Relatório Social 2007

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1 Relatório Social

2 Sumário Membros Associados do ONS Integrantes do Conselho Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria do ONS Mensagem do Diretor Geral Apresentação O Operador Nacional do Sistema Elétrico e a sua Responsabilidade Social Energia e Responsabilidade Social Um Operador para muitos Quem participa do ONS Premissas estratégicas

3 Responsabilidade Social do ONS Governança e valorização de pessoas Pesquisa de Clima Organizacional e Integração: um lugar cada vez melhor para trabalhar Desenvolvimento Gerencial: ONS investe na capacitação das gerências Performance Organizacional, Acordo Coletivo e Promoção: valorizando os colaboradores Avaliação de desempenho: comprometimento e responsabilidade são a marca do Operador Treinamento: ONS aposta na capacitação e atualização contínuas Programa Construir: renovando a equipe e formando profissionais Cipa/Sipat/Saúde: de olho na saúde Endomarketing: um ano de muita energia, diversão e arte Educação e informação Educação: ONS reforça ações e convênios na área educacional Eventos técnicos: operador é referência nos eventos da área de energia Internet, intranet e Siga: um ano de avanços rumo à convergência digital Comunicação: novo plano diretor traça os rumos da comunicação no ONS Biblioteca do ONS Cultura e inclusão social Cultura: sétima arte para crianças de todas as idades Voluntariado e inclusão social: ONS aliado à cidadania

4 Membros Associados do ONS ACESITA ACESITA S/A AES TIETE Companhia de Geração de Energia Elétrica Tietê AES-SUL AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A AES-Uruguaiana AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda. AETE Amazônia-Eletronorte Transmissora de Energia S/A AFLUENTE Afluente Geração e Transmissão de Energia S/A ALBRÁS Alumínio Brasileiro S/A ALUMAR Alumar Consórcio de Alumínio S/A ALUNORTE Alumina do Norte do Brasil S/A AMPLA Ampla Energia e Serviços S/A ANGLO AMERICAN ANGLO American ANGLOGOLD Anglogold Ashanti Brasil Mineração Ltda. ARTEMIS Artemis Transmissora de Energia S/A ARUANÃ Aruanã Energia S/A ATE ATE Transmissora de Energia S/A ATE II ATE II Transmissora de Energia S/A ATE III ATE III Transmissora de Energia S/A BAESA Energética Barra Grande S/A BELGO BELGO Siderurgia BRASKEM Braskem S/A 4

5 CAIUÁ CAIUÁ - Serviços de Eletricidade S/A CANDONGA Consórcio Candonga CANOAS CBA Companhia Brasileira de Alumínio CANOAS DUKE Canoas Duke CARAÍBA METAIS Caraíba Metais CARAMURU Caramuru Alimentos Ltda. CARBOCLORO Carbocloro S/A Indústrias Químicas CBA Companhia Brasileira de Alumínio CCBE Consórcio Capim Branco Energia CCSA Corumbá Concessões S/A CDSA Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S/A CEAL Companhia Energética de Alagoas CEB - DIST CEB Distribuição S/A CEB - GER CEB Geração S/A CEC Companhia Energética Chapecó CEEE - DIST Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica CEEE - GT Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CELB Companhia de Eletricidade de Borborema CELESC - DIST Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A CELG - DIST CELG Distribuidora S/A CELG - GER - TRANS CELG Geração e Transmissão S/A CELPA Centrais Elétricas do Pará S/A CELPE Companhia Energética de Pernambuco CELTINS Companhia de Energia Elétrica do Estado de Tocantins CEM Companhia Energética Meridional CEMAR Companhia Energética do Maranhão CEMAT Centrais Elétricas Matogrossense S/A CEMIG - DIST Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG - GER - TRANS Companhia Energética de Minas Gerais CENTROESTE Companhia de Transmissão Centroeste de Minas CEPISA Companhia Energética do Piauí 5

6 CERAN Companhia Energética Rio das Antas CESA Castelo Energética S/A CESC Companhia Energética Santa Clara CESP Companhia Energética de São Paulo CFLCL Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina CGTEE Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica CGTF Térmica Endesa Fortaleza CHESF Companhia Hidroelétrica do São Francisco CIEN Companhia de Interconexão Energética CISA CSN Indústria de Aços Revestidos S/A CLFSC Companhia Luz e Força Santa Cruz COCAL Termelétrica S/A Cocal Termelétrica S/A COELBA Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia COELCE Companhia Energética do Ceará CONSÓRCIO GUILMAN-AMORIM Consórcio UHE Guilman-Amorim CONSÓRCIO CEMIG-CEB Consórcio CEMIG-CEB CONSÓRCIO PARAIBUNA Consórcio Paraibuna COPEL - TRA COPEL Transmissão S/A COPEL-DIST COPEL Distribuição S/A COPEL-GER COPEL Geração S/A COPESUL Companhia Petroquímica do Sul COSERN Companhia Energética do Rio Grande do Norte CPFL Companhia Paulista de Força e Luz CPFL - PIRATININGA Companhia Piratininga de Força e Luz Ltda. CPFL-GER CPFL - Geração de Energia S/A CPTE Cachoeira Paulista Transmissora de Energia S/A CST Companhia Siderúrgica de Tubarão CTEEP Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista CVRD Companhia Vale do Rio Doce DFESA Dona Francisca Energética S/A 6

7 DOW BRASIL DOW Brasil Nordeste DSM DSM Elastômeros do Brasil Ltda. DUKE Duke Energy International Geração Paranapanema EATE Empresa Amazonense de Transmissão de Energia EBE Empresa Bandeirante de Energia S/A ECTE Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S/A EEB Empresa Elétrica Bragantina S/A EEVP Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S/A EKA EKA Bahia S/A EL PASO RIO CLARO El Paso Rio Claro Ltda. ELEJOR Centrais Elétricas do Rio Jordan S/A ELEKTRO Elektro - Eletricidade e Serviços S/A ELETROBRÁS Centrais Elétricas Brasileiras S/A ELETRONORTE Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A ELETRONUCLEAR Eletrobrás Termonuclear S/A ELETROSUL Eletrosul Centrais Elétricas S/A EMAE Empresa Metropolitana de Águas e Energia S/A ENERBRASIL Enerbrasil - Energias Renováveis do Brasil Ltda. ENERCAN Campos Novos Energia S/A ENERGEST Energest S/A ENERGIPE Empresa Energética de Sergipe S/A ENERPEIXE Consórcio EnerPeixe ENERSUL Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S/A ENGUIA GEN BA Enguia Gen BA Ltda. ENGUIA GEN CE Enguia Gen CE Ltda. ENGUIA GEN PI Enguia Gen PI Ltda. ENTE Empresa Norte de Transmissão de Energia S/A EPE Empresa Produtora de Energia Ltda. Enron América do Sul Ltda. ERTE Empresa Regional de Transmissão de Energia S/A 7

8 ESCELSA Espírito Santo Centrais Elétricas S/A ESPORA Espora Energética Ltda. ETAU Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A ETEO Empresa de Transmissão de Energia do Oeste Ltda. ETEP Empresa Paraense de Transmissão de Energia S/A EXPANSION Expansion Transmissão de Energia S/A FAFEN Fafen Energia S/A FAFEN-SE Petróleo Brasileiro S/A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados FERBASA Companhia de Ferro Ligas da Bahia S/A FIBRAPLAC Fibraplac Chapas de MDF Ltda. FUNIL Consórcio Funil FURNAS Furnas Centrais Elétricas S/A GERDAU AÇOMINAS Gerdau Açominas S/A GTESA Goiana Transmissora de Energia S/A IBIRITERMO Ibiritermo Ltda. IGARAPAVA Consórcio Igarapava INNOVA Innova S/A INTESA Integração Transmissora de Energia S/A INVESTCO S/A - LAJEADO Investco S/A - Lajeado IPIRANGA Ipiranga Petroquímica S/A ITÁ Itá Energética S/A ITAPEBI Itapebi Geração de Energia S/A ITIQUIRA Itiquira Energética S/A ITUMBIARA Itumbiara Transmissora de Energia Ltda JAURU Consórcio Jauru LIGHT Light - Serviços de Eletricidade S/A LIGHT - GER - TRANS Light Energia S/A LINDE GASES Linde Gases LUMITRANS Lumitrans Companhia Transmissora de Energia Elétrica METROPOLITANA / ELMA Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A 8

9 MINERAÇÃO CARAÍBA Mineração Caraíba S/A MINERAÇÃO MARACÁ Mineração Maracá Indústria e Comércio S/A MUNIRAH Munirah Transmissora de Energia S/A NORTE FLUMINENSE Usina Termelétrica Norte Fluminense S/A NOVA ERA SILICON Nova Era Silicon S/A NOVATRANS NovaTrans/Enelpower do Brasil Ltda. NOVELIS Novelis NTE Nordeste Transmissora de Energia S/A OXITENO Oxiteno Nordeste S/A Indústria e Comércio PARAÍSO-AÇU Paraíso-Açu Transmissora de Energia S/A PETROBRAS Petrobras Energia PETROFLEX Petroflex Indústria e Comércio S/A Petroquímica TRIUNFO Petroquímica Triunfo S/A PIE-RP Termelétrica S/A PIE-RP Termelétrica S/A PORTO ESTRELA Consórcio Porto Estrela Ltda. PORTO PRIMAVERA Porto Primavera Transmissora de Energia Ltda. PPE Ponte de Pedra Energética S/A RDM RIO Doce Manganês S/A RGE Rio Grande Energia S/A ROSAL Rosal Energia S/A RS Energia Empresa de Transmissão de Energia do Rio Grande do Sul S/A SAELPA Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba SC ENERGIA SC Energia - Empresa de Transmissão de Energia de Santa Catarina S/A Serra da Mesa Serra da Mesa Transmissora de Energia Ltda. SFE - ELETROBOLT SFE - Eletrobolt SOBRAGI Companhia Paraibuna de Metais Sobragi STC Sistema de Transmissão Catarinense S/A STE Sul Transmissora de Energia Ltda. STN Sistema de Transmissão Nordeste TANGARÁ - GUAPORÉ Tangará Energia S/A - Guaporé 9

10 TERMOAÇU Termoaçu S/A TERMOBAHIA Termobahia Ltda. TERMOPERNAMBUCO Termopernambuco Ltda. TERMORIO Termorio S/A TERMOCEARÁ Termoceará Ltda. TRACTEBEL Tractebel Energia Suez S/A TRANSIRAPÉ Companhia Transirapé de Transmissão TRANSLESTE Companhia Transleste de Transmissão TRANSUDESTE Companhia Transudeste de Transmissão TSN Transmissora Sudeste Nordeste S/A UEG ARAUCÁRIA UEG Araucária Ltda. UIRAPURU Uirapuru Transmissora de Energia USIMINAS Usiminas UTE ANÁPOLIS Usina Termelétrica de Anápolis Ltda. UTE-JF Usina Termelétrica de Juiz de Fora S/A VENTOS DO SUL Ventos do Sul Energia S/A VERACEL Veracel Celulose VILA DO CONDE Vila do Conde Transmissora de Energia Ltda. VOTORANTIM NIQ Votorantim Metais Níquel S/A VOTORANTIM-C Votorantim Cimentos Ltda. WHITE MARTINS White Martins 10

11 Integrantes do Conselho Conselho de Administração Titulares Carlos Augusto Leite Brandão Eletropaulo (até 29/10/07) Leonardo Lins de Albuquerque Light (a partir de 30/10/07) Celso Sebastião Cerchiari CTEEP Elmar de Oliveira Santana TBE Fabio Machado Resende Furnas Maurício Stolle Bähr SUEZ Energy Marcelo Maia de Azevedo Correa Neoenergia Mario Antonio Carneiro Cilento Carbocloro Mozart Bandeira Arnaud CHESF Ronaldo dos Santos Custódio Eletrosul Edson dos Anjos Carneiro ETEO Ronaldo Schuck MME Edison Zart CEEE (até abril/07) Delson Luiz Martini CEEE (a partir de maio/07) Valter Luiz Cardeal de Souza Eletrobrás Wilson Pinto Ferreira Júnior CPFL Xisto Vieira Filho MPX Suplentes Leonardo Lins de Albuquerque Light (até 29/10/07) Ainda não indicado o próximo Rafael Murolo Filho CELG (até 07/05/07) Moacir Finotti CELG (a partir de 08/05/07) Alexandre Magno Firmo Alves CDSA Rogério Ribeiro Abreu dos Santos NTE César Teodoro DUKE José Antonio Sorge REDE Vânia Lucia Chaves Somavilla CVRD Antonio Bolognesi EMAE Nelson Gravino ARTEMIS Giovanni Giovannelli TERNA Ricardo Spanier Homrich MME Miguel Ximenes CELESC (até 25/02/07) Eduardo Carvalho Sitonio CELESC (a partir de 26/02/07) Carlos Marcelo Cecin CGTEE (até junho/07) Ainda não indicado o próximo Manuel Fernando Neves Bento Escelsa Ildo Sauer Petrobras (até agosto/07) Maria das Graças Silva Foster Petrobras (a partir de setembro/07) 11

12 Conselho Fiscal Titulares Rubens Ghilardi Copel Silvio Roberto Areco Gomes CESP Wady Charone Junior Eletronorte Suplentes José Jorge de Vasconcelos Lima CEB Pedro José Diniz de Figueiredo Eletronuclear Humberto Gomes de Macêdo Patesa/Gtesa Diretoria do ONS Hermes Chipp, Diretor Geral (3) Darico Pedro Livi (1) Luiz Eduardo Barata Ferreira (5) Roberto José Ribeiro Gomes da Silva (4) Luiz Alberto Machado Fortunato (2)

13 Mensagem do Diretor Geral Há nove anos, o Operador Nacional do Sistema Elétrico trabalha para garantir a segurança, a continuidade e a economicidade do suprimento de energia elétrica no país e permitir o livre acesso à rede básica. Nessa importante tarefa, atua em sintonia com a Agência Nacional de Energia Elétrica, o Ministério de Minas e Energia e os agentes do setor elétrico. Ao cumprir a sua missão institucional, o ONS também reafirma seu compromisso com o desenvolvimento e o progresso nacional. Contudo, o Operador entende que sua contribuição com a sociedade brasileira deve ir além de cumprir suas tarefas cotidianas. Dessa maneira, realiza por meio do seu Programa de Responsabilidade Social, uma série de ações que trazem benefícios tanto para seus colaboradores quanto para a comunidade, investindo em projetos nas áreas de cultura e educação. Esse Programa, que avança a cada ano, apóia-se em três pilares: valorização das pessoas; educação e informação; cultura e inclusão social. Há um investimento contínuo no maior ativo do ONS - seus profissionais - por meio de atividades que contribuem tanto para a capacitação, quanto para a melhoria da qualidade de vida e saúde. Ao mesmo tempo, estimula seus colaboradores a exercitarem a solidariedade, participando de atividades que beneficiam aos mais diversos atores sociais. No último capítulo deste Balanço Social, o ONS presta uma justa homenagem a esses colaboradores, voluntários de várias instituições. Cada um, com a sua pequena, mas valiosa contribuição, não só ajuda a quem precisa como nos dá um exemplo a seguir. O Operador Nacional agradece a lição e espera, cada vez mais, contribuir para o desenvolvimento econômico de nosso país, com competência técnica e ações socialmente responsáveis. Hermes Chipp 13

14 Apresentação Seja na tentativa de reverter catástrofes ambientais como o aquecimento global, ou seja para promover a melhoria da qualidade de vida das comunidades, cresce a cada dia a importância de uma reflexão sobre as conseqüências da ação do homem e de sua responsabilidade para com o planeta e a humanidade. Com isso, amplia-se também a demanda por organizações, empresas e governos mais preocupados com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da sociedade como um todo. Como não poderia estar de fora desse processo pelo papel estratégico que desempenha, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) criou, em 2004, o seu Programa de Responsabilidade Social. Tendo por objetivo reforçar as ações de valorização das pessoas e das comunidades, de incentivo à educação e à cultura e de apoio à inclusão social, a iniciativa completou, em 2007, o seu quarto ano de atividades, comemorando mais uma série de saldos positivos. O Balanço Social 2007 oferece uma visão geral dos investimentos, projetos e resultados obtidos pelo Programa durante o ano. A publicação é dividida em duas partes. Na primeira, é delineado um perfil da organização e do seu papel no setor elétrico. Na segunda, é possível conhecer algumas ações de responsabilidade social realizadas durante o ano, distribuídas entre os capítulos Governança e Valorização de Pessoas, Educação e Informação e Cultura e Inclusão Social. O primeiro capítulo dedica-se exclusivamente às iniciativas de promoção de um ambiente corporativo mais agradável, com os investimentos em treinamento, saúde do trabalhador, endomarketing e gestão. Em seguida, no segmento destinado à Educação e Informação, além de destacar o novo Plano Diretor de Comunicação do Operador, são apresentadas as ações voltadas para a produção e circulação do conhecimento e ensino. Os patrocínios às manifestações artísticas e as ações de voluntariado e de promoção da cidadania são abordados no último capítulo. Cultura e Inclusão Social encerra esse breve panorama dos trabalhos e resultados obtidos pelo ONS na busca de uma melhor qualidade de vida para seus colaboradores e para a sociedade brasileira. 14

15 O Operador Nacional do Sistema Elétrico e sua responsabilidade social 15

16 Energia e responsabilidade social Da usina geradora ao consumidor final, a energia elétrica percorre longos caminhos até finalmente acender a lâmpada da sala de jantar ou ligar uma máquina em uma fábrica. Essa teia intrincada, que inclui usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão, forma o Sistema Interligado Nacional (SIN). Operá-lo de forma integrada, com transparência, eqüidade, neutralidade e eficiência é a complexa tarefa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Uma importância estratégica desse nível sempre vem acompanhada de muita responsabilidade. Neste caso, a responsabilidade de assegurar o suprimento de energia elétrica contínuo, econômico e seguro para todo o país, garantindo assim as bases para o crescimento da nação. É fácil perceber então que, apesar das suas características predominantemente técnicas, a função do Operador carrega um importante caráter social, influenciando diretamente a economia, o meio-ambiente e a vida de todos os brasileiros. Mais que uma simples atividade operacional, o trabalho do Operador é encarado por seus colaboradores como uma tarefa de grande valor social, com impactos imediatos no bem-estar e na qualidade de vida da população. Um dos exemplos é sua inegável importância para a garantia do crescimento econômico. Afinal, o abastecimento de energia eficiente e com custos otimizados dá sustentação para o aumento da produtividade e da competitividade das empresas instaladas no país. Da mesma forma, um planejamento estratégico de geração, transmissão e distribuição bem elaborado oferece a segurança energética necessária para atrair investimentos em novos negócios, refletindo-se na geração de empregos. 16

17 O cuidado com os impactos ambientais também é constante vide a preocupação em integrar ao Sistema Interligado Nacional unidades geradoras de eletricidade baseadas em fontes alternativas, como biomassa e de energia eólica, menos agressivas à natureza. Além disso, os trabalhos de controle de vazões e cheias evidenciam o zelo com que o ONS realiza suas atividades, cumprindo sua missão de forma ecologicamente correta, estudando formas de evitar e reduzir impactos ao meio ambiente. Ainda que a importância de tais ações por vezes seja difícil de ser notada pelo indivíduo comum, o valor social do Operador pode ser sentido na lâmpada acesa, no videogame ligado, na linha de montagem funcionando, e enfim, no dia-a-dia da maioria dos brasileiros. Assim, ao garantir o acesso a um serviço de energia com qualidade cada vez melhor, ao menor custo e com a máxima segurança, seu trabalho tem como objetivo final o bem comum, refletindo-se em benefícios para todos. 17

18 Um Operador para muitos A criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 1998, marcou um ciclo de profundas transformações no setor elétrico brasileiro. Iniciado três anos antes, esse processo envolveu medidas legislativas e executivas cujos objetivos eram a entrada do capital privado, a modernização e o aumento da produtividade. Instituído com a função de operar o Sistema Interligado Nacional (SIN) e administrar a rede básica de transmissão, o Operador é fiscalizado e regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Suas atribuições básicas incluem: Planejamento da operação, sua programação e o despacho centralizado da geração, otimizando assim os sistemas eletroenergéticos interligados; Supervisão e coordenação dos centros de operação de sistemas elétricos; Supervisão e controle da operação dos sistemas eletroenergéticos nacionais interligados e as interligações internacionais; Contratação e administração dos serviços de transmissão de energia elétrica e das condições de acesso à rede básica, assim como dos serviços ancilares; Elaboração de propostas de ampliação das instalações da rede básica de transmissão e de reforço dos sistemas existentes para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); e Definição de regras para a operação das instalações de transmissão da rede básica dos sistemas elétricos interligados, a serem aprovadas pela Aneel. Em todos esses procedimentos, Operador procura utilizar os diversos recursos de geração e transmissão disponíveis, de maneira a reduzir os custos de operação, otimizar o uso dos reservatórios e diminuir os riscos de escassez energética, utilizando as fontes de produção de energia mais adequadas às condições do sistema. Dessa forma, as atividades do ONS se revertem em benefícios diretos e indiretos tanto para os agentes setoriais, sejam geradores, transmissores ou distribuidores, como para os consumidores e toda a sociedade. Ganham os agentes setoriais com: A otimização dos recursos de geração e a confiabilidade no uso da rede de transmissão; A garantia do livre acesso à rede básica de transmissão para comercialização de energia; O acesso a informações fidedignas e atualizadas sobre a operação do SIN e condições futuras de atendimento; e O estabelecimento de um relacionamento técnico com o ONS, pautado pela integridade, transparência e eqüidade. Ganham os consumidores com: A garantia da continuidade do suprimento de energia em todo país, de acordo com padrões adequados de qualidade; A segurança na oferta de energia elétrica produzida ao menor custo possível; e A disponibilidade de condições técnicas adequadas, que possibilitam opções de escolha de fornecedores aos consumidores livres. 18

19 Ganha a sociedade com: A redução dos riscos de falta de energia elétrica; O aumento da competitividade em todas as atividades econômicas que têm a energia elétrica como insumo relevante; e O aumento da eficiência do serviço de eletricidade, que alavanca investimentos em novos negócios e, com isso, a geração de empregos. Com uma função tão importante e estratégica para o abastecimento energético do país, é natural que a transparência seja um dos principais valores do ONS. Ao fornecer informações claras e atualizadas aos seus associados, ao setor elétrico e à sociedade como um todo, o Operador ajuda a criar um ambiente mais seguro e confiável para empresas, governos e cidadãos e reforça o seu valor social. Essas informações são obtidas a partir de estudos e ações permanentes promovidos pelo Operador. Um dos insumos básicos dessas iniciativas são os Procedimentos de Rede, conjunto de normas e requisitos técnicos que delimitam as responsabilidades do ONS e dos agentes, no que se refere às atividades, insumos, produtos e prazos dos processos de operação do sistema, além de estabelecer as demais atribuições do Operador. Elaborados pelo Operador Nacional em parceria com os agentes, tais procedimentos devem ser homologados pela Aneel. Outra fonte de dados utilizadas nesses estudos são as informações externas, oriundas das autoridades setoriais, como a Aneel e o Ministério de Minas e Energia, e dos próprios agentes, proprietários das instalações que formam o SIN. Com base nesses insumos, o ONS empreende diversos estudos e ações agrupados em diferentes macroprocessos, todos com o intuito de assegurar a sua missão institucional. São eles: Ampliações e reforços na Rede Básica; Avaliação das condições futuras da operação; Resultados da operação; Indicadores de desempenho do SIN; Histórico da operação; Integração das instalações ao SIN; e Administração dos serviços de transmissão. Além da transparência, outro ponto de fundamental importância para o ONS é a garantia de uma operação estável e segura do sistema. Graças a ações e procedimentos permanentes de melhoria, controle e auditoria interna dos processos técnicos e corporativos, o Operador procura manter a alta qualidade dos seus serviços. Uma das mais recentes iniciativas nesse sentido foi a criação, em 2007, da Gerência Executiva de Riscos (GER). O novo setor passou a ser o responsável pela definição de metodologias para a identificação e tratamento de possíveis problemas e ameaças potenciais à continuidade do trabalho desenvolvido, evitando que se transformem em questões maiores e prejuízos para toda a população. 19

20 Quem participa do ONS O Operador é constituído por membros associados e por participantes. São membros associados os agentes de geração com usinas despachadas de forma centralizada, os agentes de transmissão, os agentes de distribuição integrantes do SIN, além dos agentes importadores e exportadores e os consumidores livres com ativos conectados à Rede Básica. Com a evolução do setor, o número de associados ao ONS cresceu, passando de 59 entidades iniciais para as atuais 170. Dentre os participantes incluem-se o Ministério de Minas e Energia, como representante do Poder Concedente, e os Conselhos de Consumidores, além de geradores não despachados de forma centralizada e pequenos distribuidores (abaixo de 500 GWh/ano). Tanto os membros associados como os participantes estão representados na estrutura de regência do Operador Nacional. A Assembléia Geral, instância superior de decisão, conta com a representação das categorias de membros associados, além do membro indicado pelo MME, e dois representantes dos Conselhos de Consumidores. Enquanto o Conselho de Administração é formado por 14 conselheiros titulares e seus suplentes, indicados pelas categorias produção (5), transmissão (4) e distribuição (5), além de um representante do MME e seu suplente. A Diretoria do ONS é integrada por um diretor geral e quatro diretores, eleitos pela Assembléia Geral, sendo três membros indicados pelo MME e dois pelos agentes. 20

21 Diretoria Geral (DGL) Estimula a sinergia entre todas as áreas que constituem o ONS e conduz o processo de planejamento empresarial, estabelecendo diretrizes para a utilização otimizada dos recursos econômicos, humanos e de gestão. Busca, entre outros objetivos, atingir as metas de qualidade de forma evolutiva, além de conduzir as atividades de relacionamento estratégico e de comunicação, envolvendo tanto o público interno como os agentes setoriais e, de forma mais ampliada, as entidades representativas de toda a sociedade. Diretoria de Administração dos Serviços de Transmissão (DAT) Diretoria de Planejamento e Programação da Operação (DPP) Diretoria de Operação (DOP) Diretoria de Assuntos Corporativos (DAC) Tem como atribuição definir as ampliações e reforços da Rede Básica de Transmissão, buscando a melhoria da confiabilidade e a adequação da transmissão para atender às necessidades de expansão da demanda e da oferta. Inclui ainda a gestão de novas solicitações de acesso e conexão e o estabelecimento de padrões de desempenho. Esta área também engloba o desenvolvimento e a administração da transmissão, incluindo a gestão dos contratos, a contabilização e a liquidação dos encargos de transmissão e dos serviços ancilares. Tem sob sua responsabilidade as atividades de planejamento e programação da operação eletroenergética, por meio da determinação dos despachos operacionais de forma centralizada. Busca a eficiência operacional do SIN, otimizando e garantindo a confiabilidade e a qualidade do serviço e reduzindo os custos para o consumidor final. Paralelamente, no âmbito interno, coordena o desenvolvimento das providências para viabilizar o funcionamento do Mercado Atacadista de Energia. Busca garantir a confiabilidade e a eficiência da operação em tempo real do SIN, operando o sistema de forma otimizada e padronizada. Esta diretoria enfatiza a melhoria contínua dos processos operacionais, investindo na evolução tecnológica e no desenvolvimento profissional e pessoal das equipes de operação. Objetiva também assegurar a transparência das ações operacionais e o tratamento equânime dos agentes, com a manutenção da segurança, da continuidade e da qualidade no suprimento de energia elétrica. É responsável pelo suporte a todas as atividades do ONS. Cabe a ela administrar os recursos humanos, financeiros, patrimoniais, de tecnologia da informação e de telecomunicações. Suas ações devem estar de acordo com os novos requisitos de interatividade e interconectividade e com uma gestão moderna e eficaz, formando uma cultura própria da organização a partir das melhores práticas e das experiências dos técnicos que compõem o quadro do ONS. 21

22 Além de contar com uma estrutura de regência representativa e democrática, o ONS exerce papel de destaque na complexa rede de instituições e agentes envolvidos com o rumo do setor elétrico brasileiro, sendo responsável pela articulação e inter-relação entre os diferentes atores do Sistema. Entre eles, vale destacar: Conselho Nacional de Política Energética (CNPE): Órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de políticas nacionais e diretrizes de energia, visando, dentre outros, ao aproveitamento natural dos recursos energéticos do país, à revisão periódica da matriz energética e ao estabelecimento de diretrizes para programas específicos. É órgão multi-ministerial presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia. Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE): Constituído no âmbito do MME e sob sua coordenação direta, com a função precípua de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o território. Ministério de Minas e Energia (MME): Encarregado de formulação, do planejamento e da implementação de ações do Governo Federal no âmbito da política energética nacional. Empresa de Pesquisa Energética (EPE): Vinculada ao MME, a EPE realiza estudos e pesquisas que subsidiam a formulação, o planejamento e a implementação de ações do Ministério de Minas e Energia, no âmbito da política energética nacional. Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel): Autarquia sob regime especial, vinculada ao MME, com finalidade de regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia, em conformidade com as políticas e diretrizes do Governo Federal. Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS): Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL, que tem por objetivo executar as atividades de coordenação e controle da operação de geração e transmissão, no âmbito do SIN. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE): Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da Aneel, com finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional SIN. Administra os contratos de compra e venda de energia elétrica, sua contabilização e liquidação. 22

23 Premissas estratégicas Em 2007, foi concluída a elaboração do Planejamento Estratégico do ONS para o triênio O trabalho, realizado de forma participativa, teve como frutos a revisão da Missão e Visão do Operador Nacional, bem como a definição dos seus Objetivos Estratégicos para o período. Missão Operar o Sistema Interligado Nacional de forma integrada, com transparência, eqüidade e neutralidade, de modo a garantir a segurança, a continuidade e a economicidade do suprimento de energia elétrica no país. Objetivos estratégicos Visão Ser uma organização reconhecida como essencial para a segurança e a economicidade do atendimento de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional. Aumentar a segurança eletro-energética. Responder aos desafios decorrentes do aumento da complexidade e gestão do SIN. Mostrar resultados e benefícios com indicadores técnicos e corporativos. Ampliar atuação como gestor de rede de agentes e redes de instituições. Aperfeiçoar a gestão corporativa. Aperfeiçoar o ambiente organizacional. Consolidar a imagem institucional. 23

24 Valores Neutralidade Compromisso com ações e decisões sempre imparciais; fundamentação técnica e tendo como prioridade o interesse coletivo. Transparência Compromisso com visibilidade e acesso às informações; reprodutibilidade dos resultados; clareza nas formulações e disseminação de informações. Eqüidade Compromisso com tratamento justo; uso eqüitativo dos recursos e disponibilidade para atender demandas. Integração Compromisso com espírito de conjunto, respeito à diversidade, trabalho em equipe, cooperação e coordenação. Responsabilidade e cumprimento das normas Compromisso com cumprimento das atribuições institucionais; atendimento às normas e Procedimentos de Rede; respeito aos padrões da Organização. Flexibilidade Compromisso com adaptabilidade com respeito às normas e procedimentos; disposição para a mudança; agilidade de resposta ao imprevisto ou inédito. Visão sistêmica Compromisso com visão abrangente da operação; entendimento da complexidade; compreensão da repercussão das ações. Foco em Resultados Compromisso com foco na solução e resultados; pró-atividade; capacidade de planejamento; clareza de prioridades. Excelência técnica Compromisso com a busca constante da qualidade e do aperfeiçoamento; aprendizagem permanente; incentivo ao autodesenvolvimento. Excelência humana Compromisso com a busca constante do desenvolvimento humano; exercício da cidadania; ações de responsabilidade social. Compromisso-síntese é a valorização do Operador Sentimento de ser parte integrante da Organização; internalização e prática dos valores; clara noção da essencialidade do ONS. 24

25 Responsabilidade Social do ONS 25

26 Governança e valorização de pessoas Pesquisa de Clima Organizacional e Integração Um lugar cada vez melhor para trabalhar A busca por um alto padrão de qualidade técnica não depende apenas de máquinas e equipamentos de última geração. Mais do que isso, ela exige profissionais qualificados, integrados, satisfeitos e alinhados aos objetivos da organização. Consciente disso, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) desenvolve diferentes ações que visam melhorar a gestão de pessoal e aprofundar o bom relacionamento com seus colaboradores, contribuindo para a formação de equipes dinâmicas e altamente capacitadas. Conheça a seguir algumas das iniciativas na área de valorização de pessoas desenvolvidas pelo ONS em A Pesquisa Melhor Ambiente 2007, realizada em parceria com o Great Place to Work Institute, mostrou um crescimento na avaliação positiva do ambiente de trabalho entre os colaboradores do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em média, 74% dos entrevistados consideraram a organização um excelente lugar para trabalhar, número que representa um aumento de dez pontos percentuais em relação à primeira pesquisa, realizada em Com isso, o ONS fica a apenas 13 pontos da média das cem melhores empresas para se trabalhar. De um modo geral, o resultado foi positivo, pois cada ponto é mais uma vitória. Mas precisamos olhar com muita atenção para o que ainda falta a fim de nos equipararmos às melhores empresas do mercado. Angela Bessa, assessora da Diretoria de Assuntos Corporativos (DAC) A principal diferença com relação à edição anterior ocorreu na metodologia de pesquisa, que passou a ser por amostragem. No total, 307 dos 400 funcionários sorteados responderam ao questionário, cujo objetivo era verificar se os planos de ação, elaborados a partir dos pontos de melhoria indicados na primeira fase, estão atendendo às expectativas. Para isso, os colaboradores avaliaram o ONS (Visão ONS) e a própria área em que trabalha (Visão da Área) nos quesitos Credibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho e Camaradagem. Na avaliação do ONS, o indicador positivo que mais cresceu foi Camaradagem, considerada excelente por 70% dos entrevistados, crescimento de sete pontos percentuais em relação a Em seguida, vem o item Orgulho, cuja avaliação positiva subiu de 73% para 79%. Na Visão da Área, as posições se invertem. O maior 26

27 crescimento foi observado em Orgulho, com um aumento de 77% para 83%. Já o quesito Camaradagem apresentou o segundo melhor desempenho, ampliando de 73% para 78%. Para discutir os resultados consolidados, foram selecionados aleatoriamente 42 funcionários e nove líderes de diversas diretorias. Reunidos em seis grupos focais formados por engenheiros, analistas de tecnologia da informação, analistas econômico-financeiros, operadores, operadores supervisores e gestores, os colaboradores detalharam e desenvolveram as percepções e pontos levantados pelos empregados. Dentre os aspectos positivos apontados pela enquete, vale destacar a melhor compreensão do Modelo de Gestão do ONS, cujo índice subiu de 54%, em 2005, para 68%. A crença na utilização positiva dos resultados da pesquisa pela Diretoria do Operador também cresceu, passando de 68% para 79%. Média Geral (em %) Visão ONS 2005 Visão ONS 2007 Visão Área 2005 Visão Área Melhores

28 Integração Um dos fatores que contribuem para a boa avaliação do ambiente de trabalho da organização é a integração entre os empregados. Garantir essa coesão entre as equipes é especialmente importante durante o ingresso de novos colaboradores. Para isso, o ONS conta com o Programa Integração, que tem como objetivo facilitar a ambientação dos novos profissionais e a assimilação da cultura organizacional, apresentando uma visão global dos processos internos e da atuação do Operador no setor elétrico como um todo. As atividades do Programa em 2007 foram iniciadas já em janeiro, quando os 65 novos contratados do ano anterior receberam as boas-vindas ao Operador, com uma série de palestras realizadas no Escritório Central e transmitidas por videoconferência para Brasília, Recife e Florianópolis. O diretor geral do ONS, Hermes Chipp, apresentou um panorama do trabalho do ONS e de seus benefícios para a sociedade brasileira, seu papel no contexto do setor elétrico, sua estrutura, governança corporativa, relacionamentos com os agentes e com o governo, a importância das linhas de transmissão e da transferência de energia entre as regiões. Três meses depois, foi promovido um novo ciclo de palestras, além de visitas técnicas ao Subsistema Lajes, da Light, localizado no município de Piraí, e ao Centro Regional de Operação Sudeste. A iniciativa contou com a participação de 62 pessoas, sendo nove funcionários, 17 trainees de nível superior, 21 trainees operadores e 15 estagiários. O encerramento das atividades do Programa Integração ocorreu em dezembro, com as palestras destinadas a 21 empregados e trainees admitidos durante o ano. Lotados nas mais diversas áreas, eles tiveram a oportunidade de ter uma visão global do Operador, conhecendo o papel e os desafios futuros das diferentes diretorias da organização. 28

29 Desenvolvimento Gerencial ONS investe na capacitação das gerências Em um mercado cada vez mais competitivo, se as empresas não contarem com líderes preparados, correm permanentemente o risco de ficar à deriva, como um barco sem timoneiro. Ciente de que o investimento na formação de lideranças é fundamental para escapar das intempéries e garantir o sucesso das suas atividades, o Operador deu continuidade às iniciativas do Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), com a conclusão dos seus segundo e terceiro módulos em Liderança e desenvolvimento de pessoas foi o tema do segundo módulo do PDG, realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). Durante dois dias e meio, cerca de cem gestores e seniores II de diversas localidades, áreas e diretorias do ONS se reuniram para discutir o papel dos líderes como formadores de equipes, o aproveitamento das possibilidades singulares de cada um e a ética na prática gerencial. Por meio de palestras, leituras, trabalhos em grupo e jogos, os encontros incentivaram a reflexão sobre a liderança e a cultura organizacional, o poder e a confiança na gestão. Adotamos uma abordagem formativa e reflexiva. Buscamos a participação de todos para a construção coletiva do conhecimento, enfatizando a importância do papel da liderança no ONS frente às mudanças demandadas pelo país, explica Angela Fleury, gerente de Projetos da Fundação Dom Cabral. 29

30 Após a segunda etapa, o programa promoveu um módulo teórico de curta duração intitulado Remuneração e recompensa. Durante a palestra, ministrada em parceria com o Hay Group do Brasil, os gestores foram apresentados a conceitos e ferramentas de remuneração estratégica e meritocracia, com o objetivo de prepará-los para a condução das movimentações de cargo e salário previstas no Plano de Gestão de Cargos e Remuneração (PGCR). Por fim, no terceiro módulo do PDG, realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral, as atenções se voltaram para a gestão dos relacionamentos. Os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre os conceitos e o funcionamento das redes de relacionamento internas e externas, as práticas de negociação, comunicação e feedback e as técnicas de negociação de conflito. O objetivo é promover o desenvolvimento individual e de equipe com a aplicação desse conhecimento no dia-a-dia da Organização. Minha avaliação no término do curso foi de que ele realmente valeu a pena, seja pelas informações, seja pelo aspecto motivacional para a aplicação do conhecimento adquirido. Esta edição do PDG representa a continuação de uma iniciativa extremamente importante no sentido de aprofundar o conhecimento dos gerentes do ONS sobre a gestão de pessoas. José Leonel Carneiro de Souza, da Gerência de Telecomunicações e Medição 30

31 Performance Organizacional, Acordo Coletivo e Promoção Valorizando os colaboradores Os bons resultados alcançados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico em 2007 se refletiram nas iniciativas de valorização dos colaboradores, com o avanço do Plano de Gestão de Cargos e Remuneração (PGCR), a nova edição do programa Performance Organizacional e a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2007/2008. Com isso, o ONS procurou reconhecer o importante papel desempenhado pela sua equipe na realização das metas da organização. Uma das principais ações da política de valorização do corpo funcional do Operador é o PGCR, que gerencia a promoção de mudanças de cargos e salários tendo como premissa fundamental o mérito. Realizado em parceria com a Hay Group do Brasil, o Plano cumpriu todas as etapas previstas para o ano. Em 2007, o Plano passou por algumas modificações para tornar-se ainda mais transparente. Entre elas estão a alteração do Calendário Anual de Movimentação, programando o PGCR para após o Acordo Coletivo de Trabalho, o que permite uma maior aderência às práticas de mercado; a utilização formal da Avaliação de Desempenho como instrumento de suporte para concessão dos aumentos meritocráticos; e a redefinição e consolidação das regras de movimentação. O período foi marcado ainda pelo segundo ciclo do programa Performance Organizacional. 31

32 Sucesso desde o seu lançamento, em abril de 2006, ele tem como objetivo recompensar os colaboradores pela superação dos principais desafios e pela concretização dos objetivos estratégicos da organização. Dessa forma, transformou-se em um dos principais balizadores do futuro do ONS. Em 2007, houve uma redução no número de metas, que caíram de 15 para 12, sendo dez globais, referentes aos macro-objetivos da organização, e duas setoriais, definidas por diretoria, todas selecionadas a partir dos objetivos apontados pelo Planejamento Estratégico 2007/2009. Os critérios de avaliação foram mantidos, sendo 70% referentes às metas globais e 30% às metas setoriais. Essas mudanças trouxeram resultados positivos para a organização e para seus colaboradores na segunda edição do programa. Um dos destaques foi a superação da meta de redução das despesas gerenciáveis por todos os setores, permitindo mais economia e racionalização dos gastos do Operador. Com relação às metas globais, o resultado apurado correspondeu a uma realização de 65% do total. No caso das metas setoriais o desempenho foi diferenciado, variando de acordo com a diretoria. Completando a seqüência de boas notícias para os colaboradores, o ONS assinou, em agosto, o Acordo Coletivo de Trabalho 2007/2008, resultado da interação amistosa entre o ONS e os sindicatos do setor. 32

33 Avaliação de desempenho Comprometimento e responsabilidade são a marca do Operador O ciclo 2007 de Avaliação de Desempenho indicou que o comprometimento e a responsabilidade são as características mais marcantes da equipe do Operador. Na média entre todas as diretorias, esse foi o quesito mais bem avaliado, obtendo conceito 4,05 em uma escala de 1 a 5. Em seguida, vieram os itens Representação, Integração e Orientação para Excelência Técnica, com as notas 3,86, 3,84 e 3,78, respectivamente. Assim como no ano anterior, o item Desenvolvimento de Pessoas recebeu a menor avaliação, com 3,58. Durante sete meses, um total de 682 empregados e 15 gerentes executivos passaram pela avaliação de desempenho. Ficaram de fora do processo apenas aqueles que permaneceram mais de 15 dias de licença ou que contavam com menos de 90 dias de admissão, além de estagiários e trainees recém-admitidos. Uma das novidades desse ciclo foi a ampliação do público responsável pela análise do desempenho dos gestores, que passou a agregar os colaboradores sênior e sênior II. Com isso, permitiu-se uma ampliação da visão sobre a atuação dos gerentes, incluindo a opinião de profissionais não-gestores. Além disso, em 2007, os resultados da avaliação também passaram a ser usados como base para a concessão de promoções e gratificações especiais do Plano de Gestão de Cargos e Remuneração (PGCR). Todos foram avaliados com base em 12 fatores distribuídos nos grupos Meta e Atitude. O primeiro englobou dois itens: Conteúdo e Apresentação; e Produtividade, Recursos e Prazo. Já o segundo grupo foi formado pelos fatores Comprometimento e Responsabilidade; Integração; Flexibilidade e Adaptabilidade; Comunicação; Orientação para Excelência Técnica; Visão Sistêmica; Representação; Planejamento e Coordenação; Multiplicação do Conhecimento; e Desenvolvimento de Pessoas. Para auxiliar no processo de avaliação, os gerentes tiveram acesso a uma cartilha que explicava detalhadamente os principais conceitos e etapas do processo. Foram promovidas ainda oficinas sobre a construção de metas, com duração de oito horas, destinadas a um público de 80 gestores. 33

34 Treinamento ONS aposta na capacitação e atualização contínuas O Operador Nacional do Sistema Elétrico tradicionalmente desenvolve diversas iniciativas para capacitação de seus profissionais, a fim de garantir um quadro de colaboradores atualizados e prontos para enfrentar os desafios corporativos. Em 2007, os esforços da política de treinamento do ONS voltaramse principalmente para a formação e desenvolvimento de gestores e a atualização das equipes técnicas. Um dos destaques do ano foi o lançamento do Sistema Integrado de Desenvolvimento (SID), que tem por objetivo alinhar as necessidades organizacionais e as expectativas de evolução profissional dos colaboradores. Para tanto, a iniciativa prevê uma parceria entre gestor e empregado na identificação e no planejamento das atividades de treinamento e capacitação, com a preparação de Planos de Desenvolvimento Individuais (PDIs) que visam a unir os interesses profissionais às necessidades e aos objetivos estratégicos do Operador. Nesses primeiros meses de atividades, foram elaborados os PDIs de 97,96% dos empregados do ONS, superando a meta de 90% estabelecida pelo Programa de Performance Organizacional. Depois de serem aprovados, os planos passaram a ser executados pelos colaboradores, que são avaliados pelos gestores. A conclusão desse primeiro ciclo do SID está prevista para setembro de 2008, com a divulgação dos resultados obtidos. Além das inovações, o ONS também deu continuidade às ações de treinamento bemsucedidas, como o Curso de Capacitação em Aspectos Institucionais do Setor Elétrico (Caise), MBA ministrado em parceria com a Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 34

35 (PUC-Rio). Criado em 2005, seu objetivo é apresentar aos alunos aspectos relativos ao ONS e ao setor elétrico, integrados à gestão empresarial. A terceira turma, iniciada em 2007, contou com 34 alunos, sendo 17 gestores e 17 profissionais seniores e especialistas. Outra novidade desta edição foi que o curso passou a ser alinhado ao Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), outra iniciativa voltada para a capacitação de gestores promovida pela organização. Temos um quadro de alta qualidade técnica no ONS. Agora, precisamos buscar uma melhor capacitação na área de gestão, aperfeiçoando os atuais gestores e preparando os possíveis sucessores. Hermes Chipp, diretor geral do Operador Outro investimento importante na área é a realização de cursos e oficinas que abordam questões técnicas de relevância para o trabalho dos colaboradores do Operador. Um exemplo disso foi o curso sobre Testes de Equipamentos e Sistemas Baseados no Padrão IEC 61850, ministrado no Escritório Central, cujo objetivo foi apresentar aos participantes os aspectos relativos aos sistemas de proteção, ao controle e à automação de subestações e aos equipamentos e sistemas para controle a distância e de medição. A segurança também foi abordada no curso Estabilidade de Tensão em Sistemas Elétricos Análise de Segurança, ministrado pelo Núcleo Norte-Nordeste (NNNE). A iniciativa foi a primeira de uma série que tratou de temas como os transitórios eletromagnéticos e a integração de centrais eólicas ao SIN. Até mesmo a prevenção aos crimes cibernéticos não ficou de fora das preocupações do Operador, que promoveu palestra ministrada pelo agente da Polícia Federal da Delegacia de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Sul, Rogério Meirelles. O evento, realizado no Escritório Central, foi transmitido por videoconferência para todas as localidades do ONS e tinha como objetivo reforçar os cuidados com a segurança dos usuários da rede da organização. 35

36 Programa Construir Renovando a equipe e formando profissionais Para manter-se entre as melhores, uma equipe deve conseguir renovar-se continuamente, promovendo o ingresso constante de novos talentos nos seus quadros, aliando experiência e novas idéias. Uma das principais iniciativas do Operador Nacional do Sistema Elétrico nesse sentido é o Programa Construir, cujo objetivo é atrair jovens com com grande potencial e oferecer capacitação técnica significativa, de maneira a formar profissionais adequadamente. As ações do Construir são agrupadas em três iniciativas que atendem a públicos específicos. O Programa Estágio é voltado para estudantes universitários e tem duração mínima de 12 meses e máxima de 24 meses. O Trainee Operador é destinado aos profissionais de nível técnico recém-formados em Eletrotécnica. Já o Trainee Nível Superior enfatiza profissionais recém-graduados em engenharia (elétrica, mecânica ou de produção) ou informática, embora também abranja outras áreas de conhecimento. Nos casos dos programas de trainee, a duração máxima é de 24 meses e o participante deve apresentar um projeto final. Em 2007, o Programa Trainee Operador recebeu 21 novos profissionais e totalizou 16 efetivações. Já o Programa Trainee Nível Superior concluiu o seu quinto ciclo de atividades, iniciado em 2005, e iniciou sua sexta edição, com o ingresso de 19 novos trainees. Durante o ano, foram efetivados oito profissionais de nível superior participantes da iniciativa. A injeção de sangue novo na equipe do Operador foi complementada com o ingresso de 22 estudantes universitários das mais variadas áreas de formação no Programa Estágio. 36

37 Cipa/Sipat/Saúde De olho na saúde Com ações que vão muito além das atividades tradicionais na área de prevenção de acidentes e promoção da saúde, o Operador Nacional do Sistema Elétrico desenvolve iniciativas para proporcionar um ambiente de trabalho agradável e saudável para seus colaboradores. Em 2007, não foi diferente. Do treinamento de brigadistas de incêndio ao apoio a provas esportivas, por exemplo, o ONS incentivou o desenvolvimento de atividades voltadas à saúde física e mental de seus empregados. Quando o assunto é segurança no local de trabalho, o destaque fica para as atividades promovidas pelas Comissões Internas de Prevenção a Acidentes de Trabalho (Cipa). Durante o ano, foram realizados treinamentos de equipes de primeiros socorros e de combate a incêndio, a fim de garantir a rapidez e a eficiência do atendimento nos casos de acidentes. O Centro Nacional de Operações do Sistema (CNOS) e o Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO), por exemplo, ganharam 20 novos brigadistas, preparados para atuar no combate a incêndios na fase inicial. Os colaboradores voluntários passaram por um treinamento de quatro dias, onde aprenderam como evitar a propagação do fogo, utilizar adequadamente os extintores e o sistema de hidrantes, além de receberem orientação de como agir sob tensão e em condições desfavoráveis. Mais que prevenir acidentes, o Operador desenvolve uma série de atividades com a finalidade de assegurar o bem-estar da sua equipe. Para tanto, ele conta com o programa ONS Saúde, que realiza ações de prevenção de doenças, orientação nutricional e sessões de ginástica laboral e de Reeducação Postural Global (RPG), entre outros, atendendo a cerca de 150 colaboradores em todas as localidades. Além disso, a iniciativa inclui o reembolso da mensalidade da academia e a cessão de espaço para a realização de aulas de ioga e dança de salão, sucessos de público e crítica entre seus profissionais. Para aqueles que têm mais fôlego, o ONS Saúde também apóia a participação dos colaboradores em provas esportivas. Um dos destaques foi a tradicional maratona de revezamento Super 40, que contou com a participação de sete mil atletas distribuídos em 700 equipes, quatro das quais formadas por empregados da organização. 37

38 Em Recife, os representantes do Núcleo Norte-Nordeste (NNNE) e do Centro Regional de Operação Nordeste (COSR- NE) também fizeram bonito na II Corrida da Praia, que totalizou 400 participantes. Os sete funcionários do ONS, muitos deles estreantes em provas de atletismo, percorreram oito quilômetros diante da bela paisagem da praia de Boa Viagem. Além de incentivar essas atividades, o ONS Saúde é responsável pela coordenação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e do Programa de Prevenção de Risco Ambiental (PPRA) da organização, ambos obrigatórios por lei. Dessa forma, da prevenção à promoção da saúde, o Operador busca oferecer um ambiente de trabalho saudável aos seus colaboradores. Nesses minutos em que dançamos, temos a oportunidade de estreitar os relacionamentos com colegas de outras áreas, estimulando o companheirismo e a solidariedade. Além de aumentar a disposição para o trabalho, é claro. Kátia Maria de Menezes Pita Santos, secretária da Gerência Executiva de Administração da Transmissão (GAT) e aluna de dança de salão há mais de um ano. 38

39 Endomarketing Um ano de muita energia, diversão e arte Como se pode imaginar, a tarefa de coordenar e controlar a operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica de um país de dimensões continentais como o Brasil não é nada fácil. Em meio a tantas atividades complexas e de alta responsabilidade, um pouco de descontração permite unir melhor a equipe e recuperar as forças para enfrentar as dificuldades diárias do trabalho. No ONS, essa pausa para relaxamento e enriquecimento cultural é garantida pelo Programa de Endomarketing, que oferece uma vasta gama de atividades e projetos selecionados para agradar a todos os gostos. Uma das novidades de 2007 foi a entrada do ONS nos rumos da filosofia, com a realização do curso Caminhos do Pensamento Medieval em Tomás de Aquino, primeiro projeto do Programa Diálogos. Com a iniciativa, os colaboradores puderam aproveitar a hora do almoço no Escritório Central para conhecer e discutir questões metafísicas que repercutem no cotidiano. As aulas foram ministradas por Carlos Nougué e Sidney Silveira, membros da Società Internazionale Tommaso D Aquino, entre outubro e dezembro e deixaram muitos discípulos ansiosos por futuras edições. Essa iniciativa nos deu a oportunidade de conhecer mais sobre filosofia e, principalmente, de sistematizar o conhecimento adquirido. Já comprei vários livros sobre o assunto e estou torcendo para que o projeto tenha continuidade. Rômulo Martins Menezes, analista de Tecnologia da Informação. Além de filosofia, o Programa de Endomarketing também abriu espaço para os debates sobre a preservação do meio ambiente, tema que vem ganhando importância devido aos efeitos da poluição e do aquecimento global. O projeto Consciência Ambiental promoveu três palestras e duas apresentações de filmes sobre o assunto, a fim de despertar entre os profissionais da organização a preocupação com o futuro do planeta. Um dos palestrantes foi o jornalista do canal de televisão a cabo GloboNews e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) André Trigueiro, conhecido pela sua atuação na área ambiental e autor do livro Mundo Sustentável Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em Transformação. Transmitida por videoconferência para todas as localidades do Operador, a palestra foi uma verdadeira aula de preservação. Trigueiro enfatizou a importância da conscientização dos engenheiros sobre o papel da sua profissão na busca por soluções para os problemas que afetam o meio ambiente. O projeto também promoveu palestras com o doutor em Antropologia e também professor da PUC-Rio Everardo Rocha, que abordou a relação entre consumo, produção e deteriorização ambiental, e com o assistente da Diretoria de Administração dos Serviços de Transmissão João Batista Santos Silva, que falou sobre as conseqüências das mudanças climáticas. Além disso, foram realizadas exibições dos 39

40 documentários Surplus, uma crítica ao consumismo dirigida por Eric Gandini, e Uma verdade inconveniente, de Davis Guggenheim, que mostra dados catastróficos sobre o aquecimento global apresentados pelo ex-vice-presidente americano Al Gore. Diante de um quadro tão alarmante, a boa notícia é que a iniciativa surtiu efeito. Segundo pesquisa realizada pela Assessoria de Comunicação e Marketing (ACM) do ONS, mais de 60% dos 132 colaboradores entrevistados afirmaram que o projeto ajudou a despertar a sua consciência para os problemas ambientais. O ano de 2007 também foi marcado pela inédita reunião dos Corais do ONS do Escritório Central e de Brasília. Os dois grupos se juntaram especialmente para participar do 13º Festival Internacional de Coros (FestCoros), realizado em setembro, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Com muita elegância e talento, os 39 integrantes fizeram cinco apresentações memoráveis, com um repertório que incluiu clássicos como Trenzinho Caipira, de Heitor Villa-Lobos e Ferreira Gullar, e Baião, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Em Brasília, o consagrado Projeto Bem Viver manteve a agenda dos colaboradores do Centro Nacional de Operações do Sistema (CNOS) e do Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO) cheia de eventos e comemorações, incentivando a integração e a convivência dos profissionais lotados na capital federal. O ano começou com a Festa Goiana, em março, com um cardápio que incluía pratos típicos, modas de viola e poesia. Outras celebrações animaram os meses seguintes no planalto central, como a quarta edição da Feijoada do CNOS/COSR-NCO, a Festa Junina, a Festa Italiana e a primeira Rekantoberfest, inspirada nas festas alemãs. Verdadeiros sucessos de público, os eventos contaram com a participação, em média, de 140 colaboradores. A criançada não ficou de fora, ganhando uma programação especial de férias, que incluiu visitas à Sala de Controle, apresentação de filmes, jogos, lanches e uma animada gincana. O clima de festa também se espalhou pelas demais localidades do Operador. Em Recife, os colaboradores organizaram uma excursão junina à Serra Negra, na região do agreste pernambucano, que terminou em um animado forró de pé-de-serra. Já em Florianópolis, o agito foi garantido pela quinta edição da Festa Julina do ONS, que reuniu cerca de 90 pessoas no Hotel Engenho Eco Park. O Programa de Endomarketing também manteve as tradicionais atividades sociais da empresa e datas comemorativas, promovidas com o objetivo de fortalecer a relação com os colaboradores. Dentre as ações realizadas estão as celebrações do Dia Internacional da Mulher, do Dia das Mães e as festas de fim de ano, realizadas em todos os endereços do Operador. Uma das novidades de 2007 foi que, desde janeiro, os presentes oferecidos aos aniversariantes do mês passaram a ser adquiridos de entidades que realizam ações sociais comunitárias de geração de renda e educação ambiental. Com isso, o ONS une diversão, integração e responsabilidade social, presenteando os colaboradores e contribuindo para a manutenção de projetos sociais importantes. 40

41 Educação e Informação Educação ONS reforça ações e convênios na área educacional Condição fundamental para o progresso social, econômico e cultural da sociedade, a educação também é alvo de constantes investimentos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Seja ampliando o conhecimento do público sobre o setor elétrico ou firmando parcerias para o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções, durante o ano de 2007, a organização promoveu diversas ações educativas voltadas para os mais diferentes segmentos sociais. Conheça algumas dessas iniciativas. Como uma das principais entidades do setor elétrico brasileiro, o ONS também tem a responsabilidade de divulgar entre os diferentes segmentos da sociedade as principais questões e discussões relativas a área de energia elétrica. Nesse sentido, as ações de educação promovidas pela organização permitem uma aproximação maior com diversos públicos, ampliando o conhecimento sobre esse setor estratégico para o país. Uma das iniciativas educacionais já consagradas são as visitas técnicas e palestras, oportunidades para mostrar diretamente à sociedade a importância das atividades do Operador. A abrangência desses eventos pode ser medida pela diversidade dos visitantes, composta de estudantes universitários a investidores, delegações estrangeiras, políticos, agentes e profissionais do setor elétrico. Um exemplo do sucesso dessas ações é o aumento das visitações ao Centro Nacional de Operações do Sistema (CNOS) e ao Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO), em Brasília. Confirmando a tradição de bons anfitriões, as unidades receberam, de março a outubro de 2007, 406 visitas de entidades 41

42 externas, número 84,5% superior em relação ao mesmo período do ano anterior. Apenas em agosto, 113 pessoas passaram pelos corredores das unidades instaladas na capital federal, incluindo comitivas da Holanda e da Nigéria, profissionais do Ministério de Minas e Energia e representantes dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. A visita ao CNOS fez parte até mesmo de um curso de formação de diplomatas promovido pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), voltado para chefes dos setores de energia das embaixadas e consulados brasileiros. Foi uma oportunidade para conhecer a estrutura do setor elétrico nacional, um dos principais elementos da matriz energética brasileira. Embaixador Antonio José Ferreira Simões, diretor do Departamento de Energia do MRE Como um dos órgãos de referência no setor elétrico, o ONS também estabelece parcerias com entidades estrangeiras, garantindo assim a circulação de conhecimentos e experiências na área. Foi o caso do intercâmbio com a empresa de italiana Terna e da sua subsidiária brasileira, Terna Participações, que teve como resultado uma importante troca de informações sobre a operação de sistemas no Brasil e na Itália. De olho nos futuros talentos, o Operador também investe nas ações de educação voltadas para estudantes do ensino médio e superior. Prova disso foi a sua participação na II Feira de Estágio e Emprego do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), voltada para alunos do ensino técnico, e na XI Mostra PUC-Rio, destinada a universitários. Os dois eventos foram excelentes oportunidades de apresentar a um público diversificado a importância das atividades do ONS para o sistema elétrico e para a sociedade brasileira como um todo. 42

43 Conhecendo a Operação Muitos procedimentos e atividades realizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico são mistérios até mesmo para alguns de seus colaboradores, que não trabalham diretamente na área de operação do sistema. Para ampliar o conhecimento dos empregados sobre as ações do ONS e promover a troca de experiências, o programa Conhecendo a Operação, vinculado ao Projeto Compartilhar, promove palestras ministradas por profissionais responsáveis por processos críticos e finalísticos nas principais áreas da organização. Durante o ano de 2007, foram realizados seis encontros do programa, abordando temas como a história e os conceitos básicos do setor elétrico brasileiro, os procedimentos de programação, préoperação, normatização e operação em tempo real e os planos de ampliação, reforço e planejamento da operação. A partir dessas palestras, esperamos que as equipes de apoio e gestão fiquem mais familiarizadas com a linguagem técnica utilizada no ONS, tenham um melhor entendimento das necessidades e demandas do Operador e estejam mais integradas, explica Solange Valente, analista de Recursos Humanos sênior. Participaram do Programa 53 colaboradores da Diretoria Geral (DGL) e 83 da Diretoria de Assuntos Corporativos. As palestras tiveram duração média de três horas cada e foram apresentadas duas vezes para que os colaboradores de ambas as diretorias pudessem assistir. Bem recebida pelos profissionais, a iniciativa promete render resultados favoráveis para a organização. Achei o Programa extremamente positivo, porque permite que os colaboradores conheçam detalhes da atividade-fim do ONS. No caso da Assessoria Jurídica, o pleno entendimento das atividades desenvolvidas fornece subsídios imprescindíveis para a defesa dos interesses do Operador, tanto no âmbito administrativo como no judicial. Vitor Sarmento de Mello, advogado sênior 43

44 Eventos técnicos Operador é referência nos eventos da área de energia Muito mais que um órgão puramente operacional, o ONS também estimula a troca de experiências no setor elétrico, incentivando a busca de soluções para as questões que desafiam a área. Uma das principais oportunidades para promover esse intercâmbio de conhecimentos são os eventos técnicos, que, por essa razão, recebem especial atenção da organização. Como participante, patrocinador ou organizador, o Operador Nacional do Sistema Elétrico marcou presença na agenda de eventos do setor em A maior parte do investimento na área foi feito por meio do Plano de Relacionamento com Entidades Técnicas Setoriais (PRETS), que coordena a relação estratégica do ONS com outras entidades que lidam com temas de interesse para a organização. Um dos destaques do ano foi o XIX Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), um dos mais importantes eventos do setor, que contabilizou cerca de dois mil participantes, entre representantes de mais de 200 empresas, centros de pesquisa e universidades. Dos 500 trabalhos apresentados no encontro, o ONS foi responsável por 13 estudos e nove minipalestras, além de receber em seu estande mais de visitantes, que puderam conferir o novo vídeo institucional da organização. As mesas de abertura e encerramento do SNPTEE contaram ainda com a presença do diretor geral do Operador, Hermes Chipp. O ONS também esteve presente em outros eventos do setor, como a sétima edição da Conferência Brasileira sobre Qualidade de Energia Elétrica (VII CBQEE), o IX Encontro para Debates de Assuntos de Operação (IX EDAO), o VII Simpósio de Automação de Sistemas Elétricos (VII Simpase), o XVII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos (XVII SBRH) e o Encontro de Tecnologia da Informação do Setor Elétrico Brasileiro. Seus investimentos na área incluíram ainda o patrocínio ao 4º Encontro de Operadores da Região Sul do Brasil e a organização do I Workshop Previsão de Vazões, em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Hídricos, entre outros. 44

45 Reforçando seu papel estratégico no setor, o Operador Nacional do Sistema Elétrico participou do quarto encontro dos Very Large Power Grid Operators (VLPGO), que reuniu, na Índia, 40 representantes dos oito maiores operadores do mundo, com capacidade instalada acima de 50 gigawatts. Durante o evento foram apresentados os resultados obtidos pelas entidades durante o ano e as soluções desenvolvidas. Foram criados ainda grupos de trabalho para discussão e desenvolvimento de estudos detalhados sobre questões estratégicas, como a prevenção de blecautes e eventos em cascata; e os mecanismos de mercado e instrumentos de incentivo à geração, entre outros. Ficou decidido ainda que a próxima edição do evento, em 2008, será realizada no Brasil, sob coordenação do ONS. Alguns desses encontros também renderam prêmios à organização. Foi o caso do XII Encontro Regional Ibero- Americano do Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (XII Eriac), que premiou dois trabalhos técnicos produzidos por profissionais do Operador. Dos 409 projetos inscritos, o primeiro lugar ficou com Alécio Barreto Fernandes, do Núcleo Norte-Nordeste, e a terceira posição foi para Flávio Guimarães Lins, do Centro Regional de Operação Nordeste. Já no III Congresso Cier de Energia, realizado na Colômbia, o ONS conquistou a terceira colocação na categoria Operação & Mercados e Regulação, com o trabalho Perspectivas da Integração Eletroenergética do Cone Sul Uma alternativa de Evolução Gradual, elaborado pelo diretor geral do Operador, Hermes Chipp, e por Luiz Augusto Lattari Barreto, István Gárdos, Nicolau Cascão Nassar e João Severino Filho. A organização também foi destaque na quarta edição do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase 2007). Pesquisa de opinião realizada na abertura do evento mostrou que o Operador é o órgão ligado ao setor com a melhor avaliação entre os entrevistados. Além dos eventos no segmento de energia elétrica, o Operador investiu também em outras áreas, como demonstra a sua participação no KM Brasil 2007, promovido pela Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC). O congresso abordou o papel da gestão do conhecimento na promoção do desenvolvimento econômico sustentável, tema que vem se tornando estratégico para a organização. 45

46 Internet, intranet e Siga Um ano de avanços rumo à convergência digital Durante o ano de 2007, o Operador Nacional do Sistema Elétrico deu prosseguimento ao processo de integração dos seus três ambientes digitais: o site, a intranet e o portal do Sistema de Informações do ONS (Siga). Iniciado no ano anterior, o projeto tem como objetivo garantir transparência, coesão e facilidade de acesso aos dados pelos colaboradores, agentes e demais segmentos da sociedade, além de facilitar a administração e manutenção dos sistemas. Um dos marcos dessa iniciativa foi o início dos treinamentos de usuários internos e externos (agentes) na utilização do Portal Siga. Ao todo, os cursos contaram com 338 alunos, sendo 108 do próprio ONS e 230 representantes de agentes do setor elétrico. Os participantes foram apresentados às funcionalidades gerais e de navegação do novo sistema relacionados ao Release 1.0 do projeto, que abrangem a arquitetura do Siga, o Cadastro Unificado ONS, a implementação do workflow dos processos de elaboração de sete produtos (PAR, PEN, PEL, PELQ, Must, PDE e PDO) e integração dos sistemas técnicos legados (Sact, SGI, SCPC1, Sigop, Hdom, Sagic e Callsite). Paralelamente ao treinamento, foi iniciada a fase de operação experimental do sistema, cujo objetivo era familiarizar os usuários com o portal, realizando as adequações e manutenções necessárias. Quando entrar em operação definitiva, o Siga possibilitará uma maior integração e padronização do relacionamento entre o ONS e os agentes, garantindo a transparência e o acompanhamento dos processos e aumentando a produtividade, a agilidade e a qualidade do processamento das informações. Novos passos foram dados também na elaboração da nova intranet da organização. Em setembro de 2007, foram apresentados os resultados da primeira etapa do trabalho, iniciada após o diagnóstico prévio, realizado em 2005, pela Plena Consultores, empresa vinculada ao Grupo Conectt. Com base nos resultados obtidos, a equipe responsável pelo projeto fez a revisão e o detalhamento do levantamento preliminar. Foi realizada uma análise heurística para identificar os pontos fortes e fracos da estrutura em operação e uma avaliação de gap, que comparou o estágio atual da intranet do Operador em relação ao de outras empresas da mesma área e de mesmo porte. Além disso, foram feitas entrevistas com colaboradores de todas as diretorias. 46

47 Com isso, foi possível traçar os rumos estratégicos do projeto, que enfatizam o papel da intranet como ambiente de apoio; estrutura e reuso da informação e do conhecimento; instrumento de comunicação e integração institucional; e integrador de aplicativos. A primeira etapa incluiu ainda o dimensionamento da infra-estrutura necessária à intranet ideal e a apresentação dos primeiros estudos preliminares de arquitetura da informação e design de interfaces. Para a sociedade em geral, o site do ONS se manteve como uma das principais fontes de informação sobre a organização e o setor elétrico, contabilizando visitas, com média mensal de acesos, número 24,6% superior ao de O mês mais popular foi agosto, com visitas, seguido de junho, com No ano todo, foram totalizados pageviews. Voltado para agentes e profissionais do setor, imprensa e para o público em geral, o site do ONS oferece ao internauta uma poderosa ferramenta de comunicação com a organização, a seção Fale Conosco, que permite ao usuário enviar dúvidas, comentários e solicitações. Em 2007, foram recebidas mensagens, uma média de 101,8 por mês. Janeiro foi o mês campeão em acessos à seção, com 219 mensagens. ONS virtual: visitas ao site Mês Visitas Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

48 Comunicação Novo plano diretor traça os rumos da comunicação no ONS Se a comunicação é uma das ferramentas fundamentais para a consolidação da imagem institucional de toda empresa, nada mais importante que ajustar as ações da área aos objetivos estratégicos da corporação, oferecendo canais eficazes, transparentes e adequados aos seus diversos públicos. Com esse desafio em mente, foi aprovado, em maio de 2007, o Plano Diretor de Comunicação (PDCOM) do ONS, que formaliza as políticas para a condução da comunicação interna e externa da organização. O novo plano foi elaborado sob a coordenação da Secretaria Geral em parceria com a Assessoria de Comunicação e Marketing (ACM), a Gerência de Recursos Humanos (GRH) e a área de Relacionamento Estratégico com os Agentes (REG). Do ponto de vista conceitual, ele prevê que todas as atividades de comunicação passarão a estar obrigatoriamente associadas à Missão, à Visão e aos Objetivos Estratégicos do Operador. Dentre as ações prioritárias estabelecidas a partir do PDCOM estão a criação de um programa de visitas da ACM às áreas do ONS, o estímulo à maior participação dos colaboradores para os murais, a realização de alguns ajustes na versão atual da intranet da organização, entre outras. Uma dessas medidas prioritárias foi o desenvolvimento de um novo projeto gráfico e editorial para o tradicional jornal Ligação, editado mensalmente, desde 1998, pela ACM. Em 2007, ano em que completou sua centésima edição, comemorada em encarte especial que lembrou sua bem-sucedida história, a publicação ganhou uma cara nova, alinhada com a nova fase das políticas de comunicação do Operador. O novo projeto foi realizado pela Assessoria de Comunicação e Marketing em parceria com a Expressiva Comunicação e Educação. Esta foi a quarta reformulação gráfica e editorial da publicação desde a sua criação. Além das mudanças visuais, com mais cor, mais destaque para fotografias e impressão em papel reciclado reflexo dos tempos de maior consciência ambiental, o Ligação também passou por mudanças editoriais. O objetivo era torná-lo ainda mais eficaz na divulgação dos principais resultados da organização, abordando as complexas atividades do ONS com uma linguagem acessível aos colaboradores com as mais variadas formações, facilitando a integração da equipe. 48

49 Uma das novidades foi a criação da seção Quer saber mais, onde um especialista do Operador explica de forma simples algum conceito ou termo técnico. Em 2007, o jornal passou também a ser enviado diretamente para as residências dos colaboradores. Durante o ano, foram editados 12 números do Ligação, que atingiu a marca de 111 edições em nove anos. Em março, o Conexão Recife encerrou a série de encartes especiais sobre as unidades regionais do ONS iniciada em A publicação destacou a integração da equipe do Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE) e do Núcleo Norte- Nordeste, além de apresentar um pouco das atrações da Veneza brasileira, do centro histórico às famosas praias pernambucanas. Uma ferramenta de comunicação de reconhecido impacto são os grandes veículos de imprensa, que, com sua amplitude de público, permitem o contato com uma parcela significativa da sociedade. Dessa forma, eles não poderiam ser ignorados por uma organização com o porte e a função estratégica do ONS. Uma idéia da visibilidade do Operador na grande mídia pode ser inferida a partir dos resultados do clipping de jornais e revistas. Em 2007, foram contabilizados centímetros/ coluna em reportagens que mencionaram a organização, o equivalente a mais de 76 páginas de jornal. Entre as reportagens, 94,6% foram avaliadas como positivas. A geração e o consumo de energia elétrica foram os principais temas tratados. Os investimentos em comunicação incluíram ainda a produção de um novo vídeo institucional para a organização, substituindo o filme anterior, elaborado em A nova produção foi desenvolvida pela equipe da ACM e pela Faro Multimídia, produtora responsável pelo projeto. Criado a partir do conceito de que energia elétrica é essencial, o vídeo de oito minutos busca demonstrar a importância do trabalho do Operador, responsável por garantir o fornecimento de eletricidade com qualidade e ao menor custo para a sociedade brasileira. 49

50 Informação Biblioteca do ONS Na área de informação, uma das iniciativas mais bem-sucedidas da organização é a sua Biblioteca. Criada em 2000, oferece aos colaboradores do ONS bem mais que o simples empréstimo de livros. Seu acervo inclui obras técnicas, periódicos, apostilas, teses, CD-ROM e DVDs sobre a área de energia elétrica. A Biblioteca também garante o acesso a grandes bases de dados nacionais e internacionais, como a ABNT.NET que inclui todas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), onde os usuários podem consultar o Pacote IEEE Enterprise com todas as revistas editadas pelo IEEE e as conferências realizadas pelo Instituto desde Além de obras técnicas, os colaboradores têm acesso a livros de literatura (ficção, romance, etc.) de autores nacionais e estrangeiros por meio do convênio com a locadora de livros Histórias e Estórias. Pela intranet, é possível consultar o acervo, acessar diversas revistas nacionais e estrangeiras, trabalhos acadêmicos e sugerir publicações para aquisição. Além disso, podem ser solicitadas cópias de publicações técnico-científicas (teses, dissertações e artigos) localizadas em outras bibliotecas brasileiras e estrangeiras pelo do serviço de comutação bibliográfica, oferecido por intermédio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). A Biblioteca do ONS é de fundamental importância para o desempenho das atividades da empresa. Vale destacar também o pronto atendimento e a cordialidade com que somos tratados quando necessitamos de alguma publicação, inclusive quando é necessário solicitá-la a outras instituições. Ricardo Correia da Silva, engenheiro do Centro Regional de Operação Nordeste Durante todo o ano de 2007, foram realizados acessos para fontes de informação, dos quais foram feitos no meio on-line. Os acessos restantes, para fontes por meio físico, se distribuíram entre empréstimos de publicações técnicas (50%), locadora de livros (38%), intercâmbio de bibliotecas (9%) e comutação bibliográfica (3%). Assim, como fonte de conhecimento e informação e incentivadora da leitura e da pesquisa, a Biblioteca do ONS cumpre seu papel de promover a formação continuada e o enriquecimento cultural e intelectual dos colaboradores, contribuindo para o desenvolvimento humano da organização. 50

51 Cultura e Inclusão Social Cultura Sétima arte para crianças de todas as idades Mais que garantir a qualidade da energia elétrica que ajuda a movimentar a economia brasileira, o Operador Nacional do Sistema Elétrico procura colaborar com o desenvolvimento artístico, cultural e social do país. Para isso, o ONS promove diferentes iniciativas nas áreas de cultura e inclusão social, contribuindo para um futuro com mais beleza, diversão, arte e justiça social para todos os brasileiros. O Operador Nacional do Sistema Elétrico garantiu uma dose a mais de energia e diversão para a criançada durante o ano de 2007 com o patrocínio ao 5º Festival Internacional de Cinema Infantil, por meio de renúncia fiscal. Principal investimento do ONS na área de cultura, o evento apresentou às crianças brasileiras uma seleção de 45 produções nacionais e estrangeiras, de países como Bélgica, Dinamarca, Estônia, Lituânia e Suécia. A parceria com o Operador Nacional é maravilhosa. Com seu apoio podemos nos dedicar à produção do Festival, que deu um salto de qualidade. Nós buscamos a formação de platéias e o aprimoramento do olhar das crianças. Carla Camurati, uma das diretoras do 5º Festival Internacional de Cinema Infantil Confira, a seguir, algumas dessas ações e projetos. 51

52 Promovido nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, Brasília, São Paulo, Campinas, Curitiba, Aracaju e Belo Horizonte, o evento incluiu duas programações. Uma foi aberta ao público em geral, apresentando 29 filmes, entre estréias, curtas-metragens e clássicos infantis. As 16 produções restantes foram exibidas para estudantes no projeto Tela na Sala de Aula, cujo objetivo é aproximar da escola a atração que a sétima arte exerce sobre as crianças. A iniciativa prevê uma parceria com os professores, permitindo que os filmes sejam usados como apoio às atividades pedagógicas de forma integrada aos conteúdos curriculares propostos pelo Ministério da Educação. Ao todo, o projeto e o Festival já acumularam mais de 200 mil espectadores em cinco anos de atividades. Uma das novidades foi que o Tela na Sala de Aula contou com a presença de um público muito especial. O Grupo Luz do Sol, uma das instituições cadastradas no Programa de Voluntariado do ONS, participou da edição 2007 do projeto, levando mais de vinte crianças ao cinema. Dessa maneira, o Operador busca contribuir com o crescimento da produção artística e cultural aliado ao desenvolvimento e à justiça social. 52

53 Voluntariado e inclusão social ONS aliado à cidadania As iniciativas em apoio à inclusão social e ao voluntariado cresceram durante o ano de 2007, expandindo-se para diversas áreas e atividades do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Dessa forma, mais do que garantir energia elétrica com melhor qualidade e ao menor custo para a população brasileira, o ONS busca novas formas de colaborar para uma sociedade mais justa e humana. Uma das áreas abrangidas pela responsabilidade social foi a de eventos. A partir de 2007, o Operador passou a distribuir em seus estandes brindes adquiridos em Organizações Nãogovernamentais (ONGs) que atuam com populações carentes da área onde evento está sendo realizado. O mesmo passou a ocorrer com as comemorações internas da organização promovidas pelo programa de Endomarketing, como o Dia da Mulher, o Dia das Mães e dos Pais. Paralelo a isso, o Programa de Voluntariado do ONS manteve suas atividades tradicionais. Contando com uma versão eletrônica desde 2006, a iniciativa reúne as instituições, bem como uma lista de bens e serviços demandados, em um cadastro único. Dessa forma, os colaboradores de toda a organização possuem uma forma simples e confiável para fazer suas doações. A relação inclui instituições das diversas localidades em que o Operador mantém equipes próprias Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Florianópolis. As entidades são responsáveis pelo atendimento aos mais variados grupos, de crianças em situação de risco social a idosos e portadores de doenças graves. Um dos exemplos de solidariedade e união de forças do Programa de Voluntariado foi dado pela equipe do Centro Regional de Operação Nordeste, que organizou um sorteio e Programa Menor Aprendiz O ONS também colabora para a integração social e o desenvolvimento da cidadania nas populações carentes de outras formas. Uma das iniciativas é o Programa Menor Aprendiz, que oferece formação profissional e treinamento a adolescentes entre 14 e 18 anos e jovens dos 18 aos 24 anos. Ao todo, o Operador conta com 12 aprendizes, sendo cinco no Rio de Janeiro, três em Brasília, dois em Recife e dois em Florianópolis, que recebem, além do salário mínimo, benefícios como lanche, vale-transporte, seguro de acidentes pessoais e auxílio funeral. 53

54 conseguiu angariar recursos para adquirir aparelhos de DVD para as instituições cadastradas na capital pernambucana. As iniciativas na área culminaram com a campanha de Natal promovida pela Assessoria de Comunicação e Marketing (ACM), em parceria com as regionais. Cada localidade organizou as atividades de forma diferente, mas sempre esbanjando solidariedade e alegria. Em Florianópolis, foi preparada uma festa para 35 crianças carentes, incluindo lanches, presentes e até a presença ilustre do Papai Noel em pessoa. Comemoração semelhante foi realizada no Recife, onde os colaboradores receberam a visita de 37 crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos do Instituto Filadélfia. Em Brasília, os voluntários presentearam 71 afilhados atendidos pela Fraternidade Assistencial Lucas Evangelista, que abriga soropositivos e seus familiares. Graças à arrecadação de doações de colaboradores, recolhidas pelos Cofrinhos Solidários distribuídos entre os profissionais da organização, e o auxílio do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, as crianças e adolescentes também ganharam uma festa com direito a bolo, cachorro-quente e refrigerantes. Já no Rio de Janeiro, foram arrecadados 73 presentes para meninas, 84 para meninos e 44 para mulheres, além de 127 caixas de bombons e 47 panetones, distribuídos entre as instituições locais cadastradas no Programa de Voluntariado. Um time de valor O Programa de Voluntariado do ONS conta com um time de primeira. São profissionais de diversas áreas que se dedicam, desinteressadamente, a ajudar ao próximo. Como recompensa, têm a satisfação de levar um pouco de dignidade e alegria aos menos favorecidos pela vida. O valor de seu trabalho se traduz em cada sorriso provocado por suas ações. A seguir, eles dão verdadeiras lições de solidariedade e amor. 54

55 Assim como cada voluntário busca oferecer o seu melhor àqueles que não fazem parte de seu núcleo familiar ou de amizade, a participação de empresas como o ONS demonstra a sensibilidade social que extrapola seu ambiente mais próximo de relacionamento. Estimula os colaboradores que já desenvolvem trabalhos voluntários e motiva outros, que não participam, a realizar essas atividades também. Na minha opinião, à medida que nós auxiliamos quem mais necessita, despertamos também outras qualidades, que a gente possui, mas, às vezes, ficam esquecidas. Ailton Andrade realiza, desde 2001, trabalho voluntário na Fraternidade Lucas Evangelista, abrigo voltado para portadores do vírus da Aids de todas as idades, contando ainda com uma casa coletiva exclusiva para as crianças e adolescentes cujos pais tenham falecido na instituição. Localiza-se no Recanto das Emas em Brasília. O apoio do ONS tem sido fundamental para impulsionar nossas ações e incentivar o grupo a buscar parcerias e apoio junto a outras instituições. Nesse trabalho, tenho a chance de contribuir para o desenvolvimento socioambiental da comunidade onde moro e disseminar conhecimentos necessários para o aumento da empregabilidade e geração de renda das pessoas. Ana Paula de Souza Bricio é voluntária da ONG Arrozalense de Recursos Renováveis Semeadores da Paz, desde A instituição, localizada no Rio de Janeiro, promove projetos e ações de preservação e recuperação de áreas degradadas no meio ambiente urbano e rural, campanhas para arrecadação de doações de alimentos e promoção de programas esportivos, culturais e educacionais. Este trabalho possibilita a realização de ações que o governo não consegue atingir com o grau de esmero e dedicação do voluntariado. Podemos doar um pouco daquilo que recebemos de Deus, com pessoas ou entidades quase sempre carentes de tudo: atenção, carinho, alimentação, oportunidade. Para mim é gratificante e muito reconfortante. Dário de Andrade Coelho Gueiros é voluntário do Instituto Filadélfia que há mais de dez anos atende a comunidades carentes do Bongí, Vietnã, Torrões e San Martin, no Recife. Suas ações são voltadas para o atendimento de crianças e adolescentes e incluem serviços assistenciais na área de saúde, nutrição, cursos profissionalizantes, atendimento psicossocial e atividades desportivas e de lazer. 55

56 O trabalho voluntário amplia a capacidade de ação social da entidade. Os voluntários também podem contribuir com a sua experiência profissional nessas instituições, auxiliando, por exemplo, na gestão e administração de seus recursos materiais e humanos. Para mim, é uma forma de devolver para a sociedade uma parcela do esforço e trabalho que ela investiu na minha formação. Dilo Pereira Vallim participa como voluntário da Associação Espírita Obreiros do Bem há mais de 20 anos. A Associação atende, no Rio de Janeiro, a adultos e idosos de ambos os sexos e é mantenedora do Hospital Psiquiátrico Pedro de Alcântara. O Hospital é especializado no tratamento de mulheres com distúrbios mentais e comportamentais, promovendo atendimento médico, condições materiais e alimentares e assistência social. Busca também a reintegração social das pacientes. O voluntariado fortalece laços de amor ao próximo por meio de simples gestos de carinho com pessoas desconhecidas, que ficam muito felizes com a contribuição que recebem. É gratificante contribuir para o bem-estar de crianças e idosos amparados por uma instituição que realiza um sério e bonito trabalho. Considero também ser muito importante para uma empresa como o ONS se vincular a campanhas com enfoque social, uma vez que, o seu cliente final é a própria sociedade. Evelin Machado Barbosa trabalha há dois anos no Educandário Social Lar de Frei Luiz, no Rio de Janeiro. A entidade atua na área de assistência educacional, psicológica, médica e social para crianças, adolescentes, idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais. Oferece creche-escola, abrigos, cursos profissionalizantes, doação de cestas-básicas e vestuário, atendimento de saúde, entre outros. Oferecer uma oportunidade aos que precisam de apoio para alcançarem uma vida melhor. É assim que eu vejo o trabalho voluntário. Sinto-me útil por poder facilitar a vida das pessoas com ações muito simples, gerando cidadania e minimizando problemas futuros. Fábio Ornellas de Araújo, desde 2006, é voluntário da Creche Mont Moriat. A instituição atende, em período integral, aos filhos das trabalhadoras do loteamento Los Angeles, em Santa Catarina, que recebem alimentação e educação adequada durante o horário de trabalho das mães. 56

57 A importância do trabalho voluntário é não esperar acontecer, é você fazer acontecer. Sinto-me realizado, de alma lavada, ao ver uma criança sorrindo. Isso não tem preço. Ter uma empresa do tamanho do ONS como parceiro foi uma grande iniciativa. Nossas crianças agradecem. Gilson Caitano do Couto há cinco anos é voluntário da Associação de Meninas e Mulheres do Morro, instituição que estimula a prática de leitura para crianças e jovens de 7 a 16 anos, no Rio de Janeiro. Realizar um trabalho voluntário é algo que todos deveriam experimentar, pois nos afasta um pouco do horizonte de nossos problemas mais imediatos e amplia a nossa visão sobre o sentido da vida, sobre as necessidades fundamentais das pessoas e sobre a nossa responsabilidade no contexto social em que vivemos. É uma experiência única, que traz uma satisfação toda especial pois sabemos que, acima de tudo, os beneficiários do nosso trabalho voluntário se sentem valorizados como seres humanos. Hermes Chipp, é voluntário da instituição Caminho Certo, que presta atendimento à comunidade de Gardênia Azul, no Rio de Janeiro. O trabalho voluntário é uma oportunidade de desenvolvermos princípios de fraternidade, solidariedade e de compaixão. Sinto-me muito recompensado por poder apoiar pessoas necessitadas que não têm a quem recorrer. Na verdade, não sei quem é mais beneficiado; aqueles a quem ajudo ou eu mesmo. João Batista dos Santos Silva atua como voluntário há 14 anos no Lar de Tereza, instituição que realiza doações de cestas de mantimentos, atendimento médico e psicológico, apoio educacional, construção de casas populares, eventos culturais e desportivos, para famílias carentes do Rio de Janeiro. 57

58 A principal importância do trabalho voluntário é servir ao próximo. Como voluntário sinto-me útil. O apoio do ONS a esta iniciativa dá maior visibilidade à ação da associação e amplia a oportunidade de participação das pessoas. José Carlos Lopes da Silva atua como voluntário da Associação dos Portadores de Sequelas por Queimaduras, desde 2003, em Brasília. A associação dedica sua atenção a vítimas de acidente por queimaduras, prestando auxílio como: retorno para os curativos, custeamento das passagens de ônibus para esse fim, aquisição de malhas compressivas, atendimento psicológico e cestas básicas. O voluntariado nasce exclusivamente da sensibilidade de cada pessoa em praticar a caridade, o que exige muita dedicação e tempo. É muito gratificante quando vejo um sorriso de uma criança ao receber um brinquedo, seja ele novo ou usado. Essa é a nossa maior recompensa. Temos a certeza de que podemos mudar o mundo para melhor. Maximino Pimenta Cardoso realiza, há mais de seis anos, trabalho voluntário no Núcleo Espiritualista Cristão Ismael, entidade que assiste famílias do Rio de Janeiro, com distribuição de cestas básicas, roupas, remédios, calçados e oferece assistência médica pediátrica. O trabalho voluntário ajuda as pessoas do Instituto de Cegos a conquistar seu espaço na sociedade e a exigir melhores condições de acessibilidade. Fazer parte desse projeto é muito gratificante para mim. O apoio de instituições como o ONS é fundamental para o êxito dessa empreitada. Nivaldo Sales do Nascimento é voluntário desde 2005 do Instituto de Cegos. Localizada em Pernambuco, a entidade oferece atividades educacionais para deficientes visuais, desenvolvendo seus potenciais nas áreas cognitiva, psicomotora e sócioafetiva, possibilitando sua participação como cidadão ativo na sociedade. O Instituto também proporciona aos seus familiares o acesso a técnicas e sistemas específicos, direcionados à deficiência visual, para que a prática reabilitadora continue também nos lares de seus assistidos. 58

59 Ao apoiar um trabalho voluntário, o ONS fortalece sua responsabilidade social. E ajuda seus colaboradores a despertarem para a vida social, buscando alternativas para mudar a realidade, na construção de uma sociedade mais justa, com distribuição mais homogênea de direitos e valores. Osiane Kraieski de Assunção é voluntária do Centro Educacional Dom Orione, de 2006 a A entidade assiste crianças de rua, do bairro de Capoeiras, em Florianópolis, preparando-as para uma vida melhor, com dignidade e condições de competir no mercado de trabalho. Com o trabalho voluntário me sinto mais útil e solidária ao próximo. A gente só se dá conta de que precisa de pequenas coisas para viver bem quando está perto de pessoas que pouco têm, mas são muito felizes. A iniciativa do ONS em apoiar este trabalho vem ao encontro da sua própria crença e valores: acreditar e investir no seu maior patrimônio, os seus colaboradores, e contribuir por uma sociedade mais justa. Patricia Andrea Pereira Hollanda é voluntária, há dois anos, do Projeto Alimento é Saúde. A iniciativa oferece alimentos, vestuário e outros bens aos pacientes das enfermarias de oncologia, HIV e cardiopatia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), no Rio de Janeiro. Tem por objetivo proporcionar as condições mínimas para a recuperação dos enfermos. É muito importante fazer parte de um grupo que está preocupado com o cidadão, na busca pela inclusão social e que nos convida a pôr em prática a nossa responsabilidade social. Sinto-me feliz por ver os resultados acontecendo, as pessoas conseguindo alcançar os seus objetivos, tudo graças à união e à participação de todos. Verônica Maria Araújo Costa participa do Grupo Luz do Sol há oito anos. A instituição oferece atendimento educacional e social a crianças e adolescentes em risco social, no Rio de Janeiro, como forma de aumentar a auto-estima e melhorar o rendimento escolar do seu público-alvo. Créditos Coordenação Assessoria de Comunicação e Marketing Projeto Gráfico GAD Branding & Design Finalização K! Comunicação Integrada Textos Expressiva Comunicação e Educação Fotos Arquivo ONS Reynaldo Dias Rogério Reis 59

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