Gestão em Farmácia. 1. Economia e Gestão DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO. MAXIMIZAÇÃO vs OPTIMIZAÇÃO CONHECIMENTO EMPRESA
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- Joana Neto Covalski
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1 Gestão em Farmácia 1. Economia e Gestão Manuel João Oliveira DESENVOLVIMENTO vs CRESCIMENTO MAXIMIZAÇÃO vs OPTIMIZAÇÃO EMPREGADOS DE UMA ENTIDADE ECONÓMICA MEMBROS DE UMA ORGANIZAÇÃO COM FINS COM QUE SE IDENTIFIQUEM SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL CONHECIMENTO EMPREGADOS $ w ACCIONISTAS $ FINANCIADORES $ EMPRESA B&S CLIENTES $ $ ESTADO B&S $ FORNECEDORES EMPRESA NA SOCIEDADE CRIAR E DISTRIBUIR RIQUEZA 1
2 SISTEMA CONJUNTO DE ELEMENTOS CADA UM TEM EFEITOS NO COMPORTAMENTO DO TODO INTERDEPENDÊNCIA DE EFEITOS NÃO É POSSIVEL DIVIDIR O TODO EM ELEMENTOS INDEPENDENTES S COM ISSO AFECTAR AS SUAS CARACTERISTICAS PARTES (PESSOAS) TÊM OBJECTIVOS PRÓPRIOS SÃO CADA VEZ - MENOS DEPENDENTES - MAIS EDUCADAS - MAIS AMBICIOSAS LUCRO= CONDIÇÃO NECESSÁRIA À SOBREVIVÊNCIA RAZÃO DE SER ÚNICA Objectivos Organização Pessoas Tecnologia Meio Ambiente Uma organização é uma combinação intencional de pessoas e de tecnologia para atingir determinado objectivo, dentro de determinado meio ambiente GESTÃO TRABALHAR COM E POR MEIO DE PESSOAS E GRUPOS PARA ALCANÇAR OBJECTIVOS ORGANIZACIONAIS. PLANEAR : ORGANIZAR : ESTABELECER METAS E OBJECTIVOS DESENVOLVER PLANOS DE TRABALHO ALOCAÇÃO DE RECURSOS DE MODO A OPTIMIZAR A EXECUÇÃO DAS TAREFAS MOTIVAR : NIVEL DESEMPENHO EFICÁCIA NO ALCANCE DOS OBJECTIVOS CONTROLAR : FEED-BACK DOS RESULTADOS ACOMPANHAMENTO RESULTADOS vs PLANOS PLANEAMENTO CONTROLE ORGANIZAÇÃO MOTIVAÇÃO 2
3 Conceito de Empresa Funções básicas b da Empresa Inovação Marketing A empresa distingue-se das outras organizações humanas (Igreja, Forças Armadas, etc.) pelo facto de oferecer ao mercado um produto ou um serviço em troca de uma retribuição monetária ria. Quem é o cliente? Consumidor real Consumidor potencial Onde está Como pode ser alcançado Como compra O que procura Qual é o nosso negócio? Produto Serviço Ambos O que tem valor para o cliente? Preço Aspecto Robustez Imagem Durabilidade Qual será o nosso negócio? Potencial e tendências de mercado Alterações esperadas na estrutura do mercado, resultado de evoluções económicas, mudanças nas preferências e manobras da concorrência. Que Inovações modificarão os desejos dos consumidores, criarão novas necessidades, novas maneiras de satisfazer as necessidades e novos conceitos de valor? Qual deveria ser o nosso negócio? Estamos no negócio certo? Deveríamos mudar? O nosso lucro é o que se consegue obter ou é o que se quer obter por ser o lucro que tem de se obter? 3
4 Objectivo da Empresa Criar Clientes Objectivos Objectivos Económicos Objectivos não Económicos Rentab. C.Prazo Rentab. L.Prazo Flexibilidade Aspirações Individuais Preocupações Sociais Ofensiva Defensiva Prestigio Autonomia Interesse percebido Filantropia Estabilidade de emprego Reflexão Estrat.. Social Objectivos Sociais Proj. Estrat.. Sociais Custos Beneficios Sociais Performances Sociais liquidas Fertilização Cruzada Reflexão Estrat.. Económica Objectivos económicos Proj. Estrat.. Económicos Custos Beneficios Económicos Performances Económicas liquidas Plano social Plano Económico Performance Social Elevado III Sobrevivência ameaçada IV Zona de altas performances Médio I Enfraquecimento II Bloqueios Sociais Fraco Fraco Médio Elevado Performance Económica 4
5 Áreas de estabelecimento de Objectivos 1. Posição no mercado Potencial do mercado Desempenho dos concorrentes 2. Inovação No produto ou serviço No processo 3. Produtividade Valor adicionado / Receita total Valor adicionado / Lucro 4. Recursos Naturais e Financeiros 5. Lucro Sobrevivência Expansão Retribuição do capital investido O que é Gerir? É a ARTE de COMPATIBILIZAR INTERESSES Curto prazo Eficácia Possível Mercado Colaboradores Longo Prazo Eficiência Desejável Meio envolvente Capital Em suma Aumentar as Vendas Aumentar os Lucros Compatibilização entre Missão da Empresa Estrutura Operativa aquilo em que queremos ser bons conjunto dos recursos e forma de organização Sequência de Actividade de Negócio Investimento Desenvolvimento Design Garantia de Qualidade Desenho do Processo Projecto Compras Logística de Entrada Produção Logística de Saída Cadeia de V.A. Instalação Apoio no Local Manutenção da Satisfação Cadeia de Suporte 5
6 Fases da Evolução das Empresas 1. Arranque Importante é a consistência a longo prazo. Liberdade de movimentos da estrutura operativa a c. Prazo => descobrir a sua verdadeira vocação ou missão. 2. Crescimento 3. Madura O importante é ganhar dinheiro para garantir a sobrevivência. A eficiência da estrutura operativa é fundamental. Importante definir claramente a missão e garantir a sua compatibilização com a estrutura operativa. Análise das Empresas Maduras Preço Especialidade Flexibilidade Inovação Vinculação Por Área de Negócio Análise das Empresas Maduras Preço Mercado maduro Estrutura operativa muito eficiente Especialidade Nicho de Mercado Estrutura operativa com elevado know How. Especialista num produto ou serviço. Flexibilidade Cliente diz como quer Mercado muito exigente Estrutura operativa com projecto muito eficaz e grande versatilidade Resposta muito rápida. 6
7 Análise das Empresas Maduras Inovação Sempre no pico da Tecnologia Estrutura operativa com Know How de projecto muito elevado Fácil alteração das linhas de processo. Trabalha com produtos de ciclo de vida curtos Vinculação Mercado exigente e fiel, desde que satisfeito Estrutura operativa deve criar um estilo com que o cliente se identifique Elevado design e prestigio, com Sistema de Qualidade consistente. As vantagens competitivas sustentáveis só o são enquanto podermos controlar a sua continuação. ECONOMIA É a ciência que estuda como as pessoas e a sociedade escolhem o emprego de recursos escassos, que podem ter usos alternativos, de forma a produzir vários bens e a distribuí-los para consumo, agora e no futuro, entre as várias pessoas e grupos da sociedade. Paul Samuelson (1948) 7
8 ECONOMIA Pessoas e Sociedade utilizam recursos escassos para produzir bens ou serviços, satisfazendo necessidades ilimitadas. QUE PRODUZIR? COMO PRODUZIR? PARA QUEM PRODUZIR? PROCESSOS RECURSOS RESULTADOS O PROBLEMA ECONÓMICO Escassez Escolha Custo de oportunidade O que produzir? Como produzir? Para quem produzir? Principio da racionalidade Optimização Coerência Relação das Organizações / Sociedade Idade Média negócios vistos com desconfiança Renascença maior individualismo 8
9 A Riqueza das Nações (Adam Smith, 1776) Liberdade económica Indivíduos (por interesse próprio) criam riqueza Benefício da sociedade Laissez-faire = os governos não devem intervir O Mercado Compradores e vendedores de um bem interagem para determinar preço e quantidade transaccionada. E ao Estado Eficiência Equidade Estabilidade A Mão Invisivel (Adam Smith, 1776) Não é da bondade do homem do talho, do cervejeiro ou do padeiro que podemos esperar o nosso jantar, mas da consideração em que eles têm o seu próprio interesse. Cada indivíduo... não pretende, normalmente, promover o bem público, nem sabe até que ponto o está a fazer. Ao preferir a indústria interna em vez da externa só está a pensar na sua segurança; e,ao dirigir essa indústria de modo que a sua produção adquira o máximo valor, só está pensar no seu próprio ganho, e neste, como em muitos outros casos, está a ser guiado por uma mão invisível a atingir um fim que não fazia parte das suas intenções. 9
10 Ponto de partida da Economia Os agentes são racionais Os sistemas Equilibram Tradição Autoridade Mercado O Capital (Karl Marx, 1867) Critica capitalismo - trabalho infantil - falta de higiene e segurança no trabalho - ordenados Intervenção dos governos - leis poluição, qualidade, trabalho Troca Uma das palavras chave em economia é "alocação". Alocar recursos é determinar quem tem o uso de que recursos. 10
11 Lei da Procura Decrescente : P Q Efeito substituição Efeito rendimento Lei dos Rendimentos Decrescentes P S Q D PREÇO MERCADO DE EQUILIBRIO: QUANDO O QUE OS PRODUTORES DESEJAM VENDER É O MESMO QUE OS CONSUMIDORES DESEJAM COMPRAR. P S Há sempre 2 lados Q D Beneficio Custo Procura Oferta Não há almoços grátis! O Paradoxo do Valor (Adam Smith, 1779) Nada é mais útil do que a água : mas com ela praticamente nada pode comprar-se; praticamente nada pode obter-se em troca dela. Pelo contrário, um diamante não tem praticamente qualquer valor de uso; no entanto, pode normalmente obter-se grande quantidade de outros bens em troca dele. Valor de troca vs Valor de uso A satisfação que cada ser humano tira do uso do bem é que dá valor às coisas. Utilidade o grau com que os bens dão satisfação às necessidades humanas 11
12 Utilidade Marginal decrescente O que dá valor às coisas é a utilidade marginal; i.é, o valor da última unidade consumida O custo é medido pelo valor, mas pelo valor do que se teve que sacrificar custo de oportunidade Atomicidade ECONOMIA MERCADO PLANO Mercado Transparência Homogeneidade Mobilidade dos factores Livre entrada ESTADO EFICÁCIA EQUIDADE ESTABILIDADE LEGISLAÇÃO POLUIÇÃO QUALIDADE CONDIÇÕES TRABALHO O Produto Soma do Valor Acrescentado (VA) de todos os bens Y = VA agr + VA Ind + VA Ser Soma da Despesa D = C cons priv + G cons pub + I Inv + E Exp F Imp Soma do Rendimento R = W salários + R rendas + J juros + L lucros Produto Liquido (PL) = Produto Bruto (PB) Amortizações Produto Interno (PI) = + Produzido em Portugal Produto Nacional (PN) = + Produto Portugueses em Portugal + Produto Portugueses no estrangeiro + Produto Estrangeiros em Portugal Rendimento Disponível = + Rendimento das Famílias + Transferências do estado ou exterior - Impostos e contribuições sociais 12
13 Keynes Equilibrio => Satisfação de necessidades básicas Equidade social Estabilização de preços Oferta PIB + F = C + G + I + E = Procura Quanto maior o nível de actividade Maior nível de emprego Maior volume de bens e serviços disponíveis R d = PIB + Transf. - Impostos D N Famílias R N Empresas D N =R N =PIB pm D = C+I C = C 0 + cy Y = I = I C 1 ( C 0 + I ) 1-c pmc C = C 0 + cy Y C = C + cy d Y d = Y - T C = C ct + cy AD = Y = C ct + I + G + E F + cy = A + cy A Y * = 1-c AD AD = Y AD = A + cy I + G + E F C = C ct + cy A C ct Y 0 Y 13
14 Equilibrio Keynes Procura D = C+G C = C 0 + cy G = G D Oferta Y < Yp Condição de Equilibro Y = D Y * = 1 ( C 0 + G ) 1-c pmc C 0 + G C = C 0 + G + cy Y = D C = C 0 + cy C 0 Y * Yp Y Keynes Produto abaixo do potencial (Y < Yp) => Desemprego Y * = 1 ( C 0 + G ) 1-c pmc Aumenta Gastos públicos Aumenta Rendimento Aumenta Consumo Aumenta Produto Efeito Multiplicador Keynes Afectação de certos recursos (rendimento) pelos vários bens (que têm um preço), do modo a obter a máxima utilidade. Os mercados não equilibram, pelo menos no curto prazo Instabilidade da economia Agentes não são racionais Medos, euforias... 14
15 Fiscal Impostos Políticas Orçamental Impostos e Gastos públicos Económica Pol. Orçamental Pol. Fiscal G T 0 e t Inflação Procura > Oferta Excesso de moeda Salários elevados O Problema do Consumidor Afectação de certos recursos (rendimento) pelos vários bens (que têm um preço), do modo a obter a máxima utilidade. Utilidade marginal decrescente à medida que se consome mais de um bem, a utilidade adicional vai diminuindo Utilidade Marginal = Preço Elasticidade Rendimento Bens Q Q Y Y Superiores Normais Inferiores E >1 1< E >0 E >0 ELASTICIDADE: ELASTICIDADE: Q Q P P Ε <1- >1- Procura rigida = Bens essenciais Procura perfeitamente elástica Procura proporcional Procura inelástica Procura elástica Ε xy >0 Sucedâneos <0 Complementares =0 - Essenciais P Excesso oferta D S Q Excesso procura Possibilidade de Substituição Proporção do orçamento Direcção do efeito rendimento Tempo 15
16 PROCURA DESPESA TOTAL E ELASTICIDADE - PREÇO E >1 => <P>Q => > RT E =1 => <P>Q => = RT E <1 => <P>Q => < RT ELASTICIDADE: TROÇO ELÁSTICO Há sempre um preço inferior que origina receitas superiores TROÇO INELÁSTICO Preço superior receita superior Receita máxima: Ε=1 Utilidade marginal decrescente Quanto maior a quantidade menor a utilidade reconhecida pelo consumidor Lucro total= P x Q C Médio x Q RT CT 16
17 Custos Tomada de decisões Decisão sobre preços e produção Barreiras à entrada na indústria Política de crescimento Estruturas de mercado (c.prazo) (l.prazo) 17
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