Cuidado ao Paciente Oncológico caderno do Programa

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1 RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL Cuidado ao Paciente Oncológico caderno do Programa

2 Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino, não sendo autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar a autoria.

3 RESIDÊNCIA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL Cuidado ao Paciente Oncológico caderno do programa

4 Cuidado ao Paciente Oncológico Sumário 1. Projeto de apoio ao SUS Contexto Objetivos e Metas Objetivo Geral Objetivos Específicos Metas Titulo Concedido Perfil de Competência do Residente no Cuidado Multiprofissional ao Paciente Oncológico Currículo Integrado Processo Ensino-Aprendizagem: A Espiral Construtivista Comunidade de Aprendizagem na Residência Papel dos Residentes Papel dos Tutores de Aprendizagem Papel do Preceptor Estrutura do Programa Unidades Curriculares - UC e Atividades Curriculares - AC Ações Educacionais Carga Horária Semana Padrão Gestão do Programa Educação Permanente dos Tutores Instâncias de Gestão Regulamento Interno dos Programas de Residência em Área Profissional de Saúde Avaliação Diretrizes e Normativas Certificação Avaliação de Desempenho do Residente - ADR Avaliação de Desempenho do Docente - ADD Avaliação do Programa Apêndices Referências... 35

5 A Família Artista: Tarsila do Amaral... não vemos o entrelaçamento entre razão e emoção, que constitui nosso viver humano, e não nos damos conta de que todo sistema racional tem um fundamento emocional. Humberto Maturana

6 Cuidado ao Paciente Oncológico Apresentação A Residência Multiprofissional no Cuidado ao Paciente Oncológico do Hospital Sírio-Libanês - HSL, é resultado da parceria entre o Ministério da Saúde MS e o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa IEP/HSL e tem como foco o desenvolvimento de competência para qualificação das ações do cuidado integral e humanizado ao paciente oncológico, com ênfase no princípio da interdisciplinaridade, em todos os pontos de atenção da Linha de Cuidado do paciente oncológico. No formato de especialização lato sensu, modalidade multiprofissional e de treinamento em serviço, está direcionada à formação de profissionais da área da saúde (enfermagem, fisioterapia, farmácia, nutrição, psicologia e odontologia), de forma integrada e participativa, contribuindo com uma formação crítica e reflexiva e com visão multiprofissional. Um dos diferenciais das iniciativas educacionais do IEP/HSL é a organização curricular segundo uma abordagem construtivista da educação de adultos, que busca estimular a capacidade de aprender ao longo da vida, o trabalho em equipe, a postura ética, colaborativa e compromissada com as necessidades da sociedade. Essas soluções educacionais trabalham um perfil de competência construído e utilizado como referência para a construção, o desenvolvimento e a avaliação do desempenho dos profissionais participantes. Dessa forma, o perfil expressa a articulação dos três domínios: conhecimentos, habilidades e atitudes e valoriza a excelência técnica e a humanização nas relações com pacientes, familiares, profissionais e residentes. 7 Cada participante está convidado a enfrentar esse desafio. O empenho para o sucesso é um compromisso de seus proponentes e os melhores resultados que dele advirão, certamente estão relacionados com o comprometimento de todos. Aos participantes desse curso, desejamos uma experiência educacional que contribua concretamente para o crescimento pessoal e profissional e para a melhoria da atenção à saúde da população brasileira. Prof. Dr. Roberto de Queiroz Padilha Farm. Débora Cecília Mantovani F. de Carvalho Enf. Adriana Zancheta Sousa Costa Superintendente de Ensino do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa Coordenação do Programa

7 residência Projeto de apoio ao SUS Roberto de Queiroz Padilha Marilda Siriani de Oliveira Considerando o atual contexto da saúde no país, políticas públicas voltadas à construção de parcerias entre organizações governamentais e não governamentais tem sido promovidas, especialmente, para a indução da melhoria da qualidade da formação de profissionais e dos serviços de saúde, visando responder de modo mais integrado e eficiente às necessidades contemporâneas da sociedade brasileira. Um dos focos dessas parcerias está orientado à educação de profissionais de saúde. Particularmente, a capacitação de profissionais pós graduados em áreas estratégicas para o fortalecimento do SUS, visando apoiar a aplicação oportuna de novos saberes e a construção de um ambiente orientado pela excelência clínica e compromisso social. Os programas de Residência Médica, Residência em Área Profissional da Saúde, Modalidades Uniprofissional e Multiprofissional e os Programas de Especialização em Saúde, em regime de residência, do Hospital Sírio-Libanês, buscam contribuir com a capacitação de recémformados em saúde e com o processo de expansão e qualificação de vagas de residência, no contexto do SUS, por meio da oferta de programas de residência em áreas básicas, bem como em especialidades médicas com carência no cenário da saúde, visando à formação de profissionais com conhecimentos técnico-científicos, raciocínio critico-reflexivo, orientado para segurança do paciente e trabalho em equipe, comprometidos com a qualidade da atenção à saúde prestada no País. 8 Nesse sentido, o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa IEP/HSL tem desenvolvido iniciativas educacionais de Apoio ao SUS, por meio de projetos vinculados ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde 1, previamente definidos e pactuados com o Ministério da Saúde. A participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários da Saúde CONASS e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde CONASEMS na construção dessas iniciativas amplia a escuta em relação à perspectiva dos gestores do SUS e contribui para o alinhamento das propostas educacionais em relação às necessidades de saúde da sociedade. Os objetivos do Projeto de Apoio ao SUS contemplam, por meio da capacitação de profissionais de saúde e da elaboração de projetos de intervenção na realidade, um conjunto de iniciativas educacionais voltadas à (I) constituição e fortalecimento de regiões de saúde e redes de atenção à saúde; (II) ampliação do acesso, humanização e integralidade do cuidado à saúde; (III) articulação de processos de formação, atenção e desenvolvimento tecnológico, em cenários do SUS; e (IV) disseminação de ferramentas e dispositivos da gestão da clínica para a melhoria da eficiência e efetividade nos serviços de saúde, com qualidade e segurança para pacientes e profissionais. Nesse sentido, a sistematização de referenciais teórico-metodológicos nas áreas de atenção à saúde, gestão em saúde, educação de adultos e produção/disseminação de tecnologias, e inovações em saúde fazem parte do portfólio de estudos, realizações e pesquisas do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa IEP/HSL. As experiências e saberes acumulados nesse campo pelo IEP/HSL estão disponibilizados para subsidiar a construção de Projetos de Apoio ao SUS. Para o triênio , dentre as iniciativas educacionais do Projeto de Apoio ao SUS temos o Projeto Residências HSL. 1 Portaria GM/MS nº 3276 de dezembro de 2007 e GM/MS nº 936 de 27 de abril de 2011 que regulamenta o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde PROADI-SUS.

8 Cuidado ao Paciente Oncológico A Residência Médica compreende 11 programas, 51 vagas R1/ano, nas áreas: (I) Anestesiologia; (II) Clínica Médica; (III) Radiologia/Diagnóstico por Imagem; (IV) Radioterapia; (V) Cancerologia; (VI) Cardiologia; (VII) Endoscopia; (VIII) Mastologia; (IX) Medicina Intensiva; (X) Neurologia e (XI) Medicina Preventiva e Social Área de Concentração: Administração de Saúde. Também está implantado 03 Programas de Ano Adicional que ofertam 06 vagas: (I) Endoscopia Digestiva; (II) Ergometria; e (III) Radiologia/Diagnóstico por Imagem. A Residência em Área Profissional da Saúde, Modalidade Uniprofissional compreende 05 programas, 54 vagas R1/ano, nas áreas: (I) Biomedicina; (II) Enfermagem Clínico Cirúrgica; (III) Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Esterilização; (IV) Enfermagem em Urgência e Emergência e (V) Física Médica da Radioterapia. A Residência em Área Profissional da Saúde, Modalidade Multiprofissional compreende 03 programas, 54 vagas R1/ano, nas áreas: (I) Cuidado ao Paciente Crítico; (II) Cuidado ao Paciente Oncológico e (III) Gestão em Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde. A Especialização, em regime de residência médica, compreende 12 programas, 17 vagas R1/ano, nas áreas: (I) Ecocardiografia; (II) Radioterapia; (III) Cancerologia; (IV) PET/CT e SPECT/CT; (V) Transplante de Medula Óssea e Oncohematologia; (VI)Transplante de Medula Óssea e Oncohematologia pediátrica; e Radiologia /Diagnóstico por Imagem em: (VII) Cardiologia, (VIII) Mama, (IX) Musculoesquelético (X) Neuro/Cabeça e Pescoço, (XI) Ultrassonografia I e (XII) Ultrassonografia II. Os programas de residência em saúde e especialização em regime de residência somam 182 vagas de profissionais ingressantes em Vale destacar para o triênio foi programado a implantação de um novo programa de residência médica em medicina preventiva e social, com área de concentração em administração em saúde e um programa de residência em área profissional de saúde, modalidade multiprofissional em Gestão de Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde, articulados, com o objetivo de contribuir para a melhoria da atenção à saúde no SUS por meio da formação de profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e nutricionistas em gestão de serviços e redes, que promova uma maior compreensão sobre distintas modelagens de atenção à saúde e a utilização de ferramentas e dispositivos de gestão, visando ampliar o acesso e a integralidade do cuidado. Aumentar a eficiência, eficácia e efetividade do SUS passa necessariamente por incorporar gestores preparados para a tomada de decisão baseada em evidências, que garanta os princípios doutrinários e organizativos do SUS. Assim o HSL, se propõe a (I) apoiar a política de constituição de redes e de (re)instituição do espaço regional através de formação de concepção sistêmica, que propicie a compreensão do processo de construção das redes em suas diferentes dimensões e da provisão de base conceitual e instrumental que habilite ao planejamento e gestão de redes e serviços de atenção à saúde; (II) formar gestores com capacidades para o enfrentamento dos desafios postos para os sistemas de saúde, sejam eles operacionais, estruturais, e de gestão para garantir a proteção de todos, diminuírem as iniquidades e melhorar o acesso.

9 residência 2016 Quadro 1. Programas de Residências em Saúde segundo oferta de vagas. IEP/HSL, Residências em Saúde Oferta de vagas Residências Médicas Anestesiologia 09 Cancerologia 04 Cardiologia 04 Clínica Médica 06 Endoscopia 05 Mastologia 02 Medicina Intensiva 06 Medicina Preventiva e Social, área de concentração em Administração em Saúde 04 Neurologia 03 Radiologia/Diagnóstico Imagem 06 Radioterapia 02 Subtotal 51 (28%) Programas com Ano Adicional 10 Endoscopia digestiva 02 Ergometria 02 Radiologia/Diagnóstico por Imagem 02 Subtotal 06 (3,3%) Especialização em Regime de Residência Ecocardiografia 02 Cancerologia 01 PET/CT e SPECT/CT 02 Transplante de Medula Óssea e Oncohematologia 02 Transplante de Medula Óssea e Oncohematologia pediátrica 01 Diagnóstico por Imagem em Cardiologia 02 Diagnóstico por Imagem em Mama 01 Diagnóstico por Imagem Músculo esquelético 01 Diagnóstico por Imagem em Neuro/Cabeça e Pescoço 01 Ultrassonografia I 01 Ultrassonografia II 02 Radioterapia 01 Subtotal 17 (9,3%)

10 Cuidado ao Paciente Oncológico Residência em Área Profissional, Modalidade Uniprofissional Biomedicina em Diagnóstico por Imagem 06 Enfermagem Clínico Cirúrgica 24 Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Esterilização 10 Enfermagem em Urgência e Emergência 12 Física Médica da Radioterapia 02 Subtotal 54 (29,7%) Residência em Área Profissional, Modalidade Multiprofissional Cuidado ao Paciente Crítico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Nutrição Cuidado ao Paciente Oncológico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Nutrição Psicologia Odontologia Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde Enfermagem Farmácia Fisioterapia Nutrição Subtotal 54 (29,7%) Total Geral 182 (100%) 2. Contexto Embora tenha alcançado muitos avanços, o Sistema Único de Saúde - SUS permanece com um enorme desafio a ser enfrentado por gestores, educadores e profissionais de saúde: a formação, a qualificação, a valorização e a regulação de recursos humanos, a partir das necessidades e demandas da população. Esse desafio se conecta à expectativa de melhoria da qualidade da atenção à saúde no Brasil e, por conseguinte, a redução de indicadores de morbidade e mortalidade da população. Nesse contexto, a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 200, inciso III, estabelece que o SUS tem como competência ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.

11 residência 2016 Muitas têm sido as iniciativas no campo da educação dos profissionais em saúde nesse sentido, tanto governamentais como da sociedade civil organizada, e de maneira geral, durante estes anos, tiveram como foco central a reorientação da formação na saúde nos cursos de graduação. Em 2001, a promulgação das novas Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação de Medicina, Enfermagem e Nutrição pode ser considerado um marco, tanto pela ampla participação de diversos setores na sua construção, como pelo avanço trazido na orientação e organização curriculares. Nesse sentido, é importante destacar, no âmbito dos Ministérios da Saúde e da Educação, o lançamento de Programas de incentivo às mudanças curriculares, como o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PROMED, 2001; PRO- SAÚDE, 2005), e à integração ensino-serviço-comunidade, como o Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET Saúde, 2010). No âmbito da pós-graduação, destaca-se, em 2009, o lançamento do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégias PRO-RESIDÊNCIA e PRO-RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL, com objetivo de induzir a ampliação e abertura de novas vagas e programas de residência médica em regiões e especialidades prioritárias para o Sistema Único de Saúde e de priorizar o financiamento de bolsas para programas de Residência Multiprofissional e Uniprofissional para as regiões e áreas estratégicas para o SUS. Em articulação com a política de ampliação de vagas, esse programa busca a mudança do modelo curricular dos programas de residência, a partir de uma concepção que prioriza as necessidades sociais, a integração dos processos formativos aos serviços assistenciais organizados em redes de atenção em saúde e o desenvolvimento de competência para formação do especialista. 12 Em 2013 esse conjunto de iniciativas culminou com o lançamento do Programa Mais Médicos que, além de levar médicos brasileiros e estrangeiros para regiões onde há escassez e ausência desses profissionais, propõe uma série de medidas estruturantes para aprimorar a formação médica, entre elas a mudança da lógica de abertura de novos cursos de medicina, reorientando-a para suprir os vazios assistenciais e de formação no país. O Ministério da Saúde e da Educação pretendem atingir, com o Programa Mais Médicos, uma meta de criação de 11, 5 mil vagas nos cursos de medicina no país e de 12 mil vagas para formação de especialistas até 2017, buscando alcançar o objetivo de universalizar a residência médica para todos os graduados em Medicina, a partir dessa data. A prioridade das vagas criadas na expansão é para Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC), formando profissionais capazes de atuar na Atenção Básica e cobrir a demanda originada pela obrigatoriedade de cumprir o 1º ano do programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para o ingresso nos programas de Residência Médica em diversas especialidades médicas (BRASIL, 2015). Também como parte desse programa, foi criado o Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e Uniprofissional, com o objetivo de incentivar a formação de especialistas na modalidade residência, caracterizada pela integração ensino-serviço- comunidade, em campos de atuação estratégicos para o SUS, localizados principalmente nas áreas e redes prioritárias, e definidos em comum acordo com os gestores do SUS, a partir das necessidades e realidades locais e regionais identificadas (BRASIL, 2015). As propostas educacionais do IEP/HSL para a capacitação de profissionais de saúde articulam o desenvolvimento de capacidades nas áreas de atenção à saúde, gestão do trabalho em saúde e educação na saúde e conformam um novo perfil de competência. Por meio desse novo perfil, são tensionados os modelos hegemônicos de atenção à saúde e de educação na saúde e apontados modelos alternativos, focados na melhoria da qualidade da atenção à saúde.

12 Cuidado ao Paciente Oncológico O modelo biomédico, estruturado durante o século XX com base no paradigma flexneriano, é uma abordagem a ser superada, em função da concepção mecanicista do processo saúde-doença, do reducionismo aos fatores biológicos da causalidade do adoecimento, do foco na doença e no indivíduo, e da hegemonia dos serviços de saúde hospitalares, como lócus privilegiado do ensino e do cuidado em saúde. Em grande parte, os modelos tradicionais de ensino e de organização do trabalho em saúde refletem uma excessiva fragmentação dos saberes, a compartimentalização do trabalho dos diferentes profissionais e a verticalização dos processos de gestão. O resultado dessa modelagem na atenção à saúde vem produzindo um cuidado fragmentado, hierarquização do processo de trabalho e um crescimento, sem controle, das especialidades médicas. Ao reorientar a modelagem da atenção à saúde para sistemas integrados, a articulação da promoção, preservação e recuperação da saúde, a partir de uma concepção ampliada do processo saúde-doença, coloca em foco os resultados que agregam valor à saúde das pessoas, ao invés da produção de atendimentos. Uma investigação ampliada das necessidades de saúde das populações, com a articulação do componente biológico, das questões subjetivas e histórico-sociais, abre o espectro para o acolhimento de necessidades das pessoas e populações, considerando suas singularidades, o perfil epidemiológico e o modo de viver a vida na sociedade. Ao articularmos a formação de profissionais de saúde em diferentes cenários de aprendizagem do sistema de saúde colocamos essas diferentes modelagens e suas fundamentações em reflexão. A vivência em sistemas integrados oportuniza para estudantes e profissionais uma atuação a partir da identificação de necessidades de saúde das pessoas e populações. Quando esse processo ocorre de modo ampliado, também ampliamos as possibilidades de intervenção no processo saúde-doença e promovemos a produção de saberes interdisciplinares e multiprofissionais, característicos de uma organização do trabalho em equipes de saúde. Uma atenção à saúde orientada por essa concepção e pelos princípios do SUS, com destaque para a integralidade e a equidade do acesso, pode conformar redes de atenção que qualifiquem o cuidado. Com a presença de estudantes de graduação e pós-graduação, essa rede de atenção à saúde ganha uma dimensão de rede escola, numa perspectiva que transforma o trabalho em saúde, uma vez que as organizações também aprendem. 13 Tendo como cenário o Hospital Sírio-Libanês, instituição esta, reconhecida como uma referência internacional no tratamento oncológico, nesse contexto que em 2014 foi implantado o primeiro Programa de Residência Multiprofissional no cuidado ao paciente oncológico, na instituição, resultado da parceria entre o Ministério da Saúde - MS e o Hospital Sírio-Libanês - HSL, por intermédio da Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA), e com foco no desenvolvimento de competência para qualificação nas áreas de cuidado individual e coletivo em saúde, além das ações de gestão do cuidado e educação em saúde. A inserção dos alunos do programa de residência nesse cenário tem o destaque para a aprendizagem de cuidados multiprofissionais de excelência e dos conhecimentos mais atualizados associados à tecnologia de ponta. Somado a isso, a instituição tendo como valores o calor humano, a excelência, o pioneirismo, o conhecimento e a filantropia, lhes dá a credibilidade que tanto procuram para a sua formação como especialista. Dessa forma contribuímos com o país na formação de profissionais mais capacitados e críticos para a prática profissional. Esse programa, no início ofertou 22 vagas no ano de 2014, com egressos de todas as regiões do país e em 2016 inicia-se a 3ª Turma, ofertando 24 vagas, devido à inclusão da especialidade de odontologia com duas vagas. O produto final desta residência é formar profissionais que se destacam em atividades assistenciais, de liderança e de educação, que façam a diferença nos serviços de saúde da rede de atenção em qualquer parte do país, além de formar profissionais para a nossa própria instituição. Em 2016 o programa de residência multiprofissional no cuidado ao paciente oncológico, formou a primeira turma com a conclusão de 09 enfermeiros, 04 farmacêuticos, 02 fisioterapeutas, 02 nutricionistas e 02 psicólogas.

13 residência Objetivos e Metas 3.1. Objetivo Geral Contribuir com a capacitação de profissionais de saúde e com o processo de expansão e qualificação de vagas de residência, por meio da oferta do programa de residência multiprofissional no cuidado ao paciente oncológico, visando à formação de profissionais com conhecimentos técnico-científicos, raciocínio critico-reflexivo, orientado para segurança do cuidado ao paciente e trabalho em equipe, e comprometidos com a qualidade da atenção à saúde prestada no país Objetivos Específicos Desenvolver o perfil de competência do residente multiprofissional no cuidado ao paciente oncológico nas áreas de atenção, gestão e educação; Promover a atualização técnico-científica relacionada à prática do cuidado ao paciente oncológico; Capacitar no processo de avaliar, executar e orientar o cuidado individualizado 14 aos pacientes oncológicos com qualidade e segurança; Contribuir para o raciocínio crítico e reflexivo da prática do cuidado ao paciente oncológico; Promover a compreensão do indivíduo como sujeito na promoção, prevenção, manutenção e recuperação de sua saúde, potencializando sua capacidade ativa nesse processo; Contribuir para incorporação do planejamento estratégico no cotidiano dos serviços como instrumento que auxilia a tomada de decisão; Desenvolver a capacidade de liderança e o papel de educador Metas Capacitar 12 enfermeiros, 4 farmacêuticos, 2 nutricionistas, 2 fisioterapeutas, 2 psicólogos e 2 dentistas residentes matriculados no programa, e; Apoiar 24 Trabalhos de Conclusão da Residência Titulo Concedido Os residentes concluintes e certificados farão jus à titulação de Especialista no cuidado ao paciente Oncológico, modalidade residência, a ser conferida pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês.

14 Cuidado ao Paciente Oncológico 4. Perfil de Competência do Residente no Cuidado Multiprofissional ao Paciente Oncológico O perfil de competência utilizado como referência neste programa de residência foi resultado do trabalho desenvolvido pelos seus autores, que buscou ampliar o diálogo entre o mundo do ensino e o mundo do trabalho. O referencial teórico utilizado na construção desse perfil está baseado na abordagem dialógica de competência, segundo uma concepção considerada holística (HAGER e GONZCI, 1996). O perfil construído traduz o conjunto de capacidades necessárias ao exercício de uma prática considerada competente para o cuidado multiprofissional ao paciente oncológico. A combinação das capacidades requeridas e de seus resultados foi traduzida em desempenhos que refletem a qualidade da prática profissional, num determinado contexto. O Quadro 02 mostra o perfil de competência identificado por ações-chave, e o conjunto de desempenhos relacionados com cada uma, para o adequado exercício profissional. A construção do perfil de competência resultou de um processo investigativo da prática dos profissionais HSL visando identificar as capacidades requeridas. O perfil do especialista no Cuidado ao Paciente Oncológico está representado pela articulação de três áreas de 15 competência que delimitam o escopo de trabalho da atuação profissional: Atenção à Saúde: cuidado multiprofissional ao paciente oncológico Gestão em Saúde: gestão do trabalho no cuidado ao paciente oncológico Educação em Saúde: educação e comunicação no cuidado ao paciente oncológico Cada uma dessas áreas é representada por um conjunto de ações-chave que são traduzidas em desempenhos. Os desempenhos retratam a integração das capacidades cognitivas, psicomotoras e atitudinais, agrupadas por afinidade nas áreas de competência. Assim, a competência profissional é entendida como uma síntese das áreas de gestão, da atenção e educação em saúde. A análise das capacidades de gestão, de atenção à saúde e educação, com foco no cuidado ao paciente oncológico, orientou a seleção de conteúdos e das atividades educacionais do programa, voltados ao desenvolvimento dos desempenhos e das ações-chaves que conformam o perfil desejado.

15 residência 2016 Quadro 2. Perfil de competência, Residência multiprofissional no cuidado ao paciente oncológico IEP/HSL, Área de Competência de Gestão em Saúde: Gestão do trabalho no cuidado ao paciente oncológico Ações-chave Analisa contextos e identifica problemas do processo de trabalho Desempenhos Analisa os contextos, identifica os problemas e oportunidades de melhorias. Organiza o processo de trabalho Organiza o processo de trabalho segundo as prioridades estabelecidas; Planeja e gerencia as etapas do processo de trabalho; Favorece a interação dos profissionais envolvidos no processo de trabalho visando à integralidade do cuidado. Desenvolve a liderança Lidera a equipe de trabalho de forma participativa e ética; Avalia a sua atuação como líder de equipe. Área de Competência de Atenção à Saúde: Cuidado ao paciente oncológico 16 Ações-chave Identifica as necessidades de assistência Planeja, implementa e monitora as intervenções multiprofissionais Relacionamento interpessoal e comunicação Desempenhos Identifica e prioriza as necessidades de assistência multiprofissional; Executa o cuidado individualizado ao paciente clínico e oncológico; Interpreta e organiza as informações coletadas do paciente através do raciocínio clínico; Compreeende o paciente como sujeito ativo na promoção, manutenção e recuperação de sua saúde; Planeja, prioriza e implementa as intervenções multiprofissionais com base em evidências científicas; Monitora e avalia as intervenções multiprofissionais Estabelece uma comunicação efetiva com o paciente, família, e equipe interdisciplinar e intersetorial. Área de Competência de Educação em Saúde: Educação e Comunicação no cuidado ao paciente oncológico Ações-chave Desempenhos Identifica as necessidades de aprendizagem e de comunicação Detecta as necessidades de aprendizagem da equipe de trabalho e do paciente/família. Promove e avalia ações educativas e de comunicação Avalia a sua atuação como educador da equipe e paciente/família. Desenvolve o trabalho de conclusão da residência (TCR) Desenvolve o TCR através da detecção de uma necessidade verificada no cenário de prática ou através da reflexão de sua trajetória na residência; Compreende o TCR como uma ferramenta para reflexão e construção de conhecimento.

16 Cuidado ao Paciente Oncológico 5. Currículo Integrado Valéria Vernaschi Lima Marilda Siriani de Oliveira A integração interdisciplinar entre a teoria e a prática, o mundo do trabalho e o da aprendizagem, e processos educativos e de atenção à saúde é um dos fundamentos dessa iniciativa educacional. Essa integração é expressa pela (o): construção e validação do perfil de competências, a partir da interação de educadores, profissionais de saúde e gestores indicados pelos propositores desse programa; desenvolvimento articulado de capacidades para as áreas de gestão, educação e atenção à saúde que conformam o perfil de competências dos profissionais de saúde; diálogo entre diferentes disciplinas e profissões promovido vistas à seleção das estratégias educacionais para o curso e de especialistas responsáveis pelos conteúdos específicos para o desenvolvimento do perfil de competência; articulação com o mundo do trabalho por meio da utilização de situações-problemas à serem enfrentadas e pelo desenvolvimento de uma consciência crítica voltada à transformação da realidade de saúde da sociedade brasileira processo Ensino-Aprendizagem: A Espiral Construtivista O processo de ensino-aprendizagem do curso está ancorado: (I) nas teorias interacionistas da educação; (II) na metodologia científica; (III) na aprendizagem significativa; (IV) na integração teoria-prática; e (V) na dialogia. 17 O processo ensino-aprendizagem focaliza a relação entre o sujeito que aprende, o objeto a ser conhecido (conteúdos de aprendizagem: produtos sociais e culturais), e o professor (agente mediador entre o sujeito e o objeto). Considerando as três principais teorias psicológicas que orientam a educação: inatista, ambientalista e sociointeracionista (construtivista), esta iniciativa está fundamentada na abordagem construtivista. Pela teoria inatista (apriorística ou nativista) cada pessoa encontra-se pronta ao nascimento (personalidade, potencial, valores, formas de pensar e de conhecer) uma vez que os fatores hereditários e maturacionais definem sua constituição. A teoria ambientalista (associacionista, comportamentalista ou behaviorista) atribui exclusivamente ao ambiente a constituição das características humanas e privilegia a experiência como fonte de conhecimento e do comportamento. A teoria sociointeracionista refuta a antagonia entre o inato e o adquirido e promove uma releitura desses fatores, apontando sua interação. Essa interação ocorre por meio de movimentos permanentes de reprodução/transformação de uma sociedade e cultura sendo, por isso, histórica e socialmente constituída (REGO, 1995). Na abordagem sociointeracionista, a combinação entre os elementos experiência, ambiente e capacidades individuais permite contemplar as diferentes maneiras de aprender e ampliar capacidades, a partir das interações do sujeito que aprende com o mundo. Lev Vygotsky, nascido em 1896, na Bielo Rússia, deu ênfase ao papel da escola e de pessoas mais experientes na construção do conhecimento. Segundo Vygostsky (1998) a zona de desenvolvimento proximal representa a distância entre as práticas que uma pessoa já domina e aquelas que só serão possíveis com a agregação de novos saberes. Nesse caso, a interação com pessoas mais experientes ou fontes de informação possibilitam que os educandos resolvam problemas impossíveis de serem enfrentados com os saberes prévios.

17 residência 2016 Considerando as interações do sujeito com o mundo, a ciência opõe-se às explicações mágicas e às opiniões, por meio da formulação de perguntas frente a um problema e da busca por evidências que testem as hipóteses elaboradas. As perguntas devem tensionar tanto senso comum como as leis gerais que tendem a bloquear as ideias. Dessa forma, a metodologia científica busca a construção de novos saberes e uma base irrefutável para o conhecimento, incluindo a verificação, análise, síntese e validação (prova lógica) de sistemas explicativos, que fundamentam a interpretação de fenômenos (BACHELARD, 1996). Embora a ciência venha produzindo expressiva elucidação e progresso para as sociedades humanas, seus atuais desafios estão em reconhecer os interesses que atuam nas produções científicas e em romper a excessiva fragmentação na produção de conhecimento. Para tanto, deve promover a religação dos saberes e ampliar a consciência ética na produção de novos conhecimentos (MORIN, 2010). Em relação a aprendizagem significativa, podemos identificar suas origens no movimento da educação progressista, que destacou a necessidade de aproximarmos o ensino à prática cotidiana. Quando o processo de aprender é desencadeado por um problema do cotidiano, os participantes utilizam seus saberes prévios para identificarem a natureza dos problemas e para formularem perguntas que permitam buscar novos sentidos e significados para interpretarem os fenômenos encontrados (AUSUBEL, 1980). Para o adulto, esse significado é construído em função de sua motivação para aprender e do valor potencial que os novos saberes têm em relação a sua utilização na vida pessoal e profissional. O processo que favorece a aprendizagem significativa requer uma postura ativa e crítica, por parte daqueles envolvidos na aprendizagem (COLL, 2000). Na aprendizagem significativa, o problema é uma categoria essencial para o processo de aprender. As raízes da utilização de problemas e da vivência como recursos para disparar o processo ensino-aprendizagem podem ser encontradas em John Dewey, filósofo e pedagogo norte 18 americano, nascido em 1859 (DEWEY, 2011). Com Jerome Bruner, psicólogo nascido em 1915, a aprendizagem foi considerada como um processo ativo, baseado em saberes prévios (BRUNER, 1987). Para este autor, também norte americano, a utilização de pequenos grupos ao invés de grandes salas potencializa as interações e, por isso, a aprendizagem. Utilizando ideias de Dewey e Bruner, a primeira organização curricular baseada em problemas foi formalizada no final da década de 1960, no curso médico da McMaster University, Canadá (BARROWS, 1980; SCHMIDT, 1993). Num currículo com a aprendizagem baseada em problemas, os educandos passaram a construir novos conhecimentos a partir de problemas elaborados pelos docentes. Em confronto com esses problemas, os estudantes, em pequenos grupos e com o apoio de um tutor, deveriam identificar seus saberes prévios e a fronteira de sua aprendizagem para buscarem novas informações. Esse movimento, traduzido pela formulação de perguntas a serem investigadas, promove o desenvolvimento de capacidades para a aprendizagem ao longo da vida e dialoga com a metodologia científica, que requer a análise crítica de fontes e informações (VENTURELLI, 1997). Ao dispararmos a aprendizagem a partir do enfrentamento de problemas, promovemos a integração da teoria e prática e colocamos as disciplinas como um meio para melhor entendermos e vivermos no mundo e não como a finalidade do processo educacional. Os problemas, além de promoverem pontes entre o ensino e a prática cotidiana, impregnam de sentido a atuação profissional e mobilizam uma combinação de saberes, no sentido de uma melhor intervenção nas situações estudadas. Ainda na década de 1960, vale ressaltar a contribuição de Paulo Freire discutindo a aprendizagem de adultos e a educação como prática de liberdade e de autonomia, especialmente construída por meio do desenvolvimento da consciência crítica dos educandos. A pedagogia de Paulo Freire reconhece o homem em permanente construção e a produção de conhecimento como resultado das relações do homem com o mundo, ou seja, da problematização de sua experiência (FREIRE, 2008).

18 Cuidado ao Paciente Oncológico Nesse sentido, o princípio da dialogia valoriza as diferentes explicações/perspectivas em relação à existência de um problema e busca reconhecer as associações entre os elementos que o compõem, ligando o todo às partes. Esse princípio é representado por uma espiral e pela ideia da recursividade, requerendo a articulação de diferentes pontos de vista, num metaponto de vista (MORIN, 1999). Assim, todas as dúvidas e perspectivas são consideradas legítimas no processo de aprendizagem porque o outro é um sujeito legítimo. O atendimento às necessidades de aprendizagem de todos os envolvidos numa iniciativa educacional garante respeito, aceitação, inclusão e comprometimento (MATURANA, 2009). Apoiados nas experiências e fundamentação teórica da aprendizagem baseada em problemas, da problematização, da metodologia científica, da aprendizagem significativa, e da dialogia, o processo ensino-aprendizagem nos cursos do IEP/HSL utiliza como referência a espiral construtivista. Os movimentos da espiral construtivista são desencadeados por disparadores que simulam ou retratam problemas da realidade. O processamento de cada disparador é singularizado conforme os saberes prévios e as necessidades de aprendizagem dos participantes. A representação do processo ensino-aprendizagem na forma de uma espiral traduz a relevância das diferentes etapas educacionais desse processo como movimentos articulados, que se retroalimentam (Figura 1). Figura 1. Espiral construtivista 2 do processo de ensino-aprendizagem a partir da exploração de um disparador. Identificando problemas 19 Formulando explicações Avaliando o processo Elaborando questões Construindo novos significados Buscando novas informações 2 Traduzido e adaptado de Lima, V.V. Learning issues raised by students during PBL tutorials compared to curriculum objectives. Chicago, 2002 [Dissertação de Mestrado University of Illinois at Chicago. Department of Health Education].

19 residência 2016 Movimento: identificando os problemas e formulando explicações A identificação dos problemas, a partir de um estímulo educacional, permite que cada estudante explicite suas ideias, percepções, sentimentos e valores prévios, trazendo à tona os fenômenos que já conhece. As explicações iniciais e a formulação de hipóteses permitem explorar as fronteiras de aprendizagem em relação a um dado problema, possibilitando identificar as capacidades presentes e as necessidades de aprendizagem. O exercício de suposições, conjecturas e proposições favorece a expansão das fronteiras de aprendizagem e auxilia na elaboração das questões de aprendizagem que irão desafiar as fronteiras identificadas. Movimento: elaborando questões de aprendizagem As questões formuladas representam as necessidades de aprendizagem e orientam a busca de novas informações. A seleção e a pactuação, no coletivo, das questões consideradas mais potentes e significativas para o atendimento dessas necessidades e ampliação das capacidades de enfrentamento dos problemas identificados, trazem objetividade e foco para o estudo individual dos estudantes. Movimento: buscando novas informações A busca por novas informações deve ser realizada, individualmente, pelos estudantes. O acesso às bases remotas de dados é estimulado, por meio de capacitações para a busca e análise crítica de informações. A análise da estratégica de busca utilizada pelos estudantes e o grau de confiabilidade das fontes e informações fazem parte do processo de ampliação da capacidade de aprender ao longo da vida. Movimento: construindo novos significados A construção de novos significados é um produto do confronto entre os saberes prévios e as novas informações trazidas pelas pesquisas/ buscas realizadas. A construção de novos sentidos não se restringe ao movimento de compartilhamento de novas informações. Ela ocorre 20 durante todo o momento no qual uma interação produza uma descoberta ou revela uma perspectiva diferente das ideias que costumamos utilizar com mais frequência. Todos os conteúdos compartilhados devem receber um tratamento de análise e crítica, devendo-se considerar as evidências apresentadas. Movimento: avaliando o processo Outro movimento presente na espiral é a avaliação. A avaliação formativa é realizada, verbalmente, ao final de cada atividade e assume um papel fundamental na melhoria do processo. Todos devem fazer a auto avaliação, incluindo seu processo individual de aprendizagem (metacognição). Também devem avaliar a atuação de seus pares e dos professores nas interações e produções de novos significados nesse processo Comunidade De Aprendizagem Na Residência As comunidades de aprendizagem são formadas por residentes, tutores, preceptores e coordenadores do programa e dos projetos educacionais do IEP/HSL. As comunidades representam espaços e oportunidades de aprendizagem voltadas ao intercâmbio de experiências e à construção de novos saberes. Todos procuram aprender com todos, durante todo o tempo. As comunidades de aprendizagem também se constituem em oportunidades para o exercício do trabalho em equipe, comunicação, avaliação, criação de vínculos solidários, corresponsabilidade pelo processo ensino-aprendizagem e pelo desenvolvimento de competência. Dependendo da atividade educacional, as comunidades de aprendizagem que incluem residentes podem estar organizadas como: Equipes diversidade: formada por 5 a 7 participantes, de maneira a contemplar a maior diversidade possível de experiências prévias entre os residentes. As equipes trabalham, fundamentalmente, com autogestão, podendo ser redistribuídas quando necessário. Visam a ampliação da compreensão sobre determinados fenômenos e a aplicação do conhecimento;

20 Cuidado ao Paciente Oncológico Grupos diversidade: formado por até 10 participantes de maneira a contemplar a maior diversidade possível de experiências prévias entre os residentes. Cada grupo é acompanhado por um tutor no papel de facilitador e visam a ampliação das explicações e das possibilidades de intervenção em relação a uma determinada situação. Na residência, os grupos são redistribuídos na metade do programa; Espera-se que as comunidades de aprendizagem desenvolvam uma postura proativa na construção de sua trajetória no curso, pautada por relações respeitosas e éticas, com liberdade de expressão e corresponsabilidade. A colaboração, o desprendimento, a tolerância, a generosidade visam a construção de diálogos e de metapontos de vista, no sentido de ampliar a compreensão sobre os fenômenos envolvidos nos problemas a serem enfrentados (CROSS, 1998; SENGE, 1990; MORIN, 1999) Papel Dos Residentes A corresponsabilidade e compromisso com o processo educacional deslocam os residentes do papel passivo de receber e reproduzir as informações transmitidas pelos docentes. Os residentes, como sujeitos que aprendem, passam a desempenhar um papel ativo frente aos disparadores de aprendizagem. Por meio do processamento de situações simuladas e relatos de experiências, os residentes identificam necessidades de aprendizagem e desenvolvem ações, visando a construção de competência. Essa proatividade deve ser combinada com uma atitude aberta e respeitosa frente às distintas aproximações dos sujeitos em relação ao objeto de estudo. Trabalhar nas equipes e grupos, aprendendo uns com os outros, e ampliar as capacidades para a formulação de perguntas e para a busca e crítica de informações é um compromisso com a construção de uma ciência com consciência, voltada à transformação da realidade, com vistas à melhoria da saúde e da vida das pessoas Papel Dos Tutores De Aprendizagem Na Residência, os docentes responsáveis pelas diretrizes pedagógicas e pela seleção das estratégias educacionais elaboram o caderno do curso e o formato das atividades educacionais junto com a coordenação. Os tutores dominam os conteúdos específicos a serem trabalhados para o desenvolvimento do perfil de competências. Esses são os responsáveis pelo conteúdo do material educacional e contribuem, especialmente, para o desenvolvimento do domínio cognitivo. Além desses dois papéis, os tutores atuam como facilitadores do processo ensino-aprendizagem. O papel desse tutor é o de mediar a interação do sujeito que aprende com os objetos/conteúdos apresentados por meio dos materiais e atividades educacionais. Para exercer esse papel, o facilitador precisa mostrar respeito aos saberes dos residentes, ética e estética, reflexão crítica sobre a prática, aceitação do novo, criticidade e capacidade para produzir e construir novos saberes. Cabe ao facilitador (FREIRE, 2008): promover a curiosidade e a criticidade; reconhecer que o processo educacional é inacabado; respeitar a autonomia do residente; mostrar responsabilidade, tolerância e bom senso; integrar intenção e gesto, comprometendo-se com a educação como forma de intervenção no mundo e de transformação da realidade.

21 residência 2016 Os residentes devem encontrar no seu facilitador de aprendizagem um apoiador para a construção do perfil de competência, segundo os critérios de excelência estabelecidos. Ao trabalhar com o grupo, o facilitador procura tornar os encontros presenciais e a distância objetivos, fomentar a participação, gerar maior transparência, a fim de aprofundar a compreensão sobre um problema/situação e a interação entre os residentes, bem como construir condições favoráveis para o trabalho coletivo. Assim, o facilitador precisa dominar as estratégias educacionais utilizadas para promover o desenvolvimento de capacidades dos residentes. Tutores e preceptores atuam de forma articulada e complementar, uma vez que, para além dos conteúdos cognitivos, o desenvolvimento de competência requer a inclusão de atributos psicomotores e atitudinais. A expressão mais concreta das habilidades e atitudes dos participantes ocorre na vivência das atividades educacionais e, nesse sentido, os docentes no papel de facilitador de aprendizagem tem uma participação privilegiada no desenvolvimento de capacidades nesses domínios. Para desempenhar estes papeis, é oferecida ao tutor de aprendizagem a oportunidade de aperfeiçoamento em processos educacionais, com ênfase em metodologias ativa (APES- Residência) e aos preceptores o curso de especialização em Preceptoria no SUS. 22 Além disso, os tutores participam de processos de educação permanente com foco na reflexão da prática pedagógica Papel Do Preceptor O exercício da preceptoria caracteriza-se por atividade de supervisão direta das atividades práticas realizadas pelos residentes nos serviços de saúde onde se desenvolve o programa, exercida por profissional presente nos ambientes onde se desenvolvem as aprendizagens em serviço, vinculado à instituição executora, bem como às instituições parceiras. São responsáveis em promover a integração entre os residentes, destes com a equipe e com a população, articulando os recursos de ensino em serviço e constituindo-se na referência para os residentes na perspectiva do campo de saberes e de práticas da saúde na área de concentração do programa. Sua prática pedagógica é apoiada pelo tutor de aprendizagem. As atribuições do núcleo estruturante docente dos programas de residência do IEP/HSL estão normatizadas no regulamento interno dos Programas em Área Profissional de Saúde, modalidades Uniprofissional e Multiprofissional e publicadas no Qualidoc, (CORP - NOR - IEP - ENS - 002).

22 Cuidado ao Paciente Oncológico 6. Estrutura do Programa O currículo do programa está estruturado em dois eixos: simulação da realidade; contexto real do trabalho do residente. No eixo baseado na simulação, os docentes do programa de residência selecionaram e articularam materiais e recursos educacionais, bem como elaboraram os textos utilizados como estímulos ou disparadores da aprendizagem dos residentes e do desenvolvimento de capacidades relacionadas ao perfil de competência. Ainda nesse eixo, a representação da realidade no formato de situações-problema, filmes, dramatizações, jogos, vivências e outros, busca potencializar a aprendizagem por meio de um maior envolvimento dos residentes e da articulação entre teoria e prática. As representações do mundo do trabalho são disparadores da aprendizagem. No eixo voltado ao contexto real, os residentes trazem e exploram as representações da sua prática profissional, por meio de narrativas, com vistas à produção de um diálogo entre as aprendizagens construídas na residência e as possibilidades de transformação da realidade. A partir desses dois eixos a estrutura curricular do programa foi conformada em Unidades Curriculares UC e Atividades Curriculares AC e ações educacionais unidades Curriculares - UC e Atividades Curriculares - AC O currículo do programa de residência multiprofissional do cuidado ao paciente oncológico está organizado em Unidades Curriculares UC que orientam o desenvolvimento de capacidades nas três áreas de competência do perfil do profissional de saúde residente egresso do programa; nesse sentido, articulam conteúdos cognitivos, psicomotores e atitudinais que são explorados segundo diferentes estratégias e metodologias educacionais. As UC determinam os objetivos educacionais gerais que orientam a formação e a organização das atividades curriculares. Por sua vez, as atividades curriculares AC contemplam os objetivos educacionais específicos, as ações educacionais e os instrumentos de avaliação de desempenho, assim como os critérios de certificação para efeito dos registros acadêmicos. São desenvolvidas nas comunidades de aprendizagem, sob orientação dos tutores e preceptores no papel de facilitadores de aprendizagem. Estes, por sua vez, são apoiados por docentes especialistas, coordenadores educacionais e facilitadores de educação permanente do IEP/HSL. Para os residentes do programa de Cuidado ao Paciente oncológico as atividades curriculares são: (i) Saberes e Práticas no Cuidado ao Paciente Oncológico; (ii) Reflexão da Prática Profissional do Residente no Cuidado ao Paciente Oncológico I; (iii) Reflexão da Prática Profissional do Residente no Cuidado ao Paciente Oncológico II; (iv) Trabalho de Conclusão da Residência TCR e (v) Estágio Eletivo (Quadro 03).

23 residência 2016 Quadro 3. Atividades Curriculares e respectivos conteúdos, segundo período de desenvolvimento do programa. Programa de Cuidado ao Paciente Oncológico, IEP/HSL, Atividade Curricular I Conteúdo teórico; teórico-prático ou prático Período 1 Vigilância em saúde, monitoramento e indicadores (Epidemiologia/ Bioestatística/Saúde Baseada em Evidências). 1º e 2º Saberes e Práticas no Cuidado ao Paciente Oncológico Ética, bioética, humanização em saúde, interdisciplinaridade e integralidade. 1º e 2º Cuidado integrado do paciente oncológico 1º, 2º, 3º e 4º Reuniões científicas 1º, 2º, 3º e 4º Gestão e treinamento em serviço 3º e 4º Políticas de Saúde e Gestão em Saúde 1º, 2º, 3º e 4º Atividade Curricular II Conteúdo prático Período Atenção à saúde e seguimento do paciente 1º, 2º, 3º e 4º 24 Reflexão da Prática Profissional do Residente no Cuidado ao Paciente Oncológico I Formação em serviço direcionada à avaliação do paciente oncológico com agravo do estado de saúde Formação em serviço direcionada ao cuidado do paciente oncológico hospitalizado em situação de risco e/ou gravidade do estado de saúde 1º, 2º, 3º e 4º 1º, 2º, 3º e 4º Atividade Curricular III Conteúdo prático Período Reflexão da Prática Profissional do Residente no Cuidado ao Paciente Oncológico II Formação em serviço direcionada à avaliação do paciente oncológico. 1º, 2º, 3º e 4º Formação em serviço direcionada ao cuidado do paciente oncológico hospitalizado em situação de risco e/ou gravidade do estado de saúde 1º, 2º, 3º e 4º Atenção à saúde e seguimento do paciente 1º, 2º, 3º e 4º Atividade Curricular IV Conteúdo teórico, teórico-prático Período Trabalho de Conclusão da Residência TCR Projeto Aplicativo Síntese Crítico Reflexiva da Aprendizagem 2º, 3º e 4º Atividade Curricular V Conteúdo teórico, teórico-prático, prático Período Complementar Estágio prático eletivo 3º ou 4º

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