Forragicultura e Pastagem. UFLA/CNPq. 2,3

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1 AMENDOIM FORRAGEIRO (Arachis pintoi Krapov. & Gregory) Josiane Aparecida de Lima 1 José Cardoso Pinto 2 Antônio Ricardo Evangelista 3 Ronan Aparecido Valadares Santana 4 1 INTRODUÇÃO No sistema de produção de animal em pasto a utilização de leguminosas deve ser valorizada pela qualidade que essas forrageiras oferecem à dieta e também pelo aporte de nitrogênio atmosférico incorporado ao ecossistema pastoril, a um baixo custo. Nesse sentido, a utilização de leguminosas forrageiras, como bancos de proteína ou em consorciação com gramíneas constitui uma importante prática para a suplementação protéica de bovinos, bem como para o fornecimento de nitrogênio ao solo e plantas, por meio da fixação biológica desse elemento por bactérias do gênero Rhizobium, que o retira da atmosfera e o repassa à planta. Assim, a leguminosa forrageira torna-se um fator importante na produção animal, pois sua participação nas pastagens, além de possibilitar a redução dos efeitos negativos da atividade pecuária sobre a qualidade do solo e da água, possibilita também a expressão do potencial genético dos animais, fato esse que reverterá em maior lucratividade para o produtor rural. Com a inclusão de leguminosas na pastagem, melhora-se o ambiente pastoril, aumenta-se o potencial produtivo e ocorre redução das necessidades de adubação química nitrogenada e poluição do lençol freático causada pela lixiviação do excesso de nitrogênio aplicado ao solo. 1 DSc Forragicultura e Pastagem. UFLA/CNPq. 2,3 Professores Adjunto e Titular, respectivamente, DZO/UFLA - Lavras-MG. 4 Graduando em Zootecnia - UFLA

2 6 Dentre as espécies de leguminosas indicadas, algumas cultivares de amendoim forrageiro têm se destacado por apresentarem boa produção de matéria seca e bom valor nutritivo, além de persistência, excelente capacidade de cobrir o solo e adaptação a solos com drenagem deficiente. Duas características contribuem para o sucesso do amendoim forrageiro como cultivo de cobertura do solo: a habilidade de crescer sob sombreamento e a densa camada de estolões enraizados que protegem o solo dos efeitos erosivos das águas das chuvas fortes. Essa leguminosa é excelente para pastoreio e pode ser consorciada com a maioria das gramíneas, inclusive as mais agressivas. Possui ótima aceitabilidade pelos animais e apresenta excelente valor nutricional. Os bons resultados obtidos em termos de persistência, quando consorciada na pastagem ou como cobertura de solo e também na alimentação animal, asseguram o uso dessa espécie, tornando-a uma boa opção ao produtor. Além das utilizações acima mencionadas, o amendoim forrageiro é indicado para cobertura verde em áreas de citricultura, palmeiras, pomares e jardins. 2 CULTIVARES É indispensável conhecer a adaptação regional de acessos do amendoim forrageiro para que o mesmo possa ser utilizado com sucesso. Existem hoje poucas cultivares avaliadas de amendoim forrageiro, dentre elas a Amarillo e a Belmonte.

3 7 3 CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA É uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, hábito estolonífero, prostrado e lança estolões horizontalmente em todas as direções em quantidade significativa, cujos pontos de crescimento são bem protegidos do pastejo realizado pelos animais. Adapta-se bem em solos de baixa a média fertilidade e tolera aqueles com alta saturação de alumínio (ácidos), porém, responde bem à calagem e adubação fosfatada. É uma leguminosa de porte baixo, dificilmente ultrapassando cm de altura; possui raiz pivotante, que pode alcançar 1,60 m de profundidade. As hastes são ramificadas, circulares, ligeiramente achatadas, com entrenós curtos e estolões que podem chegar a 1,5 m de comprimento. A planta floresce muitas vezes ao ano, e esse florescimento começa na 4 a a 5 a semanas após a emergência das plântulas. Em condições de sombreamento, as plantas apresentam crescimento mais vertical, com maior alongamento do caule, maior tamanho e menor densidade de folhas. Na Tabela 1 pode-se observar a produção de biomassa aérea do amendoim forrageiro submetido a diferentes níveis de sombreamento no final do período chuvoso (maio) e do período seco (outubro).

4 8 TABELA 1: Produção de biomassa aérea do amendoim forrageiro submetido a diferentes níveis de sombreamento no final do período chuvoso (maio) e do período seco (outubro) Biomassa aérea (kg/ha de Matéria Seca) Nível de sombreamento (%) Maio Outubro Média % Fonte: Andrade e Valentim (1999). Desenvolve-se bem em regiões tropicais desde o nível do mar até m de altitude, com 900 a mm de precipitação anual bem distribuída. Em regiões com mais de quatro meses de seca, as plantas podem perder folhas e alguns estolões podem morrer; entretanto, normalmente as plantas se recuperam rapidamente após o início das chuvas. 3.1 Tolerância ao pastejo Uma característica que confere grande tolerância ao pastejo é a localização de seus pontos de crescimento que, geralmente, encontram-se bem protegidos do alcance da boca do animal, ao contrário da maioria das espécies de leguminosas tropicais, que têm seus pontos de crescimento facilmente removidos em condições de pastejo intensivo. Assim, é possível manter uma área foliar residual, mesmo quando a planta é submetida a um pastejo contínuo e intenso. Com relação ao frio, à seca, ao encharcamento e às cigarrinhas, essa leguminosa apresenta tolerância média.

5 9 As pragas mais comuns que atacam essa leguminosa são crisomélidos (que consomem as folhas), formigas e algumas larvas de lepidópteros. A presença dessas pragas ocorre de forma localizada dentro das pastagens e não afeta a persistência e a produtividade das mesmas. Apesar de terem sido identificadas diversas doenças que atacam o amendoim forrageiro, até o momento essas não têm limitado sua produção. 4 FORMAÇÃO DA PASTAGEM 4.1 Calagem A quantidade de calcário a ser aplicada deve ser determinada com base na análise de solo, pois, assim, é possível calcular de forma econômica a quantidade necessária. A aplicação do calcário deve ser realizada, no mínimo, 60 dias de antecedência do plantio e deve-se elevar a saturação por bases a 50%; o calcário deve ser distribuído de forma homogênea na área e incorporado ao solo, por meio de aração ou gradagem, a cerca de 25 a 30 cm de profundidade. A quantidade de calcário pode ser determinada pela expressão que leva em consideração a saturação por bases:

6 10 NC = T ( V 2 V 1 ) 100 em que: NC = necessidade de calcário T = valor da CTC a ph 7,0 V 1 = saturação por bases a ph 7,0 V 2 = saturação por bases exigida pelo amendoim forrageiro OBS.: O resultado encontrado deve ser corrigido conforme o poder relativo de neutralização total (PRNT) do calcário que será utilizado. A calagem realizada no final das águas de um ano agrícola proporciona ao calcário uma reação com o solo, e, no início do próximo período chuvoso, há condições de se efetuar o plantio e a aplicação do adubo necessário para manter a produção do amendoim forrageiro. 4.2 Preparo do solo Há a necessidade de se realizar um bom preparo do solo, eliminando camadas compactadas e plantas daninhas. Assim, recomenda-se uma aração com a finalidade de revolver e escarificar o solo e incorporar resíduos vegetais. A seguir, faz-se uma ou mais gradagens, dependendo das condições do solo e da infestação da área por plantas daninhas. Essa prática assegura um melhor pegamento das mudas e quando a multiplicação é realizada por sementes, possibilita melhores condições de germinação das mesmas. O preparo adequado do solo faz com que a planta tenha um bom desenvolvimento das raízes e cresça rapidamente. Além disso, melhora a

7 11 infiltração da água das chuvas e a retenção da mesma pelo solo, diminuindo o processo erosivo. 4.3 Plantio A implantação de pastagens via sementes é, sem dúvida, a forma mais utilizada, tendo em vista a praticidade e eficiência desse método quando se dispõe de sementes com grau elevado de pureza e germinação, o que nem sempre ocorre. No caso específico do amendoim forrageiro, a obtenção de sementes limita sua propagação por essa via, em decorrência das características reprodutivas do gênero Arachis, que desenvolve seus frutos abaixo da superfície do solo. Esse fato, aliado ao desprendimento da vagem quando madura, torna a colheita um processo muito difícil, uma vez que é necessário revolver e peneirar o solo para recuperar as vagens, fato esse que, economicamente, não é viável. O custo elevado da produção de sementes pode dificultar a adoção da espécie. Porém, essa leguminosa apresenta um grande potencial para ser propagada por via vegetativa. Na Tabela 2 pode-se observar os percentuais de pegamento do amendoim forrageiro em diferentes métodos de preparo do solo.

8 12 TABELA 2: Percentual de pegamento do amendoim forrageiro (30 dias após o plantio) em função da forma de multiplicação e do preparo do solo/vegetação Preparo do solo/vegetação Herbicida Lavrado Rebaixada Forma de multiplicação % Estolão Semente Muda (Coroas enraizadas) Fonte: Perez (1999). - Adaptado. Nas Tabelas 3 e 4 são apresentados os percentuais de pegamento e emergência de propágulos do amendoim forrageiro em diferentes métodos de preparo do solo/vegetação em campo nativo e em pastagem de coastcross, respectivamente. TABELA 3: Percentual de pegamento e emergência de propágulos do amendoim forrageiro em diferentes métodos de plantio e preparo do solo/vegetação em campo nativo Método de preparo do solo/ vegetação Método de plantio Herbicida Lavrado Rebaixada Estolão Semente Muda Fonte: Perez (1999).

9 13 TABELA 4: Percentual de pegamento e emergência de propágulos do amendoim forrageiro em diferentes métodos de plantio e preparo do solo/vegetação em pastagem de coastcross Método de preparo do solo/ vegetação Método de plantio Herbicida Lavrado Rebaixada Estolão Semente Muda Fonte: Perez (1999). Vale ressaltar que, a partir do lançamento de cultivares de Cynodon, somaram-se algumas informações quanto à propagação vegetativa e, sobretudo, essas técnicas passaram a fazer parte do cotidiano de um número expressivo de produtores, que viram nesse tipo de multiplicação a oportunidade de manter a auto-suficiência, no que se refere ao material propagativo, para o aumento da área cultivada. Para realização do plantio propriamente dito, o solo deve estar úmido, condição essencial para que haja um bom pegamento das mudas. O gasto de mudas gira em torno de 500 a 600 kg/ha, quantidade essa que pode ser obtida em uma sementeira de 500 m 2. O plantio pode ser feito em sulcos espaçados de 0,5 m ou em covas com espaçamento de 1,0 x 0,5 m. No caso de consórcio, para maior rapidez no estabelecimento, recomenda-se o plantio em faixas alternadas gramínea x leguminosa de 2,0 a 3,5 m de largura.

10 14 Quanto ao estabelecimento via sementes, o gasto é de cerca de 10 a 12 kg/ha de sementes. O espaçamento entre linhas é de 50 a 60 cm e as sementes devem ser colocadas a uma profundidade de 2,0 a 4,0 cm. 4.4 Adubação A quantidade de fertilizantes também deve ser baseada nos resultados da análise de solo. Em decorrência da facilidade que o amendoim forrageiro apresenta em explorar os nutrientes do solo quando em níveis baixos, a adubação de plantio é reduzida, podendo ser de 250 kg/ha de superfosfato simples. O adubo deve ser colocado no sulco ou na cova de plantio. Após o estabelecimento das plantas, deve-se fazer a adubação de cobertura com 70 kg/ha de cloreto de potássio. Por causa da capacidade de fixação do nitrogênio atmosférico, dispensa-se a adubação de cobertura com esse elemento. A fixação biológica do nitrogênio pelo amendoim forrageiro realizase pelas bactérias do gênero Bradyrhizobium presentes na maioria dos solos tropicais. As plantas oriundas de sementes ou de estolões inoculados apresentam boa quantidade de nódulos. 5 QUALIDADE E PRODUÇÃO DA FORRAGEIRA O amendoim forrageiro tem alto valor nutritivo no que se refere ao teor de proteína bruta, digestibilidade e consumo animal, recomendando-se a adaptação prévia. O teor de proteína bruta nas folhas varia entre 13 e 18% nas épocas seca e de chuvas, respectivamente. Os estolões apresentam entre

11 15 9 e 10% de proteína bruta em ambas as épocas. A média de digestibilidade das folhas, na época seca, é de 62%, e, na época das chuvas, é de 67%. Em média, o conteúdo de cálcio é de 1,77% e o de fósforo, de 0,18%. Não se conhecem casos de intoxicação de animais, mesmo quando em pastoreio em áreas exclusivas. A produção de matéria seca da parte aérea do amendoim forrageiro varia de uma a cinco t/ha/ano, sendo o valor nutritivo maior que o da maioria das espécies de leguminosas forrageiras tropicais. Na Tabela 5 pode-se observar a produção de matéria seca, a taxa de crescimento e o teor de proteína bruta do amendoim forrageiro aos 120 dias após o plantio. TABELA 5: Produção de matéria seca, taxa de crescimento e teor de proteína bruta de duas cultivares e nove acessos de amendoim forrageiro Produção de Matéria Seca (t/ha) Taxa de Crescimento (kg/ha/dia de MS) Proteína Bruta (%) Amarillo 2, ,66 BRA , ,36 BRA , ,20 BRA , ,06 BRA , ,52 BRA , ,83 BRA , ,06 BRA , ,89 BRA , ,70 Belmonte 2, ,45 BRA , ,52 Fonte: Valentim et al. (2001).

12 16 6 UTILIZAÇÃO E PRODUÇÃO ANIMAL Pelas pesquisas, infere-se que uma boa forma de utilização é o consórcio com gramíneas. As vantagens da utilização de pastagens consorciadas formadas por gramíneas e leguminosas são amplamente conhecidas. Vários são os resultados positivos obtidos promovidos pela presença da leguminosa na pastagem, decorrentes de sua participação direta na dieta do animal (Tabelas 6). O melhor desempenho animal em pastagens consorciadas (Tabela 7) é explicado por apresentarem, em geral, melhor valor alimentício em relação às gramíneas exclusivas, e maiores teores de proteína bruta e maior digestibilidade são parâmetros marcantes. Outra vantagem diz respeito aos efeitos indiretos relacionados com o aumento do aporte de nitrogênio ao ecossistema da pastagem. Em pesquisas realizadas verifica-se que, em sistemas menos intensivos, as leguminosas tropicais, quando presentes em proporções satisfatórias, são capazes de suprir quantidades de nitrogênio suficientes para garantir a sustentabilidade da pastagem, bem como a produção animal (Tabela 8). O aporte de nitrogênio que as leguminosas conferem à pastagem é basicamente por meio da transferência do nitrogênio biologicamente fixado (NBF) para o sistema, ou mais especificamente para a gramínea acompanhante. O NBF pode ser transferido para a gramínea das seguintes formas: - transferência direta por meio da excreção de compostos nitrogenados; - decomposição de raízes e nódulos; - decomposição de resíduos de folhas e caules (liteira); - fezes e urina de animais.

13 17 TABELA 6: Composição botânica da forragem selecionada por novilhos em pastagens de capim-estrela roxa (Cynodon nlemfuensis) consorciado com Arachis pintoi CIAT ou Desmodium ovalifolium CIAT 350 (cv. Itabela) Estrela + A. pintoi Estrela + D. ovalifolium Composição botânica % Capim-estrela 47,2 64,7 Leguminosa 37,9 16,8 Pasto nativo 4,9 4,7 Material morto 10,0 13,8 Gonzalez et al. (1996). TABELA 7: Produção de leite em pastagens de capim-estrela roxa (Cynodon nlemfuensis) em monocultivo ou consorciado com Arachis pintoi Produção Capim-estrela Estrela + A. pintoi 1990 kg/vaca/dia 7,7 8,8 kg/ha/dia* 22,3 25,5 1991/1992 kg/vaca/dia 9,5 10,9 kg/ha/dia* 22,8 25,9 * Lotação de 2,9 UA e 2,4 UA em 1990 e 1991/92, respectivamente. Gonzalez et al. (1996).

14 18 TABELA 8: Ganho de peso vivo diário (g/cab/dia) e ganho/ha (kg/ha) em pastagens consorciadas ou adubadas com nitrogênio, em Itabela, BA Pastagens g/cab./dia kg/ha B. decumbens + 90 kg/ha de N (1) B. decumbens + P. phaseoloides (1) B. humidicola kg/ha de N (2) B. humidicola + A. pintoi (2) B. humidicola + S. guianensis (CIAT 184) (2) (1) Pereira et al. (1990) média de três lotações fixas e de quatro anos. (2) Pereira et al. (1996) dados do segundo ano experimental, lotação variável. Outra vantagem qualitativa da leguminosa é a menor taxa de redução do valor nutritivo com o avanço da idade (Tabela 9). TABELA 9: Taxas de redução mensal na digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e no teor de proteína bruta (PB) de gramíneas e leguminosas Percentual de redução semanal Espécie DIVMS PB Gramíneas -1,20-0,83 Leguminosas -0,72-0,58 Adaptado: Abaunza et al. (1991). Entre as leguminosas forrageiras tropicais, o amendoim forrageiro sensibilizou alguns pesquisadores, passando a ocupar um lugar de destaque no mundo tropical e subtropical por apresentar associações estáveis com

15 19 gramíneas vigorosas, sob pastejo intensivo, durante períodos superiores a dez anos, aumentando inclusive a produtividade em relação às pastagens de gramíneas puras. O fato de o amendoim forrageiro produzir grande quantidade de estolões, com pontos de crescimento bem protegidos do pastejo animal e apresentar florescimento contínuo durante o ano todo e com formação de frutos abaixo da superfície do solo, favorece a sua persistência em pastagens consorciadas, mesmo quando associadas a espécies mais agressivas, como as do gênero Brachiaria. Em um consórcio, a persistência da leguminosa é fundamental, já que, por utilizarem duas espécies completamente diferentes (gramínea e leguminosa), com necessidades fisiológicas e nutricionais diferentes, isso poderia provocar a extinção de uma delas. Porém, a mesma vem persistindo sob pastejo contínuo há vários anos. O potencial de produção de pastagens consorciadas com o amendoim forrageiro é de 150 a 180 kg/animal e de 400 a 600 kg/ha por ano, sendo essas pastagens uma opção para explorações de engorda e de duplo propósito. Outra utilização seria a rotação de culturas, que consiste em plantar o amendoim forrageiro por um ano ou mais, em uma área destinada ao plantio do milho, por exemplo (ou uma outra cultura), retornando à cultura original em seguida. Isso faz com que a fertilidade do solo melhore e reduza o aparecimento de pragas e ervas daninhas em cultivos posteriores. O amendoim forrageiro, devido a sua ótima cobertura de solo, com densa camada de estolões e capacidade de crescer sob sombreamento, também pode ser utilizado para controle de erosão em áreas susceptíveis e em pomares, pela maior competição com plantas invasoras, fixação de nitrogênio e redução de perdas de solo por erosão.

16 20 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O amendoim forrageiro, além de excelente valor alimentício e aceitabilidade pelos animais, fornece nitrogênio ao sistema, conferindo melhor qualidade de solo e de água, pois reduz a necessidade de adubação química nitrogenada e, conseqüentemente, a poluição do lençol freático causada pela lixiviação do excesso de nitrogênio químico aplicado ao solo. É de importância fundamental para a sustentabilidade da pastagem, pois além das características positivas, tais como melhoria da qualidade do solo e da água, pode também ser utilizado no controle da erosão, sendo, assim, uma opção para os produtores que visam ao aumento da produtividade animal, sem agredir o meio ambiente. 8 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ABAUNZA, M. A.; LASCANO, C. E.; GIRALDO, H. et al. Valor nutritivo y adaptabilidad de gramíneas y leguminosas tropicales en suelos ácidos. Pasturas Tropicales, Cali, v.13, n.2, p. 2-9, ANDRADE, C. M. S.; VALENTIM, J. F. Adaptação, produtividade e persistência de Arachis pintoi submetido a diferentes níveis de sombreamento. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 28, n. 3, p , BENEDETTI, E.; EUQUERE, L. B.; COLMANETTI, A. L. Avaliação nutricional de leguminosas forrageiras pela técnica de digestibilidade IN VITRO. Veterinária Notícias, Uberlândia, v. 4, n. 1, COOK, B. G.; JONES, R. M.; WILLIAMS, R. J. Experiência regional com Arachis forrajero en Australia. In: KERRIDGE, P. C. (Ed.) Biología y agronomía de especies forrajeras de Arachis. Cali: CIAT, p

17 21 CRUZ, R.; SUAREZ, S.; FERGUSON, J. E. The contribution of Arachis pintoi as a ground cover in some farming systems of tropical America. In: KERRIDGE, P. C.; HARDY, B. (Ed.) Biology and agronomy of forage Arachis, Cali: CIAT, Chap. 9, p FERGUSON, J. E.; CARDOZO, C. I.; SÁNCHEZ, M. S. Avanços y perspectivas en la producción de semillas de Arachis pintoi. Pasturas Tropicales, Cali, v. 14, n. 2, p , LASCANO, C. E. Valor nutritivo y producción animal del Arachis forrajero. In: KERRIDGE, P. C. (Ed.). Biologia y agronomia de espécies forrajeras de Arachis. Cali: CIAT, p PEREIRA, J. M. Produção e persistência de leguminosas em pastagens tropicais. In: SIMPÓSIO FORRAGICULTURA E PASTAGENS: Temas em evidência, 2., 2001, Lavras. Anais... Lavras:UFLA, p PEREZ, N. B. Métodos de estabelecimento do amendoim forrageiro perene (Arachis pintoi Krapovickas & Gregory) (Leguminosae) p. Dissertação (Mestrado em agronomia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. PIZZARRO, E. A.; RINCÓN, A. Experiência regional con Arachis forrajero del sur. In: KERRIDGE, P. C. (Ed.). Biologia y agronomia de espécies forrajeras de Arachis. Cali: CIAT, p PIZARRO, E. A.; RINCÓN, A. Regional experience with forage Arachis in south America. In: KERRIDGE, P. C.; HARDY, B. (Ed.) Biology and agronomy of forage Arachis. Cali: CIAT, Chap. 13, p PIZZARRO, E. A.; VALLS, J. F. M.; CARVALHO, M. A. et al. Arachis spp: introduction and evaluation of new accessions in seasonally land in the Brazilian cerrado. In: INTERNATIONAL GRASSLAND CONGRESS, 17., 1993, Palmerstone North. Proceedings... Palmerstone North, p ROCHA, C. M.; PALACIOS, E.; GROF, B. Capacidad de propagación de Arachis pintoi bajo pastoreo. Pasturas Tropicales, Cali, v. 7, n. 3, p , 1985.

18 22 SANTOS, I. P. A. Resposta a fósforo, micorriza e nitrogênio de braquiarão e amendoim forrageiro consorciados. 1999, 158 p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. SKERMAN, P. J. Tropical forage legumes. Roma: FAO, p. VALENTIM, J. F. Avaliação do potencial forrageiro de Arachis spp nas condições ambientais do Acre. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 34., 1997, Juiz de Fora, MG. Anais... Juiz de fora: SBZ, p VALENTIM, J. F.; CARNEIRO, J. C.; VAZ, F. A.; SALES, M. F. L. Velocidade de estabelecimento de acessos de amendoim forrageiro nas condições ambientais do Acre. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 38., 2001, Piracicaba, SP. Anais... Piracicaba: SBZ, p VALLS, J. F. M.; SIMPSON, C. E. Taxonomía, distribuición natural y atributos de Arachis. In: KERRIDGE, P. C. (Ed.). Biologia y agronomia de espécies forrajeras de Arachis. Cali: CIAT, p.1-20.

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