UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS DOIS VIZINHOS CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA

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1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS DOIS VIZINHOS CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA JONATHAN KAOAN DE OLIVEIRA BOVINOCULTURA DE CORTE RELATÓRIO DE ESTÁGIO DOIS VIZINHOS 2013

2 JONATHAN KAOAN DE OLIVEIRA BOVINOCULTURA DE CORTE Relatório de estágio, apresentado ao curso de Bacharelado em Zootecnia, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos, como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório. Orientador: Prof. Dr. Marcelo Marcos Montagner DOIS VIZINHOS 2013

3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA EMPRESA ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Manejo Nutricional Manejo Reprodutivo Manejo Sanitário MELHORAMENTO GENÉTICO ANÁLISE CRÍTICA DAS FACILIDADES E DIFICULDADES ENCONTRADA AREA DE IDENTIFICAÇÃO COM O CURSO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 21

4 APRESENTAÇÃO Nome do Estagiário: Jonathan Kaoan de Oliveira Registro Acadêmico: Instituição de Ensino: Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso: Bacharelado em Zootecnia Período: Nono Título do Relatório: Bovinocultura de corte Local de realização do estágio: GAP Genética Agropecuária LTDA. Inicio do Estágio: 14 de novembro de 2012 Termino do Estágio: 17 de janeiro de 2013 Duração (horas) total do período: 360 Horas

5 Introdução A bovinocultura de corte é uma atividade muito importante para o Brasil, pois possui o maior rebanho comercial do mundo, porém seus índices zootécnicos são considerados baixos. Isto devido à baixa qualidade e disponibilidade do alimento oferecido, ausência do manejo reprodutivo, sanitário e animais de qualidade inferior (MONTAGNER, 2010). A necessidade de melhorar a eficiência reprodutiva de bovinos de corte faz com que este passe por um processo de modernização, tendo a implantação de novas técnicas aliado a bons manejos, nutrição, reprodução, sanidade e animais com maior potencial genético (FERRAZ- FILHO et al., 2002). As alternativas de manejos têm como principal objetivo melhorar o desempenho reprodutivo e produtivo do rebanho, fazendo com que se torne sustentável economicamente e não promover a degradação ambiental (EMBRAPA,2000). Algumas práticas de manejo como o desmame precoce, a suplementação de vacas ou a utilização do Creep Feeding para bezerros, estabelecimento de um período de monta, contribuem para que o produtor saiba qual o melhor sistema a utilizar em sua propriedade podendo lhes dar um melhor resultado (EMBRAPA, 1998). As biotecnologias utilizadas na reprodução animal como inseminação artificial, inseminação artificial em tempo fixo são utilizadas para que se possa ter uma maior quantidade de animais superiores tanto fenotipicamente como geneticamente sendo uma ferramenta importante para produtores que visam produzir ventres e touros, porem deve-se observar alguns fatores como estruturação, mão de obra especializada valor comercial dos animais assim como a tendência do mercado (TORRES-JÚNIOR et al., 2009). Avaliar a eficiência de produção das matrizes é de suma importância para a exploração de bovinos de corte, além de obter animais superiores com o ganho genético, aumenta a lucratividade do rebanho, essa eficiência é quantificada pelo número de bezerros desmamados ou pela quantidade de quilogramas de bezerros desmamados por vaca/ano, fêmeas com baixa eficiência reprodutiva não devem ser mantidas no quadro de cria, pois causam enorme prejuízo (MONTAGNER 2010). Para isso o controle genealógico é de fundamental importância, pois com ele se obtém os dados de cada individuo e também suas informações de filiação evitando

6 consangüinidade, este controle favorece também para que se consiga um maior ganho genético podendo direcionar os acasalamentos. Assim podemos identificar quais são os animais superiores e também aqueles que não devem permanecer no rebanho devido ao seu baixo desempenho. O coeficiente entre o peso da cria na desmama e o peso da mãe no momento da desmama se conhece como o nome de eficiência reprodutiva (SAL 1986) ou eficiência materna a qual é estimada pela proporção do peso da mãe que é transformado em produto comercializável, procurando um resultado de aproximadamente 50%, podendo variar devido ao sexo do bezerro e também pela origem racial da vaca (MONTAGNER, 2010). A eficiência materna e a habilidade materna devem ser associadas a diversas formas de manejo como uma estação de monta de curta duração, a fim de que o período de maior exigência nutricional, que é a lactação, coincida com o de maior oferta de alimentos onde as exigências nutritivas são maiores. Consequentemente favorecendo para que o bezerro no momento do desmame atinja um peso satisfatório, equivalente a 40% do peso esperado no abate, as fêmeas devem atingir um peso satisfatório na primeira cobertura, devendo ser entre 300 e 350 kg dependendo a raça esse fator de precocidade é determinante para que se ganhe um ano na idade de primeira cobertura (MONTAGNER, 2010). Vacas que necessitam de um maior aporte nutricional devido ao maior peso corporal podem necessitar de estratégias de manejos diferenciadas para manter altos índices de natalidade. A utilização do desmame precoce (três meses), possibilita que as vacas tenham um tempo maior para recuperar o escore corporal até a estação de monta, pois os nutrientes consumidos pela vaca utilizados na produção de leite passaram a ser direcionados para o ganho de peso (RESTLE et al., 2001). Em sistemas onde os animais são submetidos ao campo nativo, existe a necessidade de suplementação, assim como a melhoria desses campos, possibilitando a esses animais atingir um maior ganho de peso diário, conseqüentemente aumentando a taxa de prenhez do rebanho e um menor tempo do inicio da estação de monta até a concepção (MENEGAZ et AL., 2008). Apesar do baixo desempenho os campos nativos existentes na fronteira do Rio Grande do Sul possuem uma grande quantidade de espécies de plantas com potencial forrageiro, sendo considerado um ótimo material genético, possibilitando sua melhoria

7 através da adubação e práticas de manejo fazendo com que estes possam produzir mais aumentando a carga animal, já que a produção animal faz parte desta região, sendo uma das principais atividades econômicas (OLIVEIRA, 2009). Descrição da Empresa A GAP Genética se destaca na produção e criação de bovinos de corte, sendo um modelo em seleção e comercialização de touros PO, sua trajetória iniciou-se no ano de quando João Vieira de Macedo formou a Estância Azul no município de Uruguaiana RS, nesta época as técnicas e tecnologias utilizadas eram provenientes da Europa e Argentina, introduzindo na propriedade animais de raças britânicas como Hereford e Angus, além de ovinos da raça Merino Australiano. Com a intensificação na criação e com a qualidade e oferta de animais, assim como suas premiações em exposições, ouve a necessidade de se criar os leilões, tornando-se pioneiros nesta prática. Em 1993 fundou-se a GAP Genética provenientes da partilha dos donos da Cabanha Azul, dirigida por Eduardo Macedo Linhares e sediada em Uruguaiana. A partir daí passou a produzir não somente os animais puros Angus e Hereford mais também animais oriundos de cruzamento como o Brangus e o Braford além de ovinos e cavalos crioulos. A fazenda Santa Helena faz parte de um conjunto de propriedades pertencentes à empresa GAP Genética Agropecuária LTDA. Localiza-se ás margens da BR-290 no sub-distrito de Plano Alto cerca de 50 Km do município de Uruguaiana Rio Grande do Sul. Tendo como principal objetivo a produção de touros e ventres puro por cruza (PC) e puro de origem (PO) da raça Aberdeen Angus e Red Angus. A propriedade possui 4287 hectares, dentre eles aproximadamente 500 hectares são utilizados para a produção de arroz, e o restante é destinado á pecuária de corte, a qual compõe a grande maioria de campo nativo, e 120 hectares com pastagens cultivadas como azévem nos períodos mais frios e nos mais quentes o sorgo forrageiro.

8 A estância Santa Helena possui mangueira com capacidade para movimentar cerca de 1500 cabeças, com tronco que possui saídas para banheiro de imersão, balança (digital), além de duas salas próximas ao tronco para guardar materiais. Também possuem três galpões, que servem de alojamento de peões, galpão de encilhas, e outro para armazenamentos de sementes, adubos e rações. Existem duas casas, uma que serve para carnear animais e armazenar charque e outra onde possui escritório, quarto para estagiários e cozinha. O clima da região é subtropical temperado com amplitude térmica que variam de verões quentes e secos com temperaturas que chegam a 39º C e invernos frios e úmidos chegando próximo a 0º C. Atividades Desenvolvidas Manejo Nutricional Na estância os animais são criados no campo nativo e nativo melhorado, o qual é dividido em piquetes que são cerca de quarenta, a carga animal é de aproximadamente 0,7 UA/ha, neles é observado à altura da pastagem na entrada e saída dos animais, para que possam ter um maior desenvolvimento e também que a pastagem seja de qualidade, durante períodos de menor oferta de forragem essa carga pode ser diminuída de acordo com o suporte de cada piquete, essa rotatividade acontece também devido a integração lavoura pecuária, onde a cada ano uma área é destinada ao plantio de arroz, demorando cerca de sete anos para que o plantio volte na mesma área novamente, isso contribui para a diminuição de espécies invasoras e também a presença de cupinzeiros o qual é bastante comum na região. Além disso, após a colheita do arroz destina-se a palha que é enfardada para fazer o feno que também serve se suplementação nas épocas de escassez, após a fabricação do feno, coloca-se uma alta carga animal para se alimentar da sobra da colheita e posteriormente ocorre o plantio de azevém. Já os campos que não possuem o arroz e apresentam melhor qualidade de solo são utilizados para o incremento de novas espécies forrageiras, como o carnichão e o azevém que contribuem para um maior ganho dos animais devido sua boa qualidade nutritiva.

9 O concentrado também faz parte da alimentação na estância Santa Helena, porém somente para os animais com maior exigências como os bezerros de maior potencial genético, que são pré selecionados e dirigidos até os piquetes com Creep- Feeding, aonde recebem essa alimentação até o desmame, também é oferecido concentrado para os animais elite de ano (Anexo I), e de dois anos os quais são destinados para venda no leilão anual da empresa que é realizado no mês de Agosto. Durante o período de estagio semanalmente acompanhei o veterinário responsável nas visitas ao campo com o objetivo de avaliar a situação dos piquetes e qual o momento da troca dos mesmos e acompanhei nas visitas a áreas que receberam o plantio de sorgo forrageiro para avaliar seu desenvolvimento, diariamente fornecíamos ração para os bezerros através do Creep-Feeding assim reuníamos os bezerros a cavalo logo nos primeiros meses para que eles começassem a consumir o concentrado mais facilmente, e também era fornecido aos touros e matrizes em preparo os quais recebiam diariamente concentrado em cochos coletivos Acredito que para o fornecimento do concentrado deveria ser ofertado um maior numero de cochos, pois observei que alguns animais não estavam se alimentando corretamente devido a competitividade, com isso tinham seus ganhos de peso prejudicados já que esses eram submetidos a avaliações decorrentes de um programa de melhoramento genético. Manejo Reprodutivo O manejo reprodutivo na propriedade é feito de acordo com a categoria e o objetivo, para novilhas são utilizados à técnica de IA (inseminação artificial), vacas primíparas e multíparas entram no programa de IATF (inseminação artificial em tempo fixo), já os animais de destaque com premiações importantes em exposição e boa colocação no programa natura utiliza-se tecnologias de FIV e Transferência de embrião. A IA é realizada em cerca de 500 novilhas com 24 meses de idade e superiores a 280 kg, as quais permaneciam no campo, os animais eram reunidos em um local no piquete para a observação de estro que era feita em dois períodos manha e tarde, as novilhas que apresentavam estro da parte da manha eram inseminadas a tarde e as que apresentavam estro a tarde eram inseminadas na manha seguinte, assim eram levadas até a mangueira e feito todos os procedimentos para a inseminação, posteriormente

10 retornavam para o lote. As novilhas inseminadas eram identificadas através do brinco e tatuagem. Esses procedimentos eram feitos até todos os animais serem inseminados, após esse período os animais eram separados por lote (PO) Aberdeen Angus, (PO) Red Angus, (PC) Aberdeen Angus, (PC) Red Angus, para que fosse realizado o repasse com touros (Anexo II). As IATF são realizadas no início de novembro até o início de janeiro em cerca de 1500 animais, então escolheu-se o protocolo a ser utilizado e montado assim um cronograma possibilitando uma maior organização no sistema, a IATF é feita somente em vacas, para isso os animais eram divididos em lotes de aproximadamente 150 animais com cria ao pé, o protocolo era da seguinte forma, os animais recebiam o dispositivo intravaginal de liberação lenta de progesterona no dia zero (D0) e a aplicação de 2,0 ml de Benzoato de estradiol, assim no dia oito (D8) era feita a retirada do dispositivo e a aplicação de 2,0 ml de prostaglandina e também 1 ml de Benzoato de estradiol alguns animais mais magros recebiam Novormom, com isso era feita a apartação do bezerros por dois dias, os quais permaneciam na mangueira com água e feno de arroz (Anexo III), e as vacas eram levadas para um piquete retirado denominado hospital, no dia nove (D9) era observado aqueles animais que poderiam estar entrando no cio, assim esse animais eram inseminadas um dia antes do previsto, no dia dez (D10) era feita a IA das matrizes restantes do lote e posteriormente eram colocadas junto aos bezerros e levadas ao campo alguns animais com escore de condição corporal baixos aplicava-se Gestran no momento da IA, passado 15 dias após a IATF as vacas recebem os touros para o repasse (Anexo IV ), esses animais passaram por exames andrológico antes de serem considerados aptos para a reprodução. Devido à época da realização do estagio o manejo reprodutivo correspondeu à grande parte do mesmo, diariamente nas primeiras horas do dia buscávamos as matrizes que iriam ser submetidas ao protocolo e levávamos até a mangueira, as atividades variavam de acordo com o dia, em horas fui responsável por colocar os implantes no aplicador, inserir medicamento nas seringas para aplicação, e em outras, aplicação, contenção no tronco, anotações, identificação dos animais mais magros, separação dos bezerros, inseminação artificial, lavagem dos matérias e do ambiente onde eram realizados o procedimento, enfim pude auxiliar e realizar todos esses trabalhos.

11 Acredito que em alguns momentos a inseminação artificial não era realizada de uma forma correta o que é comum devido ao grande numero de animais para a inseminação, o que acaba acarretando em um menor taxa de prenhes, porem, acredito que o trabalho realizado na propriedade contribui muito para o funcionamento da mesma chegando a resultados superiores a 60% o que é considerado um índice muito interessante e buscado por produtores. Manejo Sanitário Na estância Santa Helena, o manejo sanitário é considerado de extrema importância, isso por se tratar de animais de alto custo e que são comercializados em diferentes regiões do Brasil, sendo assim é imprescindível que esses tenham boa sanidade, evitando assim à transmissão de doenças proporcionando uma maior segurança aos clientes. Semanalmente durante o período de estágio realizei junto a funcionários varias visitas no campo com o objetivo de identificar os animais com presença de miíase, esses animais eram contidos e era feito o tratamento no campo e também na mangueira aproveitando o manejo da IATF, as ocorrências mais freqüentes eram o tratamento na orelha devido ao brinco de identificação dos bezerros, e umbigo, já os animais de maior porte como os touros podíamos observar uma maior ocorrência de miíase no prepúcio e principalmente nos garões decorrente da monta realizadas entre os si, assim acabavam se pisando (Anexo V). Outro problema enfrentado na propriedade é a ceratoconjuntivite, a qual se iniciou devido a alguns animais serem levados para participar de provas como a paleteada em exposições, esses animais adquiriram voltando e transmitindo para os demais animais da propriedade. Com isso se teve um manejo diferenciado nesses animais que foram tratados com a utilização de pó, spray e até mesmo vacinas para evitar a contaminação entre os animais. Participei nas visitas ao campo contendo os animais para o correto tratamento e aplicando os medicamentos (Anexo VI). Em alguns animais da propriedade especialmente os touros jovens de ano, foi observado à ocorrência de tristeza parasitaria bovina, a identificação era feita pelos

12 funcionários e os animais doentes eram trazidos e tratados na mangueira, por se tratar de uma doença transmitida pelo carrapato se fazia o combate desses através de banho de imersão utilizando carrapaticida, a freqüência variava de acordo com o grau de infestação dos animais durante o período de estágio auxiliei no banho de aproximadamente 250 animais. Melhoramento Genético Na estância Santa Helena faz um importante controle genealógico de todos os animais, com isso possibilita a utilização dos dados para avaliações genéticas, todos os touros utilizados na propriedade são avaliados por suas DEPs (diferença esperada da progênie) assim como as matrizes. Os animais são avaliados por um programa de melhoramento genético denominado natura, o qual visa identificar dentro do rebanho quais os melhores animais, possibilitando direcionar os cruzamentos e obter um maior numero de animais superiores, esse trabalho é realizado pela empresa Gensys Consultores Associados, a qual realiza não só na GAP mais sim em produtores da associação de criadores da raça Angus possibilitando que não sejam somente identificados os melhores animais dentro da propriedade mais sim comparados a animais de outros criadores. Alem das DEPs os animais são classificados em DECAS, que nada mais é, do que uma apresentação dos animais por classes de 10%, por exemplo, os animais com DECA 1, para determinada característica, indica que ele esta entre os 10 % melhores touros do lote, DECA 2, de 11% a 20% e assim por diante. Para que todo esse processo funcione é muito importante que o produtor forneça os dados de forma idônea contribuindo assim para que o resultado seja correto. Por isso a GAP faz um excelente trabalho, participando de todas as avaliações exigidas pelo programa desde o nascimento até a venda do touro no leilão, os animais PO recebem a marca P e os PC recebem a marca CA, então quando os animais são considerados superiores geneticamente eles recebem a marca duplamente (Anexo VII). Tanto o sêmen quanto os touros utilizados na reprodução da Santa Helena vem estabelecido pela empresa Gensys, pois com os dados da matriz e do touro possibilita analisar as deficiências e qualidades morfológica de cada individuo assim direciona-se o acasalamento buscando sempre obter um melhor produto.

13 Análise Crítica das Facilidades e Dificuldades Encontradas Neste período de estágio encontrei algumas dificuldades, a realização deste foi feita em um lugar completamente diferente da minha realidade tanto no clima da região quanto a distância, pois em alguns períodos como os fins de semana fiquei praticamente isolado com poucos meios de comunicação foi a primeira vez que tive essa experiência, isso tudo serviu de estímulos para a realização do mesmo, a forma de trabalhar com o gado e os costumes da região também foi outra dificuldades, pois estive em uma região tradicionalista a qual possui alguns costumes que tive que aprender a conviver e entender. Acredito que todas essas dificuldades foram essências para minha formação acadêmica. A minha maior facilidade foi o trabalho de campo, onde pude andar a cavalo o que é para mim uma atividade muito prazerosa, o gosto pelo campo, o trabalho com o gado também contribui para que eu pudesse me adaptar mais rapidamente. Desde pequeno gostei da forma de vida do gaucho com isso aprendi muito sobre eles, sobre sua forma de vida, inclusive o trabalho de guasqueiro que é a arte de lidar com o couro cru e que a maioria dos funcionários conheciam e executavam bem. Área de Identificação com o Curso Muitas foram às vezes que meu estágio esteve ligado com as disciplinas cursadas, tais como Ezoognósia a qual me ajudou muito na identificação dos melhores animais e também aqueles que necessitavam de um maior cuidado ou suplementação através da avaliação dos escores corporais. A matéria de comportamento e bem estar animal também contribuiu para um melhor manejo e trabalho na mangueira através do uso de bandeiras para condução dos animais. As aulas de Forragicultura ajudaram a identificar o momento de retirada dos animais, sua introdução aos piquetes, assim como a qualidade e qual a melhor forma de suplementação.

14 Acredito que a matéria de Reprodução Animal e Melhoramento Animal I e II foram as mais importantes neste período, em razão da época do estagio coincidir com a realização de varias técnicas reprodutivas tais como IA, IATF, FIV e Transferência de embrião; Entendendo assim qual a importância dessas técnicas e o quanto eles podem estar ganhando geneticamente com o uso das mesmas. Bovinocultura de Corte contribui para o conhecimento geral, e quais as melhores atitudes a ser tomadas dentro de uma propriedade o que realmente vai trazer lucro ao produtor, assim como todas as fases do animal. Conclusão Acredito que este período de estagio junto ao curso de Bacharelado em Zootecnia tenha contribuído muito para minha formação profissional e pessoal, assim consegui colocar em prática o que foi apreendido durante o curso, e também identificar qual a área a ser seguida após a conclusão do mesmo. Nesta área aprendi técnicas reprodutivas como a implantação de um programa de IATF, observando quais os animais aptos a entrarem no programa, diagnóstico de prenhes por ultrassom, colocação de implantes, aplicação de medicamentos do protocolo, escolha de touros para o repasse, inseminação artificial e avaliações de escore corporal. O manejo de gado de corte também foi importante, pois aprendi a trabalhar com o gado, as práticas no campo tanto de cura com identificação de animais que necessitam de maiores cuidados, avaliações de pastagens divisões de piquetes enfim todo o processo que envolve uma propriedade que trabalha com o ciclo completo e produtora de touros e ventres. Outro fator importante foi observar a postura de um profissional da área e qual seu comportamento diante de funcionários clientes entre outros, já que muitas vezes nos encontramos em regiões diferentes das que estamos habituados e podemos encontrar barreiras quando se pensa em administrar uma propriedade de gado de corte.

15 Referencias Bibliográficas EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte. Técnicas de manejo reprodutivo em bovinos de corte. Campo Grande, EMBRAPACNPGC Documento, 93, EMBRAPA. Estratégias para aumento da eficiência reprodutiva e produtiva em bovinos de corte. Campo Grande-MS, EMBRAPA-CNPGC Documento 71, p FERRAZ-FILHO, Paulo, B.; RAMOS, Alcides, de A.; SILVA, Luiz, O. C.; SOUZA, Júlio, C.; ALENCAR, Maúricio, M.; MALHADO, Carlos, H. M. Tendência Genética dos Efeitos Direto e Materno sobre os Pesos à Desmama e Pós- Desmama de Bovinos da Raça Tabapuã no Brasil. Revista Brasileira de Zootecnia, v.31, n.2, p , MONTAGNER, Marcelo M. Sistemas de produção agropecuária. Curitiba: Editora UTFPR. p MENEGAZ, André L.; LOBATO, José F. P.; PEREIRA, Antonio C. G. Influência do manejo alimentar no ganho de peso e no desempenho reprodutivo de novilhas de corte. Revista Brasileira de Zootecnia. v.37 n.10 p , OLIVEIRA, Danielle, B.; BRIXNER, Gabriel F.; DISCONZI, Mariluci, S. Levantamento da Flora do Bioma Pampa com Potencial Forrageiro no Distrito de Ijiquiquá do Município de Uruguaiana RS. X Salão de Iniciação Científica PUCRS, 2009 RESTLE, João; VAZ, Ricardo Z.; FILHO, Dari C. A.; BERNARDES, Régis A. L. C.; PASCOAL, Leonir L.; SENNA, Dilceu B.; POLLI, Volmir A. Desempenho de Vacas Charolês e Nelore Desterneiradas aos Três ou Sete Meses. Revista Brasileira de Zootecnia. v.30 n.2 p , SAL PAZ F.; El bovino criollo argentino historia, características y productividad En Ganado Bovino Criollo Argentino. Tomo 1 Pag 3-7, TORRES-JÚNIOR, José, R. S.; MELO, Waldjanio, O.; ELIAS, Acaína, K. S.; RODRIGUES, Laurena S.; PENTEADO, Luciano; BARUSELLI Pietro S. Considerações técnicas e econômicas sobre reprodução assistida em gado de corte. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v.33, n.1, p.53-58, 2009.

16 ANEXOS Anexo I (Animais de ano elite recebendo suplementação) Anexo II (Novilhas Aberdeen Angus PO separadas para o repasse com touros)

17 Anexo III (Bezerros pré selecionados, marcados com fita no brinco, alimentando-se do feno feito de arroz) Anexo IV (Touro sendo utilizado como repasse)

18 Anexo V (Lesão que posteriormente transformou-se em miíase decorrente de monta entre os touros) Anexo VI (Novilha no tronco de contenção para o tratamento da ceratoconjuntivite)

19 Anexo VII (Vacas após a colocação do implante, consideradas superiores com marca (duplo P))

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