PREVIDÊNCIA SOCIAL: EFEITO JOVEM - VIÚVA

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1 PREVIDÊNCIA SOCIAL: EFEITO JOVEM - VIÚVA EVERTON KOUPAK ( evertonkoupak@yahoo.com.br) KELEN KOUPAK ( kelenkoupak@gmail.com) ORIENTADORA: CLÁUDIA APARECIDA COLLA RIBAS TAQUES (MESTRE EM DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS PELA UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA UNIMEP) UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Resumo: O avanço da medicina trouxe importantes evoluções no âmbito jurídico. Isso pode ser evidenciado no fenômeno do casamento entre diferentes gerações que ganhou impulso no Brasil na década de O chamado Efeito-Viagra, ou, efeito Jovem-Viúva, e seus desdobramentos na Previdência Social vêm sendo estudados por especialistas que consideram a concessão de pensões por morte no Brasil muito generosas. O aumento na expectativa de vida, aliado, ao grande número de casamentos com diferença de idade acima de dez anos entre homem e mulher, se revela um problema a ser enfrentado pelos legisladores, afastando assim a suspeita de casamentos forjados, o que leva a crer que um dos cônjuges, o mais jovem, age de má-fé, objetivando os benefícios previdenciários advindos com a morte do outro cônjuge mais velho contribuindo para onerar os cofres da Previdência Social. Palavras-chave: Pensão por morte de cônjuge, efeito Jovem-Viúva, racionalidade. Introdução: A Previdência Social é uma forma de proteção que visa a propiciar meios à manutenção do segurado e de sua família, nas situações de maternidade, acidente, doença, incapacidade, invalidez, prisão, idade avançada, tempo de contribuição, morte, além de reabilitação profissional. 1 A morte provoca a privação da renda com que subsistiam as pessoas que conviviam e eram mantidas a cargo e por conta da pessoa falecida. Surge, por conseguinte, a necessidade de se dar cobertura a essas pessoas sobreviventes, com reposição dos ingressos financeiros que cessaram por causa da morte, observando os princípios constitucionais. O texto constitucional define os princípios constitucionais como objetivos da seguridade social que devem ser observados pelo Poder Público na organização do sistema. Segundo Ivan Kertzman, princípios constitucionais são ideias matrizes orientadoras de todo o conjunto de normas e versam sobre a essência e estrutura da proteção social. São normas que devem orientar o Poder Legislativo na elaboração das leis que tratam sobre o regime protetivo, assim como o Executivo e o Judiciário na aplicação destas. 2 De acordo com a Lei nº 9.528/97, art. 75 3, estendendo a todos os casos, o benefício da pensão por morte foi concedido integralmente para o cônjuge sobrevivente, tendo 1 EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO, Jeane Tavares Aragão. Direito previdenciário: benefícios. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, pág KERTZMAN, Ivan. Direito previdenciário. São Paulo: Barros, Fischer & Associados, 2005, pág Art. 75. O valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no art. 33 desta lei. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997).

2 direito a recebê-lo por toda a vida, independentemente da idade da viúva ou viúvo, Então, presume-se a dependência do cônjuge, ou seja, não é considerado se ele trabalha ou não. Os dependentes do segurado tem direito de perceber a pensão por morte quando ele morre, sendo necessário que o mesmo esteja em dia com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na qualidade de segurado. Esta pensão, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos, em partes iguais, e será revertida em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar. Vale relembrar que o cônjuge é dependente de primeira classe, sendo presumida, portanto, sua dependência econômica. 4 A questão é que no Brasil há poucos obstáculos para a concessão das pensões para o cônjuge sobrevivente. A legislação brasileira não exige tempo mínimo de casamento ou união estável; tempo mínimo de contribuição; restrições à idade; à renda nem limite à duração do benefício, prevê pensão vitalícia e permite seu acúmulo com renda de trabalho. Para a concretização dos apontamentos realizados, a pesquisa será doutrinária e legislativa, tendo como marco teórico livros e artigos, bem como análise do Direito Comparado pertinente ao tema. Objetivos: Objetiva-se ao analisar os diferentes posicionamentos doutrinários relacionados à concessão de pensões por morte para o cônjuge sobrevivente, demonstrar a necessidade de uma legislação mais solene acerca do problema supracitado na matéria previdenciária, atendendo aos fins sociais a que se destina a lei e às exigências do bem comum a que se refere o artigo 5º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB). O objetivo do presente trabalho tem por escopo refletir sobre as pensões por morte no Brasil, aos cônjuges, que não trabalham, não possuem filhos e ainda são pessoas muito jovens. Métodos e Técnicas de Pesquisa: O método utilizado é o indutivo em que se partirá da análise sobre a concessão de pensões por morte no Brasil e suas formas, para então abordar a questão sobre a generosidade nas referidas pensões para pessoas que não trabalham, não possuem filhos e são ainda muito jovens. Para demonstrar a técnica de pesquisa, foram levantados dados e informações por meio da pesquisa documental indireta, abrangendo suas subespécies: pesquisa documental e pesquisa bibliográfica, a fim de se confrontar as diferentes formas de interpretação acerca das pensões por morte e da ausência de regulamento normativo com relação ao efeito Jovem-Viúva no ordenamento jurídico brasileiro. Resultados: A proteção social para quem não dispõe de meios de subsistência é crucial para o bem estar das pessoas, das famílias e para o funcionamento da economia e da sociedade como um todo. Garantindo dignidade e independência, a Previdência Social possibilita aos seus beneficiários auferir renda em momentos da vida em que 4 EDUARDO, Ítalo Romano; EDUARDO, Jeane Tavares Aragão. Direito previdenciário: benefícios. 2 ed.. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, pág. 23.

3 se passa por situações de fragilidade, se constituindo em um importante programa para a manutenção da capacidade de sobreviver dignamente. O debate às restrições já levaram a significativas reduções do nível de proteção em muitos países, pois os programas de aposentadoria são empreendimentos caros. Seu funcionamento exige tipicamente do trabalhador contribuições acima de 10% dos ganhos brutos, tendo como objetivo garantir que as pessoas se aposentem com recursos suficientes. 5 Na maioria dos países se discute a adequação dos sistemas previdenciários às transformações demográficas e socioeconômicas. O objetivo comum é garantir ou aumentar a proteção social dentro dos padrões de sustentabilidade financeira. Em muitos países, costuma-se exigir que o cônjuge sobrevivente tenha uma idade mínima, que se situa na faixa entre 40 e 55 anos, seja incapaz para o trabalho ou tenha filhos menores a seu cargo, também é normal que o novo matrimônio extinga a pensão por morte. No Brasil, a pensão por morte possui caráter vitalício, independe da situação econômica do beneficiário, não se condiciona a qualquer limite de idade, pode ser acumulada com outro benefício previdenciário e corresponde a 100% do valor do salário de contribuição, ou da aposentadoria, conforme o segurado esteja em atividade ou aposentado quando de sua morte. 6 A morte do segurado, na presunção legal, deixa desamparados os seus dependentes. Essa é a razão pala qual o Direito Previdenciário dá proteção aos dependentes do segurado falecido, pois a família é a base da sociedade e merece especial proteção do Estado. Com a morte do segurado, ressalte-se, que deixa dependentes, inicia-se nova relação jurídica previdenciária, cujo objeto será o pagamento da pensão por morte. O problema diz respeito ao fato de que muitas vezes as viúvas ou viúvos são jovens, que não possuem filhos e com total capacidade laborativa e dentro de suas faculdades mentais, que objetivam garantir a vida sem dispender de trabalho e intelecto, empregando o que se diz no vocabulário popular um golpe na previdência, onerando os cofres da Previdência Social. O que se revela é uma falta de regramento jurídico com relação à restrição do benefício e o tempo de sua duração. Exemplo disso é o fato frequente de casamentos entre mulheres jovens e trabalhadores mais velhos ou já aposentados. O que se discute é o mérito do benefício para aqueles que não contribuem com a previdência e nem com o desenvolvimento da sociedade, se amparando no cônjuge que é contribuinte e que possui uma idade mais avançada. Em sentido favorável, o Brasil regula o regime de separação de bens no artigo 1.641, inciso II, a relação em que haja grande diferença de idades entre os cônjuges 7, a finalidade da imposição legal do regime da separação de bens é de proteger um dos próprios consortes ou um terceiro, em razão de fragilidade pelas condições especiais, pois se percebeu o quanto seria absurdo se uma jovem moça, ou um jovem moço, que se casa com uma pessoa idosa à beira da morte tivesse direito sobre os bens, se o casamento acabasse com o óbito. Faz-se necessário valermo-nos da legislação comparada para percebermos resumidamente como funciona o regime de pensões por morte no direito alienígena, 5 THOMPSON, Lawrence. Mais velha e mais sábia: a economia dos sistemas previdenciários. Vol 4. Trad. Celso Barroso Leite. Brasília: Parsep, p BRASIL. Livro branco da previdência social. Brasília: MPAS, p BRASIL, Lei nº , de 10 de janeiro de Novo código civil brasileiro. Legislação Federal. Sítio eletrônico internet - planalto.gov.br

4 adotando o magistério de Sthefanes, que neste contexto expõe as seguintes afirmações: Na Alemanha, só tem direito, a pensão por morte a viúva do segurado que tenha contribuído por um período mínimo de cinco anos. A pensão é paga por dois anos ao cônjuge que não se casou novamente e que não tenha outro marido. Para que a viúva ou viúvo tenha direito à pensão por morte na Espanha, é preciso que o segurado tenha sido vítima de acidente e pelo menos quinze anos de contribuição ou no mínimo 500 dias de contribuição nos últimos cinco anos. O valor da pensão é igual a 52% da aposentadoria e poderá chegar a 70% se houver criança como dependente. Na Suécia, desde 1990, no regime universal, as pensões por morte estão gradualmente sendo substituídas por prestações de readaptação pagas aos sobreviventes de ambos os sexos por um período de um ano ou um prazo maior, caso sejam responsáveis por filhos menores de doze anos. A legislação da França prevê a idade mínima de 52 anos e renda inferior a 15 mil para o pagamento de pensão por morte. O valor equivale a 54% da aposentadoria que o segurado tinha direito. Em Portugal, o valor da pensão por morte é de 60% da aposentadoria. Na América Latina, o Uruguai prevê um limite de idade de 40 anos para que o benefício seja vitalício. Na Argentina, o cônjuge sobrevivente tem direito a 90% da aposentadoria paga ou acumulada para o segurado, mas se voltar a casar receberá um pagamento único final equivalente a três anos de pensão. Em Cuba, viúvas sem filhos e que não trabalham, recebem a pensão por um período de dois anos. 8 A experiência internacional traz vários tipos de restrições na concessão da pensão por morte, a que tem direito os viúvos. Entre elas a vinculação ao número de filhos, idade do cônjuge beneficiado e proibição de acumular benefícios previdenciários. Ressalte-se, que a pensão por morte no Brasil não obedece a critérios técnicos ou doutrinários e tampouco está em consonância com o direito comparado. 9 Uma das soluções apresentadas por especialistas e doutrinadores seria a seletividade na concessão como é praticado na maioria dos países. Assim o benefício e sua duração passariam a ser orientados por critérios relativos à idade, à renda e capacidade laboral do cônjuge beneficiário, a existência de filhos menores e ao recebimento de outros benefícios. Além disso, o acúmulo de aposentadorias e pensões seria restrito a determinadas situações. Discussão: O princípio da seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços, que é um dos princípios orientadores da seguridade social, implica que tal prestação seja fornecida apenas a quem realmente necessitar, desde que se enquadre nas situações que lei definir, pois o Poder Público vale-se da seguridade social para distribuir renda entre a população. Porém este princípio, esculpido no artigo 194, parágrafo único, inciso III, da Constituição Federal de 1988, confronta-se com outro, que é o da irredutibilidade do valor dos benefícios, significando, de acordo com interpretação do STF, que o benefício não pode perder seu valor nominal, não pode sofrer qualquer tipo de redução. Mas qualquer mudança que venha alterar as regras da Previdência Social deverá respeitar o direito adquirido, proibindo a retroatividade da lei, porque assim exige também o interesse social, que se traduz na necessidade da estabilidade dos 8 STEPHANES, Reinhold. Reforma da previdência: sem segredos. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1999, pág BRASIL. Livro branco da previdência social. Brasília: MPAS, p. 71.

5 direitos. Assim também preceitua o artigo 6º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), preceito que também é garantia fundamental, na forma do artigo 5º, inciso XXXVI da Constituição Federal. 10 Essas regras são importantes em matéria de seguridade social em razão de constantes modificações legislativas, notadamente na área da Previdência Social. Discute-se a necessidade de se estipular um tempo de pensão por morte para viúvos jovens, sem filhos e que não trabalham, não são inválidos ou não possuem qualquer deficiência; bem como a diminuição do valor da pensão em relação ao valor original da aposentadoria do cônjuge que morre. O que se alega que é inconstitucional. Por isso a necessidade de se respeitar o direito adquirido e fazer valer os efeitos da mudança ex nunc. Pelo fato de não haver restrições na concessão de pensões por morte, suspeita-se de casamentos forjados para assegurar o benefício após a morte do aposentado. Vale lembrar que a legislação não impede o recebimento da pensão por morte se o viúvo contrair novo matrimônio. O efeito Jovem-Viúva adquiriu várias interpretações nos Tribunais. Em sua decisão, o ministro Jorge Mussi destacou que o entendimento do TRF1 diverge da jurisprudência do STJ, segundo a qual o novo matrimônio, sem que haja comprovação da melhoria financeira da viúva, não constitui causa de perda do direito integrante do patrimônio da pensionista. É o que é possível desprender da seguinte jurisprudência: PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE DE CÔNJUGE. NOVO CASAMENTO. CANCELAMENTO INDEVIDO. MODIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO FINANCEIRA NÃO DEMONSTRADA. SÚMULA N. 170/TFR. (REsp /PR, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 16/6/2009, DJe 3/8/2009). 11 De acordo com Stephanes, o ajuste sobre pensão por morte é mais um item que deverá ser tratado, afim de que o sistema previdenciário brasileiro reencontre sua racionalidade. 12 Considerações finais: A atual interpretação dos tribunais sobre as pensões por morte é essencial para a sustentação da sociedade. Em matéria previdenciária aplica-se o princípio segundo o qual tempus regit actum: aplica-se a lei vigente na data da ocorrência do fato, da contingência geradora da necessidade com cobertura pela seguridade social. Isso se dá para que seja possível alcançar segurança jurídica, porque ao mesmo tempo em que vão surgindo novas situações de necessidade no meio social, a seguridade social está submetida a limitações orçamentárias. No presente trabalho objetivou-se contribuir para a divulgação do chamado efeito Jovem-Viúva, contribuindo para o desenvolvimento da necessidade de um solene regulamento normativo sobre pensões por morte no Brasil, no que diz respeito ao cônjuge jovem, que não possui filho e não trabalha, utilizando, muitas vezes sem ter 10 Art. 6º: A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957). 11 O novo matrimônio não constitui causa ou perda do direito integrante do patrimônio da pensionista. Precedente. A ausência de comprovação da melhoria financeira da viúva de ex-segurado, com o novo casamento, obsta o cancelamento da pensão por morte até então percebida. Inteligência da Súmula 170 do extinto TFR. Recurso especial improvido. 12 STEPHANES, Reinhold. Reforma da previdência: sem segredos. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1999, pág. 222.

6 necessidade, do benefício para auferir renda vitaliciamente. Objetivou-se também refletir sobre o efeito Jovem-Viúva, sem ter, em nenhuma hipótese, a preocupação de esgotar o assunto em questão, tencionando-se expor a discussão, sem eliminar divergências de opiniões sobre problemas decorrentes da aplicação da matéria. Vivemos em uma sociedade onde a constituição vela por valores sociais, como a proteção social, não podendo, portanto, o magistrado ficar adstrito à lei positivada, sendo um mero leitor de textos normativos. É preciso discutir o chamado efeito Jovem-Viúva na Previdência Social, tanto na esfera judiciária como na legislativa. Percebe-se aí que talvez o problema não seja tão jurídico quanto político. Fazendo assim da Previdência Social um instrumento eficaz para o incremento da paz social e garantia de estabilidade econômica em situações de fragilidade, vividas por alguns membros da sociedade. Bibliografia: BRASIL, Lei nº , de 10 de janeiro de Novo Código Civil Brasileiro. Legislação Federal. Sítio eletrônico internet - planalto.gov.br. Livro Branco da previdência social. Brasília: MPAS/GM, Superior Tribunal de Justiça. Pensão por morte de cônjuge. Recurso Especial /PR, Rel. Ministro Jorge Mussi, quinta turma, julgado em 16/6/2009, DJe 3/8/2009. Disponível em EDUARDO, Ítalo Romano; EDUARDO, Jeane Tavares Aragão. Direito Previdenciário: benefícios. 2 ed.. Rio de Janeiro: Elsevier, KERTZMAN, Ivan. Direito Previdenciário. São Paulo: Barros, Fischer & Associados, STEPHANES, Reinhold. Reforma da Previdência: sem segredos. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, THOMPSON, Lawrence. Mais velha e mais sábia: a economia dos sistemas previdenciários. Vol. 4. Trad. Celso Barroso Leite. Brasília: Parsep, 2000.

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