Economia Florestal. Agentes e Circuito Económico

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1 Economia Florestal Agentes e Circuito Económico

2 Agentes Económicos numa economia simplificada Famílias Empresas Engloba as famílias enquanto unidades de consumo e de fornecimento de trabalho e capital Conjunto de todas as unidades institucionais cuja função económica principal é produzir bens e serviços comercializáveis (excluindo os financeiros)

3 Circuito Económico I Circuito Simples F.P. Mercado Factores Produtivos W+R Famílias Empresas Pag. º de B.S. Mercado Bens e Serviços B.S. Legenda: Circuito real Circuito monetário Adaptado de: Sousa (1990), p. 66

4 Outros agentes económicos Estado Instituições Financeiras Resto do Mundo Compreende todas as unidades institucionais cuja função económica principal consiste na produção de bens e serviços não comercializáveis destinados à satisfação de necessidades colectivas, realizando também operações de redistribuição do rendimento e património nacional Inclui todas as unidades institucionais cuja principal função consiste em financiar, isto é, receber, transformar e repartir disponibilidades financeiras Agrupa todos os agentes residentes fora do país

5 Circuito Económico II Circuito Global F.P. W+R Wg J Familias S Instituições Financeiras F.F. J Td Trg ESTADO F.F. F.F. Jm F.F. Jm B.S. R.B.S. Trm Ti Resto do Mundo RX Pag. B.S. X M R.M. Empresas Legenda: Td Impostos Directos Ti Impostos Indirectos Tr Transferências Wg Salários pagos pelo Estado B.S. Bens e Serviços F.F. Financiamento J Juros M Importações X Exportações B.S. Adaptado de Sousa (1990), p. 76

6 Economia Florestal O papel das empresas e das famílias na Economia

7 Empresas Empresas unidades cuja função económica principal é a produção, ou seja, a obtenção de bens e serviços, através de uma combinação, tão eficiente quanto possível, de factores de produção Trabalho Capital Empresas Produtos acabados

8 Classificação dos bens produzidos conforme o seu destino Bens de consumo Bens intermédios Bens de equipamento ou de investimento Satisfazem as necessidades de consumo das famílias (alimentos, vestuário, combustíveis automóveis) São consumidos no acto de produzir outros bens (fio de algodão para produzir tecidos, embalagens, combustíveis São reutilizados na produção de outros bens durante um certo período de tempo (máquinas, ferramentas)

9 Sector produtivos da economia Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário Matérias primas ou bens de consumo que são vendidos sem transformação: produtos agroflorestais, da pesca e minerais Produtos da indústria transformadora, da construção e energéticos Todos os serviços, quer sejam transaccionados no mercado, quer sejam fornecidos pelo Estado.

10 Factores de Produção Trabalho Intervenção humana na produção Capital Equipamento fixo necessário à produção, incluindo infra estruturas, construções, máquinas e material de transporte Consumos intermédios, incluindo bens e serviços utilizados no processo de fabrico que desaparecem no acto de produzir

11 Valor da Produção ou Receita P.Q=P a.a+w.l+r.k Q = quantidade Produzida P = preço médio dos produtos finais P a = preço médio dos consumos intermédios A = quantidade de consumos intermédios w = salário médio L = número de trabalhadores r = taxa de remuneração do capital K = capital (fixo) utilizado na produção

12 Produtividade e Rendibilidade Produtividade total Refere-se à quantidade produzida pela empresa Rendibilidade Total Refere-se ao valor da produção obtida pela empresa

13 Produtividade/Rendibilidade dos factores Produtividade = Quantidade de Produto Quantidade do Factor Rendibilidade = Valor da Produção Quantidade do Factor

14 Famílias Famílias Unidades de consumo de bens e serviços, pelos quais pagam um valor (preço), e de fornecimento de factores (trabalho e capital), recebendo um rendimento como contrapartida

15 Rendimento das famílias Salários Lucros distribuídos Juros Rendas das propriedades que possuem Prestações sociais a que têm direito (transferências) Rendimentos provenientes do exterior (transferências do resto do mundo)

16 Como se fixam os salários? Concertação social negociação entre sindicatos e associações patronais, com a intervenção e moderação do governo Oferta de trabalho Produtividade do trabalho Nível de especialização Conjuntura económica e perspectivas face ao futuro Sector da economia

17 Consequências de aumentos salariais superiores ao crescimento da produtividade do trabalho Famílias Aumento súbito do consumo que, não podendo ser satisfeito pela produção interna, gera inflação e desequilíbrio nas contas com o exterior Empresas Reduzem as margens de lucro Repercutem os aumentos salariais nos preços < Investimento futuro

18 Rendimento Disponível Corresponde ao valor do rendimento da família (obtido através das diversas fontes atrás referidas) depois de retirados os impostos e as contribuições sociais pagos. Ou seja, é o rendimento que fica nas mãos das famílias para satisfazer as suas necessidades

19 Rendimento disponível A tipologia do consumo depende de: nível de rendimento distribuição do rendimento Consumo Poupança Em países e famílias pobres as despesas com a alimentação representam grande parte do rendimento e a quase totalidade do consumo Face a alterações súbitas de rendimento é na poupança que se notam os primeiros efeitos, sobretudo quando se trata de movimentos de quebra

20 Economia Florestal O Funcionamento do Mercado

21 O que é o mercado? Sistema através do qual compradores e vendedores negoceiam para determinar os preços e as quantidades transaccionadas de um bem Locais concretos Telefone ou computador

22 Características de um mercado Bem transaccionado Contexto geográfico Procura Oferta

23 Procura Por procura entende-se a quantidade de um bem que os consumidores estão dispostos a adquirir a diferentes preços. A função procura e a curva da procura de um bem mostram a relação entre o seu preço de mercado e a quantidade desse bem que os consumidores estão dispostos a comprar, mantendo-se o resto constante.

24 Procura LEI DA PROCURA DECRESCENTE Quando o preço de uma mercadoria aumenta, mantendo-se o resto constante, os compradores tendem a consumir menos dessa mercadoria. De forma similar, quando o preço baixa, mantendo-se o resto constante, aumenta a quantidade procurada.

25 Curva da procura Preços P 1 P 2 D 0 Q 1 Q 2 Quantidades procuradas

26 Procura Por que razão a quantidade procurada tende a diminuir com o aumento dos preços? Por duas razões: EFEITO DE SUBSTITUIÇAO quando o preço de um bem aumenta o consumidor substitui-o por outros produtos similares; EFEITO DE RENDIMENTO quando o preço sobe, o consumidor fica, de certa forma, mais pobre do que anteriormente, restando-lhe menos rendimento para consumir desse e dos outros produtos.

27 Factores Determinantes da Procura Para além do preço da própria mercadoria, existem outros factores com influência significativa na procura: RENDIMENTO MÉDIO DIMENSÃO DO MERCADO PREÇO E DISPONIBILIDADE DE BENS RELACIONADOS Bens sucedâneos Bens complementares GOSTOS OU PREFERÊNCIAS INFLUÊNCIAS ESPECIAIS (ex. condições climatéricas, expectativas em relação às condições económicas futuras, taxa de câmbio)

28 ALTERAÇÕES DA QUANTIDADE PROCURADA vs ALTERAÇÕES DA PROCURA Um aumento (diminuição)na quantidade procurada refere-se a deslocações ao longo da curva da procura, causadas por variações no preço. Uma variação da procura refere-se a deslocações da curva da procura, para a direita ou para a esquerda, causadas por alterações nas determinantes da procura. Corresponde a uma alteração da quantidade procurada para todos os níveis de preço.

29 Oferta Por oferta entende-se a quantidade de um bem que as empresas estão dispostas a produzir e a vender a diferentes preços. A função oferta e a curva da oferta de um bem mostram a relação entre o seu preço de mercado e a quantidade desse bem que os produtores estão dispostos a produzir e vender, mantendo-se o resto constante.

30 Curva da oferta Preços P 1 S P 2 0 Q 2 Q 1 Quantidades oferecidas

31 Factores Determinantes da Oferta Para além do preço da própria mercadoria, existem outros factores com influência significativa na oferta: CUSTOS DE PRODUÇÃO Tecnologias Custos dos factores de produção PREÇO E DISPONIBILIDADE DE BENS RELACIONADOS ORGANIZAÇÃO DO MERCADO INFLUÊNCIAS ESPECIAIS (condições climatéricas, ritmo de inovação, regulamentações governamentais, expectativas em relação ao futuro)

32 ALTERAÇÕES DA QUANTIDADE PROCURADA vs ALTERAÇÕES DA OFERTA A oferta altera-se quando se alteram as outras influências que não a do preço do próprio bem. Dizemos que a oferta aumenta (ou diminui) quando a quantidade oferecida aumenta (ou diminui) para cada preço de mercado. Quando o preço do bem se altera, os produtores alteram a sua produção e a quantidade oferecida mas a oferta e a curva da oferta não se deslocam. Pelo contrário, quando as outras influências que afectam a oferta variam, a oferta modifica-se e a curva deslocase.

33 EQUILÍBRIO DA OFERTA E DA PROCURA Os consumidores procuram quantidades diferentes de produto, em função dos preços. De forma similar, as quantidades que os produtores estão dispostos a fornecer dependem dos seus preços. Quando produtores e consumidores se juntam as forças da oferta e da procura operam através do mercado para produzirem um equilíbrio de preço e quantidade o equilíbrio de mercado.

34 EQUILÍBRIO DA OFERTA E DA PROCURA O equilíbrio de mercado verifica-se com o preço e a quantidade com que as forças da oferta e da procura se equiparam. Nesse ponto, a quantidade que os consumidores querem comprar é exactamente igual à quantidade que os vendedores querem vender. No equilíbrio, o preço e a quantidade tendem a manter-se, desde que o restante se mantenha constante.

35 EQUILÍBRIO DA OFERTA E DA PROCURA O preço e a quantidade de equilíbrio ocorrem no nível em que o montante que se deseja fornecer é igual ao montante que se deseja consumir. Num mercado concorrencial, este equilíbrio encontra-se na intersecção das curvas da oferta e da procura. Ao preço de equilíbrio não existem nem escassez nem excedentes.

36 Economia Agro-alimentar Elasticidades

37 ELASTICIDADES DA OFERTA E DA PROCURA Elasticidade da procura-preço (directa) D D D D D D D D x P dp dx x P P x P P x x.. = = = η η X D quantidade procurada P - preço

38 ELASTICIDADES DA OFERTA E DA PROCURA Elasticidade da procura-preço (directa) η D >1 Procura Elástica η D <1 Procura Rígida ou Inelástica η D =1 Elasticidade Unitária

39 ELASTICIDADES DA OFERTA E DA PROCURA Elasticidade da procura-preço cruzada η x1 x1 x1 P2 1,2 = =. P2 P2 P2 x 1 X 1 quantidade procurada do bem 1 P 2 preço do bem 2

40 ELASTICIDADES DA OFERTA E DA PROCURA Elasticidade da procura-preço cruzada η 1,2 >0 Bens substitutos η 1,2 <0 Bens complementares η 1,2 =0 Bens independentes

41 ELASTICIDADES DA OFERTA E DA PROCURA Elasticidade da procura-rendimento η x1 x1 x1 Y 1, y = =. Y Y Y x 1 X 1 quantidade procurada do bem 1 Y rendimento

42 ELASTICIDADES DA OFERTA E DA PROCURA Elasticidade da procura-rendimento η 1,Y >1 Bem superior 0<η 1,Y 1 Bem normal η 1,y =0 Bem inelástico ao rendimento η 1,Y <0 Bem inferior Pode variar com o nível de rendimento

43 ELASTICIDADES DA OFERTA E DA PROCURA Elasticidade da oferta ε ε S S = = xs P dxs dp. x P S P x S = xs P. P xs X D quantidade oferecida P - preço

44 ELASTICIDADES DA OFERTA E DA PROCURA Elasticidade da Oferta ε S >1 Oferta Elástica ε S <1 Oferta Rígida ou Inelástica ε S =1 Elasticidade Unitária

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