Limitações funcionais em universitários com sinais e sintomas da disfunção temporomandibular

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1 1067 Limitações funcionais em universitários com sinais e sintomas da disfunção temporomandibular Functional limitations in university students with signs and symptoms of temporomandibular dysfunction Limitaciones funcionales en universitários con signos y síntomas de la disfunción temporomandibular Raydelane Grailea Silva Pinto 1*, Nathalia Cyslane Magalhães Santos 2, Giselle Aires de Sousa 3, Ricardo Oliveira Santos 3, Weryk Manoel Araujo Leite 4, Mariana de Oliveira Sanchez 5 RESUMO Objetivo: Descrever as limitações funcionais em universitários da cidade de Caxias MA e correlacioná-las aos sinais e sintomas da Disfunção Temporomandibular (DTM). Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo, transversal, de caráter quantitativo, realizado com 199 universitários da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão. Para verificar a prevalência dos sinais e sintomas da DTM foi utilizado o Índice Anamnésico de Fonseca, posteriormente, foi aplicado o Eixo II do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) para a caracterização das limitações funcionais. Os dados foram analisados por meio do software estatístico Stata versão 14.0 para Windows e a correlação entre as variáveis foi realizada através do teste de correlação de Spearman, considerando-se uma significância de 5%. Resultados: A prevalência dos sinais e sintomas da DTM foi de 66,3% (132), onde, 85 (37,7%) universitários apresentaram DTM leve, 39 (19,6%) DTM moderada e 18 (9%) DTM severa. A DTM foi mais frequente no sexo feminino, com prevalência de 70,2% contra 55,2% no sexo masculino. A prevalência de limitações funcionais foi de 44,2% (88), sendo as mais relatadas comer alimentos duros (31,2%), bocejar (20,1%) e mastigar (19,1%). Houve correlação positiva moderada e estatisticamente significante entre comer alimentos duros e os sinais e sintomas da DTM (r=0,52; p<0,0001). Conclusão: As limitações funcionais estão correlacionadas à presença dos sinais e sintomas da DTM, provocando diversas alterações no indivíduo, impedindo-o de realizar atividades funcionais e, consequentemente afetando a sua qualidade de vida e suas capacidades normais. Palavras-chave: Síndrome da Articulação Temporomandibular; Índice de Gravidade de Doença; Diagnóstico Clínico. ABSTRACT Objective: To describe the functional limitations in university students in the city of Caxias - MA and to correlate them with the signs and symptoms of Temporomandibular Dysfunction (TMD). Methods: Epidemiological, descriptive and cross-sectional study of quantitative character performed with 199 students from the Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão. To verify the prevalence of TMD signs and symptoms, the Fonseca Anamnestic Index was used, afterwards, the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) Axis II was applied to characterize the functional limitations. Data were analyzed using the statistical software Stata version 14.0 for Windows and the correlation between 1 Fisioterapeuta, Pós-graduanda em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Esportiva pela Faculdade Einstein (FACEI). Caxias, MA, Brasil. * raydelane.silva@gmail.com 2 Fisioterapeuta pela Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão (FACEMA). Caxias, MA, Brasil. 3 Fisioterapeuta, Pós-graduanda(o) em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI. Caxias, MA, Brasil. 4 Graduando em Fisioterapia pela FACEMA. 5 Fisioterapeuta, Doutoranda em Saúde Coletiva pela UFMA, Professora da FACEMA. Caxias, MA, Brasil.

2 1068 the variables was performed using the Spearman correlation test, considering a significance of 5%. Results: The prevalence of TMD signs and symptoms was 66.3% (132); which, 85 (37.7%) students had mild TMD, 39 (19.6%) moderate TMD and 18 (9%) severe TMD. TMD was more frequent in females, with a prevalence of 70.2% versus 55.2% in males. The prevalence of functional limitations was 44.2% (88), being the most reported to eat hard foods (31.2%), yawning (20.1%) and chewing (19.1%). There was a moderate and statistically significant positive correlation between eating hard foods and TMD signs and symptoms (r=0.52; p<0.0001). Conclusion: Functional limitations are correlated with the presence of TMD signs and symptoms, causing several changes in the individual, preventing him from performing functional activities and consequently affecting its quality of life and its normal abilities. Keywords: Temporomandibular Joint Syndrome; Severity of Illness Index; Clinical Diagnosis. RESUMEN Objetivo: Describir las limitaciones funcionales en los universitarios de la ciudad de Caxias - MA y correlacionarlas con los signos y síntomas de la Disfunción Temporomandibular (DTM). Métodos: Estudio epidemiológico, descriptivo, transversal, con enfoque cuantitativo, realizado con 199 estudiantes de la Faculdade de Ciências y Tecnologia do Maranhão. Para determinar la prevalencia de los signos y síntomas de DTM se utilizó el Índice Anamnésico de Fonseca y, después, se aplicó el Eje II del Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) para la caracterización de las limitaciones funcionales. Los datos fueron analizados usando el software estadístico Stata versión 14.0 para Windows y la correlación entre las variables se realizó mediante el test de correlación de Spearman, considerando un nivel de significación de 5%. Resultados: La prevalencia de los signos y síntomas de DTM fue de 66,3% (132), donde, 85 (37,7%) universitarios presentaran DTM leve, 39 (19,6%) DTM moderada y 18 (9%) DTM severa. La DTM fue más frecuente en las mujeres, con una prevalencia de 70,2% frente a 55,2% en los hombres. La prevalencia de las limitaciones funcionales fue de 44,2% (88), siendo las más notificadas comer alimentos duros (31,2%), gape (20,1%) y masticar (19,1%). Hubo correlación positiva moderada y estadísticamente significativa entre comer alimentos duros y los signos y síntomas de la DTM (r=0,52; p<0,0001). Conclusión: Las limitaciones funcionales están correlacionadas con la presencia de los signos y síntomas de la DTM, causando varios cambios en el individuo, que le impida ejercer las actividades funcionales y por lo tanto afecta a su calidad de vida y sus capacidades normales. Palabras-chave: Síndrome de la Disfunción de Articulación Temporomandibular; Índice de Severidad de la Enfermedad; Diagnóstico Clínico. INTRODUÇÃO A Disfunção Temporomandibular (DTM) pode ser definida como um conjunto de distúrbios clínicos e funcionais que envolvem os músculos da mastigação, as articulações temporomandibulares (ATM) e suas estruturas adjacentes. A DTM possui uma sintomatologia diversificada, que inclui dor e/ou sensibilidade nos músculos da mastigação e na ATM, ruídos articulares, fadiga e/ou cansaço muscular, dor de cabeça, distúrbios otológicos, limitação dos movimentos mandibulares, má oclusão, dentre outros (BEZERRA et al. 2012). Estudos estimam que no Brasil mais de 50% da população exibe pelo menos um ou mais sinais de DTM, entretanto, isso não significa que essas pessoas necessitam de alguma intervenção terapêutica. Dados revelam que entre os indivíduos que apresentam algum sinal ou sintoma da DTM, apenas 3,6% a 7% deles, de fato, procuram atendimento e necessitam de tratamento. No geral, a prevalência de DTM varia de 20% a 60%, entre estudantes universitários esta prevalência aumenta para 41,3% a 68,6% (GOYATÁ et al., 2010; HABIB et al., 2015; PLESH et al., 2011; CARRARA et al., 2010). Parente e Cerdeira (2013), descrevem que a DTM pode ocorrer em todas as faixas etárias, mas sua incidência maior é entre 20 e 45 anos. Entre os 15 e 30 anos as causas mais frequentes são as de origem muscular e, a partir de 40 anos, de origem articular. Acometem mais as mulheres que homens em uma proporção de cinco mulheres para cada homem (5:1). Segundo Rodrigues et al. (2015), a etiologia da DTM tem sido associada à múltiplos fatores de risco, incluindo macro e micro traumas, alterações esqueléticas ou oclusais, fatores sistêmicos, hiperatividade dos músculos mastigatórios e/ou cervicais, alterações na matriz de colágeno da articulação temporomandibular (ATM), fatores hormonais e fatores genéticos. Além disso, fatores psicológicos podem contribuir para a etiologia da disfunção, particularmente sintomas físicos que possam estar associados ou não com os sintomas dolorosos e que possam estar acompanhados de situações de estresse emocional, resultando no

3 1069 aumento da excitabilidade da musculatura de cabeça e pescoço. A Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP) classificou as DTM em dois grandes grupos: muscular e articular. Estima-se que a DTM articular acometa cerca de 30% da população de modo assintomático, na forma de desarranjo interno articular, compreendendo os deslocamentos de disco e alterações estruturais decorrentes de osteoartrite e osteoartrose (FERREIRA et al., 2016). A hipótese deste estudo é a de que pessoas com disfunções temporomandibulares, devido aos acometimentos das estruturas que envolvem esse sistema, são acometidas por limitações funcionais, pois há o desequilíbrio das estruturas que compõem a ATM. Portanto, esta pesquisa teve como objetivo descrever as limitações funcionais em universitários da cidade de Caxias MA e correlacioná-las aos sinais e sintomas da Disfunção Temporomandibular (DTM). MÉTODOS Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e transversal, de caráter quantitativo, realizado na Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão FACEMA, na cidade de Caxias MA. A amostra foi selecionada por conveniência, composta por 199 estudantes universitários. A coleta dos dados ocorreu entre os meses de fevereiro e agosto de 2015 durante o intervalo de aulas dos estudantes. Foi solicitada a permissão dos professores para a abordagem dos estudantes na sala de aula para o esclarecimento dos objetivos/justificativa do estudo e a verificação do interesse dos mesmos em participar da pesquisa. Os estudantes que aceitaram participar da pesquisa foram convidados a comparecer em uma sala reservada no intervalo das aulas para assinar o TCLE e responder aos questionários. Foram incluídos no estudo estudantes matriculados em um dos cursos da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão e com idade entre 18 e 45 anos. Foram excluídos estudantes gestantes, com odontalgia por cárie e/ou abcesso, estudantes em tratamento ortodôntico e aqueles com algum tipo de doença sistêmica ou desordens psicológicas no momento da pesquisa que pudessem criar dificuldades na aplicação do questionário. Para a descrição da prevalência da sintomatologia da DTM entre os estudantes universitários foi utilizado o Índice Anamnésico de Fonseca, um instrumento brasileiro desenvolvido na língua portuguesa que avalia a severidade dos sinais e sintomas de DTM. É composto por 10 questões com possibilidade de três respostas: sim, que equivale a 10 pontos; às vezes, equivalendo a 5 pontos; e não, cuja pontuação é zero. As questões verificam a presença de dor na articulação temporomandibular, na nuca, ao mastigar, de cabeça, dificuldades de movimentação mandibular, ruídos articulares, hábitos parafuncionais (apertar e ranger os dentes), percepção da má oclusão e sensação de estresse emocional. Pela soma dos pontos, o Índice pode classificar os participantes em categorias de severidade de sintomas, como sem DTM (0 a 15 pontos), DTM leve (20 a 40 pontos), DTM moderada (45 a 65 pontos) e DTM severa (70 a 100 pontos) (FONSECA et al., 1994). Posteriormente, foi aplicado o RDC/TMD eixo II, para a avaliação das limitações funcionais dos universitários, o qual contem 31 questões, distribuídas em 4 dimensões. Trata-se de um método de diagnóstico clínico, já validado e utilizado em pesquisas que possui dois eixos, um físico e um biopsicossocial (JERJES et al., 2008). Os dados foram organizados e tabulados utilizando o Microsoft Excel versão 2016 para Windows e a análise estatística foi feita por meio do software Stata versão 14.0 para Windows. Na análise estatística foi realizada uma análise descritiva de todas as variáveis estudadas. As variáveis numéricas foram representadas por média e desvio padrão (média ± DP) ou medianas e quartis, enquanto as categóricas por meio de frequências absoluta e relativa, respectivamente. Para verificar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro Wilk. A comparação entre os sexos quanto à presença dos sinais e sintomas da DTM foi avaliada por meio do teste de Mann-Whitney. A correlação entre as variáveis foi realizada através do teste de correlação de Spearman, sendo considerada correlação fraca (0,26-0,49), correlação moderada (0,50-0,69), correlação forte (0,70-0,89) e correlação muito forte (0,9-1) (MUNRO, 2001), considerando-se uma significância de 5%. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão/HU/UFMA, através do nº CAAE: RESULTADOS Dos 199 universitários, 151 (75,9%) pertenciam ao sexo feminino. A idade dos participantes avaliados variou de 19 a 42 anos, com média de 24,2 ± 4,6 anos e mediana de 23 anos (Q1 21; Q3 26), onde 174 (87,4%) universitários tinham idade entre 19 e 29 anos. Em relação à cor/raça, 125 (62,8%) se autodeclararam pardos; quanto ao estado civil, ,9%) eram

4 1070 solteiros e 120 (60,3%) não trabalhavam. Não houve correlação estatisticamente significante entre as características sociodemográficas e os sinais e sintomas da DTM (r<0,26; p>0,05). A prevalência dos sinais e sintomas da DTM na população estudada foi de 66,3% (132). Os sinais e sintomas da DTM foram mais frequentes no sexo feminino, com prevalência de 70,2% (106), com diferença estatisticamente significante em relação ao sexo masculino (p<0,0001). A presença da sintomatologia da DTM prevaleceu nos universitários com idade entre 19 e 29 anos (67,2%), brancos (78,1%), solteiros (70,2%) e naqueles que não trabalhavam (67,5%). Em relação ao grau dos sinais e sintomas da DTM, os participantes foram distribuídos em quatro categorias: sem DTM, com 67 casos (33,7%); DTM leve, com 75 casos (37,7%); DTM moderada com 39 casos (19,6%) e DTM severa com 18 casos (9%). Quanto ao grau dos sinais e sintomas da DTM, verificou-se que, tanto no sexo feminino quanto no sexo masculino, os sinais e sintomas da DTM leve foram mais frequentes (39,7% e 31,3%, respectivamente). O grau leve também foi mais frequente nos universitários de 19 a 29 anos (40,2%), solteiros (43%) e naqueles que não trabalhavam (40,9%) (Tab. 1). Os sinais e sintomas de DTM mais relatados foram dor de cabeça (60,8%), zumbido (40,2%), estalo ao mastigar (37,7%) e má oclusão dentária (34,2%) (Fig. 1). A prevalência de limitações funcionais foi de 44,2% (88). Das limitações mais relatadas, 62 (31,2%) universitários reportaram dificuldade para comer alimentos duros, 40 (20,1%) relataram apresentar limitação ou dor ao bocejar e 38 (19,1%) afirmaram ter dificuldade ou dor ao mastigar (Fig. 2). Tabela 1. Distribuição dos graus dos sinais e sintomas da Disfunção Temporomandibular (DTM) entre os universitários quanto às características sociodemográficas. Caxias MA, Grau dos sinais e sintomas da DTM Variáveis Total Sem DTM Leve Moderada Severa N % N % N % N % N % r p Sexo 0,13 0,078 Feminino , , , ,2 14 9,3 Masculino 48 24, , ,3 7 14,6 4 8,3 Idade 0,01 0, a 29 anos , , , ,0 14 8,0 30 a 39 anos 24 12, ,7 4 16,7 6 25,0 4 16,7 >40 anos 1 0,5 0 0, ,0 0 0,0 0 0,0 Média 24±4,6 Mediana 23 (Q1 21; Q3 26) Cor/Raça Branca 32 16,1 7 21, ,5 8 25,0 5 15,6 Parda , , , ,8 9 7,2 Preta 36 18, , ,1 9 25,0 3 8,3 Amarela 6 3,0 2 33,3 2 33,3 1 16,7 1 16,7-0,10 0,143 Estado Civil 0,08 0,235 Solteiro , , , ,9 11 7,3 Casado/Convivente 41 20, ,4 9 22,0 9 22,0 6 14,6 Divorciado/Separado 7 3,5 5 7,1 1 14,3 0 0,0 1 14,3 Possui trabalho 0,03 0,700 Não , , , ,8 7 5,8 Sim 79 39, , , , ,9 Grupo Total , , ,

5 1071 Dor de cabeça 121 (60,8%) Zumbido Estalo ao mastigar Má oclusão dentária Ruído na ATM Dor na face Briquismo Travamento da mandíbula Bruxismo Dor ou cansaço ao acordar 80 (40,2%) 75 (37,7%) 68 (34,2%) 62 (31,2%) 53 (26,6%) 42 (21,1%) 39 (19,6%) 34 (17,1%) 28 (14,1%) Nº de universitários Figura 1. Sinais e sintomas da Disfunção Temporomandibular (DTM) entre os universitários. Comer alimentos duros Bocejar Mastigar Sorrir/gargalhar Exercício físico Escovar os dentes Conversar Ficar com o rosto normal Engolir Atividade sexual Beber Comer alimentos moles 7 (3,5%) 4 (2,0%) 11 (5,5%) 8 (4,0%) 16 (8,0%) 29 (14,6%) 21 (10,6%) 21 (10,6%) 21 (10,6%) 40 (20,1%) 38 (19,1%) 62 (31,2%) Nº de universitários Figura 2. Principais limitações funcionais entre os universitários. Caxias MA, Em relação à correlação das limitações funcionais com os graus dos sinais e sintomas da DTM, verificouse que mastigar alimentos duros apresentou uma correlação positiva moderada e estatisticamente significante (r=0,52; p<0,0001) com a sintomatologia da DTM. Comer alimentos moles (r=-0,04; p=0,549) e praticar atividade sexual (r=0,19; p=0,006) não apresentaram correlação com os sinais e sintomas da DTM. As demais limitações funcionais apresentaram correlação positiva fraca e estatisticamente significante com a sintomatologia da DTM, como são descritos na Tab. 2.

6 1072 Tabela 2. Correlação entre as limitações funcionais e os graus dos sinais e sintomas da Disfunção Temporomandibular entre os universitários. Caxias MA, Grau dos sinais e sintomas da DTM Limitações funcionais Sem DTM DTM leve DTM DTM severa moderada r p Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Mastigar ,48 <0,0001 Beber ,26 <0,0001 Exercício físico ,30 <0,0001 Comer alimentos duros ,52 <0,0001 Comer alimentos moles ,04 0,549 Sorrir/gargalhar ,34 <0,0001 Atividade sexual ,19 0,006 Escovar os dentes ,30 <0,0001 Bocejar ,46 <0,0001 Engolir ,28 <0,0001 Conversar ,31 <0,0001 Sem expressão facial ,29 <0,0001 DISCUSSÃO As formas crônicas da DTM podem levar à abstenção no trabalho e ausência de interação social, resultando em redução geral na qualidade de vida (MACHADO et al., 2014). Neste estudo foram utilizados o Índice Anamnésico de Fonseca e o eixo II do questionário RDC/TMD, pois fornecem uma grande quantidade de informações em um curto período de tempo e são ferramentas de avaliação confiáveis, precisas, simples e de grande reprodutibilidade para o diagnóstico de DTM. De acordo com os resultados observou-se que uma parcela significativa (63,3%) dos universitários apresentava sinais e sintomas da DTM, o que confere com os resultados dos estudos de Goyatá et al. (2010), que obtiveram uma prevalência de sinais e sintomas da DTM em 63,9% dos universitários avaliados, Bezerra et al. (2012) que encontraram prevalência de 62,5%, Barbosa e Swerts (2011), que verificaram uma prevalência de 66% dos sinais e sintomas da DTM em estudantes de Odontologia. Entretanto, Habib et al. (2015) e Medeiros et al. (2011), encontraram prevalências diferentes dos sinais e sintomas da DTM em um grupo de universitários (42,4% e 74,9%, respectivamente). Essa condição pode estar correlacionada com os aspectos psicossociais da vida diária de um universitário, que envolve diversos fatores, como: estresse, ansiedade, hábitos parafuncionais, tensão emocional ou a associação de diversos fatores. Segundo Habib et al. (2015), a variação de prevalência da DTM pode ser atribuída às diferenças de sexo, raça, tamanho da amostra, critérios e métodos utilizados para a coleta dos dados. Os universitários são mais vulneráveis ao surgimento de alterações na ATM, levando às desordens que afetam essa articulação, uma vez que os mesmos, no decorrer da graduação, desenvolvem hábitos parafuncionais, tais como apoiar a mão sobre a mandíbula, bruxismo, briquismo, mascar chiclete, morder o lábio, onicofagia e morder objetos, devido à descarga das tensões nervosas sobre a musculatura mastigatória e consequente hiperatividade muscular, que por sua vez podem ser desencadeadas por alterações emocionais (MEDEIROS et al., 2011; BARBOSA e SWERTS, 2011; MELCHIOR et al., 2012). Quanto ao sexo, constatou-se que as mulheres são mais afetadas pela DTM do que os homens, com prevalência de 70,2% portadoras da sintomatologia da disfunção, observando-se uma diferença estatisticamente significante em relação aos homens (p=0,078). Estes resultados corroboram com os estudos de Bezerra et al. (2012) (65,3%), Goyatá et al. (2010) (66,1%), Minghelli et al. (2011) (79,6%) e Barbosa e Swerts (2011) (73,2%), onde a presença dos sinais e sintomas da DTM foi maior no gênero feminino. Rios et al. (2012) explicam que a prevalência maior de DTM em mulheres deve-se a diferenças psicossociais, hormonais e constitucionais entre os

7 1073 sexos. E ainda, que a presença de receptores de estrógeno na ATM modula funções metabólicas em relação à frouxidão dos ligamentos, o que pode ser relevante na determinação da DTM em mulheres. Bezerra et al. (2012) relata que no sexo feminino há diferença da estrutura muscular e limiar de dor mais baixo quando comparado com o sexo masculino. Outro fator importante para essa maior prevalência nesta pesquisa foi a maior participação do sexo feminino, para cada homem três mulheres participaram. Em relação ao grau dos sinais e sintomas da DTM, a maior frequência foi de DTM leve (37,7%), corroborando com estudos prévios realizados com universitários, os quais verificaram maior frequência do grau leve dos sinais e sintomas da DTM (GOYATÁ et al., 2010; BARBOSA e SWERTS, 2011; MEDEIROS et al., 2011; BEZERRA et al., 2012; PARENTE e CERDEIRA, 2013; HABIB et al., 2013). A maior parte dos universitários é jovem, portanto, supõe-se que apresentem sintomatologia leve da DTM, visto que esta pode se agravar com o avançar da idade e dos fatores etiológicos da DTM, tais como os hábitos parafuncionais e a tensão emocional. No que se referiu ao grau de DTM quanto ao sexo, percebeu-se que o grau leve foi o mais frequente em relação aos outros graus tanto nas mulheres quanto nos homens, com prevalência de 39,7% e 31,3% respectivamente, estando estes achados de acordo com o estudo de Medeiros et al. (2011). Bezerra et al. (2012) e Barbosa e Swerts (2011), também encontraram maior prevalência dos sinais sintomas da DTM leve em ambos os sexos, entretanto, ao contrário dos achados encontrados neste estudo, esse grau foi mais encontrado nos homens (51,7% e 46,3%, respectivamente). À respeito dos sinais e sintomas da DTM, o mais relatado foi a dor de cabeça (60,8%), o que confere com os estudos de Barbosa e Swerts (2011) (31,6%), Machado et al. (2014) (89,9%) e Viana et al. (2015) (82,6%), os quais verificaram que o sintoma mais frequente na população estudada foi a dor de cabeça. De acordo com Minghelli et al. (2011), a possível relação da DTM com a dor de cabeça pode ser atribuída ao fato de que as dores de cabeça estão relacionadas às atividades musculares, sendo assim, as atividades que envolvem a cabeça e o pescoço provavelmente desempenham um papel importante na etiologia dessa condição. Há carência de políticas públicas que visem divulgar a patologia e assistir os indivíduos que sofrem de DTM. Essa falta de assistência e informação frustra o paciente, provocando uma insistente busca por outras especialidades que tratam sintomas semelhantes, mas não promovem controle adequado do problema em questão (CARRARA et al., 2010). De acordo com nossos resultados as limitações funcionais que tiveram mais relatos foram comer alimentos duros com (31,2 %), bocejar (20,1%) e mastigar (19,1%). No estudo de Geres et al. (2013), com um grupo de participantes com DTM, as atividades que mais provocavam dor e acabavam impedindo ou limitando a função da mandíbula foram: bocejar (75%), comer alimentos duros (70%) e mastigar (50%). Lee et al. (2013) verificaram que as limitações mais presentes entre um grupo de universitários coreanos foram comer alimentos duros (71,9%), bocejar (71,9%) e mastigar (71,1%). Estes resultados confirmam as limitações funcionais mais relatadas neste estudo, porém com valores muito maiores. Necessita-se de mais estudos sobre limitações funcionais causadas pela DTM, pois há poucos estudos nessa área. A DTM é altamente incapacitante e causa alteração na realização de algumas funções importantes como mastigar alimentos ou falar adequadamente. Os indivíduos acometidos por esta condição podem apresentar limitações ou assimetrias na execução de movimentos mandibulares, além de ruídos durante abertura e fechamento mandibular, inclusive durante a fala (SILVA et al., 2012; MAFFEI et al., 2012). Ao correlacionar as limitações funcionais com os graus dos sinais e sintomas da DTM, verificou-se que mastigar alimentos duros apresentou uma correlação positiva moderada e estatisticamente significante (r=0,52; p<0,0001) com a sintomatologia da DTM. O ato de comer alimentos duros exige um trabalho maior das ATMs e dos músculos mastigatórios, podendo, possivelmente, causar microtraumas a longo prazo nessas articulações e levar ao aparecimento dos sinais e sintomas da DTM. A mastigação é uma das funções mais importantes do sistema estomatognático por relacionar-se à nutrição, ao crescimento e ao desenvolvimento craniofacial, à maturação da musculatura orofacial, à estabilidade oclusal e à estabilidade da articulação temporomandibular. As dificuldades de mastigação, deglutição e/ou fala podem acarretar um quadro de incapacidade bucal transitória ou permanente com grau, abrangência e evolução variando de indivíduo para indivíduo, segundo o tempo, as características clínicas, as possibilidades terapêuticas e a inserção social (BRAGA et al., 2012). A limitação deste estudo baseia-se na utilização de apenas um instrumento para a classificação dos universitários quanto à presença dos sinais e sintomas da DTM, visto que o Índice Anamnésico de Fonseca não fornece diagnóstico clínico e classificação quanto ao tipo de DTM (muscular, articular ou mista).

8 1074 CONCLUSÃO Este estudo comprovou que as limitações funcionais estão correlacionadas aos à presença dos sinais e sintomas da DTM, provocando diversas alterações no indivíduo, impedindo-o de realizar atividades funcionais e, consequentemente afetando a sua qualidade de vida e suas capacidades normais. É necessário ainda estudos que investiguem a dimensão do prejuízo que a DTM causa na realização das atividades funcionais e o quanto essas limitações afetam a qualidade de vida do indivíduo, principalmente de universitários, pois são indivíduos que usam constantemente a ATM. Conhecer essas limitações permitirá uma intervenção mais satisfatória. Recebido em: 1/2017 Aceito em: 1/2017 Publicado em: 2/2017 REFERÊNCIAS 1. BARBOSA JA, SWERTS AA. Prevalência da Disfunção Temporomandibular em graduandos do curso de Odontologia da Universidade José de Rosário Vellano Unifenas, MG. Revista do CROMG. 2011;12(2): BEZERRA BPN et al. Prevalência da disfunção temporomandibular e de diferentes níveis de ansiedade em estudantes universitários. Rev. Dor. 2012;13(3): BRAGA APG et al. Autopercepção da mastigação e fatores associados em adultos brasileiros. Cad. Saúde Pública. 2012;28(5). 4. CARRARA SV et al. Termo do 1º Consenso em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. Dental Press J. Orthod. 2010;15(3): FERREIRA LA et al. Diagnóstico das disfunções da articulação temporomandibular: indicação dos exames por imagem. Braz. j. otorhinolaryngol. 2016;82(3): FONSECA DM et al. Diagnóstico pela anamnese da disfunção craniomandibular. Rev Gaucha Odontol. 1994;42: GERES GS et al. Análise de condições clínicas em estudantes com disfunção temporomandibular. Ter Man. 2013;11(53): GOYATÁ FR et al. Avaliação de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular entre os acadêmicos do curso de odontologia da universidade Severino Sombra, Vassouras RJ. Int J Dent. 2010;9(4): HABIB SR et al. Prevalence and severity of temporomandibular disorders among university students in Riyadh. The Saudi Dental Journal. 2015;27: JERJES W et al. Muscle disorders and dentition-related aspects in temporomandibular disorders: controversies in the most commonly used treatment modalities. Int Arch Med. 2008;1(23): LEE JY et al. Evaluation of Korean teenagers with temporomandibular joint disorders. J Korean Assoc Oral Maxillofac Surg. 2013;39(5): MACHADO MB et al. Tempo de ativação muscular em portadoras de disfunção temporomandibular durante a mastigação. Audiol., Commun. Res. 2014;19(2): MAFFEI C et al. Avaliação videofluoroscópica da mastigação e deglutição em indivíduos com disfunção temporomandibular (DTM). Braz. j. otorhinolaryngol. 2012;78(4): MEDEIROS SPD et al. Prevalência de sintomas de disfunção temporomandibular e hábitos parafuncionais em estudantes universitários. RGO, Rev. gaúch. odontol. (Online).2011;59(2). 15. MELCHIOR MO et al. Temporomandibular disorders and parafunctional oral: an anamnestic study. Dental Press J. Orthod. 2012;17(2): MINGHELLI B et al. Associação entre os sintomas da disfunção temporo-mandibular com factores psicológicos e alterações na coluna cervical em alunos da Escola Superior de Saúde Jean Piaget do Algarve. Rev Port Saúde Pública. 2011;29(2): MUNRO BH. Correlation. In: Munro BH (Ed.). Statistical Methods for Health Care Research. 4th ed. Lippincott: Philadelphia, PA, 2001 p PARENTE IA, CERDEIRA DQ. Disfunção Temporomandibular: a avaliação fisioterapêutica em discentes de uma instituição de ensino superior do município de Sobral Ceará. SANARE. 2013;12(2): PLESH O et al. Temporomandibular joint and muscle disorder-type pain and comorbid pai in a national US sample. J Orofac Pain. 2011;25(3): RIOS ACFC et al. Estudo Comparativo entre Índice Anamnésico de Disfunção Temporomandibular e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) em mulheres idosas. Odontol. Clín.-Cient. (Online). 2012;11(3). 21. RODRIGUES CA et al. Avaliação do impacto na qualidade de vida de pacientes com disfunção temporomandibular. Rev. Dor. 2015;16(3): SILVA PF et al. Avaliação funcional da disfunção temporomandibular após bioestimulação associado à cinesioterapia. Fisioter Brasil, 2012;13(4): VIANA MO et al. Avaliação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com a postura cervical. Rev. odontol. UNESP. 2015;44(3):

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