VISÃO CRÍTICA DO SISTEMA DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA E NUCLEAR NO BRASIL

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1 VISÃO CRÍTICA DO SISTEMA DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA E NUCLEAR NO BRASIL Julio J.S. Estrada, Eduardo M. Azevedo e Tom M.J. Knöfel Instituto de Radioproteção e Dosimetria Av. Salvador Allende s/nº Rio de Janeiro - RJ jestrada@ird.gov.br eazevedo@ird.gov.br tom@ird.gov.br ABSTRACT Brazilian Nuclear Energy Commission (CNEN) has been making outstanding efforts to improve its nuclear and radiological accident response system since the tragic accident in Goiânia. Most of these efforts are related to nuclear emergency although radiological accidents are also considered. Several topics are discussed involving those related to planning and preparedness. This paper pointed out some deficiency that need to be corrected or improved, but none of them are sufficient to believe that the population and the environment will not be protected in case of a nuclear or radiological accident. Key words: emergency, nuclear, radiological, planning, preparedness INTRODUÇÃO O uso da energia nuclear tem gerado uma controvérsia muito grande na nossa sociedade. Sempre que se fala em energia nuclear, a primeira imagem que vem às nossas mentes é a da bomba atômica. Poucos têm conhecimento que um grande número de diagnósticos e tratamentos médicos são feitos através de equipamentos que utilizam fontes de radiação ionizante, assim como também estas fontes são usadas em muitas atividades industriais e de mineração. Após a constatação da ocorrência de níveis indesejáveis de efeitos deletérios provocados pela radiação ionizante, principalmente aqueles de natureza estocástica, como a acumulação de riscos para a indução de cânceres, a utilização de fontes de radiação passou a ser abrangentemente regulamentada e controlada, e permitida somente a profissionais e instituições especificamente autorizados por organizações governamentais, com base numa normatização consolidada e periodicamente atualizada. Dependendo do tipo, magnitude e campo de aplicação da fonte são exigidas competências e procedimentos específicos para empregá-la em conformidade com os requisitos de segurança física e de radioproteção, estabelecidos em normas gerais e específicas que tratam sobre o assunto. No caso de instalações nucleares esta exigência acarretou altos níveis de segurança, inclusive superiores àqueles exigidos para outras instalações, tais como indústrias químicas que também podem gerar graves situações de perigo para a população e o meio ambiente em casos de acidentes severos. Embora as instalações nucleares sejam projetadas e construídas com alto nível de confiabilidade tecnológica, para maximizar a sua segurança operacional, a possibilidade de ocorrência de acidentes não deve ser desprezada, mesmo para probabilidades muito reduzidas. Portanto, para minimizar efetivamente, a tempo, as consequências de um acidente nuclear, é necessário a elaboração de planos de emergência e de procedimentos para as ações de resposta, bem como o investimento em recursos humanos e materiais antes da ocorrência de acidentes. A eficácia do sistema de resposta para situações de emergência deve ser demonstrada em exercícios que simulem o cenário de um acidente real, cujos resultados servirão para a revisão dos planos, visando o seu aperfeiçoamento. No Brasil, a instituição responsável pela normatização, licenciamento e controle relativos ao uso das fontes de radiação é a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão subordinado à Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência

2 da República. No processo de licenciamento de uma instalação nuclear, um dos prérequisitos fundamentais é a aprovação de um plano de radioproteção, o qual deve incluir um capítulo relativo às situações de emergência. No caso de uma central nuclear, este quesito tem um alto peso na emissão da autorização para a operação inicial e um plano de emergência, bastante detalhado, deve ser apresentado em separado. Após a experiência obtida com o fatídico acidente de Goiânia [1], considerado mundialmente o pior acidente radiológico já ocorrido, a CNEN reformulou a sua metodologia para o planejamento e preparação para implementação de ações de resposta a situações de emergência. Foi criado um grupo específico para a planejamento de ações de respostas da CNEN a situações de emergência (GREME), e incrementado a participação de outros setores visando uma atuação conjunta mais efetiva. A colaboração com outras organizações externas também foi ampliada, principalmente tendo em vista as complexas exigências necessárias para responder a uma situação de emergência nuclear. Devido à quantidade de material radioativo que pode ser liberada, um acidente nuclear pode ser mais prejudicial à população e ao meio ambiente do que um acidente radiológico (acidentes com fontes de radiação que não sejam materiais nucleares). Assim o objetivo deste trabalho é apresentar uma visão crítica do atual sistema de resposta a uma situação de emergência nuclear no Brasil, focalizando a atuação da CNEN principalmente na sua capacidade de preparação para uma resposta operacional in loco. O SIPRON E A CNEN O Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON) [2] tem por objetivos assegurar o planejamento integrado e coordenar a ação conjunta e a execução continuada de providências que visem a atender às necessidades de segurança das atividades, das instalações e dos projetos nucleares brasileiros, particularmente do pessoal neles empregados, bem como da população e do meio ambiente com eles relacionados [2]. O SIPRON é integrado por um Orgão Central (SAE), Órgãos de Coordenação Setorial, Órgãos de Execução Seccional, Unidades Operacionais e Órgãos de Apoio. A CNEN é um órgão que compõe a Coordenação Setorial e é responsável pela coordenação setorial nos campos da proteção física, salvaguardas nacionais, segurança nuclear e radioproteção. Em situação de emergência a CNEN é notificada pela unidade operacional e pelo Órgão de Execução Seccional; por sua vez a CNEN notifica e mantém informados o Órgão Central, os Órgãos de Coordenação Setorial e a Defesa Civil Estadual sobre a evolução da situação e, a partir da análise de dados técnicos, propõe medidas de proteção à população e ao meio ambiente. Para a execução das atividades a ela pertinentes em situações de emergência, a CNEN, a partir do seu Plano para Situação de Emergência (PSE) [3], desenvolve planos de emergência setoriais (PES) específicos, como por exemplo para reatores de potência [4], que objetivam o estabelecimento e execução de ações para minimizar as consequências radiológicas provocadas por um acidente para os trabalhadores das instalações, a população e o meio ambiente. Em caso de acidente no reator-1 da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto-CNAAA-I, as ações de resposta para a proteção da população e do meio ambiente serão coordenadas pela Defesa Civil Estadual. Para tal, esta organização tem as ações estabelecidas no Plano de Emergência Externo (PEE) [5], que envolve diversas organizações municipais, estaduais e federais. Neste plano a CNEN desempenha um papel de assessoramento técnico nas tomadas de decisão. As ações de resposta previstas no PES/RPOT [3] são desenvolvidas por diversos setores da CNEN. Os principais são: a Coordenação de Reatores da Superintendência de Licenciamento e Controle (CODRE/SLC) e o Serviço de Atendimento a Emergências Radiológicas do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (SAER/IRD). A CODRE é responsável pelo recebimento da notificação da operadora (FURNAS) da CNAAA-I e por deflagrar o PES/RPOT, além de avaliar e classificar o acidente. O SAER é o responsável pela coordenação das ações de resposta de radioproteção no campo. Suas atribuições incluem avaliar a situação de emergência, propor medidas protetoras para mitigar os efeitos do acidente, apoiar os órgãos de defesa civil, realizar o controle ocupacional dos trabalhadores de emergência, classificar as áreas contaminadas, monitorar o meio ambiente e as pessoas do público, sempre que necessário. Todas as avaliações realizadas por estes dois setores são enviadas para a Coordenação da Resposta à Emergência da CNEN para servir de subsídio

3 para a proposição de medidas de proteção à população e ao meio ambiente. Esta Coordenação é composta pelo Presidente da CNEN, pelos seus 3 Diretores Executivos (Apoio Logistico, Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear e Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento) e pelos Superintendentes da SLC e do IRD. PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO Numa situação de emergência é fundamental que exista um plano de resposta o qual materializa-se efetivamente com as atividades de planejamento (o que, porque e quando fazer) e preparação (como e com o que fazer). Estas duas atividades, embora distintas, devem ser compatíveis entre si para que o plano seja satisfatoriamente realizável (o que já é ótimo em emergências) e não fique somente no papel quando necessário. Os planos seriam mais eficazes se, durante a elaboração destes, os planejadores interagissem com mais frequência com os executores. Planejamento Conforme descrito anteriormente, de forma sucinta, o planejamento diversificase muito numa estrutura multiinstitucional apresentando interações múltiplas entre os órgãos, conforme estabelecido no Decreto Nº [2]. A CNEN, como órgão setorial do SIPRON, também opera em situações de emergência de maneira matricial, fato este refletido nos seus planos de resposta [3,4]. São vários segmentos executando diversas funções, algumas sobrepondo-se a outras de outros segmentos. Além da CNEN ser uma instituição com um volume de atribuições muito grande, ela participa em todas as fases de resposta à situação de emergência, com participantes em todas as atividades que abrangem desde aquelas realizadas nos Centros Encarregados da Resposta a uma Situação de Emergência Nuclear [6] até as operações de campo. Desta forma, a coordenação e execução das suas próprias atividades internas pode tornar-se bastante vulnerável em virtude do desdobramento excessivo de esforços e recursos. Existem dois conjuntos de informações sobre o acidente que são de imprescindível importância para a tomada de decisão: as condições do reator e os dados relativos à medida dos níveis de campos de radiação e de contaminações no meio ambiente. Estes dois conjuntos de informações são gerados por segmentos distintos da CNEN que devem interagir na troca de informações; mas existe uma falta de sincronismo filosófico que causa alguns entraves nesta interação. Um destes é a projeção de dose para a população antes de haver deposição da radioatividade liberada pelo reator. Ainda como dificuldade para o gerenciamento de uma situação de emergência, vale destacar que os planos acima citados estabelecem apenas atribuições à Coordenação da Resposta à Emergência da CNEN, mas não estabelecem os procedimentos e em que situações eles devem ser aplicados. Preparação Esta atividade é mais prática do que o planejamento, pois envolve aspectos verificáveis como treinamento, disponibilidade financeira e de recursos humanos e materiais que permitirão a implementação das ações de resposta estabelecidas nos planos de emergência. Assim, para melhor abordagem do problema, dividir-se-á esta parte em vários tópicos. Treinamento - A CNEN, após o acidente de Goiânia, tem feito um grande esforço para melhor capacitar o seu quadro técnico para otimizar o atendimento a acidentes envolvendo materiais radioativos. Um número considerável de funcionários participa ou já participou de intercâmbios técnico-científicos com países com mais experiência e melhor capacitados tecnologicamente. Outros participaram de treinamentos específicos fornecidos pela própria CNEN. Entretanto, sempre que é realizado um exercício, verifica-se que é necessário ser estabelecido um cronograma para o treinamento de novos membros do grupo de resposta, e de um programa de reciclagem para os demais. Os problemas mais freqüentes ocorrem na utilização dos instrumentos de medida, visto que nem sempre o disponível é aquele com o qual o indivíduo está mais familiarizado. Também os equipamentos de proteção individual têm sido, algumas vezes, usados de maneira incorreta ou desnecessariamente. Exercícios - Somente nos dois últimos anos esta atividade foi implementada de maneira mais efetiva para as equipes do SAER. Com estes exercícios observou-se o quão importantes eles são para motivar aqueles que fazem parte do grupo de resposta a uma situação de emergência.

4 Também, com estes exercícios, pôde-se observar que a CNEN tem deficiências que precisam ser sanadas. Uma delas é a falta de procedimentos para algumas atividades. A falta de equipamentos adequados para algumas atividades também foi observada durante estes exercícios. A CNEN ainda não realizou um exercício integral onde todos os seus segmentos envolvidos num acidente nuclear demonstrassem plenamente suas capacidades. Assim, para testar completamente o plano de resposta da CNEN, existe a necessidade de um exercício onde todo o plano fosse testado. Embora a CNEN tenha feito vários exercícios, nenhum deles teve esta abrangência. Equipamentos - Tanto em termos qualitativos e quantitativos, a CNEN dispõe de um conjunto adequado de instrumentos e equipamentos para responder a uma situação de emergência. Entretanto, para que este conjunto esteja otimizado, ainda é preciso a aquisição de novos equipamentos e a reposição de outros. Recomenda-se a aquisição de monitores do tipo portal que são imprescindíveis para a monitoração efetiva e rápida para a triagem de um grande número de pessoas. Enquanto que a monitoração de uma pessoa feita manualmente com um único instrumento portátil leva em média 2,5 minutos, o que para uma população de 100 pessoas demandaria aproximadamente 4 horas por equipamento, com um monitor tipo portal este tempo seria reduzido para meia hora, visto que para monitorar um pessoa serão necessários apenas cerca de 20 segundos. Outro instrumento que seria de grande valia é aquele que simula a medida de campos de radiação ou contaminação. Este tipo de equipamento é bastante útil para os treinamentos e exercícios, pois torna as medições mais realistas, permitindo que as equipes sejam treinadas e avaliadas em cenários simulados similares aos de um acidente real. Também os instrumentos utilizados nos rastreamentos aéreos, aquáticos e terrestres, precisam ser substituídos. Os instrumentos de rastreamento aéreo, que foram muito úteis no acidente de Goiânia para a rápida localização de focos de contaminação, estão completamente fora de uso. A manutenção é difícil e, assim, a aquisição de novos equipamentos mais modernos é recomendável. O mesmo comentário aplica-se para os instrumentos instalados na unidade de rastreamento terrestre. Quanto aos instrumentos para o rastreamento aquático, estes precisam ser adquiridos pois a CNEN dispõe de apenas um que se presta para este fim. Embora a CNEN disponha de um conjunto de detectores de monitoração ambiental on line, a rede ainda não está operacional. A principal causa é que este sistema envia os dados para o IRD através de linhas telefônica e, por problemas ainda não solucionados pela TELERJ, não foi possível operacionalizá-la. Com relação aos equipamentos de proteção individual (EPI) a CNEN mantém em estoque um número bastante aceitável daqueles que são mais utilizados. O conjunto de monitores individuais é adequado, qualitativa e quantitativamente. Os equipamentos de proteção respiratória atende a maioria dos acidentes possíveis. Uma maior segurança poderia ser alcançada com os equipamentos de proteção respiratória autônomos que regeneram o ar que expiramos, em circuito fechado. Estes equipamentos são bastante úteis por serem razoavelmente leves e por fornecerem uma boa proteção para os trabalhadores de emergência que atuam em áreas com altos níveis de contaminação gasosa. Outro EPI que poderia ser utilizado em situações de alta periculosidade é o macacão inflado com ar, tipo muroa. Este macacão permite uma maior proteção do trabalhador de emergência contra contaminações. Transporte - A CNEN tem renovado parcialmente a sua frota de viaturas, principalmente aquelas utilizadas no atendimento a uma situação de emergência. Algumas viaturas novas foram adquiridas mas ainda necessita-se de outras, pois algumas atualmente em uso tem mais de quinze anos de utilização e estão bastante prejudicadas. Um micro-ônibus anteriormente adquirido para servir como laboratório móvel, está sendo transformado em um centro de coordenação móvel. Este veículo é de bastante importância pois deverá estar equipado com vários equipamentos que auxiliarão o gerenciamento das equipes de campo, como rádio, fax, mapoteca etc. Tendo em vista o tempo desde que este veículo começou a ser modificado, este já deveria estar pronto; entretanto, por entraves burocráticos, ainda não foi finalizado. Os veículos que atualmente são utilizados para a monitoração terrestre e como laboratório móvel precisam ser trocados urgentemente. Ambos estão no grupo de veículos com mais de quinze anos de utilização e aquele que serve como laboratório móvel não tem a potência

5 adequada para deslocar o peso dos materiais nele contido. A aquisição de um veículo, tipo van, para servir à equipe de apoio, é indispensável. Esta equipe, responsável pela manutenção e reparos de equipamentos e instrumentos no campo, necessita ter sempre disponível uma série de ferramentas e material de reposição, o que não é possível atualmente devido à falta desta viatura. Comunicação - Para o atendimento a uma situação de emergência, divide-se as operações em duas categorias: a tática e a estratégica. As comunicações com os órgãos internos da CNEN são realizadas através da rede tática utilizando telefonia (telefone, fax, correio eletrônico), radiofonia (rádio-chamada e rádio HF e VHF) ou com mensageiros. As comunicações com organizações externas são realizadas pela rede estratégica preferencialmente por vias telefônica ou por radiofonia. Em ambas situações o sistema de comunicação tem de ser capaz de permitir o fluxo de informações, de maneira permanente e confiável. A CNEN esta razoavelmente bem suprida com equipamentos de radiofonia. A maior necessidade é suprir a região compreendida entre Parati e o Rio de Janeiro com sistemas de repetidoras para eliminar as áreas de sombra (locais onde os rádios não operam adequadamente). Outra necessidade que precisa ser atendida é prover as equipes de campo, principalmente a sua coordenação, com um número maior de equipamentos (telefones e fax) que utilizam a telefonia. Entretanto, a maior deficiência, a falta de confiabilidade do sistema de telefonia, não pode ser corrigida pela CNEN. Gerenciamento da Emergência- A CNEN não mantém centralizadas todas as coordenadorias que atuam durante um acidente nuclear. Atualmente existem quatro instalações utilizadas: uma para a Coordenação da Resposta à Emergência, localizada na Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) em Botafogo, outra para a Coordenação das Ações de Avaliação das Condições do Reator, localizada nas dependências da CODRE, na sede em Botafogo, outra para o Centro de Coordenação das Atividades do SAER, localizada no IRD e finalmente uma outra para a Coordenação das Operações de Campo, inicialmente localizada nas instalações de Furnas na vila do Frade no município de Angra dos Reis, para o caso de um acidente nuclear na CNAAA-I. Todas estas instalações necessitam de uma infra-estrutura adequada para atender aos seus objetivos durante uma situação de emergência. As instalações do SAER e da CODRE já contam com razoável infra-estrutura, como telefone, fax, mapas e computadores com programas específicos. Entretanto, como a CODRE e o SAER, devido às suas atribuições, têm que manter um contacto permanente, é necessário que seja instalada uma linha telefônica privada ( hot line ) entre estas duas coordenações. Base de Operação - No caso de um acidente na CNAAA-1, está previsto o local onde deverá ser instalada a coordenação geral das operações de campo. Esta base será instalada no Frade que fica dentro da ZPE-5 [7]. Esta base precisa ser melhor equipada para aumentar a sua capacidade de operação. Falta equipa-la com um maior número de pontos telefônicos que seriam ativados durante uma situação de emergência, aparelhá-la adequadamente com mapas, retro-projetores, rádio transmissores, rádio receptor e outros equipamentos que permitam uma melhor comunicação entre as equipes de campo. Como a equipe precursora é transportada por helicóptero e este local tende a ser o local de confluência de outras equipes de outras instituições é necessário que seja definido um heliponto que atenda estas necessidades. Apoio Logístico - Para que a resposta a uma situação de emergência seja realizada com rapidez e eficiência, é necessário que a estrutura do apoio logístico esteja bem operante e dimensionada. Para cumprir as suas atribuições, este apoio é composto pelas seguintes equipes: equipe de manutenção e reparo, equipe de transporte, equipe de suporte de operações e equipe de comunicações. Nos casos em que a situação de emergência prolongar-se por dias, a Diretoria de Apoio Logístico fornecerá a infraestrutura necessária para dar suporte ao grupo inicial. Para que as ações iniciais fluam rápidas e a tempo, é necessário que o apoio logístico tenha um mínimo de autonomia, como: recursos financeiros para pagar as despesas imprevisíveis nas primeiras ações de resposta, autorização para solicitar passagens áreas para os membros da equipe de pronto atendimento, etc. Sobreaviso - A CNEN mantém, permanentemente, em regime de sobreaviso fora do horário do expediente, todos os dias do ano, um grupo de servidores que compõe o sistema de averiguação de ocorrências que avalia todos os tipos de acidentes, potencias ou reais, com fontes de radiações ionizantes no País. Porém, é imprescindível que um grupo (composto por várias equipes distintas)

6 de resposta fique também de sobreaviso. A finalidade deste segundo grupo é prestar, com ações de medidas protetoras, um pronto atendimento àqueles acidentes reais averiguados pela primeira equipe. Como ficou demonstrado no acidente de Goiânia, é através das primeiras ações que as conseqüências de um acidente podem ser bastante mitigadas. Níveis de Intervenção - A CNEN adota os níveis de intervenção recomendados pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), conforme descrito no PES/RPot [3]. Entretanto, para o caso de um acidente na CNAAA-1 é bastante recomendável que níveis de intervenção específicos para alimentos produzidos e consumidos pela população circunvizinha a instalação, sejam determinados. Esta metodologia evitaria muitos problemas como os acontecidos em Goiânia quando Grupos Não Governamentais questionaram os níveis de radiação encontrados em áreas consideradas livres pela CNEN. CONCLUSÕES Embora a CNEN tenha feito um grande investimento e esforço para aprimorar o seu sistema de resposta a um acidente radiológico ou nuclear, ainda é preciso implementar algumas ações para que este sistema alcance um nível otimizado. Ao longo dos dez anos após o acidente de Goiânia, muito foi feito para alcancar um estado de proficiência no atendimento a acidentes envolvendo fontes de radiação ionizante. Muitas ações realizadas intuitivamente para aquele trágico acidente não são mais admissíveis nos dias atuais. Quanto ao planejamento, um nível razoável de desenvolvimento e colaboração com outras instituições foi alcançado com a publicação de diretrizes pertinetes [2, 6, 7] e dos planos para situações de emergência na CNAAA-1 [3, 4, 5, 8]. Esperançosamente aguardamos que, se não houver uma paralização ou retrocesso no processo, sejam elaborados os outros planos que faltam (planos de emergência setorial) e a revisão dos atuais para aperfeiçoa-los com a incorporação de novos conhecimentos. Com relação à preparação, para alcançar-se um estágio de proficiência contínua, a CNEN precisa realizar sistematicamente o treinamento de seu quadro técnico, e elaborar os procedimentos para as ações a serem realizadas durante uma emergência radiológica ou nuclear. O estágio atingido pelos treinados deverá ser demonstrado em exercícios. Como existe uma complexidade muito grande na resposta a um acidente, principalmente se este for relacionado a uma central nuclear, é recomendável que exista uma periodicidade não muito longa para os exercícios integrais. Neste momento a CNEN possui uma dívida pois já deveria ter realizado um exercício com a participação de todos os seu segmentos que compõe o sistema de resposta a situações de emergência. A aquisição de equipamentos, visando também a sua adequabilidade para os exercícios e treinamentos, é recomendável, assim como a reposição dos antigos por outros novos que apresentando superior desempenho, melhorarão a resposta a um acidente. Cabe lembrar aqui que instrumentos de medida selecionados para operações de emergência não devem entrar em filas para serem calibrados ou consertados, bem como emprestados para outros fins. A sua disponibilidade contínua deve ser garantida. A falta de uma cultura de segurança muitas vezes é manifestada por expressões tais como não acredito que vai acontecer um acidente ou pode deixar, quando você precisar vou trazê-lo. O que acaba acontecendo é que, quando menos se espera, ocorre um acidente e fica-se perdendo tempo procurando pelo instrumento porque a pessoa que sabe onde ele está não está disponível A infra-estrutura precisa ser melhorada, principalmente nas instalações que servirão de base para as operações de emergência, dotando-as com os recursos necessários aos fins que se destinam, principalmente no que concerne à capacidade de comunicação. Além das instalações, algumas viaturas precisam ser trocadas e outras adquiridas para que as equipes de campo tenham agilidade e confiabilidade para executarem as suas tarefas. Finalmente, não poderia deixar de ser ressaltado que, apesar de todas as dificuldades financeiras que as instituições públicas estão sofrendo, um esforço muito grande vem sendo feito pela CNEN para propiciar os recursos necessários ao atendimento a emergências. As dificuldades e falhas anteriormente mencionadas não são motivos para se acreditar que, no caso de um acidente radiológico ou nuclear, a população estará desprotegida. A situação anterior ao acidente de Goiânia era muito mais desfavorável e, mesmo assim, as instituições envolvidas em por fim àquela situação fizeram-no de maneira internacionalmente elogiável.

7 REFERÊNCIAS [1] InternationaAtomic Energy Agency, The Radiological Accident in Goiânia, International Atomic Energy Agency, Viena, [2] Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro, Decreto Nº 2.210, de 22 de abril de 1997, Diário Oficial da União Nº 76, 23 de abril de 1997 [3] Comissão Nacional de Energia Nuclear, Plano para Situações de Emergência, PSE-CNEN Revisão 4, dezembro de [4] Comisão Nacional de Energia Nuclear, Plano de Emergência Setorial para Reatores de Potência, PES/RPOT-CNEN Revisão, junho de [5] Secretaria de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, SEDEC/RJ, Plano de Emergência Externo - PEE, 1995 [6] Secretaria de Assuntos estratégicos, Norma Geral para Instalação e Funcionamento do Centros Encarregados da Resposta a Uma Situação de Emergência Nuclear, Portaria Nº 27, de 27 de março de 1997, Diário Oficial da União Nº 60, 31 de março de [7] Comissão Nacional de Energia Nuclear, Resolução CNEN Nº 004/94 - IT Nº 01/90, Recomendações de Proteção Recomendadas em Situações de Emergência na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto - CNAAA-I, dezembro de [8] Coordenadoria Municipal de Defesa Civil do Município de Angra dos Reis/RJ - Plano de Emergência Municipal, CONDEC/AR, 1996.

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