GT 02 -RELIGIÃO COMO TEXTO: LINGUAGENS E PRODUÇÃO DE SENTIDO

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1 Anais do V Congresso da ANPTECRE Religião, Direitos Humanos e Laicidade ISSN: Licenciado sob uma Licença Creative Commons ALGUMAS IDEIAS INTRODUTÓRIAS DO PENSAMENTO DE HENRI LEFEBVRE EM SUA OBRA ESPAÇO E POLÍTICA NO CONTEXTO DAS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS NO BAIRRO DO PINA RECIFE/PE Maria Vanessa Nunes do Carmo Mestranda em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco UNICAP Graduada em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE nunes.mariavanessa2@gmail.com Bolsista da CAPES GT 02 -RELIGIÃO COMO TEXTO: LINGUAGENS E PRODUÇÃO DE SENTIDO Resumo: O presente artigo pretende abordar a produção do espaço do ponto de vista de Henri Lefebvre inserida no livro Espaço e Política, a partir de uma análise aplicada à teoria do espaço social para demonstrar que as instituições religiosas são uma das varáveis da produção do espaço. Desse modo, apropriando-se da produção do espaço pelo autor para estudar o espaço sagrado da religiosidade, notase que este perpassa pelo cotidiano dos sujeitos que são e produzem o espaço urbano. Para complementar este estudo, recorre-se substancialmente à análise de dois conceitos tanto de território religioso e de territorialidade religiosa propostos por Zeny Rosendahl, ambos analisando de como as instituições religiosas atuam na produção do espaço. Contribuindo assim, para relacionar o espaço social e sua prática de reprodução, ao mesmo tempo, física e social: reprodução de modo de vida que comporta ideias ações, ações e implicações no meio urbano. Para Henri Lefebvre a produção do espaço vai muito além do capital, pois envolve também a produção das formas de vida das pessoas bem como suas experiências onde se podem incluir as experiências ligadas a religiosidade. Portanto, a contribuição do livro Espaço e Política de Henri Lefebvre que aborda a produção do espaço com a teoria do espaço social foi possível fazer uma análise mais completa da produção do espaço pelas instituições religiosas exercendo suas territorialidades nas comunidades inseridas no bairro do Pina Recife/PE. A metodologia de pesquisa utilizada é predominantemente bibliográfica e encontra-se sustentada pelos seguintes referenciais teóricos: CASTRO, Iná Elias; GOMES, Paulo Cesar; CORRÊA, Roberto Lobato. (Org). Geografia Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, / CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny. (Org). Cultura, Espaço e o Urbano. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, / ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. Lisboa, Livros do Brasil, / LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte, Editora UFMG, / LEFEBVRE, Henri. The production of space. Oxford: Blackwell Publishing, / ROSENDAHL, Z. Espaço e Religião: Uma Abordagem Geográfica. Rio de Janeiro: EdUERJ, / ROSENDAHL, Z. Os caminhos da construção teórica: ratificando e exemplificando as relações entre espaço e religião. In: ROSENDAHL, Z.; CORRÊA, R. L. Espaço e Cultura: Pluralidade Temática. Rio de Janeiro: EdUERJ, / SILVA, Oswaldo Pereira da. História do Pina. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2008 b. Palavras-chave: Produção do Espaço, Instituições Religiosas, Espaço Social, Territorialidade Religiosa.

2 1 Introdução É no contexto de contribuição teórica e política de Henri Lefebvre no campo da tradição marxista que o artigo busca dialogar com alguns dos conceitos centrais de sua obra Espaço e Política. Pensar a sociedade urbana a partir do Lefebvriano não se desvincula de uma exigência prático - sensível, ou seja, a formulação de uma teoria da produção social do espaço urbano capaz de interpretar a realidade sócio-histórica de um bairro, do qual a religiosidade é uma ferramenta que com a territorialidade produz e reproduz o espaço. O texto se encontra divido em três sessões. A primeira trata a abordagem de Henri Lefebvre em seu livro Espaço e Política mostrando como o autor traz sua conceituação do espaço social. A segunda sessão dedica-se a utilizar a teoria do espaço social de Lefebvre para corroborar a contribuição desta ao espaço do sagrado da religiosidade. E a ultima sessão mostra que as instituições religiosas e suas religiosidades compõem uma variável da produção do espaço urbano e o espaço produzido pela territorialidade religiosa é o espaço projetado das diversidades religiosas. Porém, nenhum dos artigos reunidos neste volume pode ser lido sem considerar trabalhos publicados anteriormente sobre a vida cotidiana, sobre o espaço, sobre os diversos direitos (o direito à cidade, o direito à diferença), sobre a produção das relações (sociais) de produção (p.17). 2 Henri Lefebvre em seu livro Espaço e Política Lefebvre dedicou boa parte de sua produção acadêmica trabalhando a importância da produção de espaço no contexto de reprodução das relações sociais de produção. Reconhecido como um pensador marxista responsável pela ampliação do alcance da teoria marxista, ao abraçar a vida cotidiana e os significados contemporâneos e as implicações do alcance cada vez maior da população urbana no mundo ocidental ao longo do século XX. Lefebvre afirma que há diferentes modos de produção do espaço (ou seja, espacialização) a partir do espaço natural, para espacialidades mais complexas: Uma revolução que não produz um espaço novo não vai até o fim dela mesma; ela fracassa, ela não muda a vida; ela não modifica senão as superestruturas ideológicas, as instituições, os aparelhos políticos. Uma transformação revolucionária verifica-se com a sua capacidade criadora de obras na vida cotidiana, na linguagem, no espaço, uma não indo necessariamente ao mesmo que a outra (The Production of Space, p. 54). Diante disto, Espaço e política é um livro que reúne uma coletânea de artigos do filósofo Henri Lefebvre originalmente publicados em 1972 na França, contendo uma primeira análise e discussão teórica a respeito da produção do espaço e, notadamente, sobre o espaço urbano e a cidade. O autor propõe a elaboração de uma teoria sobre a problemática do espaço (teoria, aliás, que viria desenvolver mais a fundo

3 em livro posterior) 1, na qual busca ampliar uma análise da totalidade dos elementos que produzem o espaço a partir da teoria marxista. O livro contém sete artigos, os quais podem agrupar-se as discussões em duas perspectivas (não diacrônicas, mas sincrônicas) da teoria/problemática da espacialidade. Na primeira parte do livro, percebe-se que os três primeiros artigos O espaço, Reflexões sobre a política do espaço e A cidade o urbano apresentam uma discussão mais teórica, do ponto de vista conceitual do espaço mediante a construção de hipóteses sobre a produção do espaço, de sua definição e conceituação. Na segunda parte estão concentrados os quatro últimos artigos: Engels e a utopia, As instituições da sociedade pós-tecnológica, A burguesia e o espaço, A classe operária e o espaço, em que o autor faz uma análise das variáveis que produzem o espaço, como as instituições, a burguesia, as classes e a utopia, cada qual com suas relações, conflitos, lutas e contradições. Sobretudo, o livro Espaço e política é uma imprescindível contribuição para a reflexão e análise da problemática do espaço para todos estudiosos, seja da Geografia, Sociologia, Filosofia, Arquitetura, História dentre outros que se preocupam com a produção da cidade e do espaço, notadamente do espaço urbano, das suas disputas e conflitos, pois é da política que emerge o espaço para Lefebvre. 3 O espaço para Henri Lefebvre e a análise do espaço sagrado da religiosidade O espaço pode ser estudado desde múltiplas abordagens e métodos. Pode se estudar o espaço como um biótipo como o denominam os biólogos e os ecologistas. Ou como um espaço percebido, ou seja, da percepção dos indivíduos, da família, da vizinhança. Ainda pode se elaborar uma semântica dos discursos sobre o espaço, ou uma semiologia do espaço. Rompendo com essas abordagens, Henri Lefebvre constrói sua teoria do espaço social e sua concepção do espaço pode ser levada mais além, pois o espaço concentra vários olhares e entendimentos uma delas é o espaço religioso do sagrado, de tal forma nesse capítulo serão trabalhados esses dois enfoques tanto o espaço para Lefebvre quanto ao espaço sagrado da religiosidade. Lefebvre menciona que existem vários métodos e abordagens no que concerne ao espaço, e isso em diferentes níveis de reflexão, de recorte da realidade. Ele levanta quatro hipóteses que fazem parte do pensamento contemporâneo sobre o espaço. Na primeira hipótese o espaço aparece de forma pura, excluindo as ideologias, separada de todo conteúdo, o espaço é a essência. Assim, a matemática e a filosofia restituem a essência do espaço. A objeção de Lefebvre que esta concepção pura do espaço elimina o tempo histórico. Por exemplo, alguns arquitetos se consideram os donos do espaço que concebem. Segundo Lefebvre esse espaço é vazio e puro, lugar de números e proporções (p. 43). 1 Cf. LEFEBVRE, Henri. La production de l espace. Paris : Éditions Antrophos, 1974.

4 Na segunda hipótese o espaço social aparece como um produto da sociedade e depende principalmente da descrição empírica antes de qualquer teorização. O espaço é considerado resultado da divisão do trabalho, um produto histórico, o lugar que reúne os objetos produzidos, isto é, que cumpre uma função. Em consequência, o espaço é objetivo e objetivação do social e para conhecê-lo é necessário descrevê-lo. A terceira hipótese considera o espaço como um meio, um instrumento, uma mediação. O espaço é um instrumento político controlável, do Estado, de uma classe dominante, ou dos tecnocratas, mas também realiza uma função, a da reprodução da força de trabalho pelo consumo. Pode-se dizer que ele (o espaço) é o meio e o modo, ao mesmo tempo, de uma organização do consumo no quadro da sociedade neocapitalista, isto é, da sociedade burocrática de consumo dirigido (p. 46). Nesta hipótese, as cidades seriam somente unidades de consumo vinculadas às unidades de produção. A quarta hipótese é que, o espaço não é um objeto, nem uma mercadoria, nem sequer um instrumento disse Lefebvre. O espaço não é o lugar da produção de coisas, mas da reprodução das relações sociais. E essa reprodução inclui a do espaço urbano, dos espaços dos lazeres, dos espaços educativos e os espaços da cotidianidade. Então, para Lefebvre, o espaço tem um caráter paradoxal, ao mesmo tempo homogêneo e desarticulado. Os espaços de lazeres são dissociados dos espaços do trabalho e a produção de coisas. Dessa forma, os espaços de lazeres aparecem independentes dos espaços de trabalho, mas vinculados através do consumo organizado e do poder que os unifica e reúne. Ressaltando-se que Lefebvre (1991) não restringe o espaço urbano ao aspecto econômico da produção, pois considera também o cotidiano da vida nas cidades. Para Lefebvre, o espaço urbano é um mediador, ou seja, tanto é produzido pela sociedade como influencia na sua produção. É fruto de contradições, posto que possui intencionalidade, não é neutro e está em constante construção. Para Lefebvre, segundo LUFTI (1996), a revolução passa pela subjetividade, pela práxis criadora e pela vida cotidiana. Neste sentido, Lefebvre (1991) divide didaticamente o espaço social em três dimensões: as práticas espaciais, as representações do espaço e os espaços de representações ou espaço percebido, concebido e vivido. Estas três categorias de espaço apresentadas por Lefebvre (1991) estão hierarquicamente organizadas, mas elas devem ser entendidas em uma relação dialética. Já que na realidade elas ocorrem juntas. No que concerne diretamente a problemática espacial e a construção do espaço sagrado, Zeny Rosendahl (1996), em seu trabalho intitulado Espaço e Religião, destaca que o homem religioso vivencia uma atmosfera permeada pelo sagrado, e nesse sentido, as técnicas de construção do sagrado são elaboradas. De acordo com a autora, o esforço feito pelo homem para consagrar um dado espaço, e a necessidade

5 que se tem de construir ritualmente o espaço sagrado, permite perceber o mundo que é apresentado para o homem religioso e sua representação como um mundo sagrado. (ROSENDAHL, 1996, p.30). De acordo com a autora: O espaço sagrado é um campo de valores que eleva o homem religioso acima de si mesmo, que o transporta para um meio distinto daquele no qual transcorre sua existência. É por meio dos símbolos, dos mitos e dos ritos que o sagrado exerce sua função de mediação entre o homem e a divindade. (ROSENDAHL, 1996, p. 30). Dessa forma, os espaços são demarcados, de acordo com Rosendahl, pelo poder atribuído à mente de explorar muito além dos limites do percebido, o que permite dizer que o ser humano não apenas cria espaços sagrados, como na mesma medida procura materializar seus sentimentos, imagens e pensamentos. 4 As instituições religiosas e suas religiosidades como variável na produção do espaço urbano em recorte espacial no bairro do Pina -Recife- PE Henri Lefebvre faz uma análise das variáveis que produzem o espaço, como as instituições, a burguesia, as classes e a utopia, cada qual com suas relações, conflitos, lutas e contradições. Sendo assim, uma dessas variáveis será trabalhada nesse estudo, as instituições e mais precisamente as instituições religiosas e suas religiosidades no recorte espacial no bairro do Pina Recife/PE. Fazendo uma leitura do recorte espacial do Pina - onde estão inseridas três comunidades que foram analisadas - um bairro popular, que está situado na zona sul do Recife e tem como limites: ao norte, Brasília Teimosa e o porto do Recife; ao sul, Boa Viagem,; ao leste, o Oceano Atlântico e a oeste, a Bacia do Pina. O bairro do Pina surgiu numa ilhota. Tendo a origem do seu nome devido a um grande comerciante chamado André Gomes Pina proprietário de grande parte das terras, este fato proporcionou o nome do bairro (SILVA, 2008b). Existiam seis ilhas: a ilha do Bode, da qual fazia parte à comunidade do Bode, a ilha da Raposa, a ilha do Nogueira, a ilha do Pina- conhecida também como Lazareto, a das Cobras e a ilha do Felipe. Contudo, conta-se que a comunidade da Areinha era um areal, um banco de areia semisubmerso, com alguns poços e o Istmo da Encanta moça, da qual se originaria a comunidade da Encanta Moça. Verifica-se que as Comunidades inseridas no bairro do Pina estiveram ligadas à religião como processo para suas identificações desde suas origens. Os primeiros sinais de religião foram percebidos com a chegada dos jesuítas em 1600 onde a crença se fez presente e centralizou-se em 1932 com a fundação da igreja Matriz do Rosário. Em paralelo surgiram novas diversidades religiosas como o candomblé, das origens afro-descendentes, a partir de Maria Fortunata, mais conhecida como A Baiana do Pina, a qual edificou o seu terreiro, tornando o assim em 1917 um dos maiores de Recife. Também surgiram os evangélicos em 1933, com a 1ª Igreja Batista do Pina na comunidade do Bode. E no dia Primeiro de janeiro de 1947 houve a fundação do

6 Núcleo Espírita Missionários da Luz. Desde então novos centros, igrejas e terreiros continuaram a surgir. Para ter um embasamento de análise de como as instituições religiosas atuam da produção do espaço é necessária uma fundamentação acerca dos conceitos de território e territorialidade religiosa. Segundo Rosendahl (2008), territórios religiosos seriam entendidos como reflexo de espaço vivido no cotidiano da fé, [...] (fortalecendo) as relações e os fluxos que se instauram pouco a pouco no espaço e que dão origem a uma identidade religiosa e a um sentimento de pertencimento ao grupo religioso envolvido (p ). Reconhecendo-se que o território religioso se desenvolve a partir de experiências expressivas, pois a experiência territorial das religiosidades é uma projeção de vivências, isto é, é uma expressão da condição humana ou das relações humanas no cotidiano. Constando-se que o território religioso dá segurança aos seus adeptos, representa o símbolo de identidade da fé, e afirma-se como o espaço de liberdade, de união com Deus. Como todo território, o território religioso é também demarcado e obedece a uma lógica de funcionamento, percebe-se que há agentes que o controlam, o organizam, e, sobretudo instituem um poder. Diante desse conceito de território do Rosendahl percebe-se uma complementação da hipótese de Henri Lefebvre que afirma que o espaço é significante, e comporta significados que são dotados de experiências e sentidos que produzem/influenciam nossos comportamentos. Trata-se daquilo que Lefebvre chama de espaço vivido, vinculado à prática social. Pois a união desses dois conceitos mostra como se dá a produção do espaço a partir das instituições religiosas. Através do mapeamento realizado nas comunidades do bairro do Pina identificou-se algumas instituições religiosas (territórios sagrados) nas comunidades: Areinha, Bode e Encanta Moça estas inseridas na ZEIS Pina Encanta Moça onde foram constatados 38 igrejas, templos, centros e terreiros. Outro conceito importante para a fundamentação é o da territorialidade religiosa que Rosendahl (2008), define como o conjunto de práticas desenvolvidas por instituições ou grupos religiosos, no sentido de controlar um dado território religioso. É uma ação para manter a existência, legitimar a fé e a sua reprodução ao longo da história (p.57). Esse controle e a própria reprodução de espaços religiosos advêm da territorialidade religiosa adquirida através das realizações de várias práticas religiosas para a busca de novos adeptos e a própria afirmação da sua crença. Para Lefebvre o espaço tornou-se instrumental como a territorialidade religiosa tornou-se também. Lugar e territorialidade onde se desenvolvem estratégias, onde elas se enfrentam, o espaço deixou de ser neutro, geográfica e geometricamente, há muito tempo. Logo, o espaço não é neutro e nem inofensivo; pelo contrário, está como considera Lefebvre sendo cada vez mais instrumentalizado, ganhando novas formas, conteúdos e significados para se tornar estratégico, dotado de intencionalidades para ser utilizado como meio para se atingir dominação. O espaço produzido é, portanto, o espaço projetado.

7 O espaço produzido pela territorialidade religiosa neste caso resultou em diferentes formas de espaços projetados pelas distintas religiosidades nas comunidades situadas no bairro do Pina: comunidades do Bode, Encanta Moça e Areinha. A comunidade do Bode em sua peculiaridade relativa à territorialidade religiosa possibilita da análise através de certas atividades realizadas por diversas crenças para manifestá-las e algumas entram em destaque quatro núcleos religiosos. A 1ª Igreja Batista do Pina cuja sua territorialidade está presente nos eventos de aproximação com a comunidade local (distribuição de sopão e culto ao ar livre), manifestações abertas de sua crença (comemoração do dia da Bíblia, evento que englobou outras denominações em prol do símbolo que caracteriza o protestantismo. As Igrejas de Garagem são pequenas denominações protestantes, que não possuem uma identidade institucional difundida. Sendo então apenas um aglomerado de pessoas. Liderados por outrem que, necessariamente, não tem uma formação teológica, tendo-se apenas declarados ungidos para exercer a atividade. Seu território dito religioso é geralmente irregular, com uma infraestrutura precária. O terreiro Ilê Axé Oxossi Guangoubirá, este de responsabilidade da Ialorixá Dona Elda Ivo Viana e rainha do Maracatu Nação Porto Rico, maracatu de Baque Virado ou Nação, é a marca da sua expressão espacial e territorial visível não só pela os ensaios ao ar livre na comunidade, como também pelas suas apresentações no carnaval tais como a Noite dos Tambores Silenciosos, cerimônia que reverencia os ancestrais reunindo 24 nações de maracatu, os quais fazem apresentações em todo Estado de Pernambuco, bem como apresentações em outros países. A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma denominação religiosa que se distingue por sua ênfase na iminente segunda vinda de Jesus Cristo (por isso a denominação Adventista), pela guarda do sábado (pela intitulação do Sétimo Dia) e no Dom de Profecia. A sua territorialidade está focada em intermédio na educação, fundado escolas universidades no mundo e uma marca de sua expansão territorial para atrair novos fieis foi o Projeto Um dia de Esperança ocorrido no sábado, 15 de maio de 2010, um evento de nível continental. A Comunidade da Encanta Moça diante das suas distinções relativa à territorialidade religiosa e as buscas de novos territórios são feitas pelos núcleos religiosos dos quais: Centro Espírita Missionários da Luz uma instituição, focaliza-se nas ações sociais onde se realiza campanhas de arrecadação de donativos exemplo: campanha do quilo (para arrecadar alimentos) e a campanha do Ponto (arrecadação de fundos), que são compensados com a entrega de panfletos, nos quais eles difundem sua filosofia e crença determinando-se assim um crescimento territorial. A Igreja Evangélica Batista do Pina, nascida de uma divergência doutrinária de membros da 1ª Igreja batista do Pina. É uma instituição de cunho tradicional (pouco espiritualistas), destaca-se assim na sua forma de culto, ornamentação do templo e

8 vestuário. Sua visão clássica e histórica leva-os a um domínio territorial pequeno em comparação a outros centros religiosos do bairro. O marco de sua ampliação territorial é a distribuição de cesta básica e evangelização através de panfletagem. A Comunidade Apostólica Comunhão e Fogo: Uma Igreja em Célula no Modelo dos Doze como o próprio nome reflete sua distinção notável é sua forma de discipulado organizado em grupo de doze membros cada. São extremamente espiritualistas tanto em sua forma de culto em seu cotidiano. Adotam uma enorme gama simbológica em seus templos suas músicas e suas vestes, que variam desde símbolos cristãos a judaicos e egípcios utilizando esses símbolos como uma marca de sua religiosidade e demarcando sua territorialidade. A casa de Oya terreiro este de cargo de Dona Irene Silvia Soares uma herança vinda da sua tia Maria Lidia filha de Maria Fortunata a BAIANA DO PINA, que estabeleceu um dos maiores terreiros do bairro do Pina. Mantendo viva sua tradição cultural a casa de Oya manifesta sua identidade e sua crença através de oferendas. As oferendas são depositadas em locais diversos tais como cachoeiras, praias, parques, lagos e até mesmos as ruas. Ato este uma ação para manter e legitimar a fé, remetendo-se assim numa territorialidade plena. A comunidade da Areinha e suas dimensões territoriais relevante para uma melhor compreensão diante da territorialidade religiosa através dos núcleos religiosos tais quais: Congregação da 1º Igreja Batista do Pina, sendo essa mesma o braço mais próximo da igreja mãe representa a 1º Igreja Batista do Pina localizada na comunidade do Bode, demonstrando assim, uma expansão da sua fé e o domínio ampliando com isso sua territorialidade através de novas congregação, competindo dessa forma com outras denominações protestantes que perante a mesma visão tentam alicerçar o poderio que exercem nas diversas comunidades componentes do bairro. Ressaltando que esta é a terceira tentativa dos protestantes de levanta uma representação na comunidade e sendo a única a vingar até o presente momento. Observam-se a partir das territorialidades as estratégias, e para fixação de novos territórios. Convento São Félix de Cantalice mais antiga representação religiosa na comunidade da Areinha, onde esta sepultada na capela de Nossa Senhora das Graças o corpo de Frei Damião de Bozzano. Fazendo do local um centro de visitação de romarias gerando assim, uma grande mobilidade física das pessoas, de todo o nordeste com o instituído de declamar sua religiosidade através de pagamento de promessa, um exemplo desse ato simbólico é por meio do uso do hábito franciscano, utilizado pelo frade e demais outras simbologias perceptíveis. Consolidando a produção a partir das instituições religiosas com as características e peculiaridades observadas nas três comunidades analisadas do ponto de vista da religiosidade e uma das três dimensões que Lefebvre propõe: os espaços de representações, ou seja, o espaço vivido através das imagens e símbolos que o acompanham, portanto espaço dos devotos trata-se do espaço dominado, portanto,

9 submetido, que a territorialidade tenta modificar e apropriar-se. De modo que esses espaços deteriam (feitas às mesmas reservas precedentes) para sistemas mais ou menos coerentes de símbolos e signos não verbais que seriam a manifestação religiosa de cada núcleo religioso. Considerações Finais Com a contribuição do livro Espaço e Política de Henri Lefebvre que aborda a produção do espaço com a teoria do espaço social foi possível fazer uma análise mais completa da produção do espaço pelas instituições religiosas exercendo suas territorialidades nas comunidades inseridas no bairro do Pina. Visto que para Lefebvre a produção do espaço não se limitaria apenas à produção física do capital, mas inclui também a produção das formas de vida das pessoas inseridas nos núcleos religiosos, com suas idéias e representações, pois a produção em sentido amplo (produção do ser humano por ele mesmo) implica e compreende a produção de idéias, das representações e da linguagem. Os religiosos produzem suas representações e ideologias. Desse modo o autor afirma que o conceito de produção é também uma representação por que abarca as relações sociais por meio da auto - reprodução do ser humano, ser social, espacial e temporal. O conceito de produção, nesse sentido, comporta as representações que interpretam as vivências e as práticas. Nesse contexto, Lefebvre considera em seu livro Espaço e política que o espaço urbano se tornou o lugar do encontro das coisas, das pessoas e da troca sendo, por isso, fundamental para a reprodução da condição humana. Portanto, excluir dos urbanos grupos religiosos, classes, indivíduos, implica também, excluí-los da civilização, até mesmo da sociedade. É fundamental, nesse cenário, a noção da produção do espaço de Henri Lefebvre com o estudo do espaço sagrado da religiosidade, ambos concebem o espaço vivido, o espaço da não segregação e do respeito e convívio com a diferença sócio espacial. Referências CASTRO, Iná Elias; GOMES, Paulo Cesar; CORRÊA, Roberto Lobato. (Org). Geografia Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny. (Org). Cultura, Espaço e o Urbano. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, p.166; ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. Lisboa, Livros do Brasil, p. 24 LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2008.p. 17. LEFEBVRE, Henri. The production of space. Oxford: Blackwell Publishing, p.54. ROSENDAHL, Z. Espaço e Religião: Uma Abordagem Geográfica. Rio de Janeiro: EdUERJ, ROSENDAHL, Z. Os caminhos da construção teórica: ratificando e exemplificando as relações entre espaço e religião. In: ROSENDAHL, Z.; CORRÊA, R. L. Espaço e Cultura: Pluralidade Temática. Rio de Janeiro: EdUERJ, p. 57.

10 SILVA, Oswaldo Pereira da. História do Pina. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2008 b. p.53.

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