Centro Educacional Juscelino Kubitschek. Lista de Recuperação- Terceiro Ano:

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1 Centro Educacional Juscelino Kubitschek ALUNO: N.º: DATA: / / ENSINO: ( ) Fundamental ( X ) Médio SÉRIE: _3 _ TURMA: TURNO: DISCIPLINA: SOCIOLOGIA PROFESSOR(A): Equipe de Sociologia Lista de Recuperação- Terceiro Ano: Fragmentos de texto sobre política Estado de natureza, contrato sócia e estado civil O conceito de estado de natureza ou de condição natural tem a função de explicar a situação pré-social na qual os indivíduos existem isoladamente. Duas foram as principais concepções do estado de natureza: 1. A concepção de Thomas Hobbes (século XVII), segundo a qual, em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou o homem lobo do homem. Nesse estado reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta. Para se protegerem uns dos outros, os humanos inventaram as armas e cercaram as terras que ocupavam. Essas duas atitudes são inúteis, pois sempre haverá alguém mais forte que vencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas. A vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe; a única. lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força para conquistar e conservar; 2. A concepção de Jean-Jacques Rousseau (século XVIII), segundo a qual, em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a natureza lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto, o grito e o canto, numa língua generosa e benevolente. Esse estado de felicidade original, no qual os humanos existem na condição de bom selvagem inocente, termina quando alguém cerca um terreno e diz: É meu. A divisão entre o meu e o teu, isto é, o surgimento dapropriedade privada, dá origem ao estado de sociedade, no qual prevalece a guerra de sociedade rousseauista corresponde ao estado de natureza hobbesiano. O estado de natureza de Hobbes e o estado de sociedade de Rousseau evidenciam uma percepção do social como luta entre fracos e fortes, vigorando o poder da força ou a vontade do mais forte. Em toda parte reinam a insegurança, a luta, o medo e a morte. Para fazer cessar esse estado de vida ameaçador e ameaçado os humanos decidem passar à civitas ou à sociedade civil, isto é, ao estado civil, criando o poder político e as leis. O pacto ou o contrato social A passagem do estado de natureza ao estado civil ou à sociedade civil se dá por meio de um pacto social ou contrato social, pelo qual os indivíduos concordam em renunciar à liberdade natural (ou o poder para fazer tudo o que se quer, desde que nenhum obstáculo impeça a ação) e à posse natural de bens e armas e em transferir a um terceiro o soberano o poder para criar e aplicar as leis (determinando o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o permitido e o proibido), usar a força (encarregando-se, em nome de todos, de vingar os crimes), declarar a guerra e a paz. O contrato social funda a soberania e institui a autoridade política, isto é, a polis ou a civitas. É instituído, portanto, o estado civil, que deve por um fim às lutas mortais do estado de natureza (hobbesiano) ou do estado de sociedade (rousseauista). 1Como é possível o contraato ou pacto social? Qual sua legitimidade? Os teóricos invocarão uma cláusula do Direito Romano Ninguém pode dar o que tem e ninguém pode tirar o que não deu e a Lei Régia romana O poder pertence ao povo e é por ele conferido ao soberano para legitimar a teoria do contrato ou do pacto social. O jusnaturalisimo O ponto de partida das teorias do contrato é o conceito de direito natural: por natureza, todo indivíduo tem direito à vida, ao que é necessário à sobrevivência de seu corpo, e à liberdade. Por natureza, todos são livres, ainda que, por natureza, uns seja mais fortes e outros mais fracos. Um contrato ou um pacto dizia a teoria jurídica romano, só tem validade se as partes contratantes forem livres e iguais e se voluntária e livremente derem seu consentimento ao que está sendo pactuado. A teoria do direito natural ou o jusnaturalismo (direito, em latim, se diz jus, donde justiça e justo ) garante essas duas condições para validar o contrato social ou o pacto político. De fato, se as partes contratantes possuem os mesmos direitos naturais e são livres, então possuem o direito e o poder para transferir a liberdade a um terceiro; e se consentem voluntária e livremente nisso, então elas são ao soberano algo que possuem, de maneira que o poder as soberania é legítimo porque nasce da doação ou transferência voluntária de direitos dos indivíduos. Assim, por meio do direito natural, os indivíduos fazem um pacto de viver em comum sem causar dano uns aos outros. Com isso formam livremente uma vontade social que os leva a transferir ao soberano o poder para governá-los.

2 Para Hobbes, os homens reunidos numa multidão de indivíduos, pelo pacto, passam a constituir um corpo político, uma pessoa artificial criada pela ação humana e que se chama Estado. Para Rousseau, os indivíduos naturais são pessoas morais, que, pelo pacto, criam a vontade geral como corpo moral coletivo ou Estado. A teoria do direito natural e do contrato, ou jus naturalismo, evidencia uma inovação de grande importância: o pensamento político já não fala em comunidade, mas em sociedade. A ideia de comunidade pressupõe um grupo humano uno, homogêneo, indiviso, compartilhando os mesmo bens, as mesmas crenças e ideias, os mesmo costumes e possuindo um destino comum. A ideia de sociedade, ao contrário, pressupõe a existência de indivíduos independentes e isolados, dotados de direitos naturais e individuais, que decidem, por um ato voluntário, tornarem-se sócios ou associados para vantagem recíproca e por interesses recíprocos. A comunidade é a ideia de uma coletividade natural ou divina; a sociedade, a de uma coletividade voluntária, histórica e humana. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13ª edição. São Paulo: Ática, O Direito de Natureza, a que os autores comumente chamam jus naturale, é a liberdade que casa homem tem de usar o seu próprio poder como quiser, para a preservação da sua própria natureza, isto é, da sua própria vida; e, por conseguinte, de fazer tudo aquilo que o seu próprio julgamento e razão considerem como meios mais adequados a esse fim (..). 2Lei de natureza (lex naturalis) é um preceito ou norma geral, estabelecida pela razão, em virtude da qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa para destruir a sua vida ou privá-lo dos meios necessários para conservá-la, ou, ainda, omitir aquilo que pense melhor contribuir para preservá-la (...). A condição do homem... é uma condição de guerra de todos contra todos, em que cada um é governado pela própria razão, e nada havendo de que possa fazer uso que lhe sirva de instrumento para conservar sua vida contra os seus inimigos. Segue-se que em tal condição todo homem tem direito a todas as coisas, até mesmo aos corpos dos demais (...). Poderá parecer estranho quem não pondere bem coisas que a natureza tenha dissociado os homens, tornando-os aptos para se atacarem e destruírem uns aos outros. E poderá, por conseguinte, talvez desejar, não confiando nesta inferência baseada nas paixões, que ela seja confirmada pela experiência. Que seja, pois, quem se considere a si mesmo, quando empreende uma viagem se arma e procura ir bem acompanhado; quando vai dormir fecha as portas; mesmo quando está em casa tranca os seus cofres mesmo sabendo que existem leis e funcionários públicos armados, prontos a vingar qualquer dano que lhe possa ser feito. Que opinião tem dos seus compatriotas ao viajar armado; de seus vizinhos, dos seus filhos e empregados, quando tranca os seus cofres? Não significa isso acusar a humanidade com os seus atos como eu faço com as minhas palavras? A única maneira de erigir um tal poder comum, capaz de protegê-los de invasão estrangeira e dos danos uns dos outros, garantindo-lhes a segurança suficiente para que, mediante o seu próprio trabalho, e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é outorgar toda a sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir todas as suas vontades, pluralidade de votos, a uma só vontade. Isto é: instituir um homem ou uma assembleia de homens como portador de suas pessoas, admitindo-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que é portador de sua pessoa executar ou levar a executar, em tudo o que disser concernente à paz e à segurança comum; todos submetendo de tal forma as suas vontades à vontade dele, e as suas decisões à decisão dele. Ou seja, é mais do que consentimento ou concórdia, é verdadeira unidade de todos eles, em uma única e mesma pessoa, realizada por um pacto de cada homem com todos os homens, de modo tal que é como se cada homem dissesse a cada homem: autorizo e alieno o meu direito de governar a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de alienares para ele o teu direito, autorizando de uma maneira semelhante todas as suas ações. Assim feito, à multidão unida numa única pessoa chama-se REPÚBLICA, em latim CIVITAS. É esta a origem daquele grande LEVIATÃ. HOBBES, Thomas. Leviatha, 1968: ; 227. Por que política 3 A moral é solitária (ela só vale na primeira pessoa); toda política é coletiva. É por isso que a moral não poderia fazer as vezes de política, do mesmo modo que a política não poderia fazer as vezes de moral: precisamos das duas, e da diferença entre as duas! Uma eleição, salvo excepcionalmente, não opõe bons e maus, mas opõe campos, grupos sociais ou ideológicos, partidos, alianças, interesses, opiniões, prioridades, opções, programas... Que a moral também tenha palavra a dizer é bem lembrar (há votos moralmente condenáveis). Mas isso não nos poderia fazer esquecer que ela não faz as vezes nem de projeto nem de p.2

3 estratégia. O que a moral propõe contra o desemprego, contra a guerra, contra a barbárie? Ela nos diz que é preciso combatêlos, claro, mas não como temos maiores oportunidades de derrotá-los. Ora, politicamente, é o como que importa. Você é a favor da justiça e da liberdade? Moralmente falando, é o mínimo que se espera de você. Mas, politicamente, isso não lhe diz nem como defendê-las nem como conciliá-las. Você deseja que israelenses e palestinos tenham uma pátria segura e reconhecida, que todos os habitantes de Kosovo possam viver em paz, que a globalização econômica não se produza em detrimento dos povos e dos indivíduos, que todos os idosos possam ter uma aposentadoria decente; todos os jovens uma educação digna desse nome? A moral aplaude, mas não lhe diz como aumentar nossas possibilidades de, juntos, alcançar esses objetivos. E quem pode acreditar que a economia e o livre jogo do mercada bastam para tanto? O mercado só vale para as mercadorias. Ora, o mudo não é uma. Ora, a justiça não é uma. Ora, a liberdade não é uma. Que loucura seria confiar ao mercado o que não é para se comercializar! Quanto às empresas, elas tendem antes de mais nada ao lucro. Não as critico por isso: é a função delas, e desse lucro todos nós necessitamos. Mas quem pode acreditar que o lucro baste para fazer que uma sociedade seja humana? A economia produz riquezas, e riquezas são necessárias, e nunca serão demais. Mas também precisamos de justiça, de liberdade, de segurança, de paz, de fraternidade, de projetos, de ideais... Não há mercado que os forneça. É por isso que é preciso fazer política: porque a moral não basta, porque a economia não basta e, portanto, porque seria moralmente condenável e economicamente desastroso pretender contentar-se com uma e outra. Por que a política? Porque não somos nem santos nem consumidores; porque somos cidadãos, porque devemos ser cidadãos e para que possamos permanecer cidadãos. (...) Não basta esperar a justiça, a paz, a liberdade, a prosperidade... É preciso agir para defendê-las, para aprimorá-las, o que só se pode fazer eficazmente de forma coletiva e que, por isso, passa necessariamente pela política. Que esta não se reduza nem à moral nem à economia, já insisti o bastante. O que não significa, lembremos para terminar, que ela seja moralmente indiferente ou economicamente sem alcance COMTE-SPONVILL, André. Apresentação da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p Democracia e conhecimento As definições de democracia, como todos sabem, são muitas. Entre todas prefiro aquela que apresenta a democracia com o poder em público. Uso essa expressão sintética para indicar todos aqueles expedientes institucionais que obrigam os governantes a tomarem as suas decisões às claras e permitem que os governados vejam como e onde as tomam. Na memória histórica dos povos europeus, a democracia apresenta-se pela primeira vez através da imagem da agora ateniense, a assembleia ao ar livre onde se reúnem os cidadãos para ouvir os oradores e então expressar sua opinião erguendo a mão. Na passagem da democracia direta para a democracia representativa (da democracia dos antigos para a democracia dos modernos), desaparece a praça, mas não a exigência de visibilidade do poder, que passa a ser satisfeita de outra maneira, com a publicidade das sessões do Parlamento, com a formação de uma opinião pública através do exercício da liberdade de imprensa, com a solicitação dirigida aos lideres políticos de que façam suas declarações através dos meios de comunicação de massa (...). A definição da democracia como poder em público não exclui naturalmente que ela possa e deva ser caracterizada também de outras maneiras. Mas essa definição capta muito bem um aspecto pelo qual a democracia representa uma antítese de todas as formas autocráticas de poder. O poder tem uma irresistível tendência a esconder-se. Elias Canetti escreveu de maneira lapidar: O segredo está no núcleo mais interno do poder. É compreensível também porque: quem exerce o poder sente-se mais seguro de obter os efeitos desejados quanto mais se torna invisível àqueles aos quais pretende dominar. (...) À estratégia do poder autocrático pertence não apenas o não-dizer, mas também dizer em falso: além do silêncio, a mentira. Quando é obrigado a falar, o autocrata pode servir-se da palavra não para manifestar em público as suas próprias reais intenções, mas para escondê-las. Pode fazê-lo tanto mais impunemente quanto mais os súditos não têm à sua disposição os meios necessários para controlar a veracidade daquilo que lhes foi dito. Faz parte da preceptiva dos teóricos da razão de Estado a máxima de que ao soberano é lícito mentir. (...) Sempre foi considerada uma das virtudes do soberano o saber simular, isto é, fazer parecer aquilo que não é, e saber dissimular, isto é, não fazer parecer aquilo que é. Jean Bodin, que, contudo se confessa ardentemente antimaquiavélico, reconhece que Platão e Xenofonte permitiam aos magistrados mentir, como se faz com as crianças e com os doentes. A comparação dos súditos crianças e com doentes fala por si. As duas imagens mais frequentes nas quais se reconhece o governante autocrático é aquela do pai ou do médico: os súditos não são cidadãos livres e saudáveis. São os menores de idade que devem ser educados, ou doentes que devem ser curados. Uma vez mais a ocultação de poder encontra sua própria justificação na insuficiência, quando não na completa indignidade, do povo. p.3

4 O povo, ou não deve saber, porque não é capaz de entender, ou deve ser enganado, porque não suporta a luz da verdade. (...) Comecei afirmando que se pode definir a democracia como o poder em público. Mas há público e público. Retomando a afirmativa desdenhosa de Hegel, segundo a qual o povo não sabe o que quer, poderíamos dizer que o público do qual precisa a democracia é o público composto por aqueles que sabem o que querem. BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000, p ; 389; 399. Questionário: Marque a alternativa correta E JUSTIFICQUE (EM UM PARÁGRAFO) O PORQUÊ DE SUA ESCOLHA! 1 - (UEL) Toda cidade [polis], portanto, existe naturalmente, da mesma forma que as primeiras comunidades; aquela é o estágio final destas, pois a natureza de uma coisa é seu estágio final. (...) Estas considerações deixam claro que a cidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social, e um homem que por natureza, e não por mero acidente, não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade. (ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. De Mário da Gama Kuri. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, p. 15.) De acordo com o texto de Aristóteles, é correto afirmar que a polis: a) É instituída por uma convenção entre os homens. b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade. c) Passa a existir por um ato de vontade dos deuses, alheia à vontade humana. d) É estabelecida pela vontade arbitrária de um déspota. e) É fundada na razão, que estabelece as leis que a ordenam. 2 - (UFSM-PEIES) Todavia, como é meu intento escrever coisa útil para os que se interessam, pareceu-me mais conveniente procurar a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar. E muita gente imaginou repúblicas e principados que nunca serviram nem jamais foram reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferença entre como se vive e o modo por que se deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende antes a ruína própria, do que o modo de se preservar. (O Príncipe, de Maquiavel.) Nessa passagem, Maquiavel mostra que o domínio das ações humanas, no qual está incluída a política, deve ser concebido sob uma perspectiva realista. Sobre essa maneira de conceber a política, é possível afirmar: I. A política deve sempre ser pensada a partir de modelos ideais e da busca de soluções definitivas. II. A política deve valorizar as experiências e os acontecimentos. III. Concebe-se que a política deve se regular pelo modo como vivemos e não como deveríamos viver. IV. Defende-se que a política deve ser orientada por valores universais e crenças sobre como deveria ser a vida em sociedade. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) a) I e II apenas. b) I, II e II apenas. c) II e III apenas. d) III e IV apenas. e) IV apenas. p.4

5 3 - (UFU) Muito citado, Nicolau Maquiavel é um dos maiores expoentes do Renascimento e sua contribuição determinou novos horizontes para a filosofia política. A respeito do seu conceito de virtú, analise as assertivas abaixo. I. A virtú é a qualidade dos oportunistas, que agem guiados pelo instinto natural e irracional do egoísmo e almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal. II. O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é aquele que conhece as circunstâncias do momento oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito. III. Mais do que todos os homens, o príncipe tem de ser um homem de virtú, capaz de conhecer as circunstâncias e utilizálas a seu favor. IV. Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel vê o príncipe como um predestinado e a virtú como algo que não depende dos fatores históricos. a) I, II, e III. b) II e III. c) II e IV. d) II, III e IV. 4 - (UEL) O direito de natureza, a que os autores geralmente chamam de jus naturale, é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e consequentemente de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim. (HOBBES, Thomas. Leviatã. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974). Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado de natureza em Hobbes, considere as afirmativas a seguir. I. Todos os homens são igualmente vulneráveis à violência diante da ausência de uma autoridade soberana que detenha o uso da força. II. Em cada ser humano há um egoísmo na busca de seus interesses pessoais a fim de manter a própria sobrevivência. III. A competição e o desejo de fama passam a existir nos homens quando abandonam o Estado de natureza e ingressam no Estado social. IV. O homem é naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harmônica entre seus pares. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 5 - UFU) Thomas Hobbes escreveu que: Uma lei de natureza (lex naturalis) é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la, ou omitir aquilo que pense poder contribuir melhor para preservá-la. Assinale a alternativa correta. (HOBBES, Thomas. Leviatã, São Paulo: Nova Cultural, Coleção Os Pensadores.p.79). a) A condição natural do homem é a perfeita harmonia em relação ao seu semelhante. b) A lei primeira e fundamental da natureza é procurar a paz e segui-la. c) No estado de natureza, os homens são governados pela razão divina. d) No estado de natureza, o homem não tem direito a todas as coisas, por isso, ele tem segurança. p.5

6 6 - (UFSM) Na citação: - Chama-se gato uma ligação elétrica clandestina entre a rede e uma residência. Usualmente, o gato infringe normas de segurança, porque é feito de pessoas não-especializadas. O choque elétrico, que pode ocorrer devido a um gato malfeito, é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano. Observamos no trecho um problema de ordem política e econômica. Considere a teoria política hobbesiana, que afirma: Onde não há propriedade não pode haver injustiça e onde não foi estabelecido um poder coercitivo, isto é, onde não há Estado, não há propriedade, pois todos os homens têm direito a todas as coisas Assim, a prática dos gatos, uma vez que vivemos sob o regime de um Estado, implíca uma: I. injustiça porque lesa o direito à propriedade privada. II. injustiça porque as ligações clandestinas representam um perigo para as pessoas. III. ilegalidade por desobedecer à legislação do Estado sobre a propriedade privada. Está(ão) correta(s): a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) apenas I e III 7 - (UFSM) A história oficial nos faz acreditar que os portugueses, ao desembarcarem no Brasil, encontraram um Éden terrestre, pleno de florestas intocadas, fauna abundante, praias paradisíacas. Um lugar onde os bons selvagens reinariam em plena sintonia com a natureza. (National Geographic, maio p. 60). A ideia de bons selvagens contraria a tese de que: I. o homem é bom por natureza, à sociedade o corrompe. II. o homem é mau por natureza, vivendo em permanente guerra de todos contra todos. III. todos por natureza, são livres e iguais. Está(ão) correta(s): a) I apenas. b) II apenas. c) III apenas. d) I e II apenas. e) I, II e III. 8 - (UFU) De acordo com Rousseau, A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhes faltava. (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, Coleção Os Pensadores. p.36.) Sobre a passagem do estado de natureza para o estado civil, é correto afirmar que: a) o homem mantém a liberdade natural e o direito irrestrito, e ainda ganha uma moralidade muito particular guiada pelo seu puro apetite. b) o homem perde a liberdade natural e o direito à propriedade, mas adquire a obrigação de seguir sua própria vontade. c) o homem perde a liberdade natural e o direito ilimitado, mas ganha a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui. d) o homem mantém a liberdade natural e o direito ilimitado, mas abdica da liberdade civil em favor da liberdade moral. Segundo Rousseau, os homens formam o estado civil, pela livre associação/convenção, e passam a prestar obediência mediante o respeito à vontade geral (como a maioria definiu). p.6

7 9 - (UFSM) Os comunitaristas enfatizam o bem comum, não os direitos e liberdades dos indivíduos. Afirmam que a promoção constante da escolha individual muitas vezes prejudica o interesse público. (Stephen Law, 2008.) Na posição defendida pelo comunitarismo, herdeiro direto do aristotelismo, o papel do Estado, conforme Stephen Law, consiste em promover I. o bem comum como critério primeiro das escolhas individuais. II. as escolhas individuais como meio para alcançar o interesse público. III. constantemente as liberdades individuais como motivadoras do bem comum. Está(ão) correta(s) a) I apenas. b) II apenas. c) III apenas. d) II e III apenas. e) I, II e III. p.7

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