Avaliação in-situ da aderência de materiais de revestimento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação in-situ da aderência de materiais de revestimento"

Transcrição

1 Avaliação in-situ da aderência de materiais de revestimento Inês Flores-Colen ICIST/IST Portugal Jorge de Brito ICIST/IST Portugal Fernando A. Branco ICIST/IST Portugal Resumo: Os revestimentos devem garantir adequados valores de aderência durante o seu tempo de vida útil, evitando situações de descolamento e desprendimentos. O ensaio pulloff é uma técnica de ensaio destrutiva que permite avaliar in-situ a resistência ao arrancamento por tracção (aderência) de diversos revestimentos. Nesta comunicação, são discutidos os resultados desta técnica de ensaio realizada em oito casos de estudo, revestidos a ladrilhos / azulejos cerâmicos, reboco colorido monocamada, reboco interior, estuque e tinta / argamassa impermeabilizante. Pretende-se, assim, avaliar a adequabilidade do ensaio pull-off numa avaliação in-situ em materiais de revestimentos. Palavras-chave: aderência, revestimentos, in-situ, pull-off, ensaio. 1. INTRODUÇÃO Os revestimentos de paredes e tectos devem garantir uma adequada aderência ao suporte durante o seu tempo de vida útil. A falta de aderência destes revestimentos conduz a destacamentos, que poderão ser agravados pela acção dos agentes de degradação e originar situações de perigo para os utentes ou transeuntes (por exemplo, queda de ladrilhos cerâmicos). Vários factores influenciam a aderência: a natureza do suporte (rugosidade superficial, teor de humidade inicial e sucção capilar); o tipo de material de revestimento (materiais constituintes, espessuras, idade, condições atmosféricas durante a aplicação) [1]. A avaliação in-situ da aderência em revestimentos deve ser realizada periodicamente, durante as condições em serviço, permitindo detectar atempadamente potenciais problemas de descolamentos e desprendimentos. De acordo com a norma americana ASTM E , é recomendada numa inspecção detalhada a realização de, no mínimo, três testes de arrancamento por paramento [2]. O ensaio de arrancamento pull-off é uma técnica muito utilizada na avaliação in-situ da aderência de revestimentos. Esta técnica apresenta várias vantagens: (1) o aparelho tem um custo médio (500 a 2500 ) e uma utilização relativamente fácil (os equipamentos mais actuais tendem a ser mais leves, portáteis e de fácil manuseamento); (2) permite obter informação sobre uma característica de desempenho (aderência) e sobre a sua perda em condições em serviço; (3) é de fácil interpretação de resultados; (4) não necessita de fonte de energia in-situ; (5) os resultados são fiáveis; (6) não necessita de trabalho em

2 laboratório [3]. No entanto, apresenta algumas desvantagens, tais como: (1) a realização do ensaio não é contínua (existe uma primeira fase de preparação e colagem das pastilhas, uma segunda de realização do ensaio e uma terceira de reparação dos locais ensaiados); (2) a duração do ensaio varia de 1 a 2 dias, dependendo do tempo de secagem da cola epóxida utilizada na colagem das pastilhas metálicas; (3) é uma técnica destrutiva que afecta a integridade do revestimento, pelo que necessita sempre de trabalhos de reparação; (4) recomenda-se pelo menos duas pessoas na realização da técnica (tendo um dos técnicos alguma formação específica); (5) necessita de meios de acesso aos locais de ensaio (escadotes, bailéus, entre outros) [3]. A técnica mais expedita de verificação da aderência consiste na percussão de um martelo no paramento e detecção do som emitido (um som cavo permite detectar zonas não aderentes). Esta técnica expedita serve apenas para uma avaliação qualitativa, sendo por isso utilizada em conjugação com a técnica do ensaio pull-off. No entanto, começam a surgir novos estudos com outros equipamentos que vão no sentido de uma maior fiabilidade na avaliação da aderência, apostando em técnicas não-destrutivas: os ultra-sons (apesar de existirem vários estudos, ainda não ficou estabelecida uma correlação entre os resultados obtidos com esta técnica e a perda de aderência) ou o registo do som através de sonómetros conjugado com a termografia (identificação de zonas não aderentes por humidade). Pelo descrito anteriormente, e apesar das desvantagens do ensaio de pull-off, esta técnica continua a ser recomendada em normas e utilizada correntemente em revestimentos. Neste sentido, é importante analisar as suas potencialidades e criar procedimentos que permitam minimizar as suas desvantagens, em particular o grau de destruição que atinge o paramento. Neste contexto, esta comunicação apresenta e discute um conjunto de resultados de ensaios pull-off realizados em diversos revestimentos exteriores (na maioria dos casos) e interiores, nomeadamente: reboco colorido monocamada (um caso); ladrilhos / azulejos cerâmicos colados com cimento-cola (três casos), rebocos interiores (um caso), estuque (um caso) e tinta / argamassa impermeabilizante (dois casos). 2. O ENSAIO DE ARRANCAMENTO POR TRACÇÃO (PULL-OFF) Este ensaio tem por objectivo avaliar a capacidade de aderência do revestimento ao suporte. O ensaio pull-off está descrito na ficha de ensaio do LNEC FE Pa36 [4] para revestimentos de parede, na norma Europeia EN [5] para argamassas de revestimento e na EN 1348 [6] para cimentos-cola. O RILEM recomenda a mesma técnica para avaliar a aderência entre tijolos e argamassa e blocos, segundo a MR 21, e ainda a aplicação desta técnica, baseada na EN , mas adaptada a in-situ, segundo a MDT.D.3 [7]. Esta técnica de ensaio consiste na extracção de uma pastilha metálica, com máquina pulloff, que é previamente colada ao revestimento através de uma resina epóxida. Para garantir que o arrancamento ocorra apenas sob a área da pastilha, é previamente criado um rasgo no seu contorno, com uma profundidade superior à espessura do revestimento. A máquina de ensaios mede a força necessária para proceder ao arrancamento da pastilha. A relação entre essa força e a área da pastilha corresponde à resistência ao arrancamento, ou seja, à máxima tensão que é possível aplicar ao revestimento. O arrancamento pode ocorrer por perda de aderência, pela interface entre o revestimento e o suporte (rotura adesiva - tipologia a), por rotura do próprio material de revestimento (rotura coesiva no revestimento - tipologia b) ou do suporte (rotura coesiva do suporte - tipologia c). É frequente a rotura não ocorrer apenas numa destas formas, podendo combinar duas ou mais delas.

3 A tensão que provoca a rotura no plano de contacto do revestimento com o suporte (rotura adesiva) é a tensão de cedência. Se a rotura for coesiva (tipologias b ou c), o valor obtido equivale ao limite inferior da tensão de aderência, sendo válido para o cálculo de uma valor médio da resistência ao arrancamento [7]. 3. ESTUDO DE CASOS 3.1 Descrição dos casos inspeccionados Os casos de estudo analisados neste texto resultam de diversas inspecções realizadas, conforme os relatórios de peritagem indicados nas referências [8 a 14]. Os revestimentos inspeccionados visualmente, com a realização de ensaios pull-off, foram os seguintes: caso A - azulejos cerâmicos nas fachadas de edifício, em Lisboa; caso B - ladrilhos cerâmicos nas fachadas de edifício, em Linda-a-Velha; caso C - rebocos multicamada de paredes interiores de um parque de estacionamento, em Lisboa; caso D - reboco monocamada em fachadas de moradia, em Tomar; caso E - azulejos cerâmicos nas fachadas de edifício, em Lisboa; caso F - estuques nas lajes de edifício, em Lisboa; caso G - pintura com membrana elástica e aplicação de argamassa impermeabilizante em paredes exteriores de edifício, em Albufeira; caso H - tinta em aduelas, em Lisboa. Na Tabela 1, encontra-se uma síntese dos casos de estudo em termos de tipo de revestimento, área revestida, idade do revestimento e fixação do revestimento ao suporte. Tabela 1 - Caracterização geral dos sistemas de revestimento inspeccionados Caso Tipo de revestimento Área revestida Idade do revestimento Fixação / suporte Localização A azulejos cerâmicos com 40 x 7500 m anos cimento-cola / fachadas exteriores 40 cm 2 e espessura de 7 mm reboco / alvenaria de B ladrilhos cerâmicos com 22.5 x 8 cm 2 e espessura de 10 mm tijolo e de betão 700 m anos cimento-cola / reboco / alvenaria de tijolo e de betão C rebocos cimentícios tradicionais D reboco colorido monocamada anos suporte em betão e em alvenaria de tijolo fachadas exteriores 1864 m 2 3 meses suporte de betão paredes interiores fachadas exteriores E azulejos cerâmicos com 15 x 15 cm 2 e espessura de 5 mm 9000 m anos cimento-cola / alvenaria de tijolo fachadas exteriores F estuque projectado aplicado directamente em betão - poucos meses suporte de betão lajes de betão armado em tectos G membrana elástica / argamassa impermeabilizante - - suportes de alvenaria fachadas exteriores H tinta - - suporte de betão aduelas Nota: (-) significa que não foi indicada essa informação nos relatórios. 3.2 Metodologia adoptada para as inspecções / ensaios As inspecções realizadas incluíram, de um modo geral, dois dias distintos de inspecção. Na primeira fase, procedeu-se à observação visual com levantamento fotográfico e cola-

4 gem das pastilhas em locais adequados. Na segunda fase, procedeu-se à realização da campanha experimental. Nos casos com anomalias de descolamento, os ensaios foram efectuados nos locais em que o revestimento se encontrava aderente. Para esta verificação, recorreu-se à percussão do paramento e à avaliação qualitativa do som emitido. Na Tabela 2, encontram-se sintetizadas as informações relativas a cada caso de estudo, em termos de: causa dos ensaios, sua localização, extensão das anomalias e tipo de observação (se foi unicamente visual ou se ocorreram outras técnicas expeditas). Verifica-se que, em cinco casos, o estudo incidiu na degradação dos revestimentos e nos restantes três no controlo da qualidade (avaliação do modo de preparação das superfícies que serão revestidas, avaliação de diferentes opções de revestimento escolhidas pelo dono-de-obra e da aderência do revestimento após a sua aplicação nas instalações de fabrico). Tabela 2 - Caracterização geral das anomalias observadas Caso Causas dos ensaios Localização Extensão das anomalias A B descolamentos com queda de elementos descolamentos com queda de elementos fachadas, em especial nas zonas curvas, ao nível dos pisos e em suportes de betão fachadas, em especial nas vergas de portas e janelas, e muros circundantes paredes interiores elevada média Tipos de observação visual e por percussão visual e por percussão C descolamentos e desprendimentos 30% da área revestida visual e por percussão D pulverulência nas fachadas elevada visual e por percussão E descolamentos com média visual e por queda de elementos percussão fachadas com destaque nos cantos de vãos, na zona corrente e de transição entre lajes e paredes de alvenaria F controlo da qualidade tectos interiores n.a. visual G controlo da qualidade fachadas n.a. visual H controlo da qualidade aduelas n.a. visual Nota: (n.a.) significa que não é aplicável ao caso de estudo. A realização dos ensaios baseou-se nos documentos técnicos anteriores [4; 5; 7]. Seguem indicações sobre alguns procedimentos do ensaio: foram escolhidos no mínimo 6 locais de ensaio, conforme Tabela 3 (encontramse apenas indicados o número de ensaios válidos; na prática 1 a 2 ensaios foram nulos durante uma campanha experimental); conforme indicação das normas e recomendações técnicas, deverão ser realizados no mínimo cinco ensaios, em laboratório, para o mesmo material de revestimento [4; 5]. Para o ensaio in-situ, o MDT. D.3 recomenda, no mínimo, seis ensaios [7] e o LNEC três determinações da aderência por cada 50 m 2 por paramento [4]]; esta última recomendação, a ser seguida por exemplo no caso A, levaria à realização de 450 determinações o que tornaria inexequível a realização do ensaio por questões económicas; na maioria dos casos, utilizou-se pastilhas de secção quadrada, com 5 x 5 cm 2 (Tabela 3), sendo necessário a realização de rasgos no paramento através de uma rebarbadora (Figura 1), conforme alternativa proposta pelo RILEM MDT D3; este procedimento revelou-se mais adequado para in-situ do que a utilização de uma caroteadora, em particular nos revestimentos menos resistentes (Figura 2),

5 por ser mais fácil de transporte (rebarbadora com pequeno disco diamantado), não necessitar de água para o corte, a execução dos cortes ser mais rápida e não criar interferência no revestimento (que afecta a integridade do revestimento); Tabela 3 - Caracterização geral dos ensaios realizados Caso Nº de ensaios Tipo de pastilhas utilizado Localização geral dos ensaios válidos A 9 secção quadrada, 5 x 5 cm 2 fachadas Norte, Sul, Poente e Nascente, superfícies verticais e horizontais (vergas das janelas) B 8 secção quadrada, 5 x 5 cm 2 fachadas (zonas correntes, platibanda de betão, verga de janela), muro de entrada C 5 secção quadrada, 5 x 5 cm 2 paredes do piso 0, -1, -2 D 16 secções quadradas, 5 x 5 cm 2 e fachadas a Norte, a Sul e a Nascente 10x10 cm 2 E 6 secção quadrada, 5 x 5 cm 2 fachadas a Este, Sul, e Oeste F 6 secção quadrada, 5 x 5 cm 2 três salas nos tectos do 1º piso G 10 secção circular, 5 x 5 cm 2 fachadas viradas a Poente e a Norte H 11 secção circular, 5 x 5 cm 2 zonas laterais, superiores e de topo Figura 1 - Execução dos rasgos até cerca de 3 cm (à esquerda) e aspecto final da zona a ensaiar após a execução dos rasgos (à direita) na maioria dos casos, utilizou-se fita-cola após a colagem das pastilhas para apoio na fase de secagem, em especial até a cola ter algum poder de colagem (Figura 3, à esquerda); no caso de tectos estucados, foi necessário colocar um prumo e um material resiliente entre o prumo e a pastilha para garantir mobilização da pastilha no processo de secagem da cola (Figura 3, à direita); utilizou-se dois tipos de aparelhos de pull-off, consoante a disponibilidade de equipamento para cada inspecção; a máquina de pull-off da Figura 4, à esquerda, é da marca S.A.T.T.E.C., com capacidade de 10 kn (correspondente a uma tensão de 4.0 MPa para as pastilhas utilizadas), e um curso máximo de 30 mm; a leitura deste equipamento, é dada pela força que provoca a rotura em dan; na Figura 4, à direita, ilustra-se o outro equipamento também utilizado, da marca PROCEQ, modelo DYNA Z6, com capacidade de 6 kn (correspondente a uma tensão de 2.4 MPa para as pastilhas utilizadas), e um curso máximo de 4 mm;

6 este aparelho fornece uma leitura digital, da tensão associada à rotura em pastilhas circulares de diâmetro 5 cm; na Tabela 4, exemplificam-se as fórmulas utilizadas no cálculo da resistência ao arrancamento ( f ), em N/mm 2 (MPa). u Figura 2 - Caroteadora para a execução de rasgos circulares (à esquerda) e aspecto antes da colagem das pastilhas, com a queda do revestimento de argamassa (à direita) Figura 3 - Aplicação de fita-cola para fixação da pastilha em azulejos cerâmicos (à esquerda) e utilização de prumos e material resiliente em tectos estucados (à direita) Figura 4 - Realização do ensaio de arrancamento em superfícies verticais com máquina da marca SATTEC (à esquerda) e horizontais com máquina da marca PROCEQ (à direita)

7 Tabela 4 - Fórmulas de cálculo da tensão Equipamento SATTEC f para cada equipamento de pull-off u Equipamento PROCEQ 3.3 Resultados obtidos Os resultados obtidos para os oitos casos encontram-se sintetizados na Tabela 5. Como os valores médios podem ser enviesados por apenas alguns valores extremos, foi elaborado o diagrama box-plot na Figura 5 que facilita a análise comparativa entre os casos de estudo, através da indicação de: média e mediana dos resultados, quartil inferior (25%), quartil superior (75%), observação mais pequena e maior. Por último, apresenta-se na Tabela 6 uma síntese das tipologias de rotura (adesivas e coesivas). As roturas que ocorreram na cola epóxida (interface entre a pastilha e a camada superficial do revestimento) foram consideradas nulas, à excepção do caso H. Caso f F u u =, A em que: F = força de rotura, em u N A = área da pastilha, mm 2 circulares f u = f aparelho, em que: Aquadradas Tabela 5 - Caracterização geral dos resultados obtidos em MPa Média Desvio Valor mínimrior Quartil infe- Mediana Quartil supe- ensaios padrão (25%) rior (75%) Valor máximo A B C D E F G H DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A f aparelho = tensão lida no aparelho, em N/mm 2 ; A circulares = área de uma pastilha circular, com diâmetro de 50 mm; A = área da pastilha de secção quadrada, utilizada no ensaio, quadradas em mm 2. Os valores médios dos resultados das tensões não são, na maioria dos casos, representativos do comportamento global do sistema de revestimento, apesar de servirem de termo de comparação com os requisitos / recomendações técnicas. Nos sistemas de ladrilhos / azulejos cerâmicos aderentes, os casos A (f u média = 0.69 MPa) e B (f u média = 0.55 MPa) e E (f u média = 0.63 MPa) apresentam valores médios satisfatórios (Tabela 5) superiores a 0.3 MPa. De acordo com Sá [15], este valor considera-se o termo de vida útil do sistema de revestimento cerâmico aderente por se entender que a partir dele o sistema já não é capaz de realizar, nas condições mínimas de segurança, as funções a que se destina. No entanto, nos casos B e E, existe uma tendência para valores muito mais baixos do que essa média, razão que justifica uma mediana inferior (0.24 MPa no caso B e 0.53 MPa no caso E). Nestes dois casos, dizer que o comportamento à aderência é satisfatório com base unicamente na média dos valores não é suficiente para explicar a queda do revestimento.

8 Resultados dos ensaios de arrancamento de pull-off Aderência (MPa) A B C D E F G H Casos estudados Figura 5 - Diagrama box-plot com os resultados dos ensaios de arrancamento para os oito casos de estudo Caso Tipologia adesiva Tabela 6 - Caracterização geral dos resultados obtidos Localização da interface Tipologia Localização da camada do revestimento ou coesiva suporte A 47% cimento-cola/reboco 28% reboco 6% ladrilho/cimento-cola 19% cimento-cola B 16% cimento-cola/reboco 26% reboco 47% ladrilho/cimento-cola 11% cimento-cola C 31% salpisco/suporte de betão 3% reboco (2 camadas) 16% 1ª camada de base/salpisco 24% 1ª camada de base 20% 1ª e 2ª camadas de bases 6% suporte de betão D 16% reboco/ suporte de betão 84% reboco monocamada E 26% cimento-cola/reboco 31% cimento-cola 43% ladrilho/cimento-cola F 6% camada de acabamento/de regularização 54% estuque (camada de regularização) 40% camada de regularização/suporte de betão G 10% 1ª e 2ª demãos da 2ª pintura 10% reboco inicial existente 50% argamassa impermeabilizante e reboco inicial 15% 2ª pintura e 1ª pintura 15% 1ª pintura / reboco inicial H 100% pastilha/tinta Nos sistemas de reboco, o caso C (f u média = 0.79 MPa) apresenta valores aceitáveis de aderência e o caso D (f u média = 0.13 MPa) não cumpre o requisito para rebocos monocamada (apesar de 84% dos ensaios apresentarem roturas coesivas, Tabela 6, existem 16% com roturas adesivas na interface reboco / suporte de betão); considera-se como recomendação técnica o valor de resistência ao arrancamento de 0.3 MPa ou rotura coesiva, de acordo o LNEC [16]. No caso C, apesar de o valor médio ser satisfatório, existe um valor mínimo bastante inferior (0.11 MPa) que deve ser analisado. Nos sistemas de estuque, o caso F (f u média = 0.67 MPa) apresenta um valor aceitável quan-

9 do comparado com o valor de 0.5 MPa indicado no documento de homologação do produto 196/95-NCCt; no entanto, existe um valor mínimo de 0.32 MPa que deve ser analisado. Nos sistemas de pinturas / argamassa impermeabilizante, os valores médios são aceitáveis no caso G (1.16 MPa) e H (3.11 MPa), com valores mínimos acima dos 0.3 MPa. A análise das tipologias de roturas e respectivos valores das tensões, permitiu analisar o comportamento de cada constituinte do sistema e complementar a informação anterior. Ao nível do reboco utilizado como suporte de revestimento cerâmico, nos casos A e B, verificou-se que os valores mais baixos correspondiam a roturas coesivas nesta camada (28% no caso A e 26% no B). No entanto, os valores de tensão obtidos para estas roturas encontravam-se acima dos 0.3 MPa (por exemplo, no caso A, o valor mínimo de 0.3 MPa, para uma rotura coesiva, foi atingido numa zona onde o reboco se encontrava com alguma fissuração). Salienta-se a frequência das roturas adesivas na interface cimento-cola e reboco (47% no caso A e 26% no caso E) que, apesar de valores aceitáveis, revelam a menor resistência da camada superficial do reboco, associada provavelmente a uma secagem excessiva e prematura da mesma após aplicação ou deficiente preparação da superfície). Ao nível do cimento-cola, verificou-se com frequência a sua rotura coesiva no caso E (31%), com 19% no caso A e 11% no caso B. Os valores das respectivas tensões são aceitáveis para os casos E e A, admitindo a recomendação técnica do Cahier 3264 do CSTB [17], em que a aderência mínima do cimento cola após a acção do calor ou do gelo/degelo é de 0.8 MPa. No caso B, o insuficiente comportamento do cimento-cola encontra-se relacionado com erros de execução, nomeadamente: aplicação de diferentes cimentos-cola (3 a 16 mm), utilização de espessuras excessivas de cimento-cola e a não humidificação dos ladrilhos antes da sua colocação que poderá ter contribuído para a perda excessiva e pulverulência da camada superficial do cimento-cola, incluindo eventuais condições climatéricas durante a aplicação. Salienta-se a frequência da rotura adesiva na interface ladrilho e cimento-cola (47% no caso B e 43% no caso E), que evidenciou total falta de adesão nesta interface, independentemente da orientação das fachadas. Estes valores correspondem, de um modo geral, ao facto de a superfície aderida entre o cimento-cola e o suporte não corresponder à totalidade da área do azulejo, em virtude de este não ter sido convenientemente pressionado após a passagem da talocha de dentes (em alguns casos, a percentagem aderida ronda apenas os 60%). A análise dos valores mais extremos, representados na Tabela 5 e na Figura 5, foi possível através da observação das amostras após ensaio de arrancamentos. No caso C, o valor mínimo de 0.11 MPa (muito abaixo da média de 0.79 MPa) correspondeu a uma zona em que o suporte de betão foi reparado (juntas entre painéis de betão); no caso B, o valor mínimo de 0.09 MPa registou-se na verga de uma janela onde foi utilizada argamassa de enchimento que, na observação visual, apresentava fraca coesão. A recolha das amostras e respectiva observação do suporte permitiu aferir outras informações sobre os locais de ensaio, tais como: aplicação de espessuras diferentes de cimentocola e utilização, na mesma obra, de mais do que um tipo de cimento-cola (sem especificação nos elementos de projecto) nos casos A e B, deficiências na aplicação (insuficiente embebimento na argamassa) da malha de vidro nas zonas de ligação entre caixas de estores e superfície corrente no caso B, aplicação de rebocos com diferentes espessuras e camadas (uma camada de 11 mm e duas camadas com total de 25 a 30 mm) no caso C. Os casos em que o objectivo foi avaliar os fenómenos de degradação incluíram ainda a análise de outros aspectos, para além dos erros de execução mencionados. Estes aspectos complementaram a análise e justificaram, em alguns casos, a queda do revestimento e/ou a aceleração dos fenómenos de degradação: erros ao nível das juntas entre ladrilhos (utilização de material não flexível), no

10 caso A; ausência de juntas de fraccionamento (em especial, em fachadas curvas sujeitas a esforços higrotérmicos significativos) nos casos A, B e E, que deviam localizarse à altura das lajes dos pisos e verticais afastadas entre 4 a 5 m no máximo, de modo a definir uma área de cerca de 20 m 2 [18]; infiltrações no intradorso do revestimento nos casos A e B, resultantes das escorrências originadas pela acção da chuva nos paramentos e da ausência ou inadequação de pingadeiras nos capeamentos, vergas e peitoris; condições climatéricas elevadas durante a execução sem respeito pelos tempos de secagem, nos casos C e D; erros de execução associados ao salpisco (31% das roturas na interface salpisco e betão) no caso C, nomeadamente a não limpeza do suporte de betão com idade de 4 anos, ausência de cura do salpisco (com molhagem e durante 48 horas); falta de redes de fibra de vidro entre elementos com coeficiente de dilatação térmica diferentes (tijolo e betão) e nos cantos dos vãos, no caso E. Por último, refere-se os três casos em que os ensaios tiveram como objectivo o controlo de qualidade, destacando-se o seguinte: no caso F, os ensaios permitiram concluir que a lavagem e limpeza do betão das lajes dos tectos, sem aplicação do chapisco, não afectou a aderência dos estuques; no entanto, como existiram pontos singulares de menor aderência (valor mínimo de 0.32 MPa na Tabela 4), foi recomendada a aplicação de chapisco nas zonas ainda não revestidas e com a aplicação do reboco a decorrer; no caso G, verificou-se que as tensões de aderência foram mais uniformes no soco das paredes onde a rotura ocorreu sempre pela interface entre a argamassa impermeabilizante e o reboco inicial (50% dos casos), do que se depreende que a pintura aderiu em boas condições à argamassa impermeabilizante; verificou-se que a aderência da segunda pintura à pintura existente e ao reboco inicial apresentou valores satisfatórios; no caso H, embora os ensaios não sejam adesivos na interface tinta e pintura de betão (100% adesiva na interface pastilha / tinta), revelaram valores já elevados; de referir que outros ensaios realizados pelo fornecedor da tinta, não indicados nesta comunicação, com pastilhas de menores dimensões, permitiram obter o arranque da tinta com betão associado, o que demonstrou que a aderência da tinta ao betão é superior à resistência à tracção superficial do betão. 5. CONCLUSÕES Os oito casos de estudo analisados nesta comunicação permitiram identificar as potencialidades da aplicação in-situ da técnica de ensaio de arrancamento pull-off a casos de degradação de descolamento / desprendimentos e no controlo da qualidade. Verificou-se que foram poucos os casos em que apenas uma análise ao valor médio das tensões de aderência foi suficiente para fazer o diagnóstico da situação, devido à elevada dispersão dos valores e diferentes tipologias de rotura (adesivas nas interfaces e coesivas nos elementos constituintes do sistema de revestimento). De facto, só a avaliação do tipo de rotura (e incidência em cada caso) e respectiva tensão permitiu aprofundar o conhecimento das causas de degradação ou deficiente qualidade, muitas das vezes associadas a erros de execução tão diferenciados em cada caso. Por outro lado, sendo esta técnica destrutiva, isso permitiu-lhe funcionar como uma técnica de sondagem, possibilitando a análise das

11 amostras e do suporte após os ensaios de arrancamento. Esta observação revelou-se muito importante para justificar valores mínimos de tensão devidos, essencialmente, a erros grosseiros de execução, complementando a observação visual, análise do projecto e a recolha de testemunhos no local. Por último, conclui-se que a escolha do número de ensaios e a sua localização é muito importante. O número de ensaios válidos, entre 5 a 10, revelou-se suficiente na maioria dos casos. No entanto, cada caso deverá ser analisado, incluindo a avaliação do balanço entre os recursos humanos e económicos disponíveis, e a satisfação do objectivo imposto. 6. REFERÊNCIAS [1] Miranda, V. - Análise da aderência de soluções de reboco tradicional sobre suportes de betão. Dissertação de Mestrado em Construção, IST, Lisboa, Maio 2004, 147 p. [2] ASTM - Standard practice for periodic inspection of building facades for unsafe conditions. ASTM E , ASTM, USA, March 2005, 6 p. [3] Flores-Colen, I.; Brito, J. de; Freitas, V. P. - Expedient in situ test techniques for predictive maintenance of rendered façades. Journal of Building Appraisal, vol. 2, Nº 2, Palgrave Macmillan, June 2006, pp [4] LNEC - Revestimento de paredes. Ensaio de arrancamento por tracção. Ficha de ensaio FE Pa36, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Abril 1986, 3 p. [5] CEN, Methods of test for mortar for masonry - Part 12: Determination of adhesive strength of hardened rendering and plastering mortars on substrates. EN , European Committee for Standardization, Brussels, February, 2000, 10 p. [6] CEN - Adhesives for tiles. Determination of tensile adhesion strength for cementitious adhesives. EN 1348:1997, European Committee for Standardization, Brussels, September [7] RILEM - RILEM Recommendation MDT. D.3. Determination in situ of the adhesive strength of rendering and plastering mortars to their substrate. Materials and Structures, RILEM Publications, vol. 37, August-September 2004, pp [8] Brito, J. de; Flores-Colen, I.; Branco, F.A. - Peritagem sobre as anomalias de aderência nos rebocos do Parque de Estacionamento do Metro do Lumiar, em Lisboa. Relatório ICIST EP n.º 62/06, IST, Outubro 2006, 16 p. [9] Araújo, A.; Gaspar, F.; Flores-Colen, I. - Parecer técnico de monomassa projectada. Relatório, ESTG, Leiria, Setembro 2005, 40 p. [10] Brito, J. de; Flores-Colen, I.; Branco, F.A. - Análise da aderência de azulejos cerâmicos no Hospital das Descobertas, em Lisboa. Relatório ICIST EP n.º 25/06, IST, Maio 2006, 10 p. [11] Branco, F.; Paulo P. - Caracterização da aderência dos azulejos do edifício Gil Eanes, em Lisboa, Relatório ICIST EP n.º 68/06, IST, Dezembro 2006, 10 p. [12] Branco, F. - Ensaio de aderência da tinta nas aduelas do Metro, Relatório CMEST EP nº 23/94, Lisboa, Junho 1994, 3 p. [13] Branco, F.; Brito, J. de; Ferreira, J.; Flores-Colen, I. - Análise da aderência de estuques num edifício na Rua Abel Salazar, em Lisboa. Relatório ICIST EP n.º 11/06, IST, Fevereiro 2006, 9 p. [14] Brito, J. de; Flores-Colen, I. - Análise de ladrilhos cerâmicos no Edifício Sede da Securitas, em Linda-a-Velha. Relatório ICIST EP nº 48/06, IST, Setembro 2006, 12 p. [15] Sá, A. - Durabilidade de cimentos-cola em revestimentos cerâmicos aderentes a fachadas. Dissertação de Mestrado em Construção de Edifícios, FEUP, Porto, Janeiro 2005, 148 p. [16] LNEC - Regras para a concessão de documentos de aplicação a revestimentos pré-doseados de ligante mineral com base em cimento para paredes. Relatório 427/05 - NRI, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Dezembro 2005, 30 p. [17] CSTB - Classification des colles à carrelage - Définitions et spécifications. Cahier 3264, Cahier do CSTB, livraison 413, Octobre [18] Silvestre, J. - Sistema de apoio à inspecção e diagnóstico de anomalias em revestimentos cerâmicos aderentes. Dissertação de Mestrado em Construção, IST, Lisboa, Setembro de 2005, 172 p.

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO Inês Flores-Colen (I.S.T) Jorge de Brito (I.S.T) Fernando A. Branco (I.S.T.) Introdução Índice e objectivo Ensaio de arrancamento pull-off Estudo

Leia mais

Influência da Composição no Desempenho de Argamassas Adesivas

Influência da Composição no Desempenho de Argamassas Adesivas Influência da Composição no Desempenho de Argamassas Adesivas José B. Aguiar Universidade do Minho Guimarães aguiar@civil.uminho.pt Luís S. Henriques Duarte&Filhos,S.A. Braga luiscsh@gmail.com Resumo:

Leia mais

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS www.patorreb.com Vasco Peixoto de Freitas Andreia Mota Miranda Sandro Miguel Martins Alves Laboratório de Física das Construções FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE

Leia mais

Comportamento de revestimentos de fachadas com base em ligante mineral. Exigências funcionais e avaliação do desempenho. M. Rosário Veiga LNEC

Comportamento de revestimentos de fachadas com base em ligante mineral. Exigências funcionais e avaliação do desempenho. M. Rosário Veiga LNEC 1º Congresso de Argamassas de Construção Lisboa, Novembro de 2005 Comportamento de revestimentos de fachadas com base em ligante mineral. Exigências funcionais e avaliação do desempenho 1 M. Rosário Veiga

Leia mais

Adaptação do ensaio de aderência para análise de ETICS com acabamento cerâmico

Adaptação do ensaio de aderência para análise de ETICS com acabamento cerâmico Adaptação do ensaio de aderência para análise de ETICS com acabamento cerâmico Sofia Malanho LNEC Portugal smalanho@lnec.pt Maria do Rosário Veiga LNEC Portugal rveiga@lnec.pt Ana Luísa Velosa Universidade

Leia mais

TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO IN SITU DE REVESTIMENTOS DE PISOS

TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO IN SITU DE REVESTIMENTOS DE PISOS TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO IN SITU DE REVESTIMENTOS DE PISOS Jorge de Brito, Professor Associado IST 1. Introdução Nesta segunda edição da coluna Elementos de construção não estruturais, inserida no número

Leia mais

Influência dos procedimentos de execução em rebocos correntes

Influência dos procedimentos de execução em rebocos correntes Influência dos procedimentos de execução em rebocos correntes Raul Gomes Prof. Academia Militar Portugal raulgomes@iol.pt Rosário Veiga Invest. Principal LNEC Portugal rveiga@lnec.pt Jorge de Brito Prof.

Leia mais

ADAPTAÇÃO DO ENSAIO DE ADERÊNCIA PARA ANÁLISE DE ETICS COM ACABAMENTO CERÂMICO

ADAPTAÇÃO DO ENSAIO DE ADERÊNCIA PARA ANÁLISE DE ETICS COM ACABAMENTO CERÂMICO ADAPTAÇÃO DO ENSAIO DE ADERÊNCIA PARA ANÁLISE DE ETICS COM ACABAMENTO CERÂMICO Tema da tese Sofia Malanho smalanho@lnec.pt Maria do Rosário Veiga rveiga@lnec.pt Ana Luísa Velosa avelosa@ua.pt VANTAGENS

Leia mais

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 indice índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 1.1 Introdução 17 1.2 O tijolo cerâmico como produto de construção 18 1.2.1 Tipos de tijolo cerâmico 18 1.2.2 As matérias primas e o processo cerâmico 19 1.2.3 Características

Leia mais

Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS

Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS 3º Congresso Português de Argamassas de Construção Março 2010 Luís Silva, Vasco Pereira, Pedro Sequeira, António Sousa

Leia mais

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS João Garcia maxit / Mestrando IST Jorge de Brito Prof. Associado IST 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção

Leia mais

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX Objectivos do trabalho Caracterização da solução ETICS para o revestimento de fachadas, do ponto de

Leia mais

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS Vasco Peixoto de Freitas Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-1 www.patorreb.com Estrutura do Site Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-2

Leia mais

WATSTOP. Barreira de cimento com resina epoxídica, para humidades ascensionais e infiltrações de água.

WATSTOP. Barreira de cimento com resina epoxídica, para humidades ascensionais e infiltrações de água. WATSTOP Barreira de cimento com resina epoxídica, para humidades ascensionais e infiltrações de água. Características e Vantagens IMPERMEABILIZANTE TOTAL Elevado desempenho impermeabilizante de água, tanto

Leia mais

2. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO

2. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO METODOLOGIA DE INSPECÇÃO 1/240 2. METODOLOGIA DE INSPECÇÃO INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO Sub-capítulos: 2.1 Introdução 2.4 Métodos de diagnóstico 2.5 Conclusões do capítulo 2/240 1 2.1 Introdução 3/240 1. INSPECÇÃO

Leia mais

Colagem de Cerâmicos em Fachadas'

Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Coimbra 13. Novembro. 2013 Agenda Causas das patologias mas antigamente...? Como resolver... Exemplos Reabilitação Conclusões Reboco SUPORTE: Alvenaria de tijolo cerâmico

Leia mais

ANÁLISE DAS CAUSAS DAS ANOMALIAS MAIS FREQUENTES EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERENTES (RCA)

ANÁLISE DAS CAUSAS DAS ANOMALIAS MAIS FREQUENTES EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERENTES (RCA) ANÁLISE DAS CAUSAS DAS ANOMALIAS MAIS FREQUENTES EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS ADERENTES (RCA) José Dinis Silvestre * Correio electrónico: jsilvestre@lnec.pt Jorge de Brito Correio electrónico: jb@civil.ist.utl.pt

Leia mais

DIRETRIZES PARA A INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA

DIRETRIZES PARA A INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA DIRETRIZES PARA A INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA Prof a. Helena Carasek NUTEA - EEC Universidade Federal de Goiás Atividade da Comunidade

Leia mais

Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) - Comportamento global e influência dos componentes. M. Rosário Veiga Sofia Malanho

Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) - Comportamento global e influência dos componentes. M. Rosário Veiga Sofia Malanho Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) - Comportamento global e influência dos componentes M. Rosário Veiga Sofia Malanho Constituição dos ETICS 1 5 6 7 3 3 2 Constituintes dos

Leia mais

PATOLOGIA DE ARGAMASSAS

PATOLOGIA DE ARGAMASSAS PATOLOGIA DE ARGAMASSAS Vasco Peixoto de Freitas Sandro Alves Vasco Peixoto de Freitas / Sandro Alves APFAC Tektónica, Maio de 2008-1 ESTRUTURAÇÃO I. INTRODUÇÃO II. TIPIFICAÇÃO DE PATOLOGIAS DE ARGAMASSAS

Leia mais

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS Vasco Peixoto de Freitas Andreia Mota Miranda Laboratório de Física das Construções FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO Vasco Peixoto de Freitas e Andreia

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@topeca.pt www.topeca.pt rebetop color Pág. 2 utilização Revestimento

Leia mais

Análise comparativa de argamassas de cal aérea, medianamente hidráulicas e de ligantes mistos para rebocos de edifícios antigos

Análise comparativa de argamassas de cal aérea, medianamente hidráulicas e de ligantes mistos para rebocos de edifícios antigos 2º Congresso Nacional de Argamassas de Construção Lisboa, Novembro 27 Análise comparativa de argamassas de cal aérea, medianamente hidráulicas e de ligantes mistos para rebocos de edifícios antigos Carlos

Leia mais

3. Fórum Mineiro de Revestimentos em Argamassa 22/05/2012

3. Fórum Mineiro de Revestimentos em Argamassa 22/05/2012 DIRETRIZES PARA A INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA Prof a. Helena Carasek NUTEA - EEC Universidade Federal de Goiás Atividade da Comunidade

Leia mais

Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais

Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais Pedro Sequeira Dina Frade José Severo Associação Portuguesa de Fabricantes de Argamassas e ETICS Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais TEKtónica, Lisboa, 2014.05.09

Leia mais

ANÁLISE DE CENÁRIOS DE MANUTENÇÃO EM REVESTIMENTOS DE FACHADA

ANÁLISE DE CENÁRIOS DE MANUTENÇÃO EM REVESTIMENTOS DE FACHADA ANÁLISE DE CENÁRIOS DE MANUTENÇÃO EM REVESTIMENTOS DE FACHADA Inês FLORES COLEN Eng.ª Civil Mestre em Construção IST / Lisboa Jorge de BRITO Professor Associado IST/ICIST Lisboa SUMÁRIO Neste artigo, são

Leia mais

Requisitos aplicados aos componentes dos Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS)

Requisitos aplicados aos componentes dos Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) Descrevem-se as diferenças nos métodos de conceção de fixações mecânicas para efeitos de sucção do vento, orientações de implementação da fixação mecânica e que aspetos devem ser ponderados durante a supervisão

Leia mais

UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A SISTEMATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DA PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL V. P. de Freitas S. M. Alves M.

UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A SISTEMATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DA PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL V. P. de Freitas S. M. Alves M. UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A SISTEMATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DA PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL www.patorreb.com V. P. de Freitas S. M. Alves M. Sousa Laboratório de Física das Construções FEUP Porto Vasco

Leia mais

Isolamento Térmico com Grés Cerâmico Manual de Instalação

Isolamento Térmico com Grés Cerâmico Manual de Instalação Isolamento Térmico com Grés Cerâmico Manual de Instalação www.candigres.com :: candigres@candigres.com Índice Pág. 1.0 Cálculo do Material necessário 4 2.0 Preparação do suporte 4 2.1 Condições Gerais

Leia mais

ANÁLISE DE ANOMALIAS E TÉCNICAS DE REPARAÇÃO EM 128 CASOS DE REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL (RPN): PRINCIPAIS CONCLUSÕES

ANÁLISE DE ANOMALIAS E TÉCNICAS DE REPARAÇÃO EM 128 CASOS DE REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL (RPN): PRINCIPAIS CONCLUSÕES ANÁLISE DE ANOMALIAS E TÉCNICAS DE REPARAÇÃO EM 128 CASOS DE REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL (RPN): PRINCIPAIS CONCLUSÕES Natália M. Lima Neto * natalia.m.neto@gmail.com Jorge de Brito jb@civil.ist.utl.pt

Leia mais

Resumo. Palavras-chave: Módulo de elasticidade, resistência à compressão, provetes reduzidos.

Resumo. Palavras-chave: Módulo de elasticidade, resistência à compressão, provetes reduzidos. AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ATRAVÉS DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DINÂMICO Ensaios em provetes de dimensões reduzidas Alexandra Silva 1 alexandra.cvmsilva@gmail.com Inês

Leia mais

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017 Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho Ficha Técnica Título Coordenação J. Raimundo Mendes da Silva António Bettencourt Equipa Técnica Carlos Sá Catarina

Leia mais

A CONSOLIDAÇÃO DA FALTA DE ADERÊNCIA DE REBOCOS ANTIGOS um estudo com diferentes argamassas para grouting

A CONSOLIDAÇÃO DA FALTA DE ADERÊNCIA DE REBOCOS ANTIGOS um estudo com diferentes argamassas para grouting A CONSOLIDAÇÃO DA FALTA DE ADERÊNCIA DE REBOCOS ANTIGOS um estudo com diferentes argamassas para grouting Martha Tavares Ana Fragata Rosário Veiga Investigação inserida na tese de Doutoramento A conservação

Leia mais

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS 1/72 Adaptado dos textos originais: Autores: Arq.ª Sofia Ruivo, Arq.ª Teresa Ferreira, Eng.º João Garcia Coordenação: Prof. F.A. Branco,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE REVESTIMENTOS EXTERIORES ATRAVÉS DE ENSAIOS DE ARRANCAMENTO POR TRACÇÃO

CARACTERIZAÇÃO DE REVESTIMENTOS EXTERIORES ATRAVÉS DE ENSAIOS DE ARRANCAMENTO POR TRACÇÃO CARACTERIZAÇÃO DE REVESTIMENTOS EXTERIORES ATRAVÉS DE ENSAIOS DE ARRANCAMENTO POR TRACÇÃO ANDRÉ MIGUEL DA SILVA VIEIRA Dissertação submetida para satisfação parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM

Leia mais

Metodologia para a Avaliação da Durabilidade de Cimentos-cola

Metodologia para a Avaliação da Durabilidade de Cimentos-cola Metodologia para a Avaliação da Durabilidade de Cimentos-cola em Revestimentos Cerâmicos Aderentes a Fachadas Ana Vaz Sá Vasco Peixoto de Freitas 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção Lisboa

Leia mais

Seminário: Fachadas Energeticamente Eficientes: ETICS, Argamassas Térmicas e Janelas. O que se deve exigir? 15 Novembro 2011

Seminário: Fachadas Energeticamente Eficientes: ETICS, Argamassas Térmicas e Janelas. O que se deve exigir? 15 Novembro 2011 Seminário: Fachadas Energeticamente Eficientes: ETICS, Argamassas Térmicas e Janelas. O que se deve exigir? 15 Novembro 2011 ETICS E ARGAMASSAS TÉRMICAS: EXIGÊNCIAS DE CONFORMIDADE MARIA DO ROSÁRIO VEIGA

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@topeca.pt www.topeca.pt Pág. 2 rebetop decor raiada areada utilização

Leia mais

PATOLOGIA DA ENVOLVENTE EXTERIOR DE CONSTRUÇÕES EDIFICADAS NO DISTRITO DE CASTELO BRANCO ENTRE 1970 E 1995

PATOLOGIA DA ENVOLVENTE EXTERIOR DE CONSTRUÇÕES EDIFICADAS NO DISTRITO DE CASTELO BRANCO ENTRE 1970 E 1995 PATOLOGIA DA ENVOLVENTE EXTERIOR DE CONSTRUÇÕES EDIFICADAS NO DISTRITO DE CASTELO BRANCO ENTRE 1970 E 1995 Armando Manuel Matos Araújo * amma@estg.ipleiria.pt Jorge de Brito jb@civil.ist.utl.pt Eduardo

Leia mais

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS TERMOGRAFIA

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS TERMOGRAFIA Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS Técnicas de Inspecção e Avaliação do Desempenho de Edifícios Inês Simões

Leia mais

Melhoria da Aderência de Revestimentos Contínuos de Gesso a Camadas Contínuas Impermeáveis ao Vapor

Melhoria da Aderência de Revestimentos Contínuos de Gesso a Camadas Contínuas Impermeáveis ao Vapor 1 INTRODUÇÃO O trabalho experimental que tem por base a comunicação que se apresenta foi desenvolvido no âmbito da Tese de Doutoramento que está a ser realizada na Escuela Técnica Superior de Arquitectura

Leia mais

Revestimentos de isolamento térmico de fachadas com base em argamassa: comportamento e avaliação da qualidade

Revestimentos de isolamento térmico de fachadas com base em argamassa: comportamento e avaliação da qualidade Revestimentos de isolamento térmico de fachadas com base em argamassa: comportamento e avaliação da qualidade MARIA DO ROSÁRIO VEIGA TEKTÓNICA 2010 Contribuição das Argamassas e dos ETICS para a Eficiência

Leia mais

CONSTRUÇÕES ESCOLARES EM PORTUGAL Tipologias Construtivas e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço

CONSTRUÇÕES ESCOLARES EM PORTUGAL Tipologias Construtivas e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço CONSTRUÇÕES ESCOLARES EM PORTUGAL Tipologias Construtivas e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço Fernando A. Branco * fbranco@civil.ist.utl.pt Jorge de Brito jb@civil.ist.utl.pt

Leia mais

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE 37 CAPÍTULO 5 ÍNDICE 5. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS

Leia mais

Evento REABILITAÇÃO ENERGETICAMENTE EFICIENTE DE EDIFÍCIOS URBANOS. Termografia. Técnicas de Inspecçãoe Avaliação do Desempenho de Edifícios

Evento REABILITAÇÃO ENERGETICAMENTE EFICIENTE DE EDIFÍCIOS URBANOS. Termografia. Técnicas de Inspecçãoe Avaliação do Desempenho de Edifícios Evento REABILITAÇÃO ENERGETICAMENTE EFICIENTE DE EDIFÍCIOS URBANOS Técnicas de Inspecçãoe Avaliação do Desempenho de Edifícios Termografia Inês Simões www.itecons.uc.pt O que é a termografia infravermelha?

Leia mais

Ana Cristina Sequeira. Dina Filipe Frade. Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo

Ana Cristina Sequeira. Dina Filipe Frade. Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo Ana Cristina Sequeira Dina Filipe Frade Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo Lisboa 18 e 19. Março. 2010 Índice Enquadramento Soluções térmicas em Portugal Reboco com características térmicas

Leia mais

Influência do nível de exigência dos utentes na previsão da vida útil e nos custos de manutenção de fachadas de edifícios

Influência do nível de exigência dos utentes na previsão da vida útil e nos custos de manutenção de fachadas de edifícios 6ª CONFERÊNCIA SOBRE PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS - PATORREB 2018 Rio de Janeiro - Brasil 4 a 6 de Abril, 2018 Influência do nível de exigência dos utentes na previsão da vida útil e nos custos

Leia mais

Técnicas de Diagnóstico e Classificação de Anomalias por Perda de Aderência em Rebocos

Técnicas de Diagnóstico e Classificação de Anomalias por Perda de Aderência em Rebocos Técnicas de Diagnóstico e Classificação de Anomalias por Perda de Aderência em Rebocos Pedro Lima Gaspar Faculdade de Arquitectura Univ. Técnica de Lisboa Portugal pmgaspar@fa.utl.pt Inês Flores-Colen

Leia mais

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA Teresa de Deus Ferreira, Arq.ª, Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Jorge de Brito, Eng.º Civil, Professor Associado no

Leia mais

APLICAÇÃO DE METODOLOGIA DE DESEMPENHO NA MANUTENÇÃO DE FACHADAS

APLICAÇÃO DE METODOLOGIA DE DESEMPENHO NA MANUTENÇÃO DE FACHADAS APLICAÇÃO DE METODOLOGIA DE DESEMPENHO NA MANUTENÇÃO DE FACHADAS I. FLORES-COLEN J. DE BRITO V. P. FREITAS Professora Auxiliar Professor Catedrático Professor Catedrático IST IST FEUP Lisboa Lisboa Lisboa

Leia mais

José Luís Miranda Dias. Investigador Auxiliar do LNEC-DED/NTC. 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção 24/25 Nov. 2005

José Luís Miranda Dias. Investigador Auxiliar do LNEC-DED/NTC. 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção 24/25 Nov. 2005 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção 24/25 Nov. 2005 Avaliação das deformações da zona em redor de juntas de argamassa de paredes de alvenaria sujeitas a fendilhação devida a acções de compressão

Leia mais

Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior- ETICS A Solução para Impermeabilização e Isolamento Térmico de Paredes Exteriores

Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior- ETICS A Solução para Impermeabilização e Isolamento Térmico de Paredes Exteriores Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior- ETICS A Solução para Impermeabilização e Isolamento Térmico de Paredes Exteriores A ISOMARCA possui uma vasta experiência na aplicação de Sistema de Isolamento

Leia mais

ESTUDO DE POLÍMEROS REDISPERSÍVEIS NO DESENVOLVIMENTO DE ADESIVOS CIMENTICIOS DE ALTA DEFORMABILIDADE

ESTUDO DE POLÍMEROS REDISPERSÍVEIS NO DESENVOLVIMENTO DE ADESIVOS CIMENTICIOS DE ALTA DEFORMABILIDADE ESTUDO DE POLÍMEROS REDISPERSÍVEIS NO DESENVOLVIMENTO DE ADESIVOS CIMENTICIOS DE ALTA DEFORMABILIDADE David Abeal Riveiros Morteros de Galicia,S.L. Grupo Cimpor España dabeal@cimpor.com Ana Pérez Lobato

Leia mais

Os consumos de energia no sector dos edifícios aumentaram a um ritmo médio de 7%/ano desde 1990 até ao presente

Os consumos de energia no sector dos edifícios aumentaram a um ritmo médio de 7%/ano desde 1990 até ao presente SM 1 1. Enquadramento 2. O que é o sistema ISODUR 3. Características do sistema ISODUR 4. Aplicação 5. Tratamento de pormenores construtivos 6. Elementos Técnicos Seminário APFAC Tektónica 2010 2 André

Leia mais

SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO EM EDIFÍCIOS

SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO EM EDIFÍCIOS SISTEMAS DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO EM EDIFÍCIOS Jorge de Brito * jb@civil.ist.utl.pt Resumo A necessidade de inspeccionar e diagnosticar as anomalias existentes em edifícios correntes leva à criação de

Leia mais

Desempenho relativo das argamassas de argila expandida na execução de camadas de forma

Desempenho relativo das argamassas de argila expandida na execução de camadas de forma Desempenho relativo das argamassas de argila expandida na execução de camadas de forma Ana Sofia Ferreira (IST) Jorge de Brito (IST) Fernando Branco (IST) º Congresso Nacional de Argamassas de Construção

Leia mais

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS AVALIAÇÕES ACÚSTICAS

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS AVALIAÇÕES ACÚSTICAS Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS Técnicas de Inspecção e Avaliação do Desempenho de Edifícios Paulo Amado

Leia mais

Em vigor desde 29/12/2017 Máquinas e Ferramentas - 1 / 6 TABELA DE PREÇOS

Em vigor desde 29/12/2017 Máquinas e Ferramentas - 1 / 6 TABELA DE PREÇOS Em vigor desde 29/12/2017 Máquinas e Ferramentas - 1 / 6 1625202 LENA1BASIC CIMENTO COLA BR(S25K)$ UN 7,40 Ligantes hidráulicos, inertes calcáricos e silicioso e aditivos Peças de pequenas dimensões (15x15cm),

Leia mais

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO ESTÁGIO DE SOFIA DE OLIVENÇA MALANHO

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO ESTÁGIO DE SOFIA DE OLIVENÇA MALANHO DEPARTAMENTO DE EDIFÍCIOS Núcleo de Revestimentos e Isolamentos Proc. 0803/11/16205 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO ESTÁGIO DE SOFIA DE OLIVENÇA MALANHO Lisboa Abril de 2009 I&D EDIFÍCIOS RELATÓRIO 112/2009

Leia mais

Técnicas de recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Escolha do tipo de reforço

Técnicas de recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Escolha do tipo de reforço Aspectos de projeto 5/06/206 Quando se deve recuperar/reforçar? Técnicas de recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Escolha do tipo de reforço Leila Cristina Meneghetti Valverdes Abril,

Leia mais

Lâmina cerâmica. Desafios de uma inovação

Lâmina cerâmica. Desafios de uma inovação Lâmina cerâmica. Desafios de uma inovação Susana Marvão, Pedro Sequeira e Luís Silva 4º Congresso de Argamassas & ETICS Coimbra, 29 de Março 2012 Introdução Considere necessidades de aplicação de revestimento

Leia mais

Fichas de Verificação

Fichas de Verificação Anexo 2 Fichas de Verificação 143 144 Sistemas de Isolamento Térmico pelo Exterior FICHA 1 ELEMENTOS DE PROJETO E CONTRATO 1. IDENTIFICAÇÃO Obra: REF. ª Local: PC 2. TÍTULO ELEMENTOS DE PROJETO E CONTRATO

Leia mais

SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR

SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR Características Sistema de isolamento térmico pelo exterior é um sistema de isolamento de paredes pelo exterior de edifícios existentes e construção nova, composto

Leia mais

7 Technological Constraints. est of tructural dhesives. connections. resistance. high

7 Technological Constraints. est of tructural dhesives. connections. resistance. high Oct. >> Dec. Jan. >> Apr. Apr. >> Sep. 7 Technological Constraints est of tructural dhesives high connections resistance 1 INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS... 82 1.1 COLAGEM COM ADESIVOS ESTRUTURAIS... 82 2 ESTUDO

Leia mais

PARÂMETROS DE ESPECIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA DA ARGAMASSA DE EMBOÇO

PARÂMETROS DE ESPECIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA DA ARGAMASSA DE EMBOÇO PARÂMETROS DE ESPECIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA DA ARGAMASSA DE EMBOÇO Mairton Santos de Sousa - Engenheiro Civil - Consultare FORTALEZA - CE Março / 2006 1. OBJETIVOS Tem como objetivo verificar se a resistência

Leia mais

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Avaliação da variabilidade da técnica de ensaio pull-off na medição da resistência de aderência à tracção em revestimentos de ladrilhos cerâmicos e argamassas Ana Catarina Antunes Lopes Dissertação para

Leia mais

Pisos frios e áreas molháveis Argamassa

Pisos frios e áreas molháveis Argamassa Pisos frios e áreas molháveis Argamassa Sistema Impermeabilizante especificado DRYKOTEC 5000 Revestimento impermeabilizante com alto teor de resina termoplástica e cimentos com cargas ativas, formando

Leia mais

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção.

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção. Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003 Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Fundação Carmelitana Mário Palmério Materiais de Construção Civil PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Professor: Yuri Cardoso Mendes Revestimentos cerâmicos Para realizar um bom projeto de revestimento

Leia mais

Contribuição das argamassas em camada fina para a redução da transmissão térmica da alvenaria Projecto cbloco

Contribuição das argamassas em camada fina para a redução da transmissão térmica da alvenaria Projecto cbloco Contribuição das argamassas em camada fina para a redução da transmissão térmica da alvenaria Projecto cbloco A. Baio Dias 12 de Novembro 2008 UMinho, Portugal 1 Projecto cbloco 1. Objectivos do Projecto

Leia mais

GUIÃO TÉCNICO CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS PAREDES SIMPLES. FICHA TÉCNICA DOW Nº 14 Nº de pág.: 5 16 de Setembro de

GUIÃO TÉCNICO CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS PAREDES SIMPLES. FICHA TÉCNICA DOW Nº 14 Nº de pág.: 5 16 de Setembro de GUIÃO TÉCNICO CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS PAREDES SIMPLES FICHA TÉCNICA DOW Nº 14 Nº de pág.: 5 16 de Setembro de 2005 www.construlink.com CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS - PAREDES SIMPLES A necessidade

Leia mais

MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO EM SERVIÇO DE FACHADAS REBOCADAS

MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO EM SERVIÇO DE FACHADAS REBOCADAS MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO EM SERVIÇO DE FACHADAS REBOCADAS Inês Flores-Colen * ines@florescolen.com Jorge de Brito jb@civil.ist.utl.pt Vasco Peixoto de Freitas vpfreita@fe.up.pt Resumo A avaliação

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior. nº 17. Nº Pág.s: Fevereiro 2007

FICHA TÉCNICA. Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior. nº 17. Nº Pág.s: Fevereiro 2007 nº 17 FICHA TÉCNICA Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior Nº Pág.s: 07 17 12 Fevereiro 2007 Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior 01 Para responder às crescentes exigências de conforto higrotérmico,

Leia mais

INSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA DE REVESTIMENTOS PÉTREOS EM FACHADAS Caso de Estudo

INSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA DE REVESTIMENTOS PÉTREOS EM FACHADAS Caso de Estudo INSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA DE REVESTIMENTOS PÉTREOS EM FACHADAS Caso de Estudo F. Rodrigues * frodrigues@civil.ua.pt R. Vicente romvic@civil.ua.pt H. Varum hvarum@civil.ua.pt A. Velosa avelosa@civil.ua.pt

Leia mais

IMPERMEABILIZAÇÕES DE COBERTURAS EM TERRAÇO: ANOMALIAS DEVIDAS A ERROS DE CONCEPÇÃO

IMPERMEABILIZAÇÕES DE COBERTURAS EM TERRAÇO: ANOMALIAS DEVIDAS A ERROS DE CONCEPÇÃO IMPERMEABILIZAÇÕES DE COBERTURAS EM TERRAÇO: ANOMALIAS DEVIDAS A ERROS DE CONCEPÇÃO Ana Walter Correio electrónico: ananwalter@net.sapo.pt Grandão Lopes Correio electrónico: glopes@lnec.pt Jorge de Brito

Leia mais

Caracterização de argamassas de cal utilizadas em paredes de alvenaria resistentes pertencentes a edifícios de placa

Caracterização de argamassas de cal utilizadas em paredes de alvenaria resistentes pertencentes a edifícios de placa Investigação Caracterização de argamassas de cal utilizadas em paredes de alvenaria resistentes pertencentes a edifícios de placa Ana Isabel Marques Bolseira de Doutoramento, LNEC, DED/NRI aimarques@lnec.pt

Leia mais

Sistemas para paredes

Sistemas para paredes Sistemas para paredes Wall Tech Descrição geral Aplicações Integra-se perfeitamente aos sistemas de pisos em MMA, formando um sistema monolítico único. Ideal para ambientes internos, é aplicável diretamente

Leia mais

Metodologia para a Avaliação da Durabilidade de Cimentos-Cola em Revestimentos Cerâmicos Aderentes a Fachadas

Metodologia para a Avaliação da Durabilidade de Cimentos-Cola em Revestimentos Cerâmicos Aderentes a Fachadas Metodologia para a Avaliação da Durabilidade de Cimentos-Cola em Revestimentos Cerâmicos Aderentes a Fachadas Ana Vaz Sá FEUP Portugal vazsa@fe.up.pt Vasco Peixoto de Freitas FEUP Portugal vpfreita@fe.up.pt

Leia mais

Reabilitação dos revestimentos de paredes mais frequentes em Portugal

Reabilitação dos revestimentos de paredes mais frequentes em Portugal Reabilitação dos revestimentos de paredes mais frequentes em Portugal Adelaide Gonçalves 1, Jorge de Brito 2 e Fernando Branco 2 1 Eng.ª Civil, Mestre em Construção, Instituto Superior Técnico. 2 Prof.

Leia mais

Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil

Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil ANÁLISE DO COMPORTAMENTO HIGROTÉRMICO DA SOLUÇÃO ETICS NA ÓPTICA DA IDENTIFICAÇÃO E REPARAÇÃO DE ANOMALIAS

Leia mais

ROTEIROS DOS TRABALHOS

ROTEIROS DOS TRABALHOS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II ECV 5357 ROTEIROS DOS TRABALHOS Profs. Denise e Humberto REVESTIMENTO CERÂMICO escolher 1 parede ou 1 piso; informar a localização no prédio e dimensões MATERIAIS: Cerâmica

Leia mais

50% SYSTEM K-FLEX COLOR K-FLEX COLOR SYSTEM ECONOMIZA NO TEMPO DE INSTALAÇÃO. isolamento elastomérico com protecção UV e revestimento basf

50% SYSTEM K-FLEX COLOR K-FLEX COLOR SYSTEM ECONOMIZA NO TEMPO DE INSTALAÇÃO. isolamento elastomérico com protecção UV e revestimento basf ECONOMIZA NO TEMPO DE INSTALAÇÃO ATÉ 50% isolamento elastomérico com protecção UV e revestimento basf Isolamento com acabamento a cores Camadas uniformes Melhoria na flexibilidade e na aplicação Excelente

Leia mais

Piscinas e reservatórios elevados Argamassa

Piscinas e reservatórios elevados Argamassa Piscinas e reservatórios elevados Argamassa Sistema Impermeabilizante especificado DRYKOTEC 1000 / DRYKOTEC 7000 Revestimento impermeabilizante com alto teor de resina termoplástica e cimentos com cargas

Leia mais

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada Os materiais compósitos de polímero reforçado com fibras (FRP) apresentam diversas vantagens face aos materiais tradicionais

Leia mais

Substrato utilizado: Alvenaria de blocos cerâmicos ranhurados, conforme Figura 01. Não houve regularização do substrato com aplicação de chapisco.

Substrato utilizado: Alvenaria de blocos cerâmicos ranhurados, conforme Figura 01. Não houve regularização do substrato com aplicação de chapisco. LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LMCC ENDEREÇO: Cidade Universitária Camobi, Santa Maria/RS CEP 97105 900 TELEFONE: (55) 220 8608 (Fax) Direção 220 8313 Secretaria 220 8468 Ensaios E-MAIL:

Leia mais

Marcação CE em colas para construção. Saint-Gobain Weber Cimenfix César Correia

Marcação CE em colas para construção. Saint-Gobain Weber Cimenfix César Correia Marcação CE em colas para construção Saint-Gobain Weber Cimenfix César Correia Conforme Requisitos Essenciais Resistência mecânica e estabilidade Segurança em caso de incêndio Higiene, saúde e ambiente

Leia mais

Influência de parâmetros associados à prática da colagem de cerâmica nas propriedades de aderência de cimentos-cola. Lisboa, 24 de Novembro 2005

Influência de parâmetros associados à prática da colagem de cerâmica nas propriedades de aderência de cimentos-cola. Lisboa, 24 de Novembro 2005 Influência de parâmetros associados à prática da colagem de cerâmica nas propriedades de aderência de cimentos-cola Lisboa, 24 de Novembro 2005 1. INTRODUÇÃO Portugal é um dos países europeus que nos últimos

Leia mais

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018 Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018 Introdução Conceitos básicos Apresentação de um conjunto de obras para ilustrar Anomalias Técnicas de reparação Evolução do estado das obras após reabilitação

Leia mais

Reforço ao corte de vigas T de betão armado usando a técnica NSM com laminados de CFRP

Reforço ao corte de vigas T de betão armado usando a técnica NSM com laminados de CFRP a) Primeiras fendas de flexão b) Aparecimento de fendas diagonais de corte c) Aparecimento de novas fendas diagonais de corte d) Início do spalling da parede constituída pelo betão de recobrimento e pelos

Leia mais

Argamassas Térmicas, uma solução

Argamassas Térmicas, uma solução Argamassas Térmicas, uma solução na melhoria do Desempenho Térmico dos Edifícios André Correia Associação Portuguesa de Fabricantes de Argamassas e ETICS Fachadas Energeticamente Eficientes TEKtónica,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ÁREA DE CONSTRUÇÃO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ÁREA DE CONSTRUÇÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ÁREA DE CONSTRUÇÃO 1. Para determinar a porosidade aberta de uma pedra calcária, utilizou-se um provete com as dimensões de 7.1 7.1 7.1 cm 3. Determinou-se a massa no estado

Leia mais

S&P C-Sheet 640 Manta em fibra de carbono de alto módulo para reforço de estruturas

S&P C-Sheet 640 Manta em fibra de carbono de alto módulo para reforço de estruturas Manta em fibra de carbono de alto módulo para reforço de estruturas SP-PT.08.01.33.01 DESCRIÇÃO A é uma manta de fibra de carbono uni-direccional de alto módulo, de baixa extensão e com elevada resistência,

Leia mais

Prof. Msc. Jerônimo Cabral. Dra. Kay Loh Msc. Gilberto R. Cavani

Prof. Msc. Jerônimo Cabral. Dra. Kay Loh Msc. Gilberto R. Cavani Promoção Realização 21 a 25 de setembro de 2009 Hotel Maksoud Plaza São Paulo Anomalias em Fachadas de Edificações Dra. Kay Loh Msc. Gilberto R. Cavani Msc. Jerônimo Cabral P. Fagundes Neto Comunicados

Leia mais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais ** José Santos * Marques Pinho ** * DMTP - Departamento Materiais Apresentação em 3 partes I - Considerações teóricas sobre o módulo de elasticidade II - Descrição de ensaios laboratoriais III - Novas

Leia mais

J. APPLETON Prof. Catedrático IST Lisboa

J. APPLETON Prof. Catedrático IST Lisboa Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA TÉCNICA DE ENCAMISAMENTO LOCALIZADO NA REPARAÇÃO OU REFORÇO DE PILARES DE BETÃO ARMADO COM RECURSO A CHAPAS DE AÇO OU MANTA DE FIBRAS

Leia mais

REDUR BRANCO EXTERIOR

REDUR BRANCO EXTERIOR 1. DESCRIÇÃO O é uma argamassa seca produzida em fábrica e formulada a partir de ligantes hidráulicos, inertes selecionados, adjuvantes e hidrófugos. É um reboco branco hidrófugo vocacionado para aplicação

Leia mais

REDUR MÉDIO EXTERIOR FICHA TÉCNICA REBOCO PROJETADO EM CAMADA SIMPLES 1. DESCRIÇÃO

REDUR MÉDIO EXTERIOR FICHA TÉCNICA REBOCO PROJETADO EM CAMADA SIMPLES 1. DESCRIÇÃO 1. DESCRIÇÃO O é uma argamassa seca, formulada a partir de ligantes hidráulicos, agregados calcários e siliciosos e adjuvantes, destinada à execução de rebocos em exteriores e interiores. É um produto

Leia mais

MORCEMSEAL LINHA REABILITAÇÃO MORCEMSEAL TODO 1 TUDO EM 1

MORCEMSEAL LINHA REABILITAÇÃO MORCEMSEAL TODO 1 TUDO EM 1 MORCEMSEAL TUDO EM 1 Argamassa monocomponente de alta resistência, para a passivação, reparação e proteção de estruturas DESCRIÇÃO COMPOSIÇÃO CARACTERISTICAS E APLICAÇÕES SUPORTES Argamassa tixotrópica

Leia mais