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1 Que seja infinito enquanto dure. Existe duração infinita? A propósito da durée bergsoniana no desiderato do poeta Marcos Vinicio Guimarães Giusti (Instituto Federal Fluminense) marcos_giusti@uol.com.br Houve um tempo em que os filósofos eram também matemáticos e poetas. Tempo em que a verdade não se oferecia tão docilmente à inquisição do olhar e do pensamento. Muito distante ainda da certeza objetiva cartesiana, que dominou a ciência moderna, a alétheia (ἀλήθεια) grega desafiava os espíritos mais audazes num jogo de luz e sombra, de desvelamento e velamento. Garcia-Roza nos lembra de que as palavras faziam parte do mundo das coisas e dos acontecimentos. Ela era voz e gesto, dia e noite, verão e inverno (1990, p.7). Mas o idílio entre filosofia e poesia não durou muito tempo. Platão expulsou os poetas não apenas da sua república, mas também da filosofia. Como bem observou Gerd Bornheim, chegou-se até a esquecer que a filosofia nasceu da poesia (1986, p. 61). O rigor filosófico que se impôs desde então opacificou a antiga noção da alétheia, substituindo-a pela expressão veritas est adaequatio rei et intellectus (verdade é a adequação do intelecto à coisa). Assim, a dimensão do verdadeiro transmudou-se do âmbito do ser para o do ente. A verdade, estabelecida agora em meio aos entes, perde o seu vigor original de fenômeno. Ela torna-se objetiva, exterior ao homem, mensurável. A palavra do poeta não é mais portadora da verdade. Esta, doravante, apresenta-se numa outra escrita, matemática, universal, racional, enfim, científica. Mas como fica a experiência imediata do homem no mundo? Não é ela fundamentalmente constituída por uma percepção subjetiva? Como lidar com as matizes subjetivas das vivências psicológicas? Como é possível comunicá-las? Ao enunciar um sentimento, pode o homem não ser verdadeiro? Mas se há verdade nessas experiências internas, qual é a voz que melhor a representa?

2 O enriquecimento da compreensão da experiência, entendida como solo primeiro do homem, seu chão originário, constitui a condição precípua para que se evidenciasse o quanto a filosofia e a poesia se movem num terreno comum. o poeta é poeta por saturação da experiência, diz uma carta de Goethe a Schiller. (BORNHEIM: 1986, p. 64). Tanto a filosofia quanto a poesia expressam essas experiências com propriedade, porque se tratam de experiências pré-científicas, anteriores a qualquer apropriação da verdade pelo método científico. São experiências fundadoras do humano. Nas palavras de Bornheim, filosofia e poesia constituem a memória original do mundo e da realidade (1986, p. 69). Portanto, o poeta e o filósofo se irmanam naquilo que partilham em comum, isto é, a dimensão ontológica da experiência imediata. De certa forma, ambos são os criadores da realidade que os envolve, à medida que comunicam o modo como essa mesma realidade se compõe no interior de suas subjetividades. Cada um explorando e utilizando a linguagem à sua maneira, de acordo com o que desejam comunicar. Veja-se, por exemplo, o Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Moraes: De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. (1960, p. 96).

3 O poeta expressa o seu desejo de viver intensamente o amor que sente. Ele comunica o estado subjetivo do amor, buscando, na linguagem, as figuras que melhor representam o seu estado interior. A metáfora final, Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure, transmite a verdade do desiderato do poeta. Como interpretar esta verdade. O que se esconde e o que se revela no desiderato do poeta? O soneto começa com uma clara promessa de fidelidade onde a atenção, o zelo e o encanto são devotados ao ser amado. Em seguida, o poeta manifesta o desejo de viver o amor tanto na alegria quanto na dor. Ele sabe que a experiência amorosa pode ser interrompida a qualquer tempo, seja pela morte ou pelo fim do amor. Então, diante do irremediável fim do estado amoroso, o poeta revela o seu desejo de vivê-lo intensamente. Portanto, a metáfora final, Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja infinito enquanto dure, traduz a verdade do desiderato do poeta: a intensidade da duração da experiência amorosa, ora vivenciada. Mas há uma maneira filosófica de lidar com a verdade contida no desiderato do poeta? O que se esconde e o que se revela ao olhar do filósofo que lê o último verso do soneto? Que seja infinito enquanto dure, há uma duração infinita? Não é um contrassenso? Por definição, duração é ato, processo ou efeito de durar. É também, continuidade indefinida de tempo e espaço de tempo determinado de um acontecimento, uma circunstância, um fenômeno, etc.. Podemos, então, admitir que algo dure indefinidamente, que a sua duração seja ilimitada, portanto, infinita. Contudo, o que chama atenção no soneto é o contraste entre os dois últimos versos. No penúltimo verso, o poeta parece estar cônscio de que o seu amor, enquanto experiência vivida, não pode ser imortal, ou seja, ele tem necessariamente uma duração limitada, a da chama que arde até esgotar-se. Em contrapartida, o último verso busca a intensificação da experiência do amor, mesmo sabendo que ele tem uma limitação no tempo (a do fim da vida ou a do fim do amor). O problema que se impõe ao filósofo é o seguinte: sendo o

4 poeta finito, suas experiências subjetivas e suas vivências também são finitas. Como pode querer o poeta que a sua experiência amorosa seja infinita enquanto dure? Do ponto de vista filosófico, o que é uma duração? Pode uma duração ser infinita? Talvez possamos encontrar algumas pistas para as nossas perguntas na filosofia de Henri Bergson. Este filósofo francês concebeu o conceito de durée, atrelando-o aos estados internos da percepção do tempo. Vejamos o que ele diz em A Evolução Criadora: Mas, quanto à vida psicológica, tal como se desenrola por sob os símbolos que a recobrem, percebe-se sem dificuldade que o tempo é o tecido mesmo de que ela é feita. Não há, aliás, tecido mais resistente nem mais substancial. Pois nossa duração não é um instante que substitui um instante: haveria sempre, então, apenas o presente, nada de prolongamento do passado no atual, nada de evolução, nada de duração concreta. A duração é o progresso contínuo do passado que rói o porvir e que incha ao avançar. Uma vez que o passado aumenta incessantemente, também se conserva indefinidamente. (p. 4-5). Segundo Bergson, temos erroneamente a impressão de que nossos estados psicológicos são descontínuos. Acreditamos que eles se sucedem uns aos outros, sem guardarem quaisquer relações com os anteriores. Chegamos a admitir que cada estado, diferente do outro, permanece sempre o mesmo enquanto dura. No entanto, trata-se apenas de uma ilusão. O fundo do nosso fluxo psicológico é a mudança. Nem mesmo um único estado psicológico permanece o mesmo. A ideia da existência de um eu inalterável, substrato de todas as mudanças é ilusória. Para Bergson (1950, p. 162), só apreendemos o nosso fluxo psicológico por intuição. Ou seja, não há um conhecimento analítico (objetivo) do fluir constante que caracteriza a nossa própria consciência. Sequer um estado psicológico pode ser inteiramente apreendido se não for por meio da intuição. Não obstante, pode-se fazer o caminho da consciência de dentro para fora, ao se relacionar cada estado interno a uma percepção objetiva. Depois, ao se juntar a essa percepção uma lembrança, que serve

5 para interpretá-la. Enfim, ao se sentir manifestar tendências, hábitos motores e uma profusão de ações virtuais mais ou menos ligadas solidamente às percepções e às lembranças. Esse processo produz a crença na separação de um estado do outro. Mas como afirma Bergson: Orientados de dentro para fora, eles constituem, reunidos, a superfície de uma esfera que tende a aumentar e a se perder no mundo exterior. Mas se eu me recolher da periferia para o centro, se eu procurar no fundo de mim mesmo o que é mais uniformemente, mais constantemente, mais duravelmente, eu mesmo, encontro uma coisa bem diferente. Há, abaixo desses cristais bem cortados e desse congelamento superficial, uma continuidade de fluxo que não é comparável a nada que vi fluir. É uma sucessão de estados no qual cada um anuncia o que segue e contém o que precede. (1950, p ). Como a experiência amorosa do poeta se encaixa na concepção bergsoniana da durée? Em primeiro lugar, é necessário que se tenha em mente que a experiência amorosa deve ser compreendida em seu sentido interno, por uma apreensão intuitiva dessa vivência. Nessa perspectiva, o ser amado é o símbolo objetivo que produz as lembranças que se cristalizam no estado amoroso representado na consciência do poeta. Mas se seguirmos a orientação inversa, da representação consciente para a continuidade de fluxo que caracteriza propriamente a consciência em seu estado puro, notamos que o estado amoroso não é fixo, idêntico a si mesmo, inalterado, pelo contrário, ele se modifica constantemente e avança permanentemente mesmo quando o seu objeto, o ser amado, já não está mais presente. Eis, portanto, a realização do desiderato do poeta de que o seu amor seja infinito enquanto dure. Como a consciência é memória, e a memória não se resume às lembranças de um estado estático, mas é a ilimitada continuidade do passado no fluxo psicológico interno, a evocação da experiência amorosa pelo poeta, o seu desejo de infinitude para o amor que vive, é atendida integralmente porque constitui, juntamente com a totalidade das suas experiências e vivências, o fundo do seu próprio ser.

6 Referências: BERGSON, Henry. A Evolução criadora. Trad. Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes, La Pensée et Le mouvant. Paris: PUF, Matière et mémoire. Paris: Quadrige/PUF, BORNHEIM, Gerd Alberto. Filosofia e Poesia. Matraga - vol. 1., n. 0 (1986). Rio de Janeiro: UERJ, Instituto de Letras, Pág GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Palavra e Verdade na filosofia antiga e na psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, MORAES, Vinicius de. Antologia Poética. Rio de Janeiro, Editora do Autor 1960, pág. 96.

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