Êta, Seu Bonequeiro! Uma realidade especial. Prof. Gamba Jr. Departamento de Artes e Design (PUC-Rio)

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1 Êta, Seu Bonequeiro! Uma realidade especial Prof. Gamba Jr. Departamento de Artes e Design (PUC-Rio)

2 Narrativa e o exercício da ficção Conceitos e referenciais teóricos relevantes para a educação especial. Êta, Seu Bonequeiro! Exemplo de ficção voltada para a representação de uma realidade especial.

3 Prêmio Myriam Muniz (FUNARTE) Realização da Cia. Nós Nos Nós - tragédias e comédias aéreas, LaDeH (Laboratório de Design de histórias da PUC-Rio) e NADA (Núcleo de Animação do Departamento de Artes da PUC-Rio). Espetáculo teatral com acrobacia aérea e projeção multimídia Mesma história contada em duas versões diferentes: uma para adultos e outra para crianças; Sinopse : em 1808, com a chegada do rei Dom João VI ao Brasil, chegam também artistas franceses, alemães e o Rei cria teatros e óperas. O Teatro de bonecos, que era antes a diversão mais acessível no Brasil colônia, perde sua força para os atores de verdade! Assim, um bonequeiro fica muito estressado com esses novos tempos e acaba se atrapalhando em seu ofício. O espetáculo e passa dentro de uma caixa onde o bonequeiro joga fora suas criações que não deram certo:

4 Cícero e Heitor Pierre Fofy Bali Branca Maluca Bolivar

5 _ Estamos trancados aqui... _ Sem poder contar nossas histórias.. (Cícero e Heitor) Narrativas Ficcionais Limites e potencialidades de sua criação na prática educacional.

6 Falo de um lugar para além dessa caixa! Bali Tradição histórica Oscilação entre a valorização da realidade objetiva e Valorização da representação da mesma pelo sujeito. A experiência do exterior tem sempre como mediadores determinados órgãos dos sentidos e os carreiros neuronais. (...) No entanto, a nossa civilização está profundamente baseada nessa ilusão. A distinção entre o nome e a coisa nomeada, ou entre o mapa e o território é talvez de fato feita só pelo hemisfério dominante do cérebro. O hemisfério simbólico e afetivo, normalmente situado do lado direito, é provavelmente incapaz de distinguir o nome da coisa nomeada. BATESON, Gregory. Natureza e Espírito. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1987.

7 Realidade e Ficção Duas perspectivas teóricas de discussão. O que importa é que ninguém mais quer ver bonecos! Fofy Dimensão filosófica: Impossibilidade de uma realidade objetiva tudo é percebido e e reelaborado pela linguagem. Dimensão cultural: apesar dessa dimensão filosófica, a nossa cultura está calcada na distinção entre dois gêneros de representação, o real e o ficcional. antrophos (homem), é uma corruptela de um sintagma mais antigo que significa aquele que é capaz de reconsiderar o que viu ECO, Umberto. Seis passeios pelo bosque da ficção. São Paulo, Editora Schwarcz LTDA., 1994.

8 Se lá fora da caixa o dia e a noite se alternam ensinando o homem a contar o tempo, aqui dentro não. Só o que temos é o abrir e fechar dessa caixa, com uma freqüência tão irregular como o humor do Seu Bonequeiro, o que não nos ajuda a contar o tempo. Bolivar Como entender essa distinção cultural A circunstância da Prova (Eco) como uma construção cultural. E a sensação de Estranho (Freud) criada a partir da relação com a Prova. O reino da fantasia depende, para seu efeito, do fato de que o seu conteúdo não se submete ao teste de realidade. (...) O escritor imaginativo tem, entre muitas outras, a liberdade de poder escolher o seu mundo de representação, de modo que este possa ou coincidir com as realidades que nos são familiares ou afastar-se delas o quanto quiser. FREUD, Sigmund. Edição Eletrônica Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Freud (CD-ROM). Volume XVII O Estranho, Imago, 1919.

9 Eu nem me lembro mais de quando nos perdemos do terceiro porquinho... _Ih! Isso já faz tanto tempo! Cícero e Heitor Dimensão histórica desse teste de realidade Contextos históricos de valorização do real. Quando este discurso recorre explicitamente a algum grande relato, como a dialética do espírito, a hermenêutica do sentido, a emancipação do sujeito racional ou trabalhador, o desenvolvimento da riqueza decide-se chamar moderna a ciência que a isso se refere para se legitimar. LYOTARD, Jean-François. A Condição Pós-Moderna. Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 2002.

10 A cor de um boneco não tem a menor importância! Bali Dimensão política desse teste de realidade Riscos produção de conhecimento que valoriza exclusivamente a produção de sentido vinculada ao teste da realidade, a circunstância da prova e à representação da realidade objetiva, em suma. Mas a informação aspira a uma verificação imediata. Antes de mais nada ela precisa ser compreensível em si e para si. (...) Cada manhã recebemos notícias de todo mundo. E no entanto, somos pobres de histórias surpreendentes. BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas, Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo, Ed. Brasiliense, mas é somente graças a essa fuga que podem cessar a insistente repetência do previsível e a sedução triste do totalitarismo, e que algo outro pode advir. GAGNEBIN, Jeanne Marie. História e Narração em Walter Benjamin. São Paulo, Ed. Perspectiva, 2000.

11 Preciso aprender os mistérios do mundo, pra te ensinar! Trecho de Mistérios canção de Joyce interpretada por Bolivar Produção de conhecimento plural Uma sociedade menos monoparadigmática produz visões de mundo menos totalitárias. O saber geral não se reduz à ciência, nem mesmo ao conhecimento. O conhecimento é um conjunto dos enunciados que denotam ou descrevem objetos, excluindo-se todos os outros enunciados, e susceptíveis de serem declarados verdadeiros ou falsos. A ciência seria um subconjunto do conhecimento. LYOTARD, Jean-François. A Condição Pós-Moderna. Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 2002.

12 Um novo olhar para as diferenças A relativização do saber científico e da realidade objetiva como uma proposta de relativização de uma verdade única. A ficção e o fantástico como uma forma alteritária de produção de conhecimento para além do utilitarismo. Porque além de funcionar ainda temos que ser belos! Fofy COELHO, Nelly Novaes. Uma História da Literatura Infanto- Juvenil. Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1996.

13 Mas o que vocês têm contra o para sempre? Não é assim que terminam todos os contos de fadas? Bali Ah que saudades da minha casinha, mesmo que de madeira... Heitor Novas percepções de espaço e tempo A representação liberta da prova, nos permite representar nossas próprias distorções. E na relação do autor com o herói, seu tempo e seu espaço, uma experiência de recriação muito particular. Memória Constrói-se novos caminhos para a experiência biográfica e a percepção do eu. O Modo tranqüilo em que se efetua a rememoração de meu passado remoto é de natureza estética e a evocação se aproxima formalmente da narrativa (as recordações aclaradas pelo futuro do sentido são recordações penitentes). A memória do passado é submetida a um processo estético, a memória do futuro é sempre de ordem moral. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo, Editora Martins Fontes, 1997.

14 Ficção e lógica Apesar do exercício criativo de novas formas de representação do espaço e tempo, a ficção não exclui a lógica, apenas a coloca em uma condição mais experimental e libertária. A falta de sombras, ou o excesso de luz, é um problema, mas apenas para vocês! Bali REIS, Carlos e LOPES, Ana C.M. Dicionário de Teoria da Narrativa. Rio de Janeiro, Editora Ática, 1979.

15 Exercício Criativo Papel do ensino em estimular a criação ficcional e superar os bloqueios instaurados pela cultura. O limite como potencialidade. O Seu Bonequeiro não pára de tentar inventar novos bonecos, mas mesmo que ele acertasse, mesmo que fossemos perfeitos, do que adiantaria. Fofy

16 Quando eu vim de lá, já tinha um papo de respeitar quem é diferente! Branca Maluca Êta, Seu Bonequeiro! Teatro dos 4 - Shopping da Gávea sab. e dom. 17hs

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