ROF 1 NI 5 SNAEPORUE, ETH DLROW SI DRAH OT DAER
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- Marcelo de Mendonça Andrade
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1 ROF 1 NI 5 SNAEPORUE, ETH DLROW SI DRAH OT DAER
2 FOR 1 IN 5 EUROPEANS, THE WORLD IS HARD TO READ
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4 Por que é a literacia tão importante? We cannot solve a problem with the same thinking as the one that created it. Albert Einstein Global Tecnológico Cientificamente avançado Criativo Solidário Do conhecimento Incerto Imprevisível De risco Desigual Frágil Difícil equilíbrio
5 Por que é a literacia tão importante? Literacy is a bridge from misery to hope Kofi Annan Uma grande percentagem dos cidadãos europeus não tem as competências de literacia necessárias 20% dos adultos europeus não tem as competências de literacia necessárias para funcionar devidamente na sociedade moderna; 73 milhões de europeus adultos não tem qualificações acima do ensino secundário (muitos porque o seu nível de literacia torna a progressão no sistema educativo impossível); 1 em cada 5 jovens europeus com 15 anos apresenta capacidades de leitura pobres (PISA, 2009)
6 Por que é a literacia tão importante? Pessoas com baixos níveis de literacia têm: menos probabilidade de terminar a escola; mais probabilidade de ficarem desempregadas; mais probabilidade de dependerem de benefícios sociais. Baixos níveis de literacia limitam as capacidades individuais e a participação cívica, aumentam a pobreza, reduzem a produtividade e atrasam o crescimento económico da região.
7 ao entendimento do conceito de literacia Competências que permitam ao indivíduo ser autónomo e capaz de enfrentar as mudanças, de se adaptar criticamente a novas circunstâncias e de funcionar ativamente como membro da sociedade e que, por estas razões, são consideradas essenciais para todos os cidadãos.
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9 Sobre o conceito de competência Abordagem integrada ao conceito de competência As abordagens integradas, por procurarem ser mais abrangentes no fornecimento de elementos de compreensibilidade da competência, situam-se na linha da complexidade e da sistémica. As competências são combinações complexas de elementos (conhecimentos, atitudes, valores e perícias), que se organizam em redes e que os indivíduos mobilizam face aos contextos em que se inserem.
10 Sobre o conceito de competência Abordagem integrada ao conceito de competência: convergências na sua definição i) é constituída por diferentes elementos: saber; saber-fazer; saber-ser (Escamilla, 2009; Pellerey, 2001); habilidades, conhecimentos, motivações, traços, valores e autoconceito (Spencer & Spencer); saber agir, querer agir e poder agir; conhecimentos, capacidades, destrezas e técnicas (Le Boterf, 2005); componentes cognitivos, afetivos, sociais e sensório-motores (Allal, 2004; Legendre, 2000; Jonnaert, 2002); saberes de natureza diversa (Pires, 2005); conhecimentos, atitudes, valores e perícias (Hager & Gonczi, 1996); conhecimentos, habilidades práticas, atitudes, valores e emoções (Pérez Gómez, 2007); conhecimentos, recursos e habilidades (Fleury & Fleury, 2001); conhecimentos, capacidades, saberes-fazer, habilidades ou skills (Esteves, 2009); conhecimentos, emoções, atitudes, estratégias (Weinert, 2001); conhecimentos, atitudes práticas e cognitivas, conhecimento, motivação, valores, ética, emoções, componentes de carácter social e comportamental (DeSeCo); conhecimentos, capacidades, atitudes e estratégias (Cachapuz et al., 2004); conhecimentos, capacidades e atitudes (Comissão Europeia, 2007; Ministério da Educação, 2001).
11 Sobre o conceito de competência Abordagem integrada ao conceito de competência: convergências na sua definição ii) é pluridimensional: dimensões cognitiva, sensório-motora, social/coletiva, situacional, valorativa, afetiva e ética; iii) é complexa: a competência é um saber complexo (Escamilla, 2009), implica a construção e transformação do conhecimento complexo (Alonso, 2006) e é um agir face a situações complexas (Perrenoud, 1999, 2002); iv) é mobilizável e transferível: a mobilização de múltiplos elementos e a possibilidade de transferência desses elementos para novas e diversas situações são características fundacionais de competência;
12 Sobre o conceito de competência Abordagem integrada ao conceito de competência: convergências na sua definição Competências são percebidas como combinações complexas de elementos (conhecimentos, atitudes, valores, capacidades e perícias) que são usados para compreender e funcionar em situações particulares em que os indivíduos se situam. Incorporar aspetos éticos, afetivos e valorativos como elementos do desempenho competente; a necessidade de prática refletida; a importância do contexto; a possibilidade de adaptação ao imprevisto; e o fator de diversidade nas formas de resolução de problemas/situações problemáticas.
13 Competências para a sustentabilidade conjunto complexo e integrado de conhecimentos, capacidades, destrezas, habilidades, atitudes e valores que o sujeito mobiliza em contextos variados para resolver situações relacionadas com problemáticas sócioambientais, bem como para transformar a realidade com base em critérios de sustentabilidade.
14 Competências para a sustentabilidade Domínios: Conhecimentos Sistemas de pensamento (rede) Emoções Valores e ética
15 Competências para a sustentabilidade Domínios: Conhecimentos - Reconhece diferentes tipos de poluição; - Relaciona atividade humana e poluição (ex. emissões de gases de efeito de estufa); - Identifica diferentes fontes de energia; - Associa, ao uso diferentes fontes de energia, impactes ambientais, sociais e económicos; Sistema de pensamento - Identifica diferentes sistemas e reconhece o papel que desempenha nesses sistemas; - Reconhece padrões e relações entre os sistemas identificados; - Relaciona passado, presente e futuro; - Antecipa cenários futuros/alternativos; -
16 Competências para a sustentabilidade Domínios: Valores e ética - Explicita crenças, sentimentos, valores e disposições para a ação; - Utiliza os recursos que tem à sua disposição de forma sustentável, prevenindo impactes ambientais e sociais negativos; - Compreende o conceito de cidadania (perspetiva global); - ( ) Emoções - Reconhece os seus sentimentos e preocupações e utiliza este reconhecimento para chegar a um conhecimento mais profundo dos problemas e das situações em estudo; - Cria empatia com outros e com os contextos em que se insere; - ( )
17 Referências bibliográficas Cachapuz, A., Sá-Chaves I. & Paixão, M. F. (2004). Saberes básicos de todos os cidadãos no século XXI. Lisboa: CNE. COMISSÃO EUROPEIA (2007). Competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida. Quadro de referência europeu. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias. CASE Network Reports (2009). Key Competences in Europe: Opening Doors for Lifelong Leraners Across the School Curriculum and Teacher Education. Poland: Center for Social Economic Research DeSeCo/OCDE (2002). Definitions and Selection des Competences (DeSeCo): fondements theoriques. Recuperado de European Commission (2012). EU High Level Group of Experts on Literacy. Final Report. Luxembourg: Publications Office of the European Union. ISBN: EURYDICE (2002). Key Competencies. A developing concept in general compulsory education. Bruxels: EURYDICE. Martins, I. P. (2003). Literacia científica e contributos do ensino formal para a compreensão pública da ciência. Licão apresentada para Provas de Agregação em Educação. Não publicado. Aveiro: Universidade de Aveiro. OECD (2001). Knowledge and Skills for Life: First Results from PISA Paris: OECD Publications. PERRENOUD, Philippe (2001). The key to social fields: competencies of an autonomous actor In D. Rychen & L. ROLDÃO, Maria do Céu (2005b). Para um currículo do pensar e do agir: as competências enquanto referencial de ensino e aprendizagem. En direct de l APPF, RYCHEN, Dominique & SALGANIK, Laura (Eds.) (2001). Defining and selecting key competencies. OECD: DeSeCo. Rychen, Dominique & Tiana, Alejandro (2005) Desenvolver competências-chave em educação. Algumas lições extraídas da experiência nacional e da internacional. Porto: Edições ASA. Salganik (Ed) Defining and selecting key competencies, Seattle: Hogrefe & Huber. Tiana, A. (2005). O desenvolvimento de competências-chave nos sistemas educativos: alguns exemplos provenientes de estudos internacionais e experiências nacionais. In D. S. Rychen & A. Tiana (2005). Desenvolver competências-chave em educação, pp Porto: ASA Editores. Voog, J. & Roblin, N. P. (2010). 21st Century Skills. Discussion Paper. Twente: University of Twente ZABALA, Antoni & ARNAU, Laia (2007). 11 ideas clave. Como aprender y enseñar competências. Barcelona: GRAÓ.
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