Avaliação de desempenho da fundação de uma obra industrial com estacas Hélice Contínua na Formação Guabirotuba.

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1 Avaliação de desempenho da fundação de uma obra industrial com estacas Hélice Contínua na Formação Guabirotuba. Grzybowski, L.C. Fugro In Situ Geotecnia, Curitiba, Paraná, Brasil, Antoniutti Neto, L. Fugro In Situ Geotecnia, Curitiba, Paraná, Brasil. Russo Neto, L. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, Brasil, Resumo: O presente trabalho apresenta resultados de ensaio de avaliação de desempenho de estacas do tipo Hélice Contínua Monitorada, executadas em solo da Formação Guabirotuba. Os solos desta formação são normalmente compostos por siltes argilosos rijos. A solução regional mais freqüentemente adotada em fundações desse tipo de solo são estacas escavadas. Serão apresentados resultados dos ensaios de carregamento estático e dos ensaios de carregamento dinâmico, os quais visam determinar a capacidade de carga de fundações profundas. Para tanto, será analisado um caso de obra industrial, localizada na Região Metropolitana de Curitiba/PR, com solução de fundação composta por estacas do tipo Hélice Contínua Monitorada de mesmas características, comparando perfis geotécnicos, gráficos executivos e relatório de execução das mesmas. Abstract: This work presents test results for performance evaluation of Continuous Flight Auger (CFA) piles on Guabirotuba Formation soils. Guabirotuba Formation soils are normally composed by silty clays. The most regional usual foundation solution are bored piles. There will be presented static and dynamic load test results, which have the purpose to evaluate the load capacity of deep foundation. The case study is an industrial site construction located on Curitiba Region, where the foundation solution is CFA monitored piles. The study compares the geotechnical profiles and pile s execution graphs and reports. 1 INTRODUÇÃO Ainda hoje é muito comum considerar que apenas seguindo os fatores de segurança prescritos em norma, se garanta a ausência de risco referentes à solicitações das fundações de obras civis. Um método muito difundido nos últimos tempos para se verificar a probabilidade de ruína de uma fundação é o estudo de confiabilidade. Deve-se ter consciência que a engenharia civil é uma atividade de risco e que muitas vezes o projeto deverá prever uma probabilidade de ruína máxima, previsto e aceito previamente ao desenvolvimento do projeto (Cintra & Aoki, 2010). O comportamento deste conjunto ao longo dos anos pode variar seguindo inúmeras possibilidades de ser afetado, podendo sofrer variações decorrentes do projeto em si, devido ao conhecimento do perfil geotécnico existente, passando pelas interferências advindas dos processos executivos e por fim, ao receber os carregamentos acidentais e possíveis efeitos de degradação da própria estrutura (Milititsky et al., 2005). As falhas no processo executivo de fundações encabeçam o ranking dos responsáveis por insuficiência na capacidade de carga das fundações. Pode-se entender que uma solução para este problema se limitaria na contratação de empresas especializadas para a execução destes serviços, porém é indispensável a fiscalização desta execução, seguindo todos os conceitos normatizados referentes às boas técnicas de execução, seguindo as recomendações da norma ABNT NBR 6122/2010 Projeto e Execução de Fundações (Milititsky et al., 2005). Atualmente se aceita a idéia de que a questão de segurança e confiabilidade das fundações das obras em geral, sofre mais influência do processo executivo do que das características de projeto. Neste caso, o controle de qualidade na execução é fundamental para assegurar a perfeita relação entre elementos de fundação e solo. Se tratando do 1

2 controle de qualidade, um dos itens mais importante é a comprovação da capacidade de carga do elemento de fundação adotada na fase de projeto, e esta capacidade pode ser avaliada por meio de métodos estáticos (Prova de Carga Estática) ou métodos dinâmicos, que são dados coletados a partir de um conjunto de instrumentação instalados em uma determinada seção de uma estaca, através de um ensaio de carregamento dinâmico, usando o equipamento de PDA Pile Driving Analyser. A prova de carga estática é uma técnica tradicional quando se deseja determinar a capacidade de carga de estacas de fundação. Este ensaio é normatizado pela NBR / Estacas Prova de Carga Estática, ABNT (2006), e seguindo os critérios da NBR 6122/2010, ABNT (2010), recomenda-se que 1% do estaqueamento total seja submetido a este tipo de ensaio (FISG, 2011). No ensaio de carregamento estático, a estaca de fundação recebe cargas de compressão por meio de um sistema de macacos hidráulicos, monitorado por célula de carga e relógios comparadores que monitoram o deslocamento do elemento de fundação. O tipo de ensaio mais habitual se dá de modo gradual da aplicação da carga, em estágios de carregamento, no qual as cargas são acrescentadas na ordem de 10% da carga admissível e monitorando os deslocamentos correspondentes a cada estágio (FISG, 2011b). O ensaio de carregamento dinâmico vem apresentando um crescimento de utilização por todo o mundo, sendo um método mais rápido e econômico, que também possibilita a determinação da capacidade de carga em estacas de fundação. Este ensaio é normatizado pela NBR / Ensaio de Carregamento Dinâmico, ABNT (2007), que de acordo com a NBR 6122/2010, recomenda que 3% das estacas da obra sejam submetidos a este ensaio, podendo-se, efetuar a permuta entre os ensaios de carregamento estático por carregamento dinâmico, na proporção de 5 para 1, seguindo as recomendações. A prova de carga dinâmica pode ser realizada tanto em estacas pré-moldadas como em estacas moldadas in loco. Neste ensaio, é instalado um conjunto de instrumentação no fuste da estaca (acelerômetros e transdutores de força) a fim de monitorar a propagação de ondas emitidas por um processo dinâmico (martelo de bate-estacas). Os dados coletados pelos sensores são processados e condicionados no equipamento específico Pile Driving Analyzer, PDA. As medições coletadas com o ensaio são analisadas principalmente para se obter a capacidade de carga do elemento de fundação (FISG, 2011a). Existem alguns estudos que verificaram a relação entre Prova de carga estática e Prova de carga dinâmica, porém deve-se ressaltar que existe uma grande dificuldade na correlação destes resultados, pois para que sejam válidas devemos obedecer dois pontos chave, o primeiro é que os ensaios devem ser executados obedecendo estacas de mesma idade, e o segundo é que a capacidade de carga do elemento de fundação deve ser solicitado até sua ruptura (FOÁ, 2001). Quando não é possível atingir este segundo quesito, faz-se comum a extrapolação das curvas carga versus recalque. Estas correlações devem ser cuidadosamente analisadas, tendo em vista que a divergência pode variar na ordem de 20% com relação aos valores médios obtidos entre eles (Gonçalves et al., 2000). 2 ESTUDO DE CASO 2.1 Características geotécnicas O perfil geológico-geotécnico do local é caracterizado por solos argilosos da Formação Guabirotuba. Superficialmente ocorre uma camada de argila siltosa marrom avermelhada mole com espessura variando de 2,10 (SP-05) a 4,90 m (SP- 01). Subjacente a esta camada o solo passa a apresentar camadas de argila siltosa intercalada com argila arenosa e a cor alterna entre o marrom avermelhado e o variegado, já a consistência passa a ser mole a média até uma profundidade média de 8,50 m. Após essas camadas de menor resistência, ocorrem solos argilosos rijos e duros, de coloração cinza claro e/ou marrom claro. O nível d água observado nas sondagens situou-se entre 0,45 m e 2,25 m. As soluções de fundação para receber as cargas dos pilares são estacas do tipo hélice contínua, devido a presença de solos superficiais moles a médios, adotando para a obra estacas de 50 cm de diâmetro e profundidade média de 12 m, a fim de suportar as solicitações de cálculo de 700 kn. Na Figura 01 encontram-se os dados referentes ao estudo de variabilidade dos ensaios de sondagem a percussão realizados em campo, apresentando os valores mínimos, médios e máximos relacionados ao número de golpes N SPT. Relacionando os valores obtidos para cada sondagem, foi encontrado um coeficiente de variação na ordem de 35%, demonstrando a grande heterogeneidade geotécnica encontrada quando se estuda a solução mais adequada para fundação de uma obra civil. 2

3 Variabilidade das sondagens 918 Nspt Cota (m) SP-01 SP-02 SP-03 SP-04 SP-05 SP-06 Mínimo Médio Máximo Figura 1: Variabilidade das sondagens a percussão. 2.2 Previsão da capacidade de carga A carga admissível de uma estaca, do ponto de vista geotécnico, deve atender aos aspectos referentes à segurança de ruptura do solo e dos recalques do conjunto estaca-solo. Desta maneira a estaca deve ser instalada em uma profundidade que atenda simultaneamente a estas condições, sem causar danos estruturais ao elemento da fundação. Desta maneira, na fase de projeto são elaborados estudos de previsão de capacidade de carga estática para todas as sondagens da obra. A prática corrente brasileira utiliza para esta previsão os métodos semi-empíricos Aoki-Velloso e Decourt-Quaresma. O método Aoki-Velloso (1975) tem sido comparado aos resultados de provas de carga realizadas em regiões de formações geotécnicas específicas. Em conseqüência, algumas publicações trazem novos valores para coeficiente empírico (k) e razão de atrito (α), válidos para determinados locais, como, por exemplo, a proposição de Alonso (1980) para os solos da cidade de São Paulo e os valores de k obtidos por Danziger & Velloso (1986) para os solos do Rio de Janeiro. Portanto, esta deve ser a tendência no uso do método Aoki-Velloso: manter a sua formulação geral, mas substituir as correlações originais, abrangentes, por correlações regionais, que tenham validade comprovada. O método de Décourt-Quaresma foi apresentado em 1978 e estava baseado nos valores obtidos diretamente do ensaio de investigação SPT (Nspt) e a partir do conceito de uma estaca padrão. Posteriormente, após vários aprimoramentos, foi adequado para outros tipos de estacas e à ensaios do tipo SPT-T, através do conceito de Neq (Nspt equivalente). Devido à dificuldade de reproduzir analítica e numericamente o mecanismo de interação soloestaca, a prática brasileira faz uso de correlações empíricas, relacionando diretamente os resultados do ensaio SPT com o desempenho do elemento de fundação. Na Figura 2, encontram-se os dados referentes à comparação entre os valores de cargas admissíveis obtidas entre os métodos utilizados. Na Figura 3, estão expostos os dados referentes à comparação entre os valores encontrados para resistências laterais entre os métodos semiempíricos apresentados. 3

4 Comparação Aoki x Décourt Carga admissível média (kn) 0,00 500, , , , , Cotas(m) AOKI-VELLOSO DECOURT-QUARESMA Figura 2: Comparação da carga admissível média Aoki-Velloso x Décourt-Quaresma. Comparação Aoki x Décourt Resistência lateral média (kn) 0,00 400,00 800, , , Cotas (m) AOKI-VELLOSO DECOURT-QUARESMA Figura 3: Comparação das resistências laterais Aoki-Velloso x Décourt-Quaresma. 2.3 Verificação da capacidade de carga Ensaio de carregamento dinâmico (PDA) O Ensaio de Carregamento Dinâmico tem como objetivo avaliar as cargas mobilizadas na interface solo estaca, a eficiência do sistema de impacto, as tensões de compressão e de tração ao longo da 4

5 estaca, a integridade estrutural e as características dinâmicas do sistema solo-estaca (ABNT NBR 13208/2007). O uso da energia de impacto na determinação da capacidade de carga última começou com a fórmula dinâmica de Weisbach (1820). Desde então, inúmeras outras formulações surgiram e, em 1955, a Revista Engineering News Record havia cadastrado 452 fórmulas, com o único objetivo de determinar a capacidade de carga última em estacas. No final do século XX, o uso da teoria da equação da onda substitui essas fórmulas, com medidas em campo pelo sistema PDA (Pile Driving Analyser). Vale ressaltar que a definição da capacidade de carga última, tanto no uso de formulações dinâmicas ou no ensaio de carregamento dinâmico tradicional, utiliza-se de um impacto representativo de uma série de impactos de energia constante (Gonçalves et al., 2000). Este ensaio é realizado com um conjunto de instrumentos e equipamentos para aquisição e tratamento dos registros de campo. A aquisição dos dados é feita por um par de transdutores de deformação específica e um par de acelerômetros fixados com chumbadores (em estacas de concreto) ou parafusos (em estacas metálicas). Os sensores são instalados em uma seção próxima ao topo da estaca, dispostos de forma diametralmente oposta, a fim de que haja uma compensação de possíveis efeitos de flexão ou excentricidade durante a aplicação do golpe do martelo, sendo a esquerda o acelerômetro e a direita o transdutor de deformação. Para este estudo, foram executados 14 ensaios de carregamento dinâmico de energia crescente a fim de determinar a resistência lateral das estacas ensaiadas. A seguir são apresentados os gráficos das resistências laterais obtidas no ensaio, comparando com os valores encontrados nos métodos semi empíricos de Aoki-Velloso e Décourt Quaresma. Para os ensaios de carregamento dinâmico realizados em campo, optou-se em extrapolar os resultados, pelo critério de Van der Veen, a fim de se obter a carga de ruptura de cada estaca. Na Tabela 1 pode-se verificar os valores encontrados no ensaio realizado em campo, bem como os valores extrapolados. Na Figura 4, pode-se visualizar as curvas de resistência lateral obtidas nos ensaios de carregamento dinâmico, relacionando os valores mínimos, médios e máximos obtidos no ensaio de campo com os valores calculados através dos métodos semi empíricos citados anteriormente Ensaio de carregamento estático (PCE) O ensaio de prova de carga estática foi executado seguindo as recomendações da norma NBR (ABNT, 1991). Os carregamentos impostos eram monitorados por uma célula de carga com medidor digital. Adotou-se o carregamento lento, feito em estágios progressivos de incremento de carga. A carga máxima prevista para o ensaio foi de duas vezes a carga admissível de projeto. O critério de estabilização para mudança de estágio e acréscimo de carga foi o da estabilização do recalque, considerando um período de tempo mínimo de 30 minutos, conforme recomendações da norma. O descarregamento por sua vez foi feito em 4 estágios, seguindo os mesmo critérios de estabilização citados anteriormente. Tabela 1: Carga de ruptura dos ensaios de carregamento dinâmico. Estaca Diâmetro (cm) Comp. embutido (m) Carga máxima Mobilizada (kn) Extrapolação Carga de Ruptura (kn) E-08 50,00 11, , ,10 E-09 50,00 11, , ,30 E-11 50,00 11, , ,43 E-13 50,00 11, , ,30 E-15 50,00 11, , ,39 E-28 50,00 11, , ,17 E-56 50,00 12, , ,50 E-58 50,00 12, , ,20 E-60 50,00 12, , ,46 E-89 50,00 8, , ,14 E-90 50,00 7, , ,00 E-92 50,00 8, , ,10 E ,00 11, , ,00 E ,00 11, , ,12 Nota: Para as estacas em que não foi possível efetuar a extrapolação das cargas máximas mobilizadas no ensaio de campo, adotou-se o mesmo valor. 5

6 Ensaios dinâmicos x Aoki e Décourt 920 Resistência Lateral (kn) Cota (m) PDA - mínimo PDA - média PDA - máximo AOKI-VELLOSO DECOURT-QUARESMA Figura 4: Resistência lateral dos ensaios dinâmicos comparados com os métodos semi-empíricos. De posse dos resultados obtidos no ensaio de carregamento estático, a norma NBR-6122 (ABNT, 2010) recomenda que os valores sejam extrapolados a fim de se obter a carga de ruptura. Para este fim, existem alguns métodos já consagrados de extrapolação de curvas, neste caso adotou-se o processo de Van der Veen. Após a extrapolação da curva, foi aplicado o critério da NBR 6122/10 para a determinação da Carga de Ruptura Convencional. Através desse critério, a Carga de Ruptura Convencional é definida pela interseção entre a curva carga x recalque e a reta definida pela norma. Na figura 5 é apresentada a curva carga x recalque medida, extrapolada e a Carga de Ruptura Convencional Previsão da curva carga x recalque Quando se trata de recalques em estacas, deve-se levar em consideração dois fatores fundamentais na determinação da curva carga x recalque, prevendo a parcela do encurtamento elástico e a deformação vertical sofrida junto à base. O primeiro refere-se à peça estrutural submetida à compressão, o que equivale a um recalque de igual magnitude da cabeça da estaca, mantendo a base imóvel, já no segundo são deformações verticais de compressão dos extratos do solo subjacentes à base da estaca até o indeslocável, o que resulta no deslocamento da base, resultando na diminuição do comprimento da estaca. Aoki e Lopes (1975) propõe uma metodologia para a previsão da curva carga recalque de um elemento de fundação por estaca. Para o estudo considerou-se a mesma distribuição de acréscimo de carga do ensaio de campo, ficando com um total de 17 estágios de incremento de carga de compressão. Na previsão da curva, deve-se adotar o valor do módulo de deformabilidade (E 0 ) do solo antes da execução da estaca, definido por Aoki (1984) como sendo: E 0 = 6 K N SPT para estacas cravadas; E 0 = 4 K N SPT para estacas hélice contínua; E 0 = 3 K N SPT para estacas escavadas. Em que K é o coeficiente empírico e função do tipo do solo. Para se aproximar dos resultados encontrados nos ensaios de campo foi feito uma série de combinações para o módulo de deformabilidade conforme demonstrado na Figura 6. 6

7 Carga (kn) ,0 5,0 Deslocamento (mm) 10,0 15,0 20,0 25,0 P = 1796 kn s = 21,4 mm 30,0 Dados de Ensaio Van der Veen NBR 6122 Figura 5: Extrapolação da curva carga x recalque Método de Van der Veen. Carga (kn) 0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0 1200,0 1400,0 1600,0 1800,0 0,00 5,00 Recalque (mm) 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 Recalque Aoki - E=2.k.N Recalque Aoki - E=4.k.N Recalque Aoki - E=6.k.N Recalque Aoki - E=8.K.N PCE-campo Figura 6: Previsão da curva carga x recalque. 7

8 2.4 Probabilidade de ruína É tradição brasileira quando se trata de elaboração de projetos geotécnicos de fundações a determinação da carga admissível utilizando o conceito do fator de segurança global. Desde 2010, a norma NBR 6122/2010 também prescreve o método de valores de projeto, baseado nos valores de projeto, baseado nos fatores de segurança parciais, de ampla utilização pelos projetistas de estruturas. Entretanto, ambos os métodos, que tem por objetivo a verificação do estado limite último, são insuficientes para a análise abrangente da segurança de uma fundação. Em qualquer fundação, além de considerar os fatores de segurança da norma, é necessário adotar uma probabilidade de ruína máxima, analisando caso a caso, para fazer os cálculos de modo a satisfazer esse risco, considerado aceitável (Cintra & Aoki, 2010) Margem de segurança Considerando que solicitação e a resistência sejam estatisticamente independentes, pode-se definir a função margem de segurança pela diferença entre as curvas de resistência R e Solicitação S. Pode-se concluir que a ruína ocorre quando as solicitações são superiores à resistência do elemento de fundação. Por outro lado, quando a margem de segurança for maior que zero a ruína não ocorre pois a resistência é superior às solicitações. Pode-se também exprimir o valor médio da margem de segurança em termos de unidades do desvio padrão, por meio de um parâmetro denominado como índice de confiabilidade Índice de confiabilidade Através do cálculo do valor da margem de segurança, pode-se concluir que quanto menor o valor desta margem, maior será a probabilidade de ruína para um mesmo desvio padrão. Logo, com a menor média da margem de segurança tem-se um menor valor para o índice de confiabilidade. Por definição sabe-se que o índice de confiabilidade é inversamente proporcional ao coeficiente de variação da margem de segurança. Deste modo, quanto maior for a variabilidade da margem de segurança, menor será o valor do índice de confiabilidade adotado para uma determinada fundação. Na tabela 2 é possível verificar os valores da probabilidade de ruína encontrados com base nos ensaios de carregamento dinâmico e na extrapolação destes resultados. Tabela 2: Probabilidade de ruína e índice de confiabilidade. PDA-campo PDA-Van der Veen Média - resist (kn) 2608, ,18 Resistências Desvio padrão - resist 628,66 501,20 C.V. - resist 24% 17% Solicitação de projeto (kn) 700,00 700,00 Solicitações Desvio padrão - resist 0,00 0,00 C.V. - solic 10% 10% Z Desvio padrão - margem 628,66 501,20 Zmédio Margem de segurança 1908, ,18 FS Fator de segurança 3,73 4,23 Confiabilidade 3,04 4,51 pf Probabilidade de ruína 0,1197% 0,0003% N Índice de confiabilidade Nota: Pode-se notar que para que 01 estaca entre em colapso, seria necessária a execução de 835 estacas, tomando por base o ensaio de carregamento dinâmico realizado em campo. Por outro lado, se considerarmos a extrapolação dos ensaios realizados, este número sobe para aproximadamente 305 mil estacas. 3 CONCLUSÕES E PROPOSTAS Neste estudo foram verificadas as várias relações que envolvem a escolha do elemento de fundação a ser escolhido para atender as solicitações de uma determinada estrutura. Existem inúmeras variáveis a serem consideradas e investigadas durante o processo de escolha, como por exemplo, a grande 8

9 heterogeneidade geotécnica que cerca os estudos relacionados com a mecânica dos solos. De maneira geral em obras civis, pode-se notar que a investigação geotécnica do solo que receberá as tensões oriundas da estrutura são insuficientes e em alguns casos nem atendem um número mínimo de ensaios prescrito em norma. Este desconhecimento do terreno implica em riscos que muitas vezes são absorvidos pelos fatores de segurança global utilizado pelos projetistas. Alguns dos resultados apresentados nesta pesquisa demonstram que o fator de segurança global da obra atingiu um valor muito além do definido pelo projetista, porém, se verificado o fator de segurança individual para cada ensaio de capacidade de carga realizado, nota-se um coeficiente de variação elevado (na ordem dos 20%), fazendo com que os fatores de segurança variassem entre 2,11 até 4,83. O método Aoki-Velloso (1975) tem sido comparado aos resultados de provas de carga realizadas em regiões ou formações geotécnicas específicas. Em conseqüência, algumas publicações trazem novos valores para K e α, válidos para determinados locais. Com a determinação destes novos valores será possível trabalhar no desenvolvimento de um projeto de fundações de maneira regional, reduzindo alguns fatores de incertezas geotécnicas. Este trabalho trás novas contribuições para a engenharia geotécnica, uma vez que demonstra o potencial dos ensaios de carregamento estático e dinâmico a fim de se aferir a capacidade de carga de fundações profundas. Estes métodos de verificação ainda são pouco difundidos no Brasil, mas a partir da nova versão da norma brasileira ABNT NBR- 6122/2010, os ensaios de verificação de capacidade de carga passam a ter reconhecimento na obras correntes. Comparando os resultados obtidos através de retro-análises, utilizando métodos semi-empíricos de previsão de capacidade de carga, conclui-se que o projetista foi conservador na determinação das profundidades das estacas, obtendo valores de carregamento superiores aos calculados, tanto para o ensaio de carregamento estático como para o ensaio de carregamento dinâmico. 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT (1991). Estacas Prova de Carga: NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 12p. ABNT (2006). Estacas Prova de Carga: NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 12p. ABNT (1994). Estacas Ensaio de Carregamento Dinâmico: NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 7p. ABNT (2007). Estacas Ensaio de Carregamento Dinâmico: NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 10p. ABNT (2010). Projeto e Execução de Fundações - Procedimento: NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ. Aoki, N. (1984). Previsão da curva carga-recalque. Palestra proferida na Escola de Engenharia de São Carlos. USP, São Carlos, SP. Aoki, N., Lopes, F.R. (1975). Estimating stresses and settlements due to deep foundations by the theory of elasticity. In: Panamerican Conference on Soil Mechanics and Foundations Engineering. Buenos Aires, v.1, p Aoki, N., Velloso, D.A. (1975). An Approximate method to estimate the bearing capacity of piles. In: Panamerican Conference on Soil Mechanics and Foundations Engineering. Buenos Aires, v.1, p Danziger, B.R., Velloso, D.A. (1986). Correlações entre SPT e os resultados dos ensaios de penetração contínua. In: Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações. Porto Alegre, RS, v.1, p Décourt, L., Quaresma, A.R. (1978). Capacidade de carga de estacas a partir de valores SPT. In: Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações. Rio de Janeiro, RJ, v.1, p Cintra, J.C.A., Aoki, N. (2010). Fundações por estacas: projeto geotécnico. Oficina de textos. São Paulo, SP, 96p. Foá, S.B. (2001). Análise do Ensaio de Carregamento Dinâmico de Energia Crescente para o Projeto de Fundações Profundas. 200p. Dissertação (Publicação G.DM-078a/01/ Departamento de Engenharia Civil e Ambiental). Universidade de Brasília, Brasília, DF. Fugro In Situ Geotecnia FISG. (2011a). Prova de Carga Dinâmica PDA. Disponível em: < =8>. Acessado em: 15 set Fugro In Situ Geotecnia FISG. (2011b). Prova de Carga Estática PCE. Disponível em: < =9>. Acessado em: 15 set Gonçalves, C., Andreo, C.S., Bernardes, G.P. e Fortunato, S.G.S. (2000). Controle de fundações profundas através de métodos dinâmicos. Estacas Benaton, Guarulhos, SP, 252p. Milititsky, J., Consoli, N.C. e Schnaid, F. (2005) Patologia das Fundações. Oficinas de Textos. São Paulo, SP, 207p. 9

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