Formação do PIB do estado de Rondônia e evolução de 2002 a Hobede Aguiar da Silva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Formação do PIB do estado de Rondônia e evolução de 2002 a Hobede Aguiar da Silva"

Transcrição

1 Formação do PIB do estado de Rondônia e evolução de 2002 a Hobede Aguiar da Silva Porto Velho

2 Formação do PIB do estado de Rondônia e evolução de 2002 a Por Hobede Aguiar da Silva Monografia apresentada à Universidade Federal de Rondônia como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Ciências Econômicas. Orientador: Prof. Luiz Carlos de Freitas 2

3 Porto Velho 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Por Hobede Aguiar da Silva Formação do PIB do estado de Rondônia e evolução de 2002 a Monografia apresentada e aprovada em 10/12/2010 como pré requisito para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas. Banca Examinadora: Orientador: Luiz Carlos de Freitas Manoel Valdes Borrero Valdivino Crispim da Silva 3

4 Porto Velho

5 A minha mãe, pela compreensão e o estímulo em todos os momentos, e a Deus pela Graça dada a longo da vida. AGRADECIMENTOS A Deus soberano primeiramente, pela muitas graças alcançadas durante quatro anos de muitas lutas, bem como minha mãe, guerreira e exemplo Maximo de vida sem a qual nunca chegarei a este momento, por tudo, tudo em minha vida. Ao Saimon, amigo leal sem o qual não poderia ter tido força para terminar tal trabalho. A Universidade Federal de Rondônia, bem como ao Departamento de Ciências Econômicas pela promoção do ensino superior e pela importância dada ao curso. Aos professores da Universidade, pelo saber transmitido ao longo desta jornada, e mais, precisamente ao professor Manuel Valdes Borrero (Manolo) pelas oportunidades concedidas e o saber transmitido ao longo destes anos, exemplo de excelência no ensino qual enseja, muito meu respeito e admiração. A Secretaria de Planejamento do Estado de Rondônia SEPLAN/RO, pelos dados disponibilizados para a elaboração deste trabalho. Ao professor Luiz Carlos de Freitas pela sua orientação, fundamental neste trabalho. A todos que de qualquer forma ajudaram na elaboração deste trabalho. 5

6 6

7 RESUMO "A teoria econômica não oferece um corpo de conclusões estáveis imediatamente aplicáveis à formulação de políticas públicas. É um método, mais do que uma doutrina, um aparato da mente que ajuda seu possuidor a alcançar conclusões corretas. (Keynes) O trabalho visa demonstrar a composição do Produto Interno Bruto PIB do estado de Rondônia no período de 2002 a 2006, o comparando com sua historia econômica recente, diante do elevado progresso econômico da região, devemos analisar o comportamento do PIB, para determinação de quais setores da economia local tem apresentado características interna de crescimento, para uma posterior comparação com dados da atualidade para elaboração de estratégias para a manutenção das atuais taxas de crescimento do PIB, segundo a metodologia do IBGE proposta através do sistema de contas nacionais vigente para calculo do PIB, de maneira geral e especifica de cada setor do PIB do estado, bem como suas evoluções no citado período, proporcionando dessa forma um comparativo com a recente historia econômica rondoniense em relação à região norte e ao Brasil, subsidiando as políticas publicas de manutenção do crescimento econômico. Palavras chaves: Produto Interno Bruto PIB; Setores; Rondônia; Colonização; Ocupação; Produção; Agropecuária; Industrial; Serviços. 7

8 LISTA DE QUADROS QUADRO QUADRO LISTA DE TABELAS TABELA TABELA TABELA TABELA TABELA 8

9 TABELA TABELA TABELA TABELA LISTA DE GRAFICOS GRAFICO GRAFICO GRAFICO

10 SUMÁRIO RESUMO......vi LISTAS......vii INTRODUÇÃO DETERMINANTES DA FORMAÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA...12 CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA RONDONIENSE...13 A COLONIZAÇÃO POLÍTICAS DE COLONIZAÇÃO...16 OS PRIMEIROS NÚCLEOS URBANOS...18 PIB DO ESTADO DE RONDÔNIA...20 SETOR AGROPECUÁRIO...26 SETOR 1

11 INDUSTRIAL...30 SETOR DE SERVIÇOS...33 CONSIDERAÇOES FINAIS...37 REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO A necessidade de um olhar macroscópico, do movimento da economia de uma nação, estado ou região, por parte dos agentes econômicos, deram força aos estudos dos agregados econômicos, esta preocupação ocorreu ao longo da historia, nos remete no principio aos trabalhos de Adam Smith ( ), David Ricardo ( ) e John Stuart Mill ( ) estes se empenharam no estudo do crescimento econômico e a repartição do produto social (Paulani, Leda Maria; Braga, Márcio 2

12 Bobik, 2007). Após os primeiros estudos econômicos da escola clássica, no qual não se tinha uma preocupação na visão macro do sistema econômico; seus sucessores se empenharam na visão micro da economia, posto que a economia opere em um equilíbrio geral e a moeda possui uma relação neutra na economia, idéias teorizadas pela escola marginalista de Carl Menger ( ), Leon Walras ( ) e Willian Stanley Jevons ( ), este equilíbrio geral acentuava a visão de abstração dada aos agregados econômicos, considerando este sem importância, afastando a preocupação efetiva com o crescimento econômico e a sua divisão entre a sociedade (Paulani, Leda Maria; Braga, Márcio Bobik, 2007). Rompendo com este modelo, surge o trabalho de Alfred Marshall ( ),no qual demonstra que o equilíbrio da economia era parcial, e não como pressupunha a escola marginalista, necessitando de uma melhor interação das variáveis macros da economia. O estudo dos agregados econômicos só toma forma em 1936, com a publicação da obra do celebre pensador John Maynard Keynes ( ), fundador e pai da macroeconomia, termo este cunhado após a Teoria Geral do Emprego, Juro e Moeda (Lima, 2003). A grandeza imposta pelo trabalho de Keynes, diante do colapso de 1929, da recessão em curso, e das falidas tentativas dos clássicos, em restaurar o pleno emprego e o crescimento da economia, com a visão sistêmica dos agregados econômicos, demonstrando que para a manutenção dos sistemas econômicos é necessário um real acompanhamento dos níveis gerais da economia, como preços, emprego e renda. 3

13 Nesse contexto surge a contabilidade social, no qual o estudo dos agregados econômicos são objetos de verificação dos resultados e acompanhamento da economia e para elaboração de políticas econômicas, visando o bem esta da sociedade (Lopes & Vasconcellos, 2008). Diante desses fatos, o estudo dos agregados econômicos promove o desenvolvimento da sociedade, caracterização das unidades produtivas e compreensão do sistema econômico no qual a área de estudo e elaborada, subsidiando os agentes econômicos sobre os aspectos de sua região, bem como promover o desenvolvimento de seus objetivos (Paulani, Leda Maria; Braga, Márcio Bobik, 2007). Na ótica governamental, a necessidade de uma busca de seus objetivos, se fundamenta no Constituição Federal de 1988 no Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: II - garantir o desenvolvimento nacional,bem como no Art. 21. Compete à União: IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social; e no Art É vedado à União: I - instituir.., admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócioeconômico entre as diferentes regiões do País; dessa forma os agregados macroeconômicos são fundamentais para a atividade estatal. Com isso demonstra a importância dos agregados econômicos, mais precisamente o Produto Interno bruto PIB este agregado representa o total da atividade produtiva de uma região, em um ano, o qual serve para compreender o que se produz na economia, bem como as participações dos segmentos produtivos da sociedade,este trabalho visa demonstrar a composição e evolução do PIB rondoniense, no período de 2002 a

14 Dessa forma decompor o PIB rondoniense, nos três macros segmentos agropecuária, indústria e serviços, para uma avaliação critica dos resultados auferidos neste período, fortalecendo as políticas publicas, para o desenvolvimento e subsidiando a tomada de decisão dos agentes econômicos. Este trabalho apresenta no primeiro capitulo: uma visão do estado de Rondônia, bem como a historia da colonização do estado; no segundo capitulo: o PIB do estado de maneira agregada e por macros segmentos, agropecuária, industrial e serviços. O presente trabalho utilizou-se de pesquisa bibliográfica e documental do acervo da Biblioteca Central Prof. Roberto Duarte Pires da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), bem como dos trabalhos publicados no site das referidas instituições, Secretaria de Planejamento do Estado de Rondônia (SEPLAN) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A princípio a informações foram coletadas nas mais diversas publicações do gênero, focando posteriormente nos dados consolidados pelo órgão planejador do estado rondoniense, na falta de um maior detalhamento pelo instituto federal de pesquisas e dados econômicos. No intuito de obter uma clara sistemática da formação e mensuração do PIB estadual, o IBGE institui norma metodológica para a observação por parte da federação para a uniformização dos agregados econômicos estaduais e municipais. 5

15 CAPÍTULO I DETERMINANTES DA FORMAÇÃO DO ESTADO DE RONDÔNIA No transcorrer do século XX as frentes de colonização têm representado um fenômeno comum à formação sócio-econômica do espaço rural nos países da América Latina. No Brasil, este fenômeno sempre chamou a atenção de pesquisadores de inúmeras disciplinas, mesmo que suas tentativas de explicação variem muito segundo as diversas bases teóricas e ideológicas. São consideradas duas interpretações possíveis para ações colonizadoras: uma como expressão de um espírito de liberdade da vontade colonizadora, isto é, pelo conteúdo positivista da palavra pioneiro, e outra como parte da exploração acelerada do setor primário pela economia capitalista, isto é, como processo permanente de expulsão e alteração das atividades existentes (BECKER, 1982). As frentes colonizadoras no Brasil sempre tinham que contribuir para solucionar os problemas das estruturas sociais e econômicas de outras regiões, deslocando-as na verdade do atual centro em direção a novas fronteiras. Nas últimas duas décadas, as frentes colonizadoras no Brasil migraram das regiões do Sul (Paraná) e Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso) em direção à Amazônia. Devido à existência de terras novas, é na Amazônia que hoje podemos observar a sucessão de diferentes fronteiras. O papel do governo central dentro deste contexto foi fundamental. Mantidos pelo regime militar desde 1964, os projetos de construção das grandes estradas (Belém-Brasília, Cuiabá-Porto Velho, Cuiabá-Santarém) favoreceu a 6

16 integração da região Norte ao restante do espaço nacional. No início deste período, a política de colonização, fundada sobre o minifúndio, foi primordial para apaziguar conflitos sociais virulentos das regiões nordeste e sudeste, baseadas nos latifúndios agrícolas. A ocupação da Amazônia se propaga como à reforma agrária, contando com a ação do governo que criou em 1964, o Estatuto da Terra, a legislação agrária mais progressiva até os dias atuais no Brasil. No que se refere à formação econômica de Rondônia, os dois fatores acima mencionados são de particular importância: a política colonizadora do Estado ditatorial na região amazônica,figurando por ordem de importância Rondônia logo depois da rodovia transamazônica e o êxodo da população excedente das zonas agrícolas de ocupação antigas (sobretudo da região sul) através da modernização do setor primário reforçado pelo modelo de desenvolvimento industrial brasileiro (BECKER, 1982). - Caracterização geográfica rondoniense O estado de Rondônia criado em 1982 se situa no sudoeste da Amazônia, na região da fronteira com a Bolívia. Sua superfície, de cerca de km2, pode ser comparada à da Alemanha. Rondônia faz parte da zona de transição entre a bacia Amazônica e o Maciço Central brasileiro, entre as florestas tropicais que cobrem a maior parte da região e os campos cerrados, as savanas arvoradas do Brasil central. Durante a primeira década do século XX, a fase de extração da borracha na Amazônia favoreceu a ocupação humana de Rondônia devido à construção da estrada de ferro EFMM de Porto Velho a Guajará-Mirim. Esta última se torna responsável pelo surgimento das primeiras cidades (Porto Velho, Guajará-Mirim) e por um 7

17 desenvolvimento efêmero ao longo de seu percurso. Logo em seguida, a construção, pelo marechal Rondon, da linha telegráfica de Cuiabá a Porto Velho é a primeira tentativa de reconhecimento e de integração da região. A descoberta de jazidas de cassiterita no norte de Rondônia durante os anos 50 representa um dos interesses essenciais da construção da estrada Cuiabá-Porto Velho, o único elo terrestre de toda a Amazônia ocidental ao centro do País. Esta começará sob o governo Kubitschek e é concluída em meados dos anos 60. A implantação do Programa Nacional de Integração - PIN pelo governo Médici em 1970, que se insere a Operação de colonização da Amazônia, representa o ponto de partida da ocupação atual do espaço rondoniano. - A colonização Dentre os fatores determinantes na atual configuração econômica e populacional se deu com a migração das regiões sul e centro oeste, logo após a constituição da nova fronteira agrícola, isto nos anos 50, bem como a colonização impulsionada pelos projetos do governo federal na década de 70. O crescimento demográfico de Rondônia é caracterizado por uma taxa de crescimento anual de 15,8% durante os anos 70, a mais alta do Brasil no período. Os Ciclos migratórios rumo às frentes colonizadoras atuais, vindas das frentes pioneiras do Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso dentre outros, e das regiões de ocupação antiga, como a região Nordeste, são responsáveis por este fenômeno, se tratando de uma migração das regiões em processo de êxodo rural. Configura muito bem as duas direções desta dinâmica migratória rumo a esta nova fronteira: com destino a Rondônia e ao Pará, sendo que o último absorvia em suas maiorias migrantes, 8

18 oriundos do Nordeste brasileiro (BECKER, 1982). Contudo a importância das migrações em rumo às frentes pioneiras deva ser comparada ao conjunto de todos os ciclos migratórios no Brasil, migrar em direção às frentes pioneiras representa uma forma importante de estratégia de sobrevivência para muitos agricultores. No caso de Rondônia, a migração se revela cada vez mais forte: em 1980, mais de 50% da população do estado, vivia á menos de 10 anos na região. Além disso, a migração continua a crescer no decorrer dos anos, de 1981 a 1984 a região recebeu migrantes em comparação com migrantes de 1970 a As regiões de origem dos migrantes são por grau de importância (entre 1979 e 9

19 1984): Paraná (30% dos migrantes), Mato Grosso (l6%), o Estado de São Paulo (9%), Mato Grosso do Sul (8%), Espírito Santo (7%) e Minas Gerais (7%). Se fizermos uma diferenciação entre origem rural e origem urbana, reconheceram uma mudança recente e crucial: no termino dos anos 70, a origem rural domina com cerca de 70% dos migrantes, representando apenas 30% em As razões deste fenômeno podem ser encontradas: em Rondônia, mesmo durante o progresso da frente pioneira, o firmamento das cidades pioneiras eleva a atração da região a outros grupos sociais além dos rurais; nas regiões de procedência, nas medias e grandes cidades do Sudeste e do Sul do Brasil, nota-se que, em função da crise econômica, um desgaste contínuo das condições de vida das classes médias e baixas, o que tem por efeito de expulsão bastante importante (BECKER, 1982). Contudo, deve-se levar em consideração a história migratória que, se caracteriza por uma série de etapas. Habitualmente não há relação entre região de origem e local de nascimento. A análise da história migratória de 170 colonos, efetuada em 1983/84, na zona rural do Projeto Integrado de Colonização Ouro Preto, revela que 25% vieram diretamente de seu estado de nascimento para Rondônia; que para 45% Rondônia já é a segunda etapa fora do Estado de nascimento, para 18% a terceira, para 8% a quarta e para 4% a quinta, sexta ou sétima etapas, sem levar em conta as migrações internas dentro de Rondônia. Da mesma forma, 34% dos entrevistados passaram pelo menos por uma etapa urbana no transcorrer de sua história migratória. Este fato pode explicar os dados recentes acima mencionadas, na medida em que um dado percentual destes migrantes urbanos possui raízes rurais, tentando agora retornar ao meio rural. A história migratória de muitos habitantes de Rondônia é 10

20 reveladora do processo de deslocamento das frentes colonizadoras no Brasil. Nascidos em Minas Gerais ou nos Estados do Nordeste, passaram habitualmente pelos Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil antes de alcançarem Rondônia. A continuação da migração rumo a frentes colonizadoras ainda mais recentes, como Roraima, tem mostrado que podemos colocar em suspense se Rondônia será o local final deste processo (BECKER, 1982). O motivo mais importante que leva à fixação em Rondônia é a pretensa abundância de terras novas na nova fronteira, reforçada pelo fato de um imenso número de migrantes fazerem parte da classe dos sem-terras como os bóias-frias, parceiros, dentre outros. Em suas regiões de origem e procedência, dada a amostragem de 170 colonos no PIC Ouro Preto, abordados em 1983/84, 4l% nunca obtiveram terra, 31% eram proprietários de terra em sua região de origem, na maioria das vezes proprietários de um minifúndio, 28% não laboravam com agricultura, portanto também não possuíam terra. O processo de colonização nos decorrer da década de 70 contribui para a formação da produção agropecuária do futuro estado rondoniense. - Políticas de colonização A partir de 1970, a colonização pública em Rondônia se desenvolve graças ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA. Fundada na constituição de lotes de 100 ha, cinco Projetos Integrados de Colonização PIC e, logo mais tarde, dois Projetos de Assentamento Dirigido PAD são resididos no centro de Rondônia às margens da estrada Cuiabá Porto Velho que se tornou então em eixo de desenvolvimento principal da região, no Noroeste e Sul do estado de 11

21 Rondônia. A escolha de Rondônia como região prioritária de colonização tem várias razões: a posição geográfica da região na continuidade da direção do movimento das frentes pioneiras do resto do Brasil rumo ao Norte; a existência da estrada Cuiabá Porto Velho mantendo esta extensão da frente de colonização; a situação legal das terras de Rondônia favorecendo a colonização oficial pela existência dado percentual elevado de terras públicas; a existência de terras mais propicia a agricultura do que dentro da média da região amazônica, sobretudo na região central de Rondônia onde se localiza o primeiro núcleo de colonização, o PIC Ouro Preto, em O sistema de colonização começa então pela edificação rudimentar de estradas de penetração, e pela determinação de lotes retangulares cobertos por floresta natural. Dos 100 ha doados aos colonos (com exceção do PAD Burareiro onde 250 ha foram doados), 50 ha deveriam ter sido preservados como reserva natural. As técnicas agrícolas utilizadas são o plantio direto após queimada; as culturas de arroz, milho e feijão são completadas por uma série de culturas de exportação, propostas por instituições do estado como no caso da borracha ou do cacau ou importada pelos colonos como no caso do café. A forte e constante migração rumo a Rondônia, por um lado, tende a demonstrar a capacidade de absorção limitada dos planos de colonização pública, no fim dos anos 70, um forte desajuste entre a procura e a oferta das terras públicas. O Estado intervém através de alterações da política de colonização cada vez mais limitada à distribuição de lotes de 50 ha, sem infra-estruturas. Podemos também observar as mudanças como uma reação ao aumento de conflitos por terras na região. Embora tenha sido possível, deste jeito, distribuir um grande número de lotes (Quadro 12

22 2), esta mudança não teve o efeito predecessor, já que sem infra-estrutura a fixação dos colonos a terra se revelou impraticável. 13

23 14

24 - Os primeiros núcleos urbanos Junto ao processo de colonização do território rural, nota-se, no decorrer dos anos 70, o surgimento de uma série de novas cidades, principalmente as margens da estrada Cuiabá-Porto Velho, no centro de Rondônia. Isto representa a uma grande mudança das bases regionais; os núcleos urbanos, anterior a 1970, se situavam entre Porto Velho e Guajará-Mirim, exclusivamente ao norte de Rondônia. Algumas das novas cidades pioneiras se desenvolveram no local dos antigos postos da linha telegráfica de Marechal Rondon nas atuais cidades de Vilhena, Pimenta Bueno, Ji- Paraná e Ariquemes. Outras como Colorado do Oeste, Ouro Preto do Oeste, Cacoal, surgiram ao redor das sedes dos projetos de colonização, indo de encontro à intenção explícita das instituições governamentais como Ouro Preto do Oeste e Cacoal. Paralelamente à interiorização da penetração no espaço rondoniense, ao sair da frente pioneira do interior de Rondônia rumo ao Oeste, rumo ao vale do Guaporé, observa-se, logo após, uma interiorização da urbanização. O surgimento de cidades como Rolim de Moura ou Alvorada do Oeste, hoje entre as cidades pioneiras mais crescentes economicamente, é um revelador desta dinâmica. Ainda que a taxa de urbanização de Rondônia seja em 1980, com 46,5%, inferior à taxa de urbanização da região Norte que é 51,6%; e também bastante inferior à taxa nacional de 67,6% resultado da relevância da ocupação rural durante a primeira fase da frente de colonização, no decorrer do processo de consolidação da fronteira, ocorre uma urbanização acelerada. A migração, atualmente em crescimento acentua consideravelmente este fenômeno (BECKER, 1982). No sistema urbano, constata-se uma nítida hierarquia das localidades centrais. Depois de Porto Velho e Ji-Paraná que se tornou o centro regional mais importante graças a 15

25 sua disposição geográfica e ao apoio do Estado no início da colonização. Logo após vem respectivamente Ji-Paraná, Cacoal, Ariquemes e Vilhena. Por outro lado, cidades como Presidente Médici, Ouro Preto do Oeste, Jaru dentre outras, próximas de um centro regional maior, desempenham um papel estimulador menor. As atividades comerciais urbanas e os outros serviços são de maior importância para o abastecimento do espaço rural. Contudo, é exclusivamente em função deste espaço que estas cidades pioneiras se desenvolvem. A comercialização da produção agrícola através de intermediários representa uma das atividades mais importantes; apenas na pequena cidade de Ouro Preto do Oeste, com cerca de habitantes em 1984, se estabeleceram 15 negociantes em produtos agrícolas. As madeireiras de todos os tamanhos aparecem dentre as mais importantes das industriais pioneiras. Nas regiões de desmatamentos recentes, elas se instalam na oportunidade de trabalhar com madeiras preciosas para exportação. Desta forma, na cidade de Rolim de Moura, encontra-se mais de cem serrarias em atividade. O tratamento das matérias-primas regionais comprova que a região se encontra no estágio inicial de seu desenvolvimento industrial. A cidade pioneira, aquela qual vem dar suporte ao núcleo agrícola, serve de estagio inicial para muitos migrantes em busca de uma distribuição de terras na zona rural. Durante isso, busca-se trabalho no comercial. Tendo em vista a atual aceleração da colonização de terras novas, esta situação já não é mais passageira para uma grande parte desta população urbana, mas torna-se permanente. O perigo de uma marginalização já não parece uma ilusão, graças à capacidade de absorção limitada da economia urbana. A cidade da nova fronteira não é local de produção. Sua principal função é ser um local de intercâmbio entre o núcleo rural, que fornece os produtos da 16

26 frente colonizadora, a os centros industriais do País, interessados nestes produtos, bem como ao mercado que a frente pioneira representa para o escoamento de sua própria produção. A cidade funciona, portanto, como mediadora entre os centros industriais e a nova fronteira agrícola. CAPÍTULO II PRODUTO INTERNO BRUTO PIB DO ESTADO DE RONDONIA Prosseguindo com o estudo da formação e composição do PIB rondoniano, tem como base de dados oficial, o projeto de produção e divulgação de indicadores macroeconômicos, a Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral SEPLAN, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, 17

27 que divulgou o Produto Interno Bruto - PIB do estado e dos municípios de Rondônia, série , ano-referência 2002, calculado pela Gerência de Estudos e Pesquisas GEP/SEPLAN. Segundo o IBGE (2004) com o modelo de contabilidade social vigente, o PIB dos estados deve divulga o valor adicionado bruto de dezessete atividades econômicas ajustadas aos dados do Brasil, em valores correntes e constantes, compreendendo a agricultura, silvicultura e exploração florestal; pecuária e pesca; indústria extrativa mineral; indústria de transformação; construção; produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana; comércio e serviços de manutenção e reparação; serviços de alojamento e alimentação; transportes, armazenagem e correio; serviços de informação; intermediação financeira, seguros e previdência complementar; serviços prestados às famílias e associativos; serviços prestados às empresas; atividades imobiliárias e aluguel; administração, saúde e educação públicas; saúde e educação mercantis; e serviços domésticos. Segundo GEP/SEPLAN (2009) A série foi revisada de forma que a base de dados fosse única como proposto pelo IBGE em relação série das Contas para o Brasil. Nesse aspecto, foram incorporadas, integralmente, as pesquisas anuais do IBGE, as informações anuais da Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica DIPJ, os resultados da Pesquisa de orçamentos Familiares - POF 2003, o Censo Agropecuário e adoção de uma classificação de atividades e produtos compatíveis com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE. O PIB rondoniense de 2002 a 2006 se manteve na 3º posição só ficando atrás do PIB do Para e Amazonas, conforme a tabela 1 a seguir. 18

28 Tabela 01 PIB a preços correntes do Brasil na Região Norte e estados de 2002 a Com um PIB de 13,11 bilhões de reais, o estado de Rondônia atinge uma evolução significativa no comparativo a PIB de 2002, cerca de 7,8 bilhões, um crescimento médio de 22% ao ano, evidenciando o crescimento superior a media da 19

29 região norte 18% ao ano, e a do Brasil, cerca de 10% ao ano. Entretanto, como ocorrido na década de 70, durante a formação do estado de Rondônia, a população se manteve estável com media de crescimento médio de 2% ao ano elevando dessa forma o PIB per capita da população residente, como demonstrado no gráfico 1 Evolução do PIB per capita e 2 evolução da população do estado de Rondônia. Gráfico /2006. Evolução do PIB per capita na Região Norte, Brasil e Rondônia de 20

30 A renda per capita da população residente no período de 2002 a 2006, superou a renda per capita da região norte, contudo ficando abaixo da renda per capita brasileira. Como parâmetro para calculo do PIB per capita ocorre um evolução da população de Rondônia de 2002 a 2006, demonstrado no gráfico 2. Gráfico 02 Evolução da População de Rondônia 2002/

31 Dessa forma a consolidação da população residente com a elevação do PIB, via de regra eleva o PIB per capita da população. A composição do PIB do estado de Rondônia em setores agregados da economia se da ao longo da serie de estudo conforme a tabela 2. Tabela 02 22

32 Participação no valor adicionado bruto por setor de atividade econômica, estado de Rondônia 2002/2006 O setor de serviços apresenta a maior participação no PIB rondoniense, com pouco mais 60% do PIB no período, seguido do setor agropecuário e industrial, no quais se consolida na segunda posição a Indústria com 20% em media do PIB, seguido pela agropecuária com menos de 20% do PIB na serie histórica estudada. Os setores do Produto Interno Bruto, para efeito de calculo e composição se subdivide em atividades conforme a tabela 3 a seguir. 23

33 Tabela 03 Participação (%) no valor adicionado bruto por setor de atividade econômica, estado de Rondônia 2002/

34 25

35 Esta tabela evidencia a inter-relações na economia ao longo do período de 2002 a 2006, no qual, a uma grande importância ao setor de serviços o mais representativo da economia do estado, bem como o valor adicionado pela administração, saúde e educação públicas, seguidos da atividade pesca e pecuária, e o comercio e serviços de manutenção e reparos. Setor agropecuário O setor da agropecuária apresenta uma relevante participação no PIB do estado, tem peso relevante na economia e na geração de matérias primas para as agroindústrias bem como na geração de emprego e renda. Em relação à região norte do Brasil, a produção agrícola de 2006, Rondônia obteve a seguintes colocações: primeiro produtor de café; o segundo na produção de milho, feijão, cacau e soja; o e o terceiro lugar na produção de arroz e mandioca e em quarto na produção de banana e cana-de-açúcar. Os índices de produtividade foram positivos para a lavoura do feijão (13,36%), da mandioca (0,63%), do milho (5,13%) e da banana (0,58%). Tendo a lavoura de soja apresentando queda na taxa de produtividade por ha, a produtividade da lavoura da soja ainda é superior que a da região Norte e Brasil. A compreensão dessas informações, bem como as características da produção agrícolas,está definida na tabela 4 a seguir. Tabela 4 26

36 Variação (em%) dos rendimentos médios dos produtos agrícolas de 2002/

37 JjjhjjhjjhContudo houve acentuada redução nos rendimentos médios das lavouras de amendoim (17,64%), arroz (11,34%), soja (14,36%), borracha (11,49%), café (28,53%) e pimenta do reino (14,72%). No total foram 14(50% do total) lavouras 28

38 agrícolas que declinaram seus rendimentos médios de um total de 28 lavouras de 2005 para 2006, no comparativo com a região norte e o Brasil, foram respectivamente 18 (64% do total) e 7(25% do total) lavouras que declinaram seus rendimentos no mesmo período.vide tabela 5. 29

39 Tabela /2006 Variação (em t) dos rendimentos médios dos produtos agrícolas de 30

40 No comparativo sobre a colheita feita em 2006 em relação à de 2005, demonstram um crescimento relativo na colheita das lavouras de cana-de-açúcar, a soja e o feijão apresentaram crescimento de 76,46%, 17,33% e 10,67%, 31

41 respectivamente.o arroz bem como importantes produtos agrícolas exportadores obtiveram queda de 33,92%; o café (30,37%); o cacau (20,28%) e a banana (19,89%) nas suas colheitas, influenciados pelos regimes de chuvas adverso ocorrido no período.ocorre contudo uma tendência de manutenção da produção total agrícola com a toneladas em 2005 e toneladas em Na atividade agropecuária, constituída pelas atividades agricultura, silvicultura e exploração florestal; e pecuária e pesca, apresentou conforme a tabela 6 à seguinte distribuição. Tabela 6 Participação (%) no valor adicionado das atividades econômicas do setor agropecuário do estado de Rondônia 2002/2006 No qual a agricultura, silvicultura e exploração florestal, permaneceram quase que constante sua participação no decorrer da serie acima, demonstrando sua pouca 32

42 variabilidade, o mesmo não ocorre, com a pecuária e a pesca, haja vista que os aumentos auferidos no somatório do setor agropecuário obtiveram, contudo dado a uma expansão no valor adicionado bruto de aproximadamente 100% na participação agrícola no comparativo de 2002 a A participação de cada micro componente do setor agropecuário segue na tabela 7. Tabela 7 Participação (%) da agricultura, pecuária, silvicultura/extrativa vegetal e pesca no valor do setor agropecuário do estado de Rondônia 2002/

43 Dada a elevada características para a criação de bovinos, ocorre uma total dependência deste setor na atividade agropecuária, como e ressaltado pela equivalência de dois terços do acumulado do setor, e dado na tabela 1, apresentou ao longo do período a ampliação de cerca de 100%, no macro resultados do setor, a uma característica exógena que ocorre com a agricultura que foi evidenciada no ano de 2006, o regime pluviométrico irregular o aumento dos preços dos fertilizantes. Setor industrial O setor indústria agrega as atividades e respectivas participações: indústria extrativa mineral; indústria de transformação; construção; e produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. A seguir na tabela 8 e apresentado a participação do setor industrial e segmentos e suas evoluções. Tabela 8 Participação (%) no valor adicionado bruto das atividades econômicas do setor industrial do estado de Rondônia 2002/

44 A mesma tendência que ocorre com o setor agropecuário, ocorre no industrial, com a presença de um avanço geral dos seus micros segmentos, contudo a uma menor concentração com a quase que totalidade e ponderada distribuição dos valores auferidos por cada micro segmento, com destaque para o segmento industrial de Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana que obteve a maior evolução da serie, de quase ausente para representativo, com 7% de participação no setor para 22,55%, representado uma evolução significativa no PIB rondoniense cerca de 0,97% para 3,21% auferindo um crescimento de 315% 35

45 aproximadamente. O gráfico 3 a seguir demonstra o valor adicionado bruto por micro segmento do setor industrial. Gráfico 3 Variação acumulada do volume adicionado bruto das atividades econômicas do setor industrial 2002/

46 Contudo segundo a SEPLAN (2009) esta situação em contraste com o volume acumulado, as atividades que mais contribuíram para esse resultado foram extrativa mineral com um crescimento de 12,32% (em função, principalmente, da exploração de cassiterita, calcário, diamante, granito, ouro, platina, pedra, areia e outros); e construção com 10,81%. O desempenho das empresas de construção influenciado pela expansão do setor imobiliário, pelo aumento da renda familiar, pela maior oferta de crédito imobiliário e pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. Seguindo-se a atividade indústria de transformação com crescimento de 4,40%, apesar de ter diminuído a participação no total do valor adicionado do estado de 9,54% para 37

47 6,32%. Esse ramo engloba a fabricação de produtos alimentícios e bebidas, vidro, preparação de carne e de pescado, couro, confecções, artigos do mobiliário, laticínios, ferros-liga, desdobramento de madeira e outros. A indústria apresentou crescimento de 5,6%, enquanto que as atividades industriais representaram 14,23% do valor adicionado bruto estadual e correspondeu a 0,3% da indústria brasileira. - Setor de serviços O micro setor de serviços, respondeu em 2006 por 66,3% do valor adicionado estadual, compondo - se das atividades de comércio e serviços de manutenção e reparação; serviços de alojamento e alimentação; transportes, armazenagem e correio; serviços de informação; intermediação financeira, seguros e previdência complementar; serviços prestados às famílias e associativos; serviços prestados às empresas; atividades imobiliárias e aluguel; administração, saúde e educação públicas; saúde e educação mercantis; e serviços domésticos. O setor é responsável pelo aumento da oferta de empregos e pela geração de renda em 2006, atribuindo-se, como fatores de impulso, o aumento no consumo das famílias, incrementada pela expansão dos programas governamentais,resultando em um aumento volume da renda disponível e expansão de crédito mais barato. As estruturas da atividade comercial e de serviços são representadas, em sua maioria, por empresas dos ramos varejistas, seguidas por estabelecimentos do comércio atacadista e empresas de comércio e manutenção de veículos e autopeças. As principais atividades comerciais vinculam-se ao comércio varejista de confecções; peças e acessórios para veículos; farmácias e drogarias; bares, lanchonetes e 38

48 restaurantes. A maior participação concentra-se em empresas do ramo de transporte, contabilidade, sistema bancário, escolas, clínicas médicos odontológicas, profissionais liberais e autônomos, sendo que as mais representativas, em termos de número de estabelecimentos, são hotelaria, alimentação e transporte. Na tabela 9 a seguir e demonstrado as participações do setor de serviços e seus subsegmentos, com suas respectivas proporções e valores no período de 2002 a 2006, bem como o percentual em relação ao total do segmento. Tabela 9 39

49 40

50 Participação (%) no valor adicionado bruto das atividades econômicas do setor de serviços do estado de Rondônia 2002/2006. A atividade de comercio e serviços apresenta ao decorrer da série, uma elevada tendência de crescimento (cerca de 100%), contudo no biênio 2004/2005 ocorre uma redução na elevação dos resultados auferidos, esta atividade serve de termômetro para a evolução da renda disponível na população rondoniense, outra atividade de representatividade no setor de serviços e a atividades imobiliárias, que geram empregos e estimulas os demais setores da economia. Contudo, a atividade de administração, saúde e educação públicas, com 31,07% de participação no valor adicionado estadual, e 46,85% no setor de serviços, demonstra a dependência do estado em relação ao setor público; a atividade de comércio e serviços de manutenção e reparação (17,74%) e atividades imobiliárias e aluguel (13,26%) complementam as maiores atividades do setor. Essas atividades foram responsáveis por 51,64% do valor adicionado bruto estadual e 77,78% do setor. Essa relevância do é observado no gráfico 4, no qual são disposto a evolução no período de 2002 a 2006, do setor de serviços e suas atividades. Gráfico 4 Variação acumulada do volume adicionado bruto das atividades econômicas do setor de serviços 2002/

51 . Os destaques a partir das atividades com melhor desempenho quanto à variação de crescimento real, em 2006, foram: comércio e serviços de manutenção e reparação (10,24%); transportes, armazenagem e correio (8,25%); serviços de alojamento e alimentação (7,55%); e intermediação financeira, seguros e previdência complementar (7,05%). Seguidos pelas atividades de serviços prestados às empresas (4,67%); administração, saúde e educação públicas (4,48%); serviços de informação (3,55%); serviços prestados às famílias e associativos (1,96%); atividades imobiliárias e aluguel (0,85%); sofreram redução saúde e educação mercantis (-1,93%); e serviços domésticos (-3,88%). 42

52 Considerações finais A importância do estudo sistemático dos agregados econômicos, para a orientação da economia, deve ser continuo e capaz de prever as imperfeições do sistema econômico, com objetivo de aperfeiçoar a atividade produtiva, no tocante ao PIB do estado de Rondônia, se percebe uma vulnerabilidade, advinda da grande concentração da atividade econômica em setores com uma alta sensibilidade as variáveis externa, como a pecuária e na produção de commodities como a soja, o 43

53 arroz e o feijão, bem como ao setor industrial intimamente ligado Ao mercado agrícola, no qual sofre pressões de seus fornecedores, mas a atividade, com a maior relevância foi o setor publico, no qual parcela representativa do PIB do estado encontra-se, a dependência desta atividade, tende a demonstrar a fragilidade dos setores produtivos da economia rondoniense. As Políticas de colonização para as áreas que formam o estado de Rondônia criaram a base do Produto Interno Bruto PIB, voltada para o mercado agropecuário, resultante de diversos impulsos dados pelos entes governamentais, e a vocação agropastoril do estado rondoniense. Contudo o panorama econômico do estado, em contraste com sua colonização recente, meados das décadas de 70, a presença de diversos projetos do governo, para o fortalecimento da agricultura e indústria no estado, vem mostrando excelentes resultados como uma maior pulverização do PIB pelas diversas atividades econômicas, uma ascensão da indústria da construção civil, bem como da agroindústria de transformação e a sempre presente agropecuária, voltada para o mercado externo. As presentes taxas de crescimento evidenciam o momento diferenciado em que Rondônia, vem passando, entretanto a falta de dados pelo órgãos oficiais de estatísticas, não contribuem para um estudo de maior clareza da atual situação do sistema econômico rondoniense. Dessa forma para realmente haver planejamento governamental da economia, com formento ao emprego, a renda, o estado tem que prover de mecanismo de acompanhamento e controle das informações econômicas no estado de Rondônia. 44

54 Referências Bibliográficas Becker, B. (1982). Geopolifica da Amazônia. A Nova Fronteira de Recursos. Rio 45

55 de janeiro: Zahar. IBGE. (2004). Produto Interno Bruto dos municípios. Rio de Janeiro: IBGE. Lima, G. T. (2003). Macroeconomia Do Emprego E Da Renda. São Paulo: Manole Interesse Ger. Lopes, L. M., & Vasconcellos, M. A. (2008). Manual de Macroeconomia - Básico e Intermediário. São Paulo: Atlas. Paulani, Leda Maria; Braga, Márcio Bobik. (2007). A Nova Contabilidade Social - Uma Introdução À Macroeconomia. São Paulo: Saraiva. Pesquisas, G. d. (2009). Produto Interno Bruto (PIB) do Estado e dos Municípios de Rondônia Porto Velho: SEPLAN. Pinho, Diva Benevides Vasconcellos, Marco Antonio Sandoval De. (2006). Manual De Economia - Equipe De Professores Da Usp. São Paulo: Saraiva. Severino, A. J. (2007). Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez Editora. Sachs, L. (2001). Livro - Macroeconomia - Em Uma Economia Global. Rio de Janeiro: Makron. Severino, A. J. (2007). Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez Editora. 46

Panorama Econômico do Rio Grande do Sul Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Panorama Econômico do Rio Grande do Sul Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Panorama Econômico do Rio Grande do Sul 2008 Unidade de Estudos Econômicos COMPOSIÇÃO DO PIB PIB DO RIO GRANDE DO SUL 62% 9% 29% Estamos mais sujeitos a refletir crises agrícolas que a média da economia

Leia mais

Econômico Contabilidade Nacional

Econômico Contabilidade Nacional Tabela 3.7.1 - Produto Interno Bruto a preço de mercado corrente (milhões de R$), do e Estados da região Norte - 2008-2011 Acre Roraima 3.032.205 3.239.404 3.770.085 4.143.013 154.251 163.207 201.511 230.011

Leia mais

PIB PRODUTO INTERNO BRUTO DO ESTADO DE RONDÔNIA 2014

PIB PRODUTO INTERNO BRUTO DO ESTADO DE RONDÔNIA 2014 PIB PRODUTO INTERNO BRUTO DO ESTADO DE RONDÔNIA 2014 A Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão SEPOG/RO, através da Gerência do Observatório em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

As estimativas preliminares da FEE para o ano de 2001 no Estado indicam

As estimativas preliminares da FEE para o ano de 2001 no Estado indicam . AS COI^ÍTAS REGIOXAIS A economia gaúcha em 2001: terceiro ano consecutivo de crescimento* Adalberto A. Mala Neto** As estimativas preliminares da FEE para o ano de 2001 no Estado indicam um crescimento

Leia mais

Av. Gentil Bittencourt, 1868 São Brás (esquina com a Tv. Nove de Janeiro) CEP: Belém - Pará - Brasil Fone: 55 XX

Av. Gentil Bittencourt, 1868 São Brás (esquina com a Tv. Nove de Janeiro) CEP: Belém - Pará - Brasil Fone: 55 XX 1 EXPEDIENTE Publicação Oficial: 2017 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas Fapespa. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte

Leia mais

CONTAS REGIONAIS. Governo do Estado do Amapá. Secretaria de Estado do Planejamento Coordenadoria de Pesquisas, Estratégias Socioeconômicas e Fiscais

CONTAS REGIONAIS. Governo do Estado do Amapá. Secretaria de Estado do Planejamento Coordenadoria de Pesquisas, Estratégias Socioeconômicas e Fiscais Governo do Estado do Amapá Diretoria de Pesquisas Coordenação de Contas Nacionais - CONAC Secretaria de Estado do Planejamento Coordenadoria de Pesquisas, Estratégias Socioeconômicas e Fiscais CONTAS REGIONAIS

Leia mais

PIB 2012 Estado do Tocantins

PIB 2012 Estado do Tocantins PIB 2012 Estado do Tocantins Parceiros: GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SANDOVAL LÔBO CARDOSO Governador do Estado TOM LYRA Vice-governador do Estado JOAQUIM CARLOS PARENTE JUNIOR Secretário JOAQUÍN EDUARDO

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DE MINAS GERAIS SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHONOESTADO DE ESTADO CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS TABELA 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DE MINAS

Leia mais

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia 2º ano do Ensino Médio Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Complexo Regional da Amazônia (processo de ocupação) Século XVII - XVIII Drogas do Sertão Final do século XIX - início do século XX

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Março de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Março de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Março de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia Ministro

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Setembro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Setembro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Setembro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia

Leia mais

Revisão da série (retropolação)

Revisão da série (retropolação) DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Regionais Referência 2002 Nota Metodológica nº 26 Revisão da série 1995-2001 (retropolação) (versão para informação

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DE RONDÔNIA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DE RONDÔNIA SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHONOESTADO DE ESTADO CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS TABELA 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DE RONDÔNIA

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Janeiro de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Janeiro de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Janeiro de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Junho de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Junho de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Junho de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Vice-Presidente da República no Exercício do Cargo de Presidente

Leia mais

Indicadores Econômicos e Fomento à Indústria

Indicadores Econômicos e Fomento à Indústria Emprego e empresas na indústria mato-grossense em 2017 Destaques: O setor industrial de Mato Grosso correspondia a 12,2% (10.834) do total de empresas do estado e 17,5% (140.117) do pessoal ocupado; A

Leia mais

ontas acionais número 28 b

ontas acionais número 28 b C n ontas acionais número 28 c ontas do r b egionais rasil 2 0 0 3-2 0 0 7 Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Paulo Bernardo Silva INSTITUTO

Leia mais

O IMPACTO DA INDÚSTRIA E DA AGROPECUÁRIA NO CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2013

O IMPACTO DA INDÚSTRIA E DA AGROPECUÁRIA NO CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2013 O IMPACTO DA INDÚSTRIA E DA AGROPECUÁRIA NO CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO DO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2013 SILVA, Almir Cléydison Joaquim da¹; SILVA, Beatriz Batinga²; SILVA, Maria Eduarda de Lima³; MENDONÇA,

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MATO GROSSO OUTUBRO DE 2015

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MATO GROSSO OUTUBRO DE 2015 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MATO GROSSO OUTUBRO DE 2015 DADOS GERAIS DO ESTADO DO MATO GROSSO Total Part % Brasil Part % Região Área Total - km² 903.386 10,63% 56,24% População

Leia mais

AMAZÔNIA QUADRO HUMANO E ECONÔMICO. SINTESE DO MÓDULO 69 LIVRO 4 páginas a

AMAZÔNIA QUADRO HUMANO E ECONÔMICO. SINTESE DO MÓDULO 69 LIVRO 4 páginas a AMAZÔNIA QUADRO HUMANO E ECONÔMICO SINTESE DO MÓDULO 69 LIVRO 4 páginas a A conquista da Amazônia Os povos indígenas foram os primeiros a ocupar a região da Amazônia; aproximadamente 56% dos índios do

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS TABELA 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS Área total (em mil/km²)

Leia mais

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 7º ANO. PERCURSO 14 REGIÃO NORTE a construção de espaços geográficos

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 7º ANO. PERCURSO 14 REGIÃO NORTE a construção de espaços geográficos COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 7º ANO PERCURSO 14 REGIÃO NORTE a construção de espaços geográficos A construção de espaços geográficos de 1500 a 1930 Inicialmente

Leia mais

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO Sistema Famato Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso. Criada em 1965, é a representante máxima da estrutura que compõe o Sistema Sindical Rural do Estado

Leia mais

Conjuntura PIB VARIOU 0,1% EM RELAÇÃO AO SEGUNDOTRIMESTRE DE 2017

Conjuntura PIB VARIOU 0,1% EM RELAÇÃO AO SEGUNDOTRIMESTRE DE 2017 Produto Interno Bruto (PIB )- Terceiro Trimestre de 2017 ECONÔMICA Conjuntura PIB VARIOU 0,1% EM RELAÇÃO AO SEGUNDOTRIMESTRE DE 2017 (0,9%), as Outras atividades de serviços (0,2%) e a Administração, defesa,

Leia mais

PIB cresce 1,1% em 2018 e fecha ano em R$ 6,8 trilhões

PIB cresce 1,1% em 2018 e fecha ano em R$ 6,8 trilhões PIB cresce 1,1% em 2018 e fecha ano em R$ 6,8 trilhões Em 2018, o PIB (produto Interno Bruto) cresceu 1,1% frente a 2017, após alta de 1,1% em 2017, e retrações de 3,5% em 2015, e 3,3% em 2016. Houve altas

Leia mais

Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Regiões Brasileiras

Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Regiões Brasileiras de Geografia Exercícios Complementares Regiões Brasileiras 1. O mapa mostra a divisão do Brasil entre as cinco regiões do IBGE. Identifique-as e, na sequência, relacione as características listadas a seguir

Leia mais

Indicadores selecionados do RS*

Indicadores selecionados do RS* Indicadores selecionados do RS* Tabela 1 Produção, área colhida e produtividade dos principais produtos da lavoura no Rio Grande do Sul e 2007 PRODUTOS Produção (t) 2007 (1) Área (ha) Produtividade (kg/ha)

Leia mais

outro, o aperto monetário e a redução da confiança dos empresários impediram avanços mais significativos da economia.

outro, o aperto monetário e a redução da confiança dos empresários impediram avanços mais significativos da economia. O Produto Interno Bruto goianoo alcançou em 2013 a cifra de R$ 151,010 bilhões. Este é o número oficial consolidado, calculado através de nova metodologia que o IBGE, em parceria com as instituições estaduais

Leia mais

O Brasil rural e agropecuário no Século XXI

O Brasil rural e agropecuário no Século XXI 24º Encontro Tele.Síntese São Paulo, 20/10/2010 O Brasil rural e agropecuário no Século XXI Diretoria de Estudos Setoriais -Diset/IPEA Gesmar Rosa dos Santos gesmar.santos@ipea.gov.br Dimensões e destaques

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO AMAPÁ

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO AMAPÁ SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHONOESTADO DE ESTADO CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS TABELA 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO AMAPÁ

Leia mais

Geografia. Agropecuária-RO. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Agropecuária-RO. Professor Luciano Teixeira. Geografia Agropecuária-RO Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia AGROPECUÁRIA-RO O CICLO AGRÍCOLA A descoberta de grandes manchas de terras férteis e o intenso fluxo migratório

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais

Contas Nacionais Trimestrais Contas Nacionais Trimestrais Indicadores de Volume e Valores Correntes 4º Trimestre de 2012 Coordenação de Contas Nacionais 01 de março de 2013 Tabela Resumo Principais resultados do PIB TABELA I.1 - Principais

Leia mais

O Comércio é o único setor que apresenta saldo positivo em novembro de Indústria apresenta grande volume de demissões

O Comércio é o único setor que apresenta saldo positivo em novembro de Indústria apresenta grande volume de demissões O Comércio é o único setor que apresenta saldo positivo em novembro de 2017 Os dados de novembro de 2017 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam destruição de vagas em âmbito nacional,

Leia mais

Ceará: Resultados do PIB Trimestral 3 0 Trimestre/2007

Ceará: Resultados do PIB Trimestral 3 0 Trimestre/2007 Ceará: Resultados do PIB Trimestral 2003-2007 eloisa@ipece.ce.gov.br rogerio.soares@ipece.ce.gov.br Fortaleza 2009 CEARÁ: COMPOSIÇÃO Ceará: DO Resultados PRODUTO INTERNO do PIB BRUTO Trimestral A PREÇOS

Leia mais

Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira

Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira Marie Gabrielle Piketty CIRAD-USP Baseado sobre trabalhos liderados pelo IMAZON, Belém, Para Entre outros: Lentini M., Verissimo A., Sobral L, 2003. Fatos

Leia mais

CENSO AGROPECUÁRIO 2006: AGRICULTURA FAMILIAR E REFORMA AGRÁRIA. Aspectos metodológicos e alguns resultados

CENSO AGROPECUÁRIO 2006: AGRICULTURA FAMILIAR E REFORMA AGRÁRIA. Aspectos metodológicos e alguns resultados CENSO AGROPECUÁRIO 2006: AGRICULTURA FAMILIAR E REFORMA AGRÁRIA Aspectos metodológicos e alguns resultados CAIO GALVÃO DE FRANÇA 21 de março de 2013 CODES-IPEA, Brasília - DF Censo 2006 Agricultura Familiar

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIAL

CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Reflexão: "A riqueza é um meio; os seres humanos são o objetivo." -- John F. Kennedy Contabilidade Social Prof. Volney Gouveia Estrutura central do SCN Constituídas por uma sequência

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Palavras-chave: Valor da produção municipal. PIB agropecuário. Produção agropecuária.

Palavras-chave: Valor da produção municipal. PIB agropecuário. Produção agropecuária. A evolução do PIB Agropecuário dos Municípios Osni Morinishi Rocha Resumo: A importância do crescimento da produção agropecuária municipal na formação do produto interno bruto municipal e, por conseguinte,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras. Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.25 / Set-2013 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras. O Ministério

Leia mais

Indicadores selecionados do RS*

Indicadores selecionados do RS* 67 Indicadores selecionados do RS* Tabela 1 Taxas de crescimento da produção, da área colhida e da produtividade dos principais produtos da lavoura no Rio Grande do Sul /06 PRODUTOS / 2006/ (1) Produção

Leia mais

PIB do Agronegócio ESTADO DE SÃO PAULO

PIB do Agronegócio ESTADO DE SÃO PAULO PIB do Agronegócio ESTADO DE 2018 SÃO PAULO PIB DO AGRONEGÓCIO DE SÃO PAULO NOTAS METODOLÓGICAS O Boletim PIB do Agronegócio de São Paulo é uma publicação semestral, elaborada pelo Centro de Estudos Avançados

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua 2012-2017 Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017 Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2017 Força de Trabalho no Brasil Pesquisa

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 43, Março de 2015

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 43, Março de 2015 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 43, Março de 2015 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Sérgio Roberto Bacury de Lira Nathálya Rocha de Sousa Jullie Anne Lima de Souza

Sérgio Roberto Bacury de Lira Nathálya Rocha de Sousa Jullie Anne Lima de Souza Sérgio Roberto Bacury de Lira Nathálya Rocha de Sousa Jullie Anne Lima de Souza Objetivo Analisar os fluxos de comércio estabelecidos pela Amazônia brasileira em sua relação dinâmica com o mercado globalizado,

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais

Contas Nacionais Trimestrais Contas Nacionais Trimestrais Indicadores de Volume e Valores Correntes 2º Trimestre de 2013 Coordenação de Contas Nacionais 30 de agosto de 2013 Tabela Resumo Principais resultados do PIB a preços de mercado

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidenta da República Dilma Rousseff Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão Miriam Belchior INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidenta Wasmália Bivar Diretor-Executivo Fernando

Leia mais

Produto Interno Bruto

Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto 2000 2001 2002 2003 * * Participação do RS no PIB do BR Participação (%) São Paulo 32,2 Rio de Janeiro 11,6 Minas Gerais 8,9 Rio Grande do Sul 6,2 Paraná 6,0 Santa Catarina 4,2 Bahia

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DA PARAÍBA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DA PARAÍBA SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHONOESTADO DE ESTADO CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS TABELA 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DA PARAÍBA

Leia mais

GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD. Professor Rodolfo Visentin.

GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD. Professor Rodolfo Visentin. GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD Professor Rodolfo Visentin. QUE É GEOGRAFIA AGRÁRIA A estrutura agrária reúne as condições sociais e fundiárias de um espaço, envolvendo aspectos referentes á legalidade das terras,

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE REGIÃO CENTRO OESTE

APRESENTAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE REGIÃO CENTRO OESTE REGIÃO CENTRO OESTE REGIÃO CENTRO OESTE A LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE 18,8% do território nacional 14 milhões de habitantes 7,4% da população brasileira A LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE É formada

Leia mais

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br)

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) O Banco Central passou a divulgar, no Boletim Regional de janeiro de, o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-RS), que se constitui em uma

Leia mais

Vale do Aço. Fevereiro/2016

Vale do Aço. Fevereiro/2016 Fevereiro/2016 OBJETIVO Estruturar informações econômicas básicas sobre a caracterização da indústria mineira no Estado de Minas Gerais e em suas Regionais. Permitir ainda, uma análise comparativa da evolução

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais

Contas Nacionais Trimestrais Contas Nacionais Trimestrais Indicadores de Volume e Valores Correntes 4º Trimestre de 2010 Coordenação de Contas Nacionais 03 de março de 2010 Tabela Resumo Principais resultados do PIB a preços de mercado

Leia mais

Concentração fundiária brasileira Passado histórico colonial. Lei de terras de 1850 (estabelecia a compra como a única forma de acesso à terra). Forte

Concentração fundiária brasileira Passado histórico colonial. Lei de terras de 1850 (estabelecia a compra como a única forma de acesso à terra). Forte AGRICULTURA BRASILEIRA Concentração fundiária Relações de trabalho no campo A fronteira agrícola Principais produtos agrícolas Concentração fundiária brasileira Passado histórico colonial. Lei de terras

Leia mais

O AGRONEGÓCIO: Sua Relevância e a Infraestrutura Logística de Suporte no Estado de São Paulo

O AGRONEGÓCIO: Sua Relevância e a Infraestrutura Logística de Suporte no Estado de São Paulo Cosag Conselho Superior do Agronegócio O AGRONEGÓCIO: Sua Relevância e a Infraestrutura Logística de Suporte no Estado de São Paulo Palestrante: Duarte Nogueira Secretário de Logística e s do Estado de

Leia mais

COMPORTAMENTO HISTÓRICO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR RURAL NA COMPOSIÇÃO DO PIB DA PARAÍBA

COMPORTAMENTO HISTÓRICO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR RURAL NA COMPOSIÇÃO DO PIB DA PARAÍBA 1 COMPORTAMENTO HISTÓRICO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR RURAL NA COMPOSIÇÃO DO PIB DA PARAÍBA Sérgio Furtado - Consultor do Projeto Cooperar 1 DESEMPENHO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESTADO DA PARAÍBA EM 2012

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais

Contas Nacionais Trimestrais Contas Nacionais Trimestrais Indicadores de Volume e Valores Correntes 2º Trimestre de 2011 Coordenação de Contas Nacionais 02 de setembro de 2011 Tabela Resumo Principais resultados do PIB a preços de

Leia mais

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008 1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,

Leia mais

Evolução da participação dos setores de atividades econômicas na composição do PIB no estado de Mato Grosso do Sul/MS, no período de

Evolução da participação dos setores de atividades econômicas na composição do PIB no estado de Mato Grosso do Sul/MS, no período de Evolução da participação dos setores de atividades econômicas na composição do PIB no estado de Mato Grosso do Sul/MS, no período de 1996-2010 Iniciação Científica Rosele Marques Vieira (UEMS) rosele@uems.br

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

Meio Rural X Meio Agrário:

Meio Rural X Meio Agrário: Introdução Rural X Urbano: Urbano: presença de construções (casas, prédios, comércio, escolas, hospitais, etc.); Rural: presença maior da natureza e atividades agrárias; Meio Rural X Meio Agrário: Rural:

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHONOESTADO DE ESTADO CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS TABELA 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO MATO

Leia mais

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas Gerência do Cadastro Central de Empresas

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas Gerência do Cadastro Central de Empresas Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2011 Gerência do Cadastro Central de Empresas Data 24/05/2013 Cadastro Central de Empresas - CEMPRE COMPOSIÇÃO Empresas e outras organizações e suas unidades

Leia mais

PIB BAIANO TOTALIZOU R$ 159,9 BILHÕES EM 2011

PIB BAIANO TOTALIZOU R$ 159,9 BILHÕES EM 2011 PIB BAIANO TOTALIZOU R$ 159,9 BILHÕES EM 2011 INTRODUÇÃO A SEI divulga, em parceria com o IBGE e demais institutos de pesquisas e estatísticas do país, os dados relativos ao PIB do ano de 2011. Mais uma

Leia mais

O SETOR PRIMÁRIO E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E REGIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS

O SETOR PRIMÁRIO E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E REGIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS O SETOR PRIMÁRIO E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E REGIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS Laene Bueno Santos Luiz Batista Alves* Graduanda do curso de ciências Econômicas do Campus Anápolis de CSEH/UEG. Orientador,

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO

PRODUTO INTERNO BRUTO Ano I Edição I Novembro/2015 PRODUTO INTERNO BRUTO 2013 Contas Regionais Cuiabá-MT 2015 SI - Secretaria Adj. de Informações Socioeconômicas, Geog. e de Indicadores SEGE Superintendência de Estudos Socioeconômicos

Leia mais

Federação das Indústrias do Estado de Sergipe

Federação das Indústrias do Estado de Sergipe Metodologia 1 Federação das Indústrias do Estado de Sergipe Gabinete de Defesa de Interesses Núcleo de Informações Econômicas Elaboração Técnica Fábio Rodrigues Moura Luís Paulo Dias Miranda Rodrigo Rocha

Leia mais

PIB apresentou estabilidade em relação a 2013 (+0,1%).

PIB apresentou estabilidade em relação a 2013 (+0,1%). PIB apresentou estabilidade em relação a 2013 (+0,1%). O PIB encerrou o ano de 2014 com variação de 0,1%. Nessa comparação, a Agropecuária (0,4%) e os Serviços (0,7%) cresceram e a Indústria caiu (- 1,2%).

Leia mais

Amazônia Economia Atual. Resumo História da Região Norte Ocupação Econômica

Amazônia Economia Atual. Resumo História da Região Norte Ocupação Econômica Resumo História da Região Norte Ocupação Econômica 1500 1600 - A Espanha era quem controlava a maior parte da região, por parte do acordo do Tratado de Tordesilhas; - Praticamente não havia pessoas de

Leia mais

Contas Regionais do Brasil 2012

Contas Regionais do Brasil 2012 Diretoria de Pesquisas Contas Regionais do Brasil 2012 Coordenação de Contas Nacionais frederico.cunha@ibge.gov.br alessandra.poca@ibge.gov.br Rio de Janeiro, 14/11/2014 Contas Regionais do Brasil Projeto

Leia mais

Estudo dirigido. Arroio Chuí Serra Contamana Monte Caburaí Ponta do Seixas

Estudo dirigido. Arroio Chuí Serra Contamana Monte Caburaí Ponta do Seixas Estudante: Educador: Franco Augusto e Abílio José 7º Ano/Turma: C. Curricular: Geografia Estudo dirigido Questão 01 De acordo com o mapa do Brasil, utilizando as palavras abaixo, escreva o nome dos respectivos

Leia mais

Nível de Emprego Formal Celetista

Nível de Emprego Formal Celetista Nível de Emprego Formal Celetista Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED Março de 2014 1 Geração de Empregos Formais Celetistas Total de Admissões em março de 2014... 1.767.969 Total de Desligamentos

Leia mais

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB 2001 SCN Impacto das mudanças no PIB 31.Março.2015 Juliana Carvalho da Cunha Claudio Monteiro Considera Nesta nota são analisadas as alterações no crescimento real do PIB na série 2000-, de acordo com

Leia mais

Unidade de Gestão Estratégica. Regional Entorno do DF

Unidade de Gestão Estratégica. Regional Entorno do DF Unidade de Gestão Estratégica Perfil Socioeconômico Regional Entorno do DF Sebrae em Goiás Conselho Deliberativo Marcelo Baiocchi Carneiro Presidente Diretoria Executiva Manoel Xavier Ferreira Filho Diretor

Leia mais

Estrutura Produtiva. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Estrutura Produtiva. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima Ano III Jan/2015 A análise da dinâmica setorial produtiva é importante para a compreensão dos fatores que influenciam o desenvolvimento de uma economia regional. O presente boletim busca fazer uma breve

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 0033_V1_2014 CADASTRO GERAL DE EMPREGO E DESEMPREGO DA CIDADE DE JARAGUÁ DO SUL - JUNHO DE

NOTA TÉCNICA Nº 0033_V1_2014 CADASTRO GERAL DE EMPREGO E DESEMPREGO DA CIDADE DE JARAGUÁ DO SUL - JUNHO DE NOTA TÉCNICA Nº 0033_V1_2014 CADASTRO GERAL DE EMPREGO E DESEMPREGO DA CIDADE DE JARAGUÁ DO SUL - JUNHO DE 2014 - Jaraguá do Sul (SC), Julho de 2014. ALINHAMENTO ESTRATÉGICO Jaraguá Ativa: Cidade inteligente

Leia mais

Prof. Clésio Farrapo

Prof. Clésio Farrapo Prof. Clésio Farrapo Podemos dividir a área agrícola em dois tipos de Iavoura: cultura permanente e cultura temporária. No primeiro caso, as culturas Ievam mais de um ano para produzir; podem ser retiradas

Leia mais

Unidade de Gestão Estratégica. Regional Nordeste

Unidade de Gestão Estratégica. Regional Nordeste Unidade de Gestão Estratégica Perfil Socioeconômico Regional Nordeste Sebrae em Conselho Deliberativo Marcelo Baiocchi Carneiro Presidente Diretoria Executiva Manoel Xavier Ferreira Filho Diretor Superintendente

Leia mais

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DE CAMPINA GRANDE - PB

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DE CAMPINA GRANDE - PB INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DE CAMPINA GRANDE PB ANO BASE 217 OUTUBRO DE 218 1 Sumário Indicadores de Economia:... 3 Valor do rendimento nominal médio mensal Pessoas de 1 anos ou mais de idade com rendimento

Leia mais

IBGE divulga as Contas Regionais 2007

IBGE divulga as Contas Regionais 2007 IBGE divulga as Contas Regionais 2007 Desde 1995, oito estados (SP, RJ, MG, RS, PR, BA, SC e DF) mantém a liderança das participações no PIB do país e, em 2007, eles concentravam quase 80% da economia.

Leia mais

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013 Agronegócio em Mato Grosso Abril 2013 Brasil Visão Geral Brasil - Visão Geral Area 8,5 milhões km 2 (5º maior) População (2011) 195 milhões (6 º maior) PIB (2011) US$ 2,47 Trilhões (6 ª maior) Produção

Leia mais

PERFIL DO SETOR AGROPECUÁRIO PARAIBANO NA DÉCADA DE 2000:

PERFIL DO SETOR AGROPECUÁRIO PARAIBANO NA DÉCADA DE 2000: PERFIL DO SETOR AGROPECUÁRIO PARAIBANO NA DÉCADA DE 2000: LIMITAÇÕES E OPORTUNIDADES AO SEU DESENVOLVIMENTO Orientadora: Prof. Drª. Márcia Batista da Fonseca Aluno: Aldenir Gomes de Assis Justificativa

Leia mais

Explorando as Relações entre a Dinâmica Demográfica, Estrutura Econômica e Mudanças no Uso e Cobertura da Terra no Sul do Pará.

Explorando as Relações entre a Dinâmica Demográfica, Estrutura Econômica e Mudanças no Uso e Cobertura da Terra no Sul do Pará. Explorando as Relações entre a Dinâmica Demográfica, Estrutura Econômica e Mudanças no Uso e Cobertura da Terra no Sul do Pará. Referata, 21 de agosto de 2008. Pedro Assumpção Alves Taxas de Crescimento

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO ALAGOAS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO ALAGOAS SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHONOESTADO DE ESTADO CONTAG CARACTERÍSTICAS C C S GERAIS TABELA 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO ALAGOAS

Leia mais

Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 /

Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 / Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 / 2 0 1 5 Sistemas Agrícolas Intensivo: Maior importância à mecanização e/ou trabalho Altos índices de produtividade Natureza deixada em segundo plano Extensivo: Elementos

Leia mais

A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010

A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010 A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010 Iniciação Científica Karoline Almeida Cavalcanti Universidade Estadual

Leia mais

Indicador de inadimplência de Pessoas Jurídicas SPC Brasil e CNDL

Indicador de inadimplência de Pessoas Jurídicas SPC Brasil e CNDL Indicador de inadimplência de Pessoas Jurídicas SPC Brasil e CNDL Dados referentes a outubro de 2016 RESUMO ANÁLISE ECONÔMICA METODOLOGIA DOS INDICADORES INFORMAÇÕES RELEVANTES Presidentes Honório Pinheiro

Leia mais

Observatório da Indústria Mato-Grossense

Observatório da Indústria Mato-Grossense CAGED 2018: Análise do fluxo de empregos em Mato Grosso O estoque de empregos do setor industrial de Mato Grosso (148.488 funcionários com carteira assinada) representou 22% do total do estado (683.772

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 Destaques 1) Produção brasileira de grãos está estimada em 228,3 milhões de toneladas para a safra 2017/2018, redução de 3,9% em relação

Leia mais

Nível de Atividade: Finalmente Economia em Recuperação

Nível de Atividade: Finalmente Economia em Recuperação 10 análise de conjuntura Nível de Atividade: Finalmente Economia em Recuperação Vera Martins da Silva (*) Normalmente se pensa em atividade econômica como cíclica e vem à mente o ciclo matemático, ou seja,

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO DE ALAGOAS (PIB) PARA O ANO DE 2014

PRODUTO INTERNO BRUTO DE ALAGOAS (PIB) PARA O ANO DE 2014 PRODUTO INTERNO BRUTO DE ALAGOAS (PIB) PARA O ANO DE 2014 Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (SINC) Gerência de Estatística e Indicadores Em 2014, a economia mundial cresceu apenas

Leia mais

ASPECTOS DA IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DO AMAPÁ

ASPECTOS DA IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DO AMAPÁ 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ASPECTOS DA IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DO AMAPÁ Irenildo Costa da Silva 1 ; Roni Mayer Lomba 2 RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo

Leia mais

Evolução recente da estrutura fundiária e. propriedade agrícola no Brasil. Marlon Gomes Ney. Universidade Estadual do Norte Fluminense

Evolução recente da estrutura fundiária e. propriedade agrícola no Brasil. Marlon Gomes Ney. Universidade Estadual do Norte Fluminense Evolução recente da estrutura fundiária e propriedade agrícola no Brasil Marlon Gomes Ney Universidade Estadual do Norte Fluminense OBJETIVOS - Analisar a evolução recente da distribuição da posse da terra

Leia mais

Comércio ofereceu mais empregos, mas com salários médios menores no período

Comércio ofereceu mais empregos, mas com salários médios menores no período Comércio ofereceu mais empregos, mas com salários médios menores no período 2003-2007 25/06/2009 No período 2003-2007, foi marcante o crescimento do número de postos de trabalho oferecidos pelo Comércio

Leia mais

3º Trimestre de 2011

3º Trimestre de 2011 Contas Nacionais Trimestrais Indicadores de Volume e Valores Correntes 3º Trimestre de 2011 Coordenação de Contas Nacionais 06 de dezembro de 2011 Revisões nas Contas Nacionais Trimestrais No 3º trimestre

Leia mais

Contas Regionais do Brasil 2011

Contas Regionais do Brasil 2011 Diretoria de Pesquisas Contas Regionais do Brasil 2011 Coordenação de Contas Nacionais frederico.cunha@ibge.gov.br alessandra.poca@ibge.gov.br Rio, 22/11/2013 Contas Regionais do Brasil Projeto de Contas

Leia mais

PERÍODO DE COMPARAÇÃO PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF CONS. FAM CONS. GOV

PERÍODO DE COMPARAÇÃO PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF CONS. FAM CONS. GOV ECONÔMICA Conjuntura Economia brasileira encolhe 5,4 % e 0,3% no primeiro trimestre de 2016 no comparativo com o mesmo período do ano anterior e no confronto com o semestre anterior respectivamente PRIMEIRO

Leia mais

01- Analise a figura abaixo e aponte as capitais dos 3 estados que compõem a Região Sul.

01- Analise a figura abaixo e aponte as capitais dos 3 estados que compõem a Região Sul. PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL - PARTE 1 ============================================================================================= 01- Analise

Leia mais