Neusa Maria Mota Bezerra BMS Engenharia, Brasília-DF, Brasil,

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1 O Futuro Sustentável do Brasil assa or Minas Cong. Brasileiro Mec. dos Solos e Eng. Geotécnica Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Análise Comarativa do Método de Previsão de Caacidade de Carga ara Estacas de Lobo (2005) com os Métodos Semiemíricos ara Solo do Plano Piloto de Brasília. Luiz Carlos de Figueiredo IFMT/UnB, Cuiabá-MT, Brasil, lucafi13@gmail.com Renato P. Cunha UnB, Brasília-DF, Brasil, rcunha.unb@gmail.com Wilson Conciani IFB, Brasília-DF, Brasil, wilson.conciani@ifb.edu.br Silvana Fava Marchezini IFMT/UnB, Brasilia-DF, Brasil, smarchezini@gmail.com Neusa Maria Mota Bezerra BMS Engenharia, Brasília-DF, Brasil, neusamota@bmsengenharia.com.br RESUMO: A revisão da caacidade de carga de estacas constitui-se um dos roblemas mais instigantes da Engenharia de Fundações, or requerer, a estimativa de roriedades do solo, as alterações oriundas do tio de execução da fundação e o conhecimento do mecanismo de interação solo-estaca. A rática da engenharia brasileira utiliza, amlamente, de correlações emíricas, relacionando diretamente os resultados do ensaio SPT com o desemenho do elemento de fundação. Lobo (2005) utilizou-se da força dinâmica de reação do solo à cravação do amostrador SPT ara estimar a caacidade de carga de estacas, relacionando os mecanismos de mobilização de resistência do amostrador com os da estaca. O resente artigo analisa os resultados obtidos com a alicação desse método de revisão de caacidade de carga de estacas ara locais distintos no lano Piloto de Brasília. Dois gruos de estacas são analisados. O rimeiro gruo é constituído de estacas cravadas de concreto rotendido e o segundo gruo de estacas escavadas. Das 14 estacas cravadas analisadas, 9 foram submetidas a rova de carga dinâmica métodos CASE e CAPWAP e 5 a rova de carga estática. Do gruo de estacas escavadas todas foram submetidas a rova de carga estática. Os resultados obtidos elo método de revisão de Lobo foram comarados com os resultados das rovas de carga e com os métodos semi-emíricos de Aoki & Velloso (1975) e Décourt & Quaresma (1978). A análise global das rovas de carga estática versus os métodos de revisão de caacidade de carga obedeceu aos resultados obtidos ara cada gruo de estacas. A análise das rovas de carga dinâmica além dos métodos semi-emíricos também levaram em conta os métodos baseados nas fórmulas dinâmicas. Para o gruo das estacas cravadas o erfil do SPT foi caracterizado como argila siltosa até 12 metros e argila arenosa de 13 a 20 metros de rofundidade. Para o gruo de estacas escavadas o erfil foi considerado como areno siltoso até 5,5 m, silte arenoso de 5,5 a 8,5 m, silte a artir de 8,5 m e ara uma estaca como areno siltoso até 9,0 m. Os resultados, mostram que o método de Lobo (2005) tem revisão satisfatória e melhor que os métodos semi-emíricos ara estacas cravadas. Em relação às estacas escavadas o método aresentou uma revisão muito além do eserado. Conclui-se que há necessidade de calibração do método ara solos troicais nos quais o rocesso executivao da estaca seja in loco, como as escavadas. PALAVRAS-CHAVE: Previsão de caacidade de carga, SPT, Prova de carga, Prova de carga dinâmica

2 1 INTRODUÇÃO O trabalho de Lobo (2005) trouxe à luz dos métodos de revisão de caacidade de carga uma nova roosta, a artir das equações desenvolvidas or Odebrecht (2003), que leva em conta conceitos físicos de conservação de energia e na qual é calculada a força dinâmica de reação do solo à cravação do amostrador. Destaca-se, esse método, or considerar todas as variáveis envolvidas no rocesso de transferência de energia que ocorre ao evento de um gole do SPT (Standard Penetration Test). Além disso, não há ajuste ara o tio de solo, ois essa variável é absorvida ela formulação (Lobo et al. 2014). A autora validou a sua roosta com base em um banco de dados, conforme mostrado na Tabela 1. Tabela 1. Banco de Dados de Validação do Método de Lobo (2005). Provas Tios de estacas de carga A B A Provas de carga à comressão; B Provas de carga à tração; 1 Estacas cravadas ré-moldadadas de concreto; 2 Estacas cravadas metálicas; 3 Estacas hélices contínuas; e 4 Estacas escavadas. A análise estatística dos dados ossibilitou atribuir à estimativa de caacidade de carga, um intervalo de confiança das revisões. Isso ermitiu afastar o leque de incertezas que dificultam a determinação de valores ontuais e que são rórias dos ensaios geotécnicos, cujas fontes de incertezas são definidas or Pacheco e Lima (1996). 1.2 Conceito de Energia do SPT O Teorema da Energia Cinética imõe que: o trabalho total das forças atuantes numa artícula é igual à variação da energia cinética dessa artícula. Desse ressuosto os trabalhos de (Odebrecht 2003; Odebrecht et al e 2005; Lobo, 2005; Lobo et al e 2006 e Schnaid et al. 2004, 2005 e 2006) aresentam um novo método ara a interretação do ensaio SPT, no qual é ossível estimar uma forca dinâmica (Fd) de enetração do amostrador, obtida em função da energia desendida durante a roagação de ondas na comosição de hastes e amostrador. A variação da energia do SPT, comreendida elo deslocamento do martelo e haste, (ΔEPG) assim, ode ser resumida ela Equação 1, como se verifica: EPG [ (0,75 ) M g M g] (1) 3 1 m 2 onde: Mm reresenta a massa do martelo, g a aceleração da gravidade, Mh a massa da haste e Δρ a enetração or gole. A equação 1 corresonde à variação de energia de um gole no SPT, onde η1 reresenta a eficiência do gole, η2 a eficiência das hastes e η3 a eficiência do sistema. Recomenda-se utilizar os valores de η1= 0,761; η2= 1 e η3= 0,907-0,0066l, valores obtidos de ensaios SPT realizados or Cavalcante 2002 (Lobo et al. 2014). O trabalho realizado ara a enetração ermanente do amostrador, reresenta a variação da energia do SPT. Pode-se exressar a Equação 2 como roduto da força (Fd) ela enetração (Δρ) e ortanto: 3[ 1(0,75 ) M mg 2 M hg] Fd h (2) 1.3 Analogia entre o SPT e Estaca Hióteses Assumidas A autora a artir da formulação de Odebrecht (2003) ara definição da eficiência do SPT, estabeleceu ara o amostrador do SPT uma analogia com a estaca, isto é, a mobilização de dois mecanismos de reação do solo à cravação do amostrador: atrito lateral ao longo das faces internas e externas e forças normais ara a onta. A Figura 1(c) mostra o mecanismo de uma estaca submetida à rutura (Vésic, 1972). A caacidade de carga da estaca ode ser exressa da ela Equação 3 com a suressão do eso rório do elemento de fundação:

3 QU AP qp l L (3) onde: A = área de onta da estaca; q P = resistência unitária de onta; U = erímetro da estaca; τ l = resistência lateral unitária; e Para o amostrador Lobo (2005) estabeleceu duas hióteses: ao longo do fuste de estacas os solos são de baixa resistência e, nesse caso, a enetração do amostrador se dá com o total reenchimento interno deste (Figura 1(a) ), a força dinâmica é inteiramente friccional; no nível da onta de estacas os solos são resistentes e ocorre na onta do amostrador tensões de cisalhamento nas faces externas e normais à onta deste, devido à cravação com onta fechada (Figura 1(b)). Formulada a hiótese, a força dinâmica total no amostrador do SPT, equação 2, ode ser decomosta em força da reação de onta e força oriunda da arcela do atrito como mostrada na Equação 4: de escala, esbeltez ou rigidez da estaca. Assim, as observações exerimentais da autora levaram a estabelecer as tensões mobilizadas ela estaca, cisalhantes e normais à onta, aresentadas nas Equações 7 e 8: f q l Fdl, 0,2Fd a a (7) l l Fd, 0,7Fd a a (8) Substituindo as equações 7 e 8 em 3 obtém-se a Equação 9. 0,2U A Qu Fd L 0,7Fd (9) al a F d = F d, + F d,l (4) onde: a força dinâmica (Fd), equação 4, reresenta a soma das tensões cisalhantes (Fd,l) e normais à onta (Fd,) descritas elas Equações 5 e 6 que reresentam as resistências unitárias mobilizadas elo amostrador: q f F d, (5) a F dl, l (6) al onde: a reresenta a seção transversal do amostrador de 20,40 cm 2 área (equação5); al que reresenta a soma das áreas laterais do amostrador, interna e externa (equação 6 ), quantificada em 810,50 cm 2. As arcelas quantificadas ela autora ara a resistência de onta e atrito lateral, com base na teoria de exansão da cavidade alicada ao ensaio SPT, levou a uma rimeira conclusão: solos resistentes, em média 70% da força dinâmica, são de forças normais à onta e 30% da força dinâmica são de tensões cisalhantes. Contudo, Lobo (2005) observou que há uma redução de 80% da tensão cisalhante mobilizada na estaca, que não ode ser exlicada or efeitos Figura 1. Searação da Força Dinâmica Mobilizada elo Amostrador e Estaca Submetida à Rutura (Vésic, 1972). Lobo (2005) chegou a uma formulação final ao considerar as diferenças entre rocessos executivos e materiais entre estacas e o amostrador do SPT e estabelecer coeficientes ara as cargas lateral e de onta, através de estatística do banco de dados mencionado na Tabela 2. A equação 10 aresenta a formulação do método roosto ela autora e a Tabela 2 os valores dos coeficientes de ajuste em relação ao tio de estaca. 0,2U A Qu Fd L 0,7Fd (10) al a

4 Tabela 2. Coeficientes α e β Tio de estaca α Β Cravada ré-moldada 1,5 1,1 Metálica 1,0 1,0 Hélice contínua 1,0 0,6 Escavada 0,7 0,5 Lobo et al. (2014) orientam que conhecendo os valores de Nst ao longo do erfil, é ossível estimar a caacidade de carga da estaca conforme o rocedimento roosto: a) com os valores de Nst calcula-se a enetração média do amostrador or gole (Δρ =0,3/N); b) com a equação 2, ode-se calcular a força Fd de reação do solo; c) utiliza-se a equação 8 ara calcular fl; d) calcula-se a média das forças Fd 1m acima e 1m abaixo do nível da onta da estaca e utiliza-se este valor na equação 9, obtendo-se assim q; e) utilizam-se os valores de fl, q, α e β na equação 10 ara calcular a caacidade de carga última da estaca. 2 MÉTODOS UTILIZADOS Os trabalhos de Mota (2003) e Marchezini (2013) forneceram os dados de caacidade de carga e rovas de carga dinâmica e estática ara análise do método roosto or Lobo (2005). Em ambos os trabalhos há várias comarações ara análise global que levam em conta os métodos de extraolação das curvas de carga de rutura versus recalque ou deslocamento, além da rória carga alicada última, no caso das rovas de carga à comressão. O trabalho de Marchezini (2013), além de aresentar rovas de carga estática inclui também rovas de carga dinâmica ara dez estacas cravadas. A estaca ES01B foi ensaiada ara os dois tios de rova de carga. Marchezini (2013) utilizou ara a revisão da caacidade de carga os valores do ensaio de SPT e os métodos de Aoki-Velloso (1975 ) e de Décourt-Quaresma (1978), além dos métodos dinâmicos tradicionais, enquanto Mota (2003), além de outros métodos, aresenta dois critérios diferentes ara os métodos de Aoki-Velloso (1975) e Décourt-Quaresma (1978), os roostos or Rodriges et al. (1998) ara esses métodos. Para as estacas escavadas otou-se, neste artigo, ela análise comarativa da extraolação de carga de rutura de Van der Veen (1953) e da carga máxima alicada na rova de carga estática à comressão em relação aos métodos de estimativa de caacidade carga de Aoki-Velloso (1975) e Décourt-Quaresma (1978). Para as estacas cravadas otou-se elos métodos CASE e CAPWAP or aresentarem menor variabilidade entre esses métodos. A análise teve foco no erro calculado em ercentagem entre a carga estimada diminuída da carga medida e dividida ela carga medida, vista na Equação 11: Estimado Medido Erro(%) 100 (11) Medido A Tabela 3 aresenta os dados das estacas cravadas, e rova de carga dinâmica (CAPWAP e CASE); a Tabela 4 aresenta os dados das estacas cravadas e escavadas, a rova de carga estática à comressão e os deslocamentos máximo e ermanente ara cada estaca. Para o gruo das estacas cravadas o erfil do SPT foi caracterizado como argila siltosa até 12 metros e argila arenosa de 13 a 20 metros de rofundidade. Para o gruo de estacas escavadas o erfil foi considerado como areno siltoso até 5,5 m, silte arenoso de 5,5 a 8,5 m, silte a artir de 8,5 m e ara uma estaca como areno siltoso até 9,0 m. A Figura 2 aresenta os erfis dos SPT s com a referência das estacas que serão objetos de análise. Z (m) SP01 (CC04,CC05,CC06,CC07,CC08) SP02 (CC01,CC02,CC03) SP03 (ES02,ES03,ES04,ES05) 5 SP11 (ES01B) SP1 (E1,E2) SP2 (E3,E4,E5) NSPT Figura 2 - Perfil dos SPT s com as Resectivas Estacas (Adatação de Marchezini (2013) e Mota (2003)).

5 Tabela 3. Valores da Caacidade de Carga Última em kn Prova de Carga Dinâmica Φ Cota base (m) Estaca (cm) CAPWAP CASE CC ,2 320,0 CC ,5 277,0 CC ,2 352,0 CC ,1 438,0 CC ,2 244,0 CC ,0 736,0 ES01B ,7 677,0 ES ,1 426,0 ES ,9 351,0 ES ,6 341,0 Tabela 4. Valores da Caacidade de Carga Última em kn Prova de Carga Estática à Comressão Estaca ϕ Cota Carga ρ (cm) base última máx ρ er (mm) (mm) (m) (kn) CC ,2 27,2 25,0 CC ,0 28,0 27,0 ES01B ,0 56,5 55,0 ES ,0 57,2 55,0 ES ,0 43,5 37,50 E1 30 7,65 270,0 16,10 14,94 E2 30 7,25 300,0 3,82 2,59 E3 30 7,80 270,0 4,85 3,50 E4 30 7,30 210,0 5,72 5,05 E5 30 7,85 270,0 8,92 6,82 ρ máx deslocamento máximo alcançado na rova de carga ρ er deslocamento ermenente, aós a rova de carga 3 ANÁLISE DOS RESULTADOS A Figura 1 aresenta as estacas cravadas que foram submetidas a rova de carga dinâmica, métodos CAPWAP e CASE. A análise global mostra que ara todas as estimativas o método roosto or Lobo (2005) aresenta resultados menos conservadores dos que os de Aoki-Veloso (1975) e de Décourt-Quaresma (1978), exceto ara a estaca CC08. Em algumas estacas a estimativa roosta or Lobo (2005) ultraassa o valor medido ela rova de carga dinâmica, caso das estacas CC04, CC06 e ES04. A Tabela 5 aresenta os erros ara os métodos abordados na Figura 2 calculados ela equação 12 relativos ao que foi medido nas rovas de carga dinâmica. Nota-se que o valor da média dos erros do método roosto or Lobo (2005) é o que mais se aroxima dos valores da rova de carga dinâmica, confirmada ela mediana. O desvio adrão, contudo, mostra que o método roosto or Lobo (2005) é menos conservador que os outros dois métodos em relação ao medido na rova de carga dinâmica, embora o maior valor estimado não ultraasse a 35% da carga aurada. No exame da variância dos erros de estimativa, o método roosto or Lobo (2005) é o que mais se afasta do resultado eserado. A variância e o coeficiente de variação denotam que o método aresenta maior disersão que os de Aoki-Veloso (1975) e Décourt-Quaresma (1978), confirmada ela defasagem entre o máximo e o mínimo dos erros aurados. Carga em kn DQ (1978) AV (1975) Lobo (2005) PCD CC02 CC03 CC04 CC06 CC07 CC08ES01BES02 ES03 ES04 ES05 Estacas Figura 3 - Previsão da Caacidade Carga das Estacas Cravadas (Marchezini, 2013). Tabela 5. Percentual de Erro entre Previsão e Medição da Prova de Carga Dinâmica. Erro Erro Lobo (2005) Estaca DQ (1978) AV (1975) (%) (%) (%) CC04-25,87-13,09 11,33 CC06-36,77-5,95 14,31 CC07-41,01-32,40-6,31 CC08-64,79-58,40-67,02 ES01B -30,71-48,14-17,26 ES02-49,07-35,45-9,31 ES03-50,42-49,00-19,17 ES04-34,86-24,59 34,53 ES05-28,08-20,05-0,58 Média -37,50-28,30-3,77 Mediana -34,86-29,08-6,31 Variância 177,15 377,40 740,37 DP 13,31 19,25 27,21 CV -0,35-0,68-7,22

6 A Figura 4 aresenta as estacas cravadas e escavadas submetidas a rova de carga estática. A análise global mostra que ara todas as estimativas o método roosto or Lobo (2005) aresenta resultados menos conservadores dos que os de Aoki-Veloso (1975) e de Décourt- Quaresma (1978). A estimativa roosta or Lobo (2005) ultraassa o valor medido ela rova de carga estática à comressão e a extraolação de carga de rutura de Van der Veen (1953) ara as estacas cravadas CC01 e CC05 e ara todas as escavadas, exceto a E1. No caso das estacas escavadas os valores estimados dessas estacas aontam ara a insegurança da alicação do método de Lobo (2005). Carga em kn DQ (1978) AV (1975) Lobo (2005) Van der Veen (1953) PCE CC01 CC05 ES05 ES06 E1 E2 E3 E4 E5 Estacas Figura 4 - Previsão da Caacidade Carga das Estacas Cravadas (Marchezini, 2013) e Escavadas (Mota, 2003). A Tabela 6 aresenta os erros ara os métodos abordados na Figura 4 calculados ela equação 12 relativos ao que foi medido nas extraolações de carga de rutura elo métotodo de Van der Veen (1953). O valor da média dos erros do método roosto or Lobo (2005) é o que mais se aroxima dos valores da extraolação de carga de rutura de Van der Veen (1953), em relação às estacas cravadas. Entretanto, em relação às estacas escavadas o método de Décourt- Quaresma (1978) é mais ajustado ao valor da extraolação de carga de rutura analisada. A mediana é coerente com a média ara as estacas cravadas e escavadas e, além disso, evidencia a baixa confiabilidade em relação à estimativa de Lobo (2005) ara as estacas escavadas com a distribuição das estimativas muito acima da extraolação de carga de rutura de Van der Veen (1953). A variância é acentuada tanto ara Décourt- Quaresma (1978) quanto ara Lobo (2005) ara as estacas cravadas. Para as estacas escavadas a variância tem valores ouco discreantes entre os métodos de Décourt-Quaresma (1978) e Aoki-Veloso (1975) e muito relevante ara Lobo (2005), confirmando que esse método ara as estacas escavadas aresenta resultados longes da extraolação de carga de rutura de Van der Veen (1953). O desvio adrão dos erros não aresenta discreâncias entre os três métodos, em relação aos dois tios de estacas, embora o método de Lobo (2005) aresente valor ligeiramente suerior aos outros dois métodos. O coeficiente de variação dos erros mostra que há maior variabilidade no método de Lobo (2005) ara as estacas cravadas. Para as estacas escavadas a discreância do coeficiente de variação é equena entre os três métodos analisados. Tabela 6. Percentual de Erro entre Previsão e Medição da Prova de Carga Estática (A). Estacas Tio Erro DQ Erro AV Erro Lobo (1978) (%) (1975) (%) (2005) (%) CC01 6,03 14,07 19,32 CC05-45,50-31,28 32,73 ES05-61,79-43,17-28,31 ES06-51,80-46,41-30,15 E1-22,22-32,60-8,40 E2-50,28-59,44 51,46 E3-1,11-9,63 39,47 E4-6,54-14,23 12,76 E5-36,13-46,77 53,99 Cravadas Escavadas Média Mediana Variância DP CV 1-38,26-48,65 917,00 30,28-0, ,70-37,22 781,01 27,95-1,05 3-1,60-4, ,17 32,76-20, ,26-22,22 416,71 20,41-0, ,53-32,59 446,55 21,13-0, ,86 39,47 724,55 26,92-0,9 Cravadas=1 DQ (1978); 2 AV (1975); 3 Lobo (2005) Escavadas=4 DQ (1978); 5 AV (1975); 6 Lobo (2005) Mota (2003) alicou aos métodos de Décourt- Quaresma (1978) e Aoki-Veloso (1975) a roosição de Rodrigues et al. (1998). A Figura 5 mostra os resultados ara essas estimativas confrontadas com as rovas de carga estática à comressão, o método de Lobo (2005) e a extraolação de carga de rutura de Van der Veen (1953).

7 4 CONCLUSÕES 550 Carga em kn DQ (1978) AV (1975) Lobo(2005) Van der Veen (1943) PCE E1 E2 E3 E4 E5 Estacas Figura 5 - Previsão da Caacidade Carga das Estacas Escavadas (Mota, 2003). A Tabela 7 aresenta os erros ara os métodos abordados na Figura 5 calculados ela equação 12 relativos ao que foi medido nas extraolações de carga de rutura elo métotodo de Van der Veen (1953) e a considerar a roosta de Rodrigues et al. (1998) ara os métodos mencionados. A média dos erros de estimativa de caacidade de carga aroxima do valor eserado ara os métodos de Décourt-Quaresma (1978) e Aoki-Veloso; a distribuição dos dados também é favorável a esses métodos como mostra a mediana. Porém, a medida de disersão (variância) aumenta ara o valor eserado com valores acima do método Lobo (2005). Não há discreâncias entre os métodos ara o desvio adrão e o coeficiente de variação ara o método de Décourt-Quaresma é amlamente suerior aos outros métodos analisados. Tabela 7. Percentual de Erro entre Previsão e Medição da Prova de Carga Estática (B). Estacas DQ* (1978) AV* (1975) Lobo (2005) E1 8,52 19,63-8,40 E2-31,11-59,44 51,46 E3 3 7,78-9,63 39,47 E4 30,77-14,23 12,76 E5-11,61-46,77 53,99 Média 6,87-22,08 29,86 Mediana 8,52-14,23 39,47 Variância 828,34 990,41 724,55 DP 28,78 31,47 26,92 CV 4,19-1,42 0,9 DQ* (1978)= método de Décourt-Quaresma com critérios de Rodrigues et al. (1998); AV* (1975)= método de Aoki-Veloso com critérios de Rodrigues et al. (1998); O método roosto or Lobo (2005) mostrou-se eficiente ara as estacas cravadas com a média dos erros menor que 10%, quando comaradas com a rova de carga dinâmica e menor que 2% quando comarada com a extraolação de carga de rutura elo método de Van der Veen (1953). Contudo ara as estacas escavadas o erro encontrado ara a média das estimtivas de Lobo foi róxima a 30% com a agravante de ser ositiva que leva ao comrometimento do fator de segurança. Embora o método de Lobo (2005) negligencie o solo, a análise conduz a interretar que ara solos de baixa resistência, caso da argila orosa não saturada de Brasília, há necessidade de ajustes dos fatores α e β da formulação de Lobo (2005). AGRADECIMENTOS Agradecemos a UnB, em esecial ao Programa de Pós-Graduação em Geotecnia do Deartamento de Engenharia da Faculdade Tecnológica e ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Camus Cel. Octayde Jorge da Silva, em esecial ao Deartamento de Área de Construção Civil. REFERÊNCIAS Aoki, N. & Velloso, D.A. (1975). An Aroximate Method to Estimate the Bearing Caacity of Piles. V PACSMFE, Bueno Aires. Cavalcante, E. H. (2002) Investigação teóricoexerimental sobre o SPT Tese de Doutorado, Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia, UFRJ. Décourt, L. & Quaresma, A. R. Caacidade de Carga de estacas a Partir de Valores de SPT. VI Congresso Brasileiro de Mecânica dos solos e Engenharia de Fundações, Rio de Janeiro, anais, v. 1, 45-53, Lobo, B. O. (2005) Método de revisão de caacidade de carga de estacas: alicação dos conceitos de energia do ensaio SPT. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, UFRGS, 121. Lobo, B. O.; Odebrecht, E.; Rocha, M. M. & Schnaid, F. (2006). Previsão de caacidade de carga de estaca através dos conceitos de energia do ensaio SPT, GEOSUL 2006.

8 Lobo, B. O.; Odebrecht, E.; Schnaid, F. (2014). Pratica de Uso do SPT na Previsão de Caacidade de Carga de Estacas através dos Conceitos de Energia, COBRAMSEG Marchezini, S. F. (2013). Comaração entre Métodos Estáticos e Dinâmicos de Previsão de Caacidade de Carga em Estacas Assentes em Solo Troical. Dissertação de Mestrado, Publicação Deartamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 171 Mota, N.M.B. (2003) (no relo). Ensaios avançado de camo na argila orosa não saturada do Brasil: Interretação e alicação em rojetos de fundação. Tese de Doutouramento Deartamento de Engenharia Civil/Geotecnia/UnB. Odebrecht, E. (2003) Medidas de energia no ensaio SPT. Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, UFRGS, 230. Odebrecht, E; Rocha, M. M; Schnaid, F; Bernardes, G. P. (2004) Transferência de energia do ensaio SPT: efeito do comrimento das hastes e da magnitude de deslocamentos. Solos & Rochas, v 27:1, Odebrecht, E; Rocha, M. M; Schnaid, F; Bernardes, G. P. (2005) Energy Efficiency for Standard Penetration Tests. ASCE, v 131:10, Pacheco, M; Lima, L. S. A. Um critério estatístico ara interretação de ensaios geotécnicos. Revista Solos e Rochas, São Paulo: ABMS/ABGE, volume 19, n 3, , maio/agos, Rodrigues, A.A., Camaum de Carvalho, J., Cortoassi, R.S. & Silva, C.M. (1998). Avaliação da Adatabilidade de Métodos de Previsão de Caacidade de Carga a Diferentes Tios de Estacas. XI Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, ABMS, Brasília, DF, 3: Schnaid, F. (2005) Geocharacterization and roerties of natural soils by in situ tests. Proceedings of the 16nd International conference on Soils Mechanics and Geotechnical Engineering. v.1, Schnaid, F.; Lehane, B;M. & Fahey, M. (2004) In situ test characterization of unusual geomaterials; Proceedings of the 2nd International Conference on Site Characterization, ISC 2, Porto Portugal, Vol. 1, Schnaid, F.; Odebrecht, E.; Lobo, B. O. (2006) Novos métodos de interretação do ensaio SPT baseados em conceitos de energia, GEOSUL Vésic, A. S. (1972) Exansion of cavities in infinite soil mass. Journal of the Soil Mechanics and Foundations Division, ASCE, v98:sm 3.

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