PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO POR USUÁRIOS DE RODOVIAS RURAIS DE PISTA DUPLA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO POR USUÁRIOS DE RODOVIAS RURAIS DE PISTA DUPLA DO ESTADO DE SÃO PAULO"

Transcrição

1 PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO POR USUÁRIOS DE RODOVIAS RURAIS DE PISTA DUPLA DO ESTADO DE SÃO PAULO Felipe Costa Bethonico José Reynaldo Setti

2 PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO POR USUÁRIOS DE RODOVIAS RURAIS DE PISTA DUPLA NO ESTADO DE SÃO PAULO Felipe C. Bethonico José Reynaldo Setti Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos RESUMO O objetivo deste trabalho é avaliar a percepção da qualidade de serviço, medida de desempenho utilizada pelo Highway Capacity Manual (HCM), por usuários de rodovias rurais de pista dupla. O trabalho integra um projeto mais amplo, cuja primeira parte visa propor um método capaz de determinar a percepção que usuários têm da qualidade de serviço utilizando um microssimulador de tráfego para criar cenários semelhantes ao que o condutor vê ao dirigir em uma rodovia de pista dupla. Este trabalho refere-se à segunda parte do projeto, que consiste em aplicar o método proposto para estabelecer limites entre os níveis de serviço com base na percepção da qualidade de serviço por usuários de rodovias de pista dupla no estado de São Paulo. O trabalho será desenvolvido de acordo com as seguintes etapas: (a) revisão da literatura; (b) escolha e calibração do microssimulador de tráfego; (c) produção dos vídeos; (d) criação de um website para aplicação dos questionários; (e) coleta de dados através dos questionários; (f) análise dos dados coletados; e (g) proposição dos limites para os níveis de serviço. A avaliação da qualidade de serviço será feita através de uma escala métrica, e haverá ainda a aplicação de um questionário para traçar o perfil do condutor. Os resultados obtidos serão submetidos à análise de cluster para comparar com os limites adotados pelo HCM. 1. INTRODUÇÃO Desde o HCM 1985, o nível de serviço tem sido definido em termos de medidas de condições operacionais dentro de um fluxo de tráfego (TRB, 2010). O nível de serviço expressa a qualidade de operação de diversos serviços de transporte, entre eles, o tráfego em rodovias. No entanto, desde a publicação do HCM 2000, uma série de projetos de pesquisa têm estudado se um único fator operacional é suficiente para descrever o nível de serviço, bem como se os fatores não operacionais devem ser considerados. Estes projetos têm proposto modelos que incorporam múltiplos fatores de satisfação dos viajantes e definem limites de níveis de serviço baseados nas percepções dos viajantes da qualidade do serviço. Uma das ferramentas para análise operacional de sistemas de transporte é o simulador de tráfego. Os simuladores de tráfego têm como objetivo a criação de modelos que se assemelham à realidade, e através da diversidade de parâmetros passíveis de ajuste, buscam obter resultados que se aproximam da melhor forma possível de um caso real. A simulação também auxilia o desenvolvimento de novas alternativas para modificações em um sistema já existente, a previsão de impactos e o estudo de situações difíceis de serem analisadas por outros métodos. Diversos modelos de comportamento do condutor são utilizados como parâmetros em simuladores de tráfego. Entre estes modelos, destaca-se o car-following, que observa o comportamento de um condutor diante de um veículo à sua frente. Devido à variedade de parâmetros e a dificuldade de se adotar valores que se enquadram em diversas situações, surge a necessidade de um método eficaz de calibração do sistema. Para calibrar um simulador de tráfego, têm sido usados Algoritmo Genético (AG). O AG calibra modelos procurando valores ótimos dos parâmetros de calibração, baseando-se em conceitos de genética evolutiva, como crossover, mutação e predação. Através de contínuas simulações, o algoritmo busca os melhores valores de parâmetros a fim de encontrar resultados mais próximos aos observados em campo. 1

3 A calibração do simulador de tráfego pode auxiliar pesquisas em diversos aspectos. O HCM, apesar de ser um manual de capacidade de rodovias consagrado internacionalmente e destacar-se como a principal referência na avaliação operacional (Setti, 2009), necessita de adaptação. O manual foi criado a partir de estudos feitos em rodovias da América do Norte, e basear as normas nacionais no HCM sem uma adequação à realidade local pode gerar dados que não representam as reais condições do caso estudado. Dada a necessidade dessas adequações e a possibilidade de uso de simuladores de tráfego, esta pesquisa utilizará recursos de calibração do simulador, com o objetivo de criar cenários semelhantes ao comportamento real. O objetivo desta pesquisa de mestrado é, através da aplicação do método proposto por Paiva e Setti (2014), determinar como usuários de rodovias de pista dupla rurais no estado de São Paulo percebem a qualidade de serviço e, com base nisso, propor limites para os níveis de serviço para essa classe de rodovias. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PRELIMINAR Em função das limitações de espaço, apenas dois aspectos da revisão bibliográfica serão abordados neste trabalho: a calibração de modelos de simulação de tráfego e a determinação de níveis de serviço a partir da percepção que usuários têm da qualidade da viagem. 2.1 Calibração de modelos microscópicos de simulação de tráfego Entre as diversas técnicas para calibração de modelos de microssimulação de tráfego baseadas em algoritmos genéticos, pode-se ressaltar um estudo que apresenta um método de calibração com base na correspondência de gráficos de fluxo-velocidade observados em campo e obtidos a partir de resultados gerados por um simulador microscópico de tráfego (Menneni, Sun e Vortisch, 2008). A função de adaptação usada baseou-se na avaliação da correspondência de gráficos fluxo-velocidade, a partir de métodos de reconhecimento de padrões. Os dados usados foram obtidos em uma rede viária próxima à rodovia US-101, em São Francisco, EUA. Foram utilizadas três medidas de desempenho na calibração: o fluxo máximo em 5 minutos; o fluxo máximo em 5 minutos sustentado ao longo de 15 minutos; e a combinação de gráficos de fluxo-velocidade. A comparação entre as três calibrações mostrou que a combinação de gráficos obteve um bom desempenho nas três regiões de fluxo: livre, congestionado e descarga da fila. A pesquisa sugere que outros tipos de gráfico podem ser utilizados no reconhecimento de padrões. 2.2 Nível de serviço sob a perspectiva do usuário Desde a edição de 1985 do UCM, o nível de serviço é definido com base numa medida de desempenho. Essa medida de desempenho geralmente deve ser facilmente observável no campo, perceptível pelos usuários e influenciável pelos operadores do sistema; além disso, os limiares dos níveis de serviço devem ser estabelecidos a partir da percepção que os usuários têm da qualidade de serviço (TRB, 2010; p. 1-10). Um modelo para estimar a qualidade de serviço através da percepção dos usuários e, com base nas respostas dos participantes, estabelecer os limites dos níveis de serviço, levou em consideração o problema da falta de distinção, no HCM, para rodovias urbanas e rurais, aliado à hipótese de que o método fornecido HCM poderia não representar a percepção dos condutores (Washburn e Kirschner, 2006). 2

4 O método usado baseou-se na realização de filmagens do ponto de vista do condutor. Os vídeos abrangiam diversos níveis de serviço, embora houvesse uma limitação de não serem apresentados diversos fatores que influenciariam no fluxo de veículos. Os vídeos foram mostrados para grupos de participantes que respondiam a um questionário para coleta de informações pessoais do condutor e para a avaliação dos vídeos apresentados. Os resultados obtidos sugerem que, de acordo com a percepção dos usuários, os limiares dos níveis de serviço de rodovias rurais deveriam ser inferiores aos das rodovias em zonas urbanas. Um estudo para identificar e analisar a relação entre a percepção do nível de serviço, as características do condutor e as condições de tráfego foi realizado na Grécia (Papadimitriou, Mylona e Golias, 2010). O método utilizado foi a realização de entrevista no local onde o monitoramento era realizado. Os motoristas eram escolhidos de forma aleatória ao pararem em um sinal vermelho na saída de um trecho de autoestrada. Com os dados obtidos nas entrevistas, realizou-se uma análise por meio de um modelo linear segmentado que utilizou como variável representativa do tráfego a razão entre o fluxo e a capacidade da via (v/c). Três cenários foram analisados, supondo-se que os condutores teriam baixa, média ou alta tolerância a congestionamento. Desta forma, determinou-se quantos níveis de serviço são percebidos e seus respectivos limites. Foram distinguidos três níveis de serviço por condutores com média e alta tolerância, e para motoristas de baixa tolerância, apenas dois níveis de serviço. 3. MÉTODO UTILIZADO A pesquisa proposta consiste na aplicação do método proposto num estudo que visa identificar como medir a percepção dos usuários da qualidade de uma viagem (Paiva e Setti, 2014). O método proposto para a realização desta pesquisa inclui as seguintes etapas: a. Revisão da literatura Nesta etapa serão estudados os assuntos sobre os quais foi construído o método proposto por Paiva e Setti (2014) e tópicos necessários para a sua implementação. Esses assuntos incluem: (1) a definição de qualidade de serviço no Highway Capacity Manual (HCM) e critérios para estabelecimento de níveis de serviço; (2) métodos para medida de percepção de atitudes e conceitos de psicofísica correlatos; e (3) modelos de simulação microscópica de tráfego e procedimentos de calibração baseados em algoritmos genéticos. b. Calibração do Modelo Nesta etapa da pesquisa, será escolhido o modelo microssimulação através do qual serão gerados os vídeos que serão mostrados para os participantes da pesquisa. Em seguida, o microssimulador será calibrado, de forma que reproduza, com um grau de fidelidade adequado, o comportamento do tráfego observado em rodovias de pista dupla do estado de São Paulo. As etapas da calibração constituem-se de: (1) escolha do método de calibração; (2) adaptação do algoritmo genético existente; (3) escolha dos trechos para calibração e obtenção dos dados da corrente de tráfego no local; (4) calibração do modelo; e (5) validação do modelo recalibrado. c. Produção dos vídeos Após a calibração do simulador de tráfego, serão produzidos vídeos do simulador para avaliação dos participantes. Os vídeos serão gerados levando em consideração diferentes condições de tráfego (variação no percentual de veículos pesados e no volume de tráfego), com densidades de tráfego que abrangerão níveis de serviço propostos pelo HCM (nível de serviço A ao 3

5 nível de serviço E). Haverá a edição dos vídeos para que o cenário apresentado se assemelhe à perspectiva de um condutor dentro do veículo. d. Criação do website para coleta dos dados Os vídeos produzidos através do simulador serão publicados em um website para que os participantes possam avaliar a qualidade da viagem a partir de uma escala psicométrica. Junto aos vídeos, será aplicado um questionário para traçar o perfil do condutor. O questionário deverá conter questões como gênero, idade, escolaridade, renda, experiência em dirigir em rodovias, entre outras. Nesta etapa, pretende-se obter respostas ao questionário por uma amostra de motoristas que possa ser considerada representativa dos usuários desta classe de rodovias. e. Análise dos dados obtidos Nesta etapa, os dados coletados através das entrevistas realizadas com o auxílio do website, serão analisados com o propósito de avaliar a quantidade de níveis de serviços percebidos, assim como, de determinar os limites entre os níveis de serviço. Conforme o método proposto (Paiva e Setti, 2014), a ferramenta a ser usada é a análise de agrupamento (cluster). O fluxograma da Figura 1 mostra as atividades que serão executadas nesta etapa da pesquisa. Coletar dados Segregar dados em grupos de análises Fragmentar o conjunto de respostas do respondente (individualização) Etapa de partição Comparar o coeficiente de aglomeração Realizar a padronização interna da amostra Excluir conjunto de respostas indesejáveis Normalização das variáveis Selecionar as variáveis da variável estatística do modelo Selecionar a quantidade de grupos ideal Definir os limites entre os níveis de serviço Figura 1: Fluxograma do processo de obtenção dos limites dos níveis de serviço REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Menneni, S. (2008) Pattern recognition based microsimulation calibration and innovative traffic representations. Tese de Doutorado. University of Missouri-Columbia. Columbia, USA. 169p. Menneni, S.; Sun, C.; Vortisch, P. (2008) Microsimulation calibration using speed-flow relationships. Transportation Research Record: Journal of the Transportation Research Board, v.2088, p Paiva, A. O. e Setti, J. R. (2014) Avaliação da qualidade de serviço em rodovias rurais de pista dupla com base na percepção dos usuários. Relatório de dissertação submetido para apresentação no XXVIII Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, Curitiba. Papadimitriou, E.; Mylona, V.; Golias, J. (2010) Perceived level of service, driver, and traffic characteristics: piecewise linear model. Journal of Transportation Engineering, v. 136, n. 10, p Setti (2009) Highway Capacity Manual ou um manual de capacidade rodoviária brasileiro? Anais do 6º Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões CBR&C 2009, Florianópolis. TRB (2010) Highway Capacity Manual (5ª Ed.). Transportation Research Board, Washington D.C., USA. Washburn, S. S.; Kirchner, D. S (2006) Rural freeway level of service based on traveler perception. Transportation Research Record: Journal of the Transportation Research Board, v.1988, p Felipe C. Bethonico (felipe@bethonico.com.br), aluno de mestrado Prof. José Reynaldo Setti (jrasetti@usp.br), orientador Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo Av. Trabalhador São-carlense, 400 São Carlos, SP 4

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM RODOVIAS RURAIS DE PISTA DUPLA COM BASE NA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM RODOVIAS RURAIS DE PISTA DUPLA COM BASE NA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM RODOVIAS RURAIS DE PISTA DUPLA COM BASE NA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS Artur Piatti Oiticica de Paiva José Reynaldo Setti AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM RODOVIAS RURAIS

Leia mais

UM MÉTODO DE DELIMITAÇÃO DOS NÍVEIS DE SERVIÇO COM BASE NA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS

UM MÉTODO DE DELIMITAÇÃO DOS NÍVEIS DE SERVIÇO COM BASE NA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS UM MÉTODO DE DELIMITAÇÃO DOS NÍVEIS DE SERVIÇO COM BASE NA PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS Artur Piatti Oiticica de Paiva José Reynaldo Setti Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos RESUMO

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL DE RODOVIAS DE PISTA DUPLA PAULISTAS

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL DE RODOVIAS DE PISTA DUPLA PAULISTAS AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL DE RODOVIAS DE PISTA DUPLA PAULISTAS Cláudia C. B. R. Naizer Gustavo Riente de Andrade José Reynaldo A. Setti Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos

Leia mais

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2.013 Aula 7 Relações básicas: volume, densidade e velocidade 7.1. Relações básicas: modelo linear de

Leia mais

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2016 Aula 7 Relações básicas: volume, densidade e velocidade 7.1. Relações básicas: modelo linear de

Leia mais

Aula 5. Relações básicas: volume, densidade e velocidade

Aula 5. Relações básicas: volume, densidade e velocidade Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2018 Aula 5 Relações básicas: volume, densidade e velocidade 5.1. Relações básicas: modelo linear de

Leia mais

VERIFICAÇÃO DA ACURÁCIA DE ESTIMATIVAS DO NÍVEL DE SERVIÇO EM RODOVIAS DE PISTA SIMPLES NO ESTADO DE SÃO PAULO

VERIFICAÇÃO DA ACURÁCIA DE ESTIMATIVAS DO NÍVEL DE SERVIÇO EM RODOVIAS DE PISTA SIMPLES NO ESTADO DE SÃO PAULO VERIFICAÇÃO DA ACURÁCIA DE ESTIMATIVAS DO NÍVEL DE SERVIÇO EM RODOVIAS DE PISTA SIMPLES NO ESTADO DE SÃO PAULO Flávio Satoshi Utimura José Reynaldo Setti Cíntia Yumiko Egami Márcia Lika Mon-Ma Universidade

Leia mais

PROJETO DE NORMA NIE 3

PROJETO DE NORMA NIE 3 SERVICE LEVELS OF OPERATIONAL CAPACITY OF A ROAD NIVEAUX DE SERVICE DE CAPACITÉ D'EXPLOITATION D'UNE ROUTE ÍNDICE Art.º 1º Preâmbulo... 2 Art.º 2º Campo de aplicação... 2 Art.º 3º Referências normativas...

Leia mais

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade

Aula 7. Relações básicas: volume, densidade e velocidade Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2015 Aula 7 Relações básicas: volume, densidade e velocidade 7.1. Relações básicas: modelo linear de

Leia mais

EFEITO DA ADAPTAÇÃO DA RELAÇÃO FLUXO-VELOCIDADE EM ESTIMATIVAS DO NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA DUPLA NO ESTADO DE SÃO PAULO

EFEITO DA ADAPTAÇÃO DA RELAÇÃO FLUXO-VELOCIDADE EM ESTIMATIVAS DO NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA DUPLA NO ESTADO DE SÃO PAULO EFEITO DA ADAPTAÇÃO DA RELAÇÃO FLUXO-VELOCIDADE EM ESTIMATIVAS DO NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA DUPLA NO ESTADO DE SÃO PAULO Gustavo Riente de Andrade José Reynaldo Setti Universidade de São Paulo

Leia mais

HIGHWAY CAPACITY MANUAL OU UM MANUAL DE CAPACIDADE RODOVIÁRIA BRASILEIRO? 1

HIGHWAY CAPACITY MANUAL OU UM MANUAL DE CAPACIDADE RODOVIÁRIA BRASILEIRO? 1 HIGHWAY CAPACITY MANUAL OU UM MANUAL DE CAPACIDADE RODOVIÁRIA BRASILEIRO? 1 José Reynaldo Setti Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Transportes RESUMO

Leia mais

Estudos sobre entrelaçamentos

Estudos sobre entrelaçamentos NT 245 2016 Objetivo Estudos sobre entrelaçamentos João Cucci Neto Este texto tem como objetivo apresentar a metodologia de análise de trechos de via com entrelaçamento da publicação americana Highway

Leia mais

FATORES DE EQUIVALÊNCIA PARA CAMINHÕES EM RODOVIAS DE PISTA DUPLA

FATORES DE EQUIVALÊNCIA PARA CAMINHÕES EM RODOVIAS DE PISTA DUPLA FATORES DE EQUIVALÊNCIA PARA CAMINHÕES EM RODOVIAS DE PISTA DUPLA André Luiz Barbosa Nunes da Cunha José Reynaldo Setti Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos RESUMO Este trabalho

Leia mais

ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES

ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES Sergio Henrique Demarchi Universidade Estadual de Maringá 1. INTRODUÇÃO Em diversos países, como no Brasil, a maior parte da malha

Leia mais

A01/11 BOURBONBUSINESSHOTEL JOINVILLE/SC

A01/11 BOURBONBUSINESSHOTEL JOINVILLE/SC CAPACIDADE E RELAÇÃO FLUXO-VELOCIDADE EM AUTOESTRADAS E RODOVIAS DE PISTA DUPLA PAULISTAS Gustavo Riente de Andrade José Reynaldo Setti Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos RESUMO

Leia mais

Estudo da otimização do fluxo de comboio de veículos

Estudo da otimização do fluxo de comboio de veículos Estudo da otimização do fluxo de comboio de veículos Autor: Igor Seiji Nakamura Orientador: Prof. Dr. Roberto Spinola Barbosa 1. Introdução Uma rodovia é um caminho segregado sem cruzamento em nível que

Leia mais

A01/11 BOURBONBUSINESSHOTEL JOINVILLE/SC

A01/11 BOURBONBUSINESSHOTEL JOINVILLE/SC SIMULAÇÃO DE ALTERNATIVAS OPERACIONAIS DE UM SEGMENTO ESPECIAL DE AUTOESTRADA ATRAVÉS DO SOFTWARE VISSIM Felipe Caleffi Yann Moisan Helena Beatriz Bettella Cybis Fernando Dutra Michel Laboratório de Sistema

Leia mais

ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DO TIPO PISTA DUPLA EXPRESSA (FREEWAY)

ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DO TIPO PISTA DUPLA EXPRESSA (FREEWAY) ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DO TIPO PISTA DUPLA EXPRESSA (FREEWAY) Sergio Henrique Demarchi Universidade Estadual de Maringá José Reynaldo A. Setti Universidade de São Paulo 1.

Leia mais

PROJETO DE NORMA NIE 4

PROJETO DE NORMA NIE 4 DESIGN PARAMETERS AND GEOMETRIC CHARACTERISTICS OF A ROAD PARAMÈTRES DE CONCEPTION ET CARACTÉRISTIQUES GÉOMÉTRIQUE D'UNE ROUTE ÍNDICE Art.º 1º Preâmbulo... 2 Art.º 2º Campo de aplicação... 2 Art.º 3º Referências

Leia mais

Compatibilidade entre funções de atraso e o HCM em rodovias paulistas

Compatibilidade entre funções de atraso e o HCM em rodovias paulistas Compatibilidade entre funções de atraso e o HCM em rodovias paulistas Gustavo Riente de Andrade 1, José Reynaldo A. Setti 2, Antônio Clóvis P. Ferraz 3 Resumo: Neste trabalho foram identificadas na literatura

Leia mais

Percepção dos usuários sobre a qualidade de serviço em rodovias

Percepção dos usuários sobre a qualidade de serviço em rodovias ARTUR PIATTI OITICICA DE PAIVA Percepção dos usuários sobre a qualidade de serviço em rodovias Dissertação apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo como parte dos requisitos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DA RODOVIA BR-290/RS COM A IMPLEMENTAÇÃO DA QUARTA FAIXA

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DA RODOVIA BR-290/RS COM A IMPLEMENTAÇÃO DA QUARTA FAIXA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DA RODOVIA BR-290/RS COM A IMPLEMENTAÇÃO DA QUARTA FAIXA Douglas Cardoso Engelke Graduando em Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande do Sul Douglas Martins Mocelin

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA RODOVIAS DE PISTA SIMPLES OBTIDAS A PARTIR DE RELAÇÕES FLUXO-VELOCIDADE

AVALIAÇÃO DE MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA RODOVIAS DE PISTA SIMPLES OBTIDAS A PARTIR DE RELAÇÕES FLUXO-VELOCIDADE AVALIAÇÃO DE MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA RODOVIAS DE PISTA SIMPLES OBTIDAS A PARTIR DE RELAÇÕES FLUXO-VELOCIDADE José Elievam Bessa Júnior Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Departamento

Leia mais

Adaptação do HCM2000 para análise da capacidade e do nível de serviço em rodovias de pista simples no Brasil

Adaptação do HCM2000 para análise da capacidade e do nível de serviço em rodovias de pista simples no Brasil Adaptação do HCM2000 para análise da capacidade e do nível de serviço em rodovias de pista simes no Brasil José Reynaldo Setti 1, José Elievam Bessa Júnior 2, Cíntia Yumiko Egami 3 e Márcia Lika Mon-Ma

Leia mais

DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DE FAIXAS ADICIONAIS EM ACLIVES DE RODOVIAS DE PISTA DUPLA

DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DE FAIXAS ADICIONAIS EM ACLIVES DE RODOVIAS DE PISTA DUPLA DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DE FAIXAS ADICIONAIS EM ACLIVES DE RODOVIAS DE PISTA DUPLA Gustavo Riente de Andrade José Reynaldo Setti Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos RESUMO

Leia mais

CALIBRAÇÃO DO MODELO DE DESEMPENHO DE CAMINHÕES DO CORSIM ATRAVÉS DE UM ALGORITMO GENÉTICO

CALIBRAÇÃO DO MODELO DE DESEMPENHO DE CAMINHÕES DO CORSIM ATRAVÉS DE UM ALGORITMO GENÉTICO CALIBRAÇÃO DO MODELO DE DESEMPENHO DE CAMINHÕES DO CORSIM ATRAVÉS DE UM ALGORITMO GENÉTICO André Luiz Barbosa Nunes da Cunha José Reynaldo Setti Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS UTILIZANDO SOFTWARE DE MICROSSIMULAÇÃO: COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS UTILIZADAS

AVALIAÇÃO DE INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS UTILIZANDO SOFTWARE DE MICROSSIMULAÇÃO: COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS UTILIZADAS AVALIAÇÃO DE INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS UTILIZANDO SOFTWARE DE MICROSSIMULAÇÃO: COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS UTILIZADAS Frederico Rodrigues Programa de Engenharia de Transportes COPPE/UFRJ RESUMO Constantemente

Leia mais

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO DA AVENIDA CASTELO BRANCO EM JUAZEIRO DO NORTE CE

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO DA AVENIDA CASTELO BRANCO EM JUAZEIRO DO NORTE CE AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO DA AVENIDA CASTELO BRANCO EM JUAZEIRO DO NORTE CE Sabrina Câmara de Morais 1 Marcos José Timbó Lima Gomes 2 1 Introdução/ Desenvolvimento Nos últimos anos, o acelerado crescimento

Leia mais

APLICAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA ESTIMAR MATRIZ ORIGEM-DESTINO DE CARGA

APLICAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA ESTIMAR MATRIZ ORIGEM-DESTINO DE CARGA APLICAÇÃO DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PARA ESTIMAR MATRIZ ORIGEM-DESTINO DE CARGA Daniel Neves Schmitz Gonçalves Luiz Antonio Silveira Lopes Marcelino Aurelio Vieira da Silva APLICAÇÃO DE REDES NEURAIS

Leia mais

Estudo de Caso: uso de micro simulação de tráfego para revisão do projeto da Av. Manoel Ribas, em Curitiba, com inclusão de ciclofaixa

Estudo de Caso: uso de micro simulação de tráfego para revisão do projeto da Av. Manoel Ribas, em Curitiba, com inclusão de ciclofaixa Estudo de Caso: uso de micro simulação de tráfego para revisão do projeto da Av. Manoel Ribas, em Curitiba, com inclusão de ciclofaixa RESUMO Francisco Caron MALUCELLI. Engenheiro Civil pela UFPR, Engenheiro

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA RODOVIAS DE PISTA SIMPLES OBTIDAS A PARTIR DE RELAÇÕES FLUXO-VELOCIDADE

AVALIAÇÃO DE MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA RODOVIAS DE PISTA SIMPLES OBTIDAS A PARTIR DE RELAÇÕES FLUXO-VELOCIDADE AVALIAÇÃO DE MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA RODOVIAS DE PISTA SIMPLES OBTIDAS A PARTIR DE RELAÇÕES FLUXO-VELOCIDADE RESUMO Para estimar o nível de serviço em rodovias de pista simples, o Highway Capacity Manual

Leia mais

COMPATIBILIDADE ENTRE FUNÇÕES DE ATRASO E O HCM EM RODOVIAS PAULISTAS

COMPATIBILIDADE ENTRE FUNÇÕES DE ATRASO E O HCM EM RODOVIAS PAULISTAS COMPATIBILIDADE ENTRE FUNÇÕES DE ATRASO E O HCM EM RODOVIAS PAULISTAS Gustavo Riente de Andrade José Reynaldo Setti Antonio Clóvis Pinto Ferraz COMPATIBILIDADE ENTRE FUNÇÕES DE ATRASO E O HCM EM RODOVIAS

Leia mais

USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS NA REDUÇÃO DE ESTÁGIOS EM INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS

USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS NA REDUÇÃO DE ESTÁGIOS EM INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS NA REDUÇÃO DE ESTÁGIOS EM INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS João Paulo Nascimento de Sousa Waldemiro de Aquino Pereira Neto USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS

Leia mais

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 12)

Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 12) 1 Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 12) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Equilíbrio entre demanda e oferta (2 o Parte) Conteúdo da parte 12 1 Equilíbrio em rede de transportes 2 1 Introdução

Leia mais

CAPACIDADE E RELAÇÃO FLUXO-VELOCIDADE EM AUTOESTRADAS E RODOVIAS DE PISTA DUPLA PAULISTAS

CAPACIDADE E RELAÇÃO FLUXO-VELOCIDADE EM AUTOESTRADAS E RODOVIAS DE PISTA DUPLA PAULISTAS GUSTAVO RIENTE DE ANDRADE CAPACIDADE E RELAÇÃO FLUXO-VELOCIDADE EM AUTOESTRADAS E RODOVIAS DE PISTA DUPLA PAULISTAS Dissertação apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São

Leia mais

Avaliação da metodologia do HCM para determinação da Velocidade Média de Percurso de vias urbanas Brasileiras

Avaliação da metodologia do HCM para determinação da Velocidade Média de Percurso de vias urbanas Brasileiras Avaliação da metodologia do HCM para determinação da Velocidade Média de Percurso de vias urbanas Brasileiras Andrés Felipe Idrobo Samboni Estudante de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasil Paulo

Leia mais

Considerações sobre tempos efetivos de viagem devido ao aumento da demanda e de veículos do Transporte Coletivo

Considerações sobre tempos efetivos de viagem devido ao aumento da demanda e de veículos do Transporte Coletivo Considerações sobre tempos efetivos de viagem devido ao aumento da demanda e de veículos do Transporte Coletivo Utilização da macro captras para simulações com o Emme Ajuste de função de headway para São

Leia mais

3 Algoritmos Genéticos

3 Algoritmos Genéticos Técnicas de Inteligência Computacional 33 3 Algoritmos Genéticos Este capítulo resume os principais conceitos sobre o algoritmo evolucionário empregado nesta dissertação. É apresentada uma breve explicação

Leia mais

SISTEMA PARA PREVER A CHEGADA DE ÔNIBUS NOS PONTOS DE PARADA Felipe Saraiva da Costa¹, André Castelo Branco Soares².

SISTEMA PARA PREVER A CHEGADA DE ÔNIBUS NOS PONTOS DE PARADA Felipe Saraiva da Costa¹, André Castelo Branco Soares². SISTEMA PARA PREVER A CHEGADA DE ÔNIBUS NOS PONTOS DE PARADA Felipe Saraiva da Costa¹, André Castelo Branco Soares². Resumo Visto o aumento na quantidade de veículos em circulação e dos congestionamentos

Leia mais

Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO

Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO AULA 06 Algoritmos Genéticos Sumário Introdução Inteligência Artificial (IA) Algoritmos Genéticos Aplicações de

Leia mais

3 Otimização Aplicada a Reconstituição de Acidentes

3 Otimização Aplicada a Reconstituição de Acidentes 27 3 Otimização Aplicada a Reconstituição de Acidentes 3.1. Otimização A otimização é uma metodologia empregada para minimizar ou maximizar uma função e geralmente são utilizados em problemas onde existam

Leia mais

Uma metodologia para substituir o índice de acidentes por índice de conflitos em critérios para Implantação de semáforos

Uma metodologia para substituir o índice de acidentes por índice de conflitos em critérios para Implantação de semáforos NT 209 Uma metodologia para substituir o índice de acidentes por índice de conflitos em critérios para Implantação de semáforos Engº Pedro Álvaro Szasz Adaptação: Engº Sun Hsien Ming 1. Introdução Durante

Leia mais

Avaliação de medidas de desempenho para rodovias de pista simples obtidas a partir de relações fluxo-velocidade

Avaliação de medidas de desempenho para rodovias de pista simples obtidas a partir de relações fluxo-velocidade Avaliação de medidas de desempenho para rodovias de pista simples obtidas a partir de relações fluxo-velocidade José Elievam Bessa Júnior 1 e José Reynaldo Setti 2 Resumo: Para estimar o nível de serviço

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE REDES VIÁRIAS URBANAS MICROSSIMULADAS COM O USO DE ALGORITMOS GENÉTICOS

CALIBRAÇÃO DE REDES VIÁRIAS URBANAS MICROSSIMULADAS COM O USO DE ALGORITMOS GENÉTICOS CALIBRAÇÃO DE REDES VIÁRIAS URBANAS MICROSSIMULADAS COM O USO DE ALGORITMOS GENÉTICOS André Luis Medeiros Manoel Mendonça de Castro Neto Carlos Felipe Grangeiro Loureiro Universidade Federal do Ceará Departamento

Leia mais

ANÁLISE DA CAPACIDADE EM CRUZAMENTOS NO MUNICÍPIO DE PONTE NOVA-MG. Lucas Maciel de Aguiar Sérgio Pacífico Soncim Universidade Federal de Itajubá

ANÁLISE DA CAPACIDADE EM CRUZAMENTOS NO MUNICÍPIO DE PONTE NOVA-MG. Lucas Maciel de Aguiar Sérgio Pacífico Soncim Universidade Federal de Itajubá ANÁLISE DA CAPACIDADE EM CRUZAMENTOS NO MUNICÍPIO DE PONTE NOVA-MG Lucas Maciel de Aguiar Sérgio Pacífico Soncim Universidade Federal de Itajubá RESUMO O objetivo desse trabalho foi desenvolver uma proposta

Leia mais

Adaptação do HCM2000 para rodovias de pista simples sem faixas adicionais no Brasil

Adaptação do HCM2000 para rodovias de pista simples sem faixas adicionais no Brasil Adaptação do HCM2000 para rodovias de pista simples sem faixas adicionais no Brasil Cíntia Yumiko Egami 1 ; José Reynaldo Setti 2 Resumo: Este artigo apresenta uma adaptação do procedimento para análise

Leia mais

Análise Operacional de Fluxo em Pelotão em Interseções do Tipo Rotatória

Análise Operacional de Fluxo em Pelotão em Interseções do Tipo Rotatória Análise Operacional de Fluxo em Pelotão em Interseções do Tipo Rotatória Diego Fernandes Neris Universidade de São Paulo diego.neris@usp.br Antonio Clóvis Pinto Ferraz Universidade de São Paulo coca@sc.usp.br

Leia mais

Revisão da Experiência de Calibração do Software Vissim Aplicado a um Estudo de Caso de Autoestrada Brasileira

Revisão da Experiência de Calibração do Software Vissim Aplicado a um Estudo de Caso de Autoestrada Brasileira Revisão da Experiência de Calibração do Software Vissim Aplicado a um Estudo de Caso de Autoestrada Brasileira Marcelo Leismann de Oliveira (PPGEP/UFRGS) Helena Beatriz Bettella Cybis (PPGEP/UFRGS) Resumo

Leia mais

Otimização da Programação Semafórica em Tempo Real com Base em Modelagem Matemática

Otimização da Programação Semafórica em Tempo Real com Base em Modelagem Matemática Otimização da Programação Semafórica em Tempo Real com Base em Modelagem Matemática Eric W. L. Gonzaga PPGEE Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte, MG Brasil ericgonzaga@ufmg.br Paulo E.

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A CALIBRAÇÃO DO MODELO DE CAR-FOLLOWING DO VISSIM PARA VIAS ARTERIAIS URBANAS

CONSIDERAÇÕES SOBRE A CALIBRAÇÃO DO MODELO DE CAR-FOLLOWING DO VISSIM PARA VIAS ARTERIAIS URBANAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CALIBRAÇÃO DO MODELO DE CAR-FOLLOWING DO VISSIM PARA VIAS ARTERIAIS URBANAS Victor Macêdo Lacerda Manoel Mendonça de Castro Neto CONSIDERAÇÕES SOBRE A CALIBRAÇÃO DO MODELO DE CAR-FOLLOWING

Leia mais

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO DE ANÁLISE DE DESEMPENHO DE PRAÇAS DE PEDÁGIO

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO DE ANÁLISE DE DESEMPENHO DE PRAÇAS DE PEDÁGIO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO DE ANÁLISE DE DESEMPENHO DE PRAÇAS DE PEDÁGIO Túlio Silveira Santos 1, Licinio da Silva Portugal 2 e Paulo Cezar Martins Ribeiro 3 1 CERIS, Instituto Superior Técnico, Universidade

Leia mais

Método para análise de níveis de serviço em praças de pedágio

Método para análise de níveis de serviço em praças de pedágio Método para análise de níveis de serviço em praças de pedágio Marta Rodrigues Obelheiro 1, Helena Beatriz Bettella Cybis 2, Marcelo Leismann de Oliveira 3 e José Luis Duarte Ribeiro 4 Resumo: Este trabalho

Leia mais

7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 7 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 7.1. Conclusões Neste trabalho foi estudado o problema da dinâmica da atenuação aplicado a dados resultantes de 28 anos-sítio, sendo 7 de enlaces via satélite

Leia mais

EXERCÍCIOS RODOVIAS DE PISTA DUPLA CONVENCIONAIS

EXERCÍCIOS RODOVIAS DE PISTA DUPLA CONVENCIONAIS EXERCÍCIOS FREEWAYS 1) Qual o nível de serviço, na hora pico, em uma freeway com 6 faixas de rolamento (3 faixas por sentido) e volume unidirecional de pico de 5000 veic/h? Qual o nível de serviço daqui

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL GEOVANE GOMES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL GEOVANE GOMES UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL GEOVANE GOMES ANÁLISE COMPARATIVA DAS CARACTERÍSTICAS DE TRÁFEGO CALCULADAS PELO HCM-2010 E PELO MICROSSIMULADOR AIMSUN

Leia mais

Aspectos teóricos do fluxo de tráfego

Aspectos teóricos do fluxo de tráfego Prof. J. R. Setti Depto. de Engenharia de Transportes Escola de Engenharia de São Carlos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Aspectos teóricos do flxo de tráfego DIAGRAMA ESPAÇO-TEMPO Distância (m) Posição do veíclo

Leia mais

Uso de Algoritmo Genético para a otimização do ponto de corte da probabilidade de sucesso estimada do modelo de Regressão Logística

Uso de Algoritmo Genético para a otimização do ponto de corte da probabilidade de sucesso estimada do modelo de Regressão Logística Uso de Algoritmo Genético para a otimização do ponto de corte da probabilidade de sucesso estimada do modelo de Regressão Logística José Edson Rodrigues Guedes Gondim 1 Joab de Oliveira Lima 2 1 Introdução

Leia mais

CAPÍTULO 09 ESTUDOS DE CAPACIDADE - INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 09 ESTUDOS DE CAPACIDADE - INTRODUÇÃO CAPÍTULO 09 ESTUDOS DE CAPACIDADE - INTRODUÇÃO HCM HIGHWAY CAPACITY MANUAL Em 1920 começam a ser publicados os resultados dos primeiros estudos sobre capacidade. A primeira versão HCM, cujo organismo americano

Leia mais

Procedimento para a Implantação de Sinalização de Regulamentação de Velocidades nas Rodovias Estaduais

Procedimento para a Implantação de Sinalização de Regulamentação de Velocidades nas Rodovias Estaduais Procedimento para a Implantação de Sinalização de Regulamentação de Velocidades nas Rodovias Estaduais 1. Objetivo: O presente Procedimento, visa estabelecer critérios e diretrizes para a implantação de

Leia mais

Cálculo da Capacidade

Cálculo da Capacidade Departamento de Eng. Produção Engenharia de Tráfego Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 1 Cálculo da 2 1 - É o máximo de veículos que podem atravessar uma

Leia mais

USO DE UM MODELO MATEMÁTICO CALIBRADO PARA SIMULAR CENÁRIOS DE DEMANDA FUTURA EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DENTRO DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO

USO DE UM MODELO MATEMÁTICO CALIBRADO PARA SIMULAR CENÁRIOS DE DEMANDA FUTURA EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DENTRO DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO USO DE UM MODELO MATEMÁTICO CALIBRADO PARA SIMULAR CENÁRIOS DE DEMANDA FUTURA EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DENTRO DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO Alexandre Hitoshi Ito 1 *& Priscila Pini Pereira 2 &

Leia mais

5 Simulação Numérica e Validação Experimental

5 Simulação Numérica e Validação Experimental 118 5 Simulação Numérica e Validação Experimental 5.1 Introdução A simulação pelo Método dos Elementos Finitos (MEF) é cada vez mais útil na engenharia estrutural (FIALHO,2002), devido à grande capacidade

Leia mais

Algoritmos Genéticos

Algoritmos Genéticos Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Algoritmos Genéticos Aluno: Fabricio Aparecido Breve Prof.: Dr. André Ponce de Leon F. de Carvalho São Carlos São Paulo Maio

Leia mais

ESTIMATIVAS DA PORCENTAGEM DE TEMPO VIAJANDO EM PELOTÕES BASEADOS EM DADOS COLETADOS EM CAMPO

ESTIMATIVAS DA PORCENTAGEM DE TEMPO VIAJANDO EM PELOTÕES BASEADOS EM DADOS COLETADOS EM CAMPO ESTIMTIVS D PORCENTGEM DE TEMPO VIJNDO EM PELOTÕES BSEDOS EM DDOS COLETDOS EM CMPO José Elievam Bessa Júnior Mariana Corrêa Posterlli José Reynaldo Setti Universidade de São Paulo Escola de Engenharia

Leia mais

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco.

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco. CONCEITOS DE REDE Uma rede é formada por um conjunto de nós, um conjunto de arcos e de parâmetros associados aos arcos. Nós Arcos Fluxo Interseções Rodovias Veículos Rodoviários Aeroportos Aerovia Aviões

Leia mais

MÉTODO DE ANÁLISE DE NÍVEIS DE SERVIÇO EM PRAÇAS DE PEDÁGIO BRASILEIRAS

MÉTODO DE ANÁLISE DE NÍVEIS DE SERVIÇO EM PRAÇAS DE PEDÁGIO BRASILEIRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Marta Rodrigues Obelheiro MÉTODO DE ANÁLISE DE NÍVEIS DE SERVIÇO EM PRAÇAS DE PEDÁGIO

Leia mais

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2017/2018 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: VIAS DE COMUNICAÇÃO

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2017/2018 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: VIAS DE COMUNICAÇÃO 1 VC01 CONTRIBUIÇÃO PARA A CRIAÇÂO DE UM SIS DE GESTÃO DE PAVIMENTOS Jaime Manuel Queirós Ribeiro CO O presente trabalho tem como objetivo contribuir para definir os princípios para implementar um Sistema

Leia mais

3.3 MODELAGEM DA DEMANDA DE TRÁFEGO

3.3 MODELAGEM DA DEMANDA DE TRÁFEGO 3.3 MODELAGEM DA DEMANDA DE TRÁFEGO 3.3.1 Contexto da Modelagem de Demanda de Tráfego O principal objetivo deste projeto, no que diz respeito à modelagem da demanda de tráfego (por modo de transporte),

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL DE PRAÇAS DE PEDÁGIO FRENTE A DIFERENTES FORMAS E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL DE PRAÇAS DE PEDÁGIO FRENTE A DIFERENTES FORMAS E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL DE PRAÇAS DE PEDÁGIO FRENTE A DIFERENTES FORMAS E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO Marta Rodrigues Obelheiro Marcelo Leismann de Oliveira Helena Beatriz Bettella Cybis Laboratório

Leia mais

Avaliação da operação de um terminal de transporte público através do micro-simulador DRACULA

Avaliação da operação de um terminal de transporte público através do micro-simulador DRACULA Avaliação da operação de um terminal de transporte público através do micro-simulador DRACULA Paula Ariotti (PPGEP/UFRGS) Rita de Cássia Zignani (PPGEP/UFRGS) Davi Ribeiro Campos de Araújo (PPGEP/UFRGS)

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PARÂMETROS DOS MICROSSIMULADORES PARA O PROCESSO DE CALIBRAÇÃO

PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PARÂMETROS DOS MICROSSIMULADORES PARA O PROCESSO DE CALIBRAÇÃO PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PARÂMETROS DOS MICROSSIMULADORES PARA O PROCESSO DE CALIBRAÇÃO Rosemary Janneth Llanque Ayala Maria Alice Prudêncio Jacques Universidade de Brasília UnB Departamento

Leia mais

Proposição e análise de um sistema de gerenciamento ativo de tráfego em um estudo de caso de uma autoestrada brasileira

Proposição e análise de um sistema de gerenciamento ativo de tráfego em um estudo de caso de uma autoestrada brasileira Proposição e análise de um sistema de gerenciamento ativo de tráfego em um estudo de caso de uma autoestrada brasileira Felipe Caleffi 1 e Helena Beatriz Bettella Cybis 2 Resumo: O objetivo principal deste

Leia mais

O DESEMPENHO DE ROTUNDAS ANALISADO ATRAVÉS DA MICROSIMULAÇÃO UM CASO DE ESTUDO. G. B. Ferreira, J. M. Macedo, A. A. Benta, L. A.

O DESEMPENHO DE ROTUNDAS ANALISADO ATRAVÉS DA MICROSIMULAÇÃO UM CASO DE ESTUDO. G. B. Ferreira, J. M. Macedo, A. A. Benta, L. A. O DESEMPENHO DE ROTUNDAS ANALISADO ATRAVÉS DA MICROSIMULAÇÃO UM CASO DE ESTUDO G. B. Ferreira, J. M. Macedo, A. A. Benta, L. A. Silva RESUMO Nos últimos anos tem-se verificado um crescimento muito acentuado

Leia mais

Comentários sobre o Procedimento do U.S.HCM/2000

Comentários sobre o Procedimento do U.S.HCM/2000 Comentários sobre o Procedimento do U.S.HCM/2000 primeira versão com análise separada por sentido de tráfego! (única forma razoável do ponto de vista da operação real) dois procedimentos: para segmentos

Leia mais

RELATÓRIO DE IMPACTO NO TRÂNSITO POSTO RODOVIÁRIO GRAAL SEM LIMITES

RELATÓRIO DE IMPACTO NO TRÂNSITO POSTO RODOVIÁRIO GRAAL SEM LIMITES RELATÓRIO DE IMPACTO NO TRÂNSITO POSTO RODOVIÁRIO GRAAL SEM LIMITES RODOVIA MARECHAL RONDON KM 342 + 50m BAURU, DEZEMBRO DE 2016. SUMÁRIO 1. RESUMO... 4 2. INFORMAÇÕES GERAIS... 6 2.1 Caracterização...

Leia mais

Avaliação da Sinalização Viária através do Uso de Simulador de Direção

Avaliação da Sinalização Viária através do Uso de Simulador de Direção Avaliação da Sinalização Viária através do Uso de Simulador de Direção Profa Dra. Ana Paula Camargo Larocca MSc. Aurenice da Cruz Figueira Prof. Dr. Felipe Issa Kabbach Jr. 20 de Agosto de 2013 índice

Leia mais

5 Projeto de Novos Polímeros Condutores

5 Projeto de Novos Polímeros Condutores 5 Projeto de Novos Polímeros Condutores Polímeros condutores constituem uma nova classe de materiais eletrônicos com propriedades incomuns, baseadas em novos fenômenos físicos, tendo aplicações com largo

Leia mais

Capítulo I Introdução 24

Capítulo I Introdução 24 1 Introdução Na última década, a poluição atmosférica tem sido assunto freqüente e de destaque na mídia em geral. Problemas de caráter global como o efeito estufa e a redução da camada de ozônio têm sido

Leia mais

Calibração de modelo de geração de viagens para condomínios de edifícios residenciais.

Calibração de modelo de geração de viagens para condomínios de edifícios residenciais. Calibração de modelo de geração de viagens para condomínios de edifícios residenciais. Pedro Henrique Souza de Oliveira 1 ; Frederico Rodrigues 2 1 Transbetim, Av. Gov. Valadares nº: 838 Bairro: Centro

Leia mais

O Grupo SYSTRA A CONFIANÇA TRANSPORTA O MUNDO

O Grupo SYSTRA A CONFIANÇA TRANSPORTA O MUNDO O Grupo SYSTRA A CONFIANÇA TRANSPORTA O MUNDO 1 Introdução ao Grupo LIDER GLOBAL EM TRANSPORTE DE MASSA E MOBILIDADE Há 60 anos, transformamos sua visão em programas, compostos por etapas perfeitamente

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS DADOS DE TRÁFEGO CARACTERÍSTICAS DO TRÁFEGO

A IMPORTÂNCIA DOS DADOS DE TRÁFEGO CARACTERÍSTICAS DO TRÁFEGO CARACTERÍSTICAS DO TRÁFEGO A. VARIÁVEIS BÁSICAS A situação operacional da corrente de tráfego, em uma via, é definida por 3 grandezas principais: - Volume (ou fluxo) - Velocidade - Densidade O Espaçamento

Leia mais

A Formação Profissional Frente aos Desafios na área de Concessões de Rodovias

A Formação Profissional Frente aos Desafios na área de Concessões de Rodovias A Formação Profissional Frente aos Desafios na área de Concessões de Rodovias Joana Almeida d Eça Lobo e Menezes Piracicaba, 25 de Março de 2013 Concessionária Rodovias do Tietê Concessões Paulistas Atualmente,

Leia mais

A Teoria do Fluxo de Tráfego

A Teoria do Fluxo de Tráfego Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil Disciplina: Engenharia de Tráfego Urbano Prof. João Cucci Neto Leitura Complementar 25 A Teoria do Fluxo de Tráfego

Leia mais

Felipe Viana Bezerra Maia

Felipe Viana Bezerra Maia i Universidade Federal do Ceará Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes Dissertação de Mestrado CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MODELOS DE MESO E MICROSSIMULAÇÃO DO TRÁFEGO PARA A AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES

Leia mais

Premio Internacional. Abertis. de investigación sobre gestión de infraestructuras del tr a nspor t e - BRAZIL -

Premio Internacional. Abertis. de investigación sobre gestión de infraestructuras del tr a nspor t e - BRAZIL - 1 Premio Internacional Abertis de investigación sobre gestión de infraestructuras del tr a nspor t e - BRAZIL - MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM RODOVIAS DE PISTA SIMPLES

Leia mais

Revista de Engenharia e Tecnologia ISSN

Revista de Engenharia e Tecnologia ISSN ANÁLISE DA CAPACIDADE VIÁRIA E DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO DO TRECHO NORTE DA RODOVIA AL 101 PELO MÉTODO DO HCM 2010 Aline Calheiros Espindola Email aline.espindola@ctec.ufal.br Magdiel Acaz de Oliveira

Leia mais

5 Estudo de Caso e Resultados

5 Estudo de Caso e Resultados 5 Estudo de Caso e Resultados 5.1. Introdução Finalizado o desenvolvimento da ferramenta, é indispensável testar suas funcionalidades e a eficácia da aplicação conjunta dos seus módulos de geração de experimentos

Leia mais

1. Introdução. Tema: Modelo da procura de transporte público em territórios de baixa densidade

1. Introdução. Tema: Modelo da procura de transporte público em territórios de baixa densidade Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2017/18 Tema: Modelo da procura de transporte público em territórios

Leia mais

4. RESULTADOS Resultados Gerais da Amostra

4. RESULTADOS Resultados Gerais da Amostra 4. RESULTADOS 4.1. Resultados Gerais da Amostra Para a análise dos dados da pesquisa foi utilizado o método da análise conjunta. Como descrito no capítulo anterior, o método permite que sejam estimadas

Leia mais

4 Análise de Dados. 4.1.Procedimentos

4 Análise de Dados. 4.1.Procedimentos 4 Análise de Dados 4.1.Procedimentos A idéia inicial para a comparação dos dados foi separá-los em series de 28 ensaios, com a mesma concentração, para depois combinar esses ensaios em uma única série.

Leia mais

Simulação de tráfego veicular com autômatos celulares

Simulação de tráfego veicular com autômatos celulares Simulação de tráfego veicular com autômatos celulares Mauricio Kischinhevsky IC/UFF Introdução à Ciência da Computação (2012.1) Resumo Problema: aumento progressivo do número de veículos, composição heterogênea

Leia mais

Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens

Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens Helena Beatriz Bettella Cybis (PPGEP/UFRGS) Davi Ribeiro Campos de Araújo (PPGEP/UFRGS) Paula Ariotti (PPGEP/UFRGS) Resumo

Leia mais

Estrutura comum dos AEs

Estrutura comum dos AEs Estrutura comum dos AEs Os algoritmos estudados seguem o seguinte padrão para modelagem dos sistemas evolutivos: Uma população de tamanho constante m evolui sobre o tempo A população atual é utilizada

Leia mais

Automação do tráfego de veículos: sistema de busca de caminho de menor custo entre dois pontos

Automação do tráfego de veículos: sistema de busca de caminho de menor custo entre dois pontos Automação do tráfego de veículos: sistema de busca de caminho de menor custo entre dois pontos Richard Beyer Schroeder Orientador: Aurélio Faustino Hoppe 01/2012 SUMÁRIO 1. Motivação 2. Trabalhos relacionados

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 20 de Agosto de 2014

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 20 de Agosto de 2014 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO São José dos Campos, 20 de Agosto de 2014 Felipe Moreira Ribeiro FOLHA DE APROVAÇÃO Relatório Final de Estágio

Leia mais

6 Validação Metrológica

6 Validação Metrológica 6 Validação Metrológica Com o propósito de facilitar o entendimento do trabalho, o capítulo apresenta conceitos básicos de metrologia e definições relacionadas ao tem objeto da investigação. 6.1. Conceitos

Leia mais

PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO

PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO Prof. Dr. Rui Carlos Botter e-mail: rcbotter@usp.br Março de 2015 Etapas de um projeto de simulação OBJETIVOS

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 15. Controle semafórico

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 15. Controle semafórico Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2.013 Aula 15 Controle semafórico 15. Formas de controle semafórico abordadas nesta aula isolado em

Leia mais