REFLEXÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO NA NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL

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1 REFLEXÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO NA NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL RESUMO Osmarina Pedro Garcia Garcia Elias Garcia O mercado em agronegócio está em ascensão mundialmente, fator esse que abre lacunas para estudos, os quais contribuem com informações e conhecimentos ao leitores. Nessa visão essa pesquisa objetiva analisar alguns conceitos da Nova Economia Internacional e sua importância no agronegócio com relação a agricultura, principalmente, dando enfoque maior depois da evolução da produção de grãos dos anos 90 no Brasil. Apresentar também alguns requisitos básicos que podem contribuir para essa interação, analisando o desenvolvimento da agroindústria, e o crescimento da agricultura. Por fim, busca trazer em discussão alguns fatores de transformação do meio ambiente da agricultura que contribuem para o desenvolvimento do agronegócio. O método utilizado nesse trabalho é o de pesquisa bibliográfica, buscando apoio em outras pesquisas já efetuada e literaturas já existentes da área. Ao final desse estudo busca-se mostrar que a agroindústria percebendo a atual globalização no meio ambiente em que está inserida e com vistas ao seu despontamento mundial, procurou se inteirar ao que se refere as inovações e principalmente se preparar tanto tecnologicamente como em capital humano com treinamentos para os seus usuários, visando a expansão e a diversificação econômica nas áreas rurais, assim conclui-se que o desenvolvimento agrícola ajuda a gerar postos de trabalho, a aumentar as receitas das explorações agrícolas e ao mesmo tempo pode conservar os recursos naturais. PALAVRAS-CHAVES: Agronegócio, Nova Economia Institucional, Agricultura.

2 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, muitos países em desenvolvimento chegaram a elevadas taxas de transformações no setor agrícola. O aumento previsto da procura de produtos agrícolas, associado ao crescimento da população e ao melhoramento dos rendimentos per capita, tem exigido um crescimento contínuo da produtividade na agroindústria. Contudo, se os problemas ambientais associados a agricultura, não forem sanados, poderão ameaçar a produtividade agrícola, causando sérios riscos à saúde pública e trazer altos custos ambientais, tanto em nível nacional como internacional. Para os países em desenvolvimento a continuidade de crescimento da agricultura aliada a agroindústria é uma necessidade. Entretanto, os recursos naturais devem ser considerados relevantes, sem impor custos a outros setores. Ao expandir, o agronegócio promove a diversificação econômica nas áreas rurais, assim, o desenvolvimento agrícola ajuda a gerar postos de trabalho, aumento de receitas das explorações agrícolas e ao mesmo tempo pode conservar os recursos naturais. 2. OBJETIVOS Esta pesquisa objetiva analisar os conceitos da Nova Economia Internacional e sua importância no agronegócio com relação a agricultura, principalmente depois do aumento da produção de grãos dos anos 90 no Brasil, haja vista que o mercado em agronegócio está em ascensão mundial. Busca-se também, apresentar alguns fatores de transformação do meio ambiente da agricultura, os quais contribuem para o desenvolvimento do agronegócio. 3. METODOLOGIA

3 O método utilizado nesse trabalho é o de pesquisa bibliográfica, buscando apoio em outras pesquisas científicas já efetuadas e bibliografias existentes pertinentes ao assunto. A pesquisa bibliográfica e definida por CERVO e BERVIAN (1983:55) como sendo a que explica um problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Ambos os casos buscam conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. Esse método auxilia em recolher informações e conhecimentos prévios sobre o assunto discutido, e abre espaço para outros trabalhos na seqüência. 4. O DESENVOLVIMENTO DA AGROINDÚSTRIA Alguns dos requisitos para um amplo desenvolvimento na agroindústria está baseado em uma agricultura forte, e não devem ser ignorados os esforços para a sua sustentabilidade ambiental. Na década de 90 a agricultura brasileira aumentou a sua contribuição para o crescimento econômico do país, com a explosão da produção em grãos, garantindo a segurança alimentar. No Brasil, com a abertura comercial e o processo de desregulamentação da economia, alterou-se as regras estabelecidas há décadas, estipulou-se novas instituições para agentes tomadores de decisões do agronegócio. Significando liberação de preços, eliminação de controle de entrada de novas firmas em mercados específicos e do fluxo de matéria-prima, além da eliminação ou redução de barreiras não tarifárias às importações. FARINA et al (1997: ) afirmam que após a implementação de tantas medidas liberalizantes, o Brasil passou a viver um momento de transição. Da euforia com a liberação das forças empresariais passou, progressivamente, para um estado de perplexidade, no qual foi se dando conta de que o mercado não é uma organização onipotente e que, na verdade, há que se escolher entre arranjos sociais que são todos

4 mais ou menos falíveis. As organizações estão mais flexíveis aos arranjos sociais, prova disso é o crescimento das cooperativas, as quais têm contribuído com serviços de estocagem, enquanto que outras empresas agroindústriais têm desempenhado o papel de financiadora da produção agrícola, com novos instrumentos financeiros. O sistema produtivo do agribusiness está exposto a uma concorrência acirrada, que exige ações corporativas, cooperativas e competitivas, nesta busca constante do melhoramento, tanto o estado quanto as associações privadas e as empresas tem um papel a cumprir. 5. O AGRONEGÓCIO E A NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL As empresas do sistema agroindustial não diferem em natureza das demais empresas capitalistas, cujo objetivo comum é obtenção de lucro. O que diferem de uma empresa para outra são as estratégias empresariais, que são desenvolvidas segundo suas finalidades, que dependem das instituições sociais e externalidades particulares, os quais estabelecem diferentes sistemas de incentivos e ações. NORTH (1990) relata que as instituições influenciam os objetivos e as estruturas das organizações. As instituições constituem o arcabouço imposto pelo ser humano a seu relacionamento com os outros, onde pode haver a racionalidade limitada constituída juntamente com o pressuposto oportunismo. WILLIAMSON (1993c:109) escreve que a racionalidade limitada não se reduz apenas ao custo de processamento e coleta de informações mas também se refere à impossibilidade de se lidar com problemas complexos mesmo que bem-estruturados (informacionalmente). Por outro lado, o oportunismo é um pressuposto comportamental do indivíduo ligado a possibilidade de surgimento de problemas de adaptação que podem ser decorrentes das lacunas deixadas por contratos incompletos. FARINA et al (1997:79) ao relatarem sobre racionalidade limitada e oportunismo deixam claro que A racionalidade limitada implica contratos incompletos e, consequentemente, renegociação futuras. O oportunismo implica que as partes podem se aproveitar de

5 uma renegociação, agindo aeticamente e, por conseqüência, impondo perdas à(s) sua (s) contraparte(s) na transação. O mesmo WILLIANSON (1985) esclarece que dependerá muito da estrutura de governança adotada pela firma, pois ela pode ser modelada para impedir a conduta oportunista por alguma das partes envolvidas na transação. COASE (1991) em seu insigth traz à tona que toda atividade de produção e alocação poderia se verificar dentro de uma mesma firma. Declarando assim que, a firma não é simplesmente um ambiente para transformação de produto, mas sim, é também um espaço para coordenação das ações dos agentes econômicos. Enquanto as Instituições compreendem as regras dos jogo, as organizações são os jogadores. As organizações são compostas por grupos de indivíduos que se dedicam à uma atividade e é executada para um determinado fim. As limitações impostas pelo contexto institucional, definem o tipo de organizações que serão criadas. No agronegócio não é diferente, as agroindústrias são firmas que também dependem de regras do jogo para determinarem sua estrutura de governança e sempre visando minimizar os custos de transações. Analisando a agroindústria como uma firma comum, com êxito nas negociações e que seja competitiva no mercado, percebe-se então que, é necessário haver um desenvolvimento coordenado entre o agronegócio e o crescimento da agricultura, contudo, é importante observar alguns requisitos básicos, tais como: Inovação tecnológica; Infra-estruturas; Insumos de qualidade; Instituições; Incentivos legais. 5.1 INOVAÇÃO TECNOLÓGICA No mundo atual, com a busca da excelência, quando as mudanças são constante e a cada vez ocorrem com maior velocidade, as incertezas é o que têm-se de mais

6 concreto de ser encontrado. Uma das características das transações da firma é a incerteza. PONDÉ (1993:122) relata, como respostas criativas das firmas aos desafios apresentados pelas necessidades de atenuar a incerteza comportamental é criar ambiente propício à inovação tecnológica. argumentando que uma das alternativas para solução das mesmas é criar tais ambientes propícios a receber tecnologias a fim de eliminá-las. As inovações tecnológicas constituem-se de robustos Sistemas de investigação agrícola e extensão rural, tanto público como privado, destinado a gerar e a disseminar tecnologias para melhorar a produtividade. BEST (1990) argumenta que a nova concorrência baseia-se na inovação contínua em métodos, produtos e processos, exigindo flexibilidade organizacional. As estratégias de inovações tecnológicas dependem de uma associação de conhecimento de vários outros sistemas agrícolas. No entanto, é fundamental observar e rastrear as tendências da mudança de hábitos de consumo para então se fazer os investimentos adequados com retorno de lucro. Esta combinação de investimento em tecnologia com a satisfação do consumidor, torna possível o lançamento de novos produtos no mercado e coloca às empresas em posição mais competitiva. 5.2 INFRA-ESTRUTURAS No Brasil, as cooperativas assumiram parcialmente a responsabilidade de armazenagem de boa parte da produção dos alimentos, consequentemente eliminando custos e investimentos desnecessários aos agricultores, criando um certo conforto aos mesmos. Quanto ao transporte, é necessário que se tenha boas estradas e bons sistemas logísticos. Economia de logística podem ser obtidas com um melhor planejamento da produção, sendo integrado a um fluxo constante de reposição de insumos, através da elaboração de contratos entre produtor e agroindústria. No entanto, no Brasil há de se investir muito ainda em todos os modais da rede viária, para o tráfego da produção agrícola.

7 5.3 INSUMOS DE QUALIDADE A distribuição de insumos de qualidade depende de sistemas eficientes de abastecimento de serviços para a atividade agrícola, especialmente para aquisição de equipamento agrícola moderno, transformação de produtos agrícolas, águas de irrigação e facilidades de crédito. Segundo FARINA et al (1997:172) O segmento produtor de insumos para o SAG é o que mais depende da pesquisa e desenvolvimento tecnológicos. A industria de insumos, de equipamentos agrícolas e industriais são passíveis de importantes mudanças tecnológicas. A tendência é que tal tecnologia agrega qualidade nos insumos oferecidos no mercado tanto interno como externo. Com tal tecnologia, os defensivos agrícolas são menos tóxicos ao meio ambiente, os fertilizantes têm maior poder de adubação e as sementes estão sendo analisadas cientificamente com melhoria na genética. Consequentemente, o resultado final também será melhor. Com a explosão da tecnologia, o setor agrícola vem desfrutando do avanço tecnológico nos implementos, com modernidade e conforto, como por exemplo máquinas com computador de bordo e ar condicionado, mas não apenas isso, o mais importante foi o aumento da produtividade que elas trouxeram. 5.4 INSTITUIÇÕES O ambiente institucional destaca o papel das macroinstituições, apontando três elementos de especial importância para a agricultura: Regras formais; são as regulamentações, legislações, constituição e políticas públicas. Restrições Informais; são os laços familiares, o código de ética, os valores culturais e étnicos. Direitos de Propriedade da terra; DEMSETZ (1967) escreve que direitos

8 de propriedade surgem com a finalidade de internalizar as externalidades quando os ganhos da internalização forem maiores do que seus custos. Conclui-se que quanto maior for a probabilidade de expropriação da terra, menor deve ser o nível de investimento na mesma. Segundo NORTH (1994:17) As instituições são formadas para reduzir incertezas por meio da estrutura das interações humanas. Portanto, instituições são as regras do jogo utilizadas pelos seres humanos, para o bom funcionamento das organizações. NORTH (1991:97) ainda conceitua que Instituições são restrições (normas) construídas pelos seres humanos, que estruturam a interação social econômica e política. Elas consistem em restrições informais (sanções, tabus, costumes, tradições e códigos de conduta) e regras formais (constituições, leis e direitos de propriedade). Trata-se de uma definição abrangente que agrupa todas as espécies de elementos sociais envolvidos em uma atividade econômica, social ou política. Tais instituições estão focadas nos mercados liberalizados eficientes, que proporcionam aos agricultores um acesso instantâneo aos mercados internos e externos, e instituições públicas eficazes que asseguram serviços essenciais nos casos em que tais serviços não podem ser confiados ao setor privado. 5.5 INCENTIVOS Os incentivos dependem de políticas macroeconômicas, de comércio e câmaras setoriais que não penalizam a atividade agrícola. Estas políticas públicas são como conjunto de ações que visam compatibilizar a racionalidade privada com a racionalidade coletiva. As câmaras setoriais reúnem toda a cadeia produtiva e podem funcionar como fóruns de participação estatal e privada, com objetivo de mostrar as áreas de cooperação entre os segmentos agrícolas e oferecem ferramentas de negociação que podem ajudar na solução dos conflitos que naturalmente aparecem ao longo da cadeia produtiva, evidentemente esta ação coordenada trará benefícios que

9 visam ganhos na qualidade e produtividade dos alimentos. FARINA (1997: ) relata sobre câmaras setoriais que: Na experiência brasileira do início dos anos 90, a constituição das câmaras setoriais elevou as associações de classe à posição de intermediários de uma política industrial visando ganhos de qualidade e produtividade nas diversas cadeias produtivas, dentre as quais as de alimentos e fibras. No entanto, os resultados mais notáveis alcançados nessas câmaras envolveram negociações sobre renúncia fiscal (indústria automotiva, e a redução de ICMS para o café) e acordos quanto a políticas de preços (indústria farmacêutica). Percebe-se que, para maior crescimento do agronegócio é necessário uma política de incentivos desde a produção de insumos até chegar ao produto final, especialmente no tocante ao setor agrícola, quanto a aplicabilidade de novas tecnologias para melhoria de produtividade no campo com poder de negociação. 6. FATORES DE TRANSFORMAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DA AGRICULTURA QUE CONTRIBUEM PARA A AGRONEGÓCIO É necessário analisar atentamente as características de sustentabilidade das tecnologias recomendadas no meio agrícola, em geral na gestão de recursos naturaisagrários e particularmente nos recursos hídricos. É importante que o governo assegure aos agricultores os direitos que possuem sobre os seus recursos. Isso não implica necessariamente, que os governos devam investir em programas ambiciosos de registros de terra e sim, fazer cumprir a legislação já existente. Quanto aos problemas de externalidades é preciso resolver através de um sistema de tributação que imponha tributos adequados aos responsáveis pela poluição e a degradação das terras, e através de legislação, da concessão de poderes às organizações locais ou de mudanças na legislação sobre direitos de propriedade. É importante observar que os preços do mercado livre nem sempre são os melhores, as externalidades poderão requerer a intervenção de imposto ótimo e de concessão de

10 subsídios. Há necessidade de correção das distorções de preços, que incentivam o uso excessivo de insumos modernos destinados a uma agricultura intensiva, pode-se ainda subsidiar os fertilizantes nas terras das regiões mais atrasadas, onde a taxa de fertilizante é baixa e a fertilidade do solo diminui rapidamente. Finalmente, estabelecer sistemas de monitoramento dos investimentos para acompanhar as mudanças ocorridas na situação dos recursos mais importantes, e principalmente, educar os agricultores sobre os efeitos das suas atividades sobre o meio ambiente, identificar e proteger locais de um valor ambiental particular e mostrar o valor que a agricultura tem para o agronegócio brasileiro. CONCLUSÃO A continuidade do crescimento no setor agrícola faz-se necessário para o mundo. A agroindústria com vista a tal despontamento, tratou de se preparar tanto tecnologicamente com maquinários apropriados a sua produção, como também em capital humano com treinamentos e aperfeiçoamentos aos seus usuários. As firmas tornaram-se mais sólidas com estruturas de governança flexíveis a mudanças e a inovações. Na agricultura observa-se a importância de investir em capacitação humana, ministrando cursos de treinamento aos agricultores, dando-lhe habilidades para lidar com a tecnologia e com insumos de qualidade, da mesma forma que possam conhecer qual é a infra-estrutura mais adequada para sua propriedade, e ao mesmo tempo terem acesso aos incentivos fiscais legais. Por fim, conclui-se que com política governamental, estratégias apropriadas de investimento e programas de investigação agrícola, poderá acontecer maior desenvolvimento organizacional, provocando uma alavancagem agrícola simultaneamente e consequentemente induzindo para o crescimento econômico,

11 contribuindo com os governos na adequada distribuição de renda e satisfação das necessidades básicas da população. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEST, Michael. The New Cometition: Intitutions of Industrial Restructuring. Cambridge: Harvard University Press, CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Alcino. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. 3. Ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, COASE, R. H. The Institutional Structure of Production. American Economic review, 82, sep DEMSETZ, Haroldo. Toward a Theory of propety rights. American Economic Review, v.57 n.2, May FARINA, Elizabeth Maria Mercier Querido. AZEVEDO, Paulo Furquim. SAES, Maria Sylvia Macchione. Competitividade: mercado, estado e organizações. Ed. Singular. São Paulo: NORTH, Douglass C. Institutions, Intitutional Change and Economic Performance. Cambridge University Press, Institutions. Journal of Economic Perspectives, 5, Winter, Custos de transação, instituições e desempenho econômico. Instituto Liberal, Rio de janeiro, WILLIANSON, Oliver E. Transaction Cost Economics and Organization Theory Journal of Industrial and Corporative Change, 2, 1993c.. The Economic Institutions of Capitalism: Firms, Markets, Relational Contracting. New York: Tre Free Press, 1985.

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