3.3. Métodos de esterilização. a baixa temperatura. Pal av r a s-ch a v e. Gio v a n a Ab r a h ã o d e Ar a ú j o Mo r i ya

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1 3.3 Métodos de esterilização a baixa temperatura Gio v a n a Ab r a h ã o d e Ar a ú j o Mo r i ya Rafa e l Qu e i r o z d e So u z a Tam a r a Ca r o l i n a d e Ca m a r g o Kaz u k o Uc h i k a w a Gr a z i a n o Pon t o s a a p r e n d e r 1. Principais métodos de esterilização a baixa temperatura para materiais de assistência à saúde. 2. O mecanismo de ação de cada um dos métodos disponíveis de esterilização a baixa temperatura. 3. Compreensão das diferenças de cada método, destacando os limites, as possibilidades, as suas vantagens e desvantagens. 4. Subsídios para fundamentar as tomadas de decisão nas escolhas do método de esterilização a baixa temperatura para materiais termossensíveis utilizados na assistência à saúde, adequando as variáveis: segurança vs. tempo disponível vs. compatibilidade. Pal av r a s-ch a v e Enfermagem em Centro de Material e Esterilização, esterilização de materiais a baixa temperatura, óxido de etileno, vapor a baixa temperatura de formaldeído, gás plasma de peróxido de hidrogênio, ozônio. Est r u t u r a d o s t ó p i c o s Introdução. Esterilização pelo óxido de etileno (ETO). Esterilização por vapor a baixa temperatura e formaldeído (VBTF). Esterilização por gás plasma de peróxido de hidrogênio (GPPH). Esterilização por ozônio. Vantagens e desvantagens dos métodos de esterilização a baixa temperatura. Considerações finais. Resumo. Resumo esquemático. Propostas para estudo. Referências bibliográficas. Para saber mais. 1 Enfermagem CME indd 1

2 2 ENFERMAGEM em CME Introdução Os métodos de esterilização são selecionados considerando primeiramente a termorresistência dos materiais. Entre todos os métodos disponíveis, o calor úmido na forma de vapor úmido sob pressão é o método mais seguro e que reúne maiores vantagens 1,2. Entretanto, a partir de 1950 materiais com componentes termossensíveis, requerendo métodos de esterilização a baixa temperatura, começaram a ser disponibilizados na assistência à saúde. O equipamento automatizado, pioneiro para esterilização de materiais termossensíveis no meio médico, foi aquele que utilizou o gás óxido de etileno (ETO), seguido pelo gás plasma de peróxido de hidrogênio (GPPH), depois, pelo vapor a baixa temperatura e formaldeído (VBTF) 1 e, mais recentemente, o equipamento à base de ozônio. As soluções químicas esterilizantes por imersão e método ma nual estiveram por um longo tempo à disposição dos serviços de saúde para a esterilização de materiais críticos, porém, indubitavelmente, os métodos automatizados são os mais seguros quando feita a comparação afirmação justificada pelo maior controle que se pode exercer sobre os erros humanos nos métodos automatizados. Além disso, nos métodos descritos (ETO, GPPH, VBTF e ozônio), além da ação do princípio ativo químico germicida, componentes físicos (temperatura, pressão e, às vezes, umidade) são acrescidos como coadjuvantes na eficácia da esterilização, o que justifica os métodos a serem classificados como físico-químicos 1,2. A publicação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 8 em 27 de fevereiro de 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que dispõe sobre as medidas para redução da ocorrência de infecções por micobactérias de crescimento rápido (MCR) em serviços de saúde, proibiu, em todo o território nacional, a utilização da esterilização química por imersão para o instrumental cirúrgico e para os produtos destinados aos procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por videoscopias com penetração na pele, mucosas adjacentes, tecidos subepiteliais e sistema vascular, ou seja, cirurgias abdominais e pélvicas convencionais, cirurgias plásticas com auxílio de ópticas, mamoplastias e lipoaspiração. Mais recentemente, a RDC n. 33 de 18 de agosto de 2010 proibiu o registro de novos produtos Enfermagem CME indd 2

3 Métodos de esterilização a baixa temperatura 3 saneantes na categoria esterilizantes para aplicação sob a forma de imersão em todo o território nacional. Os métodos de esterilização a baixa temperatura realizados por meio de equipamentos apresentam como vantagens principais o fato de serem automatizados; de o processo ser realizado com os materiais previamente embalados, eliminando o risco de recontaminação durante o seu transporte e armazenamento; de possibilitarem a monitoração da eficácia do ciclo por meio de parâmetros físicos, químicos e biológicos; e a qualificação do equipamento. Atualmente, os estabelecimentos de atenção à saúde no Brasil esterilizam os dispositivos médicos que não resistem a altas temperaturas, fundamentalmente por meio de duas modalidades: terceirização dos serviços de esterilização para os materiais que demandem baixa temperatura ou pela aquisição de um equipamento de esterilização a baixa temperatura. No Brasil, três métodos de esterilização a baixa temperatura são comumente utilizados pelos estabelecimentos de assistência à saúde: óxido de etileno, vapor a baixa temperatura e formaldeído e gás plasma de peróxido de hidrogênio. Mais recentemente, uma nova tecnologia para esterilização, a base de ozônio, foi desenvolvida e está na fase de validação, motivo pelo qual o assunto foi incluído no presente capítulo. O método de esterilização ideal ainda não foi desenvolvido. As quatro tecnologias referidas anteriormente apresentam limites, vantagens e desvantagens, assim como diferenças na difusibilidade do agente esterilizante, incompatibilidades com matérias-primas (do material ou da embalagem), toxicidade e relação custo-benefício diferenciada. Sendo assim, caberá à equipe envolvida no processo de escolha uma postura ativa, pois ela deverá entender as necessidades de funcionamento do Centro de Material e Esterilização e buscar uma tecnologia a baixa temperatura que atenda a realidade da instituição. Esterilização pelo óxido de etileno (ETO) O óxido de etileno (ETO) é um gás incolor inflamável, explosivo, carcinogênico e tradicionalmente tem seu uso indicado para a esterilização de materiais termossensíveis 1,3. O gás pode ser utilizado Enfermagem CME indd 3

4 4 ENFERMAGEM em CME puro (100%) ou misturado com gases inertes, tais como hidroclorofluorcarbonos (HCFC) e dióxido de carbono (CO 2 ) 2. Esse método de esterilização tem como principais vantagens em relação a outros métodos a baixa temperatura, a compatibilidade com diversas matérias-primas e a capacidade de penetração em materiais com lumens longos, estreitos 2 e de fundo cego 4. Seu mecanismo de ação é a alquilação de proteínas microbianas 1 e sua letalidade depende da concentração, da temperatura, da umidade relativa e do tempo de exposição 5. Segundo publicado por Rutala e Weber 2, as faixas operacionais desses quatro parâmetros críticos variam dentro dos seguintes limites: concentração de 450 a 1200 mg/l, temperatura de 37 a 63 C, umidade relativa de 40 a 80% e tempo de exposição de 1 a 6 horas. A escolha da embalagem a ser utilizada deve considerar que determinados materiais podem reduzir a eficácia do processo ao diminuir a permeabilidade ao agente, comprometendo a esterilização e a segurança no uso dos materiais, pois a diminuição da permeabilidade pode resultar também na redução na eliminação do ETO dos materiais 6. As embalagens compatíveis geralmente utilizadas para esterilização por ETO são papel grau cirúrgico com filme de poliéster e polipropileno, papel crepado, tecido não tecido e Tyvek 1. Considerando a diversidade de parâmetros empregados no processo de esterilização, Pinto 7 recomenda o controle rigoroso de todas as etapas do processo: pré-umidificação, equilíbrio da temperatura, pré-vácuo, equilíbrio da umidificação, introdução do gás, tempo de exposição, vácuo final e aeração. O processo de esterilização em ETO apresenta como característica a toxicidade relacionada à presença de resíduos do ETO e de seus subprodutos, formados durante o processo de esterilização, a etileno cloridrina (ETCH) e o etileno glicol (ETG). Os efeitos tóxicos do ETO e de seus subprodutos são preocupantes tanto para os pacientes quanto para os profissionais. Dada sua elevada toxicidade, o ETO pode causar câncer, anomalias do sistema reprodutor, alterações genéticas e doenças neurológicas, caso não se respeite as normas de segurança estabelecidas 8. O nível máximo de resíduos do ETO e subprodutos está diretamente relacionado com a aeração, já que ela influi diretamente na redução dele e de seus subprodutos. Rutala e Weber 2 estabelecem como segura a aeração realizada de forma mecânica por 8 a Enfermagem CME indd 4

5 Métodos de esterilização a baixa temperatura 5 12 horas sob temperatura de 60 a 50 C, respectivamente. A aeração ambiental não é recomendada, pois é um processo não controlado e demanda, para alguns materiais, ao menos sete dias a 20 C, o que seria impraticável para atender as demandas dos serviços de saúde. No Brasil, os limites de tolerância de resíduos do ETO e de seus subprodutos estão estabelecidos na Portaria Interministerial n. 482 de 1999 (Tabela 3.3.1), sendo os mesmos valores referenciados como seguros pela Food and Drug Administration (1978). Na referida Portaria também estão descritas as condições mínimas de saúde e de segurança ocupacional que devem ser contempladas pelas empresas de esterilização ao utilizar esse método. Tabela Limites máximos dos resíduos de óxido de etileno e subprodutos (em ppm) em correlatos Implantes Correlato ETO ETCH ETG Pequeno (10 g) Médio (> g) Grande (>100 g) Dispositivos intrauterinos Lentes intraoculares Correlatos que contatam a mucosa Correlatos que contatam o sangue Correlatos que contatam a pele Esponjas cirúrgicas Adaptada de Brasil, O teste utilizado rotineiramente para quantificação dos resíduos de ETO e de seus subprodutos é a cromatografia gasosa. Porém, o estudo de Souza 10 demonstrou que esse método, quando realizado pelas empresas prestadoras de serviço de esterilização em ETO, pode não atestar a segurança na utilização dos materiais referidos quando comparado com a toxicidade avaliada em culturas celulares. Enfermagem CME indd 5

6 6 ENFERMAGEM em CME Esterilização por vapor a baixa temperatura e formaldeído (VBTF) O formaldeído é um gás incolor utilizado como agente desinfetante e esterilizante, no estado líquido ou gasoso. Geralmente, o produto é disponibilizado em solução aquosa, denominada formalina, na concentração de 37% 2. Seu mecanismo de ação é a alquilação dos grupos amino e sulfidril das proteínas e dos anéis dos átomos de nitrogênio das bases purinas 2. O formaldeído gasoso pode se originar da solução de formalina ou a partir do paraformaldeído, forma sólida do formaldeído, sendo mais comum por meio da formalina. O gás formaldeído é admitido na câmara de esterilização até atingir a concentração de 8 a 16 mg/l, a uma temperatura entre 60 e 80 C associada a uma umidade relativa entre 75 a 100%. O ciclo de esterilização consiste em uma série de estágios que incluem pulsos de vácuo inicial para a remoção do ar da câmara e da carga, seguida da admissão de uma série de pulsos de vapor para aquecer e umidificar a carga e eliminar o ar residual; e uma série de pulsos do gás formaldeído seguidos do vapor de água a baixa temperatura. Após o estágio de esterilização, o formaldeído residual é removido do esterilizador e da carga por meio de lavagens repetidas de ar e de vapor de água, realizando a aeração mecânica do formaldeído como parte do ciclo 2,11,12. A duração do ciclo é de aproximadamente cinco horas 1. Os ciclos são mais rápidos e baratos quando comparados ao ETO, que no entanto tem maior penetração nos materiais e opera a temperaturas mais baixas 2. Os seguintes tipos de embalagens são indicados para esterilização por vapor a baixa temperatura e formaldeído: papel grau cirúrgico com filme de poliéster e prolipropileno, papel crepado, tecido não tecido, Tyvek e contêineres rígidos. Embalagens absorventes como tecidos de algodão e papelão estão contraindicadas, considerando-se que a aeração mecânica programada do equipamento poderá não ser suficiente para aeração do material 1. Assim como por ETO, o controle dos resíduos do agente nesse tipo de esterilização é fundamental, em razão de sua toxicidade e carcinogenicidade. Dessa forma, recomenda-se consultar o fabricante dos materiais quanto à compatibilidade com esse método, uma Enfermagem CME indd 6

7 Métodos de esterilização a baixa temperatura 7 vez que as quantidades residuais podem ser variáveis em razão da matéria-prima do material 13. Os materiais com lumens muito longos, estreitos e/ou de fundo cego precisam de validação. Esterilização por gás plasma de peróxido de hidrogênio (GPPH) O peróxido de hidrogênio é um agente bactericida, virucida, esporicida e fungicida em baixas concentrações e temperaturas. Já o plasma é o quarto estado da matéria. O gás plasma constitui-se de gases altamente ionizados, compostos de íons, elétrons e partículas neutras, que formam um brilho visível. Uma solução de peróxido de hidrogênio na concentração de 59% (variando conforme a plataforma de esterilização utilizada) é distribuída no interior da câmara do equipamento de esterilização, concentrada a aproximadamente 90% e vaporizada de forma a entrar em contato com todas as superfícies dos materiais. A aplicação de um campo eletromagnético produz o gás plasma. O plasma é capaz de transformar o peróxido de hidrogênio em uma nuvem de substâncias altamente reativas, que se recombinam, transformando o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio 14. Por não utilizar energia térmica, mas onda eletromagnética, o plasma produzido é de baixa temperatura, 45 a 55 C 15. Os radicais livres gerados pelo peróxido de hidrogênio são extremamente reativos, portanto, com grande capacidade de reação química com quase todas as moléculas essenciais ao metabolismo e à reprodução de microrganismos 16,17. Como produtos finais ao término do ciclo, as moléculas tendem a se recombinarem formando água e oxigênio em concentrações mínimas, não havendo necessidade de aeração, garantindo assim menor risco de exposição ocupacional, ambiental e resíduo nos materiais 17. Os modelos atuais de esterilizadores utilizam cinco fases para realizar o processo de esterilização: vácuo, injeção, difusão, plasma e ventilação. Alguns modelos utilizam ciclos com duas fases de injeção e plasma, aumentando a eficácia do processo 2. Os tempos de esterilização terão variabilidade, dependendo do tipo do material escolhido. De acordo com o modelo do equipamen- Enfermagem CME indd 7

8 8 ENFERMAGEM em CME to, os ciclos podem variar de 28 a 72 minutos. Após o ciclo, o material pode ser manuseado com segurança e está pronto para o uso 18. Como o ciclo de esterilização nesse equipamento é automatizado e computadorizado, o processo se autocontrola por meio de limites de pressão pré-definidos em todas as fases do ciclo, garantindo assim a reprodutibilidade do processo e detecção de falhas que possam ocorrer durante o ciclo de esterilização 15,18,19. As embalagens usualmente utilizadas são o Tyvek (Du Pont ) com filme de polietileno e a manta de polipropileno 17. O processo é incompatível com celulose, líquidos e lumens de fundo cego 15,18,19. As limitações da tecnologia em relação ao comprimento e ao diâmetro do lúmen dos materiais variam conforme o modelo do equipamento utilizado. A instalação do equipamento requer controle de temperatura e de umidade do ambiente. Essas condições podem variar de acordo com o modelo do equipamento. Esterilização por ozônio O ozônio está presente na atmosfera e é produzido pelo oxigênio da estratosfera por meio da absorção da radiação ultravioleta proveniente do sol 20. Além disso, também pode ser produzido mecanicamente, por exemplo, em máquinas de fotocópias, como está sugerido em estudo que demonstra reações em operadores expostos a altas dosagens de ozônio 21. Várias têm sido as aplicações de ozônio. Uma delas, como agente antimicrobiano no tratamento, armazenamento e processamento de gêneros alimentícios 22. Desde a década de 1980, é utilizado para purificar ou tratar a água e o esgoto, esterilizar os recipientes para engarrafamento de água e purificar piscinas 23. Outra aplicação do ozônio refere-se à descontaminação de ambientes, sala, quartos de hotéis e hospitais 24. O ozônio, em seu estado gasoso, é facilmente solúvel em água e altamente oxidativo. Essa característica faz dele um excelente candidato para uso como um esterilizante. A capacidade oxidativa do ozônio é maior que a do peróxido de hidrogênio e do ácido peracético, o que o torna mais forte e efetivo como esterilizante 23. Enfermagem CME indd 8

9 Métodos de esterilização a baixa temperatura 9 Em 2003, uma empresa canadense (TSO3 Inc ) desenvolveu um equipamento utilizando o ozônio como único agente esterilizante, liberado posteriormente para comercialização pela Health Canada e pela Food Drug Administration (FDA). Essa tecnologia foi considerada segura e rápida constituindo-se como uma alternativa econômica de esterilização a baixa temperatura 23. A eficácia antimicrobiana desse processo (125L TSO3 Esterilizador) foi estabelecida pela demonstração de que ele poderia atingir um nível de segurança de esterilização de 10-6 (Sterility Assurance Level [SAL]) 22. A Association of perioperative Registered Nurses (AORN), ao recomendar práticas de esterilização de artigos para a saúde, afirma que o ozônio é um forte oxidante, o que permitiria constituir-se em um efetivo sistema de esterilização a baixas temperaturas 25. A relação entre a carga microbiana presente nos artigos e a capacidade de penetração do ozônio são pontos essenciais para analisar e definir a capacidade do ozônio como esterilizante 26. Esse equipamento (TSO3 Inc ) requer água, oxigênio e eletricidade para funcionar, gerando oxigênio e vapor de água como subprodutos do ciclo. Possui uma câmara com capacidade de 125 litros. Seu ciclo de esterilização é composto por quatro fases: vácuo, umidificação, injeção e exposição; na qual cada fase é executada por duas vezes, seguida por uma fase de ventilação. O tempo de ciclo é de aproximadamente 4 horas e 30 minutos e a temperatura varia entre 25 e 35 C. Os materiais estão prontos para uso no final do ciclo, sendo desnecessários um período de resfriamento ou qualquer tempo de aeração 23. O equipamento fornece um gráfico de leitura à medida que o ciclo progride em cada fase. A monitoração é realizada por indicadores químicos de processo, adesivos que contêm produtos químicos que mudam de cor quando os parâmetros necessários para a esterilização são atingidos, e indicadores biológicos, autocontidos que contêm esporos de Geobacillus stearothermophilus ATCC 7953, considerados os mais resistentes ao ozônio, sendo incubados a 56 C durante 48 horas 23. Destaca-se a segurança do processo para o operador, uma vez que ele é automatizado, dispensa a manipulação do esterilizante, não emite resíduos tóxicos e a temperatura baixa exclui os riscos de queimaduras acidentais 2. O processo de esterilização por ozônio é compatível com uma vasta gama de materiais comumente utilizados na assistência à saúde, Enfermagem CME indd 9

10 10 ENFERMAGEM em CME incluindo aço inoxidável, titânio, alumínio, cerâmica, vidro, sílica, PVC, teflon, silicone, polipropileno, polietileno e acrílico. É seguro para dispositivos com lumens rígidos, respeitando as relações de diâmetro interno (DI) e comprimento: DI > 2 mm e comprimento 25 cm; DI > 3 mm e comprimento 47 cm; DI > 4 mm e comprimento 60 cm 2. Dufresne et al. 27, por meio de estudos experimentais, validaram o equipamento para os dispositivos médicos com uma única luz de aço inoxidável rígido com os seguintes diâmetros internos e comprimentos: 0,5-45 cm; 1-50 cm; 2-57,5 cm; 3-65 cm; 4-70 cm. Um fator limitante dessa tecnologia é o fato de causar danos irreversíveis a alguns plásticos, borrachas e silicones que não sejam puros. Celulose e Tyvek podem ser sujeitos à degradação de acordo com o tipo de tecnologia. Outras desvantagens são que a penetração pode ser irregular e o método requer alta concentração de umidade (75 a 95%) 28. A garantia de que o ozônio é um agente esterilizante seguro está comprovada. A instituição de saúde que optar por esse método de esterilização terá que analisar outras características da tecnologia, como as suas limitações, o custo-benefício, a compatibilidade com materiais e embalagens, a assessoria fornecida pelo fabricante, entre outras. Vantagens e desvantagens dos métodos de esterilização a baixa temperatura Como já mencionado, nenhum método de esterilização é definitivo e as tecnologias atualmente disponíveis são complementares. Dessa forma, é importante conhecer as vantagens e as desvantagens de cada tecnologia de esterilização a baixa temperatura, visando à escolha do melhor método para diferentes necessidades. Os dados do Quadro sintetizam vantagens e desvantagens de cada método de esterilização a baixa temperatura. Considerações finais Os métodos de esterilização a baixa temperatura são validados, eficazes e seguros para esterilização de materiais utilizados em estabe- Enfermagem CME indd 10

11 Métodos de esterilização a baixa temperatura 11 Quadro Vantagens e desvantagens dos métodos de esterilização a baixa temperatura* Método Vantagens Desvantagens Óxido de etileno Vapor a baixa temperatura e formaldeído Plasma de peróxido de hidrogênio Poder de penetração em materiais com lumens longos e estreitos Compatibilidade com diversas matérias-primas Uso imediato dos materiais O equipamento pode ser alocado no CME Compatibilidade com diversas matérias-primas Ciclos rápidos ( ) Uso imediato dos materiais O ETO e seus subprodutos são tóxicos O processo é realizado por empresas terceirizadas Ciclos longos, com necessidade de aeração dos materiais Requer planta física específica, controle ambiental e medidas de segurança ocupacional Legislação nacional desatualizada, que não permite que a tecnologia segura para CME possa ser alocada O método atualmente utilizado para detecção de resíduos do ETO e subprodutos (cromatografia gasosa) é questionável O formaldeído é tóxico Ciclos de aproximadamente 5 horas Incompatível com celulose, líquidos e lumens de fundo cego A compatibilidade com lumens longos e estreitos varia conforme o modelo do equipamento Custo do cassete com ampolas de ph Requer ambiente climatizado * A esterilização por ozônio não fez parte desse comparativo, em razão de ainda não estar disponível no Brasil. lecimentos de saúde, porém, como qualquer processo de esterilização, o sucesso está diretamente relacionado a fases antecedentes, especialmente as relacionadas à limpeza efetiva (para que o agente esterilizante possa entrar em contato com as superfícies dos materiais), secagem, inspeção, montagem das cargas e escolha de embalagens compatíveis. Enfermagem CME indd 11

12 12 ENFERMAGEM em CME Resumo A esterilização de materiais termossensíveis requer métodos de esterilização a baixa temperatura, sendo mais indicados os que, além da ação do princípio ativo químico germicida, contêm componentes físicos (temperatura, pressão e, às vezes, umidade) como coadjuvantes para a eficácia da esterilização, o que justifica tais métodos serem classificados como físico-químicos. Os equipamentos disponíveis para esse fim são aqueles que utilizam gás óxido de etileno (ETO), gás plasma de peróxido de hidrogênio (GPPH) e vapor a baixa temperatura e formaldeído. Mais recentemente, foi também desenvolvido o equipamento à base de ozônio. Os métodos de esterilização a baixa temperatura realizados por meio de equipamentos apresentam como vantagens principais o fato de serem automatizados e de o processo ser realizado com os materiais previamente embalados, eliminando o risco de recontaminação durante o seu transporte e armazenamento; monitoração da eficácia do ciclo por meio de parâmetros físicos, químicos e biológicos; e qualificação do equipamento. As indicações, as limitações, a toxicidade e a relação custo-benefício de cada equipamento devem ser consideradas para sua adoção. Resumo esquemático Esterilização a baixa temperatura. Métodos físico-químicos: gás óxido de etileno; gás plasma de peróxido de hidrogênio; vapor a baixa temperatura e formaldeído; ozônio. Vantagens e desvantagens de cada método de esterilização físico-químico. Pro p o s ta s pa r a e s t u d o Considerando que a difusibilidade dos agentes esterilizantes ETO, GPPH e VBTF é o determinante da eficácia Enfermagem CME indd 12 6/22/11 12:56:49 PM

13 Métodos de esterilização a baixa temperatura 13 da esterilização de materiais termossensíveis dotados de lúmen, cite-os em ordem crescente do mais para o menos difusível, descrevendo as limitações dos métodos. Em relação aos resíduos tóxicos dos métodos da esterilização para materiais termossensíveis apresentados nesse capítulo (ETO, GPPH e VBTF), cite em ordem crescente, do mais para o menos tóxico, discorrendo sobre as responsabilidades por parte do enfermeiro do CME em relação a esse quesito. Em relação à compatibilidade dos métodos da esterilização para materiais termossensíveis apresentados nesse capítulo (ETO, GPPH e VBTF), cite em ordem crescente, do mais para menos compatível, discorrendo sobre cuidados especiais por parte do enfermeiro do CME. Um cirurgião procura a enfermeira do CME trazendo com ele um equipamento óptico de sua propriedade (longo, com mais de 50 cm de comprimento e com lúmen estreito menor que 3 mm de diâmetro). O médico informa que a óptica é sensível a alta temperatura e ele vai ser usado em uma cirurgia laparoscópica no dia seguinte. Qual o método de escolha para esterilização desse equipamento sob responsabilidade do CME (após cuidadosa limpeza prévia), considerando que todas as tecnologias estão disponíveis? Justifique. Embora não esteja disponível no Brasil, que vantagens e desvantagens a esterilização por ozônio apresenta em relação aos outros métodos discutidos? Ref e r ê nc i a s b i b l i o g r á f i c a s 1. Graziano KU. Processos de limpeza, desinfecção e esterilização de artigos odonto-médico-hospitalares e cuidados com o ambiente de centro cirúrgico. In: Lacerda RA, coord. Controle de infecção em centro cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. São Paulo: Atheneu; p Rutala WA, Weber DJ. Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for disinfection and sterilization in healthcare facilities. Center for Diseases Control and Prevention. HICPAC Disponível em: Enfermagem CME indd 13 6/22/11 12:56:49 PM

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