REVISÃO DE TRABALHOS E PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO DA TÉCNICA DE NEUTRONGRAFIA NO REATOR TRIGA IPR-R1 DO CDTN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REVISÃO DE TRABALHOS E PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO DA TÉCNICA DE NEUTRONGRAFIA NO REATOR TRIGA IPR-R1 DO CDTN"

Transcrição

1 REVISÃO DE TRABALHOS E PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO DA TÉCNICA DE NEUTRONGRAFIA NO REATOR TRIGA IPR-R1 DO CDTN Antonella Lombardi Costa, Valter Alves de Amorim, Roberto Stasiulevicius e Zildete Rocha Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN Serviço de Reator e Radioanálise Av. Mário Werneck, s/n, Campus UFMG, Pampulha CEP Belo Horizonte, MG, Brasil RESUMO A Neutrongrafia (Neutron Radiography - NR) consiste em obter, sobre uma placa sensível, a imagem produzida por um fluxo de nêutrons após atravessar um objeto. Através da NR é possível inspecionar materiais constituídos por plásticos, explosivos e compostos orgânicos, difíceis de serem analisados pela técnica radiográfica. Após concluída a implantação do extrator de nêutrons no reator TRIGA IPR-R1 do CDTN - que possibilitará a obtenção de uma densidade de fluxo de nêutrons da ordem de 10 6 nêutrons.cm -2.s -1, a aproximadamente 3,6 metros do núcleo do reator - será implementada a técnica de Neutrongrafia no CDTN. Este trabalho apresenta resultados preliminares das pesquisas sobre NR realizadas há alguns anos no CDTN as quais já estão sendo retomadas. Keywords: neutron radiography, TRIGA, IPR-R1, neutron beam, collimator. I. INTRODUÇÃO A técnica de Neutrongrafia iniciou-se nos anos trinta, mas somente cerca de uma década depois utilizou-se o reator nuclear como fonte de nêutrons com melhores resultados práticos. A NR, além de complementar imagens obtidas por raio-x ou gamagrafia, também pode ser utilizada para: inspeção em componentes eletrônicos, verificação de enriquecimento em combustíveis nucleares, constatação de propelentes em armamentos, detecção de defeitos em componentes metálicos onde existam óleos, borrachas ou plásticos, aplicações biológicas, inspeção em metais pesados e espessos, inspeção em soldas, entre outras aplicações. Na década de 70, no CDTN, iniciaram-se estudos para o desenvolvimento de um equipamento extrator de nêutrons com o objetivo de trazer à tona do poço do reator um feixe de nêutrons térmicos para ser utilizado para vários fins [1]. A fonte de nêutrons utilizada era o reator TRIGA IPR-R1 cuja potência máxima de operação, na época, era 100 kw. Atualmente, esse valor foi elevado para 250 kw [2] e estima-se que a densidade de fluxo de nêutrons seja da ordem de nêutrons.cm -2.s -1 próximo ao núcleo. O reator utiliza como combustível o urânio enriquecido a 20% e como moderador principal, o hidreto de zircônio. O núcleo possui refletor de grafita e é refrigerado a água leve desmineralizada que serve também como blindagem biológica e moderador adicional [3]. Após instalado o extrator de nêutrons, iniciaram-se algumas medidas neutrongráficas cujos resultados ficaram registrados somente como notas técnicas [4, 5]. Não houve prosseguimento das pesquisas, pois as mesmas não estavam entre as prioridades do centro na época (NUCLEBRÁS); porém, através da experiência adquirida no passado e de dados atuais, estão sendo retomados os estudos sobre Neutrongrafia. II. PROCESSO NEUTRONGRÁFICO Para a realização da NR, existem dois métodos mais utilizados: o método direto e o método indireto. No método direto, o filme permanece em contato com o conversor durante a irradiação neutrônica, enquanto no segundo método, somente o conversor é exposto ao feixe de nêutrons e posteriormente se estabelece seu contato com o filme. A atividade de um conversor de seção eficaz microscópica σ e constante de desintegração λ irradiado durante ti segundos sob um fluxo de φ é [6]: A(ti) = N σ φ (1 - e -λ.ti ) [des./s], (1) onde N representa o número de átomos do isótopo constituinte do conversor capaz de ser ativado. Quando cessa a irradiação, a atividade é então: A(t, ti) = As (1 - e -λ.ti ) e -λt, (2)

2 onde As é a atividade de saturação do conversor, ou seja, a atividade do conversor irradiado durante um tempo ti >> λ - 1. Um conversor com λ muito grande, alcançará a saturação rapidamente e se desativará também rapidamente ao ser retirado da irradiação. Assim, tal conversor não é interessante para o método indireto, mas sim para o método direto. Ao contrário, se λ é pequeno, será necessário muito tempo para atingir a saturação. Em compensação, ao ser retirado da irradiação, sua atividade diminuirá lentamente, ou seja, conversor próprio para o método indireto. Assim, o método indireto exige tempo de exposição muito maior podendo inutilizar a peça inspecionada, além de imprimir uma imagem com menor intensidade, porém este método é importante em determinados trabalhos. As Fig. 2.1 e 2.2 mostram neutrongrafias de alguns objetos, feitas no reator IPR-R1 em 1987 [5], onde se percebe nitidamente como as técnicas são complementares fazendo-se a comparação com o raio-x dos mesmos objetos. A técnica de NR é considerada complementar à técnica de radiografia porque os nêutrons térmicos são atenuados por elementos de baixo número atômico Z e os raios-x e gamas são atenuados por elementos de alto Z. As NRs foram feitas através do método direto utilizando-se o gadolínio metálico como conversor. O cassete, hermético à luz, foi construído em alumínio. Dentro do cassete, foi inserido o filme Kodak tipo AA-5 e, em contato direto com este, foi colocada uma lâmina de gadolínio de 0,1 mm de espessura. O cassete foi sobreposto ao objeto a ser irradiado e ambos foram posicionados dentro do tubo extrator a 3,62 metros do núcleo do reator. O canal extrator de nêutrons do CDTN foi construído a partir de tubos de alumínio de 2 mm de espessura de parede com diâmetros de 10 e 15 cm e comprimento de 525 cm. Ao longo do tubo, estão fixados lastros de chumbo revestidos em chapa de alumínio. Para atenuar o feixe colimado de radiação gama e de nêutrons, foi construída uma blindagem com parafina borada, chumbo, aço e cádmio revestida com alumínio. O tempo de exposição, em todos os testes, não ultrapassou a 5 minutos sob uma densidade de fluxo de, aproximadamente, 1,68 x 10 6 n.cm -2.s -1. Observando a Fig. 2.1 (a), nota-se que os materiais leves, como os plásticos, não são vistos na radiografia. Na Figura 2.2 (a), o exame por raio-x é mais nítido porém não revela a presença de pólvora dentro do invólucro do projétil. Assim, a NR torna possível inspecionar materiais constituídos por plásticos, explosivos e compostos orgânicos, difíceis de serem analisados pela técnica radiográfica. (a) (b) Figura 2.1. (a) Raio-X de: um retentor de borracha, uma lâmina de cádmio, um interruptor de plástico e um frasco de polietileno; densidade de fluxo térmico: 1,68 x 10 6 n.cm -2.s -1 [5]. (b) Exame por NR para os mesmos objetos [5].

3 Sabe-se que o coeficiente de atenuação mássico do hidrogênio para nêutrons é muito alto, ou seja, a intensidade de um feixe de nêutrons é altamente atenuada quando este passa através de um material altamente hidrogenado como, por exemplo, a água. A água, inclusive, é um dos moderadores de nêutrons mais utilizados em reatores nucleares. Assim, obter NRs de animais vivos é extremamente difícil. Entretanto, tem sido estudada, no Japão, a possibilidade de aplicação da NR para produzir imagens do interior de animais, principalmente os órgãos do tórax, ossos e cartilagens [7]. A dificuldade encontrada está em distinguir os contornos de órgãos dos abdomens das cobaias devido à sensibilidade insuficiente dos detectores aos nêutrons e múltiplos espalhamentos dos nêutrons em meios hidrogenados. Assim, para aplicação da NR na área biomédica, deve-se utilizar detectores mais sensíveis a nêutrons e menos sensíveis à radiação gama; além disso, deve-se diminuir ou corrigir múltiplos espalhamentos dos nêutrons pelo alvo de irradiação. (a) No CDTN ainda não foram realizadas NRs de cobaias, porém foram feitas algumas imagens de materiais biológicos. As Fig. 2.3 e 2.4 mostram, respectivamente, neutrongrafias de um osso de galinha e de duas folhas vegetais [5]. Figura 2.3. NR de um osso de ante-coxa de galinha. Tempo de exposição: 3,5 minutos; densidade defluxo térmico: 1,68 x 10 6 n.cm -2.s -1 [5]. (b) Figura 2.2. (a) Raio-X de um projétil de revólver calibre 38. (b) NR do mesmo projétil [5].

4 que a técnica de NR é viável, produz qualidade relativamente boa de imagem e está sendo retomada no CDTN. Para implementar o sistema, pretende-se instalar um sistema paralelo de geração de imagem. A NR obtida através de imagem eletrônica tem sido utilizada, não só por oferecer maior alcance dinâmico como também por facilitar as operações de digitalização da imagens [8, 9]. O sistema possibilitará visualização mais rápida da imagem neutrongráfica que é formada. O canal extrator de nêutrons já foi reinstalado no reator IPR-R1 do CDTN, e a exploração da técnica de Neutrongrafia já está em fase inicial. Ao CNPq pelo apoio. AGRADECIMENTOS REFERÊNCIAS [1] SILVA, C. A. F. A.; AFFONSO, T.; SILVA, V. M. de A.; O Extrator de Nêutrons do Reator IPR-R1, Nota Técnica DR-46, julho [2] SOUZA, R. M. G. P., RESENDE, M. F. R., Experimentos propostos a 100 kw e a 250 kw para o Aumento de Potência do Reator IPR-R1, Nota Interna NI-AT4-005/98, CNEN/CDTN, setembro [3] SANTOS, A. N., TUPINAMBÁ, G. A. C., CAMPOS, M. M., SOBRINHO, S. P., Curso de Treinamento de Operadores em Reatores de Pesquisa, Vol. 1, 5ª edição, CDTN/CNEN, março Figura NR de folhas vegetais: acima, uma folha de hibisco (espessura 0,2 mm, tempo de exposição = 4 minutos) e abaixo uma folha de saião (tempo de exposição = 3,5 minutos), fluxo térmico: 1,68 x 10 6 n.cm -2.s -1 [5]. III. CONCLUSÕES E ETAPAS FUTURAS A NR, como foi visto, pode ser muito útil nos dias atuais, principalmente devido à sua capacidade de identificar explosivos ocultos em materiais. Assim, é possível utilizar o sistema neutrongráfico em terminais aeoroviários, por exemplo, para verificação de bagagens. Evidentemente, neste caso, a fonte de nêutrons deve ser substituída por uma fonte isotópica ou por um pequeno acelerador após terem sido feitos todos os ajustes devidos no sistema utilizando o fluxo de nêutrons do reator proveniente do canal extrator. Os estudos realizados no passado, demonstraram [4] AMORIM, V. A., Construção e Instalação de um Protótipo de Extrator de Nêutrons no Reator IPR-R1, Nota Técnica DEAT.CN - 002/87, março [5] AMORIM, V. A., Implantação e Desenvolvimento da Técnica de Neutrongrafia no Reator IPR-R1, Nota Técnica DEAT.CN - 003/87, abril [6] BOSCH, V. A., La Neutrografia - Presentación de un nuevo método de ensayo no destrutivo, Energia Nuclear, novembro-dezembro/1974. [7] KATO, K., MATSUMOTO, G., KARASAWA, Y., NIIMURA, N., MATSUBAYASHI, M., TSURUNO, A., Neutron Radiography of Thick Hidrogenous Materials with use of an Imaging Plate Neutron Detector, Nuclear Instruments and Methods in Physics Research, A 377, [8] KURETA, M., AKIMOTO, H., HIBIKI, T., MISHIMA, K., Void Fraction Measurement in Subcooled-Boiling

5 Flow Using High-Frame-Rate Neutron Radiography, Nuclear Technology, Vol. 136, novembro [9] MOCHIKI, K. et al., Eletronic Imaging Sistem Using a High-performance HARPICON Tube for Neutron Radiography, Nuclear Instruments and Physics Research, A 377, after crossing an object. Through NR is possible to inspect plastics and explosives materials and organic composition. Is difficult to analyze these materials by the radiography technique. The neutron beam extractor was installed, in the TRIGA IPR-R1 reactor at the CDTN. This work presents preliminaries results of the NR researches in the past at CDTN, which are being retaken. ABSTRACT Neutron Radiography - NR - consists of obtaining on a sensitive plate, the image produced by neutron flux

PUBLICAÇÃO CDTN Programa de Controle Físico-Químico da Água de Refrigeração do Reator TRIGA IPR-R1

PUBLICAÇÃO CDTN Programa de Controle Físico-Químico da Água de Refrigeração do Reator TRIGA IPR-R1 PUBLICAÇÃO CDTN - 973 Programa de Controle Físico-Químico da Água de Refrigeração do Reator TRIGA IPR-R1 Lúcia Maria L. de Alencar Auler, Eliana Aparecida Nonato Milton Batista Franco, Geraldo Frederico

Leia mais

CÁLCULOS E MEDIDAS EXPERIMENTAIS NO ARRANJO EXPONENCIAL E SUBCRÍTICO DO REATOR ARGONAUTA

CÁLCULOS E MEDIDAS EXPERIMENTAIS NO ARRANJO EXPONENCIAL E SUBCRÍTICO DO REATOR ARGONAUTA CÁLCULOS E MEDIDAS EXPERIMENTAIS NO ARRANJO EXPONENCIAL E SUBCRÍTICO DO REATOR ARGONAUTA Dante Luiz Voi, Rosanne C.A.A. Furieri, Carlos Alberto C. Renke, Wilma dos S. Bastos e Francisco José de O. Ferreira

Leia mais

Análise do levantamento radiométrico durante operação do reator Argonauta

Análise do levantamento radiométrico durante operação do reator Argonauta IX Latin American IRPA Regional Congress on Radiation Protection and Safety - IRPA 2013 Rio de Janeiro, RJ, Brazil, April 15-19, 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - SBPR Análise do levantamento

Leia mais

ATIVIDADES DO PCTN NA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ENGENHARIA NUCLEAR E DA ENERGIA

ATIVIDADES DO PCTN NA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ENGENHARIA NUCLEAR E DA ENERGIA III SENCIR Semana de Engenharia Nuclear e Ciências das Radiações ATIVIDADES DO PCTN NA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ENGENHARIA NUCLEAR E DA ENERGIA Departamento de Engenharia Nuclear - UFMG Dr. Carlos E. Velasquez

Leia mais

Eletromagnetismo: radiação eletromagnética

Eletromagnetismo: radiação eletromagnética 29 30 31 32 RADIAÇÕES NUCLEARES Como vimos nos textos anteriores, o interior da matéria no domínio atômico, inacessível ao toque e olhar humano, é percebido e analisado somente através das radiações eletromagnéticas

Leia mais

FUNDAMENTOS DE TECNOLOGIA NUCLEAR. Ipen Tópicos do Módulo

FUNDAMENTOS DE TECNOLOGIA NUCLEAR. Ipen Tópicos do Módulo FUNDAMENTOS DE TECNOLOGIA NUCLEAR Materiais e Ciclo do Combustível Profs.: Afonso Aquino e Arnaldo Andrade Ipen 2007 Tópicos do Módulo Noções sobre o Ciclo do Combustível Nuclear Materiais e Componentes

Leia mais

ENSAIO RADIOGRÁFICO Princípios e Tendências

ENSAIO RADIOGRÁFICO Princípios e Tendências Princípios e Tendências Princípio do ensaio Esta baseado: Capacidade dos Raios X e penetrar em sólidos Absorção da radiação Impressionar filmes radiográficos Princípio do ensaio fonte peça descontinuidade

Leia mais

IMAGENS DO SISTEMA SOLO-PLANTA UTILIZANDO A NEUTRONGRAFIA

IMAGENS DO SISTEMA SOLO-PLANTA UTILIZANDO A NEUTRONGRAFIA 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 IMAGENS DO SISTEMA SOLO-PLANTA

Leia mais

1. Introdução. 2. Trabalhos relacionados

1. Introdução. 2. Trabalhos relacionados Estudo de blindagem radiológica visando a implantação de um obturador do feixe de nêutrons no canal de irradiação J-9 do reator Argonauta do Instituto de Engenharia Nuclear IEN/CNEN Larissa R P Xavier*,

Leia mais

DISPOSITIVO PARA AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE CORROSÃO LOCALIZADA POR INSPEÇÃO RADIOGRÁFICA

DISPOSITIVO PARA AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE CORROSÃO LOCALIZADA POR INSPEÇÃO RADIOGRÁFICA DISPOSITIVO PARA AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE CORROSÃO LOCALIZADA POR INSPEÇÃO RADIOGRÁFICA Maurício de Oliveira Marcos Rodrigues Técnicos de Inspeção de Equipamentos e Instalações da Refinaria Presidente

Leia mais

CAMADAS SEMIRREDUTORAS DE RAIOS-X DE BAIXA ENERGIA: MEDIDAS COM CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO

CAMADAS SEMIRREDUTORAS DE RAIOS-X DE BAIXA ENERGIA: MEDIDAS COM CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

QUESTÕES DE FÍSICA MODERNA

QUESTÕES DE FÍSICA MODERNA QUESTÕES DE FÍSICA MODERNA 1) Em diodos emissores de luz, conhecidos como LEDs, a emissão de luz ocorre quando elétrons passam de um nível de maior energia para um outro de menor energia. Dois tipos comuns

Leia mais

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 1

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 1 QUÍMICA Transformações Químicas e Energia Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, - Parte 1 Prof ª. Giselle Blois Reação nuclear: é aquela que altera os núcleos atômicos. * Importante lembrar

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS Walter Siqueira Paes DIVISÃO DE HIGIENE, SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO SETOR DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROGRAMAÇÃO

Leia mais

Monitoramento de parâmetros termohidráulicos do núcleo do reator de pesquisa TRIGA IPR-R1

Monitoramento de parâmetros termohidráulicos do núcleo do reator de pesquisa TRIGA IPR-R1 Monitoramento de parâmetros termohidráulicos do núcleo do reator de pesquisa TRIGA IPR-R1 Monitoramento de parâmetros termohidráulicos do núcleo do reator de pesquisa TRIGA IPR-R1 Amir Zacarias Mesquita

Leia mais

Estudo do fluxo neutrônico no reator IPR-R1 com o MCNPX

Estudo do fluxo neutrônico no reator IPR-R1 com o MCNPX BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 04-01 (2016) 01-13 Estudo do fluxo neutrônico no reator IPR-R1 com o MCNPX J.A.S. Melo a ; L. S. Castrillo b ; R.M. B. M. Oliveira c a Departamento de Engenharia

Leia mais

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR Alunos: Igor Szczerb e Ivan Ramalho Tonial Orientador: Marcos Venicius Soares Pereira Introdução Para

Leia mais

PREPARAÇÃO DE OPERADORES DE REATORES NUCLEARES DE PESQUISA GUILHERME ROEDEL NUCLEBRRS/CDTN - 535

PREPARAÇÃO DE OPERADORES DE REATORES NUCLEARES DE PESQUISA GUILHERME ROEDEL NUCLEBRRS/CDTN - 535 PREPARAÇÃO DE OPERADORES DE REATORES NUCLEARES DE PESQUISA GUILHERME ROEDEL NUCLEBRRS/CDTN - 535 EMPRESAS NUCLEARES BRHSILEIRAS S.A. - NUCLEBRÍS CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR DEPARTAMENTO

Leia mais

Irradiador de nêutrons para calibração de detectores TLD- 600

Irradiador de nêutrons para calibração de detectores TLD- 600 BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 03-1A (2015) 01-09 Irradiador de nêutrons para calibração de detectores TLD- 600 E. B. Souto a ; M. K. Elbern a ; V. Borges b ; F. T. Van der Laan b a Pro-Rad

Leia mais

Fusão e Fissão Nuclear: uma breve introdução

Fusão e Fissão Nuclear: uma breve introdução Fusão e Fissão Nuclear: uma breve introdução Reginaldo A. Zara CCET-Unioeste Unioeste, 14/12/2007. FUSÃO E FISSÃO NUCLEAR Como podem os prótons ficar confinados em uma região tão pequena como é o núcleo

Leia mais

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR Aluno: Ivan Ramalho Tonial Orientador: Marcos Venicius Soares Pereira Introdução Inicialmente nas primeiras

Leia mais

EXPERIÊNCIA 9 DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DE OPERAÇÃO DO REATOR IPEN/MB-01

EXPERIÊNCIA 9 DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DE OPERAÇÃO DO REATOR IPEN/MB-01 EXPERIÊNCIA 9 DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DE OPERAÇÃO DO REATOR IPEN/MB-01 1. TEORIA A potência P dissipada no núcleo de um reator nuclear ou num dado volume V de seu núcleo é dada pela equação abaixo, sendo

Leia mais

Radioatividade. Aula 08. Um pouco de História. Radiações. Aceleradores de Partículas

Radioatividade. Aula 08. Um pouco de História. Radiações. Aceleradores de Partículas Radioatividade Aula 08 Energias Químicas no Cotidiano É um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as

Leia mais

Modelagem Computacional para Acidentes de Reatividade em Reatores Nucleares

Modelagem Computacional para Acidentes de Reatividade em Reatores Nucleares Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume 2, Número 1, 2016 Modelagem Computacional para Acidentes de Reatividade em Reatores Nucleares Câmara Filho, P. C. B. Escola Politécnica de Pernambuco 50.720-001

Leia mais

Aula 25 Radioatividade

Aula 25 Radioatividade Aula 25 Radioatividade A radioatividade foi descoberta pelo físico francês Antonie Henri Becquerel, ele havia descoberto um minério de urânio que, ao ser colocado sobre uma chapa fotográfica envolta em

Leia mais

LOGO. Radioatividade. Profa. Núria Galacini

LOGO. Radioatividade. Profa. Núria Galacini LOGO Radioatividade Profa. Núria Galacini Radioatividade Breve Histórico: 1896: Antoine-Henri Becquerel percebeu que um sal de urânio sensibilizava o negativo de um filme fotográfico, recoberto por papel

Leia mais

Efeito das propriedades variáveis com o tempo em uma barra de um reator nuclear

Efeito das propriedades variáveis com o tempo em uma barra de um reator nuclear Efeito das propriedades variáveis com o tempo em uma barra de um reator nuclear João Gilberto Furlan Rocha Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA/CTA 12228-900 São José dos Campos, São Paulo, Brasil

Leia mais

Produção e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Produção e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Produção e qualidade dos raios X - Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA FÍSICA MÉDICA NA HISTÓRIA E como os raios X podem ser gerados? Radiação diretamente ionizante

Leia mais

LEVANTAMENTO DE DOSES NA ÁREA CONTROLADA E NO LABORATÓRIO DO REATOR TRIGA IPR-RI

LEVANTAMENTO DE DOSES NA ÁREA CONTROLADA E NO LABORATÓRIO DO REATOR TRIGA IPR-RI 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 LEVANTAMENTO DE DOSES NA

Leia mais

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA CONVECÇÃO NATURAL E DA ALTURA DO EFEITO CHAMINÉ NO REATOR NUCLEAR DE PESQUISA TRIGA IPR-R1

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA CONVECÇÃO NATURAL E DA ALTURA DO EFEITO CHAMINÉ NO REATOR NUCLEAR DE PESQUISA TRIGA IPR-R1 V CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA V NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 22 de agosto de 2008 Salvador Bahia - Brasil August 18 21, 2008 - Salvador Bahia Brazil AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL

Leia mais

Detetores de Neutrons

Detetores de Neutrons Detetores de Neutrons Marcelo G Munhoz Técnicas Experimentais em Física de Partículas Elementares Detetores de Nêutrons Princípio básico de funcionamento: Conversão da energia do nêutron para uma partícula

Leia mais

FICHA DE DISCIPLINA. UNIDADE ACADÊMICA: Instituto de Física PRÉ-REQUISITOS: CÓ-REQUISITOS: OBJETIVOS

FICHA DE DISCIPLINA. UNIDADE ACADÊMICA: Instituto de Física PRÉ-REQUISITOS: CÓ-REQUISITOS: OBJETIVOS 173 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE FÍSICA CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA DISCIPLINA: Física das Radiações FICHA DE DISCIPLINA CÓDIGO: GFC101 PERÍODO/SÉRIE: UNIDADE ACADÊMICA: Instituto

Leia mais

13ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos

13ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos 13ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos COTEQ2015-180 OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM RADIOGRAFIA DIGITAL COM DDA EM JUNTAS SOLDADAS Soraia R. Azeredo 1, Davi F. Oliveira 2, Célio S. Gomes 3, Cintia G.

Leia mais

PORTARIA Nº 518, DE 4 DE ABRIL DE 2003

PORTARIA Nº 518, DE 4 DE ABRIL DE 2003 PORTARIA Nº 518, DE 4 DE ABRIL DE 2003 O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPRE-GO, no uso das competências que lhe conferem o art. 87, parágrafo único, II, da Constituição da República Federativa do Brasil

Leia mais

Simulação da partida de reator nuclear de pesquisa utilizando instrumentos virtuais

Simulação da partida de reator nuclear de pesquisa utilizando instrumentos virtuais e-issn: 2318-0730 Simulação da partida de reator nuclear de pesquisa utilizando instrumentos virtuais DOI: 10.5020/23180730.2017.V38.1.13-21 Simulação da partida de reator nuclear de pesquisa utilizando

Leia mais

Átomos. Retrospectiva do átomo de hidrogênio Estrutura eletrônica do átomo neutro Estrutura nuclear do átomo RMN

Átomos. Retrospectiva do átomo de hidrogênio Estrutura eletrônica do átomo neutro Estrutura nuclear do átomo RMN Átomos Retrospectiva do átomo de hidrogênio Estrutura eletrônica do átomo neutro Estrutura nuclear do átomo RMN Átomo neutro O átomo é constituido de um núcleo positivo com Z próton que definem o confinamento

Leia mais

Aula 02 Aplicação das Radiações

Aula 02 Aplicação das Radiações Aula 02 Aplicação das Radiações Após a descoberta dos raios X, em 1895, cientistas perceberam que esses raios poderiam ter grandes aplicações práticas. Durante 15 anos, os médicos trabalharam ativamente

Leia mais

Descoberta do núcleo. Forças nucleares. Nuclídeos experimento de Rutherford Núcleo pequeno e positivo

Descoberta do núcleo. Forças nucleares. Nuclídeos experimento de Rutherford Núcleo pequeno e positivo Descoberta do núcleo 1911- experimento de Rutherford Núcleo pequeno e positivo Raio nuclear: fentometro (1 fm = 10-15 m) Razão entre os raios (r): r núcleo / r átomo = 10-4 Forças nucleares Prótons muito

Leia mais

Projeto Neutrinos Angra I Workshop RENAFAE

Projeto Neutrinos Angra I Workshop RENAFAE Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) Projeto Neutrinos Angra I Workshop RENAFAE Laudo Barbosa (01 de Dezembro, 2008) Plano de apresentação Histórico Proposta de projeto Desenho inicial para o

Leia mais

PROJETO INTEGRADO DE IRRADIAÇÃO PARA QUALIFICAÇÃO DE VARETAS COMBUSTÍVEIS TIPO PWR

PROJETO INTEGRADO DE IRRADIAÇÃO PARA QUALIFICAÇÃO DE VARETAS COMBUSTÍVEIS TIPO PWR PROJETO INTEGRADO DE IRRADIAÇÃO PARA QUALIFICAÇÃO DE VARETAS COMBUSTÍVEIS TIPO PWR João Roberto Loureiro de Mattos*, Antônio Carlos L. da Costa**, Fernando Avelar Esteves** e Márcio Soares Dias** *Centro

Leia mais

Decaimento radioativo

Decaimento radioativo Decaimento radioativo Processo pelo qual um nuclídeo instável transforma-se em outro, tendendo a uma configuração energeticamente mais favorável. Tipos de decaimento: (Z, A) * (Z, A) (Z, A) (Z, A)! γ!

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS PLANO DE ENSINO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS PLANO DE ENSINO DISCIPLINA Validade: A partir de 2º/99 Departamento Acadêmico de Disciplinas Gerais Código 1465 Carga Horária total: 45h Teórica: 15h Laboratório: 30h Exercício:00 h Créditos: 0 3 Pré-requisitos nenhum

Leia mais

Applications of Nuclear Physics. Slides Based on Atoms, Radiation and Radiation Protection,James E. Turner

Applications of Nuclear Physics. Slides Based on Atoms, Radiation and Radiation Protection,James E. Turner Applications of Nuclear Physics Slides Based on Atoms, Radiation and Radiation Protection,James E. Turner Fusion ) Energetic balance? 2) Transfered energy to the neutron in a) and b)? %? n He H H 0 4 2

Leia mais

Caracterização de espectros neutrônicos com fontes de 238 PuBe, 241 AmBe e 252 Cf moderados em água.

Caracterização de espectros neutrônicos com fontes de 238 PuBe, 241 AmBe e 252 Cf moderados em água. Caracterização de espectros neutrônicos com fontes de 238 PuBe, 241 AmBe e 252 Cf moderados em água. Characterization of neutronics spectra with sources of 238 PuBe, 241 AmBe and 252 Cf moderated in water.

Leia mais

Raios-x. Proteção e higiene das Radiações Profª: Marina de Carvalho CETEA

Raios-x. Proteção e higiene das Radiações Profª: Marina de Carvalho CETEA Raios-x Proteção e higiene das Radiações Profª: Marina de Carvalho CETEA Materiais Radioativos 1896 o físico Francês Becquerel descobriu que sais de Urânio emitia radiação capaz de produzir sombras de

Leia mais

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR Aluno: Igor Szczerb Orientador: Marcos Venicius Soares Pereira Introdução A termografia ativa é um método

Leia mais

2. Propriedades Corpusculares das Ondas

2. Propriedades Corpusculares das Ondas 2. Propriedades Corpusculares das Ondas Sumário Revisão sobre ondas eletromagnéticas Radiação térmica Hipótese dos quanta de Planck Efeito Fotoelétrico Geração de raios-x Absorção de raios-x Ondas eletromagnéticas

Leia mais

Desafios na metrologia de nêutrons

Desafios na metrologia de nêutrons Desafios na metrologia de nêutrons Evaldo Simões da Fonseca Congresso Brasileiro de Metrologia das Radiações Ionizantes CBMRI 2016 Visão geral sobre os futuros desafios International Tokamak Experimental

Leia mais

Massa Atômica e Molecular, Mol

Massa Atômica e Molecular, Mol Capítulo Massa Atômica e Molecular, Mol Leia o texto seguinte, referente ao espectrógrafo de massa, e a seguir resolva os exercícios de a 6. É um aparelho capaz de fornecer a composição isotópica qualitativa

Leia mais

1. Qual das seguintes grandezas NÃO é vectorial? A Aceleração B Força C Temperatura D Velocidade

1. Qual das seguintes grandezas NÃO é vectorial? A Aceleração B Força C Temperatura D Velocidade República de Moçambique Física Ministério da Educação Exame Extraordinário 12ª Classe / 2013 Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências 120 Minutos Esta prova contém 40 perguntas com 4 alternativas

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA NUCLEAR

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA NUCLEAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA NUCLEAR Programa de Pós-Graduação em Ciências e Técnicas Nucleares ESTUDO DA VIABILIDADE DE APLICAÇÃO DO MÉTODO PROMPT GAMMA NEUTRON ACTIVATION

Leia mais

Reator Multipropósito Brasileiro

Reator Multipropósito Brasileiro Reunião de Abertura do Projeto Reator Multipropósito Brasileiro São Paulo 03 de Setembro de 2008 C T M S P Agenda Sumário Introdução ao Projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) Reatores de Pesquisa

Leia mais

Elos Fusíveis Identificados por Cores

Elos Fusíveis Identificados por Cores XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Elos Fusíveis Identificados por Cores Rômulo Jacinto Raimundo Ampla rraimundo@ampla.com

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INSERÇÃO DE NETÚNIO NOS COMBUSTÍVEIS UO 2 E MOX EXTENSÃO DA QUEIMA E MULTIRECICLAGENS

AVALIAÇÃO DA INSERÇÃO DE NETÚNIO NOS COMBUSTÍVEIS UO 2 E MOX EXTENSÃO DA QUEIMA E MULTIRECICLAGENS 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 AVALIAÇÃO DA INSERÇÃO DE

Leia mais

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS SÓLIDOS ATRAVÉS DA DENSIDADE

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS SÓLIDOS ATRAVÉS DA DENSIDADE Materiais / Materiais I Guia para Trabalho Laboratorial IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS SÓLIDOS ATRAVÉS DA DENSIDADE 1. Introdução Os materiais para engenharia são convencionalmente classificados em cinco classes:

Leia mais

Revisão de Conceitos e Fundamentos de Física das Radiações (B)

Revisão de Conceitos e Fundamentos de Física das Radiações (B) Revisão de Conceitos e Fundamentos de Física das Radiações (B) Augusto Oliveira adoliv@ctn.ist.utl.pt PSR WP4 ARIAS 2014 Resumo 1. A radiação 2. Energia 3. O jogo do lego da natureza 4. O átomo 5. Níveis

Leia mais

SISTEMAS DE IMAGEM MÉDICA

SISTEMAS DE IMAGEM MÉDICA SISTEMAS DE IMAGEM MÉDICA Sérgio Francisco Pichorim Baseado no cap. 12 do Webster Aulas do prof. Hugo R. Schelin Bertolo, L. A Física do Disgnóstico com Raios X J.R. Cameron, J.G. Skofronick, Medical Physics

Leia mais

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Introdução Radiação diretamente ionizante Partículas carregadas rápidas pesadas Partículas carregadas

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 112 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A Figura 91 apresenta, esquematicamente, as descontinuidades lineares, circulares e irregulares, numeradas de 1 a 12, simuladas na amostra metálica, enquanto que na Tabela

Leia mais

1ª e 2 ª Lista de Exercícios de Química Geral - Estrutura Atômica

1ª e 2 ª Lista de Exercícios de Química Geral - Estrutura Atômica 1ª e 2 ª Lista de Exercícios de Química Geral - Estrutura Atômica Prof. Dr. Newton Luiz Dias Filho 1) a) Qual é a frequência de radiação que tem um comprimento de onda de 0,452 pm? b) Qual é o comprimento

Leia mais

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade Como definir a estabilidade de um átomo? Depende Eletrosfera Ligações Núcleo Radioatividade O que é radioatividade? Tem alguma ver com radiação? Modelos atômicos Átomo grego Átomo de Thomson Átomo de

Leia mais

Aplicação do material gesso como blindagem contra radiação X de baixas energias na área de radiodiagnóstico

Aplicação do material gesso como blindagem contra radiação X de baixas energias na área de radiodiagnóstico BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES 06-02-A (2018) 01-05 Aplicação do material gesso como blindagem contra radiação X de baixas energias na área de radiodiagnóstico Lins a,b,c J. A. G., Lima a,b

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2015 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

ANÁLISE TERMO-HIDRÁULICA DO REATOR TRIGA IPR-R1. Marcelo Antônio Veloso* e Maria Auxiliadora Fortini**

ANÁLISE TERMO-HIDRÁULICA DO REATOR TRIGA IPR-R1. Marcelo Antônio Veloso* e Maria Auxiliadora Fortini** ANÁLISE TERMO-HIDRÁULICA DO REATOR TRIGA IPR-R Marcelo Antônio Veloso* e Maria Auxiliadora Fortini** * Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear CDTN-CNEN Rua Prof. Mário Werneck s/n -97 Belo Horizonte,

Leia mais

A fabricação do TAR atende os requisitos da seguinte norma: NBR /2015. O TAR é fabricado em polietileno de alta densidade (PEAD).

A fabricação do TAR atende os requisitos da seguinte norma: NBR /2015. O TAR é fabricado em polietileno de alta densidade (PEAD). MEMORIAL DESCRITIVO TANQUES FLEX Identificação Tanque aéreo rotomoldado (TAR) para armazenagem de líquidos em parede simples plástica com bacia de contenção metálica revestida com pintura em esmalte sintético

Leia mais

Apostila de Química 03 Radioatividade

Apostila de Química 03 Radioatividade Apostila de Química 03 Radioatividade 1.0 Histórico Em 1896, acidentalmente, Becquerel descobriu a radioatividade natural, ao observar que o sulfato duplo de potássio e uranila: K2(UO2)(SO4)2 conseguia

Leia mais

ULTRASSOM AUTOMÁTICO DE SOLDAS PROCEDIMENTO PR-042

ULTRASSOM AUTOMÁTICO DE SOLDAS PROCEDIMENTO PR-042 Página: 1 de 13 1. OBJETIVO Este procedimento fixa as condições para a execução dos ensaios por ultrassom automático para detecção e avaliação de descontinuidades em juntas longitudinais e helicoidais

Leia mais

Turma: 2101 Turno: Manhã Professor: Douglas Baroni

Turma: 2101 Turno: Manhã Professor: Douglas Baroni Colégio Zaccaria TELEFAX: (0 XX 21) 3235-9400 www.zaccaria.g12.br Lista de exercícios Física II (Recuperação) 2º Período 2014 Aluno(a): N.º Turma: 2101 Turno: Manhã Professor: Douglas Baroni QUESTÃO 1

Leia mais

Química A Extensivo V. 8

Química A Extensivo V. 8 Química A Extensivo V. Exercícios 0) A α 90 Th3 Ra 9 Ac 90 Th α Ra Número de massa: Prótons: Neutons: 36 0) 90 Th 3 α Ra α 6 Rn α Po 0 5 At 0 03) B 0) C Prótons: 5 Elétons: 5 Neutons: 00 5 = 35 6X O elemento

Leia mais

TEXTO 6 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS TECIDOS DA MAMA. Tânia Aparecida Correia Furquim 1

TEXTO 6 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS TECIDOS DA MAMA. Tânia Aparecida Correia Furquim 1 TEXTO 6 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS TECIDOS DA MAMA Tânia Aparecida Correia Furquim 1 A Radiação é emitida por uma fonte em forma de energia e sua propagação ocorre independente da existência do meio. Pode

Leia mais

FÍSICA MODERNA I AULA 07

FÍSICA MODERNA I AULA 07 Universidade de São Paulo Instituto de Física FÍSICA MODERNA I AULA 07 Profa. Márcia de Almeida Rizzutto Pelletron sala 114 rizzutto@if.usp.br 1o. Semestre de 014 Monitor: Gabriel M. de Souza Santos Página

Leia mais

O Elétron como Onda. Difração de Bragg

O Elétron como Onda. Difração de Bragg O Elétron como Onda Em 1924, de Broglie sugeriu a hipótese de que os elétrons poderiam apresentar propriedades ondulatórias além das suas propriedades corpusculares já bem conhecidas. Esta hipótese se

Leia mais

RADIOGRAFIA COM ELÉTRONS INDUZIDA POR NÊUTRONS

RADIOGRAFIA COM ELÉTRONS INDUZIDA POR NÊUTRONS 1 INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO RADIOGRAFIA COM ELÉTRONS INDUZIDA POR NÊUTRONS MARCOS LEANDRO GARCIA ANDRADE Tese apresentada como parte

Leia mais

Aula 1 Conceitos Básicos sobre Radiação. F 107 Física para Biologia 1º Semestre de 2010 Prof.Dr. Edmilson JT Manganote

Aula 1 Conceitos Básicos sobre Radiação. F 107 Física para Biologia 1º Semestre de 2010 Prof.Dr. Edmilson JT Manganote Aula 1 Conceitos Básicos sobre Radiação Introdução O que vamos discutir? Tipos e características das radiações Teoria dos quanta Dualidade onda-partícula Microscópio eletrônico A radiação é a propagação

Leia mais

PROFESSOR: JURANDIR SOARES DISCIPLINA: QUÍMICA CONTEÚDO: RADIOTIVIDADE AULA: 01

PROFESSOR: JURANDIR SOARES DISCIPLINA: QUÍMICA CONTEÚDO: RADIOTIVIDADE AULA: 01 PROFESSOR: JURANDIR SOARES DISCIPLINA: QUÍMICA CONTEÚDO: RADIOTIVIDADE AULA: 01 RADIOATIVIDADE É a desintegração espontânea ou provocada da matéria com emissões de radiações como consequência de uma estabilidade

Leia mais

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS

CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS CURSO DE RADIOPROTEÇÃO COM ÊNFASE NO USO, PREPARO E MANUSEIO DE FONTES RADIOATIVAS NÃO SELADAS COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL DIVISÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL SEÇÃO TÉCNICA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROGRAMAÇÃO

Leia mais

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 3

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 3 Introdução à transferência de calor PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2013 Prof. Bruno Carmo Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 3 1- Uma placa de alumínio, com 4mm de espessura,

Leia mais

MÉTODO SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DE ENERGIA EFETIVA DE FEIXES DE RADlAçÃQ-X. por

MÉTODO SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DE ENERGIA EFETIVA DE FEIXES DE RADlAçÃQ-X. por RBE. VOL. 7 N. 11990 MÉTODO SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DE ENERGIA EFETIVA DE FEIXES DE RADlAçÃQ-X por M.P.P. ALBUQUERQUE & L V.E. CALDAS RESUMO - Foi verificada a possibilidade de aplicação do método

Leia mais

Reator Multipropósito Brasileiro (RMB)

Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) GRUPO 3A Feixes de Nêutrons Integrantes: Carlos Benedicto Ramos Parente Jesualdo Luiz Rossi José Mestnik Filho Paulo Rogério Pinto Coelho Reynaldo Pugliesi Vera Lucia

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 2º semestre de 2015 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA O ser humano não dispõe de sistemas próprios para a detecção da presença de radiação ionizante. O uso desenfreado das radiações mostrou que: A radiação ionizante é capaz de produzir

Leia mais

Estudo da Fluorescência de Raios-X em um aparelho de raios X ( ) com detector semicondutor ( ) da LD-Didactic.

Estudo da Fluorescência de Raios-X em um aparelho de raios X ( ) com detector semicondutor ( ) da LD-Didactic. Estudo da Fluorescência de Raios-X em um aparelho de raios X (554 811) com detector semicondutor (559 938) da LD-Didactic. Gabriel Frones, Rafael R. de Campos Instituto de Física - Universidade de São

Leia mais

DOSIMETRIA NA IRRADIAÇÃO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS

DOSIMETRIA NA IRRADIAÇÃO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS 22 DOSIMETRIA NA IRRADIAÇÃO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS Luiz H. Claro 1, 2, Claudio A. Federico 1, Marlon A. Pereira 1, Heloísa H. C. Pereira 1, Suzy F. L. Nogueira 2 RESUMO: Neste trabalho, são apresentados

Leia mais

Capítulo 3 Atenuação Exponencial

Capítulo 3 Atenuação Exponencial Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 3 Atenuação Exponencial Dra. uciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Atenuação Exponencial Introdução Atenuação exponencial simples

Leia mais

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade

Como definir a estabilidade de um átomo? Depende. Eletrosfera. Núcleo. Radioatividade Como definir a estabilidade de um átomo? Depende Eletrosfera Ligações Núcleo Radioatividade O que é radioatividade? Tem alguma ver com radiação? Radiação eletromagnética Ampla faixa de frequência Modelos

Leia mais

Capítulo 43: Energia Nuclear

Capítulo 43: Energia Nuclear Cap. 43: Sumário A Fissão do Urânio: O Processo Básico; Um Modelo para a Fissão Nuclear; O Reator Nuclear; Fusão Termonuclear: O Processo Básico A Fusão termonuclear no Sol; Fusão Termonuclear Controlada.

Leia mais

RADIOATIVIDADE E FÍSICA NUCLEAR

RADIOATIVIDADE E FÍSICA NUCLEAR RADIOATIVIDADE E FÍSICA NUCLEAR O começo... 1895 Wilhelm Conrad Roengten descobre a radiação X 1896 Antoine Henri Bequerel descobriu que determinado material emitia radiações espontâneas radioatividade

Leia mais

Projeto e implementação do equipamento para tomografia com nêutrons do IPEN CNEN/SP

Projeto e implementação do equipamento para tomografia com nêutrons do IPEN CNEN/SP AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Projeto e implementação do equipamento para tomografia com nêutrons do IPEN CNEN/SP Roberto Mauro Schoueri Dissertação apresentada como parte dos requisitos

Leia mais

ABNT Eduardo Maprelian

ABNT Eduardo Maprelian ABNT 10008 11300 Eduardo Maprelian Referências Principais OPAL RETEMA Função Remoção de Calor Reator Sistema Resfriamento Primário Sistema Refrigeração das Piscinas Piscinas (Reator, Serviço e Estocagem)

Leia mais

E(r) = 2. Uma carga q está distribuída uniformemente por todo um volume esférico de raio R.

E(r) = 2. Uma carga q está distribuída uniformemente por todo um volume esférico de raio R. 1. O campo elétrico no interior de uma esfera não-condutora de raio R, com carga distribuída uniformemente em seu volume, possui direção radial e intensidade dada por E(r) = qr 4πɛ 0 R 3. Nesta equação,

Leia mais

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 2

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, Desintegração Radioativa e Radioisótopos - Parte 2 QUÍMICA Transformações Químicas e Energia Radioatividade: Reações de Fissão e Fusão Nuclear, - Parte 2 Prof ª. Giselle Blois As emissões gama, na verdade, não são partículas e sim ondas eletromagnéticas

Leia mais

SIMULAÇÃO DE DOSES OCUPACIONAIS EM RADIOGRAFIA INDUSTRIAL

SIMULAÇÃO DE DOSES OCUPACIONAIS EM RADIOGRAFIA INDUSTRIAL 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 SIMULAÇÃO DE DOSES OCUPACIONAIS

Leia mais

Atual Estágio de Desenvolvimento Tecnológico da Produção de Energia Nuclear no Brasil. Alfredo Tranjan Filho Presidente.

Atual Estágio de Desenvolvimento Tecnológico da Produção de Energia Nuclear no Brasil. Alfredo Tranjan Filho Presidente. Atual Estágio de Desenvolvimento Tecnológico da Produção de Energia Nuclear no Brasil Alfredo Tranjan Filho Presidente Julho, 2008 MISSÃO DA INB Garantir o fornecimento de combustível nuclear para geração

Leia mais

PROBLEMAS DE MATERIAIS NA ÁREA NUCLEAR

PROBLEMAS DE MATERIAIS NA ÁREA NUCLEAR PROBLEMAS DE MATERIAIS NA ÁREA NUCLEAR 27/08/2013 ABNER DA COSTA ASSIS ENGENHEIRO DE PRODUTO PROPRIEDADES GERAIS E ESPECIAIS NA SELEÇÃO DE MATERIAIS NUCLEARES Propriedades Gerais: Resistência mecânica

Leia mais

Letras em Negrito representam vetores e as letras i, j, k são vetores unitários.

Letras em Negrito representam vetores e as letras i, j, k são vetores unitários. Lista de exercício 3 - Fluxo elétrico e Lei de Gauss Letras em Negrito representam vetores e as letras i, j, k são vetores unitários. 1. A superfície quadrada da Figura tem 3,2 mm de lado e está imersa

Leia mais

Avelino dos Santos. Orientador: Ademir Xavier da Silva

Avelino dos Santos. Orientador: Ademir Xavier da Silva ESTUDO, UTILIZANDO SIMULAÇÃO EM MONTE CARLO, PARA TRANSFORMAÇÃO DA PILHA SUBCRÍTICA DO CENTRO TECNOLÓGICO DO EXÉRCITO EM UM REATOR MULTIPROPÓSITO MODERADO A GRAFITE E REFRIGERADO A AR Avelino dos Santos

Leia mais

Projeto de uma Yagi 3 elementos para 2m PY5ALZ

Projeto de uma Yagi 3 elementos para 2m PY5ALZ Projeto de uma Yagi 3 elementos para 2m O objetivo do projeto é de construir uma antena Yagi com 3 elementos e regulador gamma match para a faixa de VHF na freqüência de 144MHz à 148MHz. Detalharei a construção

Leia mais

Desintegração Nuclear. Paulo R. Costa

Desintegração Nuclear. Paulo R. Costa Desintegração Nuclear Paulo R. Costa Sumário Introdução Massas atômicas e nucleares Razões para a desintegração nuclear Decaimento nuclear Introdução Unidades e SI Introdução Comprimento metro Tempo segundo

Leia mais

Outro exemplo de fissão acontece quando um próton, com uma energia cinética de 0,15 MeV, penetra e é absorvido por um núcleo de lítio 7 (Fig.

Outro exemplo de fissão acontece quando um próton, com uma energia cinética de 0,15 MeV, penetra e é absorvido por um núcleo de lítio 7 (Fig. Fissão Nuclear Fissão nuclear é o processo pelo qual um núcleo de número de massa grande se divide em dois fragmentos de números de massa comparáveis. Os núcleos com número de massa grande estão sujeitos

Leia mais