DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e Valores expressos em milhares de reais.

2 Sumário RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 1.MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO PERFIL GOVERNANÇA CORPORATIVA ESTRUTURA DE GOVERNANÇA COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA INVESTIMENTOS GERAÇÃO TRANSMISSÃO ATIVOS INTANGÍVEIS MARCA E IMAGEM PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO P&D TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO GESTÃO DE PESSOAS RECURSOS HUMANOS BENEFÍCIOS SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL TREINAMENTO SUSTENTABILIDADE AÇÕES CULTURAIS AÇÕES SOCIAIS AÇÕES AMBIENTAIS ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS OUTROS FATOS RELEVANTES BALANÇO SOCIAL RESULTADO DO EXERCÍCIO AUDITORES INDEPENDENTES AGRADECIMENTOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO NOTAS EXPLICATIVAS NOTAS EXPLICATIVAS PARECERES PARECER AUDITOR INDEPENDENTE PARECER DO CONSELHO FISCAL MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Sumário Página 2

3 Relatório da Administração 2009 SENHORES ACIONISTAS, A Administração da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE- GT, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes, do Conselho Fiscal, manifestação do Conselho de Administração, e de um breve relato dos principais itens e questões relacionados à atividade da Concessionária no ano de MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Ao longo de 2009, vivenciamos um período de retomada do crescimento econômico e do consumo de energia elétrica, com a alavancagem da produção industrial em função da redução das alíquotas dos impostos. Complementarmente, as altas temperaturas também elevaram o consumo, beneficiando o faturamento, impondo à CEEE-GT muitos desafios relacionados ao sistema elétrico. Nesse ano, iniciamos o Programa de Melhoria dos Processos de Gestão Pró-Gestão com o auxílio do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade PGQP, desenvolvido em seis frentes estratégicas, nas quais todos os colaboradores se engajaram com dedicação. No que tange a investimentos, os executados em Geração foram aplicados mais de R$ 35 milhões, enquanto em Transmissão superamos os R$ 60 milhões, permitindo o desenvolvimento e a expansão dos negócios. Com o índice de disponibilidade média de quase 100% nas linhas de transmissão, a Concessionária demonstra uma grande confiabilidade no suprimento de energia elétrica. Quanto à Geração de Energia, o índice de Disponibilidade Média de Geração foi de 90,9% considerando as paradas de 90 dias para manutenção preventiva das máquinas 1 e 2 da Usina de Passo Real, demonstrando a alta disponibilidade do parque gerador da Concessionária e a qualidade técnica dos seus ativos. Ainda no negócio Geração, destaca-se a participação em sociedade com a Enerfin do Brasil Sociedade Brasileira de Energia Ltda, em um dos projetos vencedores do leilão de energia eólica, marcando a entrada da CEEE-GT nesse segmento. A escolha de Porto Alegre como uma das cidades brasileiras a sediar a Copa do Mundo em 2014, nos traz muita satisfação. Por outro lado exige grande comprometimento da Concessionária, pois grandes investimentos deverão ser realizados, na área de Transmissão, demandando maior expansão e melhorando a eficiência dos seus ativos. A CEEE-GT, cumprindo com sua Missão, atendeu ao seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, investindo em projetos sociais e culturais, pautados pelo respeito ao meio ambiente e às comunidades. Destaque para as seguintes projetos: o Projeto Pescar, que ofereceu oportunidades para jovens entre 16 e 19 anos no Curso de Iniciação Profissional em Eletricidade; o Programa Ecoarte, que são oficinas realizadas nos Municípios da área de concessão da CEEE-GT além do Projeto Semear, que visa resgatar a dignidade da população em condições de vulnerabilidade do entorno das linhas de transmissão do município de Cachoeirinha. Em 2010, teremos grandes desafios, dentre eles, a implantação das Normas Internacionais de Contabilidade e a continuidade do Pró-Gestão e seus desdobramentos estratégicos, permitindo à Concessionária alcançar níveis maiores de eficiência e eficácia na Geração e Transmissão de energia, bem como atender cada vez melhor nossos clientes, motivo pelo qual nos orgulhamos e trabalhamos com afinco. Na certeza de ter correspondido às expectativas, a Administração ratifica seu compromisso expresso na Política de Excelência em Gestão, contribuindo para o desenvolvimento do Estado e Relatório de Administração Página 3

4 do País e agradece a confiança de nossos clientes, acionistas e comunidade, assim como o empenho e a dedicação de nossos colaboradores. 2. PERFIL A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT é uma sociedade de economia mista originada do processo de reestruturação societária da Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE, efetuada em novembro de A CEEE-GT totalizou 1.169,3 MW de potência instalada em operação em Conta em seu parque gerador com 15 usinas hidrelétricas (UHE) próprias, além da participação societária em oito empreendimentos, sendo sete já em operação e um em construção. Também possui um acordo de investimento assinado para participação societária em uma usina eólica. Composto de 60 subestações, o sistema de transmissão detém MVA de capacidade de transformação instalada e 6.053,77 km de linhas de transmissão (LT), abrangendo todo o Estado do Rio Grande do Sul. Uma das ações prioritárias da Concessionária em 2009 foi o Programa de Melhoria dos Processos de Gestão - Pró-Gestão da CEEE-GT, que desenvolveu diversas ações com o apoio da Consultoria da Associação Qualidade RS PGQP. Partindo de um diagnóstico do Sistema de Gestão da CEEE-GT, realizado no período de janeiro a março de 2009, o PGQP comparou as práticas da Concessionária com o Modelo de Excelência em Gestão MEG. A partir das recomendações advindas do diagnóstico, foram desenvolvidas seis frentes de trabalho, a saber: Gestão Estratégica, Gestão Orçamentária, Gestão de Processos, Programa de Comunicação Interna e Externa, Desenvolvimento de Lideranças e Análise de Aderência e Atualização do SIG para ERP. A frente de Gestão Estratégica apresentou como uma das principais ações a reformulação da identidade corporativa do Grupo, para busca de adequação das Concessionárias às demandas atuais do setor de energia. Com isso, a CEEE-GT passa a ter: Missão: contribuir para o desenvolvimento da sociedade atuando no setor de energia e negócios associados com segurança, rentabilidade e sustentabilidade. Visão: ser referência nacional no setor de energia pela excelência na gestão e prestação de serviços, expandindo seus negócios de forma sustentável. Valores: ética, segurança, sustentabilidade, excelência técnica e valorização das pessoas. 3. GOVERNANÇA CORPORATIVA A CEEE-GT já possui um conjunto de ferramentas e práticas que lhes garante o relacionamento entre seus acionistas, conselheiros, executivos, auditores internos e independentes, otimizando o desempenho da Concessionária e protegendo os direitos das partes interessadas. A CEEE-GT adota as seguintes práticas: Conselhos de Administração e Fiscal; Divulgação de informação à CVM e Bovespa; Política de Negociação e Divulgação de Informações - CVM; Relacionamentos com Auditores Independentes; Balanços Trimestrais e Anuais Informações Anuais; Informações Materiais esclarecidas como Fato Relevante ; Relatório de Administração Página 4

5 Divulgações extras na forma de Comunicado ao Mercado; Elaboração de Relatórios Internos; Divulgação de termos de contratos firmados entre a Companhia e Partes Relacionadas. Com o objetivo de atender a Lei nº /07 e adoção das Normas Internacionais de Contabilidade - IFRS, a Diretoria da Companhia constituiu Grupo de Trabalho visando implementar as referidas normas em A CEEE-GT vem buscando formatar uma estrutura de Governança Corporativa com aplicação de melhores práticas de governança através do Programa de Melhoria da Gestão da Administração Pública PMG AP baseado no Modelo de Excelência da Gestão - MEG do PGQP com objetivo de produzir os insumos necessários para o estabelecimento de um Plano de Melhoria da Gestão, para correção das lacunas identificadas ESTRUTURA DE GOVERNANÇA ASSEMBLÉIA GERAL Além dos casos previstos em lei, realizou-se duas reuniões extraordinárias, tendo como principais deliberações questões sobre a complementação da desverticalização da Concessionária e do grupamento de ações CONSELHO FISCAL É composto de cinco membros e realizaram ao longo de 2009, 12 reuniões tendo como principal objetivo a permanente fiscalização e controle da Gestão, em consonância com o que estabelece o regimento CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Este colegiado reuniu-se 13 vezes durante o exercício, sendo uma extraordinária, tendo como principais deliberações a aprovação do Planejamento Estratégico, a Política de Excelência em Gestão, a implantação do Plano de Cargos e Salários DIRETORIA COLEGIADA A Diretoria da CEEE-Par é composta de seis membros, sendo um Diretor-Presidente e os demais Diretores sem designação específica, indicados pelo acionista Estado do Rio Grande do Sul e eleitos pelo Conselho de Administração. Os Diretores da CEEE-Par exercem seus cargos com dedicação exclusiva ao Grupo Econômico, competindo-lhes, obrigatoriamente, o exercício dos cargos correspondentes nas sociedades controladas, conforme disposto no art. 27 caput e 3º do Estatuto Social da Companhia. Por conseguinte, a Diretoria da CEEE-GT e da CEEE-D são compostas por oito membros, sendo um Diretor-Presidente, cinco Diretores indicados pelo acionista CEEE-Par e dois Diretores indicados pelos acionistas minoritários, todos eleitos pelo Conselho de Administração. As atribuições dos Diretores são definidas no momento da posse e compreendem as seguintes esferas de responsabilidade: Diretoria Administrativa, Diretoria Financeira e de Relação com Investidores, Diretoria de Planejamento e Projetos Especiais, Diretoria de Geração, Diretoria de Transmissão e Diretoria de Distribuição. Relatório de Administração Página 5

6 AUDITORIA INTERNA À Auditoria Interna compete a verificação da eficácia em nível de projetos, dos programas específicos aprovados e dos resultados obtidos em diferentes fases de execução, diante das políticas e metas fixadas pela Gestão da Concessionária e legislação aplicável. É atribuição da Auditoria Interna a fiscalização da eficiência e propriedade dos procedimentos dos sistemas e dispositivos de controle interno desenvolvidos pelos diferentes órgãos da CEEE-GT, na execução de suas atividades sistematizadas, de acordo com a legislação pertinente, regulamentos, normas e diretrizes internas fixadas pela Diretoria AUDITORES INDEPENDENTES A CEEE-GT utiliza os serviços de auditoria independente, contratada mediante processo licitatório, visando obter, ao final de cada exercício, mediante exames conduzidos de acordo com as normas de Auditoria aplicáveis no Brasil, sua opinião sobre as demonstrações contábeis, em todos os seus aspectos relevantes quanto a posição patrimonial e financeira da Concessionária CÓDIGO DE ÉTICA No dia 14 de outubro de 2009, foi constituído, através de resolução de Diretoria da CEEE-GT, Grupo de Trabalho para formulação do Código de Ética. A partir da metodologia proposta pelo Instituto Ethos, foram designados representantes de cada área da Concessionária, formando uma equipe multidisciplinar COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA Tendo em vista a pequena quantidade de ações em circulação no mercado, a CEEE-GT atualmente negocia suas ações em mercado de balcão organizado com pouca movimentação. No quadro a seguir, apresentamos a composição acionária em 31 de dezembro de 2009: ACIONISTA ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL Quantidade % Quantidade % Quantidade % CEEE-Par , , ,92 ELETROBRÁS , , ,59 MUNICÍPIOS , , ,92 BM&F BOVESPA S/A , , ,55 OUTROS , , ,02 TOTAL , , ,0 Notas: 1 - Total de 424 Acionistas. 2 - Em novembro/2009 foi realizado o grupamento de ações na proporção de 1000 por 1. Relatório de Administração Página 6

7 4. INVESTIMENTOS No ano de 2009, a Concessionária contabilizou investimentos para as suas duas áreas de negócio os quais são apresentados a seguir GERAÇÃO Os investimentos aplicados em geração hidrelétrica, no ano de 2009, totalizaram R$ 35,9 milhões, sendo R$ 14,2 milhões em modernização e manutenção das unidades geradoras existentes e R$ 21,7 milhões em expansão, com destaque para a UHE Foz do Chapecó com aporte de R$ 21,5 milhões. Esse empreendimento está em construção, em parceria com a Companhia Paulista de Força e Luz CPFL e Furnas Centrais Elétricas S/A. Além disso, foram investidos R$ 251,2 mil na finalização do projeto básico de Ijuizinho II MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO Em 2009, a CEEE-GT fez um grande aporte em modernização e manutenção, quase quadruplicando o valor investido no ano anterior ( R$ 3,6 milhões). Dentre as principais obras, encontram-se: Recuperação e pintura das estruturas metálicas da UHE Itaúba, UHE Passo Real e UHE Leonel de Moura Brizola (Jacuí) Foi realizado o serviço de manutenção com a pintura das estruturas metálicas das UHEs em função do avançado grau de degradação da pintura original. Esta medida, além de reparar pequenos danos e proteger o patrimônio da Concessionária pelos próximos 20 anos, visou também o atendimento de exigências da ANEEL quanto a conservação da estrutura. O serviço contemplou a pintura de itens como escadas, corrimãos, guarda-corpos, válvulas, gaveta, tubulações e tanques além das estruturas das comportas e seus acessórios, como stop-logs, guinchos, pórticos e chapas. No caso específico da UHE Leonel de Moura Brizola, que teve o início destes serviços de recuperação e pintura em 2009, incluiu-se a casa de força da Usina, além da barragem Maia Filho. O valor total de recuperação destas estruturas metálicas totalizou R$ 3,2 milhões, sendo que o valor do projeto exclusivamente da UHE Itaúba foi de mais de R$ 1 milhão; Passo Real, R$ 988,6 mil, e Jacuí, R$ 1,2 milhões. Recuperação e pintura dos stop-logs da UHE Passo Real Foi realizado o serviço de manutenção com a pintura dos stop-logs da UHE Passo Real. Os stoplogs (ou comportas ensecadeiras) são estruturas de metal utilizadas na manutenção das comportas, para contenção da água a montante das mesmas e devem estar em boas condições em caso de necessidade de uso. O serviço contemplou a recuperação e pintura dos oito stop-logs da UHE Passo Real, além do transporte de quatro destes que estavam depositados de forma inadequada no pátio até a região do vertedouro. O valor deste projeto foi de R$ 200 mil. Sinalização interna e externa das usinas do Sistema Salto e Sistema Jacuí Foi executada a instalação de placas rodoviárias de sinalização e placas internas e externas de identificação em usinas do Sistema Salto e Sistema Jacuí, em conformidade com a padronização visual adotada pela área de geração da CEEE-GT. O projeto visa padronizar a identidade visual das Relatório de Administração Página 7

8 usinas de geração, a fim de facilitar a identificação das estruturas pelo público externo e interno. O projeto foi realizado em etapas, estando pendente apenas a implantação em uma das usinas. O valor desta etapa do projeto foi de R$ 194,8 mil. Reforço e reabilitação - Barragem da Usina Hidrelétrica de Ernestina Em 2008, foi elaborado laudo técnico sobre a Barragem da UHE Ernestina indicando o final de sua vida útil, e, em razão disso, foram executadas obras de reforço da barragem, concluídas no primeiro semestre de Encontra-se em andamento a segunda etapa das obras de reforço e reabilitação da referida barragem, que garantirá a segurança estrutural da mesma. A previsão de conclusão destas obras é em O total desembolsado em 2009 é de R$ 5,9 milhões. Sistema de telecomunicação das Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCHs Foi concluída a implantação do sistema de telecomunicação iniciada em 2008, a fim de disponibilizar para as Usinas e PCHs da Divisão do Sistema Jacuí, canais de comunicação ethernet. Objetiva o atendimento das necessidades de acesso aos medidores do Sistema de Medição de Faturamento - SMF, canal de auditoria para os medidores do SMF, rede corporativa, ramal telefônico para as PCHs e incremento de ramais telefônicos nas usinas. O valor total investido em 2009 neste projeto foi de R$ 251,2 mil. Revitalização e Automação da Unidade 3 da Usina Hidrelétrica de Capigüi O projeto, iniciado em 2008 e concluído em 2009, consistiu na execução de serviços de revitalização e automação da Unidade 3 da UHE Capigüi, de modo a possibilitar, através de uma estação de operação local, operar a unidade de forma desassistida (sem operador). Também permitiu, através de um computador localizado na sede do Sistema Jacuí, acessar os principais dados operacionais da usina e controlar todo seu processo de geração de energia. Além disso, é possível supervisionar as grandezas analógicas e digitais das demais unidades geradoras, reservatório principal e barragem de captação e módulo de alimentação em 44 kv até o ponto de conexão com a Concessionária de distribuição Rio Grande Energia - RGE. O valor total deste projeto foi de R$ 462,5 mil. Demais obras de Modernização e Manutenção nas usinas: Reforma do Transformador Elevador 139 MVA da Unidade 1 da UHE Itaúba. Conclusão da modernização do Anfiteatro da Divisão Sistema Jacui. Automação do Sistema de Comando e Sinalização das Comportas de Serviço das Unidades 1 e 4 da UHE Itaúba. Modernização do Sistema de Excitação das Unidades 1 e 4 da UHE Itaúba. Reparo nos danos provocados por cavitação nas turbinas das Unidades 1 e 2 da UHE Passo Real. Modernização do Sistema de Comando e Sinalização e Reabilitação do fechamento em emergência das Comportas de Serviço das Unidades 1 e 2 da UHE Passo Real. Aquisição de painéis para modernização do Sistema de Serviços Auxiliares de Corrente Alternada - CA da UHE Gov. Leonel de Moura Brizola. Aquisição de buchas de alta tensão para os Transformadores Elevadores da UHE Gov. Leonel de Moura Brizola. Relatório de Administração Página 8

9 EXPANSÃO DA GERAÇÃO Durante o ano de 2009 foram desenvolvidas ações visando ao aumento da capacidade de geração das usinas da CEEE-GT em condições favoráveis à ampliação. Destacam-se como principais resultados dessas ações os seguintes empreendimentos: Pequena Central Hidrelétrica Ijuizinho II No primeiro semestre de 2009, foi finalizado o Projeto Básico de ampliação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Ijuizinho II. A usina está localizada entre os municípios de Eugênio de Castro e Entre-Ijuis e opera, desde a década de 50, com a potência de 1,0 MW. Com a ampliação, a usina passará a ter 15,0 MW de potência instalada, elevando a barragem e alterando substancialmente as características hidráulicas do projeto original, com implantação de 03 turbinas tipo Francis, geradores e instalações complementares. No mês de junho a CEEE-GT procedeu na entrega do projeto básico, para análise e aprovação da ANEEL, a qual deverá, inicialmente, avaliar se o projeto atende tecnicamente às diretrizes estabelecidas para o desenvolvimento de PCHs. Posterior resultado de análise permitirá a contratação da obra. Paralelamente, está em andamento a contratação dos estudos ambientais, visando à obtenção da licença prévia para o empreendimento. Ampliação da Usina Hidrelétrica Ernestina e Pequena Central Hidroelétrica Forquilha A ANEEL publicou, no Diário Oficial da União de 17 de agosto de 2009, os despachos que autorizam a CEEE-GT a realizar os projetos básicos de ampliação da Usina Hidrelétrica Ernestina e da PCH Forquilha, localizadas, respectivamente, nos municípios de Tio Hugo e Maximiliano de Almeida. A Usina Ernestina, com potência efetiva de 3,7 MW, deve atingir a potência estimada em 10 MW e a PCH Forquilha deve ter sua capacidade ampliada de 1,0 MW para 8,5 MW. Projeto Básico Usina Hidrelétrica Ernestina Para a elaboração do Projeto Básico de ampliação da UHE Ernestina, foi lançado processo licitatório durante o segundo semestre de Após a conclusão dos estudos, o referido Projeto Básico será encaminhado para avaliação da ANEEL, com vistas à obtenção de autorização legal para ampliação da Usina. Ampliação da Pequena Central Hidrelétrica Bugres A PCH Bugres, com potência instalada de 11,12 MW, está localizada no município de Canela, em operação desde Foi encaminhado à ANEEL o pedido de renovação da autorização para a ampliação da usina para 19,20 MW, emitida por meio da Resolução ANEEL 397/2003. A CEEE-GT já possui Licença de Instalação do órgão ambiental para a ampliação da usina. Além das ações realizadas no parque de geração próprio, destaca-se o programa de expansão da geração da CEEE-GT desenvolvido através de parcerias, que atinge um montante de 259,3 MW já em operação, reunindo as UHEs de Dona Francisca, Machadinho, Campos Novos, Projeto CERAN (Monte Claro, Castro Alves e 14 de Julho) e a PCH Furnas do Segredo. Na seqüência, aguarda-se a conclusão das obras da UHE Foz do Chapecó, prevista para agosto de 2010, agregando mais 77 MW ao parque gerador da CEEE-GT. No quadro a seguir estão apresentados os empreendimentos da CEEE-GT com parcerias de agentes do setor público e/ou privado. Relatório de Administração Página 9

10 Participações Societárias em Empreendimentos de Geração Empreedimentos Participação CEEE Total do Empreendimento Total CEEE- GT Pot. Inst. Energia Pot Inst. MW MWm MW UHE Dona Francisca* 5,00% UHE Machadinho 6,65% UHE Campos Novos 6,51% ,9 57,3 UHE Monte Claro 30,00% UHE Castro Alves 30,00% UHE 14 de Julho 30,00% UHE Foz do Chapecó (em construção) 9,00% PCH Furnas do Segredo 10,50% 9,8 6,1 1 * A participação da CEEE-GT na energia produzida pelo empreendimento, do 1 ao 10 ano de seu início operacional é de 5%, passando a 10% entre o 11 e o 20 ano e chegando a 15% no período restante de concessão. Usina Hidrelétrica Dona Francisca O empreendimento hidrelétrico localizado em Nova Palma RS entrou em operação comercial em fevereiro de 2001, com duas turbinas, totalizando uma potência instalada de 125 MW. Foi construído através de consórcio, reunindo a CEEE-GT e a Dona Francisca Energética S/A DFESA. Usina Hidrelétrica Machadinho A CEEE-GT com sua participação societária ampliada no empreendimento para 6,65% tem o equivalente a 63 MW da potência instalada. A usina está implantada no Rio Pelotas, na divisa dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com MW e encontra-se em operação comercial desde Usina Hidrelétrica Campos Novos A UHE de Campos Novos, localizada no Estado de Santa Catarina, com 880 MW de potência instalada e uma energia assegurada de 377,9 MW, foi implantada com recursos dos próprios acionistas, além de financiamentos do BNDES e Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID. A CEEE-GT participa do empreendimento com uma quota de 6,51%, integrado ainda pelas empresas CPFL Geração de Energia SA, Companhia Brasileira de Alumínio CBA e Votorantim Metais Níquel S.A. Projeto CERAN Companhia Energética Rio das Antas S/A A CEEE-GT tem uma participação de 30% na sociedade do projeto CERAN, composto pelas Usinas Hidrelétricas de Monte Claro (130 MW), Castro Alves (130 MW) e 14 de Julho (100 MW), em conjunto com a Companhia Paulista de Força e Luz CPFL e Desenvix. Relatório de Administração Página 10

11 O último aproveitamento do Projeto CERAN, UHE 14 de Julho, teve início de operação comercial da 1ª unidade em dezembro de A entrada em operação comercial da 2ª unidade ocorreu no mês de fevereiro de Com a entrada da 2ª unidade da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, ficou concluído o programa de implantação das usinas integrantes do Projeto CERAN. O total de recursos financeiros aportados na construção das três usinas atinge um montante de R$ 1,4 bilhão, corrigido ao longo do período de implantação do projeto. Desse montante, cerca de 30% em capital próprio foi aplicado pelos sócios. A potência total instalada associada à participação da CEEE-GT nesses empreendimentos é de 108 MW, com uma energia assegurada no conjunto das três usinas totalizando 51,9 MW médios. Pequena Central Hidrelétrica Furnas do Segredo A PCH Furnas do Segredo, localizada no município de Jaguari - RS, com 9,8 MW de potência instalada, está em operação comercial desde setembro de A participação da CEEE-GT no empreendimento é 10,5%, através da Jaguari Energética S/A, que conta também com a Guascor S/A na sociedade. Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó A CEEE-GT participa do projeto de implantação da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó com uma quota de 9%, em conjunto com a Companhia Paulista de Força e Luz CPFL e Furnas Centrais Elétricas S/A. A usina terá potência instalada de 855 MW e energia assegurada de 432 MW médios. O investimento total previsto é da ordem de R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão através de financiamentos pelo BNDES e bancos repassadores. A previsão do início da operação comercial da 1ª unidade do empreendimento está fixada para o mês de agosto de Com o objetivo de selecionar futuros parceiros para o desenvolvimento de novos projetos de geração de energia elétrica, através de fontes renováveis, a CEEE-GT lançou no mês de junho a Chamada Pública CEEE-GT nº. 001/2009. Com 21 empresas inscritas e um total de 34(trinta e quatro) projetos, a iniciativa permite ensejar o desenvolvimento de estudos com vistas à instalação de novos projetos de geração exclusivamente através de fontes renováveis COMERCIALIZAÇÃO Considerando a energia do parque próprio e as participações na UHE Dona Francisca e UHE Machadinho, a CEEE-GT dispõe de um montante de 441 MW médios para venda. Esta energia está sendo negociada através de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR, celebrados em decorrência da participação da CEEE-GT nos Leilões de Energia Existente, realizados nos anos de 2004, 2005 e 2006, Leilão de Ajuste e no Ambiente Livre. No ano de 2009, a CEEE-GT promoveu sete ofertas públicas de venda de energia elétrica ao mercado livre, tendo sido negociados 52 GWh, com uma receita de R$ 1,5 milhões. A concessionária participou de quatro chamadas de outros agentes de mercado, resultando em contratos de curto e longo prazos. As sobras contratuais - energia não vendida em contratos que representaram 0,4% da energia disponível, foram liquidadas no mercado de curto prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE TRANSMISSÃO Na Transmissão, o ano foi significativo devido ao elevado investimento em obras, totalizando mais de R$ 61 milhões.a área de Transmissão disponibilizou ao Sistema Elétrico Interligado 6.053,77 km de linhas de transmissão (LT) e uma potência instalada de MVA, em 60 subestações (SE), Relatório de Administração Página 11

12 com uma disponibilidade média de 99,82% nas linhas de transmissão e de 99,86% nas subestações EXPANSÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO Em 2009, foram despendidos grandes esforços para levar adiante o Plano de Investimento da CEEE-GT, sendo concluídas e energizadas oito do total de 35 obras elencadas no Plano. As demais estão em fase de construção, projeto básico e contratação. As oito obras concluídas e energizadas em 2009 são: SE Lajeado 2, com a instalação de duas entradas de LT 230kV e duplicação do barramento de 230kV; SE Santa Cruz 1 com a instalação de duas entradas de LT 230kV e duplicação do barramento de 230kV; SE Porto Alegre 9 com a instalação do 2º Banco de Transformadores de Força de 230/69kV com 165MVA de capacidade; SE UPME com a duplicação da capacidade do barramento de 230kV; SE Livramento 2, com a instalação do 2º Transformador de Força de 230/69kV com 50MVA de capacidade SE Pólo Petroquímico, com a instalação do 2º Transformador de Força de 230/69kV com 50MVA de capacidade; Seccionamento da LT 230kV UPRE-NSR para alimentação da SE Lajeado 2; Seccionamento da LT 230kV UITA-CHQ para alimentação da SE Santa Cruz 1. A CEEE-GT está autorizada pelo Poder Concedente a implementar o conjunto de obras que segue, com o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento da demanda, confiabilidade e qualidade do fornecimento. Este elenco de obras prevê um investimento de R$ 170 milhões para 2010 e de R$ 200 milhões para Obras em projeto Obras em licitação SE Alegrete 2 SE Ijuí SE Cachoeirinha SE Lajeado 2 SE Canoas 1 SE Quinta SE Uruguaiana 5 SE Santa Cruz 1 SE Eldorado SE Taquara SE Guaíba 2 Recapacitação LT 138kV CIN- CACH SE Livramento 2 Abertura da LT 230kV CIN-PEL3 SE Maçambará SE Panambi SE UPME SE Cruz Alta SE São Borja 2 SE São Vicente SE Scharlau As SE Camaquã, Farroupilha, Gravataí 2, Nova Prata 2 e Santa Maria fazem parte desse conjunto de obras, e estão sendo executadas com equipe própria da CEEE-GT. Encontram-se em construção os seguintes empreendimentos: SE Scharlau, SE Campo Bom, SE Maçambará, SE Guarita, SE Guaíba 2, SE Gravataí 3 e SE Cidade Industrial. Relatório de Administração Página 12

13 Além dos empreendimentos próprios, a CEEE-GT também coordena as atividades de acesso a rede básica das subestações de: Missões 230kV- Esul; Scharlau 230kV- CTEEP; UPME Esul; UPME UTE Fase C; SCR1 Esul; UDFR 230kV ATE VI; SMA3 230kV ATE VI; CTT 230kV Random; Fibraplac 230kV; Laj 2 69kV Perdigão; Gar 69kV RGE; SMT 69kV Coprel; Quinta 69kv WTorre OPERAÇÃO DO SISTEMA A carga própria de energia no mercado do Rio Grande do Sul, acumulada ao longo do ano, foi de GWh. A Operação do Sistema é responsável pelo monitoramento da carga instantânea do Estado. Com relação à carga instantânea verificada o valor máximo ocorreu no dia 10 de fevereiro de 2009, às 15h 28min, com MW, porém não superou o recorde histórico de MW, observado em 10 de janeiro de 2008 às 14h31min. Além de coordenar, supervisionar e executar a operação do sistema de transmissão em tempo real nas 60 subestações da rede básica, a Operação do Sistema também participa da elaboração anual do planejamento do Sistema Interligado Nacional, juntamente com o Operador Nacional do Sistema ONS, e com a Empresa de Pesquisa Energética EPE. A Operação do Sistema mantém um sistema de gestão da qualidade que estabelece, documenta, implementa e aperfeiçoa continuamente a sua eficácia. Em julho/2009, na terceira auditoria de avaliação contínua, recebeu da empresa certificadora BSI Sistemas de Gestão upgrade da Norma ISO 9001 da versão 2000 para a versão 2008 para o escopo de coordenar, supervisionar e controlar a operação do sistema elétrico de potência da CEEE-GT MANUTENÇÃO A área de manutenção é responsável por manter a disponibilidade dos 6.053,77 km de linhas de transmissão (LT) e 60 Subestações (SE) do sistema de transmissão da CEEE-GT, além do gerenciamento e execução dos programas de manutenção preventiva em LTs e equipamentos de subestações, conforme periodicidade estabelecida nos softwares de gerenciamento. Em LTs, o programa estabelecido foi cumprido integralmente, totalizando mais de km de inspeção terrestre com escalada em estrutura e km de inspeção aérea com helicóptero. Em SEs, 91% das preventivas programadas em equipamentos foram realizadas. No ano de 2009 ocorreu a reavaliação do programa de manutenção visando à implantação de um novo sistema de gerenciamento das atividades de manutenção SIGOM. Em função do elevado número de obras desse ano, principalmente envolvendo ampliação de subestações (Santa Cruz, Lajeado 2, Scharlau, São Borja 2, Porto Alegre 9, Bagé 2, entre outras), a Relatório de Administração Página 13

14 área de manutenção teve expressiva participação nas etapas de especificação, análise de projetos elétricos, inspeções de equipamentos, materiais e comissionamento das obras. Em função dos diversos temporais que assolaram o Estado, ventos intensos provocaram colapso de estruturas que exigiram trabalhos de recomposição. Quatro situações foram particularmente significativas: em 7 de setembro de 2009, a queda de três estruturas metálicas na LT 230 kv UPME x QUI foi recomposta através de uma variante provisória de madeira, e os trabalhos envolveram em torno de 100 pessoas, considerando as equipes contratadas, e demandou 81h58min para a reenergização; em 05 de outubro de 2009, a queda de três estruturas de madeira na LT 138 kv TAQ x OSO2 levou o tempo de reparo de 72h05min e envolveu aproximadamente 45 pessoas; em 30 de novembro de 2009, a queda de uma estrutura na LT 230 kv UITA x UPRE foi reparada em 109h30min, sendo que durante a recomposição ocorreram novos temporais que prejudicaram os trabalhos e; a queda de uma estrutura na LT 230 kv BAG2 x LIV2, com tempo de reparo de 61h20min. A aquisição de um Sistema de Recomposição Emergencial de Linhas de Transmissão (Estruturas de Emergência) surgiu da necessidade crescente de uma rápida recomposição das LTs submetidas à Indisponibilidade Operacional por Falha Permanente, devido à queda das suas torres por catástrofes naturais, minimizando os efeitos das penalidades impostas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS para ocorrências deste tipo. As estruturas são desenvolvidas em módulos de alumínio estrutural, reduzindo consideravelmente o tempo de restabelecimento da LT comprometida pela falha. O Comitê de Linha Viva - CLV, em 2009, concluiu a revisão das antigas normas de intervenções em instalações energizadas, bem como elaborou outras nove instruções para serviços utilizando a técnica ao potencial, o que possibilitou a realização de três cursos de formação para serviços ao potencial com instrutoria do próprio CLV, onde foram capacitadas 39 pessoas PROTEÇÃO E MEDIÇÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO Durante o ano de 2009 foram realizados diversos estudos de engenharia e atividades de manutenção corretiva no sistema de transmissão da CEEE-GT. Cabe destacar os estudos e instalação de relés para digitalização da proteção da LT 138kV Cruz Alta na SE UHE Jacui, nas LTs 138kV Taquara e Três Coroas na SE UHE Canastra, na LT 69kV Carazinho na SE Santa Marta e instalação emergencial na LT 230kV Alegrete2 na SE Santa Maria3. Relativamente às novas obras, foram realizados estudos de ajuste e coordenação de relés, análise de projetos e testes de aceitação (de fábrica e campo) de ampliação das subestações Polo Petroquímico, Camaquã, Livramento 2, Guaíba 2, Santa Cruz 1, Lajeado 2, Gravataí 3, Castertech, PAL 9 e Panambi. Também foi realizada a especificação técnica do sistema de proteção, medição, oscilografia e controle local da ampliação das subestações São Borja 2, Maçambará, Ijuí 2, Canoas 1, São Vicente, Santa Cruz 1, Eldorado, Guarita, Scharlau, Livramento 2, Quinta e Taquara. Para acessantes da CEEE-GT, foi realizado o comissionamento da subestação SE Castertech, para acesso à rede básica da empresa Randon Castertech. Também houve continuidade da coordenação e participação no Grupo de Trabalho de Padronização dos Projetos Elétricos da CEEE-GT. Este projeto encontra-se conceitualmente concluído e já está sendo aplicado em novas instalações. Outras ações corresponderam à análise de projetos e adequação de Tecnologia da Informação - TIs das instalações dos sistemas de medição de faturamento das distribuidoras AES e de Sistema de Medição de Faturamento - SMF de consumidores livres, manutenções corretivas e adequações diversas em subestações da CEEE-GT. Chegamos ao final de 2009 com os seguintes equipamentos: relés de proteção, dos quais são eletromecânicos, são eletrônicos e 906 são microprocessados (digitais); Relatório de Administração Página 14

15 51 oscilógrafos instalados em 31 subestações da CEEE-GT SUPERVISÃO E CONTROLE O Sistema de Supervisão e Controle - SSC da área de Transmissão é composto pelo Sistema do Centro de Operação do Sistema COS, localizado no Centro Administrativo Engenheiro Noé de Mello Freitas CAENMF, sede da Concessionária; 6(seis) Centros de Atendimento, localizados nas subestações Santo Ângelo 2, Erechim, Taquara, Caxias 2, Santa Maria 3 e Cidade Industrial e um Console de Operação Remota (SE PAL 6). Atualmente são telecomandadas 11 subestações. O COS, que utiliza o SSC Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia SAGE, desenvolvido pelo CEPEL, está interligado ao Centro Regional Sul do ONS COSR-S e com os Centros de Operação da CEEE-D, AES-Sul e RGE. A base de dados do SSC possui mais de pontos. Devido às ampliações autorizadas à CEEE-GT, em 2009 foram adequados os Sistemas de Supervisão e Controle, incluindo análise de projetos, testes de fábrica, comissionamento, bases de dados dos Centros, com a instalação de novas Unidades Terminais Remotas - UTR, das seguintes subestações: Lajeado 2, Santa Cruz 1, Porto Alegre 9, Polo Petroquímico, Livramento 2 e Castertech. Nas subestações Porto Alegre 9 e Polo Petroquímico foram ampliadas as UTR existentes, que haviam sido instaladas recentemente no âmbito do projeto Sistema Nacional de Controlabilidade e Observabilidade SINOCON. Foram elaboradas as especificações técnicas dos sistemas de supervisão e controle para todas as ampliações a serem contratadas pela Divisão de Expansão da Transmissão. Foi substituída a UTR da SE Jacuí, a um custo muito baixo, por uma nova e com várias funcionalidades, visto que a existente já estava em operação há mais de 30 anos. Houve a participação da área de Supervisão e Controle na análise de projetos e em reuniões técnicas referentes às ampliações das subestações Guaíba 2, Garibaldi 1, Gravataí 3, Santa Marta, Guarita, Scharlau, Campo Bom, Maçambará e Missões. Também houve a participação na análise de projetos e de reuniões técnicas de obras de terceiros (acessantes) nas instalações da CEEE-GT, como: Perdigão, PUC, WTORRE, EDP (Parque eólico), ELETROSUL, entre outros. Na área de automação de subestações, está sendo desenvolvido um projeto, juntamente com a Operação, de automatização da recomposição de subestações. O projeto está em fase de testes no laboratório do DAS e deve ser implantado nas SEs Nova Santa Rita, Guaíba 2 e Garibaldi 1. Foi desenvolvido um software de aquisição de dados utilizando o protocolo IEC , para a integração de Interfaces Homem-Máquina - IHM locais (consoles de operação), rodando o supervisório próprio da CEEE-GT (Penguin), com Unidades Terminais Remotas. Este sistema já está em operação nas SEs Castertech, Livramento 2, Quinta, Santa Cruz e Jacuí. Ainda, no que tange aos Centros de Supervisão e Controle, foram desenvolvidas as seguintes atividades: Integração do Esquema de Controle de Emergência - 230kV ao SAGE do COS. Consolidação do desenvolvimento do Sistema Concentrador de Dados de subestações. Esse sistema está implantado nas subestações Jacuí, Lajeado 2 e Porto Alegre 13. Consolidação do desenvolvimento da IHM Penguin para subestações. Reforma com diversas melhorias nos centros de atendimento das subestações CIN, CAX2, TAQ e SMA3. Migração dos 2 enlaces de dados com o COSR-S para o novo front-end do comunicação SAGE implantado por aquele Operador. Integração dos dados de hidrologia do sistema Jacuí ao histórico do COS. Finalização das migrações das UTR s PAL9 (SINOCON), CNA1 (UTR nova) e CTT (Telecomandada do CA CAX2 ). Relatório de Administração Página 15

16 Alterações, a pedido do COS, nos sofwares aplicativos: Contagem de Taps dos Transformadores, Histórico por Período, Carregamento dos Transformadores, Aplicativos do Telão. Paralelamente às atividades de Engenharia e Projeto, foi executada a manutenção de todo o parque instalado de supervisão e controle, incluindo subestações, Centros de Atendimento e COS TELECOMUNICAÇÕES Com o objetivo de melhor administrar as atividades e o atendimento de telecomunicações da CEEE-GT a área foi reestruturada. As principais obras realizadas foram: Contrato de troca de fibra com a GVT para atender a comunicação de Santa Maria, Alegrete 2, Horto e Uruguaiana com fibra óptica; Conclusão da Interligação da fibra óptica para a SE Porto Alegre 13; Conclusão da infra-estrutura do Sistema de Rádio Comunicação para atendimento à SE Panambi, que após concluída, possibilitará tornar a subestação telecomandada; Projeto Piloto com a Secretaria de Ciência e Tecnologia que permitirá o atendimento das agências de Candiota, Piratini e Camaquã. Conclusão do Sistema de Rádio Comunicação entre as usinas PCHs do Sistema Jacuí e a administração em Salto do Jacuí. Atendendo as Usinas de Passo Real, Itaúba, Capigüi, Ernestina, Forquilha, Ijuizinho, Guarita e Ivaí, além das subestações de Guarita, Santa Rosa e Santa Marta. Início das obras para atender com comunicação digital as subestações de Scharlau, Maçambará e Uruguaina, que atenderão a segunda etapa do acordo CEEE, Eletrosul, STE e SIEN. Restauração emergencial da comunicação dos prédios que demandaram tal atividade. 5. ATIVOS INTANGÍVEIS 5.1. MARCA E IMAGEM No setor elétrico há 67 anos, o Grupo CEEE agrega a sua marca valores que lhe conferem status de uma organização sólida, confiável e que presta relevantes serviços ao público de interesse. A solidez e o reconhecimento da Marca são construídos ao longo do tempo, através da postura profissional e ética e, principalmente, em decorrência das ações positivas a ela associadas. Neste contexto, a Concessionária desenvolve, promove e apóia projetos, campanhas e eventos que reforçam os valores intrínsecos a sua Marca. Além disso, estimula, patrocina e participa de empreendimentos principalmente nas áreas energéticas, de responsabilidade social, científica, ambiental. O Grupo CEEE tem a consciência da importância que seus empregados estejam mobilizados para que a gestão de Marca seja tratada com prioridade, pois entende que significa também a síntese dos valores da organização. A marca é, portanto, um elemento que não é efêmero, já que remete com mesmo poder ao passado, presente e futuro do Grupo CEEE. Neste sentido, em 2009, dois fatos comprovam essa consciência: Relatório de Administração Página 16

17 A pesquisa Marcas de Quem Decide, realizada desde 1999 pelo Jornal do Comércio e o Instituto QualiData, mostra, em 2009, o Grupo CEEE classificado em primeiro lugar na categoria Empresa de Energia. A Concessionária mantém essa liderança nos dois quesitos avaliados pela pesquisa: lembrança e preferência, com 45,4% e 42,5% respectivamente. Os dados desta edição foram coletados no período de 25 de novembro de 2008 a 25 de janeiro de 2009, através de entrevistas junto a 480 empresários, executivos e profissionais liberais, em mais de 40 dos principais municípios do Rio Grande do Sul, distribuídos em sete regiões de todo o Estado. Há 19 anos, a revista Amanhã realiza a pesquisa Top of Mind, que mede lembrança espontânea de marcas. A pesquisa dá mostras inequívocas de que o consumidor tende a lembrar de marcas que usa, deseja ou prefere. A amostra de 2009 foi escolhida a partir da técnica de amostragem aleatória, proporcional à população das regiões de Porto Alegre, Grande Porto Alegre e interior. O Grupo CEEE foi considerado a 4ª empresa pública mais eficiente no Top of Mind PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO P&D Em conformidade com a Lei nº e suas alterações, as Concessionárias devem investir um percentual da sua Receita Operacional Líquida - ROL em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D. Este valor é repassado ao consumidor na conta de energia elétrica, através do item Encargos Setoriais. Os projetos de P&D do segmento Transmissão iniciaram no Ciclo 2003/2004, enquanto que no segmento de Geração somente a partir do Ciclo 2005/2006 e resultaram na execução de 25 projetos totalizando o montante de investimentos em R$ 4,5 milhões. Apresentamos a seguir os principais projetos de P&D em 2009: Projeto Perfil Status Estudos de Riscos das Radiações não Ionizantes medida e simulação de Campos Eletromagnéticos de Baixa Frequência propondo novas metodologias e planos de investigação no âmbito do segmento de Transmissão Definição de critérios de materiais antifouling para fazer frente a formação de incrustações (Mexilhão Dourado) em equipamentos de transporte e captação de água de usinas hidroelétricas Delimitar os riscos das radiações não ionizantes nos sistemas de geração e transmissão de energia elétrica. Estabelecer um laboratório, com equipamentos de metrologia de radiações não ionizantes, credenciado e capaz de estabelecer medidas comparativas com entidades internacionais das áreas. Definir critérios de materiais antifouling para fazer frente à formação de incrustações em equipamentos de transporte e captação de água das usinas hidroelétricas. Pretende-se assim, definir medidas de prevenção, materiais ou recobrimentos mais adequados para eliminar ou minimizar a ocorrência de incrustações de mexilhões dourados no sistema de geração hidroelétrica. Em Andamento Em Andamento Relatório de Administração Página 17

18 5.3. TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO A CEEE-GT, através de um contrato de cooperação com a CEEE-D, utilizou a Coordenadoria de Tecnologia de Informação - CTI como prestadora de serviços que, em A referida coordenadoria realizou diversas atividades, destacando como primordial o suporte integral ao Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP) Synergia, que trabalha com questões Administrativas, Financeiras e Comerciais da CEEE-GT. Para auxiliar o gerenciamento financeiro, foi desenvolvido e implementado o sistema de Planejamento e Controle Financeiro de Despesas PCF. Com a implantação desta nova ferramenta gerencial, a CEEE-GT tem maior visibilidade dos compromissos/despesas a pagar, a curto e médio prazos, facilitando a gestão do caixa e minimizando inadimplências a fornecedores. Além disso, a CEEE-GT procura a integração de diversas áreas (Operação, Manutenção, Telecom e Geração) através da aquisição e implementação do Sistema Integrado de Gerenciamento da Operação e Manutenção - SIGOM. Esse software possibilita o registro e gerenciamento de eventos do sistema elétrico (cadastro de dados, emissão de relatórios, etc.), além da emissão e controle de solicitações e ordem de serviços. Para a Geração, o sistema permite a gestão dos seus processos técnico-operacionais em tempo real, assim como emissão de relatórios de indicadores operacionais e de taxas de falhas, de registros históricos, da análise da informação, da gestão de materiais, de custos dos contratos entre outros. Já foi concluída sua implantação no Sistema Salto e na UHE Leonel de Moura Brizola, sendo que na seqüência será instalado nas UHE s de Passo Real, Itaúba e Dona Francisca. Foram adquiridos, através de Registro de Preços, microcomputadores para uso dos empregados da CEEE-GT, com um investimento de R$ 588,5 mil. 6. GESTÃO DE PESSOAS 6.1. RECURSOS HUMANOS Com um total de funcionários, a CEEE-GT consolidou, ao longo do ano de 2009, o projeto de Dimensionamento Quanti-Qualitativo de Pessoal baseado em atividades, que correlaciona a quantidade de empregados necessária à execução das atividades com a qualificação necessária para o exercício do trabalho, visando à otimização dos processos e resultados. Parte destes funcionários foi selecionada e admitida pelo Concurso 2008, autorizado pela Resolução de Diretoria. Esse concurso abrangia 35 cargos dentre os diversos níveis de instrução, além da possibilidade de manutenção dos respectivos cadastros reserva, num total de candidatos aprovados. Até o final do exercício de 2009, já ocorreram 43 contratações. Ao mesmo tempo, o Programa de Desligamento Incentivado - PDI destinou-se a contribuir para adequação dos recursos humanos às necessidades da Concessionária, bem como abrandar os efeitos sociais do desligamento de empregados, auxiliando no equilíbrio da maturidade profissional. O programa também teve o objetivo de atender àqueles empregados que por ventura ansiavam em buscar novas alternativas profissionais fora da Companhia ou novas perspectivas de vida, mas que, para isto, esperavam alguma definição, por parte da CEEE-GT, de uma política de desligamento que estabelecesse condições mais favoráveis a sua decisão. O programa teve adesão de 53 empregados, com investimento de R$ 4,3 milhões, e previsão de retorno em menos de um ano. De seu total de funcionários, em dezembro de 2009, a força de trabalho concentrava-se basicamente na Capital (45% empregados). Com relação ao Nível Educacional, mais de 60% dos empregados da CEEE-GT possuem Nível de Instrução maior que Ensino Médio (30% superior, 33% ensino médio técnico e 27% ensino médio), e apenas 10% possuem Ensino Fundamental ou menor Nível de Instrução. O perfil ocupacional por carreira da CEEE-GT, correspondente ao encerramento do ano de 2009, pode ser verificado pelo quadro seguinte, com destaque para a carreira operacional, que corresponde a quase 50% do total de empregados. Relatório de Administração Página 18

19 CARREIRA QTDE. % ADMINISTRATIVO % OPERACIONAL % SUPERIOR % TÉCNICO % TOTAL % No ano de 2009 foi realizado o primeiro Censo CEEE-GT com o objetivo de identificar o perfil sociocultural dos empregados. Um dos objetivos deste trabalho foi atender a necessidade de apresentar no Relatório de Responsabilidade Socioambiental informações e indicadores que demonstrem como é promovida a valorização da diversidade e as ações que são adotadas em favor da inclusão e do respeito a segmentos com histórico de vulnerabilidade e desvantagens na sociedade brasileira. A partir desta pesquisa foi possível atualizar, assim como incluir novas informações no cadastro funcional do sistema corporativo. As informações obtidas com esta pesquisa servirão de subsídio para promoção de políticas de pessoal. Em setembro de 2009, foi realizada a segunda Promoção do Plano de Cargos e Salários, onde ocorreram, simultaneamente, promoções por Merecimento e Desenvolvimento Profissional, que consiste na mudança de nível (Júnior, Pleno e Sênior). Do total de empregados, 50,25% foram promovidos por Desenvolvimento Profissional. Em conseqüência, a CEEE-GT passa a ter 30% de seus funcionários no nível Júnior, 53% como Pleno e 17% em nível Sênior. Além disso, 36% foram promovidos por Merecimento e apenas 13,75% não tiveram repercussão salarial BENEFÍCIOS A CEEE-GT, como patrocinadora da Fundação CEEE de Seguridade Social ELETROCEEE, proporciona, a seus empregados, adesão ao Plano de Previdência CeeePrev, também com participação paritária nas contribuições. Em dezembro, empregados vinculados à folha de pagamento da Concessionária eram participantes da CeeePrev, o que significou o repasse à Fundação, ao longo do ano, R$ 6 milhões. O Programa de Participação nos Resultados - PPR 2009 foi elaborado observando os indicadores estabelecidos no Acordo de Resultados para as Concessionárias do Grupo CEEE. Na apuração parcial referente ao primeiro semestre do ano, o resultado atingido pelo Grupo CEEE foi de 132,24% em relação às metas estabelecidas. O pagamento da 1ª parcela ocorreu em setembro de 2009 no montante total de R$ 2,66 milhões, e o pagamento da 2ª parcela ocorrerá em março de 2010, desde que atingidas as metas fixadas. Além disso, a CEEE-GT mantém convênios com planos de saúde. No exercício de 2009, a média dos empregados vinculados a algum dos planos de saúde credenciados na Companhia foi de 95,66% (1.347), totalizando um investimento de R$ 3,8 milhões no corrente ano. A CEEE-GT mantém negociações com nove sindicatos representativos da categoria econômica dos empregados, cuja database ocorre no mês de novembro SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL A CEEE-GT, buscando a melhoria da qualidade de seus serviços e a modernização dos equipamentos de segurança e saúde dos seus empregados, institucionalizou, no ano de 2009, a Política de Segurança. Foram realizados ao longo do ano diversos cursos de segurança e saúde, destacando-se o de Operação de Subestação - OPESE, de Operação de Usina - OPUS, de Manutenção de Subestações Básico - MSEB, de Manutenção de Linhas de Transmissão - MLT, de Manutenção de Linhas de Transmissão Energizada - MLTE e de Manutenção de Linhas de Transmissão Energizada Método ao Potencial. Na realização desses cursos, foram treinados 503 Relatório de Administração Página 19

20 colaboradores, num total de 375 horas/aula referentes às disciplinas específicas de segurança e saúde, ministradas pelos profissionais da área. A Concessionária esteve envolvida ativamente em Programas de Saúde como o Programa Empresa do Sorriso, com um total de colaboradores atendidos, a Campanha de Vacinação contra a Gripe, com cerca de 700 colaboradores imunizados e a Prevenção da Gripe A H1N1. Com relação aos indicadores de Segurança, que servem de subsídio para análise de Segurança, permitindo planejar ações de forma a prevenir acidentes de trabalho, a Taxa de Freqüência - TF foi de 3,47 e a Taxa de Gravidade - TG foi de 66. O número de acidentes com afastamento, no ano de 2009, foi de 10, enquanto os acidentes sem afastamento totalizaram 11. Além disso, ocorreu o total de três acidentes de trajeto nesse período TREINAMENTO Foram promovidos pelo centro de treinamento da Concessionária, o Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação CETAF, treinamentos em atendimento às necessidades específicas de cada Área, conforme as prioridades de desenvolvimento das competências, habilidades e atitudes identificadas. No exercício corrente, a CEEE-GT investiu R$ 654,86 mil em treinamentos, capacitando empregados, num total superior a 65 mil horas. Em função da necessidade de reposição de mão-de-obra, deu-se prioridade aos treinamentos com foco na formação de operadores de subestações e de linhas de transmissão. 7. SUSTENTABILIDADE Em 2009, o trabalho do Grupo CEEE na área de responsabilidade social foi reconhecido pela ADVB/RS e pela Assembléia Legislativa do Estado. O Top de Marketing ADVB/RS é um dos principais reconhecimentos do setor no Estado. Para conceder esta premiação as empresas vencedoras do Top 2009 foram selecionadas por um júri composto de 26 profissionais representantes do mercado, sendo avaliadas por critérios como: criatividade e inovação, estratégia de marketing, ferramenta de marketing e resultados obtidos. O case apresentado pelo Grupo CEEE, Energia para Gerar Sustentabilidade ganhou o Prêmio Top Responsabilidade Social Empresas Públicas e Privadas. Já o Prêmio da Assembléia Legislativa Responsabilidade Social, do qual o Grupo CEEE participa desde 2004, concedeu à CEEE-GT em 2009 o Certificado de Responsabilidade Social na categoria Entidades Governamentais AÇÕES CULTURAIS Processo de Patrocínio Em 2009, foi aprovada pela Administração a Política de Patrocínio, que tem por objetivo a formalização do processo de seleção de projetos excluindo a subjetividade e permitindo um tratamento equânime e justo nas avaliações, de acordo com critérios específicos que atendam os objetivos da organização. Durante o ano, a CEEE-GT patrocinou 112 projetos, num total de R$ 3,9 milhões. Desse valor, aproximadamente 40% foi de incentivo direto, 2,5% pela Lei de Incentivo ao Esporte e 57,5% pela Lei Rouanet AÇÕES SOCIAIS Programa Ilumine Vidas - Programa de Voluntariado Corporativo do Grupo CEEE Relatório de Administração Página 20

21 O Ilumine Vidas - Programa de Voluntariado Corporativo do Grupo CEEE, aprovado em 12 de Maio de 2009 pela Administração, incentiva os empregados participantes do programa a atuarem nos projetos de responsabilidade socioambiental e ações arrecadatórias do Grupo CEEE, por meio da liberação de 4 horas/mês da carga horária mensal, sem qualquer prejuízo na remuneração. Em 2009, 42 empregados da CEEE-GT, lotados em Porto Alegre, Canela, Salto do Jacuí, Santa Maria, Nova Santa Rita cadastraram-se no Ilumine Vidas, representado 3% do total de empregados desta Concessionária. As ações do programa estão inseridas em duas categorias: arrecadatórias e socioeducativas. No ano de 2009, as ações arrecadatórias - destinadas a estabelecer processos de coleta de alimentos, agasalhos, livros, brinquedos ou outros materiais para atendimento de carências identificadas na área de abrangência da CEEE-GT - foram Dia do Idoso, Dia Nacional da Criança e Dia Nacional do Livro, Dia Internacional do Voluntário e Natal, conforme a tabela que segue: DATA DESCRIÇÃO DA DATA MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA 18/9 Dia do Idoso Porto Alegre Canela Jacuí Pelotas 12/10 e 29/10 Dia da Criança e Dia Nacional do Livro 5/12 Dia Internacional do Voluntário Porto Alegre Jacuí Santa Maria Nova Santa Rita Porto Alegre 25/12 Natal Porto Alegre Jacuí RESULTADO DAS AÇÕES Instituições de Abrigo de Idosos Total de voluntários envolvidos: 7 Total de horas de voluntariado: 28 horas Período da ação: de 01 a 21 de setembro de 2009 Total de itens arrecadados: Escolas/Instituições de Assistência Social Total de voluntários envolvidos: 14 Total de horas de voluntariado: 56 h Período da ação: 01 a 31 de outubro de 2009 Total de itens arrecadados: Porto Alegre: Visita a empresas estatais e órgãos públicos para divulgação do Ilumine Vidas; Pelotas: seminário de divulgação do Ilumine Vidas, realizado no auditório da GRS, para público interno e externo (empresas privadas e públicas); Total de voluntários envolvidos: 01 Total de horas de voluntariado: não computadas Período da ação: de 04 a 08 de dezembro de 2009 Escolas/Instituições de Assistência Social Total de voluntários envolvidos: 48 Total de horas de voluntariado: 192 h Período da ação: 01 a 24 de dezembro de 2009 Total de itens arrecadados: Projeto Pescar No dia 13 de julho de 2009 o Grupo CEEE inaugurou sua primeira Unidade do Projeto Pescar, oferecendo 17 vagas para jovens, entre 16 e 19 anos, para o Curso de Iniciação Profissional em Eletricidade. A Unidade Pescar - Grupo CEEE tem como objetivo geral ampliar a atuação da Concessionária em práticas de Responsabilidade Socioambiental, utilizando a tecnologia de educação social da Fundação Projeto Pescar, aliada as metas e estratégias de valorização empresarial. A ação, que busca auxiliar no desenvolvimento pessoal, da cidadania e na qualificação Relatório de Administração Página 21

22 profissional em eletricidade predial desses jovens moradores da Vila Amazônia (Porto Alegre) foi promovida, em 2009, na Unidade Pescar CEEE (CETAF Porto Alegre) AÇÕES AMBIENTAIS A CEEE-GT, através da Área de Geração, trata as questões socioambientais de forma clara, objetiva e continuada, de maneira a minimizar impactos ambientais negativos e potencializar impactos ambientais positivos decorrentes de suas atividades. A Área ambiental da Transmissão da Concessionária desenvolveu no decorrer de 2009, em seus empreendimentos, atividades diversas, tais como: programas ambientais de sensibilização ambiental, de controle de processos erosivos, de reposição florestal, monitoramento de sinalizadores de avifauna, bem como vistorias, elaboração de diagnósticos ambientais (incluindo avaliação arqueológica e aspectos bióticos), laudos técnicos, relatórios e licenciamento ambiental. Certificação Ambiental ISO14000 Em dezembro de 2008, foi obtida Certificação Ambiental da Usina Hidrelétrica de Canastra e da Sede da Divisão do Sistema Salto, com base na NBR ISO /2004, no mês de dezembro de 2009 obteve-se a renovação da certificação do Sistema de Gestão Ambiental pela ISO /2004. A certificação ISO propiciou à área de Geração a oportunidade de revisar seus processos produtivos, identificando o uso de produtos potencialmente poluidores, os desperdícios e o aproveitamento de resíduos. Provocou a sistematização de ações, destacando-se os procedimentos de atendimento à legislação ambiental, atendimento às emergências e comunicação com públicos interessados. Programa Recicle O Programa Recicle CEEE, em vigor desde 2002, é responsável pela coleta seletiva do lixo seco e orgânico, bem como o recolhimento de pilhas e baterias de celulares nas dependências da Concessionária, sendo doados às comunidades carentes. Este Programa é realizado de forma integrada entre as Concessionárias pertencentes ao Grupo CEEE e tem como principal parceiro o Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto CEA, localizado ao lado da sede da CEEE-GT na Capital. Nesse ano foi doado às comunidades um total de 10,4 toneladas de resíduos, entre lixo seco e sucata de papéis. Reciclagem e descontaminação de lâmpadas e destinação de resíduos industriais A CEEE-GT fez o descarte de aproximadamente lâmpadas fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódio, eletrônicas compactas, incandescentes e mistas no geral, 138 kg de lâmpadas quebradas e 11m³ de resíduos industriais, contratando o transporte, descontaminação e reciclagem, atendendo a legislação ambiental vigente. Construção de Bacia de Contenção de Óleo em Berto Círio Visando adequação às normas vigentes e preservação do meio ambiente, foram efetuadas obras de contenção para o óleo destinado à manutenção de transformadores, armazenados em tanques metálicos. Ecoarte Municípios da área de concessão da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica receberam, em 2009, edições da oficina de Ecoarte. No total, foram 28 eventos, reunindo um público participante de pessoas. Este projeto busca, através da arte e utilizando materiais dos hortos florestais da Companhia - valorizar os conceitos ligados ao meio ambiente, como cuidados com a natureza e combate ao desperdício. Relatório de Administração Página 22

23 Projeto SEMEAR Através da manutenção e preservação das áreas correspondentes as faixas de servidão das linhas de transmissão das SE s do entorno do município de Cachoeirinha, o projeto visa apoiar e estimular o aproveitamento racional das áreas ociosas com o plantio de diversas espécies de hortaliças e lavouras, floricultura e plantio de ervas medicinais. Assim, oportuniza às populações do entorno dos empreendimentos a produção de alimentos, geração de renda e conscientização ambiental. No ano de 2009, foi dada continuidade ao convênio firmado com a Prefeitura de Cachoeirinha para utilização dessas faixas. Destacamos, ainda, algumas ações pontuais envolvendo Geração e Transmissão. No âmbito das áreas das Usinas Hidroelétricas - UHE, desenvolveram-se atividades do Programa de Educação Ambiental junto às escolas, com palestras, apresentações de vídeos, oficinas de Ecoarte, entrega de materiais educativos e de sensibilização ambiental. Estas atividades atingiram um público de crianças e 120 professores. Em 2009 as usinas próprias da CEEE GT receberam visitação de cerca de pessoas de diferentes municípios do RS, e de outros Estados; Em 2009 teve prosseguimento o Programa de Monitoramento da Fauna Íctica em todos os reservatórios da CEEE GT, conforme exigências da FEPAM, bem como o salvamento de peixes em paradas de máquinas e outras situações onde se fez necessária; O Programa de Repovoamento de Alevinos contemplou a soltura de unidades de peixes das espécies Jundiá, Grumatã, Pintado e Traíra, que ocorreram nos seguintes reservatórios da CEEE GT: Passo Real, Itaúba, Maia Filho, João Amado, Santa Rosa, Ernestina, Capiguí, Divisa, Blang e Salto. A soltura de alevinos foi devidamente autorizada pelo órgão ambiental. Estas atividades integram o Programa de Educação Ambiental da CEEE GT e contam sempre que possível com a participação de outros segmentos tais como Associação de Pescadores, ONG s, Batalhão Ambiental, Prefeituras e Secretarias de Meio Ambiente. Os alevinos são originários do Posto de Piscicultura da CEEE-GT, localizado junto à UHE Ernestina, no município de Tio Hugo; No decorrer de 2009, a CEEE-GT manteve a prestação dos serviços de consultoria ambiental junto a Companhia Energética Rio das Antas CERAN, e de Coordenação Ambiental da UHE Dona Francisca; Houve o fornecimento de mudas de árvores nativas para viveiro municipal da Prefeitura de São Leopoldo-RS e Porto Alegre-RS como procedimento de compensação ambiental; Foram realizados estudos e elaboração de documentação para Obtenção de Licença de Operação para Capina Química de todas as áreas britadas das 60 Subestações da Área de Transmissão; Foram aprimorados os procedimentos relativos à proteção e prevenção de erosão e as diretrizes ambientais para instalação de linhas de transmissão; Destacam-se ainda, as ações para a liberação ambiental da construção da LT 230kV Ramal Santa Cruz e LT 230kV Ramal Lajeado, incluindo o monitoramento da obra e o resgate arqueológico. Relatório de Administração Página 23

24 Houve, ainda, a regularização das áreas de entornos de barragens das usinas hidrelétricas, que culminou com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica referente aos Planos de Uso e Ocupação do Solo no Entorno dos reservatórios, firmado entre Ministério Público Estadual, FAMURS, FEPAM e CEEE-GT. 8. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS A CEEE-GT em 2009 enfrentou vários desafios para oferecer ao seu mercado a excelência na prestação dos serviços de geração e transmissão de energia elétrica. O setor elétrico exige elevados investimentos das Concessionárias participantes, para atender o aumento da demanda por energia, decorrente das ascendentes taxas de crescimento da economia observadas nos últimos anos. Para tanto, tais empresas se utilizam de recursos de terceiros na alavancagem de seus negócios. A busca de melhores alternativas de financiamentos passa por pesquisa de fontes de recursos disponíveis nos mercados interno e externo, considerando inclusive as instituições públicas que fomentam as empresas do setor, destacando-se ELETROBRÁS e BNDES. Neste sentido, salienta-se o andamento positivo do Processo CRC Conta de Resultados a Compensar, que se encontra na fase de liquidação, bem como a antecipação de tutela obtida em sede de liminar na ação do REIDI Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura, a qual permitiu a desoneração tributária para as empresas do setor elétrico na construção de obras de infraestrutura INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS Eletrobrás No ano de 2009, ocorreu o ingresso de R$ 13,4 milhões, referente a contratos de financiamento junto a ELETROBRÁS, relativo a obras de transmissão, com recursos da Reserva Global de Reversão RGR. Tal valor tem como objetivo atender um escopo de obras no montante de R$ 122 milhões, pelo período de 2009 a Captações no Mercado Em março de 2009, houve o ingresso de R$ 200 milhões, referente à liquidação de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDC, cuja estruturação iniciou-se em Os recursos estão vinculados ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC do Governo Federal e destinam-se a realização de obras de geração e transmissão de energia elétrica, com cronograma de encerramento em 2010, para a maioria dos projetos OUTROS FATOS RELEVANTES Foi desenvolvido e implantado o Planejamento de Controle Financeiro de Despesas PCF, o qual se destina a aperfeiçoar a gestão financeira dentro das praticas de realização orçamentária. Com a implantação desta nova ferramenta gerencial a Concessionária tem maior visibilidade dos compromissos/despesas a pagar a curto e médio prazo, facilitando a gestão do caixa, e minimizando inadimplências a fornecedores. Foram aprovadas, também, as Diretrizes do Comitê Gestor do Acompanhamento da Realização Orçamentária, comitê este que tem como principal objetivo fazer o acompanhamento das realizações dos valores previstos e aprovados pela Diretoria no Orçamento de Custeio da Companhia, apontando as divergências que houver. Relatório de Administração Página 24

25 Em outubro de 2009, a Concessionária teve sua base acionária grupada na razão de 1000/1, atendendo orientação da BOVESPA, visando à unificação dos valores para facilitar a negociação dos papéis em bolsa. A Concessionária realizou leilões de materiais inservíveis ou obsoletos, sucata de veículos, postes e cruzetas, o que permitiu a arrecadação de R$ 933 mil, bem como foram adquiridos 14 veículos para compor a frota, investimento de R$ 450 mil. Na CEEE-GT, por força do resgate de alvarás junto ao Poder Judiciário, o ano de 2009 foi encerrado com um montante de R$ 6,7 milhões. Quanto aos valores das condenações da CEEE- GT, em virtude de conferência de cálculos apresentados pelos reclamantes, peritos ou das Secretarias das Varas, a Concessionária obteve uma redução de R$ 7,9 milhões. Em 2009, foram encerradas 211 reclamatórias da CEEE-GT, o que também repercutiu positivamente nos valores de provisionamento, com redução do chamado passivo trabalhista. Igualmente em 2009, a CEEE-GT implementou a constituição de apólices de seguros judiciais dadas em garantias em litígios em andamento, em substituição a depósitos em espécie, gerando benefícios ao seu caixa, pois evitou inúmeros desembolsos. Relatório de Administração Página 25

26 9. BALANÇO SOCIAL Relatório de Administração Página 26

27 10. RESULTADO DO EXERCÍCIO A CEEE - GT apresentou resultado superavitário no encerramento do exercício de O Lucro Líquido apurado foi de R$ 1.589,3 milhões, representando um aumento no resultado do exercício de 1.465,4 milhões, comparado com o mesmo período do ano anterior que foi de 123,9 milhões positivos. Os fatores relevantes que contribuíram para o resultado foram os seguintes: Reconhecimento da Conta de Resultado a Compensar - CRC em suas demonstrações contábeis, cujo direito foi obtido através de ação judicial transitado em julgado; Aumento da Receita Operacional da Concessionária em aproximadamente 9%, influenciada principalmente pelo suprimento de energia elétrica no ambiente regulado e de contratação livre, através de contratos bilaterais com comercializadores e consumidores livres, na geradora, e pela receita com transporte de energia em virtude do ingresso de novas obras; Resultado positivo de Equivalência Patrimonial referente a Participação Societária, principalmente, nas empresas CERAN e ENERCAN; Aumento no resultado financeiro devido a valorização do Real frente ao Dólar, sendo este o indexador de parte da dívida da Concessionária. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) apresentou um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme demonstrado a seguir: Dados Econômico-Financeiros 2009 * 2008 ** Receita Operacional Bruta (R$ mil) Receita Operacional Líquida (R$ mil) Resultado do Serviço (Lucro Operacional) (R$ mil) Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (R$ mil) LAJIDA (EBTIDA) (R$ mil) Ativo Total (R$ mil) Patrimônio Líquido (R$ mil) Número de Ações Cotação Unitária da Ação - ON (R$ por lote de mil) 3,00 3,88 Cotação Unitária da Ação - PNA (R$ por lote de mil) 2,10 1,31 Indicadores Margem Operacional (%) 231,34 36,80 LAJIDA Margem (%) 240,61 46,87 Despesa de Pessoal + Serv. de Terceiros / Receita Oper. Líquida (%) 31,86 28,44 Mercado Energia Vendida - MWh * Em 2009 foi realizado o grupamento de ações na proporção de 1000 por 1. ** 2008 reclassificado. Relatório de Administração Página 27

28 11. AUDITORES INDEPENDENTES Em atendimento à Instrução CVM n.º 381, de 14 de janeiro de 2003, a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT informa que utiliza os serviços de Auditoria Independente da BDO Auditores Independentes na elaboração de suas demonstrações financeiras, cujo contrato foi assinado em 10 de abril de 2008 no valor de R$ 124,9 mil. O prazo de execução dos serviços é de 12 meses a contar da data de assinatura do instrumento, podendo haver renovações sucessivas, limitados ao máximo de 60 meses. O referido contrato foi aditado, prorrogando o prazo contratual por mais 12 meses, a contar do dia 10 de abril de Em 22 de setembro de 2009, houve um novo aditamento ao contrato, a fim de capacitar os profissionais da Concessionária para a implantação das Normas Internacionais de Contabilidade. O prazo de execução dos serviços é de 358 horas, no valor de R$ 31,2 mil. Em decorrência do acréscimo mencionado anteriormente, para efeitos legais, é dado ao presente contrato o valor de R$ 163,7 mil. A BDO Auditores Independentes possui contratos para a prestação de serviços de auditoria externa com a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica CEEE-D (no valor de R$ 163,7 mil) e Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações CEEE-PAR (no valor de R$ 10,8 mil), que são concessionárias e empresas resultantes da cisão da Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE. A política da CEEE-GT na contração de bens e serviços é elaborada através de licitação pública e quanto à contratação de serviços não relacionados à auditoria externa junto ao auditor independente fundamenta-se nos princípios que preserva a independência do auditor. Os Auditores Independentes declaram que a prestação de serviços não afeta a independência e objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de Auditoria Externa, baseados no item n.º m.2 da Resolução n.º 1.034/05 do Conselho Federal de Contabilidade. AGRADECIMENTOS A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, através de sua Diretoria, agradece a todos os seus consumidores pela confiança depositada na Concessionária e pela satisfação manifestada com a prestação de seus serviços. Agradecemos aos empregados da CEEE-GT, fundamentais no dia-a-dia e, principalmente, aos esforços por eles prestados na reorganização e no fortalecimento da Concessionária, bem como o apoio dispensado pelos colegas da CEEE-D. Também aos nossos parceiros e fornecedores, por auxiliarem na melhoria de nosso desempenho e na ampliação da nossa capacidade de atendimento ao mercado. Aos nossos acionistas, em especial a Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações CEEE-Par e a ELETROBRÁS Centrais Elétricas Brasileiras S.A., agradecemos pelo incentivo e auxílio oferecidos à atual Gestão. Ao Conselho de Administração, por orientarem e compartilharem nas decisões dessa Concessionária. Ao Conselho Fiscal, pelas judiciosas ações e manifestações. À Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, ao Operador Nacional do Sistema - ONS e à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE agradecemos pelo apoio setorial dispensado à CEEE-GT, bem como aos demais organismos dos Governos Federal, Estadual e Municipal, às Autoridades Constituídas e às Instituições Bancárias, sempre presentes frente ao apoio necessário. Às demais empresas do setor, em especial às geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia elétrica, localizadas no Estado do Rio Grande do Sul e na Região Sul, bem como às cooperativas gaúchas de eletrificação rural, o agradecimento pela ação coordenada e pelo trabalho em comum realizado, assegurando a operação e expansão do sistema, transmitindo assim a tranqüilidade necessária aos consumidores e à sociedade. Relatório de Administração Página 28

29 Agradecimentos ao Ministério de Minas e Energia, pela deferência e atenção aos nossos pleitos que foram encaminhados no decorrer do ano. Ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul expressamos um especial agradecimento, pela confiança, orientação e decisivo apoio a todas as atividades dessa Concessionária. Enfim, agradecemos a toda população gaúcha pelo reconhecimento e contribuição decisiva prestada a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, promovendo dessa forma o desenvolvimento sócio-econômico do Estado. Porto Alegre, 01 de março de SÉRGIO CAMPS DE MORAIS Diretor Presidente CAIO TIBÉRIO DORNELLES DA ROCHA SERGIO TADEU LADNIUK Diretor Diretor até 08 de Fevereiro de 2010 SÉRGIO SOUZA DIAS Diretor ROGÉRIO SELE DA SILVA Diretor JOSÉ FRANCISCO PEREIRA BRAGA Diretor SILVIO MARQUES DIAS NETO Diretor Relatório de Administração Página 29

30 Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial Para exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (valores expressos em milhares de Reais) Balanço Patrimonial Página 30

31 Demonstração do Resultado do Exercício Para exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (valores expressos em milhares de Reais) Demonstração do Resultado do Exercício Página 31

32 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Para exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (valores expressos em milhares de Reais) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Página 32

33 Demonstração dos Fluxos de Caixa Para exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (valores expressos em milhares de Reais) Demonstração dos Fluxos de Caixa Página 33

34 Demonstração do Valor Adicionado Para exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (valores expressos em milhares de Reais) Demonstração do Valor Adicionado Página 34

35 Notas Explicativas Exercícios findos em Dezembro de 2009 e 2008 (Valores em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, sociedade anônima de capital aberto, é uma concessionária do serviço público de energia elétrica, sendo seu acionista controlador o Estado do Rio Grande do Sul, através da Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE-PAR, que detém 65,92% do seu capital total. São objetos da Concessionária: a) projetar, construir e explorar sistemas de produção e transmissão de energia elétrica, bem como desenvolver atividades que visem idêntica finalidade; b) a prestação de serviços de natureza pública ou privada, no setor de energia elétrica; c) a exploração de sua infraestrutura, com a finalidade de gerar receitas alternativas, complementares ou acessórias, inclusive proveniente de projetos associados. A alteração do dispositivo constitucional que permitiu a CEEE a se adequar ao novo modelo, foi aprovada pela Emenda Constitucional nº 53, em 12 de setembro de Em 13 de setembro de 2006, foi aprovada a Lei nº que permitiu a CEEE a promover a reestruturação societária. Em vista disso, a Concessionária retomou o processo de reestruturação com prazo de cisão em 27 de novembro de 2006, o qual foi transferido à Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D o patrimônio responsável pelas atividades de distribuição de energia elétrica, ficando as atividades de Geração e Transmissão de energia com a CEEE, que devido a suas novas atribuições teve sua denominação social alterada para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT com funcionamento efetivo das Concessionárias segregadas a partir de 01 de dezembro de 2006, já operando como Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT. A Cisão decorreu da desverticalização prevista no artigo 4º, 5º, da Lei nº 9.074, de 07 de julho de 1995, conforme alterado pela Lei nº , de 15 de março de Da Concessão a) Concessão de Geração O parque gerador da Concessionária é composto por 15 usinas hidrelétricas, agrupadas nos Sistemas Salto e Jacuí, totalizando uma potência própria instalada de 1.169,3 MW. A expansão da geração de energia elétrica vem agregando significativo incremento através da implantação de novos projetos em parcerias com outras empresas do setor. b) Concessão de Transmissão A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT detém a maioria das concessões de linhas de transmissão e de subestações na tensão de 230 kv, disponibilizadas no Estado do Rio Grande do Sul para a rede básica do Sistema Interligado Nacional. Também possui a concessão das instalações de conexão, em tensão menor ou igual a 138 kv, que são de uso Notas Explicativas Página 35

36 exclusivo das empresas geradoras e distribuidoras de energia. Essas instalações viabilizam o suprimento de energia às concessionárias que atuam no Rio Grande do Sul, assim como aos consumidores livres, produtores independentes e a outras empresas de geração que atuam no Estado. c) Concessão de Transmissão LT 230kV UTPM x Pelotas 3 Em 19 de dezembro de 2002, a CEEE assinou com a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL o Contrato de Concessão de Transmissão de Energia Elétrica, referente à linha LT 230kV UTPM x Pelotas 3, com prazo de vigência até 19/12/2032, podendo ser prorrogado por mais 30 anos. d) Autorizações Em 30 de setembro de 1999, através dos atos nº 4390 e 4391, publicados no Diário Oficial da União em 14 de outubro de 1999, a CEEE recebeu da Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL autorização para exploração do Serviço Limitado Especializado, submodalidade Serviço de Circuito Especializado, em âmbito interior e internacional, por prazo indeterminado, sem caráter de exclusividade e tendo como área de prestação de serviço todo o território nacional. e) Renovação das Concessões Geração Com exceção da Usina Hidrelétrica de Itaúba que possui prazo de concessão contratado até 2021 de acordo com a Portaria MME nº 278/99 o prazo de concessão das demais usinas hidrelétricas da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, conforme o 2º do art. 4º da Lei nº 9.074/95, encerra no ano de 2015, todavia o Contrato de Concessão de Geração de Energia Elétrica nº 25/00, assinado com o Poder Concedente em 05 de abril de 1999, prevê na sua subcláusula primeira da cláusula segunda: Para assegurar a continuidade e qualidade da exploração dos aproveitamentos hidrelétricos e com base nos relatórios técnicos específicos, preparados pela fiscalização da ANEEL, o prazo das concessões poderá ser prorrogado pelo período máximo de até 20 (vinte anos), mediante requerimento da Concessionária. A eventual prorrogação do prazo da concessão estará subordinada ao interesse público e à revisão das condições estipuladas neste Contrato. Transmissão A Concessão da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, conforme o 3º do art. 4º da Lei nº 9.074/95, encerra no ano de 2015, todavia o Contrato de Concessão de Transmissão de Energia Elétrica nº 55/01, assinado com o Poder Concedente em 01 de outubro de 2001, prevê na sua subcláusula primeira da cláusula décima segunda: Para assegurar a continuidade e qualidade do serviço público de transmissão e com base nos relatórios técnicos específicos preparados pela fiscalização da ANEEL, o prazo da concessão estabelecido no caput desta Cláusula poderá ser prorrogado pelo período de até 20 (vinte anos, mediante requerimento da Transmissora ao Poder Concedente. A eventual prorrogação do prazo da concessão estará subordinada ao interesse público e à revisão das condições estipuladas neste Contrato. Existem ainda indefinições sobre os Contratos de Concessão de Geração e Transmissão que vencem entre 2015 e Atividades Não Vinculadas à Concessão A Concessionária possui uma estação de piscicultura no município de Tio Hugo. Notas Explicativas Página 36

37 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC, normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários CVM e legislação específica aplicada às concessionárias de serviço público de energia elétrica, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A Concessionária adota a Lei nº 6.404/76 e suas alterações introduzidas pela Lei nº /07, que modificou, revogou e introduziu novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. A referida lei visou, principalmente, a atualização da lei societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes das Normas Internacionais de Contabilidade. A Concessionária adotou integralmente o Despacho ANEEL nº 4.722, de 18 de dezembro de 2009, o qual trata do encerramento do Exercício Social Em , foi editada a Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº de 27/05/2009, a qual introduziu algumas alterações à legislação societária, Lei n.º 6.404/76, e instituiu o Regime Tributário de Transição (RTT) de apuração do lucro real, pelo qual foi prevista a possibilidade da neutralidade tributária no biênio 2008/2009 sobre os ajustes contábeis decorrentes da adoção das alterações efetuadas pela Lei nº /07. No decorrer do exercício de 2009 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu e a Comissão de Valores Mobiliários CVM aprovou diversos pronunciamentos contábeis alinhados com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), com vigência para os exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2010 com aplicação retroativa a 2009 para fins de comparabilidade. Devido aos diversos pronunciamentos técnicos emitidos e a complexidade dos mesmos, a concessionária encontra-se avaliando os impactos nas demonstrações financeiras, considerando-se que ainda existem indefinições não há possibilidade de avaliá-los e quantificá-los com segurança. A autorização para conclusão das Demonstrações Financeiras foi aprovada pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal em 01 de março de 2010, conforme estabelece a Deliberação CVM 505, de 19 de junho de a) Reclassificações No Balanço Patrimonial foi reclassificado o saldo de Encargos de Dívidas de R$ relativo ao exercício de 2008 para a rubrica de Empréstimos, Financiamento e Encargos de Dívidas, a fim de manter a comparabilidade entre os dois exercícios apresentados. Na Demonstração do Resultado do Exercício foram realizadas reclassificações em virtude da Concessionária ter adotado nova forma de apresentação das Outras Receitas e Outras Despesas, diante disso o exercício de 2008 foi reclassificado, transferindo valores da rubrica Outras Despesas Operacionais para Outras Receitas e Outras Despesas. b) Comparabilidade Em decorrência das mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil durante 2008, introduzidas pela Lei Nº /07 e Medida Provisória Nº 449/08 (convertida pela Lei nº /09), a Concessionária efetuou em dezembro de 2008 o reconhecimento de R$ referente a resultado de equivalência patrimonial relativa a exercícios anteriores, valor este que impactou o patrimônio líquido do exercício findo em 31 de dezembro de SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1. Práticas Contábeis Regulatórias e Especificas do Setor de Energia Elétrica Notas Explicativas Página 37

38 a) Plano de Contas A Concessionária adota o plano de contas contido no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, instituído pela Resolução ANEEL n 444, de 26 de outubro de 2001, e suas alterações subseqüentes. b) Custos Indiretos de Obras em Andamento Parte dos gastos da administração central é mensalmente apropriada às imobilizações em curso de forma proporcional aos gastos com pessoal próprio e mão-de-obra de terceiros realizados em projetos de investimento. c) Operações de Compra e Venda de Energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE Os registros das operações de compra e venda de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE estão reconhecidos pelo regime de competência de acordo com informações divulgadas por aquela entidade ou por estimativa da Administração da Concessionária, quando essas informações não estão disponíveis. d) Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Representa o saldo de valores e/ou bens recebidos de Municípios, de Estados, da União Federal e de Consumidores em geral, relativos a doações e participações em investimentos realizados em parceria com a Concessionária. Em atendimento à Instrução Contábil nº do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, as Obrigações Vinculadas à Concessão, registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, estão apresentadas como dedução do Ativo Não Circulante - Imobilizado. e) Questões Ambientais Os gastos relacionados com as ações ambientais de proteção, recuperação ou compensação dos impactos sócio-ambientais, na hipótese de ocorrerem, encontram-se registrados como Ativo Permanente ou Resultado, conforme determina o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico. Os projetos são identificados e monitorados pelos órgãos ambientais fiscalizadores, tais como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente IBAMA, Fundação Estadual de Proteção Ambiental - FEPAM, Secretaria Municipal do Meio Ambiente SEMA e ONG s Práticas Contábeis Gerais a) Numerário Disponível e Aplicações Financeiras Incluem os saldos de caixa, depósitos em bancos, certificados de depósitos bancários e aplicações financeiras com liquidez imediata, que estão registradas aos respectivos valores de mercado. b) Concessionárias e Permissionárias Inclui os valores vencidos e a vencer referentes a suprimento de energia elétrica e encargos de uso da rede até a data das demonstrações financeiras, apurados pelo regime de competência, bem como as vendas de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, conforme informações disponibilizadas pela CCEE. c) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Foi constituída por valor considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos com concessionárias e permissionárias. Notas Explicativas Página 38

39 Engloba os recebíveis faturados, até o encerramento do balanço, contabilizado com base no regime contábil de competência. d) Estoque São valorados ao preço médio de aquisição e deduzidos das provisões para perdas, quando aplicável. Os estoques destinados à operação e manutenção estão classificados no ativo circulante e os destinados aos novos investimentos estão classificados no ativo imobilizado em curso. e) Investimentos Os investimentos em coligadas nos quais a companhia exerça influência significativa sobre a investida são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos estão registrados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. f) Imobilizado Em Serviço Líquido - Está registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzida da sua depreciação acumulada. A depreciação é calculada utilizando o método linear, com base no tempo de vida útil estimada do ativo conforme Resolução ANEEL nº 367 de 02 de junho de 2009 e práticas do setor no Brasil. Em Curso Corresponde aos custos incorridos nas obras e investimentos em andamento e inclui a capitalização dos juros e demais encargos financeiros relativos aos financiamentos diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção dos ativos. g) Intangíveis Registrado em consonância com as disposições da Deliberação CVM nº 553, de 12 de novembro de 2008, pelo custo de aquisição das faixas de servidões permanentes e softwares este último deduzido da amortização acumulada calculada conforme Resolução ANEEL nº 367 de 02 de junho de 2009 e práticas do setor no Brasil. h) Redução ao Valor Recuperável de Ativos Impairment Na elaboração das Demonstrações Financeiras, a Concessionária aplica os procedimentos do Pronunciamento Contábil - CPC 01 Redução ao Valor Recuperável dos Ativos para apurar o valor recuperável dos ativos. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente ao resultado dos fluxos de caixa futuros descontados, antes dos impostos, derivados do uso contínuo do ativo até o final da concessão. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Concessionária reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment ou deterioração) no resultado do período. i) Empréstimos, Financiamentos e Encargos de Dívidas Os Empréstimos e Financiamentos estão atualizados com base nos índices estabelecidos contratualmente. Os juros são calculados considerando-se os dias incorridos até a data das demonstrações financeiras e incluídos na rubrica de encargos dívidas e os custos de Empréstimos e Financiamentos diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de novos ativos são capitalizados até que estes estejam em condições de operação. j) Plano de Benefícios e Compromissos Previdenciais Complementares As obrigações futuras, estimadas com base na avaliação atuarial, elaborada anualmente por atuários independentes, são registradas para cobrir os gastos com contribuições para o fundo de pensão dos Notas Explicativas Página 39

40 funcionários, bem como com complementação de aposentadoria incentivada e de aposentados exautárquicos. O custo do serviço passado do plano de contribuição definida implantado em outubro de 2002 está sendo reconhecido no resultado no tempo remanescente de serviço dos empregados, conforme item 38 da NPC 26 do IBRACON, aprovada pela Deliberação CVM nº 371 de 13 de dezembro de k) Apuração de Resultado As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime contábil de competência de cada exercício apresentado. As receitas de todos os serviços prestados são reconhecidas quando auferidas. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros na rubrica de receitas/despesas financeiras. l) Imposto de Renda e Contribuição Social - Corrente e Diferido A provisão para imposto de renda foi calculada e contabilizada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, mais adicional de 10%, e a contribuição social à alíquota de 9%, calculada e contabilizada sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação vigente. A Concessionária fez adesão ao Regime Tributário de Transição RTT, instituído pela Medida Provisória nº 449/08, posteriormente convertida na Lei nº /09. Com a referida opção, o contribuinte garante a neutralidade tributária, para fins de apuração do lucro real, sobre as modificações inseridas na Lei das sociedades por ações, 6.404/76, no tocante ao critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas, alterações essas trazidas pela Lei nº /07, bem como pela própria Lei nº /09. O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre provisões temporariamente não dedutíveis, controlados na Parte "B" do LALUR, estão apresentados no realizável a longo prazo e foram classificados de acordo com a expectativa de sua realização. m) Outros Ativos e Passivos Os outros ativos e passivos sujeitos à variação monetária ou cambial por força de legislação ou cláusulas contratuais estão corrigidos com base nos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valores atualizados até a data das demonstrações financeiras. Os demais estão apresentados pelos valores incorridos na data de formação, sendo os ativos reduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. n) Provisão para Contingências Estão registradas até a data do Balanço pelo montante provável de perda, observada a natureza de cada contingência. Os fundamentos e a natureza das provisões estão descritos na nota explicativa o) Uso das estimativas A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Concessionária faça estimativas e adote premissas que de fato afetem os valores reportados de ativos e passivos,receitas e despesas bem como sua respectiva divulgação nas demonstrações financeiras. Os resultados concretos desses fatos podem divergir dessas estimativas. As principais estimativas relacionadas às demonstrações financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da provisão para créditos de liquidação duvidosa, vida útil do imobilizado, provisão para contingências, imposto de renda, premissas de plano de aposentadoria e benefícios pós-emprego e transações envolvendo a compra e venda de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, que são reconhecidas com base nas estimativas, sendo que o faturamento e liquidação final estão sujeitos a revisão dos participantes da CCEE. Notas Explicativas Página 40

41 4. ATIVO CIRCULANTE 4.1. Numerário Disponível e Aplicações Financeiras Os saldos compõem-se de: Descrição / Banco Tipo de Aplicação Vencimento Remuneração Numerário Disponível Circulante SIAC / BANRISUL Circulante Diário SELIC OVER Aplicações Financeiras Circulante (Vide Nota Explicativa 15.a) Total Numerário Disponível/Aplicações Financeiras SIAC Especial / BANRISUL Não Circulante Diário SELIC 5 5 Aplicações Financeiras Não Circulante (Vide Nota Explicativa 15.a) 5 5 a) SIAC / BANRISUL O valor de R$ (R$ 55 em 31 de dezembro de 2008) refere-se ao valor aplicado no Sistema Integrado de Administração de Caixa - SIAC/BANRISUL instituído pelo Decreto Estadual nº , de 31 de maio de Estes valores foram repassados ao SIAC conforme contrato assinado entre a Concessionária e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul em 10 de outubro de 2008, denominado Contrato de Repasse Temporário de Recursos Monetários Disponíveis. O saldo aplicado está sendo remunerado pela variação da taxa SELIC OVER, com liquidez imediata. b) SIAC Especial / BANRISUL O valor de R$ 5 (R$ 5 em 31 de dezembro de 2008) refere-se a remuneração sobre o principal já resgatado aplicado no Especial/BANRISUL - SIAC Sistema Integrado de Administração de Caixa instituído pelo Decreto Estadual nº , de 31 de maio de Este saldo permanece aplicado, sendo remunerado com base na variação da taxa SELIC, sem liquidez imediata, visto que depende de dotação orçamentária por parte do Governo do Estado do Rio Grande do Sul Concessionárias e Permissionárias Os saldos compõem-se de: Suprimento de Energia Encargo de Uso da Rede Energia de Curto Prazo - CCEE a) Energia de Curto Prazo Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se à energia vendida no mercado de curto prazo, conforme informações divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, demonstrado na nota explicativa nº 19.d Títulos de Crédito a Receber Os valores de R$ 453 (R$ 524 em 31 de dezembro de 2008) registrados no Ativo Circulante e R$ 806 (R$ em 31 de dezembro de 2008), no Ativo não Circulante, referem-se a parcelamentos relativos à venda de ativos. Notas Explicativas Página 41

42 4.4. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se à provisão de recebíveis relativos a valores de concessionárias e permissionárias diversas, vencidos a mais de 3 meses Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis Os saldos compõem-se de: CIRCULANTE PASEP/COFINS a compensar ICMS a compensar IRPJ e CSLL a compensar Outros Créditos a Compensar NÃO CIRCULANTE PASEP/COFINS a compensar ICMS a compensar IRPJ e CSLL a compensar Outros Créditos a Compensar Estoque Os saldos compõem-se de: Estoque de Operação (-) Provisão para Perdas... (609) (606) Os saldos de estoque referem-se a materiais destinados à manutenção das operações, em processo de classificação, resíduos e sucatas e destinados à alienação, todos valorados a preço médio e deduzidos das provisões para perdas Outros Créditos a Receber Os saldos compõem-se de: Pesquisa e Desenvolvimento - P&D Adiantamento a Fornecedores Adiantamento a Empregados Aluguel de Postes/ Serviços Prestados/Cedência de Funcionários Fundo Investimentos em Direitos Creditórios - FIDC Empréstimo Compulsório ELETROBRÁS (Vide Nota Explicativa nº 15.b.II) Conta Gráfica (Vide Nota Explicativa nº 15.b.I) Outros Devedores a) Pesquisa e Desenvolvimento P&D O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se a projetos de Pesquisa e Desenvolvimento destinados à capacitação e desenvolvimento tecnológico da Concessionária, visando à geração de novos processos ou produtos, ou o aprimoramento de suas características. Notas Explicativas Página 42

43 b) Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios FIDC O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se ao montante retido em excesso às parcelas liquidadas, permanecendo aplicado no Fundo para liquidação de parcelas futuras, avaliados pelo valor de custo. c) Conta Gráfica O valor de R$ refere-se aos saldos dos contratos de compartilhamento das atividades de Tecnologia da Informação e de atividades de Telecomunicações entre a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT e a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica CEEE-D Despesas Pagas Antecipadamente O valor de R$ 911 (R$ 671 em 31 de dezembro de 2008), corresponde à apropriação das quotas de custeio PROINFA relativo às concessionárias do serviço público de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações de Rede Básica do Sistema Interligado Nacional e às majorações de alíquota do PASEP e da COFINS introduzidas pelas Leis nº /02 e /03. Com a Resolução Homologatória nº 843, de 25 de junho de 2009, foi ajustado o Ativo Regulatório de PASEP e da COFINS, sendo este amortizado na medida de sua inclusão na receita anual permitida do período. 5. ATIVO NÃO CIRCULANTE 5.1. Comercialização de Energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se à Energia Vendida no Curto Prazo no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, conforme nota explicativa nº 19.d. A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, em 31 de dezembro de 2009 atualizou os saldos registrados nas demonstrações financeiras e considerou as prováveis perdas decorrentes do suprimento de energia livre, face ao término do prazo de cobrança da Recomposição Tarifária Extraordinária RTE, estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, nos termos da legislação vigente, conforme demonstrado: Saldo Inicial Atualização Recebimento... (8) (178) Perdas... (3.102) (2.521) Saldo Final Depósitos Vinculados a Litígios O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se a depósitos judiciais dos processos de natureza trabalhista e cível que não possuem perda provável. Os demais depósitos judiciais estão apresentados de forma dedutiva, retificando o saldo das Provisões para Contingências Passivas a que se referem. (Vide Nota Explicativa nº 6.9) 5.3. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Representam imposto de renda e contribuição social diferidos, calculados sobre provisões temporariamente não dedutíveis, controladas na Parte B do LALUR, cuja dedutibilidade ocorrerá através dos pagamentos efetivos, ou da reversão dessas provisões: Notas Explicativas Página 43

44 a) Base de Cálculo dos Créditos Fiscais Diferidos Provisão Ex-Autárquicos (Lei 3.096/56) Provisão para Contingências Trabalhistas Provisão para Contingências Fiscais e Cíveis Outras Provisões Base de Cálculo Alíquota Aplicável (IR e CS)... 34% 34% Total do Crédito Fiscal a ser Diferido sobre Diferenças Temporárias Parc. não realiz. no período de 10 anos, previsto na Inst. CVM 371/ (67.031) Saldo Contábil Não Circulante Imposto de Renda e Contribuição Social s/ Diferenças Temporárias Com base no histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade, conforme estabelecido pela Instrução CVM nº 371 de 2002 a Concessionária reconheceu neste exercício de 2009 um incremento de R$ em seu ativo fiscal diferido referente a diferenças temporárias. A expectativa de realização deste ativo nos próximos 10 anos está a seguir demonstrada: b) Estimativa de Realização dos Créditos Fiscais Diferidos Estimativa % de Realização R$ Exercício de ,99% Exercício de ,18% Exercício de ,77% Exercício de ,51% Exercício de ,27% Exercício de 2015 a ,86% Exercício de 2017 a ,42% ,00% A estimativa de realização dos créditos fiscais foi definida de acordo com as projeções elaboradas pela Concessionária, aprovadas pela Administração, tendo como principais premissas para a receita da Geração os contratos existentes em ambiente regulado e livre, além do aumento da capacidade de geração, assim como a recontratação dos produtos existentes a preços maiores, no entanto, este estudo está sendo atualizado com o intuito de ajustar as premissas, considerando o impacto da crise do setor, bem como o prazo de concessão divulgado na nota explicativa 1.1., assim, somente após a sua conclusão, será possível mensurar os prováveis reflexos nas demonstrações financeiras da Concessionária. Para a receita da Transmissão foram considerados valores relativos a receita permitida sobre as subestações e linhas de transmissão existentes, mais a receita de conexões da transmissão com a distribuição e a geração. Também foi considerada a diminuição da receita pela implementação da Parcela Variável a partir de maio de 2008 (Resolução ANEEL nº 270/2007). c) Créditos Tributários sobre Prejuízos Fiscais a Compensar e Bases de Cálculos Negativas da Contribuição Social Em 31 de dezembro de 2009, a Concessionária apresentava saldo de prejuízos fiscais a compensar de R$ e base negativa de contribuição social de R$ Conforme a legislação vigente, o limite de compensação destes prejuízos é de 30% do lucro real apurado em cada exercício. Estes valores não têm prazo de prescrição e os respectivos créditos fiscais, nos montantes de R$ e R$ 9.169, respectivamente, não estão registrados contabilmente. Notas Explicativas Página 44

45 5.4. Outros Créditos a Receber Os saldos compõem-se de: Fornecedores - Contrato / Quotas Subordinadas - FIDC (Vide Nota Explicativa nº 7.2.b) Contrato Mútuo (Vide Nota Explicativa nº 15.b) Contas de Resultado a Compensar - CRC Outros a) Fornecedores Contratos /87 Referem-se aos Contratos 1000/87 (Consórcio Sulino) e 1001/87 (Consórcio Conesul) que tratam do fornecimento de equipamento e materiais para instalação de seis subestações, cujas obras civis e montagens foram de responsabilidade da Concessionária e a construção de cinco subestações com fornecimento de equipamentos em empreitada global na modalidade turn-key. Estes contratos estão sendo questionados através de uma ação cível pública cujo objeto é a declaração de nulidade dos referidos contratos e a devolução dos valores pagos a maior, encontrando-se atualmente na fase de cálculo pericial. O valor de R$ refere-se as notas vinculadas a estes contratos, cujos pagamentos foram suspensos à época em razão da ação judicial em andamento e está igualmente registrado no passivo não circulante, conforme nota explicativa nº 7.1. b) Quotas Subordinadas FIDC O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) é referente à aquisição de Quotas Subordinadas do FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, sendo seu valor de mercado em dezembro de 2009 de R$ c) Contrato de Mútuo Em 29 de outubro de 2008, através do Despacho nº 3.984, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL anuiu à operação de mútuo entre a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT (mutuante) e a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D (mutuária) no valor de R$ com regramento contratual de devolução em 12 parcelas mensais, a partir de agosto de 2009 e juros com base no CDI. O Contrato de Mútuo entre as partes foi celebrado em 31 de janeiro de 2009 e o montante disponibilizado em 12 de março de Posteriormente, em 23 de março de 2009, através do Despacho nº 1.045, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL anuiu nova operação de mútuo entre a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT (mutuante) e a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D (mutuária) no valor de R$ sob os mesmos regramentos do Contrato de Mútuo em vigência. O Contrato de Mútuo entre as partes foi celebrado em 25 de março de 2009, bem como o montante disponibilizado na mesma data. Em 09 de julho de 2009, a mutuante recebeu o saldo total atualizado de R$ , líquido de impostos, da mutuária, por meio de quitação antecipada, referente ao contrato de mútuo celebrado em 25 de março de Em 04 de janeiro de 2010 foi efetuado o pagamento das parcelas 04/12 e 05/12, referente ao Contrato de Mútuo anuído em 29 de outubro de d) Conta de Resultado a Compensar CRC Em Março de 1993, a Concessionária ingressou com Ação Ordinária contra a União Federal pleiteando o reconhecimento da Conta de Resultados a Compensar CRC, cuja decisão favorável à Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT transitou em julgado no âmbito do Supremo Tribunal Federal em 31 de março de 2009, caracterizando um direito não passível de questionamento. Na referida decisão foi reconhecido o direito da Concessionária registrar como custo do serviço os valores relativos à complementação e suplementação de aposentadoria de seus empregados ex- Notas Explicativas Página 45

46 autárquicos, com suas respectivas correções monetárias e juros moratórios dos exercícios de 1981 a 1993, para fins de ajustes na Conta de Resultados a Compensar CRC e Reserva Nacional de Compensação e Remuneração RENCOR. A realização deste crédito será efetuada conforme o estabelecido na Lei Federal nº 8.631, de 4 de março de 1993, alterada pela Lei Federal nº 8.724, de 28 de outubro de 1993, ou seja, através da compensação de dívidas da Concessionária com a União, e o saldo com a autorização do Tesouro Nacional para compensação com tributos e/ou abatimento da dívida do Estado do Rio Grande do Sul. Em virtude da desverticalização, a Lei Estadual nº /06 concedeu ao Poder Executivo a possibilidade de adquirir, pelo seu valor de face, a título oneroso, os direitos da Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE ou das empresas resultantes da reestruturação de que trata esta Lei, que sejam provenientes dos saldos credores da Conta de Resultados a Compensar CRC. O processo de liquidação da sentença por artigos encontra-se em andamento na Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual de Porto Alegre aguardando publicação da decisão proferida em 03 de novembro de Concomitantemente ao trâmite da ação de liquidação de sentença por artigos, foi contratado perito contábil para quantificar os valores na forma prevista na Lei nº 8.631/93 (com as alterações da Lei nº 8.724/93), conforme determina Acórdão do STJ. O trabalho pericial apresentado quantificou o crédito em favor da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT no montante de R$ , correspondendo a 40 % do valor, conforme definido na Proposta de Justificação de Cisão. (Vide nota explicativa nº 8.1.c e 11.a) 5.5. Bens e Direitos Destinados à Alienação O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008), refere-se ao valor de custo dos imóveis que se encontram sem utilização pela Concessionária e que serão alienados Investimentos a ) Participações Societárias Permanentes Os saldos compõem-se de participação no capital das seguintes empresas: Machadinho Energética S/A - MAESA Campos Novos Energia S/A - ENERCAN Jaguari Energética S/A Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A - ETAU Companhia Energética Rio das Antas - CERAN Investimentos Avaliados pela Equivalência Patrimonial Centrais Elétricas S/A - ELETROSUL Foz do Chapecó Energia S/A Transmissora Porto Alegrense Ltda Outras Empresas Investimentos Avaliados pelo Custo b) Demonstração dos Investimentos Avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial Notas Explicativas Página 46

47 * Valor referente à diferença do reconhecimento do resultado de equivalência patrimonial de 2008 entre o balanço auditado e o provisório de b.1) Machadinho Energética S/A MAESA Em julho de 1997 foi formalizado contrato de concessão entre o Empreendimento Machadinho, formado pela TRACTEBEL e Machadinho Energética S.A. MAESA, e Poder Concedente para construção e exploração da UHE Machadinho com MW de potência, cuja operação comercial iniciou em A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT faz parte da MAESA, tendo aumentado sua participação societária em 2007 com a aquisição de parte das ações alienadas pela empresa Centrais Elétricas de Santa Catarina CELESC. Com esta aquisição, a participação da Concessionária na MAESA e por conseqüência no Empreendimento Machadinho passou a ser de 6,66% (5,86% anterior) e 5,53% (4,85% anterior) respectivamente, representando uma potência de 63 MW e energia garantida de 26,16 MW médios. b.2) Campos Novos Energia S/A ENERCAN Refere-se à participação de 6,51% na Empresa Campos Novos Energia S/A ENERCAN, localizada no rio Canoas, entre os municípios de Campos Novos e Celso Ramos, no estado de Santa Catarina, através do contrato de concessão nº 43/2000, com a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. A potência instalada corresponde a 880 MW, sendo que a 1ª unidade geradora passou a operar comercialmente em 03 de fevereiro de 2007, a 2ª unidade em 17 de fevereiro de 2007 e a 3ª unidade entrou em operação em 09 de maio de b.3) Jaguari Energética S/A Refere-se à participação da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT na Jaguari Energética S/A, para a construção da PCH Furnas do Segredo, localizada no rio Jaguari, no Estado do Rio Grande do Sul, cujo início das operações ocorreu em setembro de Em 30 de agosto de 2004, a participação da Concessionária reduziu de 30% para 14,19% de acordo com a Resolução de Diretoria nº 2.124, isto porque o Acordo de Quotistas estabelecia que o acionista Guascor financiaria o capital próprio da Concessionária caso a sociedade obtivesse um financiamento mínimo de 80%, o qual não foi aprovado pelo BNDES, que financiou 55,2% do projeto. Também em agosto de 2004 foi firmado contrato de empréstimo entre Guascor Serviços Ltda e Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, no valor de R$ para integralização do capital social da Concessionária na investida. A Concessionária pagará a devedora através dos dividendos que terá direito do resultado da Jaguari Energética S/A. Em novembro de 2006, conforme Resolução de Diretoria nº 486, a Concessionária não manifestou interesse em acompanhar os aportes deliberados pelos demais acionistas da empresa, reduzindo a participação para 10,5%. b.4) Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A ETAU Em 18 de dezembro de 2002 a Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A ETAU, firmou Contrato de Concessão 82/2002 ANEEL, tendo por objeto a concessão do serviço público de energia elétrica referente à Linha de Transmissão Campos Novos, Lagoa Vermelha, Santa Marta 230 kv; a entrada em operação se deu em 17 de abril de A Concessionária tem participação de 10% na ETAU, sendo que o capital social correspondente foi integralizado com a emissão de notas promissórias pro soluto, as quais serão resgatadas mensalmente até a quitação de sua parcela no patrimônio do empreendimento, através do Contrato de Operação e Manutenção ETAU/CEEE-GT. Notas Explicativas Página 47

48 b.5) Companhia Energética Rio das Antas - CERAN Refere-se à participação de 30% na Companhia Energética Rio das Antas - CERAN, para implantação e exploração dos empreendimentos hidrelétricos nas usinas Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho, todas localizadas no estado do Rio Grande do Sul, cuja potência instalada corresponderá a 360 MW. Em 29 de dezembro de 2004, entrou em operação comercial a primeira das duas turbinas da Usina Hidrelétrica Monte Claro e em 29 de novembro de 2006 a segunda turbina com potência total instalada de 59 MW. Na UHE Castro Alves entrou em operação a primeira turbina em 04 de março, a segunda em 02 de abril e a terceira em 06 de junho de A UHE 14 de Julho iniciou a operação comercial de fornecimento de energia referente à primeira unidade geradora em 25/12/2008 e a segunda unidade geradora em 13/03/2009. c) Investimentos Avaliados pelo Custo c.1) Centrais Elétricas S.A. - ELETROSUL Refere-se à participação de 0,116% no Capital Social da Centrais Elétricas S.A.- ELETROSUL c.2) Foz do Chapecó Energia S/A Em 1º de março de 2007 a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, juntamente com a CPFL Geração de Energia S/A e a Chapecoense Geração S/A, assinaram o Acordo de Acionistas da Foz do Chapecó Energia S/A FCE, sociedade por ações de propósito específico SPE, com distrato do consórcio anteriormente formalizado entre as partes. A Resolução Autorizativa ANEEL nº 879, de 17 de abril de 2007, autorizou a transferência da quotaparte detida pela Chapecoense Geração S/A na concessão do UHE Foz do Chapecó para a Foz do Chapecó Energia S/A FCE, alterando-se a estrutura acionária, que passou a ter a seguinte composição: CPFL 51%, CEEE-GT 9% e Chapecoense 40%. A potência instalada da usina, localizada no rio Uruguai, entre os municípios de Águas de Chapecó no estado de Santa Catarina, e Alpestre no Rio Grande do Sul, corresponderá a 855 MW, distribuída em quatro grupos geradores, com previsão para o início da operação em agosto de 2010 para a 1ª unidade e março de 2011 para a última. O BNDES aprovou financiamento para o empreendimento na ordem de R$ 1,658 bilhão, cujo prazo de financiamento é de utilização e carência até 15 de setembro de 2011 e amortização em 192 meses. A Concessionária assinou o contrato na condição de interveniente na operação do financiamento e aportou capital em dezembro de 2007, no montante de R$ 5,9 milhões, o qual já foi repassado através de empréstimo do Banco Bradesco diretamente a Foz do Chapecó Energia S/A. c.3) Transmissora Porto Alegrense Ltda Em junho de 2009, a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE- GT e a PROCABLE Energia e Telecomunicações constituíram a Sociedade de Propósito Específico denominada TPAE - Transmissora Porto Alegrense de Energia Ltda. que venceu o Leilão da ANEEL processo nº / para a exploração da Concessão do Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica, mediante a construção, a montagem, a operação e manutenção do empreendimento Linha de Transmissão Subterrânea em 230kV Porto Alegre 9 - Porto Alegre 4. Conforme Memorando de Entendimentos firmado entre as partes, a Concessionária seria responsável pela Operação e Manutenção do Empreendimento, pelas Licenças Ambientais, revisões, acompanhamento técnico e fiscalização da obra e a PROCABLE seria responsável pela preparação do Projeto Básico e Executivo do Empreendimento, construção, fornecimento de materiais, obras civis, instalações, testes e realização de comissionamento. A Concessionária e a PROCABLE, em conjunto, seriam responsáveis pela estruturação e contratação do financiamento para implantação do Empreendimento. Estima-se que ao final do Empreendimento o Capital Social deverá estar em torno de R$ e, considerando a estrutura de capital próprio na Transmissora Porto Alegrense de 35% (definida no Notas Explicativas Página 48

49 Anexo VI do Contrato de Concessão com a ANEEL) e a sua participação de 20%, a Concessionária deverá realizar aportes de R$ mediante créditos que tem ou venha a ter com a TPAE. d) Outros Investimentos Os saldos compõem-se de: Investimento em Recursos Florestais e Ambientais Bens e Direitos p/uso Futuro no Serv. Concedido e Bens de Renda Empreendimento Dona Francisca d.1) Investimentos em Recursos Florestais e Ambientais O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) contempla os investimentos no Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação CETAF, em Estação de Piscicultura onde são produzidos alevinos e peixes visando o repovoamento dos reservatórios da Concessionária de forma a manter um perfeito equilíbrio da fauna íctica existente e de Hortos de Proteção, normalmente localizados junto às usinas e no entorno de seus reservatórios, que visam à preservação das faixas ciliares, exigência legal dos órgãos ambientais e condição para obter as Licenças de Operação das Usinas da Empresa. Do total apresentado, R$ 455 referem-se ao Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação - CETAF o qual está vinculado a garantias ou penhoras em ações judiciais e parcelamento de impostos. Essas penhoras ou garantias referem-se principalmente ao PAES, conforme nota explicativa nº 6.8.a. e a ações trabalhistas e cíveis. Referidos bens não fazem parte da concessão e foram autorizados a serem vinculados a garantias pela ANEEL, conforme Ofício nº 835 SFF/ANEEL, de 26 de outubro de d.2) Bens e Direitos para Uso Futuro no Serviço Concedido O valor de R$ 765 (R$ 592 em 31 de dezembro de 2008) contempla os imóveis locados e os destinados à futura utilização pela Concessionária, no serviço concedido. d.3.) Empreendimento Dona Francisca O saldo de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se ao investimento no Empreendimento Dona Francisca realizado na fase de implantação da obra, representado pelo valor do terreno de propriedade da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, infraestrutura de urbanização para sua viabilização, bem como as primeiras sondagens e fundações e outros gastos incorridos posteriormente, decorrentes principalmente de indenizações por desapropriação de áreas que foram alagadas. Através deste investimento a Concessionária obteve a participação sobre uma energia assegurada na Usina (80 MW médios) de 5% nos primeiros dez anos, 10% do décimo primeiro ao vigésimo ano e 15% a partir do vigésimo primeiro ano. A potência instalada da Usina é de 125 MW e a Concessionária comercializa a energia correspondente à sua participação.o direito de exploração hidrelétrica pertence à Concessionária, que é responsável pela operação da Usina, recebendo dos demais consorciados o reembolso dos custos pagos na proporção de suas participações no Empreendimento, amortizando o valor do investimento com o montante de energia elétrica recebido e comercializado. Notas Explicativas Página 49

50 5.7. Imobilizado e Intangíveis a) Imobilizado b) Intangíveis c) Encargos Financeiros e Efeitos Inflacionários De acordo com a Instrução Contábil nº item 4, do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico e a Instrução CVM nº 193, de 11/07/1996, os encargos financeiros sobre capital de terceiros aplicados em imobilizações em curso foram apropriados no resultado e transferidos para o imobilizado em curso, conforme demonstrativo abaixo: Geração Transmissão Total Encargos Financ. Contabil. no Resultado (-) Transf. para o Imobilizado em Curso (10) (39) (10) (39) Efeito Líquido no Resultado Notas Explicativas Página 50

51 d) Vinculação dos Bens à Concessão De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº , de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na produção e transmissão de energia são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/99, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando ainda, que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada, para aplicação na referida concessão. e) Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica O montante de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se, principalmente, ao recebimento em doação, no ano de 2003, dos ativos pertencentes a LT 230 KV Ramal Fibraplac e a Subestação Fibraplac, localizadas no município de Glorinha/RS. Em 2007 foram recebidos em doação pelo Operador Nacional do Sistema - ONS, através de Termo de Transferência relativo aos equipamentos do projeto SINOCON, conforme Resoluções ANEEL nº 318/04 e nº 171/05, Unidades Terminais Remotas para diversas SE s. f) Valor Recuperável dos Ativos Os principais ativos tangíveis da Concessionária são Usinas Hidrelétricas, Linhas de Transmissão de 69Kv, 138Kv e 230Kv e Subestações.Desde 2008, esses ativos são examinados periodicamente para verificar se existem indicações de que eles estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. O valor contábil líquido dos correspondentes ativos é ajustado ao seu valor recuperável, determinado com base no modelo de fluxos de caixa futuros descontados, sempre que este for inferior ao valor contábil. As revisões são efetuadas ao nível de Unidades Geradoras de Caixa, definidas por Contrato de Concessão para as quais a Concessionária consegue atribuir fluxos de caixa futuros significativamente independentes. Para fins de análise do valor de recuperação dos ativos, são observadas todas as alterações adversas ao ambiente empresarial ou regulatório, assim como o seu desempenho, considerando as seguintes particularidades do setor de energia elétrica: Atividades desenvolvidas são suportadas por um contrato de concessão que tem como objetivo, dentre outros, assegurar o equilíbrio econômico financeiro da concessão; As tarifas devem cobrir os custos necessários ao desenvolvimento das atividades, desde que assegurado o adequado nível de eficiência e a acuracidade das informações contábeis/financeiras; Custos extraordinários e relevantes e eventuais desajustes econômicos serão objeto de revisão tarifária; O contrato de concessão ou permissão é de longo prazo, o que viabiliza melhor planejamento das atividades; As taxas de depreciação estão em conformidade com o que determina o órgão regulador, levando em consideração a vida útil econômica e estimada dos bens; Ao término da concessão, os bens retornarão à União, sendo a Concessionária devidamente ressarcida pelo valor desses bens, determinado conforme normas específicas estabelecidas pela legislação aplicável. A Concessionária apura anualmente o valor recuperável de suas Unidades Geradoras de Caixa, considerando o disposto no item 21 do Pronunciamento Técnico CPC 01 Ajuste ao Valor Recuperável de Ativos, e considera que não existem perdas a serem reconhecidas. Notas Explicativas Página 51

52 g) Seguros Os ativos com cobertura para incêndio, queda de raio, explosões e danos elétricos foram aqueles considerados essenciais, em que ocorrendo o sinistro, implicará na possibilidade de comprometer a garantia e a confiabilidade na continuidade da prestação de serviço. A Concessionária considerou como ativo sem cobertura de seguro aqueles em que, na ocorrência de sinistro, não comprometem a confiabilidade operacional e produtiva. Um novo processo de licitação foi executado em dezembro de 2009 sendo a empresa TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S/A, vencedora. Atualmente, o processo encontra-se na fase final de contratação. 6. PASSIVO CIRCULANTE 6.1. Fornecedores Os saldos compõem-se de: Encargos de Uso da Rede Materiais e Serviços Retenção Contratual Folha de Pagamento - Consignações O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se a consignações em favor de terceiros (diversas Entidades de Classe, como a Associação dos Funcionários das Companhias e Empresas de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul - AFCEEE, Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul - SENERGISUL e a Fundação CEEE de Seguridade Social - ELETROCEEE) e tributos e contribuições sociais retidos na fonte Tributos e Contribuições Sociais Os saldos compõem-se de: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS Contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS Contribuição ao Programa de Integração Social - PIS / PASEP Contribuição ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Outros Plano de Benefícios Previdenciais Complementares Os saldos compõem-se de: Nota CIRCULANTE Explicativa Contas a Pagar Aposentadoria Incentivada - CTP Contribuição Patrocinadora - ELETROCEEE f Fundação ELETROCEEE Contr. 1254/95 Benef. Empregados f Provisão para Complementação Aposentadoria Ex-autarquicos - 0 Lei Estadual nº 3.096/56 - EXA Notas Explicativas Página 52

53 Nota NÃO CIRCULANTE Explicativa Contas a Pagar Aposentadoria Incentivada - CTP Fundação ELETROCEEE Contr. 1254/95 Benef. Empregados f Provisão para Complementação Aposentadoria Ex-autarquicos - 0 Lei Estadual nº 3.096/56 - EXA Ajuste Deliberação CVM 371/00 - Planos de Benefícios - 0 CEEEPREV e PLANO ÚNICO (2.536) a) Contas a Pagar Aposentadoria Incentivada - CTP Em decorrência de acordo coletivo de trabalho, a Concessionária é responsável pelo pagamento do benefício de complementação de aposentadoria por tempo de serviço que tenha sido concedida pela Previdência Oficial ao participante regularmente inscrito na Fundação ELETROCEEE e que ainda não tenha cumprido todos os requisitos para a sua fruição, ocasião em que o ex empregado será definitivamente aposentado pela Fundação. Desta forma, a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT provisionou os valores integrais dos compromissos futuros relativos a estas complementações salariais, considerando o prazo médio de pagamento destes benefícios, ajustados a valor presente, incluindo as contribuições à Fundação. b) Contribuição Patrocinadora ELETROCEEE A Contribuição Patrocinadora - ELETROCEEE refere-se às contribuições mensais da Patrocinadora relativas aos Planos de Benefícios denominados Plano Único e CEEEPREV e a Parcela de Reserva Amortizar CEEEPREV. b.1) Plano de Benefício Definido Trata-se de compromissos junto à Fundação ELETROCEEE do Plano de Beneficio Definido denominado Plano Único. b.2) Plano de Benefício de Contribuição Definida O Plano CEEEPREV foi implantado em outubro de 2002 com a migração de 59% dos empregados participantes do Plano Único, tendo sido aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar - SPC em 08 de agosto de Para os participantes que migraram do Plano Único para o Plano CEEEPREV foram preservados os benefícios com direitos já acumulados no plano de origem de forma saldada. c) Fundação ELETROCEEE Contrato 1254 Benefícios aos Empregados No total da obrigação atuarial está contemplado o montante do contrato com a ELETROCEEE n SF 1254/95, referente ao contrato de confissão de dívida por contribuições não pagas, cuja renegociação foi efetuada em agosto 2003 de acordo com seu quinto termo aditivo cuja carência foi até dezembro 2004, tendo o reinício dos pagamentos das amortizações de principal a partir de janeiro 2005, sendo seu término previsto para 31 de julho de d) Provisão para Complementação Aposentadoria Ex-Autárquicos Lei Estadual nº 3.096/56 - EXA Esta provisão refere-se ao compromisso da Concessionária com empregados ex-autárquicos aposentados, remanescentes da antiga Comissão Estadual de Energia Elétrica, autarquia que foi sucedida pela Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, por força da Lei Estadual nº 4.136/61, registrado conforme cálculo atuarial. Notas Explicativas Página 53

54 6.4.1 Política Contábil Adotada pela Patrocinadora no Reconhecimento de Ganhos e Perdas Atuariais Plano de Benefício denominado Plano Único, Compromissos Previdenciais CTP e Ex-Autárquicos O valor do reconhecimento dos ganhos ou perdas atuariais corresponderá à parcela de ganho ou perda que exceda o maior entre 10% do Valor Presente da Obrigação Atuarial e 10% do Valor Justo dos Ativos do Plano, conforme item 53 da Deliberação CVM 371/00. Plano de Benefício denominado CEEEPREV Neste plano, o risco atuarial (benefícios menores que o esperado) e o risco de investimentos (ativos investidos e rendimento desses ativos serem insuficientes para cobrir os benefícios esperados) são dos participantes do plano. A contabilização dos custos normais do CEEEPREV, pela Concessionária, é determinada pelos valores das contribuições de cada período ocorrido efetivamente, não existindo, assim, ganho ou perda atuarial. Dessa forma o reconhecimento é efetuado com base nas contribuições efetivamente realizadas no exercício. Com relação ao custo do serviço passado, esse é reconhecido pelo método de linha reta, despesa, pelo período de amortização da Provisão a Constituir junto ao Plano CEEEPREV. Quanto ao reconhecimento do ganho ou perda atuarial com relação a esse compromisso de serviço passado, esse (a) será totalmente reconhecido (a) no exercício. Notas Explicativas Página 54

55 6.4.2 Conciliação dos Ativos e Passivos Reconhecidos no Balanço Baseada no resultado da avaliação atuarial conduzida sob a responsabilidade de atuários independentes, a Empresa registrou provisão para contribuição adicional ao fundo de pensão. O custo do serviço passado do CEEEPREV contribuição definida no montante de R$ em 31 de dezembro de 2009 (R$ em 31 de dezembro de 2008) está sendo reconhecido na Companhia no tempo remanescente de serviço dos empregados, estimado em 12 anos, conforme item 38 da Deliberação CVM 371/00. Notas Explicativas Página 55

56 6.4.2 Conciliação dos Ativos e Passivos Reconhecidos no Balanço (continuação) Notas Explicativas Página 56

57 Hipóteses e Premissas Atuariais Adotadas para os Cálculos Passivo Regulatório Os saldos compõem-se de: CIRCULANTE Parcela de Ajuste - Res. Homologatória nº 670/ Parcela de Ajuste - Res. Homologatória nº 843/ O detalhamento das Revisões Tarifárias homologadas no exercício de 2009 está divulgado na nota explicativa nº 19.b Obrigações Estimadas Os saldos compõem-se de: Provisão para Férias, 13º Salário, Gratificações e Encargos Sociais Retenção da Remuneração Prêmio Assiduidade Encargos do Consumidor a Recolher (RGR/CCC/CDE) Os saldos compõem-se de: Reserva Global de Reversão - RGR Conta de Consumo de Combustíveis - CCC Conta de Desenvolvimento Energético - Quota da CDE a) Reserva Global de Reversão - RGR Foi criada através da Lei n.º 8.631, de 04 de março de 1993, com a finalidade de prover recursos para reversão, encampação, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica. O valor referese à parcela mensal do exercício de b) Conta de Consumo de Combustíveis CCC Foi criada para subsidiar a geração de energia elétrica com o uso de combustíveis fósseis, disciplina o rateio dos custos de aquisição desses combustíveis entre todas as concessionárias ou autorizadas do país, para garantir os recursos financeiros ao suprimento de energia elétrica a consumidores de Notas Explicativas Página 57

58 localidades isoladas do sistema de geração e distribuição, bem como da geração termelétrica que atende, principalmente, a demanda de ponta dos sistemas interligados, com tarifas uniformizadas. c) Conta de Desenvolvimento Energético Quotas da CDE Através da Lei nº , de 26 de abril de 2002, no artigo 13 foi criada a Conta de Desenvolvimento Energético - CDE visando o desenvolvimento energético dos Estados e a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, a promoção da universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional, devendo seus recursos observar as vinculações e limites previstos em Lei Encargos Parcelados Os saldos compõem-se de: CIRCULANTE Parcelamento de Débitos Fiscais Lei nº / Parcelamento Previdenciário NÃO CIRCULANTE Parcelamento de Débitos Fiscais Lei nº / Parcelamento Previdenciário a) Parcelamento de Débitos Fiscais Lei nº /09 A Concessionária efetuou em 20/11/2009 pedido de parcelamento de débitos fiscais junto a Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, nos termos da Lei nº , de 27 de maio de 2009 e da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 06, de 22 de julho de Os débitos se relacionam ao Programa de Integração Social PIS e a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, bem como a obrigações fiscais junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social INSS. No tocante ao Parcelamento Especial PAES, instituído pela Lei nº , de 31 de maio de 2003, a Concessionária realizou a migração de seu saldo remanescente junto ao ente fazendário, para quitálo consoante os critérios da Lei nº /09. Ainda, no que tange a diferença de saldo oriunda do PAES, até então apresentada entre o sistema de consulta da RFB/PGFN e o contabilizado nas demonstrações financeiras, a Concessionária, em face da adesão ao novo diploma legal, reconhece, neste momento, o saldo vigente do órgão fazendário. A Concessionária vem efetuando o pagamento das parcelas mínimas disciplinadas na Lei nº /09, já obtendo o deferimento de seu requerimento de adesão. Os débitos parcelados ainda não se encontram consolidados por parte dos órgãos competentes, fato que deverá se realizar ao longo do exercício de O total da dívida objeto do parcelamento monta R$ , já contemplando o reparcelamento do PAES, bem como os descontos de multa e juros oferecidos ao contribuinte pela Lei nº /09 e Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 06/09. Deste montante, R$ , referem-se à multa e juros, os quais serão liquidados com a utilização de prejuízos fiscais do imposto de renda e bases negativas da contribuição social, o saldo restante será quitado em 180 meses com atualização pela Taxa Selic. b) Parcelamento Previdenciário Refere-se ao parcelamento proveniente do Auto de Infração nº A Concessionária foi autuada em 25 de agosto de 2005 por deixar de declarar em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social GFIP dados relativos ao pagamento de reclamatórias trabalhistas. Após julgado improcedente o recurso promovido pela Notas Explicativas Página 58

59 Concessionária, restou devido R$ sendo que deste valor foi compensado o depósito recursal anteriormente efetuado no montante de R$ 656. O saldo remanescente de R$ foi parcelado em 60 vezes que vem sendo quitado na proporção de seu vencimento Provisão para Contingências As provisões e contas a pagar reconhecidas para contingências passivas, líquidas dos depósitos judiciais correspondentes, estão compostas como segue: CIRCULANTE Provisão Contingências Trabalhistas Provisão Contingências Cíveis NÃO CIRCULANTE Provisão para Contingências Trabalhistas Provisão para Contingências Cíveis Provisão para Contingências Fiscais (-) Depósitos Judiciais - Contingências Trabalhistas e Cíveis... (57.141) (51.096) TRABALHISTAS CÍVEIS FISCAIS TOTAL Saldo Inicial Janeiro/ (+) Novos Ingressos (-) Pagamentos... (35.979) (308) - (36.287) (-) Montantes Revertidos... (41.061) (7.459) (1.742) (50.262) (+) Atualização Monetária (-) Depósitos Judiciais... (38.640) (4.697) - (43.337) (-)Atualização de Depósitos Judiciais... (11.526) (2.278) - (13.804) (=) Saldo Final Dezembro/ a) Provisão para Contingências Trabalhistas A Concessionária vem permanentemente aprimorando a apuração dos valores contingentes embasada no histórico de dados referentes aos pagamentos com a finalização das discussões judiciais de assuntos de natureza trabalhista. Foi feita uma análise criteriosa das chances de êxito da Concessionária envolvendo processos trabalhistas, com o objetivo de suportar o adequado julgamento quanto à necessidade ou não da constituição de provisões. As estimativas quanto ao desfecho e os efeitos financeiros das contingências foram determinadas com base em julgamento da Administração, considerando o histórico de perdas em processos de mesma natureza e a expectativa de êxito de cada processo. As principais ações ingressadas contra a Concessionária referem-se a verbas rescisórias, responsabilidade subsidiária, complementação de proventos de aposentadoria, responsabilidade solidária, vínculo empregatício, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, correto enquadramento e prêmio assiduidade. b) Provisão para Contingências Cíveis A Concessionária está sendo citada em diversos processos judiciais de natureza cível para os quais foi registrada provisão para os valores cuja expectativa de pagamentos foi considerada provável, pelos seus assessores jurídicos, em uma análise efetuada individualmente por processo. As ações ingressadas contra a Concessionária referem-se à danos morais e materiais, sustação de cobrança, honorários advocatícios, contrato de compra e venda de energia, desapropriação e revisão de contratos. Notas Explicativas Página 59

60 c) Provisão para Contingências Fiscais O montante refere-se a Contribuições Previdenciárias, provisionado para fazer frente ao Auto de Lançamento nº , lavrado pela fiscalização do INSS, em razão de eventual ausência de recolhimento das aludidas contribuições. O contribuinte busca defesa, por meio de recurso voluntário, interposto na esfera administrativa, classificado como perda provável. A Concessionária obteve êxito na ação judicial de Compensação de Créditos Derivados Demanda do Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural FUNRURAL, Processo CEEE nº 3252/98, em 06 de abril de 2006, obtendo o direito de suspender todos os recolhimentos efetivados a título da contribuição previdenciária destinada ao FUNRURAL até 1º de setembro de 1989, data em que a Lei nº 7.789/89 passou a vigorar, tornando a referida contribuição legalizada. Desta forma, os valores recolhidos até esta data, devidamente atualizados, foram compensados nas parcelas vincendas ao INSS, observando-se o limite passível de compensação mensal que é de 30% do valor a ser recolhido em cada competência. O valor total pleiteado é da ordem de R$ , entretanto, tendo em vista a falta de clareza quanto ao que está expresso na decisão do acórdão, procedemos a contabilização do valor de R$ para a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, referente ao período de setembro de 1989 a junho de 1991, haja vista que neste período a legislação deixava claro que o percentual de 2,4% do FUNRURAL está inserido no total do INSS. Até dezembro de 2007 a Concessionária compensou o montante de R$ não havendo mais saldo remanescente a compensar. A Concessionária recebeu, em dezembro de 2007, Notificação de Lançamento de Débito da Fiscalização previdenciária do INSS referente aos valores compensados a título de FUNRURAL. A Concessionária vem discutindo no âmbito administrativo essa matéria e segundo parecer da área jurídica o desfecho negativo para a Concessionária é considerado como possível Valores Destinados à Aplicação em Recursos P&D Os saldos compõem-se de: CIRCULANTE Recursos P & D Recursos FNDCT Recursos MME NÃO CIRCULANTE Recursos P & D O P&D é um programa de investimento, estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, para as concessionárias de energia elétrica, calculados com base na receita operacional líquida das empresas, que resulta na capacitação e desenvolvimento tecnológico. Ao programa de Pesquisa e Desenvolvimento, a Concessionária destina anualmente, no mínimo, 1% da receita operacional líquida. Dos valores destinados ao P&D, 40% são aplicados em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, 40% são recolhidos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT, e 20% ao Ministério de Minas e Energia MME. A composição dos saldos passivos dos respectivos programas são os seguintes: Notas Explicativas Página 60

61 CIRCULANTE FNDCT MME Ano Ano CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE P&D A aplicar Atualização Monetária do Saldo Pendente Outros Passivos Os saldos compõem-se de: Energia de Curto Prazo - CCEE (vide nota explicativa nº 19.d) Compensação Financeira para Utilização de Recursos Hídricos Obrigações com Empreendimentos Obrigações com Obras da Transmissão Programa de Participação nos Resultados - PPR Conta Gráfica Obrigações com Coligadas/Controladas Outros Credores a) Obrigações com Empreendimentos O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) decorre da liquidação da Usina Termelétrica S.A TERMOGAÚCHA, valor este objeto de contestação pela Concessionária no Poder Judiciário. b) Obrigações com Coligadas/Controladas O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se ao saldo a vencer do arrendamento da UHE Machadinho. As obrigações referentes ao contrato de mútuo celebrado entre a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT e a Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A ETAU, que tinha a finalidade custear a realização do empreendimento, foram quitadas em junho de PASSIVO NÃO CIRCULANTE 7.1. Outros Passivos Os saldos compõem-se de: Fornecedores - Contratos /87 (vide nota explicativa n 5.4.a) Provisão Prêmio Assiduidade Autos de Infração Outras a) Autos de Infração Do valor de R$ , R$ refere-se à provisão da multa apagão e R$ pelo não cumprimento dos prazos e ao descumprimento do Contrato de Concessão 055/2001 estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Notas Explicativas Página 61

62 7.2. Empréstimos, Financiamentos e Encargos de Dívidas Os saldos compõem-se de: Notas Explicativas Página 62

63 7.2. Empréstimos, Financiamentos e Encargos de Dívidas (continuação) As parcelas de Longo Prazo dos Empréstimos e Financiamentos vencem como segue: Demonstrativo de Composição do Saldo da Dívida por Moeda/Indexador: a) Cauções e Depósitos Vinculados O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008), refere-se, basicamente, a valores de Dívida de Médio e Longo Prazo DMLP, caucionados conforme estabelecido no inciso II do contrato de confissão e consolidação de dívidas celebrado com a União. Estas quantias destinam-se a amortizar os valores de principal relativos ao Par Bond e ao Discount Bond, quando da exigência de tais pagamentos em b) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC I, FIDC III e FIDC V A Concessionária efetuou a estruturação de captação de recursos através de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC I, iniciada no segundo semestre de 2005, tendo como Administrador e Agente de Recebimento do Fundo o Banco do Estado do Rio Grande do Sul - BANRISUL; a Agência de Classificação de Risco foi a Standard & Poor s e o Custodiante é o Deutsche Bank S.A. A operação foi lastreada em recebíveis da geração e transmissão, no valor total de R$ , onde R$ referiram-se a quotas sênior (investidores) e o saldo de R$ relativos a quotas subordinadas (tomadora). A liquidação financeira (ingresso dos recursos) ocorreu nos meses de fevereiro e março de As contas a receber são repassadas ao Fundo no momento do faturamento, até o limite da parcela mensal. A Concessionária iniciou, em 2007, tratativas com o mercado financeiro para a constituição de novo FIDC III, com cessão de direitos creditórios de alguns contratos de venda de energia e de uso da rede de transmissão, com valor de R$ 150 milhões. Em decorrência da elevação do Rating do FIDC I, efetivado em 2006, para AAbr+, construiu-se um ambiente favorável de vinculação do FIDC III aos mesmos recebíveis do FIDC I de forma subordinada, não aumentando o comprometimento da receita operacional da Concessionária. Notas Explicativas Página 63

64 Em virtude das tratativas iniciadas e considerando as necessidades conjunturais da Concessionária, houve a antecipação de parte do valor do FIDC III através da emissão de Notas Promissórias no valor de R$ 50 milhões que ingressaram na Concessionária no mês de setembro de Em dezembro de 2007 houve a constituição do fundo FIDC III e sua respectiva liquidação, fazendo com que os recursos ingressassem imediatamente no caixa da Concessionária, momento em que houve o resgate das Notas Promissórias. Visando obter recursos para investimento, bem como para atender necessidades de caixa para o ano de 2009, a Concessionária firmou termo de contrato com o Banco do Estado do Rio Grande do Sul - BANRISUL visando à estruturação do FIDC V, num montante de R$ com recursos advindos do FI FGTS. A disponibilização do referido fundo foi efetivada em 11 de março de PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.1. Capital Social a) Posição Acionária Os acionistas aprovaram, em Assembléia Geral Extraordinária realizada no dia 02 de outubro de 2009, o grupamento da totalidade das ações representativas do capital social da Concessionária, na proporção de 1000 (mil) ações para 1 (uma) ação da mesma espécie, nos termos do Art.12 da Lei n 6.404/76, passando o capital social a ser representado por ações nominativas, sem valor nominal, sendo ações ordinárias e ações preferenciais, sem direito a voto, permanecendo inalterado o valor do capital social da Concessionária no montante de R$ , com a seguinte composição: CEEE-Par...65,92% 65,92% ELETROBRÁS... 32,59% 32,59% Municípios... 0,92% 0,92% Outros... 0,57% 0,57% 100,00% 100,00% b) Destinação do Lucro Líquido do Exercício Após as deduções e absorção dos Prejuízos Acumulados, conforme os artigos 48 e 49 do Estatuto da Concessionária, os lucros terão a seguinte destinação e nesta ordem: a) 5% (cinco por centro) do Lucro Líquido para constituição da Reserva Legal; b) 50 % (cinqüenta por cento) do Lucro Líquido Ajustado, a título de dividendo obrigatório; b.1) às Ações Preferenciais um dividendo anual mínimo, não cumulativo, de 10% (dez por cento) sobre o Capital Próprio a essa espécie de ações, que será entre elas rateado igualmente; b.2) às Ações Ordinárias, havendo saldo, um dividendo anual não cumulativo, o qual será entre elas rateado igualmente; c) 10% (dez por cento) do Lucro Líquido para constituição de Reserva para Expansão. Notas Explicativas Página 64

65 c) Reserva de Incentivos Fiscais A Administração da Concessionária propôs a constituição da Reserva de Incentivos Fiscais em atendimento ao art. 195 e 195 A da Lei nº 6404/76, no valor de R$ correspondente à Conta de Resultados a Compensar - CRC contabilizada no resultado deste exercício e posteriormente transferida para Reserva de Incentivos Fiscais. (Vide nota explicativa nº 5.4.d e 11.a). 9. RESULTADO DOS EXERCÍCIOS 9.1. Receita Operacional 9.1.a. Suprimento de Energia Elétrica O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se aos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR. A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT vendeu no primeiro leilão de energia existente, realizado em dezembro de 2004, 260 MW médios para o período de 2005 a 2012 e 152 MW médios para o período 2006 a A comercialização da energia da Área de Geração, durante 2005 e 2006 foi realizada através dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR, firmados com trinta e cinco empresas Distribuidoras de Energia Elétrica. A partir de 2007 a Concessionária passou a comercializar energia no Ambiente de Contratação Livre, assinando contratos bilaterais com comercializadoras e consumidores livres. 9.1.b. Disponibilização do Sistema de Transmissão O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se às receitas derivadas da disponibilização do sistema de conexão da Geração e do Sistema de Transmissão a terceiros Deduções da Receita Operacional 9.2.a. PASEP e COFINS Os saldos compõem-se de: PASEP COFINS Custo com Energia Elétrica 9.3.a. Custo com Energia Elétrica Comprada de Terceiros O valor de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se à Comercialização de Energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE. Notas Explicativas Página 65

66 10. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Os saldos compõem-se: (*) O valor gasto com Custos de Operação e Despesas Operacionais com Administradores durante o período findo em 31 de dezembro de 2009 foi de R$ 489 (R$ 185 em 31 de dezembro de 2008), deste total, R$ 52 (R$ 25 em 31 de dezembro de 2008) refere-se a honorários, R$ 105 (R$ 55 em 31 de dezembro de 2008), a verba de representação da diretoria e R$ 332 (R$ 105 em 31 de dezembro de 2008), a despesas com os conselheiros fiscais e de administração, bem como os encargos sociais de diretores não empregados. Notas Explicativas Página 66

67 11. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OUTRAS RECEITAS Ganho nas Alienações e Outros Ganhos do Ativo Permanente Conta de Resultados a Compensar - CRC Outras OUTRAS DESPESAS Perdas na Alien. e Desat. de Bens e Direitos... (1.144) (11.863) Provisão para Desvalorz./Valoriz. de Outros Investimentos... (1.606) (285) Outras... (2.659) (2.672) (5.409) (14.820) a) Outras Receitas O valor de R$ refere-se ao reconhecimento dos créditos da Subvenção Governamental para Investimento - Conta de Resultados a Compensar CRC, decorrentes das compensações realizadas na forma da Lei nº 8.631/93 (com alterações pela Lei nº 8.724/93). O CPC - 07 que trata da Subvenção e Assistência Governamentais, aprovado pela Deliberação CVM nº 555 de 12 de novembro de 2008, em convergência com as normas internacionais de contabilidade, determina que as doações e subvenções governamentais devam ser registradas em conta de Resultado do Exercício (receitas). Por proposta da Administração da Concessionária, foi constituída a Reserva de Incentivos Fiscais, em atendimento ao art. 195 e art.195 A da Lei nº 6404/76, do valor referente a CRC. De acordo com o art. 18 da Lei nº de 27 de maio de 2007, os valores relativos à subvenção governamental devem ser mantidos em Reserva para Incentivos Fiscais, não estando sujeitos a tributação e não integram a base de cálculo do dividendo obrigatório. (Vide nota explicativa nº 5.4.d e 8.1.c) 12. RECEITA/DESPESA FINANCEIRA Os saldos compõem-se de: RECEITA FINANCEIRA Renda de Aplicações Financeiras (SIAC) (Vide NE 15.a) Receitas Financeiras com Parcelamentos Variações Monetárias de Empréstimos e Financiamentos Base Negativa CSLL e IR Prejuizo Fiscal Atualização Monetária dos Depósitos Judiciais Outras Receitas Financeiras DESPESA FINANCEIRA Encargos de Dívidas... (13.603) (17.498) Despesas Financeiras com PAES... (28.310) (2.075) Despesas Financeiras com P&D/FNDCT... (1.189) (1.174) Despesas Financeiras com Empreendimentos... (4.729) (6.030) Variações Monetárias de Empréstimos e Financiamentos... (61.686) (88.875) Outras Despesas Financeiras... (15.244) (10.951) ( ) ( ) TOTAL DESPESA FINANCEIRA LÍQUIDA (28.848) (61.363) Notas Explicativas Página 67

68 13. DESPESA COM IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Demonstração do cálculo da despesa com imposto de renda - IRPJ e contribuição social - CSLL. Os saldos compõem-se de: IRPJ CSLL IRPJ CSLL Lucro Líquido antes do IRPJ e da CSLL Efeito líquido de provisões temporárias não dedutíveis constituídas/realizadas no exercício... ( ) ( ) Despesas não dedutíveis e outras adições permanentes Receitas não tributáveis e outras exclusões permanentes... (29.883) (29.883) (11.049) (11.049)... Lucro real e base de cálculo da contribuição social antes das compensações Compensação de prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social... (58.130) (58.130) (55.359) (55.359) Lucro real e base de cálculo da contribuição social após as compensações Alíquota 25% 9% 25% 9% IR e CS às aliquotas da legislação IRCS Diferido... (59.213) (21.316) - - Incentivo PAT = 4%... (814) - (775) - (814) - (775) - Incentivo Lei Rouanet (Patrocínio - Art. 18)... Contribuições FECA - CEDICA/RS = 1%... (203) - (194) - Incentivo a Lei do Esporte = 1%... (100) Total IRPJ e CSLL (27.259) (9.109) Notas Explicativas Página 68

69 14. BALANÇO PATRIMONIAL POR SEGMENTOS Em atendimento às instruções e orientações da Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, apresentamos as demonstrações financeiras, em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, das Unidades de Negócio: Geração e Transmissão. A coluna eliminações refere-se a operações entre os segmentos Geração e Transmissão. a) Ativo Notas Explicativas Página 69

70 b) Passivo Notas Explicativas Página 70

71 c) Demonstração do Resultado do Exercício por Segmento Notas Explicativas Página 71

72 15. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Foram realizadas transações com partes relacionadas incluindo compra e venda de energia elétrica e transações de financiamento, sendo que a energia elétrica vendida é ofertada através de Leilão Público de venda de energia realizado através da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE. (a) Controladora A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT é controlada diretamente pela Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações - CEEE-PAR, visto que esta participa com 65,92% de seu capital social. Porém, a Concessionária sofre o controle indireto do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que participa com 99,99% do capital da Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações - CEEE-PAR. O montante transacionado com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul foi de: CONTAS PATRIMONIAIS Notas Explicativas ATIVO CIRCULANTE SIAC Total a Receber ATIVO NÃO CIRCULANTE SIAC Total a Receber 5 5 CONTAS DE RESULTADO Receitas Financeiras Rendimentos SIAC Total (b) Entidades com controle conjunto ou influência significativa sobre a entidade A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT sofre influência significativa da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica CEEE-D e da Centrais Elétricas Brasileiras S/A - ELETROBRÁS. I) A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT é uma Sociedade Anônima que possui controlador comum com a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D, ou seja, é controlada pela Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações - CEEE-PAR. O montante transacionado com a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D foi como segue: Notas Explicativas Página 72

73 CONTAS PATRIMONIAIS Notas Explicativas CIRCULANTE Conta Gráfica Total a Receber Conta Gráfica Total a Pagar NÃO CIRCULANTE Contrato de Mútuo Total a Receber CONTAS DE RESULTADO Receitas Operacionais Suprimento de Energia Elétrica Disponib do Sist de Transmissão e Distribuição Receitas Financeiras Conta Gráfica Contrato de Mútuo Total A Conta Gráfica é composta pelos saldos dos contratos de Compartilhamento das Atividades de Aplicação dos Recursos de Tecnologia da Informação (Ressarcimento de CTI) e Compartilhamento de Atividades e das Infraestruturas de Rede Elétrica e de Telecomunicações, Desenvolvimento Implantação, Operação e Manutenção de Sistemas de Informação e Sistemas de Telecomunicações (TELECOM). O contrato de Ressarcimento de CTI estipula o pagamento por parte da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT de 25% dos custos apurados na CTI, sendo corrigido pela variação do IGPM, havendo a possibilidade de seus termos serem revistos em qualquer tempo em vista de necessidade de estabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do objeto contratado. O contrato TELECOM estipula o equilíbrio entre os compromissos assumidos quando houver contrapartida financeira, não podendo gerar crédito financeiro para as partes. Nestes contratos não são exigidas garantias, bem como não são constituídas provisões para créditos de liquidação duvidosa relacionada a estes saldos. As operações de Suprimento de Energia Elétrica e Disponibilização do Sistema de Transmissão são realizadas em conformidade com as tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, sendo realizadas em condições de similaridade com o praticado no mercado. II) A Centrais Elétricas Brasileiras S/A - ELETROBRÁS participa com 32,59% do capital social da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, participando nas decisões financeiras e operacionais desta. O montante transacionado com a Centrais Elétricas Brasileiras S/A - ELETROBRÁS foi de: Notas Explicativas Página 73

74 CONTAS PATRIMONIAIS Nota Explicativa ATIVO CIRCULANTE Empréstimo Compulsório ELETROBRÁS Total a Receber PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos Total a Pagar PASSIVO NÃO CIRCULANTE Empréstimos Total a Pagar Os valores transacionados com a Centrais Elétricas Brasileiras S/A - ELETROBRÁS são provenientes de diversos empréstimos, vide nota explicativa 7.2, sendo obtidos a taxas inferiores às do mercado. (c) Coligadas I) Jaguari Energética S/A CONTAS DE RESULTADO A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT detém 10,50% do capital social da Jaguari Energética S/A (vide nota explicativa 5.6, b.3). II) Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A ETAU Receitas Financeiras Atualização Empréstimo Compulsório Despesas Financeiras (5.825) (8.076) Empréstimos... (5.825) (8.076) Total (5.825) (7.196) A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT detém 10% do capital social da Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A - ETAU (vide nota explicativa 5.6, b.4). Foi firmado contrato entre as empresas que apresenta como objeto a prestação por parte da Concessionária à Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A - ETAU de todos os serviços de O&M, em conformidade com os Procedimentos de Rede utilizando a mesma infraestrutura e logística com as quais realiza a Operação e Manutenção das instalações e equipamentos que compõem as suas concessões de transmissão. O contrato é valido até o término do Contrato de Concessão. Em 21 de julho de 2005 foi firmado contrato de mútuo entre as acionistas e a Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A - ETAU para custear a realização do investimento. A Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE não aportou recursos financeiros uma vez que as acionistas acordaram que a mesma integralizará sua participação mediante a compensação com os serviços de Operação e Manutenção. Notas Explicativas Página 74

75 CONTAS PATRIMONIAIS PASSIVO CIRCULANTE Contrato de Mútuo Total a Pagar CONTAS DE RESULTADO Receitas Operacionais Renda da Prestação de Serviços Despesas Financeiras (41) (398) Contrato de Mútuo... 0 (41) (398) Total III) Companhia Energética Rio das Antas - CERAN A Concessionária detém 30% do capital social da CERAN (vide nota explicativa 5.6, b.5), em 2009, foi registrado o valor de R$ referente à receita de prestação de serviços. IV) Campos Novos Energia S/A ENERCAN A Concessionária detém 6,51% do capital social da Empresa Campos Novos Energia S/A ENERCAN (vide nota explicativa 5.6, b.2). V) Machadinho Energética S/A MAESA O saldo a pagar de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2008) refere-se ao arrendamento da usina, sobre o qual não incide juros, multas ou outro tipo de atualização monetária. (d) Outros Investimentos I) Empreendimento Dona Francisca Energética S/A A Concessionária possui investimento no Empreendimento Dona Francisca que garante participação em sua energia assegurada, vide nota explicativa 5.6, d.3. O montante transacionado entre as partes refere-se ao contrato de operação e manutenção com Dona Francisca, firmado em 03 de janeiro de 2000, pelo qual recebeu no ano de 2009 R$ II) Transmissora Porto Alegrense Ltda A Concessionária possui investimentos avaliados pelo custo na Transmissora Porto Alegrense Ltda. Através de memorando entre as partes ficou sob responsabilidade da Concessionária a Operação e Manutenção do Empreendimento, sendo que no ano de 2009 não foram prestados serviços dessa natureza. (e) Pessoal chave da administração da entidade ou da respectiva controladora A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT considera como pessoal-chave da administração seus Diretores e os Membros do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração. O montante gasto com remuneração e encargos dos Administradores até dezembro de 2009 foi de R$ 489 (R$ 185 em 31 de dezembro de 2008) (vide Nota Explicativa 10). Os Diretores e Conselheiros da Patrocinadora, sem vínculo empregatício com esta, estão vedados de participar da Fundação ELETROCEEE conforme estabelecido em seu estatuto, entretanto, para os empregados que exerçam cargo de Diretor ou Conselheiro, é respeitado o estabelecido no Regulamento do Plano de Benefício respectivo. Notas Explicativas Página 75

76 (f) Outras partes relacionadas I) Fundação ELETROCEEE A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT proporciona a seus funcionários a opção de se associarem a um plano de benefícios pós-emprego, sendo que para os funcionários admitidos na Concessionária até o ano de 2002 foi oferecida a participação no plano de benefício definido denominado Plano Único o qual, atualmente, está em extinção. Após 2002 o plano de benefícios oferecido é o CEEEPREV, que se caracteriza por ser um plano de contribuição definida. Os saldos existentes relacionados com a Fundação ELETROCEEE são os seguintes: CONTAS PATRIMONIAIS Nota Explicativa PASSIVO CIRCULANTE Emprestimo Fundação ELETROCEEE / Aluguel / Imóveis Contribuição Patrocinadora - Fundação ELETROCEEE Empréstimo Fundação ELETROCEEE Contr Total a Pagar PASSIVO NÃO CIRCULANTE Emprestimo Fundação ELETROCEEE / Aluguel / Imóveis Empréstimo Fundação ELETROCEEE Contr Total a Pagar CONTAS DE RESULTADO Despesas Operacionais - Pessoal (43.995) (37.397) Contribuição Patrocinadora - Fundação ELETROCEEE... (28.652) (18.153) Emprestimo Fund. ELETROCEEE Contr (12.967) (16.669) Fundação ELETROCEEE - Ex-Autárquicos... (2.376) (2.575) Despesas Financeiras (2.816) (3.913) Aquisição de bens... (2.816) (3.913) Total (46.811) (41.310) II) Empresas controladas pelo Estado do Rio Grande do Sul A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT também reconhece como partes relacionadas as empresas que possuem como acionista controlador o Estado do Rio Grande do Sul, entretanto, não realiza transações com estas partes. 16. INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Comissão de Valores Mobiliários CVM através da Instrução nº 475 de 17 de dezembro de 2008 e Deliberações nº 550 de 17 de outubro de 2008 e nº 566 de 17 de dezembro de 2008, estabeleceu a divulgação de Instrumentos Financeiros em nota explicativa, reconhecidos ou não nas suas demonstrações financeiras. A Concessionária não possuiu operações com características de derivativos no período findo em 31 de dezembro de 2009, conforme definido na referida instrução. Valor de Mercado dos Instrumentos Financeiros Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos de longo prazo, vinculados aos projetos específicos de infraestrutura básica, obtidos em moeda estrangeira, junto as instituições Notas Explicativas Página 76

77 internacionais, assim como os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos vinculados a projetos, obtidos em moeda nacional, junto à Centrais Elétricas Brasileiras S/A - ELETROBRÁS, à Fundação ELETROCEEE e FIDC estão compatíveis com o valor de tais operações, não disponíveis no mercado financeiro. Os principais fatores de risco de mercado que afetam o negócio da Concessionária são os seguintes: a) Risco de Taxa de Câmbio O endividamento e o resultado das operações da Concessionária são afetados significativamente pelo fator risco de taxa de câmbio. Em 31 de dezembro de 2009 a Concessionária possui empréstimos em moeda estrangeira no montante de R$ A Concessionária não mantém operações financeiras com finalidade de proteger-se dos riscos de perdas com flutuações nas taxas de juros e cambiais. b) Risco de Crédito A Concessionária atua nos mercados de Geração e Transmissão de energia elétrica, na sua área de concessão conforme previsto nos contratos de concessão assinados com a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. c) Risco de Preço Os preços referentes aos contratos de Geração, até 2004 eram autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL a partir da realização do leilão 001/04 a geração passou a comercializar sua energia com um grande número de distribuidoras, a preços definidos pelo mercado. A Transmissão tem sua remuneração definida pela ANEEL através da receita permitida e corrigida pelo IGP-M. As tarifas, de acordo com o contrato de concessão, devem permitir o equilíbrio econômico - financeiro da concessão. d) Risco de Mercado (*) A energia da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT foi comercializada através de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CEAR s e através de Contratos Bilaterais no Ambiente de Contratação Livre ACL. A Concessionária detém o risco de descontratação de sua energia previstos na legislação citada acima. Os montantes comercializados estão relacionados na tabela abaixo: Tipo de Contratação Produto MWh MW Médios Participação(%) Energia ,15 52,12 CCEARS ,18 28, ,03 3, ,11 1,93 ACL ,45 6,30 Sobras de energia Mercado de Curto Prazo ,73 7,71 Total ,65 100,00 As sobras de energia foram vendidas no mercado de curto prazo e, portanto, sujeitos a variação dos preços deste mercado (nota explicativa nº 9.1.a). (*) Dados em MWh não passíveis de exame pelo auditor independente. Notas Explicativas Página 77

78 e) Risco de não Renovação das Concessões A Concessionária detém concessões para exploração dos serviços de geração e transmissão de energia elétrica com a expectativa, pela Administração, de que sejam renovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL e/ou Ministério das Minas e Energia. A Lei nº 9.074/95 não prevê a renovação das concessões cujos contratos já foram prorrogados. Até o momento existem indefinições quanto à renovação dos contratos de concessão dos serviços de Geração e Transmissão que vencem entre 2015 e PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO DE RESULTADOS A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT possui um programa de participação dos empregados nos resultados cujo objetivo é incentivar a melhoria de qualidade, níveis de produtividade e resultados globais da Concessionária, através do comprometimento de todos os empregados. O montante contabilizado em 2009 totalizou R$ QUESTÕES AMBIENTAIS A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT trata as questões socioambientais de forma clara, objetiva e continuada, de maneira a minimizar impactos ambientais negativos e potencializar impactos ambientais positivos decorrentes de suas atividades. Em 2009, dentre as ações voltadas à preservação de meio ambiente destacam-se: A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT fez o descarte de aproximadamente lâmpadas, 11m³ de resíduos industriais, sendo realizados os descartes ecologicamente corretos. O projeto Recicle é responsável pela coleta seletiva de lixo seco e orgânico, bem como recolhimento de pilhas e baterias de celulares nas dependências da Concessionária. Em 2009 foram doados a comunidades carentes 10,4 toneladas de resíduos entre lixo seco, papel e sucatas. Com o Programa de Repovoamento de Alevinos foram soltos unidades de peixes nos reservatórios da CEEE - GT, devidamente autorizada pelo órgão ambiental. Os alevinos são originários do Posto de piscicultura localizado junto à UHE Ernestina, no município de Tio Hugo. Em dezembro de 2009 a empresa obteve a renovação da "Certificação Ambiental" da Usina Hidrelétrica de Canastra e da Sede da Divisão do Sistema Salto, com base na NBR ISO /2004. Com as oficinas de Eco Arte, em 2009 a Concessionária promoveu 28 eventos reunindo um público de participantes. O projeto busca através da arte valorizar os conceitos ligados ao meio ambiente e combate ao desperdício. Nas linhas de transmissão foram promovidas atividades de monitoramento da avifauna, diagnóstico ambiental, incluindo avaliação arqueológica e aspectos bióticos, bem como o acompanhamento técnico ambiental. Foi dada continuidade ao convênio firmado com a Prefeitura de Cachoeirinha para utilização das faixas de segurança de linhas de transmissão, em áreas urbanas, através de hortas comunitárias como forma de minimizar o intrusamento e proporcionar melhor qualidade de vida para as populações do entorno dos empreendimentos. Foram realizados estudos para Obtenção de Licença de Operação para capina química em todas as áreas das 60 subestações. RECURSOS APLICADOS Ativo Resultado Notas Explicativas Página 78

79 19. ASSUNTOS REGULATÓRIOS a) Geração Comercialização de Energia (*) A energia da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT foi comercializada nos Leilões de Energia Existente, realizados no Ambiente de Contratação Regulada a partir de Dezembro de 2004, através de Ofertas Públicas realizadas pela Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT e participação em chamadas públicas de compradores. Em 12 de setembro de 2007, a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT realizou a Oferta Pública de Venda de Energia 003/2007 para o Ambiente de Contratação Livre, na qual foi comercializada a cota de energia da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT do Consórcio MAESA (UHE Machadinho) e sobras de energia decorrentes da descontratação de CCEARs. A tabela a seguir apresenta os montantes de energia comercializados em cada leilão ou oferta e o período de encerramento do contrato. A redução entre os montantes inicialmente contratados e os valores atuais decorrem da aplicação do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD. (*) Dados em MWm não passíveis de exame pelo auditor independente. b) Receita Anual Permitida da Transmissão b.1) Revisão Tarifária Periódica De acordo com a Décima e a Décima Primeira Subcláusulas da Cláusula Sexta do Contrato de Concessão de Transmissão nº 055/01, assinado entre a CEEE e a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL em 1º de outubro de 2001, as Revisões Tarifária s Periódicas devem ocorrer de 4 em 4 anos sendo a primeira em 2005 e a segunda em A primeira Revisão Tarifária Periódica da parcela referente à Rede Básica Novos Investimentos - RBNI, componente da Receita Anual Permitida RAP que deveria ter ocorrido em julho de 2005 só aconteceu em julho de No ano de 2009 deveria ter ocorrido a 2ª Revisão Tarifária Periódica, que não aconteceu, pois a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL adiou a implantação para 2010, devido a fortes pressões das empresas de Transmissão. Esta revisão deverá acontecer em julho de 2010 com base nas obras que entraram em operação no período de 01 de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de Notas Explicativas Página 79

80 b.2) Reajuste Tarifário - Transmissão A Resolução Homologatória nº 843 de 25 de junho de 2009 e Nota Técnica nº 040/2009-SRT ANEEL de 22 de junho de 2009 determinaram os valores da Receita Anual Permitida das Concessionárias de transmissão de energia para o período de 2009/2010. Na Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, o impacto sobre a receita total (RBSE + RBNI) foi de 10,09% líquidos, com vigência a partir de 1º de julho de A mesma resolução apurou o valor negativo líquido de tributos, de R$ , referente à parcela de ajuste sobre a Receita Anual Permitida do período 2009/2010 que deverá ser compensado nas tarifas do período de julho de 2009 a junho de Tais valores foram registrados contabilmente na rubrica Passivo Regulatório no Passivo Circulante (Nota Explicativa 6.5). b.3) Formação da Receita da Transmissão RBNI A primeira autorização de receita e, portanto, a primeira RBNI, aconteceu em 25/10/2000. Assim, a evolução da receita ao longo do primeiro período tarifário foi conseqüência exclusiva da aplicação do mecanismo de reajuste previsto no Contrato de Concessão, com atualização pelo do índice IGP-M. De acordo com cláusula contratual, a primeira revisão tarifária periódica ocorrida em julho/2007, com base em junho/2005, destinou-se apenas às novas instalações, designadas de RBNI, autorizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL a partir de 2000 mediante ato específico, com direito a uma receita anual permitida inicial. Este valor permaneceu fixo, sendo apenas reajustado anualmente, até a revisão tarifária subseqüente, quando então a receita foi reposicionada a partir da base de remuneração e dos custos operacionais. De acordo com a Nota Técnica nº 065/2006 SRT/ANEEL, Anexo V da NT nº 068/2006 SRT/ANEEL, de 18/04/2006, as obras que ainda não passaram pela revisão tarifária periódica (RBNI após julho/2005) terão o perfil de remuneração alterado de degrau para plano na próxima revisão da transmissão, prevista para julho/2009. A alteração da RAP, está fundamentada no item III.1.5, parágrafos 49 e 50 da referida Nota Técnica e foram transcritos abaixo: Parágrafo 49. No caso de novas instalações autorizadas por meio de Resolução específica, deverão ser adotados os mesmos critérios propostos na remuneração das novas instalações para fins de revisão tarifária. Por se tratarem de equipamentos bem identificados e com data de entrada em operação e vida útil regulatória conhecidas, torna-se conveniente estabelecer a remuneração através de uma anuidade que será atribuída ao ativo, ou unidade modular, estabelecendo um perfil de remuneração plano. Parágrafo 50. Essa receita deverá ser calculada considerando um fluxo de caixa durante toda a vida útil da instalação. Para atender ao princípio da continuidade do serviço público, quando o ativo tiver sido totalmente depreciado, o concessionário deverá substituí-lo para ter o direito de permanecer com a mesma receita, evitando, assim, saltos tarifários entre gerações de usuários.. Assim, a receita das novas obras (RBNI) constante da RAP apresenta duas situações: 1. Obras da RBNI que foram objeto da revisão tarifária periódica em julho/2007- obras que entraram em operação comercial até junho/2005, tiveram sua receita alterada de degrau para plano; 2. Obras da RBNI que ainda não foram objeto de revisão tarifária periódica - a esta receita aplicam-se os critérios de reajuste e revisão previstos no contrato, ou seja, no cálculo da receita tem uma redução de 50% a partir do 16º (décimo sexto) ano de operação comercial, estendendo-se até o término do prazo da concessão fixado no contrato. Os impactos desta redução de receita são diluídos conforme contratos de concessão que tem vencimentos diferenciados. Notas Explicativas Página 80

81 b.4) Reforços Implantados A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT teve reconhecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL a receita de reforços implantados que não estavam sendo remunerados na Subestação Porto Alegre 8 e na Linha de Transmissão de 230 kv Gravataí 2 x Porto Alegre 8. A empresa continua pleiteando junto a ANEEL a receita de reforços implantados nas subestações de Campo Bom, Livramento 2, Porto Alegre 10, Porto Alegre 13 e Pelotas 3. b.5) Parcela Variável A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT obteve uma redução de R$ 993 relativos Parcela Variável, devido à indisponibilidade de Linhas de Transmissão e Equipamentos em Subestações. c) Processo do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD (*) O Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD, por saída de consumidores livres, alterações de mercado até 4% a partir do ano seguinte, e a entrada em operação da energia decorrente de contratos assinados até 16 de março de 2004, previstos pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, cujas regras foram aprovadas pela Resolução Normativa nº 161 de julho de 2005 e homologadas pela Resolução ANEEL nº 211 de 03 de outubro de 2005, reduziram os montantes de energia e potência associada consideradas nos Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica no Ambiente Regulado - CCEAR. Em decorrência da aplicação do MCSD, ocorreram reduções contratuais para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT de 17,57 MW médios do produto , 7,08 MW médios do produto e 0,52 MW médios do produto desde o início dos respectivos contratos. Esta energia descontratada foi comercializada novamente, nos leilões de energia do ACR e em ofertas realizadas pela Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT, gerando a contratação de montantes apresentados na tabela anterior. O saldo de energia descontratada está sendo comercializada através de ofertas públicas mensais ou liquidada no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação de Diferenças. (*) Dados em MW não passíveis de exame pelo auditor independente. d) Comercialização de Energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE Os saldos compõem-se de: ATIVO CIRCULANTE Energia de Curto Prazo - CCEE (vide nota explicativa 4.2.a) ATIVO NÃO CIRCULANTE (*) Ressarcimento Acordo - CCEE (vide nota explicativa 5.1) PASSIVO CIRCULANTE Energia de Curto Prazo - CCEE (vide nota explicativa 6.11)... 1 (583) PASSIVO NÃO CIRCULANTE Energia de Curto Prazo... (73.058) (73.058) Total (520) (6.691) (*) Valor referente ao acordo de ressarcimento correspondente a despesas com a compra de energia no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, denominada como Energia Livre, realizadas durante o período de racionamento, decorrentes da redução da geração de energia elétrica nas usinas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE. Este valor está sendo cobrado dos consumidores finais dos submercados sujeitos ao racionamento pelas respectivas distribuidoras e será repassado à Concessionária. Notas Explicativas Página 81

82 SÉRGIO CAMPS DE MORAIS Diretor Presidente CAIO TIBÉRIO DORNELLES DA ROCHA Diretor SÉRGIO TADEU LADNIUK Diretor até 08/02/2010 SÉRGIO SOUZA DIAS Diretor ROGÉRIO SELE DA SILVA Diretor JOSÉ FRANCISCO PEREIRA BRAGA Diretor SILVIO MARQUES DIAS NETO Diretor MARCIA BEATRIZ GARCIA RODRIGUES Contadora - CRCRS Notas Explicativas Página 82

83 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SEM RESSALVA Aos administradores e acionistas Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT Porto Alegre - RS 1. Examinamos o balanço patrimonial da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT em 31 de dezembro de 2009 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes ao exercício findo nessa data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT em 31 de dezembro de 2009, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações referentes ao exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Conforme detalhado na nota explicativa nº. 19.d. às demonstrações contábeis, em 31 de dezembro de 2009, a Companhia tem registrado no ativo não circulante valores a receber nos montantes de R$ , referentes ao reembolso a receber da Revisão Tarifária Extraordinária, e no passivo não circulante valores a pagar no montante de R$ , relativos às transações de venda e compra de energia realizada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE (anteriormente Mercado Atacadista de Energia Elétrica MAE) ocorridas em exercícios anteriores. Esses valores foram registrados com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE e podem estar sujeitos à modificação dependendo de decisão de processos judiciais em andamento movidos pela Companhia e por outras empresas do setor, relativos, em sua maioria, à interpretação das regras do mercado em vigor para aquele período. Os demais assuntos regulatórios que impactam as demonstrações contábeis estão descritos na nota explicativa nº 19 às demonstrações contábeis. Parecer dos Auditores Independentes Página 83

84 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SEM RESSALVA Aos administradores e acionistas Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CEEE-GT Porto Alegre - RS 5. Conforme descrito na nota explicativa nº 6.8 a, em 20 de novembro de 2009 a Companhia aderiu ao novo programa de parcelamento de tributos federais estabelecido pela Lei nº de 27 de Maio de 2009(REFIS IV). As diferenças entre os valores registrados na contabilidade e os informados no sistema junto a Receita Federal, relativamente aos débitos existentes no Pedido de Parcelamento Especial PAES até 30 de setembro de 2009 foram incluídas na composição do saldo do novo parcelamento. A Companhia aguarda a definição dos trâmites na Receita Federal relativos ao Processo Administrativo solicitando a homologação dos valores calculados, sendo que a contabilização e classificação das dívidas foram efetuadas de acordo com as condições estabelecidas nos programas. Conseqüentemente, a confirmação da totalidade das obrigações dependerá da finalização, pelas autoridades competentes, das análises das dívidas declaradas. Assim, somente após a conclusão desta análise será possível determinar os possíveis reflexos nas demonstrações, se houver. 6. Conforme descrito na nota explicativa número 6.4 d, a Concessionária optou por reconhecer em suas demonstrações contábeis findas em 31 de dezembro de 2009 o montante de R$ decorrente do trânsito em julgado em 31 de março de 2009 da decisão proferida nos autos da Ação Ordinária ajuizada em face da União Federal, onde a Companhia teve reconhecido o direito de computar na Conta de Resultados a Compensar (CRC) os valores pagos a título de complementação/suplementação de aposentadoria com os servidores exautárquicos que integravam seu quadro. A Companhia aguarda designação do perito judicial para definição dos valores, no processo de liquidação de sentença, porém o montante contabilizado está suportado pelo calculo realizado pelo perito assistente contratado pela Administração. Consequentemente, somente após a homologação dos cálculos do perito pelo juízo da liquidação será possível determinar os reflexos nas demonstrações contábeis, se houver, bem como a realização destes créditos, considerando que as formas de utilização do saldo credor da Conta de Resultados esta disciplinada em lei federal (Lei n 8.631/93). 7. As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram por nós revisadas e o nosso parecer emitido em 13 de março de 2009, sem ressalvas e com parágrafo de ênfase sobre os mesmos assuntos dos parágrafos 4 e 5. Porto Alegre, 01 de março de Parecer dos Auditores Independentes Página 84

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