III-074 DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PROVENIENTES DE HOSPITAIS E CLÍNICAS MÉDICAS DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA PB

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1 III-074 DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PROVENIENTES DE HOSPITAIS E CLÍNICAS MÉDICAS DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA PB Claudia Coutinho Nóbrega (1) Engenheira Civil pela Universidade Federal da Paraíba UFPB/1989. Mestre em Engenharia Sanitária. Professora Assistente IV do DTCC da UFPB/Campus I. Doutoranda em Recursos Naturais na UFPB. Roberta Falcão de Cerqueira Paes Engenheira Civil pela Universidade Federal da Paraíba UFPB/2001. Mestranda em Engenharia Sanitária e Ambiental/DEC/CCT/UFPB Campina Grande. Josué Peixoto Flores Neto Engenheiro Civil pela Universidade Federal da Paraíba UFPB/1988. Mestre em Engenharia Sanitária e Ambiental/UFPB. Coordenador Técnico e de Planejamento da EMLUR. José Dantas de Lima Engenheiro Civil pela UFPB/1988. Mestre em Engenharia Sanitária e Ambiental/UFPB. Diretor de Operações da EMLUR. Endereço (1) : Av. Oceano Atlântico, 198/101 Intermares Cabedelo PB CEP: Brasil Tel: (83) claudiacn@uol.com.br RESUMO Os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (R.S.S.S) também conhecido como lixo hospitalar representam uma pequena parcela do lixo urbano coletado, mas necessitam de um gerenciamento adequado devido aos riscos que podem causar à saúde pública e ao meio ambiente. São classificados em: resíduos infecciosos, especiais e comuns. É de fundamental importância as etapas envolvidas no gerenciamento desses resíduos, desde o acondicionamento e a coleta no interior dos estabelecimentos de saúde até as operações envolvida na coleta externa, tratamento e destino final. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística in PAES (2000), João Pessoa possui dois mil, novecentos e vinte e quatro (2.924) leitos hospitalares, sendo mil, trezentos e cinco (1.305) públicos e mil, seiscentos e dezenove (1.619) privados. Atualmente no município de João Pessoa são produzidas por dia aproximadamente três (03) toneladas de resíduos de serviços de saúde. Todos os resíduos de serviços de saúde coletados pelo município têm como destino final uma vala séptica localizada no Lixão do Róger. Este lixão possui uma área de 17 hectares, sendo uma parte em uma área de mangue, localizado no estuário do Rio Paraíba, acarretando uma série de transtornos para a saúde pública e para o meio ambiente. PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico, resíduos sólidos de serviços de saúde. INTRODUÇÃO Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS) são rejeitos produzidos pelos mais diversos estabelecimentos de saúde como: hospitais, clínicas veterinárias, farmácias, clínicas médicas e odontológicas, laboratórios entre outros. Representam uma pequena parcela dos resíduos sólidos urbanos, mas representam um grande risco à saúde pública e ao meio ambiente, devido às características infectantes e a presença de materiais perfurocortantes, além de substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas de baixa intensidade. Os RSSS são divididos em três categorias: resíduos infecciosos, especiais e comuns. As etapas envolvidas no trato desses resíduos são importantes, desde o acondicionamento e o transporte no interior dos estabelecimentos de saúde até as operações envolvida na coleta externa, tratamento e destino final. É de grande importância garantir a eficiência nos aspectos técnicos e operacionais, bem como as formas de controle e avaliação do processo. Na maioria das cidades brasileiras não há um correto gerenciamento desses resíduos, sendo os mesmos descartados a céu aberto. A forma adequada de gerenciar os resíduos de serviços de saúde está na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA Nº 05/93, e nas Normas Técnicas 9.190, , e da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. Estão cadastrados em João Pessoa 38 hospitais e 179 clínicas médicas. Sendo o destino final desses estabelecimentos uma vala séptica localizada no Lixão do Roger, uma área de mangue localizada no centro de João Pessoa. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 OBJETIVOS Fazer um levantamento dos resíduos sólidos produzidos pelos hospitais e clínicas médicas; Fazer um levantamento das formas de acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e/ou disposição final pelos estabelecimentos em estudo. MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi realizada para resíduos de serviços de saúde produzidos por hospitais e clínicas médicas. Para o desenvolvimento da mesma foi necessário elaborar um questionário e fazer um levantamento junto ao cadastro do ISS da Prefeitura, Vigilância Sanitária, Conselho Regional de Medicina, Catálogo Telefônico, Cadastros de Cooperativas Médicas (UNIMED, SUL AMÉRICA entre outros). De posse de tais dados foi elaborado o cadastro dos estabelecimentos, que consistiu na aplicação dos questionários. Para a realização desta pesquisa, contou-se com o auxílio da EMLUR (Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana), empresa prestadora de serviços de limpeza urbana de João Pessoa, a qual cedeu quatro (04) funcionários para a prestação de auxílio na aplicação dos questionários. RESULTADOS Atualmente no município de João Pessoa estão cadastrados 38 hospitais e 179 clínicas médicas. A seguir será feita uma análise e discussão dos resultados para cada tipo de estabelecimento de saúde e serão apresentados tabelas e gráficos. Tabela 1: Resultados obtidos para hospitais Esfera de competência a que pertence o hospital Privada 52,63% Fliantrópico 10,53% Estadual 13,16% Municipal 10,53% Federal 5,26% Público 7,89% O R.S.S. é segregado Sim 89,47% Não 10,53% Acondicionamento Saco plástico 5,26% Saco plástico adequado 28,95% Recipiente 2,63% Saco plástico inadequado e recipiente 7,89% Saco plástico e recipiente 5,26% Saco plástico adequado e recipiente 44,75% Recipiente com saco plástico 2,63% Recipiente com saco plástico adequado 2,63% Transporte Interno Carrinho fechado 36,84% Manual 52,64% Manual e carrinho fechado 7,89% Manual e carrinho aberto 2,63% Frequência de limpeza na fonte geradora 1 vez ao dia 15,8% 2 vezes ao dia 18,42% 3 vezes ao dia 42,10% 4 vezes ao dia 5,26% 7 vezes ao dia 2,63% Sempre que necessário 13,16% Não informou 2,63% Função da pessoa encarregada da coleta Servente 94,74% Atendente de enfermagem 2,63% Próprios internos 2,63% ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Pessoa encarregada da coleta trabalha em outra Sim 10,53% atividade no hospital Não 89,47% Pessoal encarregado da coleta recebeu treinamento Sim 78,95% Não 21,05% Pessoal utiliza EPI Sim 97,37% Não 2,63% Hospital possui armazenamento intermediário Sim 44,74% Não 55,26% Hospital possui armazenamento final Sim 86,84% Não 13,16% O local do armazenamento final é apropriado Sim 76,32% Não 23,68% Frequência de limpeza Diária 47,37% Dias alternados 21,05% Semanal 2,63% De acordo com a EMLUR 7,89% Não informou 21,05% Os R.S.S recebem tratamento prévio Esterilização em autoclaves 5,26% Nenhum tratamento 89,47% Não informou 5,26% Sistema utilizado para o destino final Coleta pública 89,47% Incineração 2,63% Coleta particular 2,63% Coleta pública e particular 2,63% Não informou 2,63% Destino final dos resíduos de serviços de saúde líquidos Destino final dos resíduos biológicos: sangue, urina, fezes e meio de cultura Destino final dos resíduos biológicos: membros amputados Lançado a rede de esgotos 81,58% Não possui r.s.s. líquidos 2,63% Não tratam 2,63% Não informou 13,16% Autoclavados e lançados na rede de esgoto 23,68% Triturados e lançados na rede de esgotos 21,05% Lançados na rede de esgotos 15,79% Coleta pública 15,79% Incineração 2,63% Lançado na fossa 2,63% Não produz esse tipo de resíduo 5,27% Não informou 13,16% Autoclavados e lançados na rede de esgotos 2,63% Coleta pública 7,89% Enterrados 21,05% Entregue a familiares 2,63% Fossa séptica 2,63% Incineração 2,63% Não produz esse tipo de resíduo 15,79% Não informou 44,74% ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Destino final dos resíduos biológicos: placenta Coleta pública 13,16% Placentário 2,63% Enterrado 5,27% Fossa séptica 2,63% Triturado e lançado na rede de esgoto 2,63% Não produz esse tipo de resíduo 15,79% Não informou 57,89% Destino final dos resíduos biológicos: peças anatômicas Encaminhado para exame em laboratório 15,79% Coleta pública 7,89% Enterrado 7,89% Autoclavado e lançado na rede de esgotos 2,63% Fossa séptica 2,63% Incinerado 2,63% Não produz esse tipo de resíduo 15,79% Não informou 44,75% Tabela 2: Resultados obtidos para clínicas médicas Esfera de competência a que pertence a clínica médica Privada 96,65% Estadual 0,56% Não informou 2,79% O R.S.S. é segregado Sim 56, 98% Não 43,02% Acondicionamento Saco plástico 31,84% Saco plástico adequado 41,9% Saco plástico indadequado 0,56% Recipiente com saco plástico 3,35% Recipiente com saco plástico adequado 0,56% Saco plástico e recipiente 8,94% Saco plástico adequado e recipiente 11,73% Não informou 1,12% Transporte Interno Manual 90,50% Carrinho fechado 3,91% Não informou 5,59% Frequência de limpeza na fonte geradora 1 vez ao dia 56,42% 2 vezes ao dia 29,61% 3 vezes ao dia 6,14% 5 vezes ao dia 0,56% 2 em 2 dias 0,56% dias alternados 0,56% não informou 6,14% Função da pessoa encarregada da coleta Servente 61,45% Atendente de enfermagem 16,76% Atendente 3,91% Servente e auxiliar de enfermagem 1,12% Secretária 0,56% Médico 0,56% Vigia 0,56% Não informou 15,08% Pessoa encarregada da coleta trabalha em outra Sim 11,17% atividade na clínica médica Não 88,83% Pessoal encarregado da coleta recebeu treinamento Sim 39,66% Não 60,34% ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Pessoal utiliza EPI Sim 38,55% Não 61,45% A clínica médica possui armazenamento Sim 28,49% intermediário Não 71,51% A clínica médica possui armazenamento final Sim 44,13% Não 55,87% O local do armazenamento final é apropriado Sim 30,17% Não 69,83% Frequência de limpeza Diária 12,85% Dias Alternados 3,91% Semanal 1,68% Não possui armazenamento final 12,29% Não informou 69,27% Os R.S.S recebem tratamento prévio Caixas para acondicionamento de materiais pérfuro cortantes 0,56% Latas para acondicionamento de materiais pérfuro cortantes 0,56% Decaimento da radiação 0,56% Esterelização em autoclave 7,82% Não informou 26,26% Nenhum tratamento 64,24% Sistema utilizado para o destino final Coleta pública 83,24% Coleta particular 2,79% Coleta pública e particular 0,56% Incinerado 0,56% Queimado 0,56% Não informou 12,29% Destino final dos resíduos de serviços de saúde líquidos Destino final dos resíduos biológicos: sangue, urina, fezes e meio de cultura Destino final dos resíduos biológicos: membros amputados Lançado a rede de esgotos 18,99% Lançado em corpo receptor 0,56% Não possuem r.s.s. líquidos 9,50% Nenhum tratamento 1,68% Não informou 69,27% Autoclavagem e lançamento em esgosto 2,23% Coleta pública 1,68% Rede de esgoto 2,24% Triturado e lançado na rede de esgoto 0,56% Não possui esse tipo de resíduo 2,23% Não informou 91,06% Coleta pública 1,12% Enterrado 0,56% Triturado e lançado na rede de esgotos 0,56% Não possui esse tipo de resíduo 3,35% Não informou 94,41% Destino final dos resíduos biológicos: placenta Coleta pública 1,12% Triturado e lançado na rede de esgotos 0,56% Não possui esse tipo de resíduo 3,91% ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Destino final dos resíduos biológicos: peças anatômicas Não informou 94,41% Coleta pública 1,12% Enterrado 0,56% Triturado e lançado na rede de esgotos 0,56% Não possui esse tipo de resíduo 3,35% Não informou 94,41% Hospitais Foram analisados 38 (trinta e oito) hospitais. Quanto a esfera de competência, 52,63% dos hospitais são privados, 13,16% estaduais, 10,53% filantrópicos, 10,53% municipais, 5,26% federais e 7,89% são públicos, mas não especificaram a que categoria pertencem. Apenas 10,53% dos estabelecimentos não segrega os resíduos na origem, o restante segrega. O acondicionamento nos hospitais é feito da seguinte maneira: 28,95% utilizam sacos plásticos adequados, 5,26% saco plástico, 2,63% recipiente, 7,89% saco plástico inadequado e recipiente, 2,63% recipiente com saco plástico, 2,63% recipiente com saco plástico adequado, 5,26% saco plástico e recipiente e 44,75% saco plástico adequado e recipiente. Mais da metade dos estabelecimentos hospitalares utilizam sacos plásticos de acordo com as recomendações da NBR da ABNT. Quanto ao recipiente que coloca os sacos, alguns estabelecimentos não o possui como preconiza a norma supra citada. O transporte interno em 52,64% dos hospitais é manual utilizando carrinho fechado em 44,73% e em 2,63% carrinho aberto. Quanto a freqüência de limpeza na fonte geradora, 42,10% dos hospitais limpam três vezes ao dia, 18,42% 2 vezes ao dia, 15,8% 1 vez ao dia, 13,16% dos estabelecimentos hospitalares fazem a limpeza sempre que necessário, o restante a realiza 4 vezes ao dia ou 7 vezes ao dia. Quanto à pessoa encarregada da coleta, em 94,74% dos estabelecimentos são serventes, em 2,63% dos hospitais são atendentes de enfermagem e em 2,63% os próprios internos. Apenas 10,53% dos encarregados com o lixo trabalham em outra atividade no hospital. Quanto ao treinamento, 78,95% o recebeu. Com relação ao uso de equipamentos de proteção individual, 97,37% o utilizam. Quanto ao armazenamento intermediário, 44,74% dos hospitais o possui. Apenas 13,16% dos estabelecimentos não possuem armazenamento final, dos que possuem 76,32% afirmaram ser em local apropriado. Sendo a freqüência de limpeza diária em 47,37% dos hospitais, em dias alternados em 21,05%, semanal em 2,63% e de acordo com a EMLUR (Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana) em 7,89%, o restante não informou ou não possui armazenamento externo. Quanto ao tratamento prévio dos resíduos de serviços de saúde, 89,47% não utiliza nenhum tipo de tratamento, 5,26% não informaram, 5,56% esterilizam em autoclaves. A maioria dos hospitais não cumpre a determinação da RESOLUÇÃO CONAMA 05/93. A coleta externa em 89,47% dos hospitais é a pública, ou seja, é feita pela EMLUR, apesar da Resolução 05/93 do CONAMA determinar que quem deve realizá-la é o próprio estabelecimento de saúde, em 2,63% dos hospitais a coleta é particular, o restante não informou ou utiliza a coleta pública e particular. O destino final para os resíduos de serviços de saúde líquidos em 81,58% dos estabelecimentos hospitalares é o lançamento na rede de esgotos, 13,16% não informou, o restante afirmou não possuir esse tipo de resíduo (o quê não é verdade) ou não trata estes resíduos. Quanto ao destino do sangue, urina, fezes e meio de cultura, 23,68% são autoclavados e lançados em esgoto, 21,05% são triturados e lançados na rede de esgotos, 15,79% lançado na rede de esgoto, 15,79% para a coleta pública, 2,63% lançado na fossa, 2,63% incinerado, 5,27% não possui esse tipo de resíduo (não é verdade) e 13,16% não informou o tipo de tratamento que utilizam com esses resíduos. Com relação aos membros amputados, 21,05% dos hospitais enterram esses resíduos, 7,89% colocam para a coleta pública, 44,74% não informaram o destino, 15,79% não possui esse tipo de resíduo, o restante incinera ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 ou entrega a familiares ou colocam na fossa séptica ou utilizam a autoclavagem e em seguida destinam a coleta pública. O destino da placenta em 13,16% dos estabelecimento é a coleta pública, em 5,27% enterrados, em 2,63% são colocados em placentários, em 2,63% fossa séptica, em 2,63% triturado e lançado na rede de esgoto, 15,79% dos hospitais não possuem esse tipo de resíduo e 57,89% não informaram o tipo de tratamento e/ou destino final. Para as peças anatômicas, 15,79% dos hospitais encaminham para exame em laboratório, 7,89% coleta pública, 7,89% enterrados, 2,63% fossa séptica, 15,79% não possui esse tipo de resíduo e 44,75% não informou o tipo de tratamento e/ou destino final para esses resíduos. Quanto a incineração, apenas um (01) hospital no município o possui que é o Napoleão Laureano (Hospital do Câncer). Nos demais hospitais os resíduos são encaminhados para uma vala no Lixão do Róger através da coleta pública ou particular, acarretando, conseqüentemente, uma série de transtornos de ordem ambiental, social e sanitária. Clínicas Médicas Foram analisados 179 (cento e setenta e nove) clínicas médicas. Quanto a esfera de competência, 96,65% das clínicas são privadas, 0,56% dos estabelecimentos são estaduais e 2,79% não informaram a que categoria pertencem. Com relação à segregação dos resíduos, 56,98% segrega os resíduos produzidos e o restante não os segrega. Quanto ao acondicionamento, as clínicas médicas o fazem da seguinte maneira: 41,90% utiliza saco plástico adequado, 11,73% utiliza saco plástico adequado e recipiente, 0,56% utiliza recipiente com saco plástico adequado, 31,84% utiliza saco plástico, 3,35% recipiente com saco plástico, 8,94% saco plástico e recipiente, 0,56% utiliza saco plástico inadequado e 1,12% não informou o tipo de acondicionador que utiliza. Mais da metade das clínicas utilizam sacos plásticos de acordo com as recomendações da NBR da ABNT. O transporte interno em 90,50% das clínicas é manual. Quanto a freqüência de limpeza na fonte geradora, 6,14% das clínicas limpam três vezes ao dia, 29,61% 2 vezes ao dia, 56,42% 1 vez ao dia, 6,14% não informaram, o restante limpa 5 vezes ao dia ou de 2 em 2 dias ou em dias alternados. Quanto à pessoa encarregada da coleta, em 3,91% dos estabelecimentos são atendentes, em 16,76% atendente de enfermagem, em 61,45% serventes, em 15,08% desses estabelecimentos não informou e a função do restante é secretária ou médico ou vigia. Apenas 11,17% dos encarregados com o lixo trabalham em outra atividade na clínica médica. Quanto ao treinamento, 39,66% do pessoal o recebeu. Com relação ao uso de equipamentos de proteção individual 61,45% não o utilizam. A maioria destas clínicas não cumpre a NBR da ABNT, pois de acordo com a mesma, no manuseio de resíduos de serviços de saúde, o funcionário deve usar equipamentos de proteção individual e ser capacitado para segregar adequadamente os resíduos. Quanto ao armazenamento intermediário, 28,49% das clínicas o possui. Quanto ao armazenamento final 69,83% dos estabelecimentos não o possui, dos estabelecimentos que possuem 30,17% afirmaram ser em local apropriado. Sendo a freqüência de limpeza diária em 12,85% das clínicas, em dias alternados em 3,91%, semanal em 1,68%, o restante não informou ou não possui armazenamento final. Mais da metade das clínicas não cumpre o quê determina a NBR da ABNT, que determina que todo serviço de saúde deve possuir um armazenamento final. Quanto ao tratamento prévio dos resíduos de serviços de saúde, 64,24% não utilizam nenhum tipo de tratamento, 26,26% não informaram, 7,82% esterilizam em autoclaves. A maioria das clínicas não cumpre a determinação da RESOLUÇÃO CONAMA 05/93. A coleta externa em 83,24% das clínicas médicas é a pública, ou seja, é feita pela EMLUR, apesar da Resolução 05/93 do CONAMA determinar que quem deve realizá-la é o próprio estabelecimento de saúde, o restante utiliza a coleta particular ou queimam ou incineram. A queima é uma prática inadequada, pois provoca problemas ambientais e de saúde pública. Os estabelecimentos que afirmaram que incineram seus resíduos, na verdade apenas os queimam, tendo em vista que nenhuma clínica possui incinerador. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 O destino final para os resíduos de serviços de saúde líquidos para 18,99% dos estabelecimentos é o lançamento na rede de esgotos, 69,27% não informou, 1,68% não possui nenhum tipo de tratamento, 0,56% lança os resíduos em corpo receptor e o restante afirmou não possuir esse tipo de resíduo. Os resíduos sólidos coletados pela EMLUR são dispostos em uma vala no Lixão do Róger, acarretando problemas de ordem social, ambiental e de saúde pública, tendo em vista que é uma prática inadequada. CONCLUSÕES Do exposto podemos concluir: Hospitais Dos estabelecimentos hospitalares cadastrados podemos observar que produzem resíduos infectantes, especiais e comuns e que o destino final para esses resíduos sem nenhum tratamento é o Lixão do Róger, causando uma série de problemas para a sociedade e o meio ambiente. Os resíduos dos hospitais deveriam receber um tratamento adequado devido aos riscos de contaminação, porém são poucos os estabelecimentos que tratam seus resíduos de maneira adequada conforme a Resolução do CONAMA 05/93 e as Normas Brasileiras da ABNT. As pessoas encarregadas da coleta, na maioria dos estabelecimentos, pertencem ao próprio estabelecimento, algumas receberam treinamento. Quanto ao uso de equipamento de proteção individual a maioria afirmou utilizar, porém usam apenas luvas. De acordo com o Centro de Vigilância Sanitária (SUDS - SP) estes estabelecimentos deveriam treinar seus funcionários na ocasião de ingresso e promover reciclagens periódicas, o treinamento deve conter os pontos básicos: microorganismos, infecções, infecção hospitalar, uso de desinfetantes, primeiros socorros entre outros. Através desses dados levantados junto aos estabelecimentos hospitalares, pode-se concluir o total descaso dos estabelecimentos pelos resíduos sólidos produzidos. Verificou-se que não existe uma fiscalização pelos órgãos ambientais competentes e que os estabelecimentos não estão colocando em prática a Resolução CONAMA 05/93 e as Normas Brasileiras da ABNT (NBR 9.190, , e ). Clínicas Médicas As clínicas médicas cadastradas destinam seus resíduos infectantes, especiais e comuns (poucas clínicas separam os r.s.s. no local de origem) da mesma forma que os hospitais, no Lixão do Róger, causando sérios problemas para o meio ambiente e para a saúde pública. As pessoas encarregadas da coleta, na maioria dos estabelecimentos, pertencem ao próprio estabelecimento, poucos receberam treinamento. Quanto ao uso de equipamento de proteção individual a maioria afirma não utilizar, entretanto usam apenas luvas, contrariando assim as Normas Técnicas da ABNT. Mais da metade das clínicas médicas não utilizam nenhum tipo de tratamento prévio, o quê não deveria ocorrer devido aos riscos que os r.s.s. causam ao homem e ao meio ambiente, não cumprindo a Resolução 05/93 do CONAMA. Através desses dados levantados junto às clínicas médicas, pode-se verificar o total descaso dos estabelecimentos pelos resíduos sólidos gerados. Verificou-se que não existe uma fiscalização pelos órgãos ambientais competentes e que os estabelecimentos não estão colocando em prática a Resolução CONAMA 05/93 e as Normas Brasileiras (NBR 9.190, , e ). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bertussi Filho, L. A. Curso de Resíduos de Serviços de Saúde: Gerenciamento, CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução 05 de ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 NBR Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo, ABNT, NBR Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, ABNT, NBR Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, ABNT, NBR Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, ABNT, NBR Coleta de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, ABNT, Tratamento e Destino Final. Apostila do Curso de Lixo Hospitalar da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Curitiba/PR p. Paes, R. F. C. Caracterização dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (Hospitais, Postos de Saúde e Clínicas Médicas) do Município de João Pessoa PB. Relatório Final do PIBIC/CNPq/Universidade Federal da Paraíba p. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

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