CONSENTIMENTO INFORMADO. CHCB,E.P.E. Novembro 2009

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONSENTIMENTO INFORMADO. CHCB,E.P.E. Novembro 2009"

Transcrição

1 CONSENTIMENTO INFORMADO CHCB,E.P.E. Novembro 2009

2 PRESSUPOSTOS DE QUALIDADE NO CONSENTIMENTO EVOLUÇÃO HISTÓRICA COMPORTAMENTO PATERNALISTA Faz tudo ocultando ao doente a maioria das coisas ( )distrai a sua atenção. Anima-o sem lhe mostrar nada do que se vai passar, nem do seu estado actual Hipócrates Eu penso que há até o direito de operar sempre, até contra vontade do doente. Penso e tenho-o feito ( ) Jean Louis Faure A Alma do Cirurgião, França 1929

3 PRESSUPOSTOS DE QUALIDADE NO CONSENTIMENTO PRINCÍPIO DA AUTODETERMINAÇÃO O Médico deve procurar esclarecer o doente ( ) acerca dos métodos de diagnóstico ou de terapêutica que pretende aplicar. Código Deontológico dos Médicos No respeito pelo direito à autodeterminação, o Enfermeiro assume o dever de (...) Informar o indivíduo e a família no que respeita aos cuidados de enfermagem; Respeitar, defender e promover o direito da pessoa ao consentimento informado; Atender com responsabilidade e cuidado todo o pedido de informação ou explicação, feito pelo individuo em matéria de cuidados de enfermagem. ( ) Estatuto da Ordem dos Enfermeiros Qualquer intervenção no domínio da saúde só pode ser efectuada depois de ter sido prestado pela pessoas em causa o seu consentimento livre e esclarecido. Convenção dos Direitos do Homem e da Biomedicina

4 PRESSUPOSTOS DE QUALIDADE NO CONSENTIMENTO PRINCÍPIO DO RESPEITO PELA AUTONOMIA DA VONTADE NA LEGISLAÇÃO PORTUGUESA As pessoas (profissionais de saúde) que realizarem intervenções ou tratamentos sem consentimento do paciente são punidas com penas de prisão até 3 anos ou com pena de multa. Art. 156º, nº 1, do Código Penal As intervenções e os tratamentos que, segundo o estado dos conhecimentos e da experiência da medicina, se mostrarem adequados e forem levados a cabo, de acordo com as legis artis, por um médico ou outra pessoa legalmente autorizada, com intenção de prevenir, diagnosticar, debelar ou minorar doença, sofrimento, lesão ou fadiga corporal, ou perturbação mental, não se consideram ofensa à integridade física. Art. 150º, do Código Penal

5 PRESSUPOSTOS DE QUALIDADE NO CONSENTIMENTO O consentimento exclui todavia a ilicitude do acto, quando for expresso por qualquer meio que traduza uma vontade séria, livre e esclarecida, do titular do interesse juridicamente protegido. Art. 38º, do Código Penal O acto lesivo do direitos de outrem é lícito, desde que este tenha consentido na lesão. Art. 340º, do Código Civil

6 FORMA DO CONSENTIMENTO CONSENTIMENTO TÁCITO - Principio da liberdade da declaração O consentimento pode ser expresso por qualquer meio que traduza uma vontade SÉRIA LIVRE ESCLARECIDA do titular do interesse juridicamente protegido, e pode ser livremente revogado até à execução do facto Código Penal, art. 38º A validade da declaração negocial não depende da observância de forma especial, salvo quando a lei o exigir Código Civil, art. 219º

7 FORMA DO CONSENTIMENTO EXIGÊNCIA LEGAL DE FORMA ESCRITA INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ ENSAIOS CLINICOS ESTERILIZAÇÃO VOLUNTÁRIA TESTES GENÉTICOS TRANSPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS HUMANOS (EM VIDA) DIAGNÓSTICO PRÉ- NATAL PROCRIAÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA INTERVENÇÕES EM SAÚDE MENTAL ELECTROCONVULSOTERAPIA, INTERVENÇÕES PSICO-CIRÚRGICAS

8 FORMA DO CONSENTIMENTO LEI DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS GERAIS PROBIÇÃO DE: Cláusulas que limitem ou excluam, de modo directo ou indirecto, a responsabilidade por danos causados à vida, à saúde, à integridade física ou moral; Cláusulas de exclusão ou limitação da responsabilidade por actos de representantes ou auxiliares, em caso de dolo ou culpa grave; Cláusulas que contenham um consentimento em branco, ou demasiado geral e abstracto. Prof. Doutor Guilherme de Oliveira e Mestre André Pereira, Consentimento Informado, CDB, 2006

9 FORMA DO CONSENTIMENTO EXIGÊNCIA INSTITUCIONAL DE FORMA ESCRITA Embora não exista qualquer exigência legal de uma forma determinada para a eficácia do consentimento, a sua formalização afigura-se, contudo como o único meio de concretizar esse direito (o direito ao esclarecimento), em especial quando estejam, em causa intervenções médicas, de diagnóstico ou cirúrgicas que impliquem um risco sério para a vida ou saúde do doente. Direcção Geral de Saúde, circular informativa nº15/dspcs, de

10 FORMA DO CONSENTIMENTO EXIGÊNCIA ORGANIZACIONAL DE FORMA ESCRITA Sempre que a organização ou serviço exija a utilização de formulários de consentimento informado, o médico tem o dever de serviço de cumprir esta formalidade. o consentimento é escrito não por força da lei, mas por força de uma orientação hierárquica e organizacional cuja violação faz incorrer em responsabilidade disciplinar. Prof. Doutor Guilherme de Oliveira e Mestre André Pereira, Consentimento Informado, CDB, 2006

11 DEVER DE INFORMAÇÃO/ESCLARECIMENTO Qualquer intervenção no domínio da saúde só pode ser efectuada após ter sido prestado pela pessoa em causa o seu consentimento livre e esclarecido. Essa pessoa deve receber previamente a informação adequada quanto ao objectivo e à natureza da intervenção, bem como às suas consequências e riscos. Convenção dos Direitos do Homem e da Biomedicina. Ratificada por Portugal, em 2001 O consentimento só é eficaz quando o paciente tiver sido devidamente esclarecido sobre o diagnóstico e a índole, alcance, envergadura e possíveis consequências da intervenção ou tratamento Código Penal art. 157º os utentes têm direito a: ( ) ser informados sobre a sua situação, as alternativas possíveis de tratamento e a evolução provável do seu estado Base XIV, da Lei de Bases da Saúde

12 O QUE INFORMAR? MEDIDA DA INFORMAÇÃO: PADRÃO MÉDICO :Linguagem acessível a colegas ou a profissionais de saúde PADRÃO DO DOENTE COMUM: Linguagem acessível, riscos frequentes e riscos graves PADRÃO DO DOENTE CONCRETO: Linguagem especialmente acessível, riscos que interessam àquele doente, riscos mais frequentes, riscos raros e muito raros.

13 QUEM DEVE INFORMAR EXIGE-SE O DEVER DE CUIDADO DE TODOS OS PROFISSIONAIS O Doente entendeu o que se disse? O Doente sabe ler os folhetos informativos? O Médico, o colega ou outros técnicos, prestaram efectivamente a informação? A IMPORTÂNCIA DO DIALOGO dos / e entre, os VÁRIOS PROFISSIONAIS

14 LIMITAÇOES À OBTENÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO CONSENTIMENTO PRESUMIDO Há consentimento presumido quando a situação em que o agente actua permitir razoavelmente supor, que o titular do interesse juridicamente protegido teria eficazmente consentido no facto, se conhecesse as circunstâncias em que este é praticado. art. 39º nº 2, do Código Penal Tem-se por consentida a lesão quando esta se deu no interesse do lesado e de acordo com a sua vontade presumível. Art 340 do Código Civil. Ainda: Situação em que se presume a obtenção do consentimento, quando o indivíduo está em perigo de vida, quando existe comprometimento de saúde ou alteração do estado de consciência, e não é possível obtê-lo junto deste ou de quem o represente

15 LIMITAÇOES À OBTENÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO Em situações de urgência, em que a não intervenção criaria riscos comprovados para o próprio, considera-se também haver consentimento presumido quando este: a) só puder ser obtido com adiamento que implique perigo para a vida ou perigo grave para o corpo ou para a saúde; ou b) Tiver sido realizado para certa intervenção ou tratamento, tendo vindo a realizar-se outro diferente por se ter revelado imposto pelo estado dos conhecimentos e da experiência da medicina como meio para evitar um perigo para a vida, o corpo ou a saúde; + e não se verificarem circunstâncias que permitam concluir com segurança que o consentimento seria recusado. Art. 156, nº 2, do Código Penal

16 LIMITAÇOES À OBTENÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO Assim, para se punir um médico não será bastante supor razoavelmente, que o consentimento seria recusado, antes terá de se produzir prova que permita concluir com segurança que o consentimento seria recusado. O consentimento presumido é importante para os casos em que o paciente está inconsciente ou por outra razão incapaz de consentir e não está representado por um representante legal, sendo a intervenção urgente, ou no caso de alargamento do âmbito da operação. A vontade hipotética que se busca respeitar é a vontade do paciente e não do representante, por isso não se deve considerar o consentimento presumido como um instituto da representação. Assume aqui grande importância o conhecimento do sistema de valores do paciente para que o médico possa formular um juízo que com ele se adequa. Perante o problema do alargamento do âmbito da operação ( extended operations ),o direito português (art. 156º, nº2, al. b do CP) não exige que o perigo seja grave ou iminente. Porém, exige, ainda assim, que o alargamento da operação vise evitar um perigo para a vida, o corpo ou a saúde. Assim, não será admissível que com base num potencial perigo para o corpo ou para a saúde o médico realize uma intervenção não urgente ou que, pelo menos, possa razoavelmente aguardar pelo consentimento informado do paciente. ERS, 2009

17 LIMITAÇOES À OBTENÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO A existência de risco para a saúde pública deve ser também uma situação de limitação, caso a liberdade do doente em optar por uma terapêutica, colida com o interesse da sociedade, dado que os seus membros têm o direito a não ter a sua saúde posta em risco por terceiros que recusem uma determinada forma de tratamento. Em casos excepcionais, previstos na lei, os interesses de saúde pública prevalecem sobre a mera autonomia do doente. Saúde Mental Internamentos Compulsivos Decreto-Lei n.º 547/76, de 10 de Julho, e a Portaria n.º 131/77, de 14 de Março Doença de Hansen Decreto-Lei n.º 336/93, de 29 de Setembro - Plano Nacional de Vacinação Decreto-Lei n.º 413/71, 27 de Setembro - Vacinação Obrigatória a determinadas profissões Vacinação de Reclusos

18 LIMITAÇOES À OBTENÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO Na jurisprudência do Conselho da Europa, foi decidido o caso Boffa c. São-Marino: Julgou a Comissão que uma campanha de vacinação... obriga os indivíduos a inclinar-se perante o interesse geral e a não colocar em perigo a saúde dos seus próximos.... (Decisão de 15 de Janeiro de 1998 à Queixa 26536/95), relativo à vacinação obrigatória de hepatite B.

19 LIMITAÇÃO À INFORMAÇÃO NA OBTENÇÃO DO CONSENTIMENTO PRIVILÉGIO TERAPÊUTICO ( )quando a informação implicar a comunicação de circunstâncias que a serem conhecidas pelo paciente, poriam em perigo a sua vida ou seriam susceptiveis de lhe causar grave dano à saúde, fisica ou psíquica. Código Penal, art. 157º A vontade expressa por uma pessoa de não ser informada, deve ser respeitada Art. 10º, nº 2 da CDHBM

20 CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE INFORMAÇÃO RESPONSABILIDADE PENAL: A falta de informação torna o consentimento do doente ineficaz o profissional que actua sem consentimento, pode incorrer em responsabilidade criminal. Intervenções Médico Cirúrgicas Arbitrarias - artigo 156º, nº 1 Código Penal RESPONSABILIDADE CIVIL : A falta de informação torna o consentimento do doente inválido O profissional é responsabilizado como se tivesse praticado ofensa à integridade física, logo poderá responder por danos físicos e morais. RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR : A falta de informação viola um dever previsto nos Códigos Deontológicos, na Lei de Bases da Saúde, Normas Internas, Directivas Organizacionais. Poderá por isso responder disciplinarmente perante as Ordens Profissionais e perante a Instituição de Saúde.

21 RELATÓRIO DO ESTUDO DA ERS O resultado obtido através da análise dos formulários em uso nas várias Instituições tem de ser entendido como uma abordagem muito falível, uma vez que nada nos garante que a informação fornecida ao doente não se estenda para além daquilo que é mencionado nos formulários. A existência de formulários de excelente qualidade não nos dá também qualquer garantia de que os procedimentos associados ao seu preenchimento ocorrem de forma inteiramente correcta, sendo conhecidos casos em que doentes assinam um papel que lhes é colocado à frente pouco antes da cirurgia, como se a obtenção desse documento nessas condições tivesse algum valor legal, o que nos parece duvidoso. Todavia, e porque entendemos que a documentação integrante do dossier clínico de um determinado doente deve plasmar o máximo de informação possível, de forma a não haver dúvidas a posteriori, analisámos todos os formulários como se eles traduzissem a realidade da relação médico-doente e testemunhassem toda a troca de informação ocorrida. ERS 2009

22 CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DA ERS O consentimento informado é uma manifestação de respeito pelo doente enquanto ser humano. Reflecte, em particular, o direito moral do doente à integridade corporal e à participação nas decisões conducentes à manutenção da sua saúde. O consentimento informado assegura não só a protecção do doente contra a sujeição a tratamentos não desejados, como uma participação activa na definição dos cuidados de saúde a que é sujeito. Para um consentimento informado de qualidade, a comunicação eficaz é fundamental e as instituições devem instaurar mecanismos que a assegurem, não só entre o médico e o doente como também entre os diversos profissionais. ERS 2009

23 CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DA ERS O consentimento informado deve ser encarado como um processo contínuo e participado, e não como uma mera assinatura de formulários. O consentimento informado não pode, em circunstância alguma, conflituar com os princípios éticos que regulam a prática médica, e não constitui justificação para que os clínicos deles abdiquem. As situações em que o consentimento não é possível devem estar tipificadas e devem ser assumidas pelas instituições como situações de excepção, devidamente justificadas. O consentimento informado para tratamentos médicos, é um requisito de qualidade, ético e jurídico fundamental. ERS 2009

24 CONCLUSÕES O CONSENTIMENTO, AINDA QUE ESCRITO, PODE NÃO SER VÁLIDO, SE A INFORMAÇÃO TRANSMITIDA NÃO FOR ESCLARECIDA AO DOENTE POR DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO A INFORMAÇÃO E ESCLARECIMENTO EXCLUEM A ILICITUDE DO ACTO MÉDICO, SEMPRE QUE O DOENTE SE CONSIDERE NO USO DA SUA LIBERDADE E AUTONOMIA EM TERMOS DE DECISÃO E DE CONSENTIMENTO O RECURSO À FORMA ESCRITA EXIGIDA POR LEI E PELAS ORGANIZAÇÕES NO REGISTO DO CONSENTIMENTO DEVE SER RESPEITADA E CUMPRIDA

25 CONCLUSÕES A PRÁTICA CLINICA, TENDO POR BASE O CONSENTIMENTO ACOMPANHADO DA DEVIDA INFORMAÇÃO, (AINDA QUE NÃO ESCRITA), É UMA FORMA DE GARANTIR NÍVEIS ELEVADOS DE SATISFAÇÃO DOS UTENTES. É IGUALMENTE A MELHOR FORMA DE PROTECÇÃO CONTRA ACÇÕES DE NEGLIGÊNCIA MÉDICA ASSEGURA OS NÍVEIS DE QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES, NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE E DOS PADRÕES DE ACTUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

26 A MELHOR FORMA DE DEMONSTRAR A DOUTRINA DO CONSENTIMENTO INFORMADO, É PRATICÁ-LO Prof. Doutor Guilherme de Oliveira OBRIGADA

BIOÉTICA Reflexões a propósito, A. RAMON DE LA FERIA, Edições COSMOS, 2005: pp

BIOÉTICA Reflexões a propósito, A. RAMON DE LA FERIA, Edições COSMOS, 2005: pp SEPARATA de BIOÉTICA Reflexões a propósito, A. RAMON DE LA FERIA, Edições COSMOS, 2005: pp 113-123 A Verdade e o Consentimento Informado, Consequências da Relação Médico-Doente (in Módulo: Ética da Relação

Leia mais

Índice. Introdução. Código Ético saúdecuf

Índice. Introdução. Código Ético saúdecuf Código de Ética Índice 1 2 5 Introdução Código Ético saúdecuf 7 11 13 15 Valores Respeito absoluto pela vida humana Dignidade da pessoa Autonomia das decisões pessoais Responsabilidade individual e de

Leia mais

Parecer sobre pedido de informação relativo a situações relacionadas com a prática clinica que não dispensam o consentimento informado.

Parecer sobre pedido de informação relativo a situações relacionadas com a prática clinica que não dispensam o consentimento informado. CES ARSLVT Ética Assistencial Parecer nº 009/2012 1 CES ARSLVT Ética Assistencial Parecer sobre pedido de informação relativo a situações relacionadas com a prática clinica que não dispensam o consentimento

Leia mais

Projecto de Lei n.º 788/X. Direitos dos doentes à informação e ao consentimento informado

Projecto de Lei n.º 788/X. Direitos dos doentes à informação e ao consentimento informado Projecto de Lei n.º 788/X Direitos dos doentes à informação e ao consentimento informado Exposição de Motivos O direito dos doentes à informação e ao consentimento informado é o objecto desta iniciativa

Leia mais

CONSELHO JURISDICIONAL 2012 / 2015

CONSELHO JURISDICIONAL 2012 / 2015 PARECER CJ 196/2014 Sobre: Registo de penso e evolução da ferida Solicitado por: Bastonário, na sequência de pedido de membro identificado 1. Questão colocada O membro acima identificado vem solicitar

Leia mais

ÍNDICE. Introdução Código Ético CUF

ÍNDICE. Introdução Código Ético CUF CÓDIGO DE ÉTICA ÍNDICE Introdução Código Ético CUF 3 5 Valor Respeito absoluto pela vida humana Dignidade da pessoa Autonomia das decisões pessoais Responsabilidade individual e de grupo 6 8 9 10 2 INTRODUÇÃO

Leia mais

COMUNICADO CONSELHO DEONTOLÓGICO E DE DISCIPLINA

COMUNICADO CONSELHO DEONTOLÓGICO E DE DISCIPLINA COMUNICADO CONSELHO DEONTOLÓGICO E DE DISCIPLINA Assunto: Inquérito Entidade Reguladora da Saúde A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) tem vindo ao solicitar aos Médicos Dentistas seleccionados a partir

Leia mais

Projecto de Lei nº 413/XI/2.ª. Direito dos doentes à informação e ao consentimento informado. Preâmbulo

Projecto de Lei nº 413/XI/2.ª. Direito dos doentes à informação e ao consentimento informado. Preâmbulo Projecto de Lei nº 413/XI/2.ª Direito dos doentes à informação e ao consentimento informado Preâmbulo O direito dos doentes relativos à sua autonomia nos cuidados de saúde é o objecto desta iniciativa

Leia mais

Qual o principal objetivo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido?

Qual o principal objetivo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido? Compartilhe conhecimento! 49 Shares Para que serve e quando aplicar o Termo de Consentimento na prática médica? As principais dúvidas sobre o TCLE são respondidas. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Leia mais

Abortamento. Bioética e Deontologia Profissional. 4º Ano da Licenciatura em Medicina

Abortamento. Bioética e Deontologia Profissional. 4º Ano da Licenciatura em Medicina Abortamento Bioética e Deontologia Profissional 4º Ano da Licenciatura em Medicina 1 Abortamento Interrupção da gravidez, antes de atingida a viabilidade fetal. Nunes, 2000 O aborto é o resultado do abortamento.

Leia mais

1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana

1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana DIREITOS DOS DOENTES 1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana É um direito humano fundamental, que adquire particular importância em situação de doença. Deve ser respeitado

Leia mais

Carta dos Direitos e Deveres do Doente

Carta dos Direitos e Deveres do Doente Carta dos Direitos e Deveres do Doente O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a

Leia mais

O DEVER DE INFORMAR E AS WRONGFUL ACTIONS SEPHORA MARCHESINI

O DEVER DE INFORMAR E AS WRONGFUL ACTIONS SEPHORA MARCHESINI O DEVER DE INFORMAR E AS WRONGFUL ACTIONS SEPHORA MARCHESINI A medicina hoje Do paternalismo hipotético à autonomia do paciente; Faz tudo ocultando ao doente a maioria das coisas (...) distrai a sua atenção.

Leia mais

FEDERATION INTERNATIONALE DES FEMMES DES CARRIERES JURIDIQUES

FEDERATION INTERNATIONALE DES FEMMES DES CARRIERES JURIDIQUES Luísa e João 1 a 8 Na legislação timorense a difamação ou injúria não constituem crime. Nos termos do art. 35º da Lei nº 7/2010, de 7 de Julho, apenas se consideram crimes de violência doméstica: a) Os

Leia mais

- ANEXO Nº4 - SUBSTITUIÇÃO NA TOMADA DE DECISÕES. Normalização interna do procedimento em relação à substituição da tomada de decisões 1

- ANEXO Nº4 - SUBSTITUIÇÃO NA TOMADA DE DECISÕES. Normalização interna do procedimento em relação à substituição da tomada de decisões 1 Normalização interna do procedimento em relação à substituição da tomada de decisões 1 I. Inscrição na USF 1. O familiar, tutor ou representante legal de um adulto incapaz ou de um menor (entre os 16 e

Leia mais

PROCEDIMENTO DIREITO À INFORMAÇÃO E AO CONSENTIMENTO INFORMADO

PROCEDIMENTO DIREITO À INFORMAÇÃO E AO CONSENTIMENTO INFORMADO PROCEDIMENTO António Leuschner Assinado de forma digital por António Leuschner DN: cn=antónio Leuschner, o=hospital Magalhães Lemos, ou=conselho de Administração, email=aleuschner@hmlemos.min-saude.pt,

Leia mais

CONSENTIMENTO INFORMADO EM TRANSFUSÃO

CONSENTIMENTO INFORMADO EM TRANSFUSÃO CONSENTIMENTO INFORMADO EM Comissão Transfusional HFF António Barra Auditório HFF Amadora Setembro 2012 Porquê o consentimento pós-informado em transfusão? Não há já demasiados consentimentos? Como vamos

Leia mais

CONSENTIMENTO INFORMADO LIVRE E ESCLARECIDO NORMA - CA.05

CONSENTIMENTO INFORMADO LIVRE E ESCLARECIDO NORMA - CA.05 OBJETIVO: Definir as orientações para aplicação consentimento informado DESTINATÁRIOS:Profissionais de saúde DIPLOMAS LEGAIS QUE SUPORTAM A NORMA: Norma nº 15/2013 de 14/10 da DGS - Consentimento informado,

Leia mais

Disciplina : Direito Penal I.28 tempos

Disciplina : Direito Penal I.28 tempos Disciplina : Direito Penal I.28 tempos MÓDULO I NOÇÃO/PRINCÍPIOS Objectivo gerais Duração Objectivos específicos Método Auxiliares de MÓDULO I TEMA I: Noção/Princípios Noção de Direito Penal. 1.1 A ideia

Leia mais

PARECER CJ 87/2018. Assunto: Parecer sobre transfusão de sangue em grávida Testemunha de Jeová

PARECER CJ 87/2018. Assunto: Parecer sobre transfusão de sangue em grávida Testemunha de Jeová PARECER CJ 87/2018 Assunto: Parecer sobre transfusão de sangue em grávida Testemunha de Jeová Solicitado por: Bastonária, na sequência de pedido de membro devidamente identificado 1. Exposição dirigida

Leia mais

Lei n.º 14/2000, de 8 de Agosto Medidas para a racionalização da política do medicamento no âmbito do Serviço Nacional de Saúde

Lei n.º 14/2000, de 8 de Agosto Medidas para a racionalização da política do medicamento no âmbito do Serviço Nacional de Saúde Medidas para a racionalização da política do medicamento no âmbito do Serviço Nacional de Saúde A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como

Leia mais

Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes

Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes Carta dos direitos e deveres dos doentes O direito à proteção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a

Leia mais

PROCEDIMENTO RECUSA DE MEDICAÇÃO/TRATAMENTO

PROCEDIMENTO RECUSA DE MEDICAÇÃO/TRATAMENTO OBJECTIVO Normalizar a gestão das situações em que o doente recusa a medicação/tratamento, assegurando aos doentes a concretização do direito de disponibilidade de informação relativamente aos serviços

Leia mais

IACS E IMPLICAÇÕES JURIDICAS

IACS E IMPLICAÇÕES JURIDICAS IACS E IMPLICAÇÕES JURIDICAS Enquadramento legal Circulares informativas e normativas a instituir as Comissões de Controlo de Infecção nos Hospitais (desde 93) DL 233/2005 de 29/12 (Estatutos dos EPE s)

Leia mais

Código de Ética para Estudantes de Medicina

Código de Ética para Estudantes de Medicina Código de Ética para Estudantes de Medicina Enquanto Estudantes de Medicina e, essencialmente, com o início da prática clínica, somos confrontados com a vida humana e obrigados a saber lidar com o que

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde

Direcção-Geral da Saúde Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Assunto: Consentimento livre e esclarecido em Diagnóstico Pré-Natal Circular Normativa N.º 16/DSMIA Data: 05/12/2001 Para: A todos os estabelecimentos de saúde

Leia mais

O CRIME DE INFRACÇÃO DE REGRAS DE CONSTRUÇÃO

O CRIME DE INFRACÇÃO DE REGRAS DE CONSTRUÇÃO PERSPECTIVAS ACTUAIS DA SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO O CRIME DE INFRACÇÃO DE REGRAS DE CONSTRUÇÃO Artigo 277º do Código Penal (Infracção de regras de construção, dano em instalações e perturbação

Leia mais

O CONSENTIMENTO INFORMADO NO ÂMBITO DA TERAPIA GÊNICA

O CONSENTIMENTO INFORMADO NO ÂMBITO DA TERAPIA GÊNICA U N I V E R S I D A D E DE L I S B O A F A C U L D A D E DE D I R E I T O O CONSENTIMENTO INFORMADO NO ÂMBITO DA TERAPIA GÊNICA JACIANA MEDEIROS CORIOLANO MESTRADO EM DIREITO Ciências Jurídicas 2008 JACIANA

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI. Artigo 1.º

CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI. Artigo 1.º CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI Adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 34/169, de 17 de dezembro de 1979 CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS

Leia mais

Utilidade da discussão

Utilidade da discussão Lei 146 XII Utilidade da discussão REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo aos ensaios clínicos de medicamentos para uso humano e que revoga a Diretiva 2001/20/CE Votação Março 2014 Necessidade

Leia mais

A Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012

A Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012 A Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012 Reforma e Consolidação de Leis Os Ganhos da Consolidação e Atualização das Leis Penais Os riscos do açodamento Omissão de Socorro Art. 394. Deixar de

Leia mais

DECRETO N.º 112 /X EXCLUSÃO DA ILICITUDE NOS CASOS DE INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ. Artigo 1.º (Alteração do Código Penal) Artigo 142.

DECRETO N.º 112 /X EXCLUSÃO DA ILICITUDE NOS CASOS DE INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ. Artigo 1.º (Alteração do Código Penal) Artigo 142. DECRETO N.º 112 /X EXCLUSÃO DA ILICITUDE NOS CASOS DE INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 131/XII

PROJECTO DE LEI N.º 131/XII PROJECTO DE LEI N.º 131/XII Procede à segunda alteração à Lei nº 32/2006, de 26 de Julho, alterada pela Lei nº 59/2007, de 4 de Setembro, consagrando excepções à proibição de recurso à maternidade de substituição

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA RESPONSABILIDADE Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO DA RESPONSABILIDADE Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular DIREITO DA RESPONSABILIDADE Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITO DA RESPONSABILIDADE

Leia mais

Controlo da legalidade Garantia da não violação da lei

Controlo da legalidade Garantia da não violação da lei Controlo da legalidade Garantia da não violação da lei O s E s t a d o s d e D i r e i t o, t a l c o m o o s c i d a d ã o s, e s t ã o s u j e i t o s à l e i ( p r i n c í p i o d o i m p é r i o d

Leia mais

Conferência Inaugural: DIREITO e MEDICINA - Prof. Dr. André Dias Pereira - U. Coimbra. Responsabilidade Civil do Médico e Equipes

Conferência Inaugural: DIREITO e MEDICINA - Prof. Dr. André Dias Pereira - U. Coimbra. Responsabilidade Civil do Médico e Equipes PROGRAMA REALIZAÇÃO 05/07 09:00-09:30 09:30-10:50 10:50-11:10 11:10-13:00 14:00-15:50 15:50-16:10 16:10-18:00 06/07 09:00-10:50 10:50-11:10 11:10-13:00 Conferência Inaugural: DIREITO e MEDICINA Alguns

Leia mais

Tomada de Posição. PARECER do Conselho Jurisdicional nº 245 / 2010

Tomada de Posição. PARECER do Conselho Jurisdicional nº 245 / 2010 Vontade anteriormente manifestada para decisões de fim de vida Tomada de Posição O Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros, reunido a 17 de Novembro de 2010, deliberou assumir o Parecer do Conselho

Leia mais

DECRETO N.º 37/XIII. Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho

DECRETO N.º 37/XIII. Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho DECRETO N.º 37/XIII Regula o acesso à gestação de substituição, procedendo à terceira alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho (procriação medicamente assistida) A Assembleia da República decreta, nos

Leia mais

Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem (UERJ)

Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem (UERJ) Maria da Conceição Muniz Ribeiro Mestre em Enfermagem (UERJ) No sentido de promover o dever de justiça e responsabilidade e ética é de fundamental importância que o enfermeiro conheça, divulgue e aplique

Leia mais

Projeto de Lei nº 131/XII. (Texto de substituição da versão inicial, apresentado pelo Grupo Parlamentar Proponente)

Projeto de Lei nº 131/XII. (Texto de substituição da versão inicial, apresentado pelo Grupo Parlamentar Proponente) Projeto de Lei nº 131/XII (Texto de substituição da versão inicial, apresentado pelo Grupo Parlamentar Proponente) Procede à segunda alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, que regula a utilização

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA

CÓDIGO DE ÉTICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA Departamento de Direitos Humanos e Paz CÓDIGO DE ÉTICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA ANEM/PorMSIC Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior Avenida Infante D. Henrique 6200-506 Covilhã

Leia mais

CURSO DIREITO E MEDICINA Ano 2 São Paulo

CURSO DIREITO E MEDICINA Ano 2 São Paulo CURSO DIREITO E MEDICINA Ano 2 São Paulo 05/07 Módulo 1 - Julho 9:00-9:30 Conferência Inaugural: DIREITO e MEDICINA 9:00-10:50 Alguns conceitos fundamentais nessa discussão Conceitos de Medicina, Saúde,

Leia mais

CONSELHO JURISDICIONAL

CONSELHO JURISDICIONAL PARECER nº 105 / 2009 SOBRE: O acesso à informação de saúde das pessoas, pelos enfermeiros A questão colocada Coloca-se a questão de saber qual o regime deontológico e jurídico que regula o acesso do enfermeiro

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA DA FUNDAÇÃO VISABEIRA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL CÓDIGO DE CONDUTA

CÓDIGO DE CONDUTA DA FUNDAÇÃO VISABEIRA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL CÓDIGO DE CONDUTA CÓDIGO DE CONDUTA DA FUNDAÇÃO VISABEIRA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL (Aprovado em reunião do Conselho de Administração de 28 de Março de 2014) PREÂMBULO As fundações são instituições privadas sem

Leia mais

Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/ *****

Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/ ***** Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/1980 - ***** Ementa: Adota os fundamentos do parecer no processo CFM n.º 21/80, como interpretação autêntica dos dispositivos deontológicos

Leia mais

SIGIC. Linha Directa Nº 10. Responsáveis das Unidades Hospitalares e Regionais de Gestão de Inscritos para Cirurgia

SIGIC. Linha Directa Nº 10. Responsáveis das Unidades Hospitalares e Regionais de Gestão de Inscritos para Cirurgia Destinatário Responsáveis das Unidades Hospitalares e Regionais Assunto Esclarecimento de algumas regras do SIGIC no âmbito do processo de gestão do utente. Data 2005/ 12/ 01 Revisão 1 Exmos. Srs., Esta

Leia mais

MÓDULO: CP 5 Deontologia e Princípios Éticos Formadores: Dra. Sandra Ferreira / Dr. Manuel Leite

MÓDULO: CP 5 Deontologia e Princípios Éticos Formadores: Dra. Sandra Ferreira / Dr. Manuel Leite ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESÁRIAS MÓDULO: CP 5 Deontologia e Princípios Éticos Formadores: Dra. Sandra Ferreira / Dr. Manuel Leite 21/07/2009 1 A EUTANÁSIA PRINCÍPIOS ÉTICOS Após leitura de dois textos

Leia mais

Menores: incapacidade versus autonomia

Menores: incapacidade versus autonomia Menores: incapacidade versus autonomia I. O problema II.O tratamento da questão: III. Resposta às questões colocadas Sónia Moreira Escola de Direito da Universidade do Minho I. O problema Art. 122.º -

Leia mais

Regulamento de Juízes de Provas de RCI

Regulamento de Juízes de Provas de RCI Clube Português de Canicultura Regulamento de Juízes de Provas de RCI Ratificado em Assembleia Geral do Clube Português de Canicultura a 7 de Abril de 2001 (com as alterações ratificadas em AG do CPC de

Leia mais

REGULAMENTO DE JUÍZES DE PROVAS DE AGILITY DO CLUBE PORTUGUÊS DE CANICULTURA. CAPÍTULO I Organização e Fins ARTIGO 1º

REGULAMENTO DE JUÍZES DE PROVAS DE AGILITY DO CLUBE PORTUGUÊS DE CANICULTURA. CAPÍTULO I Organização e Fins ARTIGO 1º REGULAMENTO DE JUÍZES DE PROVAS DE AGILITY DO CLUBE PORTUGUÊS DE CANICULTURA CAPÍTULO I Organização e Fins ARTIGO 1º A 5ª Comissão do C.P.C., também designada por Comissão de Juízes, nos termos do Parágrafo

Leia mais

REGIME PENAL DE CORRUPÇÃO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL E NO SECTOR PRIVADO

REGIME PENAL DE CORRUPÇÃO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL E NO SECTOR PRIVADO REGIME PENAL DE CORRUPÇÃO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL E NO SECTOR PRIVADO A Lei n.º 20/2008 de 21 de Abril, recentemente alterada pela Lei n.º 30/2015, de 22 de Abril, estabelece o regime penal de corrupção

Leia mais

REGULAMENTO DE JUÍZES DE PROVAS DE MONDIORING

REGULAMENTO DE JUÍZES DE PROVAS DE MONDIORING CAPÍTULO I ORGANIZAÇÃO E FINS Artigo 1º A 5ª Comissão do C.P.C., também designada por Comissão de Juízes, nos termos do Parágrafo 1º do Art. 22º dos Estatutos, passará a reger-se pelo presente Regulamento

Leia mais

CÓDIGO PENAL EDIÇÃO DE BOLSO. Actualização N.º 1

CÓDIGO PENAL EDIÇÃO DE BOLSO. Actualização N.º 1 CÓDIGO PENAL EDIÇÃO DE BOLSO Actualização N.º 1 Código Penal Edição de Bolso 2 TÍTULO: AUTORES: CÓDIGO PENAL EDIÇÃO DE BOLSO Actualização N.º 1 Organização: Clara Luzia EDITOR: EDIÇÕES ALMEDINA, SA RUA

Leia mais

Direito a saber antes de consentir Consentimento informado. por Priscila Cavalcanti GEMAS/SP

Direito a saber antes de consentir Consentimento informado. por Priscila Cavalcanti GEMAS/SP Direito a saber antes de consentir Consentimento informado por Priscila Cavalcanti GEMAS/SP pcacadvogada@gmail.com Histórico Após a II Guerra Mundial 1947 - Código de Nuremberg direito ao consentimento

Leia mais

SECÇÃO III - Prestação de trabalho a favor da comunidade e admoestação

SECÇÃO III - Prestação de trabalho a favor da comunidade e admoestação Código Penal Ficha Técnica Código Penal LIVRO I - Parte geral TÍTULO I - Da lei criminal CAPÍTULO ÚNICO - Princípios gerais TÍTULO II - Do facto CAPÍTULO I - Pressupostos da punição CAPÍTULO II - Formas

Leia mais

ATRIBUIÇÃO. Investiga no âmbito da Capital: A) Saúde do Trabalhador

ATRIBUIÇÃO. Investiga no âmbito da Capital: A) Saúde do Trabalhador DECRISA O DECRISA é uma Delegacia de Polícia que tem por atribuição operacionalizar as atividades inerentes à Polícia Judiciária na investigação de crimes praticados contra saúde pública e saúde do trabalhador.

Leia mais

O INTERESSE PÚBLICO E A PROTECÇÃO DE DADOS PESSOAIS. Pode dizer-se que o interesse público releva, com respeito à protecção de dados

O INTERESSE PÚBLICO E A PROTECÇÃO DE DADOS PESSOAIS. Pode dizer-se que o interesse público releva, com respeito à protecção de dados O INTERESSE PÚBLICO E A PROTECÇÃO DE DADOS PESSOAIS I Introdução Pode dizer-se que o interesse público releva, com respeito à protecção de dados pessoais, sob duas perspectivas principais. Uma aliás fundamental

Leia mais

Constelações Familiares. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Junho 2019

Constelações Familiares. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Junho 2019 Constelações Familiares Parecer da OPP # Categoria # Autoria # Documento Pareceres Gabinete de Estudos OPP Junho 2019 Lisboa Parecer da OPP Constelações Familiares Cabe à Ordem dos Psicólogos Portugueses,

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa Missão Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. O IPOL é um centro oncológico multidisciplinar de referência para a prestação de serviços de saúde no

Leia mais

Orientações para a constituição das equipas por actos cirúrgicos ou equiparados

Orientações para a constituição das equipas por actos cirúrgicos ou equiparados O Conselho Nacional Executivo, reunido a 28 de Fevereiro de 2014, analisou os pareceres e recomendações existentes sobre a composição de equipas cirúrgicas tendo decidido reafirmar os princípios anteriormente

Leia mais

ROBERTO LAURO LANA ANTÔNIO MACENA DE FIGUEIREDO (COORDENADORES)

ROBERTO LAURO LANA ANTÔNIO MACENA DE FIGUEIREDO (COORDENADORES) ROBERTO LAURO LANA ANTÔNIO MACENA DE FIGUEIREDO (COORDENADORES) TEMAS DE DIREITO MÉDICO Editora Espaço Jurídico Lana, Lauro Roberto e Figueiredo, Antônio Macena de. Temas de Direito Médico. Lauro Roberto

Leia mais

ILICITUDE PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

ILICITUDE PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES ILICITUDE PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Ilicitude ou antijuridicidade? Conceito. Há doutrina ensinando que os termos são sinônimos. Ocorre que o CP apenas fala em ilicitude. Isto se dá, pois o FT é um

Leia mais

Minuta de Contrato-Programa a aplicar aos hospitais SA/EPE

Minuta de Contrato-Programa a aplicar aos hospitais SA/EPE Entre: Minuta de Contrato-Programa a aplicar aos hospitais SA/EPE O Ministério da Saúde, primeiro outorgante, neste acto representado Pelo Presidente da Administração Regional de Saúde de, Dr., nomeado

Leia mais

PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014

PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014 Aborto Legal PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014 Art. 1º Fica incluído, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, no grupo 04 subgrupo 11 forma de organização

Leia mais

Aprovado por Deliberação n.º /2010 ANTEPROJECTO DE LEI SOBRE OS ACTOS PRÓPRIOS DOS ADVOGADOS E SOLICITADORES ASSEMBLEIA NACIONAL. Lei n.

Aprovado por Deliberação n.º /2010 ANTEPROJECTO DE LEI SOBRE OS ACTOS PRÓPRIOS DOS ADVOGADOS E SOLICITADORES ASSEMBLEIA NACIONAL. Lei n. Aprovado por Deliberação n.º /2010 ANTEPROJECTO DE LEI SOBRE OS ACTOS PRÓPRIOS DOS ADVOGADOS E SOLICITADORES ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º /2010, de de Na sequência da aprovação e entrada em vigor da Lei

Leia mais

O Consentimento e a Recusa Informados em Idade Pediátrica. Ana Vide Escada

O Consentimento e a Recusa Informados em Idade Pediátrica. Ana Vide Escada O Consentimento e a Recusa Informados em Idade Pediátrica. Ana Vide Escada anavideescada@gmail.com ÍNDICE I - Introdução 3 II - Os Menores e o Consentimento Informado 4 III - Os Menores e a Recusa Informada

Leia mais

DECRETO N.º 27/XIII. Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho

DECRETO N.º 27/XIII. Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho DECRETO N.º 27/XIII Regula o acesso à gestação de substituição, procedendo à terceira alteração à Lei n.º 32/2006, de 26 de julho (procriação medicamente assistida) A Assembleia da República decreta, nos

Leia mais

INFORMAÇÃO. liberdade sindical (cfr. Art. 55º nº 2 al. d) da Constituição da República Portuguesa), concretizado no artigo

INFORMAÇÃO. liberdade sindical (cfr. Art. 55º nº 2 al. d) da Constituição da República Portuguesa), concretizado no artigo INFORMAÇÃO O Direito de reunião dos trabalhadores é uma concretização da garantia constitucionalmente imposta da liberdade sindical (cfr. Art. 55º nº 2 al. d) da Constituição da República Portuguesa),

Leia mais

Lei n.º 45/2003, de 22 de Agosto Lei do enquadramento base das terapêuticas não convencionais

Lei n.º 45/2003, de 22 de Agosto Lei do enquadramento base das terapêuticas não convencionais Lei do enquadramento base das terapêuticas não convencionais A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte:

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO O paciente que procura um cirurgião plástico não o faz por necessidade, mas tão somente busca melhorar sua aparência não podendo, por óbvio, tê-la piorada.

Leia mais

POLÍTICA ANTI-FRAUDE

POLÍTICA ANTI-FRAUDE 1/9 POLÍTICA ANTI-FRAUDE Índice 1. Objectivo.... 2 2. Âmbito de Aplicação... 2 3. Definições.... 2 4. Compromisso... 3 5. Formas de Actuação.... 3 5.1. Conflito de Interesses... 3 5.2. Decisões relativas

Leia mais

DIREITO NA ACTIVIDADE BANCÁRIA ( )

DIREITO NA ACTIVIDADE BANCÁRIA ( ) DIREITO NA ACTIVIDADE BANCÁRIA (9.06.2009) Este teste é constituído por três partes: - a primeira parte formada por 10 perguntas de escolha múltipla, valendo cada resposta certa 0,5 valores; - a segunda

Leia mais

Consentimento Informado, Esclarecido e Livre Dado por Escrito

Consentimento Informado, Esclarecido e Livre Dado por Escrito NÚMERO: 015/2013 DATA: 03/10/2013 ATUALIZAÇÃO: 04/11/2015 ASSUNTO: Consentimento Informado, Esclarecido e Livre Dado por Escrito PALAVRAS-CHAVE: Consentimento informado PARA: Administrações Regionais de

Leia mais

Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez

Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É

Leia mais

DECRETO N.º 203/XIII. Direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à proteção das características sexuais de cada pessoa

DECRETO N.º 203/XIII. Direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à proteção das características sexuais de cada pessoa DECRETO N.º 203/XIII Direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à proteção das características sexuais de cada pessoa A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea

Leia mais

Terapia Diamante. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018

Terapia Diamante. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018 Terapia Diamante Parecer da OPP # Categoria # Autoria # Documento Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018 Lisboa Parecer da OPP Terapia Diamante Cabe à Ordem dos Psicólogos Portugueses, de acordo

Leia mais

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei

Tipo Penal. Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei LEGALE Tipo Penal Tipo Penal Tipo penal é a conduta descrita como criminosa na lei Tipo Penal Dessa forma, o tipo penal: - do homicídio é MATAR ALGUÉM - do furto é SUBTRAIR PARA SI OU PARA OUTREM COISA

Leia mais

Regime do Segredo de Estado

Regime do Segredo de Estado CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Regime do Segredo de Estado REVOGADO Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É expressamente

Leia mais

Registos e Notariado ª Edição. Atualização nº 4

Registos e Notariado ª Edição. Atualização nº 4 Registos e Notariado 2018 2ª Edição Atualização nº 4 Atualização nº 4 editor EDIÇÕES ALMEDINA, S.A. Rua Fernandes Tomás, nºs 76, 78 e 80 3000-167 Coimbra Tel.: 239 851 904 Fax: 239 851 901 www.almedina.net

Leia mais

Projecto-Lei n.º 29/XIII

Projecto-Lei n.º 29/XIII ProjectoLei n.º 29/XIII Assegura a igualdade de direitos no acesso a técnicas de Procriação Medicamente Assistida, procedendo à segunda alteração à lei n.º 32/2006 de 26 de Junho Exposição de motivos No

Leia mais

REGULAMENTO ASSISTÊNCIA MÉDICA DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS

REGULAMENTO ASSISTÊNCIA MÉDICA DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS REGULAMENTO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS I ASSISTÊNCIA MÉDICA DO SFJ Missão: Facultar aos seus beneficiários o acesso, em condições vantajosas, a um conjunto de serviços

Leia mais

Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República

Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Decreto-Lei n.º 195/99, de 8 de Junho (Alterado pelo Decreto-Lei nº 100/2007, de 2 de Abril, pelo Decreto-Lei nº 2/2015, de 6 de janeiro e pelo Decreto-Lei nº 7/2016, de 22 de fevereiro) Regime aplicável

Leia mais

Clube Português de Canicultura. Proposta de alterações ao Regulamento de Juízes de Provas de IPO/RCI e IPO-FH

Clube Português de Canicultura. Proposta de alterações ao Regulamento de Juízes de Provas de IPO/RCI e IPO-FH Clube Português de Canicultura Proposta de alterações ao Regulamento de Juízes de Provas de IPO/RCI e IPO-FH Assembleia Geral do Clube Português de Canicultura de 22 de Novembro de 2017 CAPÍTULO I Organização

Leia mais

Direitos e deveres dos trabalhadores em funções públicas. Breve introdução ao procedimento disciplinar. Base legal

Direitos e deveres dos trabalhadores em funções públicas. Breve introdução ao procedimento disciplinar. Base legal Direitos e deveres dos trabalhadores em funções públicas Breve introdução ao procedimento disciplinar Base legal Lei n.º 35/2014, de 20 de jun. Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (art.ºs 73.º, 176.º

Leia mais

REGULAMENTO DOS SERVIÇOS JURÍDICOS PRESTADOS AOS ASSOCIADOS DO STRN Conselho Directivo Regional do Sul e Ilhas. Artigo 1º (Princípios)

REGULAMENTO DOS SERVIÇOS JURÍDICOS PRESTADOS AOS ASSOCIADOS DO STRN Conselho Directivo Regional do Sul e Ilhas. Artigo 1º (Princípios) REGULAMENTO DOS SERVIÇOS JURÍDICOS PRESTADOS AOS ASSOCIADOS DO STRN Conselho Directivo Regional do Sul e Ilhas Artigo 1º (Princípios) 1 - O apoio jurídico a associados deve ser articulado com a prossecução

Leia mais

REGIME DE REPARAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

REGIME DE REPARAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO REGIME DE REPARAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO DIREITOS E OBRIGAÇÕES DO SINISTRADO E DOS RESPONSÁVEIS 1. O QUE É UM ACIDENTE DE TRABALHO? Acidente de trabalho é o acidente ocorrido no local e no tempo de

Leia mais

Despacho n.º /2000, de 10 de Agosto (DR, 2.ª Série, n.º 198, de 28 de Agosto de 2000) (Revogado pelo Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio)

Despacho n.º /2000, de 10 de Agosto (DR, 2.ª Série, n.º 198, de 28 de Agosto de 2000) (Revogado pelo Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio) Despacho n.º 17 495/2000, de 10 (DR, 2.ª Série, n.º 198, de 28 de 2000) (Revogado pelo Despacho n.º 13 484-B/2001, de 31 de Maio) De acordo com o artigo 60.º do Decreto-Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro,

Leia mais

Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio 1 (DR, 2.ª série n.º 148, de 28 de Junho de 2001)

Despacho n.º B/2001, de 31 de Maio 1 (DR, 2.ª série n.º 148, de 28 de Junho de 2001) 1 (DR, 2.ª série n.º 148, de 28 de Junho de 2001) Regulamentação das autorizações de utilização especial de medicamentos (Revogado pelo Despacho n.º 9114/2002, de15 de Março) O despacho n.º 17 495/2000,

Leia mais

CÓDIGO CIVIL - EXTRATO

CÓDIGO CIVIL - EXTRATO CÓDIGO CIVIL - EXTRATO Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de novembro de 1966. Entrada em vigor: 01-06-1967. Alterações aos artigos deste extrato: Decreto-Lei n.º 236/80, de 18 de julho, retificado

Leia mais

DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE I. INTRODUÇÃO

DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE I. INTRODUÇÃO DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE I. INTRODUÇÃO 1. Em 22 de Janeiro de 2007, recebeu a ERS uma reclamação apresentada por M. sobre a cobrança indevida de cuidados de saúde

Leia mais