CONGREGAÇÃO EM DEFESA DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS: RESGATE DA ETNICIDADE E REAFRICANIZAÇÃO NOS CULTOS AFRO-GAÚCHOS

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1 CONGREGAÇÃO EM DEFESA DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS: RESGATE DA ETNICIDADE E REAFRICANIZAÇÃO NOS CULTOS AFRO-GAÚCHOS Cíntia Aguiar de Ávila * Resumo esumo: O presente trabalho versa sobre uma Federação de Cultos Afro-Brasileiros fundada recentemente no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, denominada Congregação em Defesa das Religiões Afro-Brasileiras (CEDRAB). Esta Associação surgiu com o intuito de defender os cultos afro-brasileiros da intolerância religiosa e para reivindicar a valorização do patrimônio cultural de origem africana num estado onde a influência européia é freqüentemente exaltada. A CEDRAB destaca-se no cenário afro-religioso atual por sua postura politizada e por sua proximidade como o Movimento Negro, acionando como referência simbólica a etnicidade (mesmo tendo consciência do caráter multiétnico dos cultos afro na atualidade) e a reafricanização das religiões afro-gaúchas. Palavras-Chav alavras-chave: Religiões Afro-Brasileiras, Intolerância Religiosa, Etnicidade, CEDRAB. Abstract bstract: The present work analyzes a Federation of Afro-Brazilian Cults recently founded in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, called Congregation in Defense of Afro-Brazilian Religions (CEDRAB). This Association was created in order to demand the valorization of the African cultural patrimony in a State where the European influence is frequently exalted. CEDRAB stands out in the current afro-religious scenery for its political orientated posture and for its proximity with the Black Movement, pointing out as symbolic reference the ethnicity (even being aware of the multiethnic aspect of afro cults nowadays) and the reafricanization of the afro-gauchas religions. Keywor eywords ds: Afro-Brazilian Religions, Religious Intolerance, Ethnicity, CEDRAB. * Mestranda em Antropologia Social, pela UFRGS. ner13.pmd 61

2 62 Cíntia Aguiar de Ávila 1. CONHECENDO A CEDRAB A Congregação em Defesa das Religiões Afro-Brasileiras (CEDRAB) surgiu no ano de 2002 durante os preparativos da 11ª Semana da Consciência Negra. Inicialmente tratava-se de uma Comissão, liderada pela ialorixá (mãe-de-santo) Norinha de Oxalá, com o intuito de reivindicar a valorização do patrimônio cultural negro num estado onde a influência européia é sempre exaltada e também para defender os cultos afro-brasileiros dos ataques explícitos realizados pelas igrejas neopentecostais, sobretudo a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Segundo Silva (2007), verifica-se no Brasil das últimas duas décadas um acirramento dos ataques das igrejas neopentecostais contra as religiões afro-brasileiras. Esse ataque é resultado de vários fatores, entre os quais podemos destacar: a disputa por adeptos de uma mesma origem socioeconômica, o tipo de cruzada proselitista adotada pelas igrejas neopentecostais e do ponto de vista do sistema simbólico, o papel que as entidades afro-brasileiras e suas práticas desempenham na estrutura ritual dessas igrejas. 1 A CEDRAB é formada por ialorixás e babalorixás, ou seja, sacerdotes das religiões de matriz africana (Batuque, Umbanda e Linha Cruzada) 2. Seus principais membros na atualidade são: a ialorixá Norinha de Oxalá, o babalorixá Diba de Iemanjá, a ialorixá Angélica de Oxum, o babalorixá Nilsom de Oxum e a ialorixá Valdete do Bará Agelu. Tendo vários apoiadores, muitos deles intelectuais, políticos e militantes do Movimento Negro. Mais 1 Sobre a guerra travada entre neopentecostais e afro-brasileiros, ver Oro (1997). 2 São modalidades de religiões afro-brasileiras praticadas no Rio Grande do Sul: o Batuque a modalidade de cultos afro-brasileiros mais africana, cultuando as divindades chamadas de orixás, a Umbanda uma modalidade mais sincrética, que une elementos das religiões africanas, do espiritismo kardecista, do catolicismo e ainda alguma influência de cultos ameríndios, a Linha Cruzada a modalidade que cultua os orixás do Batuque e as entidades da Umbanda (caboclos, pretos-velhos, crianças e exus) simultaneamente e a Quimbanda aquela que se dedica exclusivamente ao culto dos exus e pomba-giras. Ver Oro (1994), Silva (2005). ner13.pmd 62

3 CONGREGAÇÃO EM DEFESA DAS RELIGIÕES adiante a CEDRAB se institucionalizou e tornou-se uma Federação 3 com sócios, dando auxilio, inclusive jurídico, para os terreiros que sofrem algum tipo de dano e discriminação. 4 Apesar de ter surgido recentemente é uma das Federações de Cultos Afro-Brasileiros com maior visibilidade no Estado e até mesmo no Brasil, participando de uma série de eventos, palestras, passeatas e promovendo cinco seminários, até então. Cabe salientar que esta Federação surgiu no cenário religioso afro-gaúcho em oposição às Federações de Cultos Afro-Brasileiros já existentes, principalmente à AFROBRAS, umas das federações mais antigas do estado do Rio Grande do Sul 5, acusando-as de inertes perante a intolerância sofrida pelos adeptos destas religiões. Jorge Verardi, presidente da AFROBRAS a cerca de 30 anos, defende-se dessas acusações, argumentando que a AFROBRAS não tem condições financeiras para realizar um trabalho eficaz junto aos terreiros: Até que tu consigas fazer com que as pessoas entendam que há muita dificuldade, que as federações não possuem recursos, porque elas não pagam a federação, elas não têm em dia seus alvarás, não tem em dia a sua permissão, sua anuidade, nos tira as condições de fazer mais, de não ter mais contato, 3 As Federações são uma das principais instancias de atuação política interna e muitas vezes externa à religião, já que regulam a abertura e funcionamento das inúmeras casas de religião. Isto porque uma casa de religião só pode funcionar através de alvará outorgado aos pais-de-santo vinculados a uma federação, o que legitima a capacidade de um pai-de-santo, perante os poderes públicos, como autêntico sacerdote das religiões afrobrasileiras (DE BEM, DEROIS & ÁVILA, 2006). São federações existentes atualmente no Rio Grande do Sul (ativas e inativas): União de Umbanda, CEUCAB, Congregação Espiritualista de Umbanda, AFROBRAS, AFRORITO, CONFIBRAS, OCECAE, Aliança Umbandista e Africanista, Federação Africanista e Umbandista do RS, AFROCONESUL, Federação Internacional dos Exus Bandeiros e mais recentemente, a CEDRAB. 4 Como por exemplo, o fechamento de terreiros, o indiciamento e condenação de ialorixás e babalorixás, pelo fato de praticarem sacrifícios de animais em seus rituais e também pelo uso de tambores e outros instrumentos de percussão em suas sessões religiosas, além das depredações e outras provocações feitas por membros da IURD contra terreiros. 5 A AFROBRAS foi fundada em outubro de 1973 e segundo seu presidente, Jorge Verardi, possui 22 mil sócios. ner13.pmd 63

4 64 Cíntia Aguiar de Ávila correspondência, jornal, então elas ficam muitas vezes sem as informações que elas gostariam de ter e desconhecem o trabalho. Conseqüentemente acham que o Verardi não está fazendo nada. 6 Por sua vez, a CEDRAB critica o modo de atuação da AFROBRAS, por considerá-la antidemocrática, não convocando seus sócios para reuniões ou eleições para a sua presidência (o fato de Jorge Verardi estar na presidência há muitos anos dá margem a essas críticas) e também por esta federação não realizar nenhum movimento contra os ataques neopentecostais. Por esse e por outros motivos que aparecerão ao longo deste artigo, argumento que a CEDRAB é uma das federações que mais se destaca no cenário afro-religioso riograndense da atualidade, possuindo uma postura crítica sempre que se apresenta uma ameaça exógena, por parte do Estado ou de outras religiões, dialogando com as autoridades, tendo um projeto seu aprovado junto aos setores políticos 7 e acionando como referência simbólica a etnicidade (mesmo tendo consciência do caráter multiétnico dos cultos afro na atualidade) e a reafricanização das religiões afro-gaúchas. 8 6 Depoimento coletado em entrevista com Jorge Verardi em 15 de setembro de 2004, durante sua campanha para vereador de Porto Alegre. Verardi não foi eleito nesta ocasião e será candidato novamente nas próximas eleições, em Sobre religiões afro-brasileiras e candidaturas políticas ver Oro (2000), De Bem, Derois e Ávila (2006) e Ávila, Otero e Schoenfelder (2004). 7 Mostrei em um trabalho anterior a atuação da CEDRAB em prol dos cultos afro-gaúchos. Uma atuação significativa relacionou-se à mobilização promovida por essa federação em oposição à aprovação na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul do Código Estadual de Proteção aos Animais, no ano de 2003, o qual poderia trazer prejuízos e até mesmo extinguir a prática do sacrifício de animais nestas religiões. Ver Oro (2005) e Ávila (2006). Quanto ao projeto, explanarei mais adiante neste artigo. 8 Cabe aqui salientar que existem outros grupos formados por afro-religiosos no estado do Rio Grande do Sul que possuem uma postura semelhante a da CEDRAB, mas que não são federações, como por exemplo, o Fórum Estadual de Religiosos de Comunidades Tradicionais de Terreiro, fundado em 2005, coordenado pela ialorixá Vera Soares, militante do Movimento Negro e possível candidata à vereadora de Porto Alegre, em 2008, entre outros grupos existentes. ner13.pmd 64

5 CONGREGAÇÃO EM DEFESA DAS RELIGIÕES BANDEIRAS ERGUIDAS PELA CEDRAB Além do combate à intolerância religiosa sofrida pelos adeptos dos cultos afro-brasileiros por parte das igrejas neopentecostais e da crítica às demais Federações, podemos destacar outras reivindicações desta jovem Federação através das idéias defendidas por seus membros. Vejamos algumas dessas defesas as quais chamo de bandeiras erguidas pela CEDRAB CONSCIENTIZAÇÃO ECOLÓGICA NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS Uma das maiores preocupações da CEDRAB, no momento, está relacionada com a conscientização ecológica por parte dos adeptos das religiões afro-gaúchas. Esta Federação tem realizado uma série de eventos e seminários abordando a necessidade de resgatar a relação dos terreiros com a natureza. No 1º Seminário Nacional em Defesa das Religiões Afro-Brasileiras, promovido pela CEDRAB, em 2004, um dos temas abordados foi um tabu das religiões afro-brasileiras: o Eru, Aressum ou Axexê, cerimônias fúnebres realizadas nos terreiros quando falece algum membro da religião, principalmente sacerdotes. Este assunto está intimamente relacionado com a questão do meio ambiente, já que nestas cerimônias são despachados todos os pertences religiosos do falecido. A CEDRAB sempre que possível tem criticado indivíduos que fazem esta cerimônia de modo equivocado, segundo os membros desta federação, destruindo o meio ambiente, despachando roupas religiosas rasgadas, gamelas, quartinhas (moringas), em rios, por exemplo. A ialorixá Norinha de Oxalá fala sobre o assunto: O eru não é uma festa, quanto mais simples melhor. Não precisa ser uma quantidade grande de oferendas para a pessoa que faleceu. Há pessoas que não têm entendimento e acham que tem que ser tudo que a boca come. 9 Estes depoimentos foram coletados em entrevistas e em observações realizadas durante reuniões e seminários promovidos pela CEDRAB entre os anos de 2003 e ner13.pmd 65

6 66 Cíntia Aguiar de Ávila Não é a quantidade de coisas que faz o eru, mas sim a essência, o ensinamento religioso. Quanto mais objetos são despachados, mais poluição no meio ambiente. E os axós (vestimentas religiosas)? Há casos de ialorixás que tinham quarenta, cinqüenta axós, para quê despachar tudo isso? Temos que nos adequar, não ofendendo o meio ambiente, as águas, as matas, os reinos dos orixás. Os orixás fazem parte da natureza. Nós, mais do que ninguém tínhamos que preservar o meio ambiente. Imagens de santos não precisam ser despachadas, podem passar de pai para filho. O babalorixá Diba de Iemanjá também falou sobre este tema, esclarecendo que quando alguém falece a obrigação da iniciação da pessoa tem que ser desfeita e cada espírito ou divindade deve ser devolvido à sua massa de origem. O ará (corpo) volta para a terra, o orixá retorna para o orun (mundo espiritual) e o babá egun (babalorixá falecido) retorna para o espaço de orun e após poderá voltar ou não ao aiê (o mundo em que vivemos). Para que tudo isto ocorra é que se faz necessário o axexê ou aressum. Diba lembra: O problema é que quando um babalorixá ou ialorixá falece, muitos consideram ele um bicho papão, nada que é dele pode ficar no mundo 10. A mínima roupa, imagens, que às vezes são relíquias, que trazem a história do terreiro, objetos, utensílios, tudo é destruído e simplesmente colocado fora. Eu participei de um ará-ossun (esta é a forma mais correta de pronunciar), que eram fardos e fardos de coca-cola, pacotes de cigarro, coisas desnecessárias. A gente faz uma simbologia de oferecer para o egun (espírito do morto) tudo aquilo que ele gostava, mas são porções simbólicas. E isto serve para orixás também, tanto faz um prato ou uma bacia de canjica, isto não vai fazer diferença. Segundo a CEDRAB, o Batuque precisa de qualidade, não de quantidade, ou seja, deve-se oferecer ao orixá ou ao egun uma porção simbólica de tudo que ele aprecia, importando a intenção e não a variedade e a quantidade de oferendas ofertadas. Por isso a conscientização feita através de 10 Sobre a relação com os mortos no Batuque do Rio Grande do Sul, ver Correa (1992). ner13.pmd 66

7 CONGREGAÇÃO EM DEFESA DAS RELIGIÕES panfletos, cartilhas e parcerias com a Secretaria do Meio Ambiente (SMAM), são consideradas importantes 11. Inclusive o babalorixá Nilsom da Oxum, conselheiro e cinegrafista oficial da CEDRAB, produziu um pequeno documentário a fim de conscientizar os adeptos: As pessoas fazem horrores, são pessoas mal preparadas, que deixam a gente em situação complicada com a sociedade, pela sujeira, por tudo que fazem nas encruzilhadas. Estas pessoas são responsáveis pelo filme que produzi sobre conscientização ecológica. Nós não temos o direito de fiscalizar ninguém, mas nós temos o dever de conscientizar as pessoas, principalmente o trabalho que eu faço, tenho dado palestras nas escolas, que tem adolescentes, muito deles que são da nossa religião e que começarão a ter outra visão e outro procedimento em relação ao meio ambiente. Ainda neste sentido, segue um depoimento de Diba de Iemanjá: Fizemos uma campanha falando sobre ebó ecológico. Parece até uma contradição, uma vez que nós somos a religião mais ecológica do planeta e sustentamos isso na Conferência Estadual de Meio Ambiente (em 2006). Lá dissemos que antes dos ecologistas e ambientalistas existirem, já existia orixá e já existiam os sacerdotes que preservavam muito bem o meio ambiente. E se o mundo se pautasse pela visão de mundo africana, o planeta não estaria o caos que está em termos de desequilíbrio, com tantas catástrofes acontecendo. Desta forma, os membros da CEDRAB pretendem mobilizar os afroreligiosos para um olhar mais sensível e atento para as raízes da religião de matriz africana, acreditando que a partir do momento em que começaram a caminhar de bairro em bairro, promovendo reuniões para fazer a conscientização ecológica estão tendo um ganho de 80%, ou seja, cada vez mais os adeptos têm se conscietizado da importância da preservação do meio-ambiente. 11 A CEDRAB tem participado da Semana do Meio Ambierte, promovida pela Prefeitura de Porto Alegre, realizando uma série de eventos, incluindo toques de atabaques, apresentações artísticas com a temática da religiosidade e elaboração de oferendas ecológicas, desde ner13.pmd 67

8 68 Cíntia Aguiar de Ávila 2.2. RESGATE DA TEOLOGIA AFRICANA E DO PAPEL SOCIAL DOS TERREIROS Os membros da CEDRAB defendem a idéia de que a intolerância religiosa somente será combatida através da preparação intelectual e da conscientização dos adeptos. Esse trabalho de conscientização é importante diante da ignorância legal e do individualismo que vigora no meio afroreligioso (ORO, 2007). Em outras palavras, a CEDRAB argumenta que os afro-religiosos deveriam buscar o conhecimento de leis elaboradas tanto na Assembléia Legislativa quanto na Câmara de Vereadores, que podem vir a cercear suas práticas rituais futuramente 12 e procurar unir-se para defender a manutenção dessas práticas. 13 O babalorixá Diba de Iemanjá enfatiza a necessidade de que os próprios africanistas despertem para a busca do embasamento teológico e na sua opinião, isso somente será possível se estes organizarem encontros, palestras, cursos, ouvindo os religiosos mais antigos, trocando informações entre si e discutindo suas práticas, pois na sua ótica, somente assim poderão se comunicar melhor com os orixás e com a sociedade em geral: Tudo isso se dá por um problema teológico, pois nossos centros no Rio Grande do Sul estão se distanciando da teologia africana. Os antigos criaram o 12 Por exemplo, foi aprovado recentemente, por unanimidade, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, um projeto de lei complementar ao Código Municipal de Limpeza Urbana, proposto pelo vereador Almerindo Filho (pastor evangélico), que proíbe o depósito de animais mortos em vias públicas, incluindo a ação no rol de atos lesivos à limpeza urbana. Tal projeto de lei não se refere diretamente às religiões afro-brasileiras, mas os membros da CEDRAB questionam: Quem coloca animais em vias públicas? Os afro-religiosos!. E alegam que leis como esta, reforçam a necessidade de uma conscientização ecológica por parte dos praticantes destes cultos, evitando os excessos de sacrifícios nas ruas e incentivando que os praticantes dos cultos afro-gaúchos plantem, ou seja, enterrem os animais sacrificados. 13 Prandi (1991) aponta que as religiões afro-brasileiras são fortemente centradas no indivíduo, possuindo uma estrutura organizada em federações e uma pulverização de terreiros, sendo todos ao mesmo tempo autônomos e rivais entre si, em meio a pequenas e frágeis redes de alianças. ner13.pmd 68

9 CONGREGAÇÃO EM DEFESA DAS RELIGIÕES sincretismo (associação dos orixás africanos com santos católicos) justamente como defesa. A questão do feitiço, que é muito forte aqui no Rio Grande do Sul, os nossos antigos criaram essa coisa do feitiço para colocar medo no branco, no perseguidor. E hoje nós não sabemos que na nossa religião, não é bem assim, essa dicotomia entre o bem e o mal. Até hoje, o afro-descendente, o negro, tem dificuldade de se entender no mundo ocidental, é uma questão de identidade. Ainda reitera: A intolerância religiosa é racista, mas também capitalista. Para você se converter à Igreja Universal, você tem que vender tudo o que adquiriu antes da conversão, doar todo dinheiro da venda para a Igreja e readquirir tudo com o dinheiro limpo, fazendo tudo em nome de Jesus. É dessa forma eles estão captando fiéis, levando o povo afro-descendente a compor essa massa de neopentecostais. A informação, o embasamento teológico é a melhor estratégia para esclarecer os afro-religiosos, para resistir, para que não aconteçam essas debandadas para a Igreja Universal. Na mentalidade do povo, ainda hoje, o terreiro é buscado como uma alternativa que envolve o social. Poucas pessoas procuram o terreiro para se fortificar no axé, para se harmonizar, para um resgate da cidadania e resgate cultural ou para fazer uma comunhão com as divindades. A grande maioria busca o terreiro em busca de um milagre social, em busca de emprego, em busca de marido ou esposa, em busca de tantas outras coisas. Religião nenhuma tem o dom de dar emprego ou de melhorar financeiramente a vida de alguém. Nem mesmo os neopentecostais! A única maneira de vencer é através do trabalho, não existe outra forma. A CEDRAB argumenta que o espaço de terreiro é o primeiro movimento de resistência - a primeira comunidade de quilombo que surgiu na história. E no seu ponto de vista, por que o terreiro teria sido este primeiro espaço de resistência? Porque, segundo a CEDRAB, nele acontece a recriação do mundo africano, uma recriação minúscula, onde se fala o dialeto Iorubá 14, onde se 14 Iorubá é uma língua étnica tonal falada atualmente na Nigéria e no Daomé e cujo léxico constitui umas das principais influências na formação da língua de santo falada nos terreiros brasileiros. (SILVA, 1995: 262) ner13.pmd 69

10 70 Cíntia Aguiar de Ávila fazem os sacrifícios religiosos, ou seja, onde se faz tudo aquilo que o mundo ocidental não permite. E, além disso, estes babalorixás e ialorixás ressaltam que a religião africana do Rio Grande do Sul seria o sumo dessa resistência. E por que? Porque na visão da CEDRAB este é o estado mais racista do país, no qual a religião africana foi muito reprimida e perseguida. Com isso, os terreiros acabaram se resumindo aos lares dos sacerdotes. Então hoje, quando vamos a uma casa de Batuque, trata-se da casa onde a família mora, tendo um quartinho reservado aos orixás e uma sala de visitas, que num outro momento passa a ser a sala onde vai acontecer o momento sagrado. Assim, numa estrutura tão pequena não puderam ser mantidos os cargos que existem no Candomblé, o axogun, que executa os sacrifícios animais, a iabassé, que cuida da cozinha, o babalossaim, que conhece as ervas e suas propriedades curativas. Aqui no Rio Grande do Sul, o próprio babalorixá teve que dar conta de tudo sozinho. Por fim, a CEDRAB tem procurado evocar o que eles chamam de verdadeiro papel do terreiro na comunidade : o seu papel social. Diba enfatiza: O espaço de terreiro é um espaço de educação, saúde e vida em potencial. Nós temos academia sim, nossa academia ancestral. Para esta Federação, o terreiro é um espaço de ancestralidade, resgate da língua, identidade e tradições e o babalorixá deve ter o papel de cuidar da potencialização do axé e da vida, acolhendo as pessoas que chegam ao terreiro sem autoestima, doentes e desempregadas. Segundo a CEDRAB, a função do terreiro deve ser acolher, aconselhar e cuidar VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL AFRICANO Outra defesa da CEDRAB a ser enfatizada é a valorização do patrimônio histórico e cultural africano, inclusive a reivindicação do tombamento de tudo que estiver relacionado ao negro, sua cultura e religião, como por exemplo, antigos terreiros. A CEDRAB deseja que os terreiros sejam reconhecidos como centros de referência cultural e de cidadania dos afro-descendentes. Além disso, almeja o reconhecimento por parte da Secretaria da Educação dos projetos político-pedagógicos desenvolvidos por ner13.pmd 70

11 CONGREGAÇÃO EM DEFESA DAS RELIGIÕES alguns terreiros, como por exemplo, o projeto Ori Inu Erê, realizado pelo babalorixá Diba de Iemanjá no seu terreiro na Vila São José, uma vila extremamente carente de Porto Alegre. Este projeto realizado pela Ong Africanamente faz um trabalho com crianças e adolescentes, que encontram no terreiro um espaço para a aprendizagem da cultura e religião africana, assim como a realização de atividades artísticas e esportivas, como teatro, rap e capoeira. A conquista mais recente da Congregação foi a execução do projeto: A Tradição do Bará do Mercado - Os Caminhos Invisíveis do Negro em Porto Alegre. 15 A ialorixá Norinha de Oxalá encaminhou um projeto à Prefeitura de Porto Alegre no ano de 2002 com o objetivo de resgatar a importância que o assentamento 16 do orixá Bará ( plantado no centro do Mercado Público de Porto Alegre) possui para os praticantes dos cultos afro do estado. Bará, o orixá da abertura de caminhos e da fartura, como afirmam vários babalorixás e ialorixás, sempre protegeu o comércio desenvolvido no Mercado Público Para saber mais sobre a Tradição do Bará do Mercado ver Oro, Anjos e Cunha (2007). 16 Assentamento é o ritual de estabelecimento de um local para o seu culto, com a fixação subterrânea de um objeto de ferro, pedra ou madeira. 17 A origem do assentamento é dada ao príncipe africano Osuanlele Okisi Erupê, que nasceu na fortaleza de São João de Ajuda, a capital do Reino do Daomé (atual República do Benin) entre a Nigéria e o Togo, onde era conhecido como Príncipe de São João de Ajuda. Naquele período a Grã-Bretanha tornou-se proprietária dessa região, localizada às margens do Oceano Atlântico, comprando as terras de reis e príncipes negros que governavam aqueles lugares. Ninguém conhece as circunstâncias em que o príncipe africano deixou o Porto de Ajuda, o que se sabe é que saiu de sua terra natal com a garantia de que seu povo não seria massacrado, como ocorreu com povoações vizinhas, dominadas por alemães e franceses. O governo inglês se comprometeu a pagar-lhe uma subvenção mensal em qualquer parte do mundo onde se encontrasse, através de seus representantes consulares. O que ocorreu, pois o príncipe recebeu todos os meses libras vindas da Inglaterra até sua morte. No Brasil, o príncipe negro adotou o nome de Custódio Joaquim de Almeida. Chegou por volta de 1864, indo se instalar inicialmente em Rio Grande e finalmente mudando-se para Porto Alegre em 1901, com 70 anos. Custódio circulou com desenvoltura na alta sociedade. Para as massas negras foi o Príncipe da Religião. Morreu aos 104 anos, em ner13.pmd 71

12 72 Cíntia Aguiar de Ávila Norinha ao solicitar esse projeto justificou que a tradição do Bará do Mercado continua, pois toda vez que uma ialorixá ou um babalorixá levanta um filho do chão, ou seja, inicia um adepto, realiza o ritual do passeio. Neste ritual vão ao Mercado Público, dando uma volta onde antigamente existia a Banca Central (no centro do Mercado, onde presume-se estar enterrado o assentamento do orixá), passando pelos quatro quadrantes do cruzeiro, pedindo a abertura de bons caminhos para aquele filho de religião, deixando cair sete moedas correntes. Para Norinha, o Mercado é o principal prédio religioso da capital. É uma encruzilhada onde há tudo que a boca come, isto é, sinônimo de fartura. Acredita que o axé (força mística) contido nesse assentamento garantiu a sobrevivência e a prosperidade do Mercado ao longo dos seus mais de 127 anos e dá fartura a todos que passam no local. Por isso esta ialorixá elaborou esse projeto, contando com o apoio de alguns filhos-desanto seus, sendo que uma é historiadora, pedindo o resgate à Obrigação do Pai Bará do Mercado Público de Porto Alegre. E teve parte do seu pedido atendido. Tal projeto foi recentemente executado pela Prefeitura contando com o patrocínio da PETROBRAS, sendo que foram feitos um documentário e um livro de fotografias, contendo textos escritos por antropólogos e um historiador sobre a tradição do Bará do Mercado BREVES REFLEXÕES SOBRE RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA E ETNICIDADE A partir da apresentação das bandeiras erguidas pela CEDRAB podemos fazer algumas reflexões acerca da postura desta recente Federação de Cultos Afro do Rio Grande do Sul. 18 Digo que o pedido de Norinha foi atendido em parte porque a ialorixá almeja ainda a construção de um marco referencial no local onde se encontra o assentamento de Bará. O marco seria um vulto na altura humana e a seus pés haveria um cofre chamado u ou ô kossi (Bará pedindo: Um dinheirinho para mim! ), com o objetivo de arrecadar fundos para serem doados a entidades que cuidam de crianças carentes. ner13.pmd 72

13 CONGREGAÇÃO EM DEFESA DAS RELIGIÕES Seguindo Barth (2000), penso que a CEDRAB estaria buscando o estabelecimento de uma fronteira étnica e através do reconhecimento, perante o poder público e perante a sociedade em geral, de um status étnico distinto, tem conseguido abrir brechas para reivindicar seus direitos. É importante esclarecer que embora a CEDRAB enfatize em seu discurso a etnicidade, devemos lembrar que as identidades estão em reconstrução permanente e que mesmo as religiões afro-brasileiras na atualidade sendo multiétnicas, no que diz respeito a grupos étnicos devemos considerar a auto-atribuição, ou seja, as características a serem levadas em conta são aquelas que os próprios atores consideram significativas. Desta forma é muito freqüente nos meios afro-religiosos encontrarmos pessoas brancas que se consideram negras ou pelo menos de alma negra pelo fato de praticarem estas religiões 19. Assim, mesmo não se tratando mais de religiões compostas exclusivamente por negros, a CEDRAB volta-se para a etnicidade e para o resgate das tradições africanas. De acordo com Vassalo (2005:163) isto adquire um sentido político, fornecendo o substrato material que permite este grupo se organizar politicamente e reivindicar sua diferença no espaço público. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS As expressões culturais consideradas mais genuinamente africanas dotam-se de um viés político e são utilizadas como políticas da cultura. Elas adquirem um viés reivindicatório que pressiona o poder público em prol de conquistas étnicas e sociais. Assim, recuperar as tradições africanas, simboliza a resistência e a insubmissão ao modo de vida dominante (VASSALO, 2005: 165). Neste sentido, a CEDRAB tem procurado resgatar a aproximação dos cultos afro-gaúchos com o meio-ambiente, a utilização do espaço de terreiro como um local de acolhimento e para a realização de trabalhos sociais com a comunidade, combatido o sincretismo e uso de imagens de 19 Ver Segato (1991). ner13.pmd 73

14 74 Cíntia Aguiar de Ávila santos católicos nos mesmos, estimulado o aprendizado do dialeto Iorubá nos terreiros, renegando aspectos que remetem à cultura judaica-cristã ocidental. Este fenômeno tem sido chamado por alguns autores de reafricanização (SILVA, 1995). Concluindo, ainda de acordo com Vassalo (2005), o terreiro, assim como o quilombo é visto pela CEDRAB como um espaço de resistência política e cultural. E a possibilidade de restaurar a dignidade e a auto-estima do povo negro marginalizado e inferiorizado, abre possibilidade para que pessoas de todas as cores se identifiquem com esse discurso e com as causas que ele defende. O caráter de resistência pode se aplicar a inúmeras questões, não só étnicas como sociais, ou seja, serve tanto para se pensar o racismo quanto a exclusão social, de forma mais ampla. REFERENCIAS ÁVILA, Cíntia Aguiar de; OTERO, Andréa Grazziani; SCHOENFELDER & Rosilene dos Santos. Religiões Afro-Brasileiras: Rivalidade e fracasso eleitoral. In: ORO, Ari Pedro (org). Revista Debates do NER: Religião e Política: Eleições 2004 em Porto Alegre, Ano 5, nº 6. Porto Alegre: PPGAS, p ÁVILA, Cíntia Aguiar de. Apanijé ( Nós matamos para comer ): Uma análise sobre o sacrifício de animais nas religiões afro-brasileiras. Monografia de conclusão em Ciências Sociais. UFRGS, Porto Alegre, Mimeo BARTH, Fredrik. O Guru, o Iniciador e Outras Variações Antropológicas. Tomke Lask (org). Rio de Janeiro, Contra Capa Livraria, CORREA, Norton. Os vivos, os mortos e os deuses: Um estudo antropológico sobre o Batuque do Rio Grande do Sul. Dissertação de Mestrado, PPGAS, UFRGS, Porto Alegre, DE BEM, Daniel Francisco; DEROIS, Rafael & ÁVILA, Cíntia Aguiar de. A política da encruzilhada: Considerações sobre a política interna das religiões afrobrasileiras no processo eleitoral Riograndense. In: ORO, Ari Pedro & MEIRELLES, Mauro (org). Debates do NER, n.10, ano 7, Porto Alegre, PPGAS, 2006, p ner13.pmd 74

15 CONGREGAÇÃO EM DEFESA DAS RELIGIÕES ORO, Ari Pedro. As religiões afro-brasileiras do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Ed. da UFRGS, ORO, Ari Pedro. Neopentecostais e afro-brasileiros: quem vencerá esta guerra? Debates do NER, ano 1, n.1, ORO, Ari Pedro. Religião e Política nas Eleições 2000 em Porto Alegre (RS). Debates do NER, ano2, n.3, 2001, p ORO, Ari Pedro. O sacrifício de animais nas religiões afro-brasileiras: análise de uma polemica recente no Rio Grande do Sul. Religião e Sociedade, v. 25, n.2, Rio de Janeiro, ISER, 2005, p ORO, Ari Pedro. Intolerância religiosa Iurdiana e reações Afro no Rio Grande do Sul. In: SILVA, Vagner Gonçalves da. (Org). Intolerância Religiosa. Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo, Edusp, 2007, p ORO, Ari Pedro; ANJOS, José Carlos dos & CUNHA, Mateus. A Tradição do Bará do Mercado. Porto Alegre, PETROBRAS, PRANDI, Reginaldo. Os Candomblés de São Paulo: a velha magia na metrópole nova. São Paulo, Editora Hucitec, SEGATO, Rita. Uma vocação de minoria: a expansão dos cultos afro-brasileiros na Argentina como processo de reetnização. Dados, vol. 34, n.2, SILVA, Vagner Gonçalves da. Orixás da Metrópole. Petrópolis, Vozes, SILVA, Vagner Gonçalves da. Candomblé e Umbanda Caminhos da Devoção Brasileira. São Paulo, Selo Negro, SILVA, Vagner Gonçalves da. Prefácio ou noticias de uma guerra nada particular. Os ataques neopentecostais às religiões afro-brasileiras e aos símbolos da herança africana no Brasil. In: SILVA, Vagner Gonçalves da. (Org). Intolerância Religiosa. Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo, Edusp, 2007, p VASSALO, Simone Pondé. As novas versões da África no Brasil: A busca das tradições africanas e as relações entre capoeira e candomblé. In: Religião & Sociedade. V. 25, n. 2, Rio de Janeiro, ISER, 2005, p ner13.pmd 75

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