22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental III-055 DIRETRIZES PARA A POLÍTICA ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARAÍBA

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1 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro Joinville - Santa Catarina III-055 DIRETRIZES PARA A POLÍTICA ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARAÍBA Claudia Coutinho Nóbrega (1) Engenheira civil pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB)/1989. Mestre em Engenharia Sanitária pela UFPB/1991. Professora da Universidade Federal de Sergipe no período de 1992 a Professora Assistente IV da UFPB desde Doutoranda em Recursos Naturais na Universidade Federal de Campina Grande. Vários trabalhos publicados em congressos e revistas nacionais e internacionais. Heber Pimentel Gomes Engenheiro Civil pela UFPB/ Campina Grande (1977).Mestre em Hidrologia pela UFPB (1980). Doutor em Hidráulica pela Universidad Politécnica de Madrid (1992). Atualmente é Professor Adjunto do CT da UFPB/João Pessoa e consultor do CNPq. Autor dos livros: Sistemas de Abastecimento de Água Dimensionamento Econômico e Engenharia de Irrigação Hidráulica dos Sistemas Pressurizados, aspersão e Gotejamento. Sônia Matos Falcão Arquiteta pela UFPB. Especialista em educação ambiental. Professora do curso de arquitetura da UNIPÊ. Diretora técnica da Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA. Mestranda no Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente PRODEMA na UFPB. José Dantas de Lima Engenheiro Civil pela UFPB (1988). Mestre em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UFPB (2001). Diretor de Operações da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana de João Pessoa (EMLUR). Autor do livro Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil. Aécio Germano de Oliveira

2 Engenheiro Agrônomo pela UFPB. Coordenador de Resíduos Sólidos Industriais da SUDEMA. Endereço(1): Av. Oceano Atlântico, 198/101 Intermares Cabedelo/PB RESUMO Com o objetivo de embasar a Política de Resíduos Sólidos para o Estado da Paraíba, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA realizou o diagnóstico sobre resíduos sólidos em quarenta (40) municípios, envolvendo cerca de 62,83% da população paraibana, no período de maio a junho de Neste contexto, estão apresentados, a seguir os critérios definidos para a escolha dos municípios. Critério 1 Municípios com população urbana mínima de habitantes; Critério 2 Características específicas do município, no que se refere a sua representatividade regional, envolvendo suas atividades agrícolas, industrial, turísticas ou características físico-ambientais que justifiquem uma prioridade; Critério 3 Possibilidades de consórcios inter-municipais, a nível de regiões de desenvolvimento ou ações bilaterais, que gerem uma otimização dos investimentos a serem realizados; Critério 4 Ter iniciado uma proposta de gestão sobre resíduos sólidos no âmbito do município e/ou ter apresentado à Câmara de Vereadores um Projeto de Lei Municipal sobre resíduos sólidos e/ou dispor de lei municipal e comprovar que existem programas relativos a resíduos sólidos sendo desenvolvidos no município; Critério 5 Desenvolvimento de programas sociais na área de resíduos sólidos que priorizem a retirada de crianças de lixões, além da capacitação e organização social dos catadores. Baseados nos critérios acima e abrangendo todas as regiões de desenvolvimento do Estado, foi elaborada a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Paraíba. PALAVRAS-CHAVE: Política Estadual, Resíduos Sólidos.

3 INTRODUÇÃO A falta de políticas governamentais integradas de critérios no gerenciamento dos resíduos sólidos no Estado da Paraíba tem gerado problemas ambientais, sanitários, econômicos e sociais. Devido a estes problemas a Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA em parceria com o Ministério do Meio Ambiente elaborou a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Paraíba que contou com diferentes instrumentos que assegurem a sua implementação. Neste sentido, o poder público estadual em parceria com os municípios e entidades não governamentais desenvolveu um conjunto de ações adequadas para enfrentar a ques tão dos resíduos sólidos. Essas foram apresentadas em nove componentes: gestão institucional sustentável, capacitação, catador cidadão, minimização/3r s, financiamento, sistema estadual de monitoramento, informação e documentação das empresas de limpeza urbana, incentivo a reciclagem, mobilização, articulação e participação social e sustentabilidade jurídico institucional. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Este trabalho foi iniciado com o levantamento de dados em quarenta (40) municípios do Estado da Paraíba, com população mínima de habitantes, através de visitas técnicas, entrevistas, ensaios de campo e avaliação local das condições de limpeza urbana. De um modo geral as análises feitas com base nas faixas populacionais dos municípios apresentaram maiores similaridades, quer em relação às características locais dos serviços de limpeza urbana, quer quanto às dimensões sociais decorrentes dos problemas dos resíduos sólidos. Gráfico 1: Faixa da população dos municípios estudados Na visitas feitas aos municípios foi aplicado um questionário bastante abrangente onde foram coletadas as informações gerais dos municípios, aspectos institucionais da limpeza urbana, sistema de coleta de transporte, características dos resíduos sólidos urbanos, sistemas de tratamento, disposição final dos resíduos sólidos, custos e receitas, avaliação do serviço prestado, impactos ambientais e os aspectos sociais, de educação e de saúde. Os dados de campo foram complementados com informações obtidas de outros órgãos e/ou instituições públicas como: IBGE, SUDEMA, Secretaria de Saúde e outras. Junto com o levantamento nos municípios também foram realizadas visitas as indústrias onde foi aplicado um questionário que abrangia vários aspectos como: tipo de indústria, porte da indústria, tipos de resíduos sólidos produzidos, existência de plano de gerenciamento para os resíduos sólidos gerados, tipos de acondicionamento, processamento da coleta interna e externa, existência de armazenamento interno e externo, ocorrência de treinamento para o pessoal que realiza a limpeza urbana, tipos de resíduos que são reciclados, existência de tratamento, tipo de destinação final e outros.

4 O diagnóstico permitiu chegar a algumas conclusões que devem ser consideradas em uma política estadual voltada para a diversidade das regiões analisadas no Estado: Apenas a Prefeitura Municipal de João Pessoa possui uma autarquia que cuida exclusivamente da limpeza urbana. Quanto à qualificação do pessoal que trabalha na limpeza urbana, 50% dos municípios apresentaram pessoas com nível superior, entretanto, o município de João Pessoa é o que possui mais. Com relação à qualidade dos serviços de limpeza (varrição e coleta) em todos os municípios foi considerada satisfatória. Com relação ao tratamento e destino final dos resíduos sólidos todos os municípios são deficientes. Na maioria dos municípios os destinos finais dos resíduos sólidos são os lixões. Apenas duas cidades possuem aterro controlado, entretanto, estes apresentam problemas ambientais. Das onze usinas implantadas nos municípios estudados, nove estão desativadas e os motivos alegados foram: mudança de administração municipal, local inapropriado por estar próximo a núcleos habitacionais ou ainda a falta de mercado para absorver os composto orgânico e os materiais recicláveis. Os lixões de Cabedelo e Bayeux foram fechados pelo Ministério Público. O lixão de João Pessoa está em fase de recuperação. O município de Campina Grande já tem projeto de recuperação do lixão e transformação do mesmo em um aterro sanitário. Foi formado um consórcio intermunicipal (CONDIAM Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal da Região Metropolitana de João Pessoa) constituído de sete municípios: Cabedelo, Lucena, Bayeux, João Pessoa, Santa Rita, Cruz do Espírito Santo e Co nde a fim de solucionar os problemas comuns, entre eles o dos resíduos sólidos. Apenas cinco municípios possuem Conselho Municipal de Meio Ambiente: João Pessoa, Cabedelo, Campina Grande, Santa Rita e Bayeux. No município de João Pessoa será instalado o aterro sanitário que atenderá os municípios que fazem parte do consórcio CONDIAM. Os projetos dos aterros sanitários de João Pessoa e Campina Grande além de disporem os resíduos domiciliares e público possuirão também incinerador e valas sépticas para os resíduos de serviços de saúde, células para os resíduos industriais (classe 1 e 2). Em mais de 80% dos municípios visitados há pessoas catando materiais recicláveis nos lixões.

5 Em 61% dos municípios há crianças e adolescentes trabalhando na catação do lixo. Em dois municípios (Itabaiana e Picuí) há famílias de catadores morando no lixão e no lixão de Campina Grande mora o vigilante com sua família. Quanto à coleta seletiva apenas o município de João Pessoa possui um programa que atende a quatro bairros e pretende estender o referido programa a outros bairros. Em mais de 60% dos municípios a limpeza urbana é feita uma parte pelo poder público e outra pelo poder privado. O custo dos serviços geralmente é maior nos municípios que possuem os serviços terceirizados. Os custos apresentados para o serviço de limpeza urbana estão variando entre R$ 8,00/tonelada a R$ 166,00/tonelada, estando alguns municípios fora da faixa de variação nacional. Esta discrepância ocorre devido a falta de controle da produção, tendo em vista que com exceção de João Pessoa e Campina Grande, os municípios não possuem balança. Os custos por domicílio variam de R$ 0,52 a R$ 14,72 independente da população e do serviço ser ou não terceirizado. A dotação orçamentária relativa é maior para os municípios de grande porte. A quantidade de funcionários da limpeza urbana é maior nos municípios de menor população. A produtividade por funcionário varia de 250Kg/hab/dia a 4.253Kg/hab/dia. De acordo com a bibliografia especializada valores de produtividade acima de 500Kg/hab/dia não são comuns na região nordeste e devem ser questionadas uma vez que na maioria dos municípios visitados não há balança, sendo então estimada a quantidade de resíduos sólidos coletados. Quadro 1 - Produtividade e N Funcionários/1.000habitantes - Faixa populacional Faixa Populacional N de Municípios Funcionários Produtividade (Kg/func/dia) NF/1000hab. Min.

6 Max. Médio Min. Max. Médio Entre a hab. 6 92, , ,10 1,80 4,75 3,22 Entre a hab , ,00 906,92 1,29 16,00 4,42 Entre a hab ,21

7 1.364,00 966,78 1,19 3,22 1,78 Acima de hab , ,10 848,30 1,76 2,32 4,00 A produção per capta total varia de 0,54Kg/hab/dia a 2,91Kg/hab/dia, que mais uma vez vai contra a bibliografia especializada. Isto ocorreu também devido a falta de controle da produção. Quadro 2 - Estimativa da Geração de Resíduos - Faixa populacional Faixa Populacional N de Municípios Estimativa de Geração Per capita (Kg/hab./dia) Domiciliar Total Min.

8 Max. Médio Min. Max. Médio Entre a hab. 6 0,39 1,66 0,90 0,80 2,91 2,19 Entre a hab. 27 0,20 1,41 0,64 0,54 2,44 1,15 Entre a hab. 4 0,56

9 0,67 0,62 0,89 1,22 1,07 Acima de hab. 3 0,77 0,87 0,82 1,13 1,38 1,22 A caracterização dos resíduos sólidos foi realizada nos lixões, apresentando os seguintes valores: matéria orgânica: 59,85%; metal: 3,84%; papel/papelão: 9,40%; plástico: 10,10%, vidro: 3,06%; inertes: 6,48% e outros: 7,30%. O potencial médio de recicláveis, com exceção da matéria orgânica, é 26,70%. Entretanto, o valor real dos materiais reciclado não alcança 1% na maioria dos municípios. A maioria das indústrias afirmou não possuir plano de gerenciamento de resíduos sólidos e das que afirmaram possuir demonstraram total desconhecimento do tipo de lixo que produzem e conseqüentemente, o acondicionam, o coletam, o tratam e/ou o dispõe de forma inadequada. O destino final do lixo industrial são os lixões ou terrenos particulares. A maioria das pessoas que trabalham com a limpeza e coleta dos resíduos são funcionários da própria empresa, sendo que a maioria não recebeu treinamento podendo assim adquirir problemas de saúde devido a falta de manuseio adequado com o lixo. Quanto ao armazenamento interno e externo os estabelecimento industriais não o possuem.

10 Poucas indústrias reciclam algum rejeito produzido. A partir dos dados levantados junto aos estabelecimentos industriais pode se verificar a carência de fiscalização pelos órgãos ambientais competentes, tendo em vista que nenhuma indústria segue o quê preconiza a Resolução CONAMA 237/97. A maior parte das questões elencadas anteriormente relacionam-se com o manejo inadequado dos resíduos sólidos nos municípios. Qualquer medida somente será viabilizada com a participação da sociedade, tanto do processo de sua elaboração quanto na implementação, de forma que o Estado possa garantir a preservação de princípios fundamentais do serviço público. Os problemas de ordem sócio-econômica e ambiental registrados no Diagnóstico, apresentaram a necessidade de se elaborar uma Política Estadual de Resíduos Sólidos Integrada e de cunho participativo, conforme os princípios da Agenda 21 Global e, mais recentemente, da Agenda 21 brasileira que trata da questão nos capítulos das Cidades Sustentáveis e de Infra-estrutura e Integração Regional. Principais problemas Ausência de uma política que regulamente a gestão integrada de resíduos sólidos. Ausência de técnicos qualificados que trabalhem com resíduos sólidos. Ausência de políticas preventivas da saúde vinculando-a aos resíduos sólidos. Ausência de unidades de tratamento e disposição final adequada para os resíduos sólidos urbanos e industriais. Problemas de poluição do solo, ar e dos recursos hídricos devido a disposição inadequada dos resíduos sólidos. Ausência de instrumentos econômicos e fiscais que viabilizem a cobrança dos serviços de limpeza urbana, tornando-o auto-sustentável. Ausência de programas de coleta seletiva. Presença de crianças e adultos nos lixões. Ausência e/ou inexistência de programas e ações que visem à retirada dos catadores dos lixões. Ausência de instrumentos econômicos e fiscais que incentivem as indústrias recicladoras. Ausência de programas de educação ambiental que enfoquem a questão dos resíduos sólidos.

11 Ausência de equipamentos para os serviços de limpeza urbana. Ausência de planos de gerenciamento de resíduos sólidos industriais. Ausência de fiscalização nas indústrias tendo em vista que nenhuma segue as Resolução CONAMA 237/97. Componentes da Política Estadual de Resíduos Sólidos A Política Estadual de Resíduos Sólidos da Paraíba deve contar com diferentes instrumentos que assegurem a sua implementação. Neste sentido, o poder público estadual em parceria com os municípios e entidades não governamentais desenvolverá um conjunto de ações adequadas para enfrentar a questão dos resíduos sólidos. Essas ações estão apresentadas nos seguintes componentes: Componente 1 - Gestão institucional sustentável Objetivo: O gerenciamento integrado dos resíduos sólidos deverá garantir a eficiência e eficácia de suas ações. A solução para a gestão de resíduos sólidos deverá prever ações do poder público estadual conjuntas entre os municípios e a iniciativa privada, com a participação de organismos da sociedade civil, comitês de bacias hidrográficas, conselhos estaduais e municipais objetivando equacionar, em especial, os problemas de tratamento e destinação final dos resíduos sólidos, tendo em visa a máxima eficiência e adequada proteção ambiental. O modelo institucional de gestão de resíduos sólidos deverá ser desenvolvido considerando as possibilidades municipais. Ações Orientar as indústrias sobre a necessidade de licenciamento ambiental. Estimular as indústrias a divulgarem, através de suas embalagens e campanhas publicitárias sobre o risco proveniente do uso inadequado de seus produtos e embalagens. Estabelecer, estimular e fiscalizar a obrigatoriedade da implantação de sistema de gestão ambiental em todas as empresas industriais do estado, assegurando o controle de seus resíduos sólidos e o atendimento dos princípios da sustentabilidade e melhoria contínua. Incentivar o estabelecimento do monitoramento e auditorias internas entre as empresas integrantes dos comitês de gestão de bacias, distritos industriais e outras associações com interesses comuns. Estimular programas de coleta seletiva em parceria com os municípios e a iniciativa privada. Estimular a gestão compartilhada entre municípios para soluções de tratamento, destino final, coleta de resíduos dos serviços de saúde entre outros.

12 Estabelecer, por meio do órgão ambiental, regras para apresentação de plano de gerenciamento de resíduos. Elaborar e implantar em parceria com as prefeituras, empresas privadas organizações não governamentais, programa estadual de capacitação de recursos humanos que atue na área de limpeza urbana. Articular com o Ministério do Meio Ambie nte e o Ministério da saúde ações que sejam do interesse dos municípios. Acompanhar de forma permanente a implementação da Política Estadual de Resíduos Sólidos. Instituir na forma de Lei o Grupo Estadual de Trabalho em Resíduos Sólidos (GERES). Promover a integração da Política Estadual de Resíduos Sólidos com as Políticas Nacionais de Resíduos Sólidos, Saúde, Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos. Motivar o Estado e os Municípios a incentivar a formulação de Planos de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (PGIRS) e programas de capacitação e desenvolvimento institucionais. Instituir o ICMS Ecológico, envolvendo a gestão dos resíduos sólidos. Promover a revisão e adequação do processo de licenciamento ambiental para obras de saneamento. Promover a ação estruturada entre Governo Federal, Estaduais e Municipais, baseada em critérios e requisitos que garantam a sustentabilidade dos sistemas através de instrumentos de planejamento (PGIRS), em especial para áreas metropolitanas, aglomerações urbanas e consórcios intermunicipais. Realizar Seminário sobre como operam as empresas e autarquias, quais as melhores formas de gerenciamento, apropriação de custos e formas de pagamento, com o envolvimento dos setores público e privado. Firmar termos de ajustamento de conduta com o Ministério Público, Promotorias da Infância e Juventude estadual e outras promotorias e Curadoria do Meio Ambiente. Apoiar e incentivar programas de educação ambiental. Componente 2 Capacitação Objetivo: incentivar a educação ambiental nos programas e cursos da rede oficial e particular de ensino com ênfase no tema dos resíduos sólidos. O poder público também promoverá a capacitação dos técnicos que trabalham na limpeza urbana.

13 Ações Estabelecer programas de capacitação técnica e gerencial. Promover o treinamento e conscientização do trabalhador. Buscar e garantir recursos destinados à capacitação e desenvolvimento institucional nos programas de financiamento da União e do Estado. Realizar seminários e cursos sobre tecnologias simplificadas e de baixo custo na área de resíduos sólidos. Difundir tecnologias simplificadas e de baixo custo para os municípios de pequeno porte, englobando planejamento, operação e manutenção de sistemas de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Desenvolver programa estadual de comunicação, informação e sensibilização para os trabalhadores em atividade de catação. Apoiar e incentivar programas de educação ambiental na área de resíduos sólidos. Componente 3: Catador Cidadão Objetivo: Retirada das crianças e adultos das atividades nos lixões, capacitando-os como agentes de limpeza e em atividades de cooperativa de catadores, a partir de uma abordagem ao mesmo tempo interdisciplinar e participativa. Ações Apoiar plano de ação para retirar as crianças dos lixões. Viabilizar mecanismo através de acesso à bolsa escola para a retirada de todas as crianças que sobrevivem do e no lixo. Instituir plano de habitação popular para moradores de lixões, vinculado à retirada das crianças do lixo. Priorizar o catador como agente da limpeza urbana e da coleta seletiva. Instituir ações na área de saúde do trabalhador para os catadores. Desenvolver programa estadual de apoio e incentivo à formação de cooperativas de catadores. Criar alternativas de geração de renda para catadores. Componente 4 - Minimização / 3Rs

14 Objetivo: Estimular a redução e reutilização dos resíduos e desenvolver, pesquisas científicas fundamentais e aplicadas com a finalidade de desenvolver produtos, processos e modelos e sistemas de interesse ambiental, econômico e social. Ações Propor a utilização dos instrumentos econômicos ambientais para redução de resíduos na geração. Estabelecer, em conjunto com a ABNT, normas técnicas para utilização de materiais recicláveis, disciplinando o aproveitamento destes pelas indústrias. Incentivar a fabricação de produtos elaborados com material reciclável. Regulamentar a isenção/redução de tributos sobre produtos reciclados. Desenvolver estudos para apropriação de custos dos projetos de coleta seletiva para reciclagem e compostagem dos resíduos sólidos. Criação de uma biblioteca virtual para disponibilizar as informações sobre o assunto. Componente 5 - Financiamento Objetivo: a auto-sustentabilidade do modelo institucional de gestão de resíduos sólidos deverá estar centrada na utilização de instrumentos e incentivos econômicos adequados, cuja implementação seja factível a curto e médio prazo. Ações Instituir programa especial de investimentos para recuperação ambiental de áreas degradadas por lixões, incluindo análises de bacias hidrográficas. Criar condições para a destinação final adequada dos resíduos sólidos urbanos sem lixões. Definir critérios e requisitos de sustentabilidade dos sistemas para referenciar as linhas de financiamentos articulados com os critérios para a alocação de outros recursos federais, estaduais e municipais com vistas a otimizar os investimentos no sistema de resíduos sólidos. Criar a obrigatoriedade da elaboração de Planos de Gerenciamento Integrado de resíduos Sólidos e Plano Social (quando for o caso), como pré-requisito para financiamento de projetos de resíduos sólidos no âmbito estadual. Componente 6 - Sistema Estadual de Monitoração, Informação e Documentação dos SLUs.

15 Objetivo: Disseminar informações quanto às ações públicas e privadas relacionadas com a gestão integrada de resíduos sólidos, através de boletins informativos e via internet de forma a garantir o acesso das entidades públicas e privadas, especialistas e o público em geral. Os municípios e os órgãos ou entidades estaduais deverão, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, encaminhar ao sistema, os dados e informações produzidas sobre seus resíduos sólidos. Ações Instituir o Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos, utilizando as técnicas mais recentes de geoprocessamento de dados. Promover o intercâmbio de informação sobre custos e práticas. Componente 7 - Incentivo à Reciclagem Objetivo: Estimular a implantação de indústrias recicladores e o comércio dos recicláveis. Ações Instituir Programa Estadual de Incentivo à Reciclagem, em consonância com o Programa Nacional. Estimular o mercado de reciclagem, através de Bolsas de Resíduos, incentivos fiscais, etc. Componente 8 - Mobilização, Articulação e Participação Social Objetivo: Envolver a sociedade nas atividades do gerenciamento integrado dos resíduos sólidos. Ações Fomentar a criação e a articulação de fóruns e conselhos municipais e regionais para garantir a participação da comunidade no processo de gestão integrada dos resíduos sólidos. Identificar os parceiros - instituições e movimentos de gestão social compartilhada. Componente 9 - Sustentabilidade Jurídico Institucional Objetivo: Fornecer respaldo legal às ações voltadas para os resíduos sólidos. Ações Aprovar a Lei que define a Política Estadual de Resíduos Sólidos.

16 Firmar Termos de Ajustamento de Conduta com as promotorias públicas. Buscar soluções que permitam financiar consórcios intermunicipais na questão de resíduos sólidos. Propor alterações à legislação para estimular o mercado de reciclagem. Fortalecer as instituições estaduais e municipais responsáveis pelo setor de resíduos sólidos. Questão de resíduos sólidos. Propor alterações à legislação para estimular o mercado de reciclagem. Fortalecer as instituições estaduais e municipais responsáveis pelo setor de resíduos sólidos. PROGRAMAS São programas prioritários da Política Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos: Programa de capacitação gerencial na área de resíduos sólidos. Programa de limpeza urbana. Programa de incentivo à criação e desenvolvimento de associações e/ou cooperativas de catadores e classificadores de resíduos sólidos. Programa de educação ambiental. Programa de recuperação de áreas degradadas por resíduos sólidos. Programas de orientação para tratamento e destinação final do lixo, inclusive no que se refere ás embalagens de agrotóxicos. Programa de retirada das crianças e adultos dos lixões. Programa de inserção do catador de lixo em sistemas de limpeza urbana e coleta seletiva. Programa de incentivo à implantação de consórcios intermunicipais para que se viabilizem ações conjuntas quanto ao tratamento e disposição final de resíduos sólidos. CONCLUSÕES Espera-se que com a implantação da Política Estadual Paraibana de Resíduos Sólidos, o Estado tenha condições de exigir e fiscalizar todos os produtores de resíduos sólidos de modo que os mesmos acondicionem, segreguem, coletem, transporte, tratem e/ou disponham seus resíduos de forma adequada.

17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS JUCÁ J.F.T. et al. Diagnóstico de Resíduos Sólidos no Estado de Pernambuco. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 21, 2001, João Pessoa. CD ROM NÓBREGA, C.C. Diagnóstico da Situação dos Resíduos Sólidos no Estado da Paraíba. PNUD/Ministério do Meio Ambiente. João Pessoa p.

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