Pôsteres de Ensaios Clínicos

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1 Vacina polivalente de mastite inativada contra E. coli, coliformes, S. aureus e coagulase negativos A mais completa vacina contra a mastite bovina Pôsteres de Ensaios Clínicos Trabalhos científicos sobre resultados da vacinação em estudos de campo

2 A VACINAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA MELHORAR A SAÚDE DO ÚBERE: ESTUDO DE CAMPO Luis Miguel Jimenez Galán, Raquel Timón, Elena Aparicio, Antonio Roger, Nuria Roger Servet Talavera SL Talavera de la Reina, Toledo, Espanha Infoastur Formación y Desarrollo Madrid, Espanha Servet Talavera S.L. Introdução A mastite é uma doença com elevados custos nas fazendas leiteiras em todo o mundo; são muitos os microrganismos que causam as infecções intramamárias, como estafilococos coagulase negativos (SCN), Escherichia coli e Staphylococcus aureus, entre outros. Em muitas fazendas, a luta contra a mastite tem sido e continua a ser, em diversos países, contra os principais agentes patogénicos contagiosos. Nos últimos anos, os microrganismos ambientais e os agentes patogénicos menores que causam a mastite subclínica e clínica foram responsáveis por perdas significativas. São utilizadas medidas para evitar as mastites, como o tratamento na secagem, melhoria do desempenho da máquina de ordenha e da higiene da ordenha, etc., mas são necessárias ferramentas para melhorar a Qualidade do Leite e a vacinação pode ser uma ferramenta útil para atingir este objetivo. O objetivo deste estudo é determinar a eficácia da vacinação com TOPVAC, a sua repercussão na epidemiologia da mastite, a taxa de mastite clínica mensal e o rendimento da produção de leite numa fazenda com uma boa qualidade do leite. Material e métodos O estudo foi desenvolvido numa fazenda espanhola, com vacas leiteiras, sem sinais visíveis de mastite e sem problemas na contagem de células somáticas. Em 9, a contagem média de células somáticas foi de 6 células/ml e, em, foi de 93 células/ml. As infecções intramamárias foram causadas por estreptococos como Streptococcus uberis, Streptococcus dysgalactiae, E. coli e SCN. O sistema de ordenha é constituído por uma sala de ordenha paralela com 8x pontos com dois ordenhadores. A rotina de ordenha consiste numa ordenha territorial; cada ordenhador realiza o pré-dipping, eliminação dos primeiros jatos, secagem com papel individual e colocação das teteiras. O pós-dipping é realizado com um produto com ácido láctico. As instalações são freestall com cubículos; o material das camas é adicionado uma vez por semana e os cubículos são limpos vezes por dia. De Julho a Dezembro de, foram selecionados animais (vacas e novilhas) que foram divididos em dois grupos; animais foram vacinados e designados de Grupo Vacinado (GV) e foram designados Grupo de Controle (GC). O GV foi vacinado com TOPVAC, com J inactivado e uma cepa inactivada de Staphylococcus aureus SP4 (Slime Associated Antigenic Complex, SAAC). Os animais receberam três doses, uma dose no dia, a segunda dose no dia 3 e a terceira dose no dia 97. CMT (California Mastitis Test) foi realizado em todos os animais e foram coletadas amostras das vacas com resultados positivos para cultura e identificação para determinar a epidemiologia das infecções intramamárias. A taxa de novas infecções, a taxa de mastite clínica e o rendimento da produção de leite foram determinados mensalmente durante os seis meses seguintes. Resultados Foram coletadas amostras de todos os casos de mastite subclínica para determinar a epidemiologia. As seis figuras seguintes apresentam as infecções por epidemiologia com os microrganismos que causaram a mastite nos meses seguintes. Figures a Infecções por S. aureus Julho- Agosto- Setembro- Outubro- Novembro- Dezembro- TOPVAC Controle Infecções por SCN Julho- Agosto- Setembro- Outubro- Novembro- Dezembro- TOPVAC Controle Infecções por Streptococcus uberis Julho- Agosto- Setembro- Outubro- Novembro- Dezembro- TOPVAC Controle 3 Infecções por E. coli Julho- Agosto- Setembro- Outubro- Novembro- Dezembro- TOPVAC Controle Infecções por Enterococci Julho- Agosto- Setembro- Outubro- Novembro- Dezembro- TOPVAC Controle Infecções por Streptococcus dysgalactiae Julho- Agosto- Setembro- Outubro- Novembro- Dezembro- TOPVAC Controle A taxa de novas infecções (NI) nos seis meses seguintes foi sempre inferior no GV do que no GC. A média de NI em seis meses foi de 3,3% no GC e de 6,3% no GC Figura 7. Figura 7. Taxa de novas infecções no GV e no GC. Os casos de mastite clínica foram inferiores no GV do que no GC ( casos face a casos). Surgiram dois casos no GV, um causado por E. coli e outro por Strep. uberis; no GC surgiram doze casos provocados por E. coli ( casos, ou 4,6%). Figura 8. Casos de mastite clínica por mês. 3 O rendimento da produção de leite foi superior no GV do que no GC (3,8 face a 3, litros) Figura 9. Figura 9. Rendimento da produção de leite. 3 3 Conclusões Julho- Agosto- Setembro- Outubro- Novembro- Dezembro- Média TOPVAC TOPVAC Controle Julho- Agosto- Setembro- Outubro- Novembro- Dezembro- Controle Julho- Agosto- Setembro- Outubro- Novembro- Dezembro- TOPVAC Controle As vacas do GV tiveram menos infecções intramamárias do que as do GC, uma menor percentagem de infecções isoladas causadas por E. coli, SCN e menos infecções causadas por Staphylococcus aureus. Houve uma menor taxa de novas infecções no GV em relação ao GC e menos casos de mastite clínica nos animais vacinados. As vacas vacinadas produziram mais leite do que as vacas não vacinadas. TOPVAC reduz as infecções por mastite subclínica e constitui uma excelente ferramenta para reduzir a infecção intramamária e para melhorar a Qualidade do Leite nas fazendas de vacas leiteiras.

3 ESTUDO DE CAMPO DA VACINAÇÃO COM TOPVAC NO NORTE DE ESPANHA Rafael Ortega Arias de Velasco Centro Técnico Veterinario La Espina, Salas, Astúrias (Espanha) O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia de uma vacina de mastite bovina contra Staphylococcus aureus, estafilococos coagulase-negativos (SCN) e bactérias coliformes, incluindo Escherichia coli. A vacina contra a mastite bovina TOPVAC, HIPRA, é a primeira registada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). A aplicação de um programa de controle da vacinação para evitar a mastite utilizando TOPVAC resulta numa melhor imunização ao nível do rebanho, quer de novilhas, quer de vacas, na redução das contagens celulares individuais, num menor risco de novas infecções causadas por S. aureus e SCN e reduz a gravidade da mastite causada por bactérias coliformes. O manejo é essencial quando o produtor, juntamente com o veterinário responsável da fazenda, decidem implementar a vacina. Infelizmente, mesmo quando é evidente um manejo adequado do rebanho em conjunto com um protocolo de vacinação para evitar a mastite, não é possível eliminar a infecção totalmente a fazenda mas, pelo menos, é possível reduzir o número total de animais infectados para valores inferiores a %. O estudo de campo foi realizado nas Astúrias (Norte de Espanha). Foi monitorado um total de vacas com uma média de, l de produção de leite e 6 células/ ml de contagem de células somáticas no tanque de leite (CCST), em média. 3 vacas foram alojadas em freestall (cubículos) com camas de areia. Outras vacas foram alojadas em cubículos sem cama e tinham acesso a pastagens. Após uma vistoria das instalações de ordenha, bem como da rotina de ordenha por parte do veterinário, e antes do início da vacinação, foram introduzidas algumas melhorias, tal como pré-dipping duas vezes, eliminação dos primeiros jatos e renovação dos copos dos jactos. Todos os animais do rebanho foram vacinados no mesmo dia em três ocasiões: de Julho de, de Outubro de e de Janeiro de. Após a aplicação da terceira dose, foi realizada nova vacinação, de 4 em 4 meses, para reforçar a imunidade da vacina. Foi utilizado o crescimento bacteriano para determinar a prevalência de diferentes agentes patogénicos. Não estão disponíveis dados sobre os custos de antibióticos. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Prevalência de agentes patogénicos: Após o período de vacinação, a presença de S. aureus diminuiu de,7% (antes do período da vacinação) para % (depois de terminado o período da vacinação). Quatro meses mais tarde, antes da nova vacinação contra S. aureus, a prevalência registada foi de,8%. A prevalência de E. coli em Julho de, imediatamente antes do início do período de vacinação, foi de 33,3% e quando terminou, foi de 7,8%. Em Maio de, a prevalência de E. coli registada foi de 7%. A infecção causada por SCN antes da vacinação foi de 33,3% e diminuiu após a primeira aplicação para,4%, mantendo-se durante os quatro meses seguintes. Figura. Prevalência dos diferentes agentes patogénicos da mastite (em percentagem). 3 3 Julho Antes da vacinação S. aureus SCN CNS E. coli Fevereiro Depois da vacinação Fev-Mai Antes da revacinação De Julho de a Maio de, a prevalência de Streptococcus spp. foi inferior a % (dados não mostrados no gráfico).. Evolução da CCS no tanque de leite: Os testes periódicos no tanque de leite registaram uma acentuada diminuição da CCST de Julho de a Janeiro de. Quando o período de vacinação terminou, a CCST diminuiu para quase metade (83 células/ml), em comparação com os resultados dos testes antes da vacinação. Em Fevereiro, houve um aumento em relação à CCST. Entre Fevereiro e Maio de, a tendência de diminuição continuou. Figura. CCST média registada de Julho de a Maio de Número de vacas < células/ml e > 4 células/ml: A percentagem de vacas com CCS inferior a células/ml:aumentou durante o período de vacinação. Por outro lado, a percentagem de vacas com mais de 4 células/ml diminuiu no mesmo período. Figura 3. Percentagem de vacas com CCS < células/ml e de vacas com CCS > 4 células/ml durante o período de vacinação. Nº de vacas CCS < Nº de vacas CCS > Before Antes vaccination da Depois After st da ª Depois After nd da ª After Depois 3rd da vacinação aplicação aplicação 3ªaplicação 4. Evolução dos casos de mastite clínica (MC): A MC diminuiu ligeiramente em comparação com a percentagem antes da vacinação e após a aplicação da segunda vacina. Após a terceira aplicação, a percentagem de MC diminuiu drasticamente. Nos quatro meses seguintes, a percentagem também diminuiu, apenas com um ligeiro aumento em Março de, mas posteriormente a percentagem continuou a diminuir para menos de %. Figura 4. Percentagem de mastites clínicas registadas de Julho de a Maio de. Antes da vacinação Antes da vacinação Depois da ª aplicação Depois da ª aplicação Depois da ª aplicação Depois da 3ª Fev Mar Abr Mai aplicação Depois da ª Depois da Fev Mar Abr Mai aplicação 3ª aplicação. A vacinação com TOPVAC demonstrou ser eficaz na redução da percentagem de casos de MC na fazenda.. TOPVAC também foi eficaz na redução da CCST: a. Reduziu o número de vacas leiteiras com CCS > 4 células/ml. b. Aumentou o número de vacas leiteiras com CCS < células/ml. 3. A vacina da HIPRA foi também eficaz na redução da prevalência dos diferentes agentes patogénicos que causam a mastite bovina. a. Reduziu a prevalência de bactérias coliformes e evitou casos de mastite grave que conduziriam à morte. b. Também reduziu a prevalência de S. aureus e de mastite subclínica. c. A prevalência de SCN após a primeira aplicação diminuiu ligeiramente e, depois, foi mantida nos meses seguintes. 4. Não ocorreram efeitos secundários relacionados com as três aplicações da vacina. A CCST aumentou em Fevereiro de sem motivo aparente, pois continuou a diminuir nos quatro meses seguintes. A utilização da vacina TOPVAC pode ser uma valiosa ferramenta ao ajudar a reduzir os casos de MC e a reduzir também a CCST nas fazendas leiteiras. AGRADECIMIENTOS Gostaria de agradecer à fazenda Severo S.C. e à equipa do Laboratório CTV La Espina pelo seu excelente trabalho e cooperação, em particular a Silvia Gómez Álvarez, María Fernández Portales e Jorge García Álvarez.

4 MASTITE POR COLIFORMES: PROGRAMA DE CONTROLE DE REBANHOS ESTUDO DE CAMPO Francisco Sesto Pérez Seragro Sociedad Cooperativa Galega, Ames, Galiza (Espanha) O objetivo deste estudo foi analisar os diferentes fatores que podem conduzir a uma elevada prevalência de mastite causada por bactérias coliformes numa fazenda de vacas leiteiras e acompanhar as decisões do programa de controle de forma a controlar a doença durante um ano. A mastite é descrita como uma inflamação da glândula intramamária, e representa o mais importante fator de risco para a perda de produção de leite e a baixa Qualidade do Leite. A causa mais relevante para a mastite é a infecção intramamária causada por diferentes agentes patogénicos. A fazenda de vacas leiteiras está situada na Corunha (Norte de Espanha). Participou no estudo um total de 4 vacas leiteiras. Os animais estão alojados em freestall, com camas de serradura com adição de carbonato de cálcio e são ordenhados numa sala de ordenha com x. Desde, está em execução um programa de Qualidade do Leite neste rebanho. A média da contagem de células somáticas no tanque de leite (CCST) foi inferior a células/ml sem sintomas agudos ou hiperagudos de mastite. A taxa de mastite clínica foi sempre inferior a 3%. Todos os dados são introduzidos num sistema informático e atualizados regularmente. Todos os meses é elaborado um relatório pelos serviços de Qualidade do Leite e são efetuadas novas recomendações de forma a melhorar o manejo do rebanho e a Qualidade do Leite. São tidos em conta diferentes pontos críticos: o acompanhamento da rotina de ordenha, a revisão da máquina de ordenha, a gestão da alimentação, o conforto das vacas e a incidência da taxa de controle de mastite. Em, ocorreu um surto de mastite por coliformes (Escherichia coli) com uma elevada incidência e acentuada sintomatologia aguda e hiperaguda. Em algumas ocasiões, os animais crônicos registaram CCS de células/ml e representavam mais de % do total de vacas leiteiras. As avaliações de pontos críticos realizadas mensalmente nunca revelaram um efeito determinante que pudesse ser a causa do surto de mastite por coliformes, por isso, o veterinário responsável e o produtor decidiram experimentar a vacinação contra a mastite (TOPVAC ), integrada no programa de Qualidade do Leite. Foi realizada uma vacinação em massa de todo o rebanho. A primeira aplicação foi levada a cabo em Julho de e a segunda três semanas depois. De 4 em 4 meses, foi também realizada uma vacinação de reforço. RESULTADOS E DISCUSSÃO (A primeira aplicação da vacina deu-se em Julho de barras azul claras do gráfico). (Em Agosto, não houve avaliação pelos serviços de Qualidade do Leite. Figura 3. Percentagem de vacas na lactação com CCS > 4 < células/ml. Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- Figura 4. Percentagem de vacas na lactação com CCS > células/ml. Figura. Média da CCS de Janeiro a Dezembro de (x células/ml). Figura. Percentagem de vacas na lactação com CCS < células/ml. Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- Figura. Percentagem de vacas na lactação com CCS > < 4 células/ml.. A vacinação com TOPVAC mostrou ser eficaz para o controle do surto de mastite por coliformes no rebanho: a. O número de vacas sadias aumentou após um período de vacinação de 6 meses. b. O número de animais infectados diminuiu (CCS > ). c. O número de animais crônicos (CCS > 4 células/ml) também diminuiu.. Consequentemente, a sintomatologia aguda e hiperaguda também diminuiu drasticamente. 3. A CCST diminuiu de 46 células/ml para células/ml. AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer à Fazenda Ugasma, ao Laboratório LIGAL (Laboratorio Interprofesional Galego de Análise do Leite) e também aos Serviços de Produção Animal da Xunta de Galicia. BIBLIOGRAFIA MARCH, R., 9. Efficacy evaluation of a new vaccine against bovine mastitis. Proc. 49th Annual Meeting NMC. SCHMITT, E.,. TOPVAC new vaccination protocol implementation preliminary data in ten different herds in the French northwest region. European College of Bovine Health and Management.

5 ESTUDO DE CAMPO COM UMA VACINA CONTRA A MASTITE BOVINA NO NORDESTE DE ESPANHA Oriol Franquesa, Demetrio Herrera Q-Llet S.L.P., Seva, Barcelona (Espanha) O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de uma nova vacina contra a mastite bovina (TOPVAC ) numa fazenda de vacas leiteiras. O estudo foi realizado num rebanho de vacas leiteiras com uma alta incidência de mastite ambiental, devido a bactérias coliformes, SCN e espécies de estreptococos, localizada no Nordeste de Espanha. O estudo teve início em Março de, altura em que havia 7 vacas leiteiras e a produção média de leite era de 3 l/dia/vaca. A média da contagem de células somáticas no tanque de leite (CCST) foi de 33 células/ml. As vacas secas, as vacas prestes a parir ou que acabaram de parir foram alojadas em estábulos com camas conjuntas de palha. As vacas lactantes foram alojadas em freestall com cubículos com camas de palha. Dois meses antes do parto, todas as vacas na lactação, vacas secas e novilhas foram vacinadas por via intramuscular com ml de TOPVAC (HIPRA), contendo cepas inativadas de Escherichia coli J e Staphylococcus aureus SP4 expressando Complexo Antigénico Associado ao Slime ou Biofilme (SAAC). A fazenda utilizou vacinação em massa de todo o rebanho no mesmo dia, com uma segunda dose 3 semanas depois. De 4 em 4 meses, foram realizados reforços da vacinação e apenas as novilhas foram revacinadas após 3 semanas. As contagens de células somáticas individuais (CCS) de testes mensais do leite e os casos de mastite clínica foram avaliados e comparados com o ano anterior. Durante, a fazenda aumentou em % o número de vacas leiteiras sem qualquer expansão das suas instalações, por isso a densidade de vacas aumentou, tornando ainda maior o desafio da vacina. Foram comparados três parâmetros diferentes entre os dois períodos: de Março de 9 a Fevereiro de (sem vacina) e de Março de a Fevereiro de (período da vacinação). Estes parâmetros eram: - % de animais sadias (CCS < células/ml), - % de novas infecções e - % de casos de mastite clínica. Resultados Figura. Percentagem de novas infecções. Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Figura 3. Percentagem de casos de mastite clínica. Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Os resultados do estudo de campo são apresentados nos gráficos seguintes. Figura. Percentagem de animais sadios (CCS individual < células/ml). A vacina foi eficaz ao melhorar a saúde do úbere na fazenda leiteira, aumentando a percentagem de vacas sadias, reduzindo o risco de novas infecções, bem como a percentagem dos casos de mastite clínica. Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

6 ESTUDO CLÍNICO DE ALTA PREVALÊNCIA DE MASTITE CAUSADA POR S. aureus NUMA FAZENDA DE VACAS LEITEIRAS Clara Navarro Sansano ESVET Serviços de Qualidade do Leite, Barcelona (Espanha) Objetivo O objetivo do presente estudo foi aumentar a saúde do úbere utilizando uma vacina contra a mastite bovina (TOPVAC ), integrada num Programa de Qualidade do Leite e controlar a disseminação do agente de contágio S. aureus e, consequentemente, reduzir o número de casos de mastite clínica e aumentar o número de animais sadios, evitando o descarte de um grande número de vacas leiteiras. Este estudo centra-se num relatório sobre mastite bovina grave numa fazenda de vacas leiteiras na qual ocorreu um problema de infecções por mastite, causadas por agentes patogénicos contagiosos, especialmente S. aureus, e outros agentes patogénicos ambientais. A fazenda situa-se no Norte de Espanha, tem 3 vacas leiteiras que são, atualmente ordenhadas duas vezes por dia, com uma média de,6 partos por vaca e uma média de produção de leite de 9 l/dia/vaca. A taxa de mastite clínica foi de %, com contagem de células somáticas no tanque de leite (CCST) média de 6 células/ml. A sala de ordenha consiste em 4x pontos e a ordenha é realizada por dois ordenhadores. As vacas leiteiras foram alojadas em freestall, em cubículos com colchões e camas de palha. No entanto, as novilhas e as vacas secas foram alojadas em freestall sem colchões. O estudo foi realizado de Janeiro a Dezembro de. Em Janeiro, decorreu a primeira visita e vistoria de Qualidade do Leite à fazenda. As culturas microbiológicas mostraram que os agentes patogénicos predominantes que causaram as infecções intramamárias foram os seguintes:. Agentes de contágio: S. aureus 4%, Prototheca 4%, A. pyogenes 4%, S. uberis %. Agentes ambientais: S. dysgalactiae 34% e SCN 4% Nos meses anteriores ao início do programa de Qualidade do Leite no rebanho, foi detectado um grande aumento de amostras positivas para S. aureus. A atividade da fazenda estava em risco devido à elevada CCST. A prioridade era reduzir a CCST, diminuir a disseminação de S. aureus e de outros agentes patogénicos e controlar o risco de novas infecções. Ao mesmo tempo, foi implementado um programa para monitorar o rebanho mensalmente, para avaliar a eficácia das diferentes medidas. Programa de Qualidade do Leite. Programa de controle e vacinação contra a mastite: Foram implementadas medidas para controlar a disseminação de S. aureus e diminuir a CCST no âmbito de um programa de controle mensal para monitorar a evolução do estado da fazenda leiteira. Foram monitorados diferentes parâmetros: CCST, taxa de mastite clínica, taxa de vacas sadias (dois controles consecutivos abaixo de células/ml) e taxa de vacas crônicas (dois controles consecutivos acima de células/ml). Foi realizada a vacinação em massa com TOPVAC (vacas na lactação, vacas secas e novilhas prenhas de 7 meses). Todos os animais foram vacinados no mesmo dia, em três ocasiões, com um intervalo de dias. Após a terceira dose, foi aplicada a vacina de reforço de 4 em 4 meses.. Manejo do rebanho: Identificar e separar os animais infectados de forma a ordenhá-los no final da ordenha. Os animais infectados foram mantidos em instalações independentes, separados dos animais sadios até terem 4 resultados de testes de controle negativos consecutivos. As novilhas foram também mantidas em cubículos, não podendo ser amamentadas por vacas infectadas. A manutenção de um ambiente seco, limpo e desinfectado nas diferentes instalações e o controle das moscas foram determinantes. 3. Alterações para melhorar a rotina da ordenha e a sala de ordenha. 4. Eliminação gradual das vacas crônicas. Foi realizada gradualmente. Inicialmente, foram descartados apenas 3 animais que eram positivos para S. aureus e, ao mesmo tempo, positivos para Prototheca e A. pyogenes. Após o parto, foram monitorados e coletadas amostras de todos os animais para cultura microbiológica. Gradualmente, introduzimos vacas sadias nas instalações e removemos faseadamente as infectadas.. Alteração na terapia com antibióticos. RESULTADOS E DISCUSÃO Um ano após o programa de controle de vacinação contra a mastite, a prevalência de S. aureus diminuiu de 4% para 6%. A fazenda também se encontrava isenta de outros agentes infecciosos detectados inicialmente, como A. pyogenes, S. uberis e Prothoteca. Além disso, o agente patogénico ambiental S. dysgalactiae foi também eliminado do rebanho. No espaço de um ano (de Janeiro a Dezembro de ) a CCST diminuiu de 6 células/ml para 3 células/ml. Figura. Evolução da CCST de Janeiro a Dezembro de (x células/ml). Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- O número de animais sadios aumentou de 44% para 73% e o número de animais crônicos diminuiu de 3% para %. Também foi evidenciada a redução de % para % de casos de mastite clínica. Figura. Percentagem de animais sadios de Janeiro a Dezembro de. Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez- Figura 3. Percentagem de vacas crônicas de Janeiro a Dezembro de. Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set- Out- Nov- Dez-. O Programa de Qualidade do Leite, juntamente com a vacinação (TOPVAC ), demonstrou ser uma abordagem eficaz a uma fazenda leiteira com elevada prevalência de mastite causada por S. aureus.. Um ano após a implementação do Programa de Qualidade do Leite, a prevalência de S. aureus diminuiu drasticamente, bem como a de outros agentes patogénicos que causam mastite. 3. A percentagem de casos de mastite clínica diminuiu %. 4. Ao mesmo tempo, a percentagem de animais crônicos diminuiu e a percentagem de animais sadios aumentou.. Após o programa de controle e de vacinação contra a mastite, foi demonstrada uma diminuição significativa da CCST para menos de metade do valor inicial. AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a Eduard Palma Pujades, meu professor e mentor, e a Lourdes Humà pelo seu apoio. Gostaria também de agradecer a Carles e a Lourdes, os proprietários da fazenda, e à HIPRA. BIBLIOGRAFIA MARCH, R., 9. Efficacy evaluation of a new vaccine against bovine mastitis. Proc. 49th Annual Meeting NMC. NAVARRO, C.,. Caso clínico de mastitis bovina causado por S. aureus. Frisona Española Nº 8 NOGUERA, M.,. Effcacy of a Staphylococcus aureus biofilm-embedded bacterin against coagulase-negative staphylococci intramammary infections in dairy cows. Proc. International Conference on Udder Health.

7 INCORPORAÇÃO DA VACINA TOPVAC NUM PLANO DE CONTROLE DA MASTITE de Torres, E.; Zorrilla, M.; Piaggio, J. Faculdade de Veterinária, Universidade da República Oriental, Uruguai A produção de leite no Uruguai aumentou gradualmente ao longo dos últimos anos, a uma média anual de %. Durante a década de 9, esta média subiu para 6%. O Uruguai é o principal produtor de leite per capita na América Latina, com uma produção de 4 litros. O Uruguai é também o principal consumidor, com 8 litros per capita. No início da década de 9, foi estabelecido um Sistema Nacional de Qualidade do Leite para implementar um processo de qualidade abrangente. A mastite provoca, anualmente, prejuízos de 6 milhões de dólares no Uruguai. S. aureus é o organismo que mais frequentemente causa esta doença. A maioria (66%) dos isolados positivos a S. aureus são positivos a Biofilme. Estudar o efeito da administração de uma vacina contra a mastite bovina (TOPVAC ) para a prevenção da mastite com uma alta concentração de um complexo antigénico associado ao Biofilme (SAAC: Slime Associated Antigenic Complex), como parte de um plano de controle da mastite numa fazenda de vacas leiteiras. RESULTADOS 84% das vacas e novilhas do grupo não vacinado e % do grupo vacinado estavam livres de infecção no final do estudo. No grupo não vacinado, 7% das vacas que estavam infectadas no momento da secagem estavam livres da doença no final do ensaio; por outro lado, % dos animais do grupo vacinado, que estavam infectados no início, estavam livres de infecção, segundo a avaliação da CCSI. Se considerarmos células/ml como um limiar para defenir um animal sadio, no caso das novilhas, 9% dos animais do grupo não vacinado e 83% dos animais do grupo vacinado estavam sadios, no final do estudo. Não houve uma diferença significativa na incidência de mastite clínica entre os dois grupos. A percentagem de casos repetidos de mastite clínica após o tratamento foi de 8% no grupo não vacinado e de 8% no grupo vacinado. Grupo não vacinado TOPVAC CCS (x.) Tempo (meses) Figura.Média da contagem de células somáticas por controle leiteiro. Trinta e oito vacas leiteiras da raça Holandesa e do cruzamento de raças Holandesa e Jersey foram incluídas em grupos: vacinadas e não vacinadas; da mesma forma, foi também efetuada a sua correspondência em termos de momento do parto e número de lactações. O protocolo de vacinação consistiu em três injeções: a primeira no início da secagem, a segunda 3 dias antes da data prevista para o parto e a última 7 dias após o parto. Foram recolhidas amostras da contagem de células somáticas individual (CCSI) no momento da secagem e, a partir daí, mensalmente, desde o momento do parto até todos os animais atingirem os 9 dias pós-parto. Foram recolhidas amostras para isolamento bacteriano de animais que demonstravam sinais clínicos de mastite. Foi utilizado um modelo misto para a análise estatística da CCSI. A utilização da vacina TOPVAC contra a mastite bovina, incluída num plano de controle da mastite, foi eficaz:. No aumento da percentagem de novilhas sadias,. Na diminuição da infecção em vacas multíparas após o período de secagem e 3. Na diminuição da percentagem de casos repetidos de mastite clínica.

8 ESTUDO DE CAMPO: CONTROLE DA INFECÇÃO INTRAMAMÁRIA E CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS UTILIZANDO A VACINA TOPVAC Ana Carvajal Urueña, Pablo Flórez Magadán Departamento de Saúde Animal, Universidade de León, Espanha AGROVET Laboratorie, León, Espanha O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia de TOPVAC (HIPRA), uma vacina inativada da mastite bovina contra Escherichia coli e Staphylococcus aureus. A mastite pode ser descrita como uma infecção intramamária (IIM) que é responsável por uma diminuição na produção de leite e também está relacionada com significativas perdas econômicas devido ao aumento dos tratamentos com antibióticos, serviços veterinários e mão-de-obra adicional. Desta forma, o controle da mastite é extremamente importante para maximizar a produção e os lucros e evitar multas por contagens de células somáticas (CCS) elevadas ou os riscos de deteção de resíduos de antibióticos no tanque de leite. O estudo foi realizado numa fazenda leiteira com 38 animais, dos quais 3 eram vacas na lactação, situada na província de Valladolid, Espanha. Um total de 6 vacas na lactação e novilhas foi atribuído aleatoriamente a quatro grupos experimentais (dois grupos de vacas multíparas, um que recebeu vacinação e tratamento com antibióticos e outro que recebeu apenas tratamento com antibióticos; e dois outros grupos de vacas primíparas, um que recebeu vacinação e outro que não recebeu qualquer terapêutica), como se segue: Um primeiro grupo de 3 vacas foi vacinado (TOPVAC ) e recebeu tratamento com antibióticos na secagem (cloxacilina e subnitrato de bismuto, -8 dias antes da data prevista para o parto). O grupo foi denominado grupo TOPVAC +AB. Um grupo diferente de 8 vacas não vacinadas recebeu apenas tratamento com antibiótico na secagem, à semelhança do anterior, descrito acima. O grupo foi denominado CONTROLE+AB. Um terceiro grupo de novilhas foi vacinado (TOPVAC ) e não recebeu qualquer tratamento com antibióticos. O grupo foi denominado grupo TOPVAC. Finalmente, outro grupo de novilhas não vacinadas foi denominado grupo de CONTROLE. A vacinação com TOPVAC foi realizada em três injeções intramusculares ( ml) nos dias -8 e antes da data prevista para o parto e no dia após o parto. As amostras de leite foram coletadas 4 dias após o parto em cada indivíduo, vacas e novilhas, bem como antes do período de secagem nas vacas lactantes. As contagens de células somáticas (CCS) foram determinadas utilizando um contador de células automático (Cellcounter CC) nos laboratórios de análises clínicas da Agrovet. As análises estatísticas foram efetuadas utilizando o programa EPIINFO para Windows. Quadro. Resultados das contagens de células somáticas (x células/ml) antes da secagem e após o parto. ANTES DA SECAGEM* Grupo Média DP Mín. - Máx. a TOPVAC +AB 48,3 778, a CONTROLE+AB 36,6 64, b TOPVAC b CONTROLE * p <, a vacas multíparas b vacas primíparas APÓS O PARTO* Grupo Média DP Mín. - Máx. a TOPVAC +AB 6, 378,6 8-. a CONTROLE+AB 84,8.493, -8.8 b TOPVAC 96, 63,8-3 b CONTROLE 78,4 76, * p <, a vacas multíparas b vacas primíparas Foi também observada uma redução significativa nas CCS em novilhas vacinadas (grupo TOPVAC ) em comparação com as não vacinadas (grupo CONTROLE) 4 dias após o parto (H=3,8, p<,). A proporção de novilhas com CCS superiores a /ml foi de 6% e 36%, respectivamente nas novilhas vacinadas e não vacinadas (Chi =7,, p<,).. TOPVAC foi eficaz no CONTROLE de IIM em vacas primíparas 4 dias após o parto reduzindo a CCS.. A vacinação aumentou a percentagem de animais sadios (< células/ml) no primeiro parto. 3. TOPVAC em combinação com terapia com antibióticos na secagem pode ter um efeito sinergético já que está relacionado com CCS inferiores. REFERÊNCIAS. Deberdt et al.,. Udder Health and Communication Congress Proceedings, Utrech, Netherlands. Hogeveen & Lan Eds. Wageningen Academic Publishers: RESULTADOS E DISCUSSÃO O Quadro apresenta os resultados da média, do desvio padrão (DP) e da máxima e mínima da CCS obtidos em cada grupo experimental. Embora as CCS tenham sido semelhantes em vacas de grupos experimentais (TOPVAC +AB e CONTROLE+AB) antes da secagem no momento da vacinação, foram detectadas diferenças estatisticamente significativas entre as CCS obtidas nas amostras de leite colhidas 4 dias antes do parto (H=7,, p<,).

9 AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E CLÍNICA DA VACINA TOPVAC NUMA FAZENDA LEITEIRA INFECTADA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS Pinho, L., Lameira, R., Salvado, T., Guix, R. SVA- Serviços Veterinários Associados, Fradelos, Portugal HIPRA, Amer, Girona, Espanha A eficácia clínica da vacina contra a mastite TOPVAC foi avaliada numa fazenda leiteira comercial com uma elevada prevalência de Staphylococcus aureus. CONTEXTO A mastite é a mais frequente e dispendiosa doença nas fazendas leiteiras e está associada a custos diretos (por ex., tratamentos veterinários, aumento da mão-deobra, perda de produção) e custos indiretos (por ex., descarte prematuro, redução do preço do leite devido ao aumento da contagem de células somáticas (CCS) no tanque de leite). O S. aureus é um importante agente contagioso da mastite que causa, frequentemente, infecções crônicas. O úbere é o principal reservatório deste agente e a disseminação entre vacas ou quartos ocorre principalmente durante a ordenha. O controle da mastite por S. aureus baseia-se em medidas preventivas para reduzir o risco de infecção entre vacas. A vacinação contra este agente está agora disponível como ferramenta adicional nos programas de controle da mastite. Um rebanho de 46 vacas da raça Holandesa na lactação e secas e 4 novilhas prenhas, de uma fazenda leiteira portuguesa, foi vacinada com a vacina comercial TOPVAC em intervalos de três meses, de março a outubro de. A prevalência inicial de S. aureus foi determinada através da análise individual do leite de todas as vacas na lactação, seguida de verificações frequentes de todo o rebanho e análises de novos casos de mastite e de vacas e novilhas que acabaram de parir. Foram registados os resultados do CMT (California Mastitis Test) de todas as vacas nas verificações periódicas do rebanho e foram coletadas amostras de leite de quartos com resultados positivos no teste. Foram realizadas comparações de CCS dos dados do período de estudo com a vacina de incidência da infecção por S. aureus em relação ao período do ano anterior sem vacina. Não foram implementadas quaisquer outras medidas na rotina da ordenha ou no manejo do rebanho durante o período analisado. Figura. Incidência de casos de mastite por S. aureus durante o período de estudo e comparação com o período homólogo do ano anterior (número de casos) Figura 3. CCS em tanque de leite durante o período de estudo e comparação com o período homólogo do ano anterior (x células/ml). 3 TOPVAC Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. TOPVAC RESULTADOS Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Figura. Distribuição anual do estado infeccioso do rebanho calculado a partir da comparação dos resultados da CCS em meses consecutivos durante o período de estudo com a vacina (número de vacas). Sadias Crônicas Novas infecções Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Quadro. Comparação da prevalência de S. aureus, resultado médio do CMT em quartos infectados, média da CCS e dias de infecção das vacas infectadas antes da primeira vacinação e no final do período de estudo. Resultado médio do CMT (quartos infectados) Média da CCS (vacas infectadas) PERÍODO DE VACINAÇÃO Inicial Final Valor P Prevalência NS.3.4 < <. Média de dias de infecção 7 NS NS - Não significativo. Os resultados obtidos demonstraram que a utilização de TOPVAC reduziu a prevalência de S. aureus e a taxa de novas infecções no rebanho de vacas leiteiras com altos níveis de infecção.. A vacinação produziu contagens de células somáticas inferiores em tanque de leite e em vacas individuais durante o período analisado. 3. A utilização da vacina TOPVAC em fazendas leiteiras infectadas por S. aureus é útil no controle da mastite.

10 VACINAÇÃO CONTRA A MASTITE COMO FERRAMENTA PARA MELHORAR A QUALIDADE DO LEITE: ESTUDO DE CAMPO NUMA FAZENDA LEITEIRA PORTUGUESA Luís Miguel Jiménez, Raquel Timón, Elena Aparicio, Antonio Roger, Nuria Roger Servet Talavera SL, Talavera de La Reina, Toledo, Espanha Infoastur, Madrid, Espanha SERVET-TALAVERA SL A mastite é uma doença dispendiosa para as fazendas leiteiras. Muitos artigos científicos publicados em todo o mundo calculam que as perdas econômicas devidas a casos de mastite clínica e subclínica são de cerca de R$ por vaca, em média. Os veterinários ou consultores têm de ter conhecimentos aprofundados sobre a mastite em termos de doença, etiologia, prevalência da infecção, incidência de novas infecções, incidência de casos de mastite clínica, etc. e também sobre os aspectos econômicos envolvidos. Estão disponíveis muitas ferramentas diferentes de prevenção para melhorar a qualidade do leite e controlar os diversos fatores que causam a mastite. A implementação de novas medidas preventivas requer mão-deobra adicional e a decisão de efetuar um grande investimento. A vacinação contra a mastite pode ser uma medida preventiva eficaz incluída num programa de qualidade do leite. A vacinação com TOPVAC pode ter influência na situação econômica de uma fazenda leiteira já que foi demonstrado anteriormente que é eficaz na redução dos casos de mastite clínica e subclínica. O principal objetivo foi utilizar a vacina TOPVAC para determinar o seu impacto na epidemiologia da mastite. O estudo foi efetuado numa fazenda em Portugal, com um total de vacas na lactação, freestall, com colchões e camas de serradura, arrumação dos cubículos duas vezes por dia, limpeza dos corredores com jatos, duas salas de ordenha com 4 pontos cada uma e três ordenhas por dia. 37 vacas foram incluídas neste estudo e divididas em dois grupos: 86 vacas foram agrupadas no Grupo Vacinado (GV) e 8 foram agrupadas no Grupo de Controle (GC). O GV foi vacinado com TOPVAC. A primeira dose de TOPVAC foi administrada em maio de, a segunda dose três semanas mais tarde e a terceira dose três meses após a primeira dose. Foram coletadas amostras de todas as vacas duas vezes: a primeira no início do ensaio e a segunda quando receberam a última dose, de forma a permitir conhecer a etiologia das infecções. Foram registados os índices chave de desempenho sobre a mastite, tal como a prevalência da infecção, taxa de novas infecções e taxa mensal de mastite clínica. Foram coletadas amostras de todos os casos de mastite clínica (MC) para determinar a etiologia de cada MC. RESULTADOS No início do estudo, as vacas do GV e do GC registaram níveis de contagem de células somáticas (CCS) de 96 e 8 células/ml, respectivamente. A média da CCS durante os quatro meses seguintes foi de no GV e 33 células/ml no GC, o que representa um aumento de 4 e 4%, respectivamente (Fig. ). A prevalência (P) da infecção no início em ambos os grupos foi de 8,3% e a P média durante os três meses seguintes foi de,4% no GV e de 6% no GC. Isto representa um aumento de 33 e 49% respectivamente (Fig. ). A taxa de novas infecções (NI) no início foi de,% em ambos os grupos e a NI média durante os três meses seguintes foi de 8,8% no GV e,8% no GC. Isto representa um aumento de 4 e 7% respectivamente (Fig. 3). Os isolados com crescimento no início no GV foram 3% (% Corynebacterium spp., 8% E. coli, % Enterococcus, 47% estafilococos coagulase-negativos (SCN) e 3% outros microrganismos). No GC, os isolados positivos foram 39% (% Corynebacterium spp., % E. coli, % Enterococcus, 47% SCN e % outros microrganismos). Três meses depois, os isolados positivos no GV foram 6% (% E. coli, 8% Enterococcus, 49% SCN e 8% outros). No GC os isolados positivos foram 6% (3% E. coli, % Enterococcus, 48% SCN, 3% Staphylococcus aureus e % outros). Ocorreu uma redução de 7% de isolados de E. coli nos animais vacinados e um aumento de 79% de isolados de E. coli nos animais não vacinados. No GV, 9 vacas tiveram MC em 4 meses (3,8%); os resultados dos isolados foram 8% E. coli, 4% SCN, % outros microrganismos e 6% não tiveram crescimento. No GC, 9 vacas tiveram MC em 4 meses (48,6%); os resultados dos isolados foram 8% E. coli, 4,4% SCN,,% Staphylococcus aureus, 6,6% outros microrganismos e,8% não tiveram crescimento. Isto representa uma redução de 6% dos casos de MC nos animais vacinados (Fig. 4). Figura. Evolução da CCS (células/ml). Figura. Prevalência de diferentes agentes patogénicos que causam mastite (%) Figura 3. Taxa de novas infecções (%) No início Figura 4. Casos de mastite clínica (%) No início A CCS, a Prevalência e a Taxa de novas infecções foram menores no Grupo vacinado (GV) do que no Grupo de controle (GC). Menos vacas permaneceram infectadas por E. coli no GV do que no GC. Esta diminuição representa uma redução de 7% no GV e um aumento de 79% no GC. No GV nenhum isolado foi positivo a Staphylococcus aureus. Ocorreram menos casos de MC nos animais vacinados do que nos animais não vacinados (redução de 6%). Não foram observados casos de MC por Staphylococcus aureus no GV e menos casos de mastite clínica (MC) causados por E. coli e SCN no GV do que no GC. TOPVAC é uma excelente ferramenta para reduzir a infecção intramamária e melhorar a qualidade do leite, e deve ser incluída como medida preventiva nos programas de qualidade do leite em fazendas de vacas leiteiras. REFERÊNCIAS 3 meses depois 3 meses depois Sem E. coli SCN S. aureus Outros crescimento Grupo vacinado Grupo de controle Grupo vacinado Grupo de controle Grupo vacinado Grupo de controle. Hogeveen, H., K. Huijps, and T. J. G. M. Lam.. Economic aspects of mastitis: New developments. N. Z. Vet. J. 9(): No início 4 meses depois Grupo vacinado Grupo de controle

11 RESULTADOS DO PROTOCOLO COM A VACINA DE MASTITE TOPVAC APÓS UM ANO: ESTUDO DE CAMPO Sousa, J., Madeira, H., Pereira, A., Niza-Ribeiro, J., Salvado, T., Guix, R. Segalab S.A., Leça do Balio, Portugal HIPRA, Amer, Girona, Espanha O objetivo deste estudo foi avaliar o significado das mudanças que ocorreram numa fazenda leiteira portuguesa após um estudo de campo com a vacina de mastite TOPVAC (HIPRA) quanto aos seguintes parâmetros: ) Incidência de mastite clínica; ) Prevalência dos principais agentes patogénicos que causam mastite; 3) Atingir os padrões de contagem de células somáticas no tanque de leite (CCST) exigidos aos produtores de leite. O estudo foi efetuado numa fazenda leiteira com 76 vacas na lactação alojadas em freestall e uma produção média de leite de 3 l/dia/vaca na altura em que o programa de vacinação foi iniciado. Os dados registados baseiam-se no Programa de Avaliação da Qualidade do Leite da Segalab S. A. Uma vez por ano, técnicos com formação coletam amostras compostas de leite de todas as vacas e são efetuadas culturas microbiológicas de acordo com as normas do National Mastitis Council (NMC, 999). Para calcular a taxa de incidência foram utilizados os registros de mastites clínicas, com base em sinais clínicos identificados pelo produtor da fazenda. Foram calculados os dias que as vacas estiveram em risco como o número total de dias em que a vaca esteve presente no rebanho menos os dias em tratamento até à cura clínica. Os vários casos clínicos que ocorreram no espaço de 8 dias foram considerados como sendo o mesmo. Os resultados da CCST foram comparados utilizando o teste t de Student e utilizados para calcular o Índice de capacidade do processo (Cpk) (Niza-Ribeiro et al, 4). O Cpk avalia o comportamento global da saúde do úbere do rebanho e combina, no seu cálculo, não apenas a média anual da CCST, mas também os valores da variação anual da CCST. Todas as vacas adultas, bem como as novilhas com prenhez confirmada, receberam uma primeira e uma segunda vacinação com um intervalo de 3 semanas e, depois, foram novamente vacinadas em intervalos de 3 meses. O período de vacinação teve início em maio de, coincidente com a visita do Programa de Avaliação da Qualidade do Leite e, durante um ano, foi realizado o acompanhamento. RESULTADOS E DISCUSSÃO A taxa de incidência de mastite clínica é um bom indicador da evolução da mastite por E. coli (Radostitis, et al 994). Os casos clínicos diminuíram de 9 para 77 casos de mastite/ vacas/ano. Vários estudos comunicaram que a vacinação contra a mastite por E. coli resultou em mastites com sinais clínicos muito menos graves (Hogan et al, 99; Hogan et al, 99). Durante o ano que antecedeu a vacinação, o número de tratamentos com antibióticos sistémicos foi de 4 (4,9%) e no ano da vacinação foi de (8,%): RR =,3 (,-4,4). A diminuição da CCST durante o período da vacinação foi estatisticamente significativa (P<,). Os resultados da CCST como indicador da saúde do úbere são frequentemente negligenciados, pois podem ser influenciados pela eliminação do leite. Um valor do Cpk > significa que a fazenda leiteira cumpre o limite das normas de qualidade do leite de 4 células/ml. Nos dois anos consecutivos anteriores à vacinação, os valores do Cpk foram de, e,4, respetivamente. Um ano após o período da vacinação, o valor do Cpk foi de,, como consequência do melhor estado de saúde do úbere. Figura. Evolução da CCST (x células/ml) durante o período anterior à vacinação e um ano após a vacinação (P<,) TOPVAC Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. O número de animais infectados por Staphylococcus aureus (S. aureus) apresentou uma diminuição significativa um ano após o início do período de vacinação (P<,). A redução da prevalência de amostras positivas a S. aureus teve um RR de,8 (,3-4,9). Isto pode ser derivado do abate dos animais ou de um aumento da cura microbiológica e de uma diminuição da taxa de novas infecções. Desde, de doze animais infectados por S. aureus, um mantinha-se infectado em, um foi abatido, outro encontrava-se no período de secagem e 9 estão aparentemente curados. No ano da vacinação, foi detectado um novo animal infectado por S. aureus. Como o padrão de excreções periódicas por infecções por S. aureus reduz a sensibilidade dos resultados microbiológicos, são necessários resultados de culturas consecutivas para confirmar com precisão o estado da infeção por S. aureus (Sears et al, 99), especialmente ao trabalhar com amostras compostas. Para este estudo não foram realizadas amostras duplicadas; são necessários testes adicionais para confirmar o estado microbiológico. A prevalência de outras infecções presentes, tais como por Staphylococcus spp., pareceu não ser influenciada de nenhum modo pela vacinação. Os dados de prevalência de infecções ambientais foram, maioritariamente inconclusivos. No entanto, a proporção de amostras negativas sofreu um aumento significativo (P<,). Figura. Prevalência dos agentes patogénicos que causam mastite durante o período anterior à vacinação e um ano após a vacinação. 3% 4% % 64% S. aureus Coliformes Staphylococcus spp. Streptococcus spp. Sem crescimento Os resultados mostram que a introdução da vacina TOPVAC melhorou a CCST e a taxa de incidência da mastite clínica, incluindo a causada por coliformes. O programa de imunização, juntamente com as medidas preventivas, permitiu a diminuição significativa da prevalência de S. aureus, com uma dimensão de,8 para. A vacinação contra a mastite pode ser uma ferramenta valiosa nos rebanhos de vacas leiteiras com problemas de mastite por coliformes e S. aureus. REFERÊNCIAS 9% 7% % % 3% Hogan, J. S., Weiss, W. P., Smith, K. L., Todhunter, D. A. & Schoenberger, P. S. 99 Efficacy of an Escherichia coli J Mastitis Vaccine in an Experimental Challange Trial. Journal of Dairy Science 7:4-4. Hogan, J. S., Weiss, W. P., Smith, K. L., Todhunter, D. A. & Schoenberger, P. S. 99 Effects of an Escherichia coli J Vaccine on Mild Clinical Coliform Mastitis. Journal of Dairy Science 78:8-9. National Mastitis Council Laboratory handbook on bovine mastitis. Revised Ed. National Mastitis Council, Inc. 8 Walton Commons West. Madison. Wisconsin. Niza-Ribeiro, J., Noordhuizen J. P. T. M. & Menezes, J. C. 4. Capability Index A Statistical Process Control Tool to Aid in Udder Health Control in Dairy Herds. Journal of Dairy Science 87: Radostitis, O. M., Leslie, K. E. & Fetrow, J Herd health Food animal production medicine. ª Ed., W. B. Saunders Company. Cap Sears, P. M., Smith, B. S., English, P. B. & Herer, P. S., Gonzalez, R. N. 99. Shedding Pattern of Staphylococcus aureus from Bovine Intramammary Infections. Journal of Dairy Science 73: %

12 IMPACTO ECONÔMICO DA UTILIZAÇÃO DE TOPVAC NUMA FAZENDA LEITEIRA PORTUGUESA Roque, E. Consulpec, Alameda Padre Álvaro Proença, nº - ºA, -47 Lisboa, Portugal A mastite clínica (MC) é um dos maiores problemas nos rebanhos de vacas leiteiras. Segundo Blowey, 99, a mastite tem um impacto econômico para os produtores com custos indiretos (leite eliminado, tratamentos e serviços de veterinários) e com custos diretos (perdas de produção, penalizações por contagem de células somáticas (CCS) elevada, mão-de-obra adicional, substituições e mortes de animais). Consequentemente, têm de ser desenvolvidas novas estratégias para melhorar a relação custo/benefício para os produtores. Estão disponíveis várias ferramentas no mercado que ajudam a aumentar a imunidade dos animais. Neste estudo, o principal objetivo foi avaliar o impacto econômico da utilização de uma vacina comercial inativada contra a mastite bovina (TOPVAC ), disponível desde 9, indicada contra Staphylococcus aureus, estafilococos coagulase-negativos e coliformes. O objetivo deste ensaio foi determinar a eficácia clínica de uma vacina comercial contra a mastite bovina (TOPVAC ) e a sua eficácia custo-benefício, numa fazenda leiteira com problemas de MC. Um total de vacas leiteiras foi vacinado numa fazenda portuguesa. Todos os animais na lactação foram vacinados, tal como todos os restantes animais que deveriam parir nos três meses seguintes, incluindo novilhas. Foi realizado um acompanhamento de três meses, entre junho e agosto de. Foram registados dados mensais sobre o efeito da vacinação. Segundo os registos disponíveis no rebanho de vacas leiteiras, foi efetuada uma comparação com o ano anterior () relativamente aos seguintes parâmetros: CCS em tanque de leite, número de quartos infectados, número de animais infectados e morte devido a casos graves de MC. Durante o período do estudo, o manejo do rebanho manteve-se igual, não tendo sido introduzidas quaisquer novas medidas, tais como substituição de animais. RESULTADOS Foi observada uma melhoria em relação a CCS em tanque de leite, número de quartos infectados, número de animais infectados e morte devido a MC grave. Durante o mesmo período em, foi registado um evento de morte de um animal devido a MC grave; em, não foi registado nenhum caso. Para calcular o impacto econômico, foi tomado como referência um estudo realizado em Portugal, por Aires,, no qual o custo estimado de casos de mastite/vaca/ano era de R$ 6. Durante o período em avaliação, em, houve menos de 4 casos de MC em comparação com o mesmo período no ano anterior, o que se traduz num ganho de R$ 9. no rebanho de vacas leiteiras. Figura. Números de quartos infectados após um acompanhamento da vacinação com TOPVAC de três meses em em comparação com o mesmo período no ano anterior. 3 Junho Julho Agosto Figura 3. Número de animais infectados após um acompanhamento da vacinação com TOPVAC de três meses em em comparação com o mesmo período do ano anterior Junho Julho Agosto Figura 4. Lucro líquido após um acompanhamento da vacinação com TOPVAC de três meses em em comparação com o mesmo período no ano anterior (R$) TOPVAC TOPVAC TOPVAC TOPVAC TOPVAC TOPVAC Figura. Avaliação da CCS em tanque de leite após um acompanhamento da vacinação com TOPVAC de três meses em em comparação com o mesmo período no ano anterior (x células/ml). TOPVAC TOPVAC TOPVAC Junho Julho Agosto TOPVAC TOPVAC TOPVAC Junho Julho Agosto CONCLUSÃO Os resultados obtidos demonstraram que a utilização de TOPVAC reduziu o número de casos de MC no rebanho de vacas leiteiras. A vacinação conduziu a uma menor CCS em tanque de leite durante o período da análise. A fazenda tornou-se por isso mais rentável após o início do uso da vacina para o controle da mastite. REFERÊNCIAS. Aires, Túlia (); Mastites em Bovinos: caracterização etiológica, padrões de sensibilidade e implementação de programas de qualidade do leite em fazendas do Entre-Douro e Minho. Blowey, Roger; Edmondson, Peter (99); Mastitis Control in Dairy Herds

13 CONTROLE DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E IMPACTO NA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS NUM REBANHO DE VACAS LEITEIRAS NA ITÁLIA Geninatti G. ; Tedeschi G.P. ; Moroni P. 3, 4 ; Scaccabarozzi L. 3 ; Rota N. 3 ; Bronzo V. 3 Veterinário especialista em bovinos, Torino, Itália Veterinário especialista em bovinos, Reggio Emilia, Itália 3 Università degli Studi di Milano, Itália 4 Quality Milk Production Services, Universidade de Cornell, Ithaca (NY) EUA A mastite é a principal causa de perda econômica na produção de leite [] e o Staph. aureus é responsável por uma grande parte das infecções intramamárias (IIM) em bovinos em todo o mundo []. As atuais medidas de controle nem sempre são eficientes e conduzem frequentemente a infecções crônicas e a episódios clínicos recorrentes com um reservatório bacteriano persistente no seio do rebanho. Uma boa gestão da saúde do rebanho, em combinação com a vacinação contra IIM causadas por Staph. aureus, poderá ser uma forma racional de controle de IIM [3; 4]. Neste estudo são comunicados dados da contagem de células somáticas do leite do tanque (CCST) e da análise bacteriológica do leite. Estes dados referem-se a um período de 8 meses numa fazenda leiteira italiana, onde se vinha a observar um aumento constante da CCST nos primeiros seis meses de. Esta fazenda situa-se no norte de Itália e dispõe de cerca de 4-6 vacas na lactação, alojadas segundo um sistema de freestall com cubículos e camas de palha (Imagem ). O rastreio de amostras de leite individuais, realizado durante os anos anteriores, nunca demonstrou a presença de IIM por Staph. aureus. Nos primeiros seis meses de foi registado um aumento constante da CCST, atingindo 6 células/ml no programa de controle leiteiro de Julho, após a compra de algumas novilhas. Após este problema, em Julho de, foram coletadas amostras de leite dos quartos em separado de 4 vacas com elevada contagem de células somáticas (CCS). Todas apresentaram resultados positivos a IIM por Staph. aureus. Após estes resultados bacteriológicos, foi realizada uma revisão geral do rebanho e da rotina de ordenha. Durante o período monitorado, foram separadas do resto do rebanho 36 vacas em Julho de (8 das quais eram positivas a Staph. aureus) e outras 6 em Fevereiro de (todas eram positivas a Staph. aureus). Além disso, a partir do fim de Julho de, foi aplicada vacinação em massa a todo o rebanho com TOPVAC de 3 em 3 meses. Imagem. Vista dos cubículos. RESULTADOS A CCST apresentou uma redução constante após as intervenções no manejo da fazenda e início da vacinação e atingiu valores estáveis abaixo de células/ml (Fig. ). 9 amostras de leite de quartos individuais de 3 vacas com CCS elevada, em Dezembro de, apresentaram 6 (8,3%) amostras positivas a Staph. aureus. As amostras de leite compostas recolhidas em Setembro de num grupo aleatório de % dos animais não apresentaram qualquer IIM por Staph. aureus Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Figura. Evolução da tendência da CCST ao longo de 8 meses (x células/ml). São conhecidas várias estratégias para controlar as IIM por Staph. aureus em fazendas leiteiras. Consistem maioritariamente em medidas de manejo geral e na tomada de decisões específicas em relação a animais de maneira individual. Os resultados deste estudo demonstraram que uma boa gestão da saúde do rebanho, em combinação com a vacinação contra IIM causadas por Staph. aureus (TOPVAC ), poderá ser uma forma racional de controle de IIM. REFERÊNCIAS CCST [] Barkema H.W., Schukken Y.H., Zadoks R.N. (6) Invited Review: The role of cow, pathogen, and treatment regimen in the therapeutic success of bovine Staphylococcus aureus mastitis. J. Dairy Sci., 89: [] Hogeveen H., Huijps K., Lam T.J. () Economic aspects of mastitis: new developments. N.Z. Vet. J., 9: 6-3. [3] Pereira U.P., Oliveira D.G., Mesquita L.R., Costa G.M., Pereira L.J. () Efficacy of Staphylococcus aureus vaccines for bovine mastitis: a systematic review. Vet Microbiol., 48: 7-4. [4] Prenafeta A., March R., Foix A., Casals I., Costa L. () Study of the humoral immunological response after vaccination with a Staphylococcus aureus biofilmembedded bacterin in dairy cows: possible role of the exopolysaccharide specific antibody production in the protection from Staphylococcus aureus induced mastitis. Vet. Immunol. Immunopathol., 34: 8-7.

14 RESPOSTA IMUNOLÓGICA A UMA INOCULAÇÃO INTRAMAMÁRIA COM UMA CEPA INATIVADA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS S. Piepers, K. Deberdt, A. De Visscher, J. Verbeke, S. De Vliegher Unidade de Investigação da Mastite e da Qualidade do Leite, Departamento de Reprodução, Obstetrícia e Saúde Animal Universidade de Ghent, Bélgica A nível mundial, a mastite representa a maior proporção da utilização de antibióticos no setor leiteiro. A melhoria da resposta imunológica das vacas à infeção intramamária (IIM) através da vacinação pode ser uma abordagem atraente para o controle da mastite. Os leucócitos neutrofílicos polimorfonucleares (PMNL) desempenham um papel significativo na primeira linha de defesa imunitária do úbere contra as bactérias. Sabe-se pouco sobre o efeito da vacinação na concentração e viabilidade dos PMNL. S Determinar o efeito da inoculação com S. aureus inativado em vacas vacinadas e não vacinadas: parâmetros clínicos (temperatura corporal, frequência cardíaca, frequência respiratória, apetite e motilidade do rúmen), rendimento de leite (RL) diário, resposta imunitária, contagem de células somáticas no leite de cada quarto em separado (qccs) e concentração e viabilidade da concentração de neutrófilos. Quatro animais vacinados com TOPVAC e quatro animais não vacinados. Inoculação intramamária em quartos contralaterais: quartos de controle (solução salina com tampão fosfato) e quartos de teste (estirpe C9 de S. aureus morta com formaldeído). Cultura bacteriológica: de acordo com os procedimentos NMC e em duplicado ao nível dos quartos. Contagem de células somáticas: com Direct Cell Counter (DeLaval ) e ao nível dos quartos. Identificação de PMNL: determinados por citometria de fluxo e ao nível dos quartos (concentração e % de viabilidade). Análise estatística: diferentes modelos de regressão linear mistos (PROC MIXED, SAS 9.3). Ver desenho do estudo, Fig.. Figura. Síntese do desenho do estudo. PARTO Dias antes do parto 4 d d -6 d -4 d d - h Dias em leite d d +4 h d + h 6 d 7 d Figura. Rendimento de leite diário médio dos animais vacinados e não vacinados antes, durante e após o período do estudo. kg/dia Não vacinados Vacinados 4 Inoculação Ao nível da vaca, P <, d 6 d 7 d Dias em leite Figura 3. Concentração de PMNL no leite transformada por log dos animais vacinados e não vacinados durante o período do estudo. PNN log PBS não vacinados PBS vacinados S. aureus não vacinados S. aureus vacinados Inoculação 4, 3, 3,,, Ao nível dos quartos, P <, d - h d + 4 h d + h 6 d 7 d Inoculação --> Figura 4. Proporção de PMNL no leite viável dos animais vacinados e não vacinados durante o período do estudo. % 9 PBS não vacinados PBS vacinados S. aureus não vacinados S. aureus vacinados RESULTADOS Resposta sistémica - Todos os animais se mantiveram clinicamente sadios durante o período do estudo. - No grupo não vacinado, o RL diário médio diminuiu de 3,3 litros/dia a DEL para 7,3 litros/dia a 6 DEL (P <,). - No grupo vacinado, não foram observadas diferenças significativas ao longo do tempo na média de RL diário. Contagem de células somáticas - A qccs do leite das vacas não vacinadas oscilou de 6 células/ml a DEL para 349 células/ml a 6 DEL e novamente para 94 células/ml a 7 DEL. - Os animais vacinados tiveram, em média, uma qccs do leite de 3 células/ ml a DEL, aumentando nos dois dias seguintes ( células/ml e 76 células/ml). - A diferença na qccs do leite entre os quartos de controle e os inoculados foi substancialmente mais elevada nos animais não vacinados em comparação com os animais vacinados a partir das h após a inoculação (P <,). Concentração e viabilidade dos neutrófilos - A concentração de PMNL no leite foi mais elevada nos quartos inoculados (P <,) do que nos quartos de controle (Fig. 3). - No grupo não vacinado, foi observada uma diferença distinta entre os quartos inoculados e os de controle a partir das h após a inoculação (P <,) (Fig. 3). - A viabilidade dos PMNL no leite foi mais elevada nos quartos inoculados em comparação com os quartos de controle (P <,). - A diferença entre os quartos inoculados e os de controle não dependeu do estado de vacinação do animal (P =,6) (Fig. 3) Inoculação d - h DISCUSSÃO. Os animais vacinados parecem ter uma resposta inflamatória menos grave do que os animais de controle.. Isto poderá explicar o motivo de não ter sido observada qualquer alteração no RL diário nos animais vacinados, enquanto que os animais não vacinados sofreram uma queda substancial no rendimento de leite após a inoculação. 3. Ainda assim, as diferenças na resposta inflamatória não podem ser explicadas por diferenças na viabilidade dos PMNL no leite. É necessária investigação adicional para desvendar o mecanismo subjacente às diferenças observadas na resposta imunitária e a relevância na saúde do úbere das vacas. REFERÊNCIAS e podem ser obtidos junto do primeiro autor. Ao nível dos quartos, P <, d + 4 h d + h 6 d 7 d

15 UTILIZAÇÃO DA VACINA TOPVAC NUMA FAZENDA LEITEIRA NO NORTE DA ALEMANHA: ESTUDO DE CAMPO M. Tischer, G. Stampa, G. Gründer Vet-Consult, Berlin, Allemagne, Clinique vétérinaire, Brokstedt, Allemagne TOPVAC é uma vacina inativada contra a mastite bovina causada por Staphylococcus aureus, Escherichia coli, coliformes e estafilococos coagulase-negativos (SCN). Na Alemanha, a vacina só está disponível no mercado desde e já demonstrou ser útil na redução da incidência da mastite subclínica e da incidência e gravidade dos sinais clínicos de mastite clínica causada pelos agentes acima referidos em rebanhos de vacas leiteiras com problemas recorrentes de mastite no período pós-parto. O objetivo deste estudo de campo foi determinar se os efeitos positivos desta vacina podem ser reproduzidos em condições práticas no norte da Alemanha. Para a vacinação, foi selecionado um rebanho com 4 vacas da raça Holandesa com um rendimento de leite anual por vaca de 9 kg. No período anterior à vacinação, entre fevereiro de 9 e agosto de, a contagem de células somáticas média individual (CCSI) oscilou entre 38 e 8 células por mililitro de leite. Os resultados das análises bacteriológicas das amostras de leite dos últimos anos demonstravam que a fazenda tinha problemas contínuos com SCN, Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Streptococcus uberis (Figura ). Figura. Resultados da cultura bacteriológica de amostras de leite de quartos individuais coletadas antes do início do programa de vacinação. 4% 4% % 7% 8% ) 37% S. aureus SCN Sem crescimento E. coli Strep. uberis Outros ag. patogénicos menores Figura. A taxa de mastite clínica (%) diminuiu durante o ano da vacinação. Ano da vacinação / 6/ 9/ / / 3/ / 8/ Período antes e depois da vacinação Figura 3. A CCSI diminuiu durante o ano da vacinação (x células/ml). Strep. uberis e S. aureus diagnosticados no rebanho e em cultura em agar de sangue. O programa de vacinação com TOPVAC teve início no dia /7/ com um intervalo de 3 semanas entre a primeira (n=44) e a segunda injeção (n=4) e, a partir daí, 3 reforços em intervalos de 3 meses. RESULTADOS Foram avaliados os resultados do primeiro ano do programa de vacinação (setembro de a agosto de ). Após a primeira e a segunda injeção, a incidência de mastite clínica diminuiu, nesta fazenda, de uma média de 6,3% para 4,3% (Figura ). A incidência de mastite clínica diminuiu, nesta fazenda, em média, %. Além disso, a CCSI diminuiu 3 células, de uma média de 38 para 69 células por mililitro de leite no ano da vacinação (Figura 3). A taxa de cura durante o período de secagem (CCS > células/ml antes da secagem e < células/ml após o parto) manteve-se idêntico durante o ano da vacinação, com um valor médio de 6%. A taxa de novas infecções durante o período de secagem (CCS < células/ml antes da secagem e > células/ml após o parto) diminuiu durante o período de tempo avaliado. No ano da vacinação, a taxa de novas infecções diminuiu nas novilhas uma média de 8% e nas vacas uma média de 3% (Figura 4) / 4/ 6/ 8/ / / / 4/ 6/ 8/ Período antes e depois da vacinação Figura 4. A taxa de novas infecções (%) pós-parto diminuiu antes e após a vacinação Novas infecções pós-parto CONCLUSÃO Ano da vacinação Ano da vacinação / 4/ 6/ 8/ / / / 4/ 6/ 8/ Vacas com novas infecções Novilhas com novas infecções Foi comprovado que a vacina TOPVAC tem êxito em condições práticas relativamente à redução da incidência da mastite clínica, à CCSI e à taxa de novas infecções.

16 TOPCHECK : UMA NOVA FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO POR PCR PARA A GESTÃO DA MASTITE BOVINA António R. Menezes, Roger Guix, Daniel Zalduendo, Laura Valls, Jaime Maldonado HIPRA, Amer, Girona, Espanha Os métodos baseados na PCR estão a ser cada vez mais utilizados no diagnóstico da mastite bovina, com uma boa confiabilidade, como complemento da cultura microbiológica. TOPCHECK foi proposto recentemente como uma ferramenta de diagnóstico rápida e fiável para a deteção dos principais agentes patogénicos que provocam mastites em amostras de tanque de leite (T). O objetivo deste estudo foi testar a metodologia do TOPCHECK utilizando amostras de T originárias de diferentes fazendas leiteiras da União Europeia. Foi recolhido um total de 9 amostras de T em diferentes países Europeus, entre Março de e Junho de. As amostras de T foram coletadas ( µl cada) e impregnadas em cartões de FTA seguindo as instruções do fabricante. No prazo de 48 horas, as amostras foram enviadas por correio aéreo normal para o laboratório de diagnóstico da HIPRA (DIAGNOS). Figura. Kit TOPCHECK : Cartão de FTA, pipeta de µl, envelope e saco de plástico com dessecante. Figura 3. RT-PCR versus CCST de estafilococos coagulase-negativos (p =,4). < células/ml > células/ml 7,8% 7,% 7,% 9,8% NEG POS Figura 4.RT-PCR versus CCST de Escherichia coli (p =,49). < células/ml > células/ml 89,% 84,3% As amostras foram testadas para a presença de Staphylococcus aureus, estafilococos coagulase-negativos, Escherichia coli, e bactérias coliformes utilizando o método PCR multiplex em tempo real (RT-PCR) anteriormente descrito. Foram registados os valores de corte (Ct) para cada alvo bacteriano. As amostras com valores de Ct inferiores a 37 foram consideradas positivas. Estava disponível a mais recente contagem de células somáticas tanque de leite (CCST) referente a todas as fazendas incluídas no estudo. Foi realizado um teste de Chi quadrado para todas as bactérias diferentes para verificar a relação entre a CCST (< células/ml, > células/ml) e os resultados da PCR (POS, NEG). RESULTADOS,7%,% NEG POS Figura. RT-PCR versus CCST de bactérias coliformes (p =,8). < células/ml > células/ml 94,% 93,8% Das 9 amostras testadas, 676 (74,%) foram positivas a pelo menos uma bactéria e 3 (,8%) foram negativas. A relação entre a RT-PCR e a CCST para cada alvo bacteriano é ilustrada nas Figuras -. Figura.RT-PCR versus CCST de Staphylococcus aureus (p =,4). < células/ml > células/ml % 6,% 94,% 89,7% NEG POS DISCUSSÃO,9%,3% TOPCHECK pode ser utilizado como uma ferramenta complementar para a gestão da mastite bovina. As amostras de T em cartões de FTA podem ser testadas por RT-PCR, permitindo a elaboração do relatório num período de tempo muito curto. Os resultados aqui apresentados indicam que as amostras do teste de RT-PCR positivas a Staphylococcus aureus, Escherichia coli e bactérias coliformes estão correlacionadas com CCST elevadas. NEG POS TOPVAC : Vacina inativada contra a mastite bovina. Uma dose de ml contém: Escherichia coli J inativada > RED 6*, Staphylococcus aureus (CP8) cepa SP4 inativado, > RED 8 ** xpressando complexo antigênico associado a exopolissacarídeo. *RED 6 dose efetiva em coelhos em 6% dos animais (sorologia) **RED 8 dose efetiva em coelhos em 8% dos animais (sorologia). INDICAÇÕES: para a imunização de vacas e novilhas sadias, para ser utilizada em fazendas leiteiras com casos de mastites recorrentes, a fi m de reduzir a incidência de mastite ubclínica e a incidência e a gravidade dos sinais clínicos das mastites causadas por Staphylococcus aureus, coliformes e coagulase negativos. ADMINISTRAÇÃO: uso intramuscular. É recomendável alterar os lados do pescoço nas aplicações. Deixar que a vacina alcance uma temperatura entre e ºC antes da administração. Agitar antes de usar. Administrar uma dose de ml (intramuscular profunda) na tábua do pescoço. ESQUEMA VACINAL SUGERIDO: Primeira aplicação aos 4 dias antes do parto. Segunda aplicação dias antes do parto. Terceira aplicação dias após o parto. A cada gestação o protocolo deve ser repetido. O protocolo de vacinação induz imunidade aproximadamente aos 3 dias após a primeira aplicação até 3 dias após o parto. Pode ser utilizada durante a gestação e a lactação. Conservar e transportar refrigerado (entre e 8ºC) protegido da luz. Não congelar. Não têm carência no leite. PRESCRIÇÃO DE ACORDO COM O VETERINÁRIO. Hipra Saúde animal, Ltda Avenida do Lami, 633 Bairro Lami CEP : Porto Alegre - RS Brasil Tel.: (+) 33 4 Fax: (+) 38 3 brasil@hipra.com

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