Reabilitação de Edifícios

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Reabilitação de Edifícios"

Transcrição

1 Estudo sobre Patologias Frequentes em Construções Abel Bernardino Diogo Mendonça Diogo José de Freitas Gonçalves Rodrigues Gonçalo João de Lima Gonçalves Ferreira Gonçalo Matos Relatório realizado no âmbito da disciplina Projecto FEUP Professor Responsável: Ana Vaz Sá Monitor: Diogo Guimarães Outubro

2 Resumo No âmbito da disciplina Projecto FEUP foi-nos dado um tema para o qual tínhamos que fazer um estudo, este tema era:. Dentro deste tema tínhamos que escolher uma patologia e aprofunda-la. Porém, este trabalho não tem só como objectivos estudar patologias de edifícios, é mais que isso, este trabalho permite-nos de uma forma leve dar-nos uma ideia de que tipos de problemas a engenharia resolve; ensina-nos como um relatório, cartaz e apresentação oral devem ser elaborados. Os objectivos acima são os objectivos secundários, o relatório em si vai tratar de certos e determinados pontos que têm mais que ver com o tema do trabalho em si. Primeiro falaremos da história da reabilitação e da sua evolução ao longo das épocas. De seguida, falar-se-á de três patologias (fissuras, manchas bolores e fungos e queda do revestimento exterior). Destas três se aprofundará uma, a queda do revestimento exterior, pois é nessa que o nosso trabalho se baseia. Iremos dizer as vantagens da colocação, as causas de queda deste, diferentes tipos de quedas e por fim, maneiras de solucionar o problema. 2

3 Agradecimentos Gostávamos de agradecer todo o apoio dado pela Professora Ana Vaz Sá e pelo nosso monitor Diogo Guimarães que nos direccionaram no bom caminho para realizar este projecto. Obrigado 3

4 Índice 1. Evolução da Reabilitação página 6 2. Diferentes tipos de patologias em edifícios página Fissuras em paredes interiores página Manchas de humidade, bolores e fungos página Queda do revestimento exterior página 8 3. Queda do revestimento exterior página Vantagens da colocação do revestimento exterior página Principais causas para a queda do revestimento página Dimensões e tipos de queda de revestimento página Como prevenir a queda do revestimento exterior página Tratamento da patologia em estudo página Conclusão página Bibliografia página 14 4

5 Introdução Com este relatório pretende-se estudar as patologias mais frequentes e as técnicas de reabilitação de edifícios. Para tal aprofundou-se os tipos de patologias conforme a época de construção e o peso da reabilitação na construção, de maneira a termos bases de conhecimento relativamente ao tema. O relatório contém também a identificação das patologias que se acharam mais importantes e frequentes em edifícios e um estudo mais aprofundado de uma patologia. No nosso caso, escolheu-se a queda de revestimento exterior. No final são ainda apresentadas algumas soluções relativas à queda de revestimento exterior que se pensam importantes para a reabilitação de edifícios ser mais eficiente. 5

6 1. A Evolução da Reabilitação Referência Histórica Já há muitos séculos que o homem sentiu necessidade de recorrer a uma intervenção de reabilitação, devido à deterioração dos edifícios. O primeiro a conceber esta ideia terá sido Alberti ( ), impulsionando uma nova ciência : a reabilitação. A ele seguiram-se muitos outros ilustres, tais como Viollet-Le-Duc ( ) e Camilo Broito ( ). Estes distinguiram-se pelas suas formas de ver a reabilitação: o primeiro introduziu uma restauração arquitectónica aos edifícios, enquanto que o segundo concebeu estudos na linha da reabilitação de edifícios de forma mais científica, usando técnicas modernas. Posteriormente, Gustavo Giovannoni ( ) distinguiu o restauro de edifícios em quatro tipos: Consolidação, Recomposição, Libertação e Renovação. Um dos maiores entraves à realização de obras de reabilitação ao longo dos séculos era o facto de se considerar que seriam alterações a algumas estruturas que já eram consideradas património histórico. Ou seja, havia problemas éticos. Em Outubro de 1931, em Atenas, realizou-se a Acta da Conferência, de onde resultou que a reabilitação das estruturas deveria obedecer ao contexto onde está inserido para não destruir o meio envolvente. A Carta de Veneza, de 1964, veio reforçar esta ideia, alargando o conceito também para os aglomerados habitacionais, que deveriam ser mantidos com qualidade. Já em 1975 surgiu a Declaração de Amesterdão. Nela veio subjacente uma nova ideia, mas sempre apoiada pelas estipulações anteriores: a restauração de edifícios históricos e antigos deverá ser sustentada e relevante, na medida em que estes estão afectados com diversas patologias e assim evitar que se caia na ignorância em relação à historicidade de certos edificios. Assim sendo, a reabilitação histórica deveria ser vista como fundamental para a evolução cultural das sociedades, sem nunca perderem todos os seus direitos. Hoje em dia, cada vez mais o Governo e as Autarquias desenvolvem mais esforços para aumentar os orçamentos relativos à reabilitação em relação ao aumento urbano, pois em termos de custos cada vez mais é rentável dar uma nova vida a um edifício mais afectado pelo tempo. (Pimentel, António. João Guerra Martins Reabilitação - Tradicionais. Universidade Fernando Pessoa) 6

7 2. Diferentes tipos de patologias em edifícios Alguns anos após a construção de uma obra desenvolvem-se patologias que podem ser mais ou menos graves. Existem imensas patologias que comprometem a integridade do edifício mas também existem variadas formas de as resolver. Três exemplos de patologias mais frequentes são: fissuras; manchas de humidade, bolores e fungos; queda de revestimento exterior. A queda do revestimento exterior irá ser mais aprofundada, neste trabalho. 1. Fissuras em paredes interiores: Esta é uma patologia que consta numa pequena ou grande abertura na parede interior de uma casa ou edifício (imagem 1 e 2). São muito frequentes e há casos de maior e menor gravidade como é óbvio. Estas costumam ser principalmente superficiais, afectando apenas a camada de pintura ou os azulejos, assim sendo não são graves para a segurança das pessoas. Em casos mais graves, uma fissura pode ser tão profunda que pode afectar a alvenaria da parede. Quando este último caso acontece pode aparecer nos dois lados da parede e por afectar a estrutura da parede pode ser um indicativo da queda da parede. Fissuras são um problema que afecta directamente o usuário, pois podem passar chuva e/ou vento. ( Imagem 2 Imagem 1 2. Manchas, Bolores e Fungos: As manchas de humidade (imagem 3) são muito frequentes em habitações e podem ter várias causas. Não são muito graves, no entanto podem daí vir a aparecer bolores e fungos e esse já é um caso de maior gravidade pois podem ser bastante tóxicos e como tal tem que se recorrer logo ao estudo para a sua eliminação. As manchas de humidade podem ter vários causas: Dilatação térmica da cobertura; Falha do revestimento; Vazamento do esgoto; Parede onde escorregue água; Imagem 3 7

8 Uma fissura interna; A queda do revistimento exterior; Ar húmido; Impermeabilização fraca; Outras O surgimento de fungos nas paredes pode originar tosse e irritações na garganta pois polui o ar da habitação. Uma forma de eliminá-los é com uma tinta anti-fungos, no entanto esta tinta não acaba com as manchas de humidade. Imagem 4 3. Queda do revestimento exterior: A queda do revestimento é uma patologia bastante frequente construções, principalmente em prédios que têm como revestimento exterior ladrilhos em cerâmica, em prédios deste tipo vêm-se falhas no revestimento como se apresenta na imagem 5, apesar de neste caso ser um caso pouco grave. Imagem 5 Muitas vezes estes casos de queda do revestimento estão associados a outras patologias referidas anteriormente como as fissuras e as infiltrações que depois originam manchas de humidade. Porém, existem não só estas mas variadas causas que irão ser aprofundadas mais à frente. ( 8

9 3. Queda do revestimento exterior A queda do revestimento exterior é algo que ocorre em diversos edifícios, principalmente naqueles com mais de dois pisos. Em grande parte dos casos não é de extrema gravidade, porém transmite uma sensação de degradação do aspecto visual e de insegurança por parte dos utentes Vantagens e importância da colocação de revestimento: sendo o revestimento dos edifícios bastante importante a vários níveis e não tendo apenas uma função estética é importante a sua correcta colocação. As principais vantagens de colocação de revestimento exterior são: a) Uma maior durabilidade da alvenaria utilizada na fachada dos edifícios, ou seja, a alvenaria passa a não estar em contacto quase directo com o meio ambiente, pois passa a estar protegida pelo revestimento, há uma menor erosão desta assim sendo; b) O facto de contribuir para um melhor conforto internos a nível térmico e acústico; c) A nível estético é muito mais agradável do que ter a alvenaria directamente á vista Principais causas para a queda de revestimento: Apesar da colocação do revestimento estar associada a várias vantagens e também tendo elevados custos esta colocação nem sempre é realizada da melhor forma existindo várias patologias relacionadas com o revestimento. As principais causas para a queda do revestimento são: a) Por vezes a utilização inadequada das características do revestimento, sendo as principais características que influenciam esta queda a rigidez dos materiais bem como as suas dimensões; b) A temperatura também tem um papel importante na ocorrência desta patologia pois quando ocorre o chamado choque térmico afecta muitas vezes a aderência do material; c) A humidade, tal como a temperatura, influencia também a aderência fazendo muitas vezes com que o material utilizado para a colocação do revestimento perca as suas características; d) A colocação do revestimentos que em grande parte dos casos é feita de forma deficiente. Não é usada a quantidade necessária de cola nem é espalhada correctamente; e) As fissuras também contribuem para a degradação do revestimento pois permitem a entrada de água no revestimento que posteriormente leva à degradação da cola e consequente queda do revestimento; f) A elevada carga que o revestimento tem de suportar, por vezes quando não prevista aquando da sua colocação, leva depois á queda do revestimento; 9

10 g) A capacidade de absorver água dos materiais utilizados (porosidade dos materiais) é também um factor importante na sua degradação pois a utilização de materiais que absorvam menores quantidades de água contribui para diminuir o risco de queda do revestimento.as imagens seguintes representam este tipo de patologia. ( Imagem 6 Imagem 7 Imagem Dimensões e tipos de queda do revestimento: o descolamento dos ladrilhos pode ter diferentes tipos conforme as dimensões deste, assim sendo, existem três tipos: a) Descolamento generalizado (imagem 9): Está frequentemente associado à elevada expansão dos ladrilhos, à falta de qualidade do material de colagem, a erros sistemáticos de aplicação ou à incompatibilidade entre as várias camadas do sistema; Imagem 9 b) Descolamento localizado: o descolamento localizado (imagem 10) está normalmente associado a uma fissura e de pequenas dimensões, ou a uma zona de concentração de tensões, ou num local onde haja uma pequena penetração de água; Imagem 10 c) Descolamento com empolamento: O descolamento generalizado com empolamento (imagem 11) está geralmente associado à franca expansão do material cerâmico de revestimento, não compensado por juntas de assentamento com largura e espaçamento compatíveis. (Silva, José A. Raimundo. Patologia dos Revestimentos Cerâmicos. Universidade de Coimbra) Imagem 11 10

11 4. Como prevenir a queda do revestimento: por vezes ter um cuidado inicial aquando da colocação do revestimento evita danos que possam surgir no futuro. Assim as principais formas de prevenir a queda de revestimento são: a) Escolha correcta do material de que é feito o revestimento a utilizar, devendo este ser adequado às características dos edifícios; b) Escolha correcta das colas que irão servir para a colocação dos revestimentos, ou seja colas apropriadas ao substrato onde vão ser colocadas bem como da sua rigidez; c) Na colocação do revestimento é importante a colocação correcta da cola tendo esta de estar bem espalhada no revestimento para uma maior durabilidade do revestimento; d) Possuir um bom projecto de revestimento que preveja o que poderá acontecer nas diversas condições, ou seja, este projecto deve contemplar uma previsão rigorosa de todos os factores que possam degradar o revestimento; e) Assim uma boa prevenção para que no futuro não haja problemas de queda é a utilização e colocação adequada dos materiais e haver uma correcta previsão das condições a que vão estar sujeitas as placas do revestimento. h) No entanto, muitas destas formas implicam um maior empenho monetário por parte das empresas de construção, por isso é que continuam a existir vários problemas associados a esta patologia. ( 11

12 5. Tratamento da patologia em estudo O destacamento do revestimento em monomassa da fachada de um edifício de habitação pode ter possíveis reparações, que poderiam proceder às seguintes reparações: Demolição do revestimento em monomassa; Verificação da estabilidade da parede; Tratamento das fissuras do suporte; Aplicação de um reboco com argamassa à base de polímeros, armado com rede de fibra de vidro; Aplicação do revestimento em monomassa, devendo obedecer-se às especificações do documento de homologação do produto. Preferencialmente, a monomassa deveria ser substituída por um sistema de isolamento térmico pelo exterior do tipo ETICS ou fachada ventilada. ( 12

13 6. Conclusão Concluindo, com este trabalho aprofundou-se o tema da reabilitação de edifícios, devido ao facto de aparecerem patologias neste. As patologias referidas foram: fissuras; manchas, bolores e fungos; queda de revestimento, sendo esta última a mais estudada no relatório. Podemos concluir que a reabilitação foi algo que evolui ao longo das décadas, muito devido também à evolução da tecnologia. A queda de revestimento exterior é uma patologia muito frequente em edifícios com ladrilhos em cerâmica, edifícios com pouco mais de 10 anos já começam a sofrer com esta patologia, muitas vezes a culpa não é dos agentes exteriores mas sim dos construtores, a aplicação da cola não é bem executada, os ladrilhos não são os mais apropriados, etc. Como tal, é necessário consciencializar as empresas porque apesar de não ser uma patologia com efeitos muitos graves tem um grande impacte visual. 13

14 7. Bibliografia Addleson, Lyall; Rice, Colin Performance of Materials in Buildings. Butterworth- Heinemann Ltd, Oxford. Lucas, J. Carvalho Revestimentos Cerâmicos para Paredes ou Pavimentos - proposta de intervenção do LNEC para melhoria da qualidade em obra. LNEC, Lisboa. Pimentel, António. João Guerra Martins Reabilitação - Tradicionais. Universidade Fernando Pessoa. Silva, José A. Raimundo. Patologia dos Revestimentos Cerâmicos. Universidade de Coimbra

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS Vasco Peixoto de Freitas Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-1 www.patorreb.com Estrutura do Site Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-2

Leia mais

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS www.patorreb.com Vasco Peixoto de Freitas Andreia Mota Miranda Sandro Miguel Martins Alves Laboratório de Física das Construções FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE

Leia mais

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS Vasco Peixoto de Freitas Andreia Mota Miranda Laboratório de Física das Construções FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO Vasco Peixoto de Freitas e Andreia

Leia mais

Projeto FEUP. Patologias e medidas de intervenção

Projeto FEUP. Patologias e medidas de intervenção Projeto FEUP MIEC 2012/2013 Patologias e medidas de intervenção Apresentação realizada por: Fábio Silva Filipe Batista José Martins Luís Silva Paulo Rocha Rui Pina Sílvia Santos Identificar: Os principais

Leia mais

Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior- ETICS A Solução para Impermeabilização e Isolamento Térmico de Paredes Exteriores

Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior- ETICS A Solução para Impermeabilização e Isolamento Térmico de Paredes Exteriores Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior- ETICS A Solução para Impermeabilização e Isolamento Térmico de Paredes Exteriores A ISOMARCA possui uma vasta experiência na aplicação de Sistema de Isolamento

Leia mais

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX Objectivos do trabalho Caracterização da solução ETICS para o revestimento de fachadas, do ponto de

Leia mais

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS João Garcia maxit / Mestrando IST Jorge de Brito Prof. Associado IST 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção

Leia mais

UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A SISTEMATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DA PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL V. P. de Freitas S. M. Alves M.

UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A SISTEMATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DA PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL V. P. de Freitas S. M. Alves M. UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A SISTEMATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DA PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL www.patorreb.com V. P. de Freitas S. M. Alves M. Sousa Laboratório de Física das Construções FEUP Porto Vasco

Leia mais

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA Teresa de Deus Ferreira, Arq.ª, Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Jorge de Brito, Eng.º Civil, Professor Associado no

Leia mais

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 indice índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 1.1 Introdução 17 1.2 O tijolo cerâmico como produto de construção 18 1.2.1 Tipos de tijolo cerâmico 18 1.2.2 As matérias primas e o processo cerâmico 19 1.2.3 Características

Leia mais

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS 1/72 Adaptado dos textos originais: Autores: Arq.ª Sofia Ruivo, Arq.ª Teresa Ferreira, Eng.º João Garcia Coordenação: Prof. F.A. Branco,

Leia mais

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE 37 CAPÍTULO 5 ÍNDICE 5. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS

Leia mais

REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2

REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2 200888 Técnicas das Construções I REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2 Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 12 200888-Técnicas das Construções

Leia mais

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017 Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho Ficha Técnica Título Coordenação J. Raimundo Mendes da Silva António Bettencourt Equipa Técnica Carlos Sá Catarina

Leia mais

REVESTIMENTOS CERÂMICOS COLADOS

REVESTIMENTOS CERÂMICOS COLADOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS COLADOS Recomendações para a minimização do risco de descolamento Miguel Mendes Abreu LNEC Introdução O descolamento dos ladrilhos de um sistema de revestimento cerâmico colado

Leia mais

Colagem de Cerâmicos em Fachadas'

Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Coimbra 13. Novembro. 2013 Agenda Causas das patologias mas antigamente...? Como resolver... Exemplos Reabilitação Conclusões Reboco SUPORTE: Alvenaria de tijolo cerâmico

Leia mais

ARSLVT. Empreitada de reparação da cobertura, fachadas e pequena intervenção no interior do Centro de Saúde das Caldas da Rainha

ARSLVT. Empreitada de reparação da cobertura, fachadas e pequena intervenção no interior do Centro de Saúde das Caldas da Rainha Empreitada de reparação da cobertura, fachadas e pequena intervenção no interior do Centro de Saúde das Caldas da Rainha Projeto de Execução Memória Descritiva e Justificativa Maio de 2014 ARSLVT Administração

Leia mais

Comportamento de revestimentos de fachadas com base em ligante mineral. Exigências funcionais e avaliação do desempenho. M. Rosário Veiga LNEC

Comportamento de revestimentos de fachadas com base em ligante mineral. Exigências funcionais e avaliação do desempenho. M. Rosário Veiga LNEC 1º Congresso de Argamassas de Construção Lisboa, Novembro de 2005 Comportamento de revestimentos de fachadas com base em ligante mineral. Exigências funcionais e avaliação do desempenho 1 M. Rosário Veiga

Leia mais

ANÁLISE DE ANOMALIAS E TÉCNICAS DE REPARAÇÃO EM 128 CASOS DE REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL (RPN): PRINCIPAIS CONCLUSÕES

ANÁLISE DE ANOMALIAS E TÉCNICAS DE REPARAÇÃO EM 128 CASOS DE REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL (RPN): PRINCIPAIS CONCLUSÕES ANÁLISE DE ANOMALIAS E TÉCNICAS DE REPARAÇÃO EM 128 CASOS DE REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL (RPN): PRINCIPAIS CONCLUSÕES Natália M. Lima Neto * natalia.m.neto@gmail.com Jorge de Brito jb@civil.ist.utl.pt

Leia mais

PATOLOGIA DE ARGAMASSAS

PATOLOGIA DE ARGAMASSAS PATOLOGIA DE ARGAMASSAS Vasco Peixoto de Freitas Sandro Alves Vasco Peixoto de Freitas / Sandro Alves APFAC Tektónica, Maio de 2008-1 ESTRUTURAÇÃO I. INTRODUÇÃO II. TIPIFICAÇÃO DE PATOLOGIAS DE ARGAMASSAS

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO OBJETIVO DA DISCIPLINA: Fornecer ao aluno as informações necessárias sobre a constituição,

Leia mais

Sistemas C.A.T 3 C.A.T 3 C.A.T 7

Sistemas C.A.T 3 C.A.T 3 C.A.T 7 FACHADAS VENTILADAS Fachada Ventilada O sistema de Fachada Ventilada da Portinari foi desenvolvido para atender aos critérios de desempenho de estanqueidade à água, de resistência às cargas de vento, de

Leia mais

Construction. e Controlo de Custos. Relação de Confiança

Construction. e Controlo de Custos. Relação de Confiança Reabilitação de Edifícios Soluções Térmicas T e Controlo de Custos Membranas Líquidas L de Impermeabilização Relação de Confiança Estado da Arte Coberturas em Portugal Coberturas com telha cerâmica Substituição

Leia mais

MESTRADO EM ARQUITECTURA

MESTRADO EM ARQUITECTURA MESTRADO EM ARQUITECTURA DISCIPLINA DE FÍSICA DAS CONSTRUÇÕES PARA ARQUITECTURA HUMIDADES EM EDIFÍCIOS Cristina Matos Silva Maria da Glória Gomes Tipos de Humidades A manifestação de humidade nos edifícios

Leia mais

Figura 1 Figura 2. Introdução1/21

Figura 1 Figura 2. Introdução1/21 Figura 1 Figura 2 Introdução1/21 Introdução 2/21 A humidade surge principalmente devido a: condensação, capilaridade e/ou infiltração. Humidade nos edifícios provoca erosão, desgaste e deteorização dos

Leia mais

A Humidade em Edifícios

A Humidade em Edifícios Professora Doutora Ana Sofia Guimarães Monitor Hugo Vieira A Humidade em Edifícios Quais são as origens e formas de manifestação de humidade existentes nos edifícios? André Ranito (ec12112) Francisco Branco

Leia mais

Fachadas energeticamente eficientes: ETICS - Sistemas de Isolamento Térmico pelo Exterior

Fachadas energeticamente eficientes: ETICS - Sistemas de Isolamento Térmico pelo Exterior Fachadas energeticamente eficientes: ETICS - Sistemas de Isolamento Térmico pelo Exterior José Marques Associação Portuguesa de Fabricantes de Argamassas e ETICS Fachadas energeticamente eficientes: contribuição

Leia mais

Influência do nível de exigência dos utentes na previsão da vida útil e nos custos de manutenção de fachadas de edifícios

Influência do nível de exigência dos utentes na previsão da vida útil e nos custos de manutenção de fachadas de edifícios 6ª CONFERÊNCIA SOBRE PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS - PATORREB 2018 Rio de Janeiro - Brasil 4 a 6 de Abril, 2018 Influência do nível de exigência dos utentes na previsão da vida útil e nos custos

Leia mais

GUIÃO TÉCNICO CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS PAREDES SIMPLES. FICHA TÉCNICA DOW Nº 14 Nº de pág.: 5 16 de Setembro de

GUIÃO TÉCNICO CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS PAREDES SIMPLES. FICHA TÉCNICA DOW Nº 14 Nº de pág.: 5 16 de Setembro de GUIÃO TÉCNICO CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS PAREDES SIMPLES FICHA TÉCNICA DOW Nº 14 Nº de pág.: 5 16 de Setembro de 2005 www.construlink.com CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS - PAREDES SIMPLES A necessidade

Leia mais

Projecto FEUP 2012/2013 Humidade Em Edifícios Intervenções

Projecto FEUP 2012/2013 Humidade Em Edifícios Intervenções Projecto FEUP 2012/2013 Humidade Em Edifícios Intervenções Bruno Linhares; Bruno Ribeiro; Helena Paixão; Márcio Monte; Pedro Oliveira; Raquel Castro; Projeto FEUP 12MC05_03 Outubro 2012 1 Humidade em Edifícios

Leia mais

Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) - Comportamento global e influência dos componentes. M. Rosário Veiga Sofia Malanho

Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) - Comportamento global e influência dos componentes. M. Rosário Veiga Sofia Malanho Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) - Comportamento global e influência dos componentes M. Rosário Veiga Sofia Malanho Constituição dos ETICS 1 5 6 7 3 3 2 Constituintes dos

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Relatório realizado no âmbito da disciplina Projecto FEUP A Supervisora: Eng.ª Ana Sofia Guimarães O Monitor: Pedro Paupério Outubro 2012 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tema: A Supervisora: Eng.ª

Leia mais

Revestimentos de Argamassa. Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O

Revestimentos de Argamassa. Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O Revestimentos de Argamassa Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O TECNOLOGIA DA ARGAMASSA Conceitos Sistema de Revestimento de Argamassa Desempenho do sistema Materiais Constituintes Dosagem Escolha do

Leia mais

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO Inês Flores-Colen (I.S.T) Jorge de Brito (I.S.T) Fernando A. Branco (I.S.T.) Introdução Índice e objectivo Ensaio de arrancamento pull-off Estudo

Leia mais

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017 Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017 0 Ficha Técnica Título Visão integrada dos edifícios: estado de conservação

Leia mais

Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar

Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar Módulo Processos de construção LABORATÓRIO DE CONSTRUÇÃO A68262 Sara Cardoso A68222 Ana Catarina Silva Guimarães, 07 de fevereiro de 2014 Índice

Leia mais

TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO IN SITU DE REVESTIMENTOS DE PISOS

TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO IN SITU DE REVESTIMENTOS DE PISOS TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO IN SITU DE REVESTIMENTOS DE PISOS Jorge de Brito, Professor Associado IST 1. Introdução Nesta segunda edição da coluna Elementos de construção não estruturais, inserida no número

Leia mais

LSF. É mais do que um método construtivo... É um conceito de habitação totalmente novo! Convidamo-lo a conhecer todas as vantagens.

LSF. É mais do que um método construtivo... É um conceito de habitação totalmente novo! Convidamo-lo a conhecer todas as vantagens. LSF É mais do que um método construtivo... É um conceito de habitação totalmente novo! Convidamo-lo a conhecer todas as vantagens. Segurança Segurança Segurança Segurança Conforto Conforto Conforto Conforto

Leia mais

Colas para Ladrilhos Cimentos Cola Influência da dimensão dos ladrilhos cerâmicos

Colas para Ladrilhos Cimentos Cola Influência da dimensão dos ladrilhos cerâmicos Colas para Ladrilhos Cimentos Cola Influência da dimensão dos ladrilhos cerâmicos Workshop NP EN 12004:2008 (Ed. 2), APFAC / APICER / CTCV 13 de novembro de 2013 Características dos ladrilhos cerâmicos

Leia mais

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA CAPÍTULO 1.ÂMBITO E OBJECTIVO DA DISCIPLINA 1.1. Descrição e justificação

Leia mais

Reabilitação dos revestimentos de paredes mais frequentes em Portugal

Reabilitação dos revestimentos de paredes mais frequentes em Portugal Reabilitação dos revestimentos de paredes mais frequentes em Portugal Adelaide Gonçalves 1, Jorge de Brito 2 e Fernando Branco 2 1 Eng.ª Civil, Mestre em Construção, Instituto Superior Técnico. 2 Prof.

Leia mais

MESTRADO EM ARQUITECTURA

MESTRADO EM ARQUITECTURA MESTRADO EM ARQUITECTURA DISCIPLINA DE FÍSICA DAS CONSTRUÇÕES PARA ARQUITECTURA HUMIDADES EM EDIFÍCIOS Cristina Matos Silva Tipos de Humidades A manifestação de humidade nos edifícios pode provocar graves

Leia mais

ANOMALIAS EM PAVIMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS

ANOMALIAS EM PAVIMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS ANOMALIAS EM PAVIMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS Guilherme Figueira da Silva, Mestre em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico Jorge de Brito, Eng.º Civil, Professor Associado c/ Agregação no

Leia mais

II Semina rio Nacional de Peri cias de Engenharia PERI CIAS EM FACHADAS CASES. Eng. Clémenceau Chiabi Saliba Jr.

II Semina rio Nacional de Peri cias de Engenharia PERI CIAS EM FACHADAS CASES. Eng. Clémenceau Chiabi Saliba Jr. II Semina rio Nacional de Peri cias de Engenharia PERI CIAS EM FACHADAS CASES Eng. Clémenceau Chiabi Saliba Jr. clemenceau@chiabi.com A causa de aparecimento de uma patologia em fachada, pode ser interpretada

Leia mais

PATOLOGIAS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO EXTERIOR DO TIPO ETICS

PATOLOGIAS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO EXTERIOR DO TIPO ETICS PATOLOGIAS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO EXTERIOR DO TIPO ETICS Vasco Peixoto de Freitas (Prof Catedrático FEUP) Laboratório de Física das Construções FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE

Leia mais

Ana Cristina Sequeira. Dina Filipe Frade. Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo

Ana Cristina Sequeira. Dina Filipe Frade. Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo Ana Cristina Sequeira Dina Filipe Frade Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo Lisboa 18 e 19. Março. 2010 Índice Enquadramento Soluções térmicas em Portugal Reboco com características térmicas

Leia mais

Evento REABILITAÇÃO ENERGETICAMENTE EFICIENTE DE EDIFÍCIOS URBANOS. Termografia. Técnicas de Inspecçãoe Avaliação do Desempenho de Edifícios

Evento REABILITAÇÃO ENERGETICAMENTE EFICIENTE DE EDIFÍCIOS URBANOS. Termografia. Técnicas de Inspecçãoe Avaliação do Desempenho de Edifícios Evento REABILITAÇÃO ENERGETICAMENTE EFICIENTE DE EDIFÍCIOS URBANOS Técnicas de Inspecçãoe Avaliação do Desempenho de Edifícios Termografia Inês Simões www.itecons.uc.pt O que é a termografia infravermelha?

Leia mais

ADAPTAÇÃO DO ENSAIO DE ADERÊNCIA PARA ANÁLISE DE ETICS COM ACABAMENTO CERÂMICO

ADAPTAÇÃO DO ENSAIO DE ADERÊNCIA PARA ANÁLISE DE ETICS COM ACABAMENTO CERÂMICO ADAPTAÇÃO DO ENSAIO DE ADERÊNCIA PARA ANÁLISE DE ETICS COM ACABAMENTO CERÂMICO Tema da tese Sofia Malanho smalanho@lnec.pt Maria do Rosário Veiga rveiga@lnec.pt Ana Luísa Velosa avelosa@ua.pt VANTAGENS

Leia mais

O que são os revestimentos verticais??? REVESTIMENTO: Cartão de visitas da empresa!!! que cobre uma superfície

O que são os revestimentos verticais??? REVESTIMENTO: Cartão de visitas da empresa!!! que cobre uma superfície Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Construção Civil PCC-2436 Tecnologia da Construção de Edifícios II Aula 05: Revestimentos Verticais Conceituação e Classificação

Leia mais

ANÁLISE DAS CAUSAS DAS ANOMALIAS MAIS FREQUENTES EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERENTES (RCA)

ANÁLISE DAS CAUSAS DAS ANOMALIAS MAIS FREQUENTES EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERENTES (RCA) ANÁLISE DAS CAUSAS DAS ANOMALIAS MAIS FREQUENTES EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERENTES (RCA) José Dinis Silvestre * Correio electrónico: jsilvestre@lnec.pt Jorge de Brito Correio electrónico: jb@civil.ist.utl.pt

Leia mais

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS TERMOGRAFIA

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS TERMOGRAFIA Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS Técnicas de Inspecção e Avaliação do Desempenho de Edifícios Inês Simões

Leia mais

Secretaria Geral Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território

Secretaria Geral Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território Secretaria Geral Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território Reabilita ação para a procura de sustentab bilidade 1 Edifício de O Século Pouco se sabe da sua história, porém, existem referências

Leia mais

WATSTOP. Barreira de cimento com resina epoxídica, para humidades ascensionais e infiltrações de água.

WATSTOP. Barreira de cimento com resina epoxídica, para humidades ascensionais e infiltrações de água. WATSTOP Barreira de cimento com resina epoxídica, para humidades ascensionais e infiltrações de água. Características e Vantagens IMPERMEABILIZANTE TOTAL Elevado desempenho impermeabilizante de água, tanto

Leia mais

Soluções de reabilitação de paredes/fachadas com desempenho térmico melhorado. Luís Silva Coimbra, 31 de Julho 2014

Soluções de reabilitação de paredes/fachadas com desempenho térmico melhorado. Luís Silva Coimbra, 31 de Julho 2014 Soluções de reabilitação de paredes/fachadas com desempenho térmico melhorado Luís Silva Coimbra, 31 de Julho 2014 Introdução As exigências da reabilitação na relação com o existente A compatibilidade

Leia mais

Eficiência Energética NORTE FEDER

Eficiência Energética NORTE FEDER Designação do projeto Reabilitação das Torres 1, 2, 3 e 4 do Bairro do Sobreiro, Maia Eficiência Energética Designação do projeto Objetivo principal Região de intervenção Entidade beneficiária NORTE-03-1204-FEDER-000018

Leia mais

Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios

Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios Projeto de Execução Memória Descritiva e Justificativa ARSLVT Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior. nº 17. Nº Pág.s: Fevereiro 2007

FICHA TÉCNICA. Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior. nº 17. Nº Pág.s: Fevereiro 2007 nº 17 FICHA TÉCNICA Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior Nº Pág.s: 07 17 12 Fevereiro 2007 Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior 01 Para responder às crescentes exigências de conforto higrotérmico,

Leia mais

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL: ESTUDO DE CASO 1 PATHOLOGICAL MANIFESTATIONS IN HOUSING OF SOCIAL INTEREST: A CASE STUDY

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL: ESTUDO DE CASO 1 PATHOLOGICAL MANIFESTATIONS IN HOUSING OF SOCIAL INTEREST: A CASE STUDY MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL: ESTUDO DE CASO 1 PATHOLOGICAL MANIFESTATIONS IN HOUSING OF SOCIAL INTEREST: A CASE STUDY Gediel Da Silva 2, Fábio Augusto Henkes Huppes 3, Andréia

Leia mais

ANEXO VIII ESTIMATIVA ORÇAMENTAL. Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos

ANEXO VIII ESTIMATIVA ORÇAMENTAL. Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos ANEXO VIII ESTIMATIVA ORÇAMENTAL Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos dezembro de 2016 CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICO DE LISBOA - PÓLO JÚLIO DE

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA IFPB

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA IFPB PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSO: Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios DISCIPLINA: Patologia das Construções CÓDIGO DA DISCIPLINA: TEC. O735 PRÉ-REQUISITO: Mecânica dos solos, Materiais

Leia mais

Especificação Técnica de materiais: Impercia Atacadista Ltda. Situação: Ascensão capilar típica em alvenarias de tijolos maciços

Especificação Técnica de materiais: Impercia Atacadista Ltda. Situação: Ascensão capilar típica em alvenarias de tijolos maciços Obra: Museu Pedro Ludovico Teixeira Execução: Padrão Construtora Especificação Técnica de materiais: Impercia Atacadista Ltda Data: Março \ 2010 Situação: Ascensão capilar típica em alvenarias de tijolos

Leia mais

Reabilitação da envolvente de edifícios na ótica da estanquidade à água

Reabilitação da envolvente de edifícios na ótica da estanquidade à água Seminário APCMC REABILITAÇÃO SUSTENTÁVEL Reabilitação da envolvente de edifícios na ótica da estanquidade à água Jorge M. Grandão Lopes (Investigador do LNEC) glopes@lnec.pt 11 de outubro de 2012 Algumas

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE ANOMALIAS EM SISTEMAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERENTES

CLASSIFICAÇÃO DE ANOMALIAS EM SISTEMAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERENTES CLASSIFICAÇÃO DE ANOMALIAS EM SISTEMAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERENTES Classification of ceramic wall or floor tiling (laid on mortar or adhesive) defects Resumo José Dinis Silvestre Licenciado em

Leia mais

CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICO DE LISBOA

CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICO DE LISBOA CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICO DE LISBOA PAVILHÃO 16A - PAVILHÃO DE REABILITAÇÃO E RESIDÊNCIA PSIQUIÁTRICA MAPA DE QUANTIDADES DE TRABALHO QUANTIDADE P R E Ç O S ARTº DESIGNAÇÃO DOS TRABALHOS UN TOTAIS

Leia mais

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber.

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. PATOLOGIA NOS PISOS DE CONCRETO PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS (PISOS) As patologias dos pisos cimentados agrupam-se nas divisões: Fissuras; Desgaste superficial; Delaminação;

Leia mais

Pedra Natural em Fachadas

Pedra Natural em Fachadas Pedra Natural em Fachadas SELEÇÃO, APLICAÇÃO, PATOLOGIAS E MANUTENÇÃO Real Granito, S.A. Índice Características típicas dos diferentes tipos de Rochas Ensaios para a caracterização de produtos em Pedra

Leia mais

Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil

Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil ANÁLISE DO COMPORTAMENTO HIGROTÉRMICO DA SOLUÇÃO ETICS NA ÓPTICA DA IDENTIFICAÇÃO E REPARAÇÃO DE ANOMALIAS

Leia mais

Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática

Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática Reabilitação da Escola Secundária de Rio Tinto, Gondomar Vasco Pereira, Saint-Gobain Weber Portugal 1. Introdução 2. Reabilitação

Leia mais

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição 110 - Maio/2006 Revista Téchne Todas as estradas, rodovias e ruas necessitam de manutenção para manter suas condições operacionais, pois sofrem constante

Leia mais

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48 Sumário Capítulo 1 Desenvolvimento histórico de materiais, elementos e sistemas estruturais em alvenaria 23 1.1 História dos materiais da alvenaria 24 1.2 Pedra 24 1.3 Tijolos cerâmicos 26 1.4 Blocos sílico-calcários

Leia mais

ANEXO IV MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos

ANEXO IV MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos ANEXO IV MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos dezembro de 2016 ÍNDICE 1. Introdução... 4 2. Descrição do Edifício...

Leia mais

Fichas das Patologias

Fichas das Patologias Fichas das Patologias 1. Fendilhação Exterior Nº: 1.1 Patologia: Fendilhação da Fachadas Localização: Paredes exteriores Causa/Origem: Deve-se à retracção do reboco, provavelmente causada pela má execução

Leia mais

GUIA RÁPIDO INFILTRACÕES P O S S Í V E I S C A U S A S E

GUIA RÁPIDO INFILTRACÕES P O S S Í V E I S C A U S A S E GUIA RÁPIDO INFILTRACÕES P O S S Í V E I S C A U S A S E S O L U Ç Õ E S O PROBLEMA INFILTRAÇÃO: UMA DOR DE CABEÇA QUE NÃO DEVE SER IGNORADA Não é nada incomum o aparecimento de manchas escuras em edificações,

Leia mais

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E Fundada em 1962, a COBA é hoje a maior empresa portuguesa de Consultores de Engenharia 250 colaboradores. 400 colaboradores ao serviço do

Leia mais

Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS

Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS 3º Congresso Português de Argamassas de Construção Março 2010 Luís Silva, Vasco Pereira, Pedro Sequeira, António Sousa

Leia mais

Memória Descritiva e Justificativa Calendarização da Obra Fotografias

Memória Descritiva e Justificativa Calendarização da Obra Fotografias CÂMARA MUNICIPAL DE CARREGAL DO SAL 560 REMODELAÇÃO DAS FUTURAS INSTALAÇÕES DA LOJA DO CIDADÃO DE CARREGAL DO SAL RUA FRANCISCO SÁ CARNEIRO CARREGAL DO SAL PROJECTO DE ARQUITECTURA Memória Descritiva e

Leia mais

CONHEÇA AS CORES E AS TEXTURAS QUE MAIS LHE PODERÃO AGRADAR E CALCULE O ORÇAMENTO DA OBRA DO CASACO TÉRMICO PARA A SUA CASA, OU CONDOMÍNIO EM

CONHEÇA AS CORES E AS TEXTURAS QUE MAIS LHE PODERÃO AGRADAR E CALCULE O ORÇAMENTO DA OBRA DO CASACO TÉRMICO PARA A SUA CASA, OU CONDOMÍNIO EM CONHEÇA AS CORES E AS TEXTURAS QUE MAIS LHE PODERÃO AGRADAR E CALCULE O ORÇAMENTO DA OBRA DO CASACO TÉRMICO PARA A SUA CASA, OU CONDOMÍNIO EM WWW.SIKATHERMOCOAT.PT Gostaria de mais conforto térmico? De

Leia mais

WE SEE FURTHER. Aula Aberta - Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior Portal da Construção Sustentável Nov17

WE SEE FURTHER. Aula Aberta - Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior Portal da Construção Sustentável Nov17 WE SEE FURTHER Aula Aberta - Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior Portal da Construção Sustentável Nov17 WE SEE FURTHER Acreditamos que um telhado pode oferecer muito mais do que:

Leia mais

Curso: Engenharia Civil - 3º Semestre Professor Especialista: Cássio Fernando Simioni

Curso: Engenharia Civil - 3º Semestre Professor Especialista: Cássio Fernando Simioni GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS Curso: Engenharia Civil -

Leia mais

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva Departamento de Engenharia Civil Bibliografia referência para esta aula ISAIA, G. C. (editor) Materiais de Construção Civil e Princípios de ciência

Leia mais

POSTO DE TURISMO DE PALMELA Proposta de intervenção

POSTO DE TURISMO DE PALMELA Proposta de intervenção POSTO DE TURISMO DE PALMELA Proposta de intervenção Ana Fernandes. 6289 Joana Casaniga. 5964 Natacha Ferreira. 6307 Faculdade de Arquitectura Reabilitação Arquitectónica II 2007/2008 Anomalias na fachada

Leia mais

Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais

Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais Pedro Sequeira Dina Frade José Severo Associação Portuguesa de Fabricantes de Argamassas e ETICS Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais TEKtónica, Lisboa, 2014.05.09

Leia mais

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Fundação Carmelitana Mário Palmério Materiais de Construção Civil PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Professor: Yuri Cardoso Mendes Revestimentos cerâmicos Para realizar um bom projeto de revestimento

Leia mais

REABILITAÇÃO TÉRMICA DE EDIFÍCIOS

REABILITAÇÃO TÉRMICA DE EDIFÍCIOS Reabilitação Urbana Sustentável 13 de Março de 2008 Auditório Alto dos Moinhos REABILITAÇÃO TÉRMICA DE EDIFÍCIOS Carlos Carlos Pina Pina dos dos Santos Santos Investigador Investigador Principal Principal

Leia mais

MORE POWER TO YOUR ROOF

MORE POWER TO YOUR ROOF MORE POWER TO YOUR ROOF Grupo Alemão fundado em 1919. Sede na Alemanha. Líder mundial na fabricação de produtos e soluções para telhado. Equipado com os mais rigorosos equipamentos de produção e controlo.

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SISTEMAS CONSTRUTIVOS Ano Lectivo 2012/2013

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SISTEMAS CONSTRUTIVOS Ano Lectivo 2012/2013 Programa da Unidade Curricular SISTEMAS CONSTRUTIVOS Ano Lectivo 2012/2013 1. Unidade Orgânica Arquitectura e Artes (1º Ciclo) 2. Curso Arquitectura 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular SISTEMAS

Leia mais

Isolamento Térmico pelo Exterior em Fachadas e o novo RCCTE

Isolamento Térmico pelo Exterior em Fachadas e o novo RCCTE Isolamento Térmico pelo Exterior em Fachadas e o novo RCCTE Sistema weber.therm Vasco Pereira Terça Técnica, OA-SRN Porto, 14 de Novembro de 2008 Resumo 1. O consumo de energia dos edifícios 2. O que é

Leia mais

CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS

CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS LISBOA, JULHO 2016 SISTEMA CONSTRUTIVO CLT - CONCEITO CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRATOS ORTOGONAIS ESPÉCIES RESINOSAS COLA EM POLIURETANO

Leia mais

CONSTRUÇÕES ESCOLARES EM PORTUGAL Tipologias Construtivas e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço

CONSTRUÇÕES ESCOLARES EM PORTUGAL Tipologias Construtivas e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço CONSTRUÇÕES ESCOLARES EM PORTUGAL Tipologias Construtivas e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço Fernando A. Branco * fbranco@civil.ist.utl.pt Jorge de Brito jb@civil.ist.utl.pt

Leia mais

Isolamento. Saiba mais sobre

Isolamento. Saiba mais sobre Isolamento Saiba mais sobre 1 ENQUADRAMENTO A MAIORIA DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS EM PORTUGAL NÃO POSSUI ISOLAMENTO TÉRMICO. SE A SUA CASA É ANTERIOR A 1990 E NUNCA FOI REABILITADA, ENTÃO É POSSÍVEL QUE

Leia mais

PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS DAS PAREDES EXTERIORES

PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS DAS PAREDES EXTERIORES EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS DE PAREDES EM ALVENARIA Hipólito de Sousa PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS DAS PAREDES EXTERIORES SEGURANÇA ADAPTAÇÃO A MOVIMENTOS Estabilidade Segurança ao fogo ESTANQUIDADE À ÁGUA

Leia mais

PROJETO DE ALTERAÇÃO DA REDE ELÉTRICA E REPARAÇÕES DO CENTRO EMPRESARIAL DA MARINHA GRANDE MARINHA GRANDE PROJECTO DE ARQUITECTURA EXECUÇÃO

PROJETO DE ALTERAÇÃO DA REDE ELÉTRICA E REPARAÇÕES DO CENTRO EMPRESARIAL DA MARINHA GRANDE MARINHA GRANDE PROJECTO DE ARQUITECTURA EXECUÇÃO PROJETO DE ALTERAÇÃO DA REDE ELÉTRICA E REPARAÇÕES DO CENTRO EMPRESARIAL DA PROJECTO DE ARQUITECTURA EXECUÇÃO INDICE VOLUME 01 - ARQUITETURA 1 MEMÓRIA DESCRITIVA 1. INTRODUÇÃO 3 2. ENQUADRAMENTO_ 3 3.

Leia mais

SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO EM EDIFÍCIOS

SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO EM EDIFÍCIOS SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO EM EDIFÍCIOS Jorge de Brito * jb@civil.ist.utl.pt Resumo A necessidade de inspeccionar e diagnosticar as anomalias existentes em edifícios correntes leva à criação de

Leia mais

27/06/2017. Curso: Engenharia Civil - 3º Semestre Professor:Eng.º Civil Cássio Fernando Simioni

27/06/2017. Curso: Engenharia Civil - 3º Semestre Professor:Eng.º Civil Cássio Fernando Simioni GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS O termo Patologia é uma derivação

Leia mais

Patologias Quadro geral de Patologias na colagem com Cimentos-cola

Patologias Quadro geral de Patologias na colagem com Cimentos-cola Patologias Quadro geral de Patologias na colagem com Cimentos-cola Workshop NP EN 12004:2008 (Ed. 2), APFAC / APICER / CTCV 13 de novembro de 2013 Monografia Colas de Construção e Juntas de Cor, publicado

Leia mais

Disciplina: Materiais de Construção I Assunto: Argamassas no estado seco e fresco Prof. Ederaldo Azevedo Aula 6 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 1.1 Conceitos Básicos: Argamassa é um material composto,

Leia mais

1.1- Cargas produzidas pelo vento (e outras cargas resultantes de acções de manobra ou solicitações com carácter excepcional)

1.1- Cargas produzidas pelo vento (e outras cargas resultantes de acções de manobra ou solicitações com carácter excepcional) A) JANELAS 1- EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇA 1.1- Cargas produzidas pelo vento (e outras cargas resultantes de acções de manobra ou solicitações com carácter excepcional) 1.2- Vibrações (tráfego, acção do vento)

Leia mais

FAKING TILES. TINTAS QUANDO A CERÂMICA ERA CARA: fingidos de azulejos!

FAKING TILES. TINTAS QUANDO A CERÂMICA ERA CARA: fingidos de azulejos! OU TINTAS QUANDO A CERÂMICA ERA CARA: fingidos de azulejos! FAKING TILES. TINTAS QUANDO A CERÂMICA ERA CARA: fingidos de azulejos! 1 MESTRADO MIPA FAUP 2007 OA - SRN CICLO 3R REABILITAR / REUTILIZAR /

Leia mais

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003 Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais