* DOCUMENTOS DE APOIO *
|
|
- Mauro Felipe Carlos Barros
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 E m A N Á L I S E * DOCUMENTOS DE APOIO * Nº 9 Outubro 2006 Gabinete de Investigação e Projectos Flexi-segurança: o melhor de dois mundos? Síntese O conceito de «flexisegurança», («flexicurity», em inglês), traduz o esforço para conciliar a protecção do trabalhador com um nível de flexibilidade do mercado de trabalho que permita às empresas obter ganhos consistentes de competitividade e produtividade. Este modelo é originário da Dinamarca e é visto actualmente como sendo a resposta para o dilema que se coloca à União Europeia de como manter e aumentar a competitividade, a par da preservação do Modelo Social Europeu. Desde algum tempo que a União Europeia reconhece a necessidade de se adaptar aos desafios como a globalização, o progresso tecnológico acelerado e as transformações demográficas. Paralelamente, existe uma consciência crescente de que é necessário preservar o Modelo Social Europeu que se baseia no compromisso entre a prosperidade económica, coesão social e solidariedade, sistema de saúde e educação acessíveis a todos, uma vasta e fiável rede de segurança social e diálogo social. A flexisegurança é uma tentativa de unir estes dois objectivos fundamentais. Combina um mercado de trabalho mais flexível, onde a protecção contra o despedimento, por exemplo, é relativamente baixa, com uma boa protecção social, oferecendo maiores benefícios ao desemprego, o que torna a transição de um posto de trabalho para outro menos penoso. Paralelamente a isto, a flexisegurança promove políticas de emprego e de formação pró-activas que encurtem o período entre empregos. Este modelo tem sido promovido como oferecendo o melhor dos dois mundos, combinado numa única estratégia, as aparentemente divergentes necessidades das empresas e dos trabalhadores. A REAPN, no entanto, apresenta-se muito céptica quanto a milagres e mostra-se preocupada com a retórica política actual que assenta numa abordagem equilibrada entre flexibilidade e segurança. Esta, parece querer agradar mais às exigências dos empregadores de flexibilizar as leis do trabalho a todo o custo, tornando mais fácil contratar e despedir trabalhadores, e utilizando medidas de activação para pressionar os desempregados e pessoas vulneráveis a aceitar empregos precários e mal remunerados. Esta flexiexploração não pode ser a estratégia para um crescimento social ético e apenas levará ao aumento da pobreza e da exclusão social. 1
2 Análise As origens do conceito de flexisegurança A flexisegurança foi inicialmente introduzida na Dinamarca em 1993 por um governo social democrata como resposta às altas taxas de desemprego. Este modelo contribuiu para diminuir significativamente o desemprego e aumentar a dinâmica do mercado de trabalho. A Áustria, a Suécia, a Finlândia e a Holanda também introduziram reformas baseadas num modelo semelhante. Quer a flexibilidade quer a segurança são conceitos multidimensionais. A flexibilidade cobre a facilidade com que uma empresa pode contratar e despedir; diz também respeito à utilização de trabalhos em part-time e alterações nas horas de trabalho; cobre igualmente a multi-empregabilidade, a organização flexível do trabalho e a flexibilidade de salários (em função da performance do trabalhador). Na Dinamarca, o objectivo prioritário é a protecção das pessoas e não a preservação, a todo o custo, do posto de trabalho. Assim, assume-se, com absoluto realismo, que um posto de trabalho está dependente dos avanços tecnológicos, da evolução industrial e/ou dos serviços, das exigências de qualificação e, claro, da competência e profissionalismo dos trabalhadores. Graças a tudo isto, o sistema dinamarquês garante flexibilidade na admissão e demissão de trabalhadores, elevada mobilidade laboral, ampla rede de protecção social, maior responsabilidade de empresários e trabalhadores, consenso entre parceiros sociais, melhores condições para a actividade empresarial, crescimento económico sustentado e finanças públicas saudáveis. Não é por acaso, que a Dinamarca surge nos lugares cimeiros mundiais no que diz respeito a qualidade de vida, competitividade económica e bemestar social. Constitui, por isso, um bom exemplo. Neste modelo sustenta-se que sem economia forte, não há modelo social forte. E para haver economia forte é necessário liberdade económica: de capitais, trabalho, concorrência. Posto de outro modo: mínima protecção no mercado para máxima protecção social. Segundo alguns analistas nacionais o modelo dinamarquês de protecção social não é reproduzível em países pobres e com problemas de finanças públicas, como é o caso de Portugal. Isto porque a actual situação de Portugal não permite subir as prestações sociais para níveis semelhantes aos da Dinamarca. Há ainda todo um trabalho a fazer para sanear as contas públicas, reestruturar o tecido produtivo e elevar a competitividade empresarial. Mas a aplicação da «flexisegurança» dinamarquesa deve ser entendida no contexto europeu, uma vez que não é só Portugal que mercê dos desafios económicos impostos pela globalização, da passagem de uma sociedade industrial para uma sociedade do conhecimento e do envelhecimento populacional se debate com problemas de sustentabilidade do seu sistema de segurança social. As Recomendações da REAPN O ponto de partida da REAPN é uma preocupação relativa ao impacto da flexisegurança nas pessoas que experienciam situações de pobreza e exclusão social. Apesar de nos congratularmos com a decisão do Conselho Europeu da Primavera de estudar o impacto das Flexisegurança naqueles que se encontram mais afastados no mercado de trabalho, estamos preocupados com a fraca atenção que aparentemente parece ser dada a estas questões. 2
3 Quais são os riscos, os custos económicos e sociais da introdução de mais flexibilidade? Quem irá ganhar e quem irá perder? Como será garantida a parte relativa à segurança? Qual é o impacto previsível nas pessoas que estão fora do mercado de trabalho, mas também daqueles que se encontram em situação laboral precária? Poderá a flexisegurança oferecer condições razoáveis de trabalho e um caminho de saída da pobreza e exclusão social para aqueles que ainda têm dificuldade em criar estabilidade e segurança nas suas vidas? Ou tenderá ainda a exacerbar esta situação? Como será avaliado o seu impacto na pobreza e na exclusão social? Princípios chave para uma Estratégia Positiva de Flexisegurança 1- Incluir a flexisegurança numa estratégia global integrada para um trabalho decente, rendimento decente e altos níveis de protecção social A discussão acerca da flexisegurança deverá ser enquadrada num contexto global e com um compromisso em promover um trabalho decente, um rendimento decente e a defesa da protecção social como um valor social, dentro e fora da União Europeia. Somente promovendo standards sociais no emprego e política social por todo o globo se poderá evitar que as empresas que operam a nível mundial, procurem sempre o maior lucro possível á custa dos trabalhadores mais vulneráveis. Os compromissos importantes feitos para promover um trabalho decente num mundo em desenvolvimento na recente Comunicação da Comissão sobre trabalho decente deverão ser aplicados primeiro no seio da União Europeia 2- Assegurar a segurança do rendimento e um rendimento adequado para uma vida digna As pessoas que se encontram em situações - limite experienciam insegurança e instabilidade. Estas só podem mostrar-se confiantes em relação ao futuro se poderem contar com um emprego e com segurança monetária. Para aqueles que não podem trabalhar, por motivos de doença, deficiência, responsabilidades familiares é essencial garantir um rendimento mínimo adequado para uma vida digna, sem ter em conta o estatuto do emprego, tal como se encontra definido na recente Comunicação da Comissão sobre rendimento mínimo e inclusão activa. 1 Esta é a base para um sistema de protecção social na União Europeia, no seu primeiro objectivo de promover a coesão social e erradicar a pobreza. Novos passos necessitam de ser dados para tornar esta rede de segurança mais efectiva e mais inclusiva. A REAPN defende o desenvolvimento de um novo quadro legal ao nível da União Europeia sobre o rendimento mínimo. 3- Garantia de acesso aos serviços Assegurar uma rede de segurança adequada não pode resumir-se a considerações financeiras apenas. O 1 Comunicação O papel da União Europeia na promoção de uma inclusão activa daqueles que se encontram mais afastados no Mercado de trabalho, Fevereiro de
4 direito a uma protecção social adequada inclui o direito a serviços de qualidade e acessíveis o direito a uma habitação decente, cuidados de saúde adequados, educação de qualidade, cuidados para as crianças e outros dependentes, apoio para saúde mental e social e também serviços de apoio na área do emprego. 4- Inclusão activa e empowerment É incontestável que as politicas activas de emprego podem desempenhar um papel importante ao ajudar as pessoas a encontrar emprego, mas apenas se tiverem em conta as necessidades e expectativas da pessoa que procura emprego, ultrapassando as suas barreiras especificas e evitando penalizar as pessoas vulneráveis pela falha em aceder aos empregos, quando não há empregos suficientes ou as atitudes discriminatórias no local de trabalho estão elas próprias em falha. A Comunicação da Comissão acerca do rendimento mínimo e inclusão activa define os elementos essenciais deste processo, que incluem activação genuína, um rendimento mínimo adequado e o acesso a serviços. Em termos de uma activação positiva, as pessoas que se encontram fora do mercado de trabalho necessitam de apoio e aconselhamento, que encorajará o desenvolvimento pessoal e profissional pela via do empowerment. 5- Defender a protecção no emprego e promover a flexibilidade Os interesses quer dos trabalhadores, quer das empresas não são contemplados se for desmantelado a legislação de protecção ao emprego. Se a flexisegurança não significa uma sucessão de empregos precários, de curto prazo e mal remunerados para os grupos mais excluídos, a legislação de protecção ao emprego deve colocar em prática limites efectivos para o número de contratos precários e de curta duração e apoiar a progressão de temporária para permanente a de instável para estável e emprego de qualidade. 6- Promover a aprendizagem ao longo da vida O apoio para a aprendizagem ao longo da vida, não só para ajudar as pessoas mais desfavorecidas no acesso ao mercado de trabalho, mas como um apoio fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional. Necessita de ser um apoio integrado, focalizado em necessidades individuais, ao longo do ciclo de vida e adaptado às diferentes situações de trabalho pago/desemprego e compromissos com trabalho não remunerados, mas também providenciando o apoio para participar numa aprendizagem colectiva. 7- Travar a Armadilha do trabalhador pobre mais do que endurecer o Tornar o trabalho compensador O trabalho nem sempre é a via para sair da pobreza, particularmente quando se trata de um trabalho mal remunerado e precário. É necessário um apoio activo das organizações colectivas, incluindo dos sindicatos na defesa dos direitos dos trabalhadores mal remunerados e apoiar o desenvolvimento de níveis de remuneração decentes. É fundamental assegurar que o trabalho significa aumento do rendimento, mais do que endurecer as políticas Tornar o trabalho compensador que reduzem os benefícios com vista a forçar o desempregado a aceitar trabalhos sem qualidade. 4
5 8- Investir na flexibilidade que vai ao encontro das necessidades dos trabalhadores Se a promoção da flexibilidade é para ser levada a sério o debate não deve apenas ter um focus na flexibilidade numérica (despedir e contratar), que apenas beneficia o empregador. Muitas pessoas que se encontram confrontadas com a necessidade de ultrapassar situações de pobreza e exclusão social, têm as suas próprias necessidades de um ambiente de trabalho menos rígido. Isto é particularmente evidente com as mulheres (que normalmente têm a maior responsabilidade com os filhos e outros dependentes), com os trabalhadores imigrantes (que necessitam de combinar trabalho com formação), pessoas com deficiência, trabalhadores idosos ou pessoas que sofrem de doenças crónicas. Isto significa apoiar os direitos dos trabalhadores no sendo de exigirem condições flexíveis ao longo do dia/semana de trabalho, mas também ao longo do ciclo de vida. 9- Impacto, avaliação e monitorização Deverão ser postos em prática mecanismos adequados para monitorizar e avaliar a implementação de estratégias e medidas tomadas, dentro e fora do local de trabalho envolvendo a participação activa de todos os actores relevantes, incluindo dos parceiros sociais, ONG s e pessoas que experimentam situações de pobreza e exclusão social. 10- Participação e partenariado: Não falem sobre nós, sem nós! Se a União Europeia está empenhada em que a flexisegurança favoreça a inclusão, é essencial assegurar que as pessoas directamente experienciam a pobreza e a exclusão social estão activamente envolvidas, em conjunto com as ONG s que trabalham com eles e para eles. O Comité de Protecção Social e o EMCO deveria convidar as pessoas que experienciam pobreza para uma audição especifica sobre estes assuntos. Fontes: Will flexicurity meet the needs of people experiencing poverty and social exclusion?, Parecer da EAPN, Outubro, 2006 Bárcia, Paulo, Mercado de Trabalho na próxima década, Comunicação apresentada nas Jornadas ARESP, , Lisboa Flexicurity combining flexibility and security, in Social Agenda, Março 2006 Monteiro, Armindo, Algo vai bem no reino da Dinamarca, in Jornal Expresso, Ferreira, Elisa, Sindicatos e Patrões, in Jornal de Noticias, REAPN Outubro, 2006 *** 5
RESOLUÇÃO UGT REIVINDICA DIMENSÃO SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO
RESOLUÇÃO UGT REIVINDICA DIMENSÃO SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO As eleições legislativas, ao darem maioria absoluta ao Partido Socialista, criaram condições de estabilidade e governabilidade. O Governo
I MAIO NOTAS PARA A INTERVENÇÃO
I MAIO 2011 - NOTAS PARA A INTERVENÇÃO Caras e caros Companheiros e Amigos Aqui, somos muitos, muitos mil para dizer ao País que os trabalhadores estão mobilizados na defesa de um PAÍS PROGRESSO ECONÓMICO
O COMBATE À POBREZA E ÀS DESIGUALDADES É UM DESAFIO IMEDIATO PARA PORTUGAL
O COMBATE À POBREZA E ÀS DESIGUALDADES É UM DESAFIO IMEDIATO PARA PORTUGAL I. ENQUADRAMENTO A pobreza e a desigualdade na distribuição de rendimentos são problemas que persistem na sociedade portuguesa,
COMO MELHORAR O CAPITAL SOCIAL DOS JOVENS EM RISCO DE NEET? TERESA ESPASSANDIM
COMO MELHORAR O CAPITAL SOCIAL DOS JOVENS EM RISCO DE NEET? TERESA ESPASSANDIM Lisboa 29 Junho 2017 Sumário Os Jovens em Risco de NEET Realidade e Consequências Tipo de Jovens NEET A Importância do Capital
INICIATIVA NOVAS OPORTUNIDADES. Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Ministério da Educação
INICIATIVA NOVAS OPORTUNIDADES Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Ministério da Educação INDICE 1. OBJECTIVO 2. PORQUÊ A INICIATIVA? 3. PARA OS JOVENS: UMA OPORTUNIDADE NOVA 4. PARA OS ADULTOS:
Política Regional da União Europeia
Política Regional da União Europeia 2014-2020 Política de investimento que apoia a criação de emprego, a competitividade, o crescimento económico, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável,
O IMPACTO DAS MEDIDAS DA TROIKA E PROGRAMA DO GOVERNO SOBRE O MERCADO LABORAL
O IMPACTO DAS MEDIDAS DA TROIKA E PROGRAMA DO GOVERNO SOBRE O MERCADO LABORAL 1 - Legislação de protecção do emprego 1.1 Redução da indemnização por despedimento (despedimento colectivo, extinção do posto
PARLAMENTO EUROPEU CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA
C 428/10 PT Jornal Oficial da União Europeia 13.12.2017 IV (Informações) INFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS DA UNIÃO EUROPEIA PARLAMENTO EUROPEU CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Proclamação Interinstitucional
A CONTRIBUIÇÃO DOS SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES PARA A INCLUSÃO SOCIAL
A CONTRIBUIÇÃO DOS SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES PARA A INCLUSÃO SOCIAL Rui D. Camolino Lisboa, 9 de Julho 2008 1 AGENDA Projecto MATISSE Conclusões do Projecto A Contribuição da Associação ITS
a) Um modelo b) Riscos da pobreza e mercado de trabalho c) Os riscos de pobreza e a família d) Riscos de pobreza e o Estado-Providência
a) Um modelo b) Riscos da pobreza e mercado de trabalho c) Os riscos de pobreza e a família d) Riscos de pobreza e o Estado-Providência a) Um modelo A pobreza é um escândalo. Todos os seres humanos têm
25/27 de jun A) O indicador de vida melhor índice para medir qualidade de vida e bem
Informação sobre reunião de Roma, do Parlamento italiano e a OCDE. Tema geral da Conferência: Reformas para o Crescimento 25/27 de jun. 2015. A deslocação insere-se no âmbito da actividade da OCDE em colaboração
Reflexões sobre emprego e redução de pobreza no PARP : Desafios para uma abordagem alternativa
Reflexões sobre emprego e redução de pobreza no PARP 2011 2014: Desafios para uma abordagem alternativa Yasfir Ibraimo Seminário de divulgação do livro Desafios para Moçambique 2012 Universidade Católica
Uma perspetiva acerca do dualismo no mercado de trabalho
Uma perspetiva acerca do dualismo no mercado de trabalho Mário Centeno Ordem dos Economistas Lisboa, 20 de Outubro 2011 Um lento processo de reformas Uma boa análise económica é um pré-requisito para boas
Pilar Europeu dos Direitos Sociais
Pilar Europeu dos Direitos Sociais 1 O Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão proclamam solenemente como Pilar Europeu dos Direitos Sociais o texto a seguir reproduzido PILAR EUROPEU DOS DIREITOS
O Pilar Europeu dos Direitos Sociais. Para uma Europa mais justa e mais social. A Europa Social
1 O Pilar Europeu dos Direitos Sociais Para uma Europa mais justa e mais social A Europa Social Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2018 União Europeia, 2018 A política de reutilização
POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL. Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa
POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL REAPN José António Pereirinha Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa 1 POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES
SEMINÁRIO AS REFORMAS DAS LEIS LABORAIS EM PORTUGAL E NA EUROPA. Hotel Intercontinental 20 de Março de Discurso de Encerramento
SEMINÁRIO AS REFORMAS DAS LEIS LABORAIS EM PORTUGAL E NA EUROPA Hotel Intercontinental 20 de Março de 2018 Discurso de Encerramento Tivemos oportunidade de ouvir o Presidente da CIP, sobre as matérias
PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO CENTRO Versão de trabalho Fevereiro Parecer da CGTP-IN
PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO CENTRO 2014 2020 Versão de trabalho Fevereiro 2014 Parecer da CGTP-IN I. INTRODUÇÃO O Programa Operacional Regional do Centro para o período 2014-2020 (CRER 2014-2020)
Escola ES/3 Dos Carvalhos Março 2007 Geografia A - 10
Análise da notícia Lisboa mais pobre Trabalho Realizado por: Ana Luísa nº2 Maria Elisa nº16 Mariana nº18 Marta Daniela nº19 10ºD 1 Título da Notícia Lisboa mais pobre Data de edição da notícia Setembro
Mais e melhores empregos nos serviços de apoio domiciliário
Mais e melhores empregos nos serviços de apoio domiciliário Robert Anderson Seminário: Apoio domiciliário e trabalho doméstico: perspetivas de emprego 29 de novembro de 2013, Lisboa Panorâmica Os profissionais
O papel dos cidadãos na construção de uma sociedade mais inclusiva
Seminário Internacional O papel dos cidadãos na construção de uma sociedade mais inclusiva A União Europeia somos NÓS! Sérgio Aires Presidente da EAPN Europa Beja, Maio 2013 EUROPEAN ANTI-POVERTY NETWORK
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 36/XII. Exposição de Motivos
Proposta de Lei n.º 36/XII Exposição de Motivos O Estado Português, através da assinatura do Memorando de Políticas Económicas e Financeiras, assumiu perante a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional
Trabalho vencedor na Sessão Distrital Representará Viseu na Sessão Nacional
Trabalho vencedor na Sessão Distrital Representará Viseu na Sessão Nacional ESCOLA Nome do estabelecimento de ensino Secundária C/3º CEB de Viriato Nome das Professoras Filomena Pires e Ana Capelo ALUNOS
RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL
RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL 1. Uma Situação Preocupante O nosso País tem tido um crescimento económico inferior à média da União Europeia desde 2002. Seis anos continuados de crise económica fizeram
13129/17 ec/jv 1 DGB 1C
Conselho da União Europeia Bruxelas, 20 de outubro de 2017 (OR. en) 13129/17 NOTA de: para: Secretariado-Geral do Conselho Delegações SOC 634 EMPL 482 EDUC 365 SAN 350 ECOFIN 816 n.º doc. ant.: 12860/17
Boletim Econômico Edição nº 59 abril de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico
Boletim Econômico Edição nº 59 abril de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Economia informal e transição para a economia formal e as ferramentas da OIT 1 Perfil da economia
FÍGADO E EXCLUSÃO SOCIAL Sociologia e Hepatologia: Linguagem de Exclusão
FÍGADO E EXCLUSÃO SOCIAL Sociologia e Hepatologia: Linguagem de Exclusão Fundação Cupertino de Miranda Porto 12 de Fevereiro de 2010 Quando me pediram para vir falar num contexto de sociologia e hepatologia
Estudo de caso 1: Portugal
A Crise e o Emprego na Europa Estudo de caso 1: Portugal INTERVENÇÃO DA UGT NA REUNIÃO COM O FMI Washington, 15 de Fevereiro 2013 O crescimento económico e a redução do desemprego são os grandes desafios
Figura 1: Taxas de emprego por sexo, faixa etária 15-64, 2014
Igualdade de género e conciliação entre vida familiar e profissional As desigualdades entre homens e mulheres continuam a ser uma preocupação no mercado de trabalho e na educação. As medidas destinadas
Yasfir Daudo Ibraimo
Emprego e Condições de Emprego nas Zonas Rurais, Suas Implicações Para a Pobreza: O Caso da Açucareira De Xinavane Yasfir Daudo Ibraimo yasfir.ibraimo@iese.ac.mz SEMINÁRIO IESE e OIT ACÇÃO SOCIAL PRODUTIVA
Emprego e Condições de Emprego nas Zonas. Rurais, Suas Implicações Para a Pobreza: O. Caso da Açucareira De Xinavane
Emprego e Condições de Emprego nas Zonas Rurais, Suas Implicações Para a Pobreza: O Caso da Açucareira De Xinavane SEMINÁRIO IESE e OIT ACÇÃO SOCIAL PRODUTIVA EM MOÇAMBIQUE: QUE POSSIBILIDADES E OPÇÕES
QUALIDADE DAS RESPOSTAS SOCIAIS
RUI FONTES PRESIDENTE DA AAGI-ID QUALIDADE DAS RESPOSTAS SOCIAIS 1 Ciclo de Encontros Temáticos. Associação Luis Pereira da Mota Casa de Santa Tecla. 15 Dezembro 2010. 2 MODELO DAS ORGANIZAÇÕES Resposta
Referencial Estratégico para Monitorização do Desenvolvimento Social de Lisboa
EAPN Portugal / Rede Europeia Anti Pobreza Observatório de Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa Referencial Estratégico para Monitorização do Desenvolvimento Social de Lisboa Documento realizado para
Seminário WAVE A Estratégia de Lisboa e o Desenvolvimento
CONNECTING INNOVATION TO PEOPLE 5 de Junho de 2009 Seminário WAVE A Estratégia de Lisboa e o Desenvolvimento GABINETE DO COORDENADOR NACIONAL DA ESTRATÉGIA DE LISBOA E DO PLANO TECNOLÓGICO TOPICOS Estratégia
CPLP. VIII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
CPLP VIII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Conferências Sistemas de Protecção Social: algumas experiências Trabalho Digno e Desenvolvimento
Campanha. Info-Segurança nº3. julho Promoção da Saude. nos Locais de Trabalho ISSN e Seguranca
julho 2010 Info-Segurança nº3, - ISSN 1647-7731 Campanha Promoção da Saude e Seguranca nos Locais de Trabalho g I Organização: Co-financiado por: QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL PORTUGAL2007.2013
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS
Comunicação da Comissão Europeia sobre A sustentabilidade a longo prazo das finanças públicas na EU COM(2006) 574 final Relatório I Procedimento Nos termos do nº 1 do artigo 7.º da Lei n.º 43/2006, de
9134/19 GD/ip 1 LIFE 1.C
Conselho da União Europeia Bruxelas, 27 de junho de 2019 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2019/0056(NLE) 9134/19 NOTA de: para: n.º doc. ant.: 8838/19 n. doc. Com.: 7015/19 Assunto: Secretariado-Geral
Unidade-Disciplina-Trabalho MINISTÉRIO DO EMPREGO E DOS ASSUNTOS SOCIAIS Gabinete do Ministro. 104ª Conferencia Internacional do Trabalho
104ª Conferencia Internacional do Trabalho Discurso do Ministro do Emprego e dos Assuntos Sociais de São Tomé e Príncipe (08 de Junho 2015) Senhora Presidente da centésima quarta Conferencia Internacional
CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 19 de Novembro de /08 SOC 701 NOTA
CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 19 de Novembro de 2008 15984/08 SOC 701 NOTA de: para: n.º doc. Com: Assunto: Grupo das Questões Sociais Comité de Representantes Permanentes(1.ª parte) / Conselho
Audição sobre Centros de Emprego Protegido Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DEFICIENTES Audição sobre Centros de Emprego Protegido Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública 1. Introdução A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
17468/12 lr/cp/jc 1 DG B 4A
CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 7 de dezembro de 2012 (10.12) (OR. en) 17468/12 SOC 992 SAN 322 NOTA de: Conselho (EPSCO) para: Delegações n.º doc. ant.: 16592/12 SOC 948 SAN 289 Assunto: Declaração
EVOLUÇÃO DO PIB E DO DESEMPREGO
EVOLUÇÃO DO PIB E DO DESEMPREGO 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 Taxa de crescim ento do PIB Taxa Desem prego 2000.1 2 3 4 2001.1 2 3 4 2002.1 2 3 4 2003.1 2 3 4 2004.1 2 3 4 2005.1 2 Fonte:
17 de janeiro de 2014 Contextos, parcerias e envolvimento parental na escola
17 de janeiro de 2014 Contextos, parcerias e envolvimento parental na escola Sara Maria Alexandre e Silva Felizardo Psicóloga, Professora da Escola Superior de Viseu Referencial de inclusão, bem estar
O lugar dos idosos em Portugal e no mundo
O lugar dos idosos em Portugal e no mundo Paulo Machado * Janus 2003 Em Abril de 2002 realizou-se em Madrid a II Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento. O envelhecimento da população levanta questões
TEMA 3 TRABALHO DESIGUAL? NOVAS FORMAS DE DESIGUALDADE E A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
TEMA 3 TRABALHO DESIGUAL? NOVAS FORMAS DE DESIGUALDADE E A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O TRABALHO DIGNO, A JUSTIÇA SOCIAL E O FUTURO DO TRABALHO OIT: MISSÃO Desenvolve o seu trabalho no âmbito da redução da
DECISÕES. DECISÃO DO CONSELHO de 21 de Outubro de 2010 relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros (2010/707/UE)
L 308/46 Jornal Oficial da União Europeia 24.11.2010 DECISÕES DECISÃO DO CONSELHO de 21 de Outubro de 2010 relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros (2010/707/UE) O CONSELHO
27 de junho de Domingos Lopes
27 de junho de 2016 Domingos Lopes Objetivos Temáticos OT 8. Promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego e apoiar a mobilidade dos trabalhadores assumindo como meta nacional, até 2020, o aumento
PROJECTO DE RELATÓRIO
PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais 2010/2039(INI) 7.4.2010 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o papel do rendimento mínimo no combate à pobreza e na promoção de uma sociedade
ACORDO-QUADRO SOBRE OS MERCADOS DE TRABALHO INCLUSIVOS. 25 de Março de 2010
ACORDO-QUADRO SOBRE OS MERCADOS DE TRABALHO INCLUSIVOS 25 de Março de 2010 1. INTRODUÇÃO E CONTEXTO Alcançar um mercado de trabalho inclusivo constitui um desafio multifacetado e uma preocupação essencial
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PARA O IMPACTO E INVESTIMENTO SOCIAL
FOCUS GROUP DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PARA O IMPACTO E INVESTIMENTO SOCIAL 22 ABRIL 2015 PARTE I BOAS VINDAS Boas vindas dos parceiros para o Grupo de trabalho para o Investimento Social: Fundação
Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissionais (Quadro EQAVET)
Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissionais (Quadro EQAVET) O que é? Modelo para garantir a qualidade das escolas profissionais implementado em toda a
Conferências Fundação INATEL / Fundação Mário Soares NOVAS RESPOSTAS A NOVOS DESAFIOS. Conferência / Debate NOVAS RESPOSTAS DO SINDICALISMO
Conferências Fundação INATEL / Fundação Mário Soares NOVAS RESPOSTAS A NOVOS DESAFIOS Conferência / Debate NOVAS RESPOSTAS DO SINDICALISMO Caro Presidente do INATEL Caro Secretário Geral da CGTP Caras
O papel do QREN na promoção da inclusão social
O papel do QREN na promoção da inclusão social Lisboa, 03 de julho de 2013 Susana Monteiro Núcleo de Estudos e Avaliação Estrutura 1. Diagnóstico 2. Planeamento 3. Monitorização 4. Avaliação O ciclo da
Direcção-Geral da Acção Social
Direcção-Geral da Acção Social Núcleo de Documentação Técnica e Divulgação Maria Joaquina Ruas Madeira Políticas e Medidas de Combate à Exclusão Social (Comunicação apresentada no Seminário: Experiências
RECOMENDAÇÕES DO OBSERVATÓRIO DO EMPREGO POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO EM CABO VERDE
RECOMENDAÇÕES DO OBSERVATÓRIO DO EMPREGO POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO EM CABO VERDE Este documento visa apresentar ao Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos (MJEDRH), as
PROJETO DE RELATÓRIO
PARLAMENTO EUROPEU 2014-2019 Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais 15.4.2015 2014/2236(INI) PROJETO DE RELATÓRIO sobre o empreendedorismo social e a inovação social na luta contra o desemprego (2014/2236(INI))
Envelhecimento Ativo: mudar o presente para ganhar o futuro
Envelhecimento Ativo: mudar o presente para ganhar o futuro - Seminário_Murça- Paula Cruz 19 Outubro 2011 Missão da EAPN Portugal Defender os direitos humanos fundamentais e garantir que todos tenham as
ÁFRICA OCIDENTAL MELHOR CLIMA PARA OS NEGÓCIOS E PARA O INVESTIMENTO NA
MELHOR CLIMA PARA OS NEGÓCIOS E PARA O INVESTIMENTO NA ÁFRICA OCIDENTAL Fazer com que a integração regional funcione para a população e para o sector privado na África Ocidental Este projecto é financiado
Programa eleitoral socialista inclui subsídio para famílias abaixo do limiar da pobreza
Programa eleitoral socialista inclui subsídio para famílias abaixo do limiar da pobreza José Sócrates anunciou, no encerramento do Fórum Novas Fronteiras 2009-2013 sobre políticas sociais, no Porto, que
NOTA INFORMATIVA ÁREA DE PRÁTICA DE DIREITO DO TRABALHO
03.02.2009 NOTA INFORMATIVA ÁREA DE PRÁTICA DE DIREITO DO TRABALHO MEDIDAS EXCEPCIONAIS DE APOIO AO EMPREGO E À CONTRATAÇÃO PARA O ANO DE 2009 Como forma de reacção à actual conjuntura económica e financeira
Portugal e a Política de Coesão
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Portugal e a Política de Coesão 2007-2013 2013 Rui Nuno Baleiras Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional Fevereiro
Nota Informativa Nº04_02/2016 GABINETE DE ECONOMIA
Nota Informativa Nº04_02/2016 GABINETE DE ECONOMIA Taxa de Desemprego em 2015: 12,4% TAXA DE DESEMPREGO EM 2015 DIMINUI PARA 12.4% 1. INTRODUÇÃO Em 2015, registou-se uma diminuição da taxa de desemprego
Gostaria de manifestar todo o nosso reconhecimento aos Senhores Ministro da Economia e do Emprego e Secretário
SESSÃO DE LANÇAMENTO DO MOVIMENTO PARA O EMPREGO FCG (SALA DIRECÇÕES) - 23.05.2013, 15H30 Senhor Ministro da Economia e do Emprego Senhor Secretário de Estado do Emprego Senhores Deputados Senhor Presidente
As escolhas dos Portugueses e o Projecto Farol.
As escolhas dos Portugueses e o Projecto Farol. Estudo realizado por António Gomes Lisboa, 18 de Janeiro de 2011 Comissão Executiva Daniel Proença de Carvalho (Chairman) António Pinho Cardão Belmiro de
PARECER DA UGT SOBRE O LIVRO VERDE «MODERNIZAR O DIREITO DO TRABALHO PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI»
PARECER DA UGT SOBRE O LIVRO VERDE «MODERNIZAR O DIREITO DO TRABALHO PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI» O documento apresentado pela Comissão Europeia com a designação de Livro Verde «Modernizar
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 3.10.2008 COM(2008) 639 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO CONSELHO, AO PARLAMENTO EUROPEU, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES relativa
E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010
COMISSÃO EUROPEIA E U R O P A 2 0 2 0 Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 Índice 1. A crise anulou os progressos obtidos
Sem inário> Fam ília: realidades e desafios. Instituto de Defesa Nacional/ Lisboa -Dias 18 e 19 de Novem bro de 2004
Instituto de Defesa Nacional/ Lisboa -Dias 18 e 19 de Novem bro de 2004 1 PO LÍTICAS AM IGAS DA FA M ÍLIA conciliação entre vida fam iliar e actividade profissional RuiNicola Direcção de Serviços de Estudos
O Perfil do Psicólogo na Administração Local
CATEGORIA AUTORIA JANEIRO 15 Perfis do Psicólogo Gabinete de Estudos Técnicos O Perfil do Psicólogo na Administração Local Sugestão de Citação Ordem dos Psicólogos Portugueses (2015). O Perfil do Psicólogo
Reformas dos sistemas de previdência: visão da OIT a partir da experiência internacional
Reformas dos sistemas de previdência: visão da OIT a partir da experiência internacional Seminário Reforma da Previdência: desafios e ação sindical. São Paulo, Brasil, 7 e 8 de fevereiro de 2017 Fabio
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DO TRABALHO, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL
l REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DO TRABALHO, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA A MINISTRA DO TRABALHO, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL NA 105ª CONFERÊNCIA DA OIT, EM GENEBRA, SUÍÇA
TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Centro Local do Baixo Vouga. Missão e competências. Autoridade para as Condições de Trabalho TÍTULO DA APRESENTAÇÃO
CLBV Centro Local do Baixo Vouga EPA Jornadas Técnicas de SST Missão e competências Luís Simões Director 5 de Maio de 2010 (ACT) Foi criada em 1 de Outubro de 2007, é um serviço integrado na administração
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO KAY RALA XANANA GUSMÃO POR OCASIÃO DA SESSÃO DE ENCERRAMENTO DA REUNIÃO DE TIMOR-LESTE COM OS PARCEIROS DE DESENVOLVIMENTO
TAREFA CURSO DE VERÃO _ REDES UTAD
TAREFA CURSO DE VERÃO _ REDES UTAD Exercício A partir de uma experiência prática que pode ser um projecto, uma actividade, uma organização, encontrar pontos de ligação ou de afastamento com o conceito
EQAVET European Quality Assurance Reference Framework for Vocational Education and Training
SEMINÁRIO A Indústria e o Sistema de Educação e Formação: Contributos para a Estratégia Europa 2020 Centro de Congressos de Lisboa - 22 de março de 2013 European Quality Assurance Reference Framework for
AS REGIÕES INDUSTRIAIS NUMA EUROPA AMPLIADA
AS REGIÕES INDUSTRIAIS NUMA EUROPA AMPLIADA Uma resposta das zonas industriais da Europa ao Segundo Relatório sobre a Coesão e uma visão sobre a futura Política de Coesão da União Europeia a partir do
2.1. APRESENTAÇÃO GERAL DO PROGRAMA 2.2 MODELO DE GOVERNAÇÃO DO PROGRAMA 2.3 TEORIA DA PROGRAMAÇÃO Eixo Objectivos gerais Tipologia de projectos Grau de inovação 1 - Qualificação do capital humano,
O Pacto Mundial para o Emprego:
O Pacto Mundial para o Emprego: Uma resposta à crise Escritório da OIT no Brasil Seminário sobre a Elaboração do PNTD e a Participação dos Trabalhadores São Paulo, 29 de setembro de 2009 Objetivo estratégico
Conferência Internacional sobre o Trabalho sob o tema «Da Populorum Progressio à Laudato Si'»
Conferência Internacional sobre o Trabalho sob o tema «Da Populorum Progressio à Laudato Si'» ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO E TRABALHADORES NO CENTRO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL E SUSTENTÁVEL. 1. O Encontro
FLEXIBILIDADE LABORAL E AFINS. Síntese
FLEXIBILIDADE LABORAL E AFINS Síntese No ponto 1 apresentamos o conceito flexibilidade, em termos empresariais genéricos e na sua vertente laboral. No ponto 2 enunciamos os factores justificativos da flexibilização
DOCUMENTO DE TRABALHO I
PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos 4.4.2011 DOCUMENTO DE TRABALHO I sobre a proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa
TRANSPORTES & NEGÓCIOS SEMINÁRIO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO BOAS PRÁTICAS LABORAIS
TRANSPORTES & NEGÓCIOS SEMINÁRIO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO 05-2011 BOAS PRÁTICAS LABORAIS MEMORANDO DE ENTENDIMENTO PRINCIPAIS MEDIDAS LABORAIS 2 Memorando de Entendimento Principais Medidas Laborais O
Questionário para os indivíduos com idade 50 + anos
Questionário para os indivíduos com idade 50 + anos A Organização Mundial da Saúde define Envelhecimento Activo como o processo de optimização das oportunidades para a saúde, participação e segurança,
EIXO 1: EMPREGO, QUALIFICAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E INICIATIVA LOCAL
EIXO 1: EMPREGO, QUALIFICAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E INICIATIVA LOCAL Desenvolver as condições facilitadoras da criação de emprego, combate ao desemprego e incentivo à iniciativa local referente ao empreendedorismo
AS POLÍTICAS DE RESPOSTA À CONJUTURA
AS POLÍTICAS DE RESPOSTA À CONJUTURA Aumentar a liquidez / crédito Política monetária Normalização sistema financeiro Expandir a procura Apoiar o emprego Investimento público Investimento privado Políticas
INSTITUTO DE FORMAÇÃO PARA O COMÉRCIO, TURISMO E SERVIÇOS
INSTITUTO DE FORMAÇÃO PARA O COMÉRCIO, TURISMO E SERVIÇOS ACTO FUNDACIONAL Acordo entre a: Associação Comercial de Braga Comércio, Turismo e Serviços; Casa Santos de Vila Verde; Instituto de Negociação
RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL 30/9/10 ORÇAMENTO 2011 MEDIDAS CONTRA OS TRABALHADORES, OS PENSIONISTAS E O EMPREGO
RESOLUÇÃO DO SECRETARIADO NACIONAL 30/9/10 ORÇAMENTO 2011 MEDIDAS CONTRA OS TRABALHADORES, OS PENSIONISTAS E O EMPREGO O Governo acaba de anunciar as principais medidas para o Orçamento de 2011, que se
OIT-Lisboa. O Desemprego hoje: Realidades e Perspectivas. 2º Congresso Nacional do Emprego. APG - 50 anos
OIT-Lisboa www.ilo.org/lisbon O Desemprego hoje: Realidades e Perspectivas 2º Congresso Nacional do Emprego APG - 50 anos Universidade Lusófona Auditório Agostinho da Silva 20 de Setembro de 2014 O tema
Da formação à. Qualificação: os. desafios do QREN
Da formação à Qualificação: os desafios do QREN 2008-03-13 AGENDA OS DESAFIOS DA QUALIFICAÇÃO I AS 5 MARCAS DO POPH II EIXOS PRIORITÁRIOS III ARRANQUE DO PROGRAMA IV I OS DESAFIOS DA QUALIFICAÇÃO Emprego
EUROPEAN PILLAR OF SOCIAL RIGHTS. #SocialRights PILAR EUROPEU DOS DIREITOS SOCIAIS. #SocialRights
PILAR EUROPEU DOS DIREITOS SOCIAIS 1 "Com o Pilar Europeu dos Direitos Sociais estamos a colocar as prioridades sociais no centro do trabalho desenvolvido na Europa. Queremos escrever este novo capítulo
CIP - Europa Laboral em Síntese
CIP - Europa Laboral em Síntese Nº 5 janeiro de 2015 DESTAQUES Relatório sobre o emprego e desenvolvimentos sociais na Europa (2014) A Comissão Europeia publicou, em janeiro, o seu relatório sobre o emprego
A Intervenção com as Comunidades Ciganas: em prol da igualdade de género e de oportunidades
A Intervenção com as Comunidades Ciganas: em prol da igualdade de género e de oportunidades A luta das mulheres para conseguir espaços de igualdade é difícil, mas temos de ter a capacidade de tomar decisões
OBSERVAÇÕES DA UGT SOBRE A ACTUALIZAÇÃO DA RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA
OBSERVAÇÕES DA UGT SOBRE A ACTUALIZAÇÃO DA RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA I. ELEMENTOS PARA A ACTUALIZAÇÃO DA RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA Documento distribuído pelo Governo em CPCS Regista-se
Dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável do Milénio ao desenvolvimento de competências e criação de emprego em Moçambique
Dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável do Milénio ao desenvolvimento de competências e criação de emprego em Moçambique Alexio Musindo Director do Escritório Regional da OIT para a Zambia, Malawi
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 15.05.2002 COM(2002) 234 final 2002/0109 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (CE) n.º 2223/96 do Conselho
Fundos Europeus Estruturais e de Investimento
GOVERNO DE MINISTERIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL Fundos Europeus Estruturais e de Investimento FEEI 20142020 FEEI 2014 2020 C C )V hrn() Prioridades nacionais transversais: Promoção Prioridade
Semana Europeia do Desporto. É tempo de #BEACTIVE. Mensagens. Desporto
É tempo de #BEACTIVE Mensagens Desporto É TEMPO DE É TEMPO DE UMA SOCIEDADE #BEACTIVE É UMA SOCIEDADE INCLUSIVA, FELIZ E SAUDÁVEL O desporto exerce uma atração universal e é benéfico tanto para o bem-estar
DECISÕES. DECISÃO (UE) 2015/1848 DO CONSELHO de 5 de outubro de 2015 relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros em 2015
L 268/28 DECISÕES DECISÃO (UE) 2015/1848 DO CONSELHO de 5 de outubro de 2015 relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros em 2015 O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Tendo em conta
Programa BIP/ZIP 2016
Programa BIP/ZIP 216 FICHA DE CANDIDATURA Refª: 86 mesamiga Grupo de Trabalho dos Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária (BIP/ZIP) Rua Nova do Almada, nº 2-3º Andar 11-6 Lisboa Telefone: 21 322 73