Comércio Externo da SOJA, comparação Brasil - China INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA COMÉRCIO INTERNACIONAL E MARKETING
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- Carolina Esteves Fernandes
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1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural COMÉRCIO INTERNACIONAL E MARKETING Comércio Externo da SOJA, comparação Brasil - China Cristiana Lavos N.º Nadir Faria N.º Coimbra, Junho de 2011
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3 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO PRODUTO - SOJA TEORIA CLÁSSICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Teoria Neoclássica do Comércio Internacional As Barreiras Comerciais e o Livre Comércio As Barreiras Tarifárias e o Livre Comércio As Barreiras Não-Tarifárias e o Comércio Livre O Comércio Livre, do Acordo Geral de Tarifas e Comércio à Organização Mundial do Comércio Indicadores aplicados ao comércio internacional MERCADO DA SOJA EM GRÃO, Brasil - China Indicadores aplicados ao Brasil e à China REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LISTA DE FIGURAS E TABELAS Figura 1 Grãos de soja... 5 Figura 2 Distribuição da produção de soja pelos principais países produtores 5 Figura 3 - Evolução da produção de soja no período 2000/10, para os principais países produtores de soja 14 Figura 4 Evolução das importações e exportações de soja no Brasil, entre 2000 e Figura 5 Evolução das importações e exportações de soja na China, entre 2000 e Tabela 1 - Consumo aparente de soja no Brasil, entre 2000 e Tabela 2 - Consumo aparente de soja na China, entre 2000 e Tabela 3 Orientação Exportadora no Brasil, entre 2000 e Tabela 4 - Orientação Exportadora na China, entre 2000 e Tabela 5 Taxa de cobertura das importações pelas exportações no Brasil (%), entre 2000 e Tabela 6 Taxa de cobertura da soja no Brasil (%), entre 2000 e Tabela 7 Taxa de cobertura das importações pelas exportações na China (%), entre 2000 e Tabela 8 Taxa de cobertura da soja na China (%), entre 2000 e Tabela 9 Índice de Vantagens Comparativas Reveladas para a soja no Brasil, entre 2000 e Tabela 10 Índice de Vantagens Comparativas Reveladas para a soja na China, entre 2000 e
4 3 LISTA DE ABREVIATURAS APEC - Foro de Cooperação Económica na Ásia e no Pacífico ARC - Acordos Regionais de Comércio FAO - Organização para a Alimentação e a Agricultura (Food and Agriculture Organization of the United Nations) GATT - Acordo Geral de Tarifas e Comércio IVCR - Índice de vantagens comparativas reveladas de Balassa OMC - Organização Mundial do Comércio PAC - Política Agrícola Comum MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil MERCOSUL - Mercado Comum do Sul NAFTA - Acordo de Livre Comércio da América do Norte SECEX - Secretaria de Comércio Exterior do Brasil UE União Europeia USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture)
5 4 1. INTRODUÇÃO A globalização ao intensificar-se, a partir da década de noventa, conduziu ao aumento das transacções financeiras, a uma maior volatilidade do capital, à intensificação da concorrência bem como, à expansão dos fluxos de comércio e capital e à queda das protecções tarifárias. A par disto observou-se a regionalização da economia, ou seja, a formação de blocos económicos e de Acordos Regionais de Comércio (ARC), com vista ao aumento da competitividade dos países no contexto macroeconómico internacional e à obtenção de vários benefícios. Neste sentido, merecem destaque a União Europeia (UE), o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e o Foro de Cooperação Económica na Ásia e no Pacífico (APEC). Relativamente aos países que pretendemos comparar, Brasil e China, verificou-se entre eles uma intensificação nas suas relações comerciais, durante a última década. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (SECEX), os produtos que mais se destacam estão relacionados com o comércio agrícola. Destaca-se a soja, pois a China, juntamente com a UE, são responsáveis pela compra de aproximadamente 80% das exportações brasileiras de soja em grão. Tem-se verificado, nos últimos anos, uma procura crescente do grão de soja e, consecutivamente, uma intensificação da produção desta cultura em países especializados para tal. Considerámos importante neste trabalho, fazer uma análise das principais teorias do comércio internacional, traçar um panorama do comércio agrícola da soja; identificar o papel que o Brasil desempenha no comércio internacional; verificar a evolução das Vantagens Comparativas das exportações da soja, e analisar a tendência da orientação das exportações de soja, de 2000 a 2010, para a China. Os Índices de Vantagens Comparativas Reveladas foram obtidos a partir de dados pesquisados em: SECEX, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture - USDA), Organização para a Alimentação e a Agricultura (Food and Agriculture Organization of the United Nations FAO) e Organização Mundial do Comércio (OMC).
6 5 2. PRODUTO - SOJA Figura 1 Grãos de soja Fonte: MAPA, 2011 A Soja é um grão (figura 1) rico em proteínas, cultivado como alimento para humanos e para animais. Tem origem na China e no Japão e pertence à família Fabaceae (leguminosas), assim como o feijão, a lentilha e a ervilha. A palavra soja vem do japonês shoyu. Há vários produtos derivados da soja, onde se incluem óleos, farinha, sabão, cosméticos, resinas, tintas, solventes e biodiesel. O óleo de soja é o mais utilizado pela população mundial na preparação de alimentos. Também é extensivamente usado em rações animais, juntamente com o componente essencial que é o grão. O grão de soja tem tido um uso crescente na alimentação. O maior produtor mundial de soja são os Estados Unidos da Amárica (32%), seguido do Brasil (28%), Argentina (21%), China (7%) e Índia (4%) (figura 2). Esses países em conjunto são responsáveis por, aproximadamente, 88% da produção mundial de soja. No Brasil até ao século XIX a soja era plantada na Bahia, em pequena escala. A disseminação desta oleaginosa pelo país deu-se graças aos imigrantes japoneses. A soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu nas últimas três décadas, ocupando 49% da área plantada em grãos no país. Cultivada especialmente nas regiões Centro Oeste e Sul do país, a soja afirmou-se como um dos produtos mais destacados da agricultura nacional do Brasil e na balança comercial. O aumento da Produção mundial de soja (%) 7% 4% 21% 8% 28% 32% E.U.A. Brasil Argentina China Índia Outros Figura 2 Distribuição da produção de soja pelos principais países produtores produtividade está associado aos avanços tecnológicos, às práticas culturais e à eficiência dos
7 6 produtores. A cultura de soja no Brasil orienta-se por um padrão ambientalmente responsável, ou seja, com o uso de práticas de agricultura sustentável, como o sistema de integração agricultura-pecuária e a utilização da técnica de sementeira directa. São técnicas que permitem o uso intensivo da terra com menor impacto ambiental, o que reduz a pressão pela abertura de novas áreas e contribui para a preservação do meio ambiente (MAPA, 2011). É considerada uma fonte de proteína completa, isto é, contém quantidades significativas da maioria dos aminoácidos essenciais que devem ser assimilados pelo organismo humano através de fontes externas, verificada a sua incapacidade para os sintetizar. Como ilustração do poder nutritivo da soja, salienta-se o facto de que ela é o único alimento proteico fornecido por organizações humanitárias a africanos famintos. Com uma alimentação exclusivamente baseada em soja, crianças à beira da morte recuperam todo o seu peso em poucas semanas. Esse fenómeno ocorreu em larga escala nas crises humanitárias de Biafra (Década de 1970), Etiópia (Década de 1980) e Somália (Década de 1990). No que diz respeito ao processo de transformação da soja, inicia-se com o esmagamento, no qual basicamente se separa o óleo bruto (aproximadamente 20% do conteúdo do grão) do farelo, que é muito utilizado como ração animal. O óleo bruto passa por um processo de refinação até assumir propriedades ideais ao consumo como óleo comestível. Devido à crescente procura de produtos provenientes deste grão, esta cultura está a ser geneticamente modificada em larga escala. Actualmente, 80% de toda a soja cultivada para o mercado comercial é transgénica.
8 7 3. TEORIA CLÁSSICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Antes das contribuições clássicas (Adam Smith e Ricardo David), na sequência do advento do liberalismo económico, as teorias do comércio foram antecedidas pela doutrina económica, o Mercantilismo, que prevaleceu na Europa entre os séculos XVI e XVIII. A escola Clássica teve, nas ideias de Adam Smith e David Ricardo, o preâmbulo para que a Ciência Económica tivesse como foco de estudo uma análise sistemática do comércio entre os países. Adam Smith publicou, em 1776, A Riqueza das Nações: investigação sobre a natureza e as suas causas. Neste livro, Smith esboça as directrizes de como se deveria efectuar o comércio entre as nações e nele observam-se as cruciais diferenças entre Smith e os mercantilistas. Smith formulou, com base na divisão do trabalho, a teoria que ficou conhecida como Vantagens Absolutas, tendo como pressuposto básico que, se duas nações aceitassem comercializar entre si, ambas poderiam ganhar. O princípio das Vantagens Absolutas, postula que os países deveriam especializar-se na produção da commodity 1 que produzissem com maior vantagem absoluta e trocar parte de sua produção pela commodity que produzissem com menor desvantagem absoluta. A teoria das Vantagens Absolutas não explicava totalmente as bases do comércio e, segundo Rainelli (1998), apresentava uma grande limitação, visto que, se uma nação não apresentasse nenhuma vantagem absoluta, não poderia participar do comércio. David Ricardo realizou avanços na teoria de Adam Smith ao expor, nos Princípios de Economia Política, a Lei das Vantagens Comparativas. De acordo com Ricardo, mesmo que uma nação possua desvantagem absoluta na produção de ambas as commodities, ainda assim haveria uma possibilidade de comércio, desde que a nação se especializasse na produção de sua commodity de menor desvantagem absoluta. É com o aparecimento do liberalismo económico que se começa a desenvolver a teoria do comércio internacional. O liberalismo vai construir uma teoria da especialização internacional, esforçando-se por demonstrar que a especialização gera ganhos de produtividade e que o proteccionismo limita os ganhos do comércio internacional. A especialização é o ponto central desta doutrina e defende que a riqueza de um país está na sua capacidade produtiva, e não no armazenamento de metais preciosos. Nesta doutrina, cada país deve produzir os bens em que tenha vantagem absoluta e importar os bens em que os seus parceiros tenham vantagem absoluta. Os principais autores desta doutrina foram Adam Smith e David Ricardo. As propostas (modelos) dos dois autores assentam nos seguintes nove pressupostos básicos inter-relacionados: 1 Bem primário sujeito a transacções comerciais
9 8 (i) Existe um único factor de produção, o trabalho; (ii) A produtividade do trabalho nos vários países é diferente; contudo, a diferença tecnológica motivadora das diferenças internacionais de produtividade não é explicada pelos clássicos; (iii) O trabalho é imóvel entre países; (iv) A oferta de trabalho em cada país é fixa; (v) O trabalho é homogéneo (todas as unidades são idênticas); (vi) Existe pleno emprego; (vii) Existem rendimentos constantes à escala; (viii) Em livre troca não há quaisquer impedimentos ao comércio (ausência de tarifas e custos de transporte nulos); (ix) Todos os mercados são de concorrência perfeita. Os argumentos para a liberalização do comércio centram-se nos ganhos. Os países apresentam diferentes custos com os factores de produção (terra, trabalho, capital) e os consumidores apresentam também diferentes preferências no consumo. O comércio livre cria condições para uma melhor utilização dos factores de produção, maximizando o bem-estar geral da sociedade (considerando a economia agregada). Políticas que impedem o comércio livre reduzem o bem-estar, visto que não permitem o melhor uso dos recursos da sociedade Teoria Neoclássica do Comércio Internacional A Teoria Neoclássica surgiu com a publicação, em 1919, do artigo, Os Efeitos do Comércio Exterior sobre a Distribuição da Renda, de autoria do economista sueco Eli Heckscher. O artigo de Heckscher passou vários anos sem ser analisado e discutido até que, o também economista sueco Bertil Ohlin analisou-o e publicou, em 1933, o livro Comércio Inter-Regional e Internacional, onde se encontram os pressupostos da Teoria Neoclássica do Comércio Internacional. O Teorema de Heckscher-Ohlin, pode ser resumido da seguinte forma: cada nação exportará a commodity com maior factor de produção e importará a commodity que exija um maior custo de produção. A grande diferença entre a Teoria Clássica e a Neoclássica do Comércio Internacional, é que os neoclássicos saem do modelo ricardiano, de um único factor de produção, para uma análise que engloba o conjunto dos factores de produção, a sua intensidade de utilização e a sua interacção entre os recursos de produção, bem como a tecnologia adoptada na produção pelos diferentes países. O Teorema de Hecksher-Ohlin baseia-se nos seguintes pressupostos:
10 9 a. Existem duas nações e dois factores de produção (capital e trabalho); b. A tecnologia está disponível no mundo; c. A commodity x é mão-de-obra intensiva e a commodity y é capital intensivo em ambas as nações; d. Ambas as commodities são produzidas sob retornos constantes de escala; existe especialização incompleta, na produção de ambas as nações; e. Cada país compartilha padrões de preferências idênticos e homotéticos; f. Existe concorrência perfeita em ambas as nações; g. Há mobilidade perfeita dos factores de produção em ambas as nações, contudo ausência de mobilidade internacional dos factores; h. Ausência de custos, tarifas e obstáculos ao comércio; i. Todos os recursos são plenamente ocupados em ambas as nações; j. O comércio internacional, entre ambas as nações, encontra-se em equilíbrio. Os pressupostos do Teorema de Heckscher-Ohlin podem resumir-se na seguinte afirmação: o comércio baseia-se nas diferenças de abundância de factores, reduzindo os efeitos principais dessas diferenças. A partir daí pode-se afirmar que os países tendem a exportar os bens produzidos com o emprego intensivo de factores que eles possuem em abundância e importam os produtos que utilizam de forma intensiva os factores de produção que para eles são raros. Os pressupostos formulados por Heckscher-Ohlin tiveram grande importância e influência nos modelos de comércio internacional precedentes, contudo, com a intensificação do processo de globalização, novos modelos e novas teorias do comércio internacional surgiram no intuito de tentar explicar a nova dotação do comércio internacional, destacando-se a Teoria de Linder, o Ciclo do Produto, desenvolvido por Vernon, o Modelo de Defasagem Tecnológica, postulado por Posner. Um dos grandes obstáculos ao livre comércio, que tem suscitado várias discussões e novas teorias e novos modelos de comércio internacional, são as barreiras comerciais que as nações aplicam com o objectivo de proteger os seus mercados As Barreiras Comerciais e o Livre Comércio As Barreiras Tarifárias e o Livre Comércio As barreiras comerciais são uma distorção ao livre comércio e à circulação de mercadorias. Existem diversas formas de proteccionismo, como as tarifas ou os impostos à importação. As tarifas eram a
11 10 forma mais utilizada para um país proteger a economia, e, os seus efeitos eram distintos para produtores e consumidores. Os produtores só beneficiavam, contudo os consumidores eram prejudicados, visto que pagavam um preço mais elevado pelas mercadorias. As tarifas diminuíram nos últimos tempos, porque os governos preferem proteger as suas indústrias por meio de barreiras nãotarifárias. A protecção com base nas barreiras não-tarifárias passou a chamar-se de o novo proteccionismo, em contraste com o velho proteccionismo, que se baseava nas tarifas alfandegárias As Barreiras Não-Tarifárias e o Comércio Livre As principais barreiras não-tarifárias (BNTS) utilizadas pelos países são quotas, restrição voluntária às exportações, subsídio às exportações e as novas barreiras comerciais, que são técnicas, ecológicas, burocráticas e sanitárias. A expressão barreiras não-tarifárias passou a designar as restrições impostas pela burocracia como parte de seu funcionamento normal, em vez de aplicação de regras específicas contra as importações. A quota é uma restrição quantitativa que limita as importações de determinadas commodities. A vantagem da quota sobre a tarifa é a certeza da sua restrição às importações. Isto é importante quando se procuram aumentos de preços para alcançar os efeitos do balanço de pagamentos. Define-se restrição voluntária às exportações como um pedido do país importador ao país exportador, no sentido de reduzir a quantidade de mercadorias exportadas, a fim de evitar maiores sanções no âmbito macroeconómico internacional. No caso das restrições voluntárias às exportações referem-se à situação em que um país importador induz um outro país a reduzir as suas exportações de uma commodity voluntariamente, sob ameaça de restrições comerciais abrangentes mais elevadas, quando tais exportações ameaçam toda uma indústria doméstica. As restrições às importações, ao serem tomadas pelas nações, geralmente são limitadas por alguma norma internacional, senão a nação pode ficar sujeita a sanções por parte de seus parceiros comerciais. O subsídio é uma protecção às empresas ou indivíduos que exportam para o exterior. Os subsídios às exportações são pagamentos directos ou a concessão de isenção fiscal e empréstimos subsidiados aos exportadores da nação ou exportadores em potencial, e/ou empréstimos a juros baixos concedidos a compradores estrangeiros de maneira a estimular as exportações da nação. Os subsídios são utilizados para impulsionar as exportações, e, embora proibidos pela Organização Mundial de
12 11 Comércio (OMC), são práticas recorrentes, principalmente pela UE, como forma de impulsionar as exportações dos produtos agrícolas. As barreiras técnicas são mecanismos que as nações utilizam para proteger o seu mercado, ou seja, a nação só importará determinados produtos se seguir certos padrões. As barreiras ecológicas, têm como pretexto proteger a natureza, mas, na verdade, são uma forma de as nações protegerem o seu mercado. As barreiras não-tarifárias se não forem regulamentadas, podem servir como uma forma disfarçada de proteccionismo. Com o objectivo de tentar minimizar os conflitos entre as nações, oriundos da aplicação de barreiras e para normalizar o comércio internacional, surgiu, em 1947, o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), substituído, em 1995, pela OMC. 3.3 O Comércio Livre, do Acordo Geral de Tarifas e Comércio à Organização Mundial do Comércio No pós-guerra, as nações estavam convencidas de que os obstáculos ao comércio foram um dos factores que colaboraram para a primeira e segunda Guerras Mundiais. Era então necessária a criação de um órgão para criar normas ao comércio mundial. Neste contexto, em 1947, nasce em Genebra, GATT, que tinha como objectivo promover o livre comércio por meio de acordos multilaterais. Esta organização internacional tem duas faces distintas: uma relacionada com a normas e procedimentos sobre as relações comerciais entre os estados partes e a segunda, de natureza política trata-se de um fórum em que as nações procuram resolver questões de foro económico no âmbito da diplomacia. O GATT fundamenta-se em três princípios básicos: o da não-discriminação, ou seja, os países membros comprometem-se a conceder às outras partes um tratamento não menos favorável do que aquele dado a qualquer um dos membros; eliminação de barreiras comerciais não-tarifárias; e consultas entre as nações com o objectivo de resolver as disputas comerciais. Em 1995, foi criada, em substituição ao GATT, a OMC que contava com a participação de 124 países. Em 2006, já eram 145 participantes. A OMC tem como objectivos trabalhar para conseguir o pleno emprego, promover as melhores condições de vida das populações das nações, a melhor distribuição da renda e das riquezas, a expansão da produção e do comércio, bem como alcançar um desenvolvimento sustentável que preserve o meio ambiente. Tem como princípios a não discriminação com base na cláusula da nação menos favorecida, a transparência e a reciprocidade.
13 Indicadores aplicados ao comércio internacional Em Comércio Internacional existem vários índices de interesse que devem ter sidos em conta quanda se analisam dados económicos. Indicaremos apenas os que utilizamos para comparar o Brasil e a China no âmbito deste trabalho. São eles: o Consumo aparente, a Orientação exportadora, Taxa de Cobertura das Importações pelas Exportações, Taxa de cobertura do produto i no país e o índice de vantagens comparativas reveladas de Balassa. De seguida, apresentamos as fórmulas de cálculo de cada um dos índices. 1. Consumo Aparente = Produção + Importações Exportações 2. Orientação Exportadora = (Exportação/Produção) * Taxa de Cobertura das Importações pelas Exportações = Exportações/Importações * 100 Se esta razão for superior a 100% significa que o país possui uma forte posição exportadora. 4. Taxa de cobertura do produto i no país = (Exportações do produto i/ Importações do produto i) x 100 Se a taxa de cobertura do produto ou do sector i for superior à taxa de cobertura das Importações pelas Exportações, siginifica que o produto possui uma vantagem comparativa revelada. 5. Índice de vantagens comparativas reveladas de Balassa (IVCR), com duas possibilidades de cálculo: 1.ª: IVCR = [(Xi/X) / (Xwi / Xw)] ou IVCR = [(Xi / Xwi) / (X / Xw)] 2.ª: IVCR = [(Xi/Mi) / (Xwi / Mwi)] ou IVCR = (Xi / Xwi) / (X / Xw)] Xi Exportações do país do produto i X Exportações do país Xw Exportações mundiais Xwi Exportações mundiais do produto i Mi Importações do país do produto i Mwi Importações mundiais do produto i Se o indicador for superior a 1 indica que o país se especializou no produto i. Se for inferior indica a não especialização. Se o valor for igual 1, significa que a estrutura das exportações é idêntica ao resto do mundo ou mercado com que se está a comparar.
14 13 4. MERCADO DA SOJA EM GRÃO, Brasil - China No mercado da soja, um dos grandes desafios que o governo brasileiro enfrenta são as barreiras tarifárias e não-tarifárias colocadas pelos principais píses importadores de soja. As principais barreiras que a UE impõe à soja estão relacionadas com a Política Agrícola Comum (PAC). No que se refere às barreiras não-tarifárias, destacam-se os subsídios, que propiciam maior renda ao produtor europeu, as barreiras técnicas, as sanitárias e as fitossanitárias que exigem que a soja atenda a determinados critérios. Entre os produtos do comércio agrícola, os que lideram as exportações, conforme a SECEX (2011), são soja e derivados, os minérios, tabaco e outros produtos de origem primária. A China é o país com maior potencial para os produtos do comércio agrícola brasileiro, dada a sua diversidade de importações e dado o crescimento do seu mercado e de seu consumo e é o país que mais expandiu a sua participação nas exportações agrícolas brasileiras. Entre 2003 e 2009 passou de 7,83% para 13,55%. As exportações de produtos agrícolas brasileiros para a China representaram, em 2009, praticamente a metade das exportações para a EU (MAPA, 2010). Os principais mercados de destino da soja brasileira, em ordem decrescente de importância são a China, Países Baixos, Alemanha, Espanha, Itália, Japão e França (não obstante as barreiras tarifárias). Sendo a soja uma cultura que requer muita água e tendo a China poucos recursos hídricos, é uma das razões para importar soja do Brasil que é um país com muita disponibilidade de água. Não obstante o referido anteriormente no ponto 2., que os maiores produtores de soja são os EUA, o Brasil, a Argentina e a China, se observarmos a figura 3, verificamos que a produção apenas tem aumentado ligeiramente nesse país. Os hábitos alimentares dos chineses têm vindo a alterar-se, muito fruto da evolução que o país tem tido, em termos económicos. A população tem vindo a mudar as suas preferências e, em vez de a China necessitar de soja para transformar para tofu, tem cada vez mais necessidade de aquirir soja para alimentação animal, uma vez que o consumo de carne tem aumentado. Como já mencionado, a China tem poucos recursos hídricos e também cada vez menos aréa de terra cultivável. Por outro lado, os EUA têm direccionado o uso das terras para produção de biocombustíveis. Assim, a China direcciona a procura para a América do Sul e, em particular, para o Brasil.
15 14 Figura 3 - Evolução da produção de soja no período 2000/10, para os principais países produtores de soja Fonte: USDA Relativamente à expansão da soja no Brasil, esta relaciona-se com o aumento da área cultivada mas também com o forte aumento na produtividade. Além destes factores, houve outros que também contribuiram para o efeito, nomeadamente: i. A semelhança entre o ecossistema do Sul do Brasil com o do Sul dos EUA, favorecendo o êxito na transferência e adopção de variedades e outras tecnologias de produção; ii. Os incentivos fiscais que foram disponibilizados aos produtores de trigo, no Sul, nos anos 50, 60 e 70, uma vez que utiliza, no Verão, a mesma área, mão-de-obra e maquinaria do trigo cultivado no Inverno e para a abertura de novas áreas de produção agrícola, assim como para a aquisição de máquinas e construção de silos e armazéns noutras zonas do país;
16 15 iii. A substituição das gorduras animais (banha e manteiga) por óleos vegetais, mais saudáveis; iv. Ás facilidades de mecanização total da cultura, potenciadas pela topografia natural das áreas e pelo tipo de solo; v. À investigação e desenvolvimento dedicados a esta cultura; vi. À melhoria nas infra estruturas regionais e consequentes redes de distribuição; vii. Disponiblidade de água para a cultura. Nas figuras 4 e 5, estão representadas as importações e exportações referentes ao Brasil e à China, para os períodos entre 2000 e 2009 e 2000 e 2008, respectivamente Importações e exportações de soja Brasil (mil ton) Importações Exportações Importações Exportações As importações Figura 4 Evolução e exportações das importações no Brasil, e para exportações o período de soja mencionado, no Brasil, entre variam 2000 na e razão 2009 inversa. Fonte: USDA Como já foi dito, o Brasil, nos últimos anos, tem vindo a expandir a sua produção, diminuindo a sua dependência do exterior. Embora ainda continue a importar, a tendência é decrescente. No que diz respeito à China, importações e exportações têm crescido nos últimos anos. No entanto, a representaitividade de cada uma é muito diferente. Os valores de importação são muito superiores aos de exportação. Por exemplo, em 2000 a China importou cerca de e importou apenas toneladas. Em 2008, importou e exportou 466 toneladas.
17 16 Importações e exportações de soja - China (mil ton) Importações 12720, , , , , , , , Exportações Importações Exportações Figura 5 Evolução das importações e exportações de soja na China, entre 2000 e 2008 Fonte:FAOSTAT 4.1. Indicadores aplicados ao Brasil e à China Em seguida, iremos a presentar as tabelas com os resultados dos indicadores calculados para ambos os países. As tabelas 1 e 2, correspondem ao consumo aparente do Brasil e da China. Comparando-as, verifica-se que este indicador tem um valor superior na China. Tabela 1 - Consumo aparente de soja no Brasil, entre 2000 e Fonte: USDA Tabela 2 - Consumo aparente de soja na China, entre 2000 e Fonte: FAOSTAT
18 17 As tabelas 3 e 4, espelham os resultados obtidos no cálculo da Orientação Exportadora de cada país. Da observação de ambas, tem-se que a tendência exportadora nos dois países tem aumentado mas é claramente superior no caso do Brasil. Tabela 3 Orientação Exportadora no Brasil, entre 2000 e ,4 38,3 38,4 38,7 44,3 45,0 40,8 40,8 49,0 43,0 Fonte: USDA Tabela 4 - Orientação Exportadora na China, entre 2000 e ,4 1,6 1,7 1,7 1,9 2,4 2,4 3,6 3,0 Fonte: FAOSTAT Nas tabelas 5 e 6, estão representados os resultados obtidos pelo cálculo da taxa de cobertura das importações pelas exportações (%) e da taxa de cobertura da soja no Brasil (%), entre 2000 e Apresentamos este 2 indicadores em comjunto porque eles se relacionam entre si e porque permitem inferir sobre o Índice de vantagens comparativas reveladas. Tabela 5 Taxa de cobertura das importações pelas exportações no Brasil (%), entre 2000 e ,7 104,8 127,8 151,3 153,5 160,9 150,9 133,2 114,4 119,9 Fonte: USDA Tabela 6 Taxa de cobertura da soja no Brasil (%), entre 2000 e ,4 1461,3 1778,2 5290,4 6477, , , , , ,0 Fonte: USDA Da análise da tabela 5, verifica-se que o Brasil é um país com forte posição exportadora, uma vez que a razão obtida é superior a 100%. Verifica-se também que o pico de exportações para o período em questão se situou entre 2003 e Por outro lado, da tabela 6 tira-se por conclusão que este país apresenta uma taxa de cobertura de soja muito superior à taxa de cobertura das importações
19 18 pelas exportações. Isto siginfica que o Brasil tem vantagem comparativas reveladas para a produção de soja. Nas tabelas 7 e 8, estão representados os resultados obtidos pelo cálculo da taxa de cobertura das importações pelas exportações (%) e da taxa de cobertura da soja na China (%), entre 2000 e Tabela 7 Taxa de cobertura das importações pelas exportações na China (%), entre 2000 e Fonte: USDA 110,7 109,0 110,5 106,1 105,7 115,5 122,3 127,4 126,2 Tabela 8 Taxa de cobertura da soja na China (%), entre 2000 e ,7 1,5 2,0 1,2 1,5 1,4 1,1 1,5 1,2 Fonte: FAOSTAT Da análise da tabela 7, verifica-se que a China é um país com forte posição exportadora, uma vez que a razão obtida é superior a 100% e que em 2008 ultrapassou o Brasil. No que se refere à taxa de cobertura da soja na China e da tabela 8, tira-se por conclusão que este país apresenta uma taxa de cobertura de soja muito inferior à taxa de cobertura das importações pelas exportações. Isto siginfica que não tem vantagem comparativas reveladas para a produção de soja. Por último, apresentamos as tabelas 9 e 10 com os resultados obtidos para o Índice de Vantagens Comparativas Reveladas para o Brasil e a China. Tabela 9 Índice de Vantagens Comparativas Reveladas para a soja no Brasil, entre 2000 e ,97 15,02 18,27 50,98 63,42 626,08 214,85 292,85 227,73 182,13 Fonte: USDA
20 19 Tabela 10 Índice de Vantagens Comparativas Reveladas para a soja na China, entre 2000 e ,0164 0,0156 0,0205 0,0111 0,0147 0,0138 0,0111 0,0148 0,0119 Fonte: FAOSTAT Analisando estas duas últimas tabelas, confirma-se o que se verificou nas anteriores. O Brasil tem um índice superior a um e, por isso, vantagens comparativas na produção de soja. Significa que se tornou um país especializado na produção desta cultura. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na pesquisa para a elaboração deste trabalho, verificámos que existem muitos dados estatísticos sobre esta cultura e para ambos os países, que nos são facultados por organizações diferentes facto que nos dificultou a organização dos mesmos. Constatámos que o Brasil é o segundo maior exportador de soja do mundo e tem na China o seu maior importador. O Brasil especializou-se na produção desta commodity. O consumo aparente de soja na China é superior ao do Brasil. O aumento de consumo de soja na China relaciona-se com a mudança de hábitos alimentares da população e com uma maior necessidade para a alimentação animal. Pensamos que irá continuar a aumentar o consumo e a produção de soja, pelas possibilidades industriais não tradicionais desta cultura, como biodiesel, tintas ou vernizes e o futuro da soja brasileira dependerá da sua competitividade no mercado global.
21 20 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACIOLY, Luciana; PINTO, Eduardo Costa; CINTRA, Marcos Antonio Macedo. as relações bilaterais brasil china: a ascensão da china no sistema mundial e os desafios para o brasil. GRUPO DE TRABALHO SOBRE A CHINA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Disponível em: < Acesso em: 15 de Abril Apontamentos fornecidos nas Aulas de Comércio Internacional e Marketing, pela Professora Maria de Fátima Lorena de Oliveira Competitividade e conteúdo tecnológico do comércio exterior da China no início do século XXI. Disponível em: < Acesso em: 8 de Abril CUNHA, Samantha Ferreira; XAVIER, Clésio Lourenço. Fluxos de investimento direto externo, ILHA, Adayr da Silva; CORONEL, Daniel Arruda. vantagens comparativas reveladas e orientação regional da soja brasileira frente à união européia e ao foro de cooperação econômica na ásia e no pacífico ( ). revista de economia e agronegócio, VOL.4, Nº 1. ISSN Disponível em: < Acesso em: 15 de Abril < Acesso em 2 de Abril < Acesso em: 8 de Maio < Acesso em: 21 de Maio < Acesso em: 2 de Abril < Acesso em: 2 de Abril <http: Acesso em: 21 de Maio
22 21 NEVES, Evaristo Marzabal; NETO, Lourival C. Monaco; GIRARD, Gabriel Potsch C. M. Agronegócio no Brasil: Situação Atual e Perspectivas. 42ª Expo-Agro/2011 Itapetininga, SP. 26 de Abril de RAINELLI, Michel. Nova teoria do comércio internacional. Tradução: Ribeiro, Viviane. Bauru, São Paulo: EDUSC, Trajetória do Comércio Externo com a China 2000 a Boletim Regional do Banco Central do Brasil Abril Disponível em: < Acesso em 21 de Maio
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