POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA A CATALOGAÇÃO EM BIBLIOTECAS: A APLICAÇÃO DA NOVA NORMA PARA DESCRIÇÃO E ACESSO DE RECURSOS (RDA)

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1 POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA A CATALOGAÇÃO EM BIBLIOTECAS: A APLICAÇÃO DA NOVA NORMA PARA DESCRIÇÃO E ACESSO DE RECURSOS (RDA) Karyn Munyk Lehmukuhl, Liliane Vieira Pinheiro 2, Raquel Bernadete Machado 3 1 Mestre em Ciência da Informação. Bibliotecária do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina. 2 Mestre em Ciência da Informação. Bibliotecária do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina. 3 Especialista em Gestão de Unidades de Informação. Bibliotecária do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina. Resumo O presente artigo propõe uma reflexão acerca da RDA, Resource Description and Access, em português, Descrição e Acesso de Recursos, no âmbito das bibliotecas universitárias e como essa nova regra de catalogação irá afetar o processo de busca e recuperação da informação pelos usuários e a forma com a qual os bibliotecários catalogadores realizam seu trabalho. Para elaboração deste estudo foram identificados na literatura trabalhos relacionados ao tema que permitissem esclarecer a aplicação da RDA. Para contextualizar a discussão apresentou-se um histórico e evolução da catalogação. Em seguida explicou-se a RDA e suas diferenças com relação ao AACR2 apresentando exemplos práticos de obras catalogadas segundo as duas regras. Por fim, são discutidas as possibilidades e desafios com a implantação da RDA. Palavras-Chave: Descrição e Acesso de Recursos; Catalogação; Representação Descritiva. Abstract This article proposes a reflection about the RDA, Resource Description and Access, in the context of university libraries and how that new cataloging rule will affect information seeking and retrieval process for users and how cataloguing librarians will perform their work. For this study were identified works related to the topic that would allow clarifying the application of the RDA. To contextualize the discussion was presented the cataloguing history and evolution. Then was explained RDA and its differences comparing to AACR2 using practical examples of works cataloged under both rules. Finally we discuss the possibilities and challenges concerning RDA implementation. Keywords: Resource Description and Access; Cataloguing; Descriptive Representation. 1

2 1 Introdução Para ampliar o acesso às informações e facilitar a descoberta de recursos, as bibliotecas universitárias devem acompanhar os avanços tecnológicos e a variedade informacional, essenciais para a geração do conhecimento técnico e científico e para a formação profissional. No contexto brasileiro, esse tipo de biblioteca destaca-se de forma pioneira na adoção de novas tecnologias de informação e comunicação para aprimorar ou mesmo oferecer serviços inovadores aos seus usuários. As atividades de organização da informação, entre elas a catalogação, são essenciais para a recuperação e localização da informação. Por meio dessa atividade a obra é descrita a partir do título, autor(es), local de publicação, editora, data de publicação e assunto(s). Entretanto, as mudanças na sociedade implicam na necessidade de atualizar as normas e padrões de catalogação, visando atender as necessidades dos indivíduos ao oferecer ferramentas mais condizentes com tais necessidades. Sendo assim, é imprescindível trazer à discussão a nova regra de catalogação que, em breve, irá substituir o Anglo-American Cataloguing Rules, 2nd edition, ou seja, a RDA, Resource Description and Access. Esse trabalho propõe uma reflexão acerca da RDA, seu estágio atual e as mudanças mais evidentes na prática da catalogação e para a descoberta de recursos informacionais pelos usuários. 2 Materiais e Métodos Para a realização deste estudo, foram identificados na literatura trabalhos publicados sobre o tema, visando analisar os aspectos que possam elucidar a aplicação da RDA em bibliotecas universitárias. No segundo momento faz-se uma análise dos testes realizados pela Library of Congress utilizando a RDA no MARC 21 a fim de comparar tais registros com registros existentes elaborados de acordo com as normas do AACR. 3 A catalogação e a RDA A organização da informação envolve, entre outras áreas da Biblioteconomia, a catalogação que consiste na representação bibliográfica de um recurso dentro de um sistema de controle de acervos. Para Mey (1995, p. 38), a catalogação compreende três partes: descrição bibliográfica, pontos de acesso e dados de localização. A descrição bibliográfica refere-se à representação sintética e codificada das características de um item, de forma a torná-lo único entre os demais (MEY, 1995, p. 43). De acordo com Mey e Silveira (2009, p. 7) a catalogação implica no levantamento das características desse registro e a cognição das características do usuário. A catalogação promove o encontro entre o usuário e as informações de que necessita e tem origem desde o surgimento das primeiras grandes bibliotecas e teve como objetivo registrar os acervos bibliográficos. Com o passar dos tempos e o surgimento de outras tecnologias, como a tipografia, surgem catálogos temáticos e de autores e os sistemas de classificação. A catalogação tem importante participação no controle bibliográfico universal, que objetiva desenvolver ferramentas 2

3 que permitem a organização da informação e sua posterior recuperação e acesso (PICCO; REPISO, 2012). Visando a adequada descrição dos itens para atender às demandas dos usuários e para possibilitar a preservação das informações foram estabelecidos princípios e padrões para a catalogação, ao longo da história da humanidade, destacando-se os princípios de Paris, as normas ISBD, o formato MARC e o Código de Catalogação Anglo-Americano. Entretanto, com os avanços tecnológicos é necessário rever os padrões e princípios que regem a catalogação. A IFLA realizou encontros sob o seu comando para consultar catalogadores e elaborar uma versão atualizada dos Princípios Internacionais de Catalogação, que ampliam o escopo dos anteriores ao incluir os inúmeros tipos de materiais e os aspectos relacionados aos dados bibliográficos e de autoridade (OLIVER, 2011; PICCO; REPISO, 2012). A Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação enquadra: abrangência; princípios gerais; entidades, atributos e relações; objetivos e funções do catálogo; descrição bibliográfica; pontos de acesso e fundamentos para aperfeiçoamento da busca (INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS, 2009). Posteriormente, foram definidos requisitos funcionais para os registros bibliográficos e surge um novo modelo conceitual de descrição. Em 1998 foram publicados os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR) e em 2009, os Requisitos funcionais para Registros de Autoridade (FRAD). Tais modelos proporcionam uma base teórica e logicamente coerente para que, sobre ela, se construa uma prática de descobrimento de recursos que seja mais adequada para o usuário (OLIVER, 2011). Picco (2009) ressalta que o FRBR é o primeiro modelo conceitual para a catalogação inspirado no modelo entidade-relacionamento advindo da informática. Tal modelo baseia-se na percepção do mundo real, que consiste em um conjunto de objetos definidos como entidades e nos relacionamentos existentes entre esses objetos. Mey e Silveira (2009) comentam que o modelo entidade-relacionamento foi criado para o desenvolvimento de bases de dados relacionais, em contraposição às bases de dados hierárquicas. Segundo Lourenço (2005, p. 78), [...] foi idealizado por Peter Chen, no final da década de 1970 e vem sendo estudado e aplicado até os dias atuais, sendo uma das ferramentas de modelagem de dados mais comumente utilizadas no desenvolvimento de sistemas gerenciadores de bancos de dados. É importante destacar que os modelos FRBR não invalidam o uso dos códigos de catalogação, ISBD, formato MARC e assemelhados. Os requisitos tornaram-se a base conceitual utilizada para o aprimoramento de tais normas, regras e formatos (MEY, SILVEIRA, 2009). A FRAD surgiu como uma expansão dos FRBR com a finalidade de analisar outras partes do registro bibliográfico, como os pontos de acesso. Visando a aplicação destes requisitos foi elaborado o novo código de catalogação, cuja sigla RDA pode ser traduzida para o português como Recursos: descrição e acesso. A RDA é a nova norma de catalogação que substitui as Angloamerican cataloguing rules, 2nd edition (OLIVER, 2011, p. 17). 3

4 A RDA é baseada em um conjunto de instruções práticas, que é fundamentada em um conceito teórico que define a forma, a estrutura e o conteúdo desta nova padronização (SILVA et al, 2012, p. 114). Mantém uma forte relação com as AACR2, apesar de pautar-se em uma estrutura teórica, ser projetada para o ambiente digital e ter maior abrangência que as AACR2. Seu surgimento remonta à necessidade de encontrar solução para problemas há muito entranhados nas AACR. (OLIVER, 2011, p. 51). Silva e outros (2012) enfatizam que a RDA é uma norma de conteúdo e objetiva criar um grupo robusto de informações, que alimentam as bases de dados atuais, e uma estrutura para os novos desafios de coleta e consulta de informação. Segundo Corrêa (2008) essa norma foi desenvolvida para ser mais flexível e pode ser aplicada independente do ambiente informacional, seja ele digital ou convencional. Como os modelos conceituais que dão base à RDA trazem uma nova forma de olhar e descrever o objeto informacional, evidenciando as suas relações ao descrever/catalogar um recurso informacional torna-se necessário identificar o que é a obra, a expressão, a manifestação e o item. A obra é realizada por meio de expressão é concretizada em manifestação é exemplificada por item (OLIVER, 2011, p. 24, grifo do autor). O novo código foi publicado em julho de 2010 e sua forte relação com o modelo conceitual FRBR resulta da vontade de sintonizar-se com os avanços tecnológicos. Por isso, foi definido de modo a compor a mesma realidade das bases de dados (PICCO; REPISO, 2012). As FRBR identificam três grupos de entidades, as quais, segundo Mey e Silveira (2009), são o aspecto mais importante pois permitem um novo tipo de abordagem dos registros bibliográficos: Oliver (2011) especifica estes grupos em: a) Grupo 1: produtos do trabalho intelectual ou artístico, que tem como entidades: obra, expressão, manifestação e item; b) Grupo 2: responsáveis pelo conteúdo intelectual ou artístico, a produção física e a disseminação, ou a custódia das entidades do primeiro grupo. O grupo dois tem como entidades: pessoas físicas e pessoas jurídicas; c) Grupo 3: assuntos, que tem como entidades: conceito, objeto, acontecimento, lugar e todas as entidades dos grupos um e dois. As entidades mencionadas devem ser consideradas na descrição de qualquer recurso informacional. O modelo conceitual é uma representação do universo bibliográfico real, no qual diferentes entidades se relacionam entre si e podem ser descritas com distintos elementos ou atributos. A entidade faz referências a coisas e objetos que devem ser representados, os atributos são as suas características e as relações são os vínculos ou relações entre elas (TAYLOR, 2007 apud PICCO; REPISO, 2012). Por meio desses modelos lógicos é possível o reexame, por especialistas da área, dos princípios fundamentais escondidos por trás de formatos e regras de catalogação, de modo a permitir uma modelagem mais correta e perfeita da representação descritiva e, consequentemente, a uma melhor recuperação (LOURENÇO, 2005). Uma das contribuições do modelo FRBR é incorporar a dimensão do conteúdo na catalogação para definir as entidades diretamente relacionadas com a 4

5 obra e a expressão (PICCO, 2009). A norma RDA é composta por 38 capítulos - o capítulo 0 é a introdução; 10 seções, divididas em 37 capítulos; e 13 apêndices (SILVA et al., 2012). A distribuição da RDA ocorre como parte de uma ferramenta em linha denominada RDA Toolkit, que inclui o conteúdo integral da norma e também documentos e funcionalidades adicionais (OLIVER, 2011; RDA TOOLKIT, 2012). A partir da RDA Toolkit é possível entender como a norma está estruturada. O novo código se divide em dez seções e em uma parte introdutória que contempla os objetivos e alcance do código. As seções abordam tanto a descrição dos atributos (seção 1 a 4) como das suas relações (seção 5 a 10). Na primeira seção são abordadas as instruções para registrar os atributos das manifestações e dos itens. A seção 2 apresenta as instruções para registrar os atributos da obra e expressão e a descrição do conteúdo. Na seção 3 estão as instruções para registrar os atributos de pessoas, famílias e entidades. Já o capítulo 4 indica como registrar os conceitos, objetos, acontecimentos e lugares (RDA TOOLKIT, 2012). A partir da seção 5 estão as instruções para registrar as relações. As seções 5 e 8 indicam como registrar as relações entre a obra, a expressão, a manifestação e o item, de acordo com o modelo FRBR. As seções 6 e 9 apresentam as instruções para as relações da pessoa, família ou instituição com um recurso, seguindo o modelo FRAD. As seções 7 e 10 apresentam as instruções para relacionar o tema da obra, utilizando conceitos, objetos, eventos e lugares (RDA TOOLKIT, 2012). Entre as vantagens da RDA Toolkit estão a possibilidade de comparar as regras do atual código com a AACR2 e a de verificar fluxos de trabalho sugeridos para a descrição de determinados recursos. 4 RDA e AACR2: principais mudanças A RDA foi concebida para atender aos anseios de um conjunto de normas mais voltado à realidade dos catálogos eletrônicos de bibliotecas e as diversas fontes de informação em linha disponíveis. Entretanto, as suas regras foram construídas com base nas regras do ACCR2 (JOINT STEERING COMMITTEE FOR REVISION OF AACR, 2005). Há também um esforço consciente para preservar a compatibilidade com os dados dos registros AACR2. Os dados RDA podem ser codificados com a mesma norma MARC 21 usada em registros AACR2. (OLIVER, 2011, p. 5). Anteriormente, a descrição bibliográfica voltava-se para os aspectos físicos das entidades bibliográficas e em estabelecer o conteúdo das mesmas (PICCO, 2009). Ainda para esta autora, o novo código RDA irá permitir a descrição e acesso a qualquer recurso e então permitirá um alcance maior das regras AACR2 que tinham o foco nas obras impressas. A grande diferença da norma RDA é o foco no usuário e nas tarefas executadas ao descobrir recursos. Estas tarefas surgem nos modelos FRBR e FRAD, que trazem uma nova forma de pensar os dados bibliográficos e autoridade, e estão presentes em toda a norma (organização, estrutura e conteúdo) (OLIVER, 2011). Ainda em relação às mudanças, Picco (2009) afirma que esta mudança de abordagem não é menor porque, em geral, os usuários se dirigem a uma biblioteca 5

6 ou realizam uma busca em um catálogo interessados pelo conteúdo de uma determinada entidade bibliográfica e não apenas por seus aspectos de apresentação. No entanto, não se pode ignorar que a ênfase tradicional da descrição é focada nos aspectos físicos ou de apresentação da informação, definindo-se a catalogação como a descrição física dos documentos. Pode-se afirmar que à partir da incorporação do modelo FRBR ocorre uma mudança significativa na prática e, portanto, no próprio objeto da catalogação. As mudanças proporcionadas pela RDA terão impacto no cotidiano dos profissionais que realizam o trabalho de catalogação, pois a forma de analisar a obra é diferenciada, exige uma descrição detalhista e que demandará inclusive um nível cultural mais elevado para atender a essa nova forma de fazer catalogação. Modesto (2011, p. 1) analisa o novo olhar do catalogador frente à RDA e afirma que a principal regra mexe com a zona de conforto de catalogadores. Ele questiona se os profissionais estão conscientes sobre as mudanças e os seus possíveis impactos nos serviços técnicos. O autor também indaga outras questões referentes ao controle bibliográfico, incluindo formatos de comunicação e intercâmbio, destacando o MARC21. Para Modesto, é clara a necessidade de avaliar o cenário bibliográfico de forma mais ampla. Alguns estudos já foram iniciados para aplicação do modelo entidaderelacionamento. Lourenço (2005) aplicou esse modelo para criar um padrão de metadados para teses e dissertações. Segundo a pesquisa, foi possível detectar inconsistências de aplicação dos princípios básicos da catalogação. Além disso, o estudo permitiu ampliar a visão de como as ferramentas de modelagem de dados auxiliam no aperfeiçoamento e adequação de normas e padrões de representação descritiva, no ambiente tradicional e digital. Em outro estudo, Silveira (2007) analisou o impacto dos FRBR nos pontos de acesso de responsabilidade social. Neste trabalho, a autora aponta diversas mudanças relacionadas à prática da catalogação e destaca que a principal mudança está no foco ao usuário. Segundo a autora, as regras eram estipuladas para facilitar o trabalho do bibliotecário e a partir dos FRBR as regras são estipuladas para facilitar as atividades dos usuários, implicando na revisão das regras, como a da escolha dos pontos de acesso. Silva et al (2012, p. 116) acrescenta que a terminologia utilizada nas AACR2 para cabeçalhos também muda na RDA e passa a ser denominada pontos de acesso autorizados. Do ponto de vista prático, já é possível conhecer as mudanças que, no primeiro momento, ocorrerão na catalogação de materiais através dos testes já realizados internacionalmente. Assim, para entender como será aplicada a RDA nas bibliotecas universitárias consultou-se os testes da Library of Congress a fim de comparar a catalogação de uma obra utilizando a RDA e a catalogação feita com base no AACR2. É importante esclarecer que os testes, na realidade, são o resultado de um esforço conjunto das três bibliotecas nacionais norte-americanas: Library of Congress (LC), National Library of Medicine (NLM) e National Agricultural Library (NAL). As três bibliotecas tinham como objetivo, ao testar, a RDA verificar sua viabilidade operacional, técnica e econômica (LIBRARY OF CONGRESS, 2012). Outro ponto relevante também tratado pelas três instituições foi a adaptação do MARC21 para acomodar as necessidades criadas pela RDA. Sendo assim, na Figura 1 é apresentado um registro elaborado pela LC seguindo a RDA. Constata-se 6

7 que alguns campos não existem na estrutura atual do MARC21. =LDR 01570nam a ki 4500 =001 ocn =003 OCoLC = = s2011\\\\at\\\\\\\\\\\\001\0\eng\d =010 \\$a =040 \\$aoclcq$beng$erda$cqbx =020 \\$a (Student edition) =020 \\$a (Student edition) =020 \\$z (Instructor's edition) =020 \\$z x (Instructor's edition) =035 \\$a(ocolc) =037 \\$aonly US RDA TEST PARTICIPANTS SHOULD ADD INSTITUTION RECORDS TO THIS MASTER RECORD; NO CHANGES SHOULD BE MADE TO THE MASTER RECORD =079 \\$aocn =049 \\$aqbxa =100 1\$aGwartney, James D. =245 10$aMacroeconomics :$bprivate and public choice /$cjames D. Gwartney, Richard L. Stroup, Russell S. Sobel, David A. Macpherson. =250 \\$a13th edition, 13e, Student edition. =260 \\$aaustralia ;$abrazil ;$ajapan ;$akorea ;$amexico ;$asingapore ;$aspain ;$aunited Kingdom ;$aunited States :$bsouth-western Cengage Learning,$c[2011], copyright =300 \\$axxvii, 585 pages ;$c28 cm =336 \\$atext$2rdacontent =337 \\$aunmediated$2rdamedia =338 \\$avolume$2rdacarrier =500 \\$aincludes index. =505 0\$aThe economic way of thinking -- Markets and government -- Core macroeconomics -- International economics -- Applying the basics : special topics in economics. =700 1\$aStroup, Richard L. =700 1\$aSobel, Russell S. =700 1\$aMacpherson, David A. =985 \\$acommonseta$biorqbi =994 \\$ac0$bdlc Figura 1 - Registro elaborado segundo as normas da RDA Fonte: LIBRARY OF CONGRESS. RDA bibliographic records: text version. Disponível em: < Acesso em: 20 mar Para efeito de comparação a Figura 2 apresenta o mesmo registro catalogado segundo as normas do AACR2. Uma das mudanças mais evidentes é a substituição da Designação Geral do Material (DGM), antes registrada no subcampo h do campo 245, pelos campos 336, 337 e 338, o que requer uma descrição física mais detalhada da obra. Nesses campos são descritas as informações referentes, respectivamente, ao tipo de 7

8 conteúdo, tipo de mídia e tipo de suporte. Segundo Oliver (2011), cada um desses elementos conta com um vocabulário controlado, cujos termos foram selecionados por sua adequação para o elemento, de forma a abranger todos os tipos possíveis de conteúdo e suporte de forma. =LDR 00990nam a ka 4500 =001 ocn =003 OCoLC = = s2011\\\\at\\\\\\\\\\\\001\0\eng\d =010 \\$a =040 \\$aoclcq$beng$cqbx =020 \\$a (student ed.) =020 \\$a (student ed.) =020 \\$z (instructor's ed.) =020 \\$z x (instructor's ed.) =035 \\$a(ocolc) =037 \\$aonly US RDA TEST PARTICIPANTS SHOULD ADD INSTITUTION RECORDS TO THIS MASTER RECORD; NO CHANGES SHOULD BE MADE TO THE MASTER RECORD =079 \\$aocn =049 \\$aqbxa =245 00$aMacroeconomics :$bprivate and public choice /$cjames D. Gwartney... [et al.]. =250 \\$a13th ed. =260 \\$aaustralia ;$amason, OH :$bsouth-western Cengage Learning,$cc2011. =300 \\$axxvii, 585 p. ;$c28 cm. =500 \\$aincludes index. =700 1\$aGwartney, James D. =985 \\$acommonseta$biorqbi =994 \\$ac0$bdlc Figura 2 - Registro elaborado segundo as normas do AACR2 Fonte: LIBRARY OF CONGRESS. RDA bibliographic records: text version. Disponível em: < Acesso em: 20 mar Detalhando melhor, o campo 336 refere-se ao tipo de conteúdo, ou seja, como ele é expresso e por meio de qual dos sentidos humanos o conteúdo é apreendido. Alguns dos termos adotados para descrever o tipo de conteúdo são: texto, palavra falada, programa de computador, sons, imagem fixa. No campo 337 são relacionadas às informações do tipo de mídia. Neste caso, a mídia pode ser entendida como o tipo de dispositivo de intermediação necessário para ver, tocar, exibir, etc. o conteúdo de um recurso. Quanto ao vocabulário adotado podem ser: áudio, vídeo, computador, projetado, microforma. Já no campo 338 é registrado o tipo de mídia, ou seja, o formato do meio de armazenamento e invólucro de um suporte com relação ao tipo de dispositivo de intermediação necessário para acessar ao conteúdo do recurso. Por exemplo, para suporte de dados os termos que podem ser adotados são: cartão de memória, disco de computador, recurso em linha. No exemplo apresentado nas Figuras 1 e 2 verifica-se também a aplicação de outra importante modificação de procedimento proposta pela RDA que é o registro 8

9 de todos os indivíduos aos quais é atribuída responsabilidade pela obra. No caso do exemplo apresentado na Figura 1 verifica-se que o primeiro autor identificado na obra foi registrado no campo 100 e os demais no 700. No campo 245 todos os autores são informados, inutilizando a Regra dos três adotada no AACR2 (SILVA et al., 2012). Segundo Seikel e Steele (2011) os compiladores de trabalhos devem ser considerados como o ponto de acesso preferido, registrando-se no campo 100. Todos os autores serão registrados no campo 245/$c, independentemente do seu número. Quanto ao termo latino et al. este não será mais utilizado para designar mais de três autores e ou criadores. Ademais, outras expressões latinas não serão mais adotadas como o sine loco (s.l.), poderá empregar informações por extenso e no idioma da agência catalogadora. Outra mudança que reflete o contexto dos catálogos em rede é o princípio da representação. Ou seja, as informações devem ser registradas conforme estão apresentadas na obra, não importando incorreções e sem a necessidade de abreviações. Na realidade, as abreviações aparecerão apenas se a informação estiver abreviada na obra. O catalogador deve aceitar o que está vendo no material e registrar as informações de forma fiel ao que é apresentado. Silva et al. (2012) complementam que é essencial seguir o princípio da representação presente na Declaração de Princípios Internacionais de Catalogação, a qual tem por objetivo facilitar e encorajar a tarefa do catalogador, reproduzir fielmente o que está no documento. Ademais, para estes autores, o ponto de acesso principal será o primeiro autor, e que se mencione os demais autores, em conformidade com o objetivo principal de foco no usuário. Com relação aos dados de autoridade também foram necessárias modificações no MARC21 para viabilizar os relacionamentos entre as entidades bibliográficas. A ideia é esmiuçar os registros de autoridade de modo a acomodar um número de elementos fundamentais listados no item 8.3 da RDA, permitindo um campo para diferenciar cada dado sobre um nome, por exemplo, local associado (370), endereço (371), campo de atividade (372), afiliação (373), ocupação (374), gênero (375), informações sobre a família (376) e língua associada (SEIKEL; STEELE, 2011). =LDR 00567nz a n 4500 = = = n \azannaabn\\\\\\\\\\ n\aaa\\\\\c =010 \\$ardatestcst-r =035 \\$a#1 =040 \\$acst-law$beng$ccst-law$erda =100 1\$aBlitz, James S. =370 \\$awashington, D.C. =372 \\$acommunications law practitioner =373 \\$adavis Wright Tremaine, L.L.P. =374 \\$aattorney =670 \\$amultichannel video compliance guide, une 2005 update:$bp. iii (James S. Blitz; partner Davis Wright Tremaine, L.L.P.) =985 \\$acommonsetu$bcst Figura 3 Registro de dados de autoridade segundo a RDA Fonte: LIBRARY OF CONGRESS. RDA authority records: text version. Disponível em: 9

10 < Acesso em: 20 mar Assim, para exemplificar, através do registro apresentado na Figura 3 é possível saber que essa autoridade nasceu em Washington D.C (370\$a), que seu campo de atividade é direito da comunicação (372), é afiliado ao escritório de direito Davis Wright Tremaine (373) e sua ocupação é advogado. Observa-se que, ao aplicar a RDA, na estrutura já existente ou adaptada do MARC 21, não são exploradas todas as potencialidades propostas pelo modelo inspirador da RDA. Acredita-se que a RDA traz alterações além das verificadas nos registros testes da LC. Ao seguir os pressupostos do modelo, a descrição do recurso é elaborada diferentemente de como ocorre nos sistemas atuais, pois é necessário descrever os elementos (atributos) e estabelecer as relações entre estes. Com base no exposto, acredita-se que o catálogo seria uma espécie de rede em que as diferentes expressões (traduções, revisões, edições compactas, etc..) e manifestações (publicação da editora x, y ou z) de uma obra (criação intelectual ou artística) estariam vinculadas a ela, como também as diferentes obras elaboradas a partir do conteúdo desta obra (revisões críticas, avaliações, comentários). Ao buscar no catálogo, o usuário recupera o registro da obra e a partir deste registro encontra a manifestação e expressão que mais se enquadre ao que realmente almeja, ou viceversa, como defende Picco (2009) ao afirmar que é importante que o catálogo represente estas relações e assim, transforme-se numa excelente ferramenta para investigação. Deste modo, a RDA é vista como uma ferramenta para a descoberta de conhecimento e deve corresponder aos critérios de busca para que seja adequada às necessidades do usuário (OLIVER, 2011; MORENO, 2009). Isto está em consonância com as tarefas de usuários relativas a dados bibliográficos: encontrar, identificar, selecionar e obter a entidade. Assim, será ampliado o escopo de decisão do catalogador, que pode estabelecer as relações entre os registros do catálogo. Picco (2009) afirma que cabe ao bibliotecário a decisão de como aplicar o princípio de reunião e catalogação, de modo a agrupar as obras sob um único cabeçalho no catálogo, ou estabelecer as relações entre as obras da mesma rede ou família, para que o usuário recupere tanto a obra como as que foram geradas a partir dela. 5 Possibilidades e desafios com a implantação da RDA A implantação da RDA traz novas possibilidades para os usuários, justamente por ter sido construída com foco no usuário. Entre as possibilidades apresentadas pode-se destacar: a) a melhor navegação e visualização dos registros; b) a definição dos elementos de dados com precisão, pois os dados são registrados em elementos apropriados, definidos e identificados sem ambiguidade; c) os dados servem à disponibilidade dos resultados, assim a exibição destes fornece aos usuários informações com significado. Agrupa e reúne os trabalhos mostrando as semelhanças e diferenças; d) amplia a aplicação ao alcançar uma maior internacionalização, saindo do contexto anglo-norte-americano; 10

11 e) utilização em outras comunidades de metadados, como a norma é aplicada tanto aos recursos tradicionais (livros e periódicos impressos/eletrônicos) como a documentos arquivísticos, documentos em repositórios digitais, artefatos, entre outros; f) os dados da biblioteca podem estar fora do catálogo, em outras ferramentas, pois os dados RDA não precisam ser armazenados em registros bibliográficos e de autoridade. A RDA pode ser aplicada tanto em ambientes atuais - bases de dados com registros bibliográficos e de autoridades - como em ambientes futuros - bases de dados que adotem o modelo FRBR/FRAD e os registros são agrupados de acordo com a entidade; g) continuidade pode ser tanto implantada hoje como nos cenários futuros; h) eliminação dos ruídos na descrição, pois não são utilizadas abreviaturas. O catalogador é orientado a aceitar o que está no recurso e a descrição coincide com a forma como os recursos são apresentados (OLIVER, 2011). As possibilidades indicadas são vantagens para os usuários, para as instituições, catalogadores e criadores de metadados (OLIVER, 2011). Para as instituições as vantagens estão em satisfazer os usuários e ter mais visibilidade ao tornar os dados da biblioteca utilizáveis em ambientes de rede. Para os catalogadores oferece a orientação concreta para corresponder às necessidades do usuário e registrar dados que coincidam com as tarefas específicas do usuário (OLIVER, 2011, p. 128). A implantação da RDA vem como solução para problemas e dificuldades apontados tanto por catalogadores como por usuários ao longo dos últimos anos, impulsionados pelos avanços tecnológicos. Entretanto, por estar em fase de estudos e testes ainda apresenta muitos desafios. A RDA foi construída com base no modelo conceitual FRBR e FRAD, mas ao aplicar a RDA no contexto e ferramentas existentes, hoje, impossibilita a aplicação dos modelos. E como a característica marcante da RDA é harmonizar-se com os modelos conceituais FRBR e FRAD e ser coerente com os Princípios Internacionais de Catalogação (OLIVER, 2011, p. 126), sua aplicabilidade engessada pode tornála apenas uma adaptação das AACR. Picco e Repiso (2012) alertam que as verdadeiras mudanças nos registros bibliográficos serão observadas a partir de novas estruturas desenvolvidas. Observa-se que o MARC21 e a própria estrutura do catálogo existente atualmente não comportam a essência dos modelos FRBR e FRAD, que enaltecem as características da rede, ao inspirar-se no modelo entidade-relacionamento. O catálogo das bibliotecas é uma automatização do catálogo impresso, que não teve mudanças na sua estrutura mesmo com o advento da Internet que revolucionou o mundo informacional e, consequentemente, a busca e recuperação da informação. Quanto ao MARC, Tillett (2011) afirma que os testes realizados pela LC para verificar a viabilidade da RDA não tinham como foco testar também o MARC, porém os participantes apontaram problemas que deixam claro que essa linguagem é uma barreira para atingir os benefícios potenciais que o novo código pode oferecer para levar efetivamente as bibliotecas para a web. Assim, uma das recomendações suscitadas após o teste é progredir para o desenvolvimento de uma linguagem que substitua o MARC. Picco e Repiso (2012) colocam o Dublin Core como uma possibilidade para a 11

12 mudança nas estruturas atuais, pois afirmam que a vinculação da comunidade RDA com o Dublin Core oferece a possibilidade de superar limitações do formato MARC. Outra possibilidade é o uso das ferramentas da web semântica. A RDA, baseada no modelo conceitual, traz modificações no âmago da catalogação, principalmente na forma como se descreve o objeto informacional. Apontar e divulgar os relacionamentos entre os recursos informacionais é a grande inovação da RDA. Atualmente cada item é descrito isoladamente e só se vincula aos demais pela autoria ou assunto em comum. Oliver (2011, p. 84) ressalta que nos catálogos atuais, não existe agrupamento segundo o tipo de relação. Por isso, estabelecer relações entre os recursos torna-se um desafio na aplicação da RDA. A RDA oferece meios para registrar a natureza da relação. Os registros criados com as AACR2 de fato incluíam informação sobre relações, mas a natureza delas geralmente tinha de ser verificada pela leitura do registro. Informações precisas sobre relações oferecem a possibilidade de criar caminhos úteis no meio de enormes volumes de dados, ensejando ao usuário navegar com êxito em grandes catálogos ou bases de dados; podem também ser usadas para melhorar a ordenação, disposição e exibição dos resultados de buscas. (OLIVER, 2011, p. 82). Os desafios estimulam a inovação na implantação da RDA, que trará incontáveis vantagens aos usuários que buscam a informação. Com as mudanças tecnológicas dos últimos anos o usuário modificou a sua forma de buscar a informação, estão cada vez mais autônomos e querem que a informação esteja disponível em apenas um clique. Conners (2008) faz uma crítica aa RDA pela persistência na necessidade de escolha da entrada principal, mantendo a mentalidade do AACR2 ao adotar o MARC21. Para este autor, os bibliotecários precisarão administrar a obsolescência da entrada principal nos registros bibliográficos, a qual é desnecessária nos catálogos em linha, pois apresentam um único registro completo da obra e os usuários podem pesquisar por diversos pontos de acesso. Com o advento da Internet, a entrada principal e o ponto de acesso principal perderam a função, mas os catalogadores continuam a dedicar um tempo significativo e esforço intelectual para determinar os pontos de acesso principais para muitas publicações (CONNERS, 2008). Com a transição para a RDA, o ponto de acesso principal passa a ser uma escolha livre da unidade de informação no momento da catalogação, sem a obrigatoriedade de escolher o autor em detrimento do título. Vale ressaltar que isto vem ocorrendo pela aplicação da RDA nos sistemas existentes e na estrutura do MARC que foram criados para comportar as regras AACR2. Para obter êxito na aplicação da RDA é necessário reformular o ferramental existente de modo a comportar tanto a descrição dos atributos como as relações associadas aos atributos. A RDA traz a possibilidade de que o bibliotecário mude a sua postura e descreva o objeto na forma como o usuário o procura. A implantação da RDA exige preparo e treinamento (OLIVER, 2011, p. 111) por parte dos profissionais, os quais deverão estar capacitados e sintonizados com os conteúdos das obras e se portando como usuários que buscam a informação. A RDA abre espaço para o discernimento do catalogador; este precisa conhecer os princípios destinados a 12

13 orientar as decisões quanto aos dados que são importantes para o usuário. (OLIVER, 2011, p. 111). A catalogação a partir dos novos padrões exigirá mais conhecimento e erudição do bibliotecário, pois a catalogação deve ser pensada como a representação das entidades e o estabelecimento das relações entre as distintas entidades e seu conteúdo, que adquire importância particular como contribuição para a geração de novo conhecimento (PICCO, 2009). Silveira (2007) ressalta que o bibliotecário deve estar mais atento às particularidades dos usuários e demandará mais esforços para atender às necessidades de informação. Além disso, a autora ainda destaca que o grande impacto provocado pelos FRBR é a retomada das discussões sobre a catalogação em nível teórico. Picco e Repiso (2012) ainda defendem que os bibliotecários demonstraram dificuldades em identificar corretamente as entidades da obra e expressão no momento de registrá-los e no estabelecimento das relações. No caso específico do Brasil, o primeiro desafio a ser superado é a tradução do código para o idioma nacional. Também é importante fomentar o trabalho cooperativo, porém isso só será possível após uma padronização mínima de códigos e linguagens. 6 Considerações finais As transformações na sociedade da informação e do conhecimento alteram substancialmente a produção do conhecimento e organização e recuperação da informação. Estas alterações implicam em mudanças nos padrões e na descrição dos recursos informacionais. A nova norma de catalogação RDA impulsiona estas transformações e por ser pautada em um novo modelo conceitual exige mudanças mais profundas na catalogação e na estruturação do catálogo, exigindo mudanças nas ferramentas: MARC e sistemas. Para Lourenço (2005, p. 83) é dominante o pensamento de que é necessária uma mudança fundamental na catalogação que passa da filosofia da descrição para a filosofia da recuperação. Entretanto, o grande desafio é que as mudanças não ocorram somente no registro dos recursos, do título e dos autores. A RDA terá impacto imediato nos catalogadores e também nos projetistas e gerentes de sistemas de bibliotecas (OLIVER, 2011, p. 6). A catalogação a partir dos novos padrões exigirá mais conhecimento e erudição do bibliotecário, pois a catalogação deve ser pensada como a representação das entidades e o estabelecimento das relações entre as distintas entidades e seu conteúdo, que adquire importância particular como contribuição para a geração de novo conhecimento (PICCO, 2009). Quanto ao futuro próximo, a Library of Congress e outras bibliotecas irão adotar a RDA à partir de 31 de março de 2013 e com isso será dado o primeiro passo para a transição do AACR para a RDA. Porém, ainda serão necessárias diversas alterações e mesmo uma mudança de mentalidade dos profissionais da informação para que os conceitos do FRBR e FRAD sejam adotados em sua total dimensão na aplicação da RDA. 13

14 Referências CONNERS, David. A ghost in the catalog: the gradual obsolescence of the main entry. The Serials Librarian, Philadelphia, v. 55, n. 1-2, p.85-97, CORRÊA, Rosa Maria Rodrigues. Catalogação descritiva no século XXI: um estudo sobre a RDA f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação, Marília, 2008 INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. Declaração de princípios internacionais de catalogação. Tradução de Lídia Alvarenga et al Disponível em: < Acesso em: 02 dez JOINT STEERING COMMITTEE FOR REVISION OF AACR. Código de catalogação anglo-americano. 2. ed. rev São Paulo (SP): FEBAB/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, LIBRARY OF CONGRESS. Testing Resource Description and Access (RDA). Disponível em: < Acesso em: 07 abr. 2012c. LOURENÇO, Cíntia de Azevedo. Análise do padrão brasileiro de metadados de teses e dissertações segundo o modelo entidade-relacionamento f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) - Escola da Ciência da Informação, Universidade de Minas Gerais, Belo Horizonte, MEY, Eliane Serrão Alves. Introdução à catalogação. Brasilia: B. de Lemos, MEY, Eliane Serrão Alves; SILVEIRA, Naira Christofoletti. Catalogação no plural. Brasília: Briquet de Lemos, MODESTO, Fernando. O formato da RDA reformata a formatação do formato bibliográfico e a reforma do catalogador não informado. Ofaj Info home, jun Disponível em: < Acesso em: 28 jul MORENO, Fernanda Passini. O modelo conceitual FRBR: discussões recentes e um olhar sobre as tarefas do usuário. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, v. 14, n. 27, p , OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília: Briquet de Lemos, PICCO, Paola. El objeto de la catalogación en el marco de las FRBR y el nuevo código de catalogação. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, v. 14, n. 28, p ,

15 PICCO, Paola; REPISO, Virginia Ortiz. RDA, el nuevo código de catalogación: cambios y desafios para su aplicación. Revista Española de Documentación Científica, Madrid, v. 35, n. 1, p , ene./mar RDA TOOLKIT. Chicago: American Library Association; Otawa: Canadian Library Associations; London: Chartered Institute of Library and Information Professionals, Disponível em: < Acesso em: 26 mar SEIKEL, Michele; STEELE, Thomas. How MARC has changed: the history of the format and its forthcoming relationship ta RDA. Technical Services Quarterly, Philadelphia, v. 28, n. 3, p , Disponível em: < Acesso em: 11 abr SILVA, Eliana Barboza de Oliveira et al. Conceituação e aplicação do novo padrão para descrição bibliográfica Resource Description and Access (RDA). CRB-8 Digital, São Paulo, v. 1, n. 5, p , jan Disponível em: < Acesso em: 02 fev SILVEIRA, Naira Christofoletti. Análise do impacto dos Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR) nos pontos de acesso de responsabilidade pessoal f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, TILLETT, Barbara B. Keeping libraries relevant in the Semantic Web with resource description and access (RDA). Serials, Newbury, v. 24, n. 3, p , nov

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