RELATORIA Curso Rede de Atenção: Processos de Pactuação (do desenho à implantação) sala 8 Rio Doce
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- Aníbal Camilo Padilha
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1 RELATORIA Curso Rede de Atenção: Processos de Pactuação (do desenho à implantação) sala 8 Rio Doce Coordenação da mesa: Sueldo Queiroz Assessor Técnico do COSEMS RN Segundo Palestrante: Dr. Adriano Massuda (Secretário Municipal de Saúde de Curitiba PR) Tema: Redes e o Modelo de Atenção Relatório: Inicia sua apresentação falando de Curitiba. A construção do SUS: avanços e desafios. Começa dizendo que a um desafio de ampliação de ações implementadas, com todo o processo da melhoria dos indicadores de saúde. Desabafa que muitos acham que a organização do processo de saúde e a complexidade desses serviços tornam-se difícil por ter que convencer gestores de entender essa necessidade, pois o trabalhador tem que enfrentar diversas burocracias existentes e que isso se torna um fato muito delicado para efetivar as ações necessárias. Fala de Curitiba que foi a primeira unidade de serviços próprios e de vigilância de saúde, índice de desempenha de qualidade, o que melhorou significativamente redução de internações e outros objetos desse processo. Informa a demografia de Curitiba e sua organização da saúde para as redes de atenção. Declara que em 1970, não houve uma atualização na atenção hospitalar e que isso prevalece até os dias de hoje, que em 1960, Curitiba implementa sua primeira unidade de saúde, evidenciado o nascimento da rede básica, a qual começa a se desenvolver pelas igrejas e associações comunitárias, e que se cria uma atenção básica, e que em 1970, Curitiba já tem 10 unidade de saúde. Na década de 1980, a atenção primária ganha força e em 1990, foi a primeira a implementar o SUS, alerta que em 20 anos muita coisa aconteceu, incluse a medicina de família, a implantação dos distritos de saúde, as OPAS, entre outros. Em 2000, nos vamos implementar outras estratégias, como contrato de gestão, ações de clínica, expansão da rede especializada. Diz que os atendimentos que as unidades realizavam eram para gestantes, hipertensos, crianças. Enfatiza que na UPA os pacientes graves eram atendidos e que ficavam nesse setor vários locais o que quebrou o sistema de saúde. Fala que Curitiba, mesmo sendo uma cidade de grande avanço no setor saúde, sofreu crise financeira devido a esses desequilíbrios. Demonstra gráfico em que há diminuição das consultas em 2002 a 2012, onde houve crescimento da consulta de enfermagem e diminuição da consulta médica, revelando uma assistência voltada para a promoção da saúde. Dr. Adriano, diz que a atenção de emergência e urgência transformou-se em um subsistema. A vigilância perdeu a capacidade de
2 funcionalidade e eficiência, para a perspectiva de gerencialismo. Chama a atenção para as mudanças na saúde, as quais tem fundamental importância para a análise da ideia de redes e de desenho para as nossas estratégias de políticas, entre gestores, municípios, serviços, para trazer uma organização da política nacional de saúde. Informa que uma das estratégias foi a implementação da agenda programa, planejamento participativo e integrada para haver mudanças na atenção básica do SUS. Demonstra a estrutura organizacional e organograma geral da Secretaria de Saúde de Curitiba. Comenta sobre a reorganização dos distritos de atenção e seus territórios. O palestrante enfatiza que a ESF está em expansão para que esse modelo de atenção seja efetivamente 100% no município. Trás mudanças ao NASF de acordo com cada necessidades ao seus distritos. Comenta sobre o fluxo de avaliação obstétrica de risco/mãe Curitiba, e que todo prénatal deve ser assistida na Unidade Básica de Saúde independente da gestação ser de risco ou não. Na urgência e emergência o objetivo e reduzir a sobre carga desse setor, tentar desinchar para que a população saiba que a atenção básica é a porta de entrada para o sistema de saúde. Enfatizar que é necessário que os pacientes atendidos nas unidades de emergência e urgência sejam referenciados as unidades de saúde, para que esse paciente seja acompanhado e assistido nesse nível de atenção. Alencar as mudanças macroestruturais na SMS, que mexa com a estrutura e com o trabalhador da saúde, para que aja comprometimento com o processo de saúde-doença. Menciona a corresponsabilidade dos setores, como a vigilância e a atenção básica para o comprometimento como o processo de mudanças. Diz que há uma grande dificuldade de forma equipe gestora, para que tenha conhecimento no processo de organização do trabalho. A baixa capacidade dos municípios em gerir seus gastos com a rede de atenção a saúde. Finaliza informando que Curitiba tem suas dificuldades, mas que tenta fortalecer o trabalho em rede no Estado Brasileiro. O coordenador de mesa faz um resumo de todo o conteúdo discutido e abre a perguntas. - Cley de Oliveira, enfermeiro, especialista em educação (Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo e Coordenador Regional Rede Cegonha), pergunta sobre como se deu a organização da agenda programa para não se perder atendimentos no cotidiano. - Flávio, da Prefeitura Municipal de Vila Velha. Pergunta: - Paulo da Silva, MG: fala sobre os desafios do financiamento, que é o eixo central do congresso. Fala que as verbas são destinadas de forma engessada (para determinados programas) e que isso prejudica o processo de organização do SUS. Resposta: Palestrante Dr. Adriano explica sobre o atendimento da maternidade e das UPAS, e que o referenciamento está sendo organizado pela gestão da clínica.
3 Fala sobre a AB e que a característica histórica da rede se fazem presente, mas que o trabalho deve ser discutido em equipe, não apenas fechados a direção. Declara sobre o financiamento e que 45% é dos municípios e que discutir financiamento depende de uma parceria do Estado e que essa é uma estratégia que necessita de os municípios apresentarem as reais necessidades. Finaliza discorrendo que deve haver reuniões dos trabalhadores de saúde, reunião de equipe, para que cria ferramenta de gestão e um processo de trabalho em conjunto, e que a figura do apoiador ser faz necessária para essa implementação. Resposta: Dra. Aparecida, fala sobre o financiamento do SUS que é subfinanciado. Alerta que o financiamento é escasso e que o gasto que temos para manter os nossos serviços são financiados pelos municípios. Não devemos ficar nas caixinhas, devemos buscar ajuda com o Estado. Menciona que o MS vai passar recurso para os municípios, mas que manterá vigilância do destino desse financiamento. O MS vai criar mecanismo para manter um controle desse financiamento. Alerta a lei 141, a qual será importante para a locação de recursos para ações da rede. Fala da rede cegonha, a qual trouxe melhoria para o atendimento pré-natal e para a assistência ao parto. Enfatiza que o MS fez repasse para municípios e que alguns não efetivamente implementado as ações pactuadas para receber recurso para tal. Alerta para o custo de uma UPA e que muitas vezes tornasse um gasto maior e uma atenção maior de que para a ABS. O coordenador de mesa abre a mais cinco perguntas: - Estado do Paraná, é uma gestora e que enfatiza que esta sendo difícil Pede licença o coordenador da mesa para que o senhor Antônio Carlos F. Nardi falasse sobre a participação de todos no Congresso. O senhor Nardi enfatiza e agradece a presença de todos e que todo o complexo do sistema da organização do Congresso está sendo realizado no maior nível de tecnologia para poder proporcionar a participação de todos. Solicita que a participação seja um ato natural e de crescimento para todos os municípios em prol da qualidade da assistência. Sejam muito bem vindos! Retorno às perguntas:
4 - Sayonara (ES) fala sobre a sua preocupação sobre a inserção do atendimento da saúde mental. - Ângelo (CONSEMS do Ceará) - - Giovana (Capina Grande da Paraíba) expos sua ideia sobre a organização das redes de atenção. - : fala sobre o apoia institucional e a metodologia do Paidea e que as redes são de fundamental no apoio dessa organização. Enfatiza que acha que o MS criou um apoiador com o objetivo de Dra. Aparecida, responde as perguntas feitas: Diz que para a organização da política será de grande importância no CONASEMS para definir qual é a estratégia do apoiador nas redes, para maior participação. Falar da comunidade terapêutica, a qual poderá ou não estar articulada e que já existia muito antes da formulação das redes, mas que necessitamos que ela ajude na reabilitação do paciente. Em relação ao financiamento, menciona que esse tema dever ser debatido em outro momento, pois é de grande repercussão esse tema, mas que o momento se faz para discutir o financiamento, que é o grande ator do congresso, para que não perdemos essa oportunidade, como o mais médicos, regulação das redes, reconhecimento para não perder o foco do espaço para a troca de experiências que o evento está disposto a promover. Que o MS está engajado em promover uma articulação de forma eficiente para que o financiamento seja organizado da melhor maneira e de forma equânime. Dr. Adriano retorna as respostas: Responde sobre a construção das UPAS, e que elas não resolvem a problema de saúde da população. A atenção terciária não resolve esse problema. É na atenção básica que devemos gastar nossos esforços para que essa atenção seja fortalecida, não podemos perder esse foco. O que o CONAS está fazendo para melhorar esse cenário? Já em relação aos ACS, relata que a capacidade desses profissionais são limitadas, pois os mesmos não tem capacidade técnica para reconhecer e conhecer algumas doenças que exigem um saber qualificado para o seu manejo. Chama a atenção para a necessidade de estudarmos a figura desse profissional, não desmerecendo a sua função, a qual é de grande importância no processo do cuidado. Agradece a atenção de todos!
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