EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOVO HAMBURGO - RS.

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOVO HAMBURGO - RS. Processo n.º 019/ PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº / , com sede na Av. Rio Branco, n.º 1489, Campos Elíseos, na Cidade de São Paulo/SP e SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., pessoa jurídica de direito privado, com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ, na Rua Senador Dantas, n.º 74, 5º andar, Bairro Centro, com inscrição regular no CNPJ sob n.º / , já qualificada na peça vestibular, representada processualmente por seus procuradores abaixo assinados, vem, à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO à demanda aforada por LUIS CARLOS MARTINS DA ROSA, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: SÍNTESE DA INICIAL Alega o autor que foi vítima de acidente de trânsito ocorrido em , o que teria acarretado sua invalidez parcial permanente. Requer a procedência da demanda para que a requerida seja condenada ao pagamento da importância correspondente a 40 salários mínimos à época do acidente. PREJUDICIAL DE MÉRITO I. DA PRESCRIÇÃO Conforme consabido, por a prescrição se tratar de matéria de ordem pública, imperioso seu enfrentamento e análise, a fim de que se obstaculizem pretensões já afetadas pelo transcorrer do tempo. Excelência, a hipótese dos autos flagra a prescrição da ação do autor em relação à seguradora, haja vista que superado o prazo derradeiro para exercício da ação do segurado contra a seguradora.

2 De fato, o autor aduz na inicial que o sinistro ocorreu em , conforme comprova a documentação juntada na inicial. Considerando-se que o início do prazo de prescrição começa a fluir a partir da data do sinistro, resta cristalino que a presente ação está prescrita, pois a ação apenas foi distribuída em Os sinistros ocorridos após o Novo Código Civil, de janeiro de 2003, devem respeitar o artigo a seguir transcrito: Art Prescreve: (...) 3º- Em 3(três) anos: (...) IX a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório. Assim, proposta a ação somente em , está explícito que há muito transcorreu o prazo da requerente para pleitear judicialmente os valores que entende devidos. Observe-se que, por força do art do diploma, o prazo trienal é aplicável a todos os casos em que não tenha transcorrido mais da metade do prazo vintenário previsto no Código Civil de 1916 quando da entrada em vigor do Código Civil de Portanto, repete-se, resta inequívoca a prescrição da pretensão da autora. Ademais, recentemente a matéria foi objeto de Súmula do STJ, in verbis: SÚMULA N. 405-STJ. A ação de cobrança do seguro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos. Rel. Min. Min. Fernando Gonçalves, em 28/10/2009. Alega o autor que apenas em 2009 foi elaborado laudo médico oficial (fl. 32) o qual a demandada impugna com veemência;. Assim decide a jurisprudência: AÇÃO DE COBRANCA. SEGURO OBRIGATÓRIO - DPVAT. ACIDENTE DE TRÂNSITO. INVALIDEZ PERMANENTE. ACIDENTE OCORRIDO EM LAUDO MÉDICO DE PRESCRIÇÃO CONFIGURADA. 1. Não tendo transcorrido mais da metade do prazo vintenário, quando do advento do novo CC, aplica-se a regra de transição do art. 2028, sendo assim, o prazo prescricional passou a ser o de três anos, a contar da entrada em vigor do novo Código Civil, conforme art. 206, 3, IX, do Código Civil vigente. Destarte, a prescrição resta configurada quando do ajuizamento da ação. 2. Insta salientar que o atestado médico apresentado pela parte autora não interrompeu o prazo prescricional, em virtude do lapso temporal transcorrido entre o sinistro e o posterior documento. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº , Primeira

3 Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Leandro Raul Klippel, Julgado em 19/11/2009) AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO, CUJO PRAZO PASSA A CONTAR DA DATA DA CONSTATAÇÃO DA INVALIDEZ PERMANENTE. Existindo lapso temporal de oito anos entre o fim da internação hospitalar e o laudo realizado pelo DML, sem qualquer evidência de realização de tratamento nesse ínterim, considera-se que a constatação da invalidez ocorreu na ocasião da alta hospitalar. Sentença mantida por fundamentos diversos. Recurso improvido. (Recurso Cível Nº , Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Ricardo Torres Hermann, Julgado em 17/09/2009) O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul entende que em não existindo indícios que a consolidação das lesões tenha se dado em momento posterior ao sinistro, e não tendo ocorrido pagamento administrativo, o marco inicial do prazo prescricional é a data do fato: APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT. PRESCRIÇÃO. PRAZO TRIENAL. AUSÊNCIA DE CAUSA INTERRUPTIVA DO LAPSO TEMPORAL. LAUDO MÉDICO DML. AUSÊNCIA DE INVALIDEZ. SENTENÇA MANTIDA. DISPOSITIVO DA SENTENÇA READEQUADO. Aos casos de cobrança de indenização decorrente do seguro obrigatório, o prazo aplicável é o trienal, no termos do artigo 206, 3º, IX, do novo CC. Em não existindo indícios que a consolidação das lesões tenha se dado em momento posterior ao sinistro, e não tendo ocorrido pagamento administrativo, o marco inicial do prazo prescricional é a data do fato. Ausência de documentos, inclusive Laudo Médico particular, que comprovem ter a vítima ficado em tratamento no período transcorrido entre o sinistro e o ajuizamento da ação. Uma vez que transcorreu mais de três anos entre a data do fato e o ajuizamento da ação, o decreto prescricional deve ser mantido. Embora tenha sido reconhecida a prescrição na fundamentação da sentença, o juiz, na parte dispositiva da decisão, julgou improcedente o feito, porquanto, diante do laudo pericial judicial, restou demonstrada a ausência de invalidez. Entretanto, em sendo a prescrição uma prejudicial ao mérito, a sentença deve ser mantida, porém com a readequação do dispositivo da sentença, a fim de que o feito seja julgado extinto com resolução de mérito. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Romeu Marques Ribeiro Filho, Julgado em 30/06/2010) Pelo acima exposto, requer a Vossa Excelência seja acolhida a prescrição trienal. PRELIMINARMENTE I - Da formação de litisconsórcio facultativo passivo unitário inclusão da Seguradora Líder S/A Tendo em vista a seguradora consorciada e a Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A serem representadas pelos mesmos procuradores, vem à última,

4 espontaneamente, dar-se por citada e requerer sua imediata inclusão no pólo passivo da lide, eis que responsável pela gerência do seguro social e da administração do grupo societário das conveniadas. O requerimento busca embasamento através do instrumento jurídico do litisconsórcio facultativo passivo unitário, previsto no art. n.º 46 do Código de Processo Civil. Entretanto, importante fazer ressalva, desde já, da desnecessidade de suspensão do processo, assim como de nova citação, em atenção ao Princípio da Celeridade, além dos motivos já expostos de que ambas as seguradoras possuem os mesmos representantes, conforme documentos procuratórios anexos [docs.]. O ingresso da Seguradora Líder S/A no pólo passivo da demanda possui fito único de facilitar os eventuais e futuros pagamentos em caso de condenações, assumindo papel exclusivo de devedor solidário, não trazendo prejuízo algum para parte autora, que poderá seguir demandando contra quem entender de direito, não lhe sendo tolhida a liberdade da escolha inicial do litigante, expressamente, explícita em nosso Diploma Legal. Ressalta-se que desde 01 de janeiro de 2008 a Seguradora Líder S/A assumiu papel de gerência entre todas 69 [sessenta e nove] seguradoras pertencentes ao pool dos consórcios do Seguro Obrigatório DPVAT, sendo a responsável exclusiva pelo desembolso dos valores para pagamento de condenações judiciais, bem como para eventual necessidade de reembolso às consorciadas. A inclusão da referida seguradora serve para tornar a lide mais célere, evitando procedimentos burocráticos que possam retardar futura necessidade de concessão de indenização, além do fato, frisa-se uma vez mais, não ocasionar qualquer tipo de prejuízo à parte autora. Desse modo, requer seja permitida a inclusão da Seguradora Líder S/A no pólo passivo da demanda como litisconsorte facultativo passivo unitário, assumindo papel de devedor solidário, caso haja condenação, eis que há nítida e cristalina vontade de ambas seguradoras, reiterando-se a desnecessidade de suspensão do processo e nova citação, fazendo-se valer dos termos apresentados na presente defesa, eis que presentes os pressupostos processuais estabelecidos no artigo 46, I, II e IV do Código de Processo Civil. DO MÉRITO I. DA AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE O SINISTRO E O LAUDO MÉDICO Cumpre ressaltar a ausência de nexo de causalidade entre o acidente e as lesões mencionadas no laudo realizado, já que o acidente se deu em 2005 e o laudo médico que constatou a invalidez foi elaborado em 2009, quatro anos depois.

5 Verifica-se, portanto, a fragilidade da instrução do pedido no tocante a produção de prova, pois somente a análise dos documentos juntados, torna impossível constatar se a autora não tinha doença do gênero antes do sinistro. Pelos motivos acima expostos, deve ser julgada improcedente a presente demanda por ausência de comprovação das lesões. Ressalta-se que mediante os documentos acostados aos autos não há como ensejar convicção que autorize o pagamento de indenização pelo seguro DPVAT, pois se estaria incorrendo no injusto. Imperioso destacar, que a sempre diligente egrégia Turma Recursal do Estado, observa tais peculiaridades, senão vejamos recentes arestos: SEGURO DPVAT. LAPSO TEMPORAL ENTRE SINISTRO E OCORRÊNCIA QUE ULTRAPASSA 4 ANOS. AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE ACIDENTE SUPOSTAMENTE SOFRIDO E DEFORMIDADE PERMANENTE. REGISTRO DA OCORRÊNCIA E LAUDO MÉDICO DATADOS DE HIPÓTESE EM QUE A FALTA DE NEXO CAUSAL DEVE LEVAR AO JUÍZO DE IMPROCEDÊNCIA. PRINCÍPIO DA INFORMALIDADADE E DA CELERIDADE, QUE NÃO ISENTAM A PARTE DE PRODUZIR PROVA MÍNIMA, AO EFEITO DE VER ACOLHIDA SUA PRETENSÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. (Recurso Cível Nº , Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Heleno Tregnago Saraiva, Julgado em 06/08/2009 COBRANÇA. INDENIZAÇÃO DE SEGURO DPVAT. REGISTRO DE OCORRÊNCIA POLICIAL E LAUDO MÉDICO ELABORADOS MAIS DE VINTE ANOS APÓS A ALEGADA OCORRÊNCIA DO SINISTRO. AUSÊNCIA DE PROVAS DE TRATAMENTO MÉDICO DURANTE O LAPSO TEMPORAL ENTRE O ACIDENTE E A ELABORAÇÃO DO LAUDO PERICIAL. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA PELA SENTENÇA. INEXISTENCIA DE PROVAS EM RELAÇÃO AO NEXO CAUSAL ENTRE O FATO ALEGADO E AS LESÕES INCAPACITANTES. RECURSO NÃO PROVIDO. (Recurso Cível Nº , Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Leila Vani Pandolfo Machado, Julgado em 24/06/2009) SEGURO DPVAT. GRANDE LAPSO TEMPORAL ENTRE O SINISTRO E REGISTRO DA OCORRÊNCIA POLICIAL E O LAUDO DO DML. I. Ausência de nexo causal entre o acidente supostamente sofrido e a deformidade permanente. Ocorrência e exame de corpo de delito datados de Hipótese em que a falta de nexo causal deve levar ao juízo de improcedência. II. Princípios da informalidade e da celeridade não isentam a parte de produzir prova mínima ao efeito de ver acolhida sua pretensão. (RECURSO DESPROVIDO. Recurso Cível Nº , Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Afif Jorge Simões Neto, Julgado em 09/09/2008). SEGURO DPVAT. LAPSO TEMPORAL ENTRE SINISTRO E LAUDO MÉDICO QUE ULTRAPASSA 16 ANOS. AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE ACIDENTE SUPOSTAMENTE SOFRIDO E DEFORMIDADE PERMANENTE. DANOS CAUSADOS POR SITUAÇÃO QUE NÃO SE CONFIGURA COMO DE TRÂNSITO. Exame de corpo de delito datado de Hipótese em que a falta de nexo causal deve levar ao juízo de improcedência. Princípio da informalidade e da celeridade, que não isentam a parte de produzir prova mínima, ao efeito de ver acolhida sua pretensão. Situação apontada nos autos que demonstra inocorrência de acidente de trânsito e/ou tráfego, não caracterizando hipótese

6 de acionamento do seguro DPVAT. Fato narrado nos autos que mostra que a vítima sofreu o acidente quando empurrava um caminhão, sem que o veículo estivesse trafegando ou em trânsito. Sentença reformada. DERAM PROVIMENTO AO RECURSO. (Recurso Cível Nº , Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Heleno Tregnago Saraiva, Julgado em 05/11/2009) Dessa forma, não se desincumbiu a parte autora do ônus da prova que lhe competia, forte no artigo 333, I, do CPC, deixando de comprovar nos autos a lesão suscitada, além do grau da mesma, se existente, razão pela qual se impõe a improcedência da ação. II. DO LAUDO PERICIAL APRESENTADO Conforme se depreende dos documentos trazidos pelo autor, não há como comprovar a invalidez suscitada. Dentre os requisitos legais exigidos para os casos de invalidez, faz-se imperiosa a juntada do Exame de Corpo de Delito fornecido por ÓRGÃO OFICIAL, a fim de que se estabeleça o grau de invalidez sofrida pela parte autora em razão do acidente, para estipulação correta da quantia indenizatória a ser paga. E tal previsão está expressa na lei 6.194/74 a qual sofreu alterações pela lei 8.441/92, acrescentando o 5º ao artigo 5º da lei 6.194/74, assim mencionando: 5º - O instituto médico legal da jurisdição do acidente também quantificará as lesões físicas ou psíquicas permanentes para fins de seguro previsto nesta lei, em laudo complementar, no prazo médio de noventa dias do evento, de acordo com os percentuais da tabela das condições gerais de seguro de acidente suplementada, nas restrições e omissões desta, pela tabela de acidentes do trabalho e da classificação internacional das doenças. (Grifo nosso). Por sua vez, na mesma linha, expressa o artigo 3º, inciso I, da Resolução nº. 07/97 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), in verbis: Art. 3º - A indenização por invalidez permanente será paga no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da entrega dos seguintes documentos: I laudo do Instituto Médico Legal da circunscrição do acidente, qualificado da extensão das lesões físicas ou psíquicas da vítima, atestando o estado de invalidez permanente, de acordo com os percentuais da Tabela das Condições Gerais de Seguro de Acidente, suplementadas, quando for o caso, pela Tabela de Acidentes do Trabalho e da Classificação Internacional de Doenças;

7 Portanto, sem laudo fornecido por órgão especializado informando com precisão o percentual de redução funcional acometida ao autor entenda-se como órgão oficial: DML, INSS e DMJ, não se pode dimensionar a suposta invalidez a fim de que seja oferecida a justa indenização. O autor acostou laudo médico particular e, portanto, unilateral e sem a mesma força probatória de um laudo oficial. Ademais, o referido laudo (fl. 32) foi elaborado quatro após o acidente narrado. Ademais, ao fundamentar o acórdão da Apelação nº , o Des. Gelson Rolim Stocker, da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul afirmou que laudos particulares NÃO TÊM O CONDÃO DE COMPROVAR INVALIDEZ PERMANENTE: Não tendo o autor comprovado o fato constitutivo do seu direito, qual seja, sua efetiva incapacidade laboral, ônus que lhe competia (CPC, art. 333, I), deve ser improcedente o pedido. A parte autora alega ter sofrido acidente de transito, do qual restou com lesão permanente. Para fazer a prova desse fato, apresenta laudo particular, firmado pelo Médico AMÍLCAR BARUC RIZZO CORRÊA, o qual restou fundamentadamente impugnado pela parte demandada, eis que produzido de forma unilateral e sem o necessário contraditório e, sequer, com a judicialização dessa prova. Em réplica, a parte autora mantém seu entendimento de desnecessidade de outra prova das lesões e da invalidez permanente, sustentando presente as provas necessárias para tanto. É obrigação da parte autora fazer a prova do acidente e do nexo causal entre o mesmo e a sua invalidez permanente, seja total ou parcial. No caso dos autos, não há prova suficiente e válida a comprovar a invalidez permanente da parte autora, pois não atribuo ao laudo particular apresentado a força probante mínima necessária para comprovar o fato constitutivo do direito alegado. Assim, deve ser reformada a sentença, eis que não restou comprovado que a parte autora não está apta para exercer toda e qualquer atividade da vida civil, não sendo devida a indenização pleiteada. A prova apresentada pela autora se limita a um Laudo Médico de cunho unilateral, desacompanhado de contexto probatório a demonstrar a alegada invalidez, sem que haja qualquer indício de eventual tratamento realizado pela autora até o diagnóstico. Neste sentido, a jurisprudência é pacífica no nosso Tribunal de Justiça (inteiro teor, em anexo): APELAÇÃO CÍVEL. DPVAT. PRELIMINAR. SEGURADORA LÍDER. INCLUSÃO NO POLO PASSIVO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL E/OU LITISCONSÓRCIO. IMPOSSIBILIDADE. DPVAT. INVALIDEZ

8 PERMANENTE NÃO COMPROVADA. LAUDO MÉDICO. INDENIZAÇÃO INDEVIDA. SENTENÇA MODIFICADA. A escolha da seguradora contra quem vai litigar a vítima ou beneficiário do seguro DPVAT pertence a ela tão-somente, não sendo oponível a Resolução do CNSP que criou a entidade líder das seguradoras. Preponderância do artigo 7º da Lei 6.194/74 sobre a Resolução do CNSP. Inexistem prejuízos pela não inclusão da Líder no pólo passivo, mesmo na figura de litisconsorte, na medida em que, atuando ela como entidade Líder, gerenciará todos os atos da seguradora tendentes ao pagamento da indenização. O seguro obrigatório foi criado para indenizar as vítimas de seqüelas permanentes ocasionadas em acidente de trânsito. A prova produzida nos autos não demonstra a alegada invalidez de caráter permanente da vítima a justificar o reconhecimento da indenização decorrente do seguro obrigatório. Indenização indevida. O Laudo Médico particular é dotado de unilateralidade, não servindo para o fim de comprovar a permanência da incapacidade, quando desacompanhada de contexto probatório a complementá-lo. Sentença modificada. Sucumbência redimensionada. PRELIMINAR REJEITADA. APELO PROVIDO. APELAÇÃO CÍVEL QUINTA CÂMARA CÍVEL Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE. APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. SEGURO OBRIGATÓRIO. DANOS PESSOAIS CAUSADOS POR VEÍCULO AUTOMOTOR DE VIA TERRESTRE - DPVAT. INTERPRETAÇÃO DO DISPOSTO NA LEI Nº 6.194/74. INVALIDEZ PERMANENTE NÃO COMPROVADA DE FORMA INEQUÍVOCA. ÔNUS DA PARTE-AUTORA. (ART. 333, I, CPC). O autor não se desincumbiu de comprovar a alegada invalidez decorrente do acidente de trânsito, pois os documentos juntados são insuficientes para demonstrar as seqüelas advindas do evento danoso, razão por que fica mantida a sentença que julgou improcedente o pedido indenizatório. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº , Sexta Câmara Cível, Tribunalde Justiça do RS, Relator: Artur Arnildo Ludwig, Julgado em 10/09/2009) SEGURO DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRÂNSITO. De acordo com a sistemática adotada pelo sistema processual brasileiro, oriunda do Direito Romano ( semper necessitas probandi incumbit illi qui agit, Digesto XXII, 3.2), a prova incumbe a quem afirma a existência de um fato, cabendo ao demandante demonstrar, em Juízo, a existência do fato por ele descrito na inicial. Não comprovada, de forma inequívoca, a seqüela permanente causadora da alegada invalidez, que dificulta a atividade normal do autor, improcedente é a ação, pois esta prova é requisito para a indenização postulada. Apenas a perícia elaborada por médico particular, sem qualquer outro elemento de convicção, não possibilita seja alcançada indenização por seguro DPVAT. Apelo desprovido, por maioria. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em 09/06/2005) Assim, ante a divergência dos documentos acostados, bem como diante da fragilidade da prova, merece ser julgado improcedente o pedido do autor. A título argumentativo, considerando que há tabela especificando o percentual devido a cada lesão suportada (art. 3º da Lei 6.194/74), o cálculo para chegar ao valor devido é o seguinte:

9 À vítima que sofre lesão de perda de mobilidade de um cotovelol (que não é o caso) tem direito a indenização de 25%, conforme art. 3º da Lei 6.194/74, em anexo. Assim: 25% de R$ ,00 = R$ 3.375,00 Neste sentido, o valor máximo a ser alcançado ao autor, conforme laudo médico trazido aos autos é de R$ 3.375,00. Todavia, a demandada impugna veementemente o laudo de fl. 32, pois unilateral e particular. Dessa forma, a autora deixou de comprovar nos autos a invalidez permanente suscitada, além do grau da mesma, se existente, razão pela qual se impõe a improcedência da ação. III. DA IMPOSSIBILIDADE DE VINCULAÇÃO DE TODOS OS SINISTROS AO TETO DE R$ ,00 (NOVAS DECISÕES DO STJ DETERMINANDO A GRADUAÇÃO DAS LESÕES ANTES DA MP 451/2008) A lei 6.194/74 sofreu três alterações até hoje, sendo as duas últimas com relação ao valor da indenização. Contudo, desde sua publicação traz o artigo 12, que assim dispõe: O Conselho Nacional de Seguros Privados expedirá normas disciplinadoras e tarifas que atendam ao disposto nesta lei. Assim, nos casos anteriores à alteração da Súmula 14 das Turmas Recursais e à MP 451, convertida na Lei /09, há legislação própria para o pagamento conforme as resoluções expedidas pelo CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados). Nesse sentido, segue trecho do voto paradigma brilhantemente proferido pelo Dr. Eugênio Facchini Neto, no Recurso Inominado n , julgado pela terceira turma em 18/12/2008, alterando a referida súmula: (...)Todavia, em recente sessão administrativa dos membros das Turmas Recursais, onde foram novamente analisadas as questões jurídicas envolvidas, e considerando, também, as freqüentes suspeitas de ilicitude que recentemente passaram a ser detectadas, especialmente quando se trata de complementação de valores devidos em caso de invalidez parcial, resolveu-se alterar o posicionamento das turmas a respeito do tema. O novo entendimento voltou a adotar uma interpretação mais rente ao texto legal (Lei 6.194/74, com a redação dada pela Lei /2007), que, em seu artigo 3º, II, refere que o

10 valor a ser pago, em caso de invalidez permanente, será de "até R$13.500,00". Por outro lado o art. 12 da referida lei refere que "O Conselho Nacional de Seguros Privados expedirá normas disciplinadoras e tarifas que atendam ao disposto nesta lei." No exercício dessa competência legalmente delegada, realmente o CNSP baixou resoluções, como é sabido, fixando os percentuais do seguro DPVAT a ser pago pelas seguradoras integrantes do consórcio, quando se trate de invalidez parcial. Repensando a questão, entende-se que o CNSP realmente tem competência legal para fixar o valor devido em caso de incapacidade parcial, estabelecendo a gradação da invalidez e sua correspondência monetária. Tal competência lhe foi expressamente confiada pela lei 6.194/74. Tanto é assim que a recentíssima Medida Provisória n. 451, de 15 de dezembro de 2008, cujos arts. 19 a 21 alteraram parcialmente a lei 6.194/74, passou a classificar as incapacidades laborais de forma articulada, prevendo a invalidez permanente total e a invalidez permanente parcial, dividindo esta em completa e incompleta, com percentuais diversos (...). (grifo nosso) Ora, é notório que os valores da indenização do seguro DPVAT jamais substituirão a dor ou as sequelas decorrentes de um acidente de trânsito. Mas, há de se ter proporcionalidade no critério de aferição, mormente por uma questão de equidade. Esse era o pensamento do legislador de 1974, e também das recentes alterações legislativas. A lei /2009 veio apenas ratificar, por lei ordinária, o que já constava na legislação, através da expressão ATÉ, bem como nas resoluções do CNSP, que tinham competência normativa através da norma permissiva do art. 12 da lei 6.194/74. Mister consignar, por oportuno, que certamente não haveria sentido útil na letra da Lei sobre a indicação da quantificação das lesões e percentuais da tabela para fins de DPVAT, se este seguro houvesse, sempre, de ser pago pelo valor integral, independentemente da extensão da lesão e do grau de invalidez. Esse é o entendimento do próprio Superior Tribunal de Justiça, no Resp n , bem como no agravo de instrumento n (2008/ ), julgado também por aquele Tribunal. Assim, aos casos anteriores à lei /09 aplicam-se as resoluções do CNSP, por expressa previsão legal. Nesse sentido os recentes julgados do Superior Tribunal de Justiça: Alega o recorrente violação do art. 5º, 5º, da Lei n /74, além de divergência jurisprudencial, sustentando, em síntese, a necessidade de ser apurado o grau de invalidez para estabelecimento do valor indenizatório. É o breve relatório.

11 3.- O tema já está pacificado pela jurisprudência desta Corte, de modo que o recurso deve ser julgado monocraticamente pelo Relator, segundo orientação firmada, com fundamento no art. 557 do CPC, desnecessário, portanto, o envio às sobrecarregadas pautas de julgamento deste Tribunal. 4.- Consoante dispõe o art. 3º, "b", da Lei n /74, aplicável ao caso concreto:... Por sua vez, o art. 5º, 5º, do aludido diploma legal, preconiza que: Como se verifica, o legislador estabeleceu apenas o limite do valor da indenização por invalidez permanente, não havendo razão para a determinação de que as lesões fossem quantificadas pelo instituto médico legal competente se, em todos os casos, a indenização tivesse que ser paga sempre de forma integral, independentemente do grau da incapacidade (REsp /RS, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JÚNIOR, DJ ). E, ainda, por decisões monocráticas: Ag /SP, Rel. Min. MASSAMI UYEDA, DJ ; Ag /GO, Rel. Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJ ; Ag /RJ, de que fui Relator, DJ Verifica-se, pois, que o Acórdão estadual ao reconhecer que o pagamento do seguro DPVAT não deve corresponder ao grau da invalidez permanente apurada, decidiu em desconformidade com o entendimento desta Corte sobre a matéria. 6.- Ante o exposto, dá-se provimento ao Recurso Especial devido à necessidade de se proceder à adequação do grau da invalidez ao valor da indenização, determinando-se o retorno dos autos ao Juízo, que deverá prosseguir no julgamento da ação. Intimem-se. Brasília (DF), 26 de abril de (Recurso Especial nº RS ( ), Relator Ministro Sidnei Benedeti) Nessa mesma orientação, o STJ julgou o Agravo de Instrumento nº RJ (2009/ ), Relator Ministro Vasco Della Giustina: Trata-se de agravo de instrumento interposto por VALBER LUIZ DA SILVA MORAES contra decisão denegatória de recurso especial, fundamentado no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal. Alega, nas razões do recurso especial, dissídio jurisprudencial. Requer a fixação da indenização do seguro DPVAT em quarenta salários-mínimos. É o breve relatório. DECIDO. A irresignação não merece prosperar. Com efeito, essa Corte firmou entendimento no sentido de que na hipótese de invalidez parcial permanente, o pagamento do seguro DPVAT deve ser efetuado proporcionalmente, incidindo, assim, o óbice da Súmula 83. Neste sentido:"civil E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL. DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE PARCIAL. PAGAMENTO PROPORCIONAL DO SEGURO. POSSIBILIDADE. TABELA PARA CÁLCULO DE INVALIDEZ. SALÁRIO MÍNIMO. EQUIVALÊNCIA. RECURSO NÃO CONHECIDO. I. Em caso de invalidez parcial, o pagamento do seguro DPVAT deve, por igual, observar a respectiva proporcionalidade. II. A extensão da lesão e grau de invalidez determinado pela Corte local exige o reexame do conjunto fático-probatório dos autos. III. Recurso não conhecido" (REsp /RS, Relator Ministro Adir Passarinho Junior, DJe de 31/8/2009).Sobre o tema se manifestou o eminente Ministro MASSAMI UYEDA por ocasião do julgamento do Agravo de Instrumento Nº , publicado em 24/03/2009, assentando que: Assim, fixadas estas

12 conclusões pelas Instâncias ordinárias, as quais, diga-se, não podem ser alteradas por este Tribunal Superior, cumpre-se analisar a possibilidade da indenização securitária (DPVAT) ser proporcional ao grau de invalidez. Na realidade, o artigo 3º, "b", da Lei n. 6194/74, dispõe, in verbis: "Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no artigo 2º compreendem as indenizações por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada: (...); b) até 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no país - no caso de invalidez permanente". Entretanto o artigo 5º, 5º, da referida lei, prevê que: "O instituto médico legal da jurisdição do acidente também quantificará as lesões físicas ou psíquicas permanentes para fins de seguro previsto nesta lei, em laudo complementar, no prazo médio de noventa dias do evento, de acordo com os percentuais da tabela das condições gerais de seguro de acidente suplementada, nas restrições e omissões desta, pela tabela de acidentes do trabalho e da classificação internacional das doenças."da interpretação dos referidos dispositivos a interpretação a que se chega é no sentido de que não haveria qualquer razão para que as lesões fossem quantificadas pelo instituto médico legal competente se, em todos os casos, a indenização tivesse que ser paga sempre de forma integral, independentemente do grau da incapacidade (nesse sentido, confiram-se: Ag /RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, 06/02/2009, Ag /RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, 03/02/2009). Assim, não há qualquer ilegalidade no acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que, ao julgar o recurso de apelação, condenou o ente segurador a indenizar a segurada na exata proporção da invalidez suportada. Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento. Intimem-se. Brasília-DF, 12 de maio de (grifo nosso) Assim, ante as decisões colacionadas, não há dúvidas acerca da obrigatoriedade de graduação da invalidez, mesmo antes da publicação da MP 451, conforme a decisão do STJ. O art. 12 da lei 6.194/74 é uma norma em branco, dando total legitimidade às resoluções expedidas pelo Conselho Nacional dos Seguros Privados, instituído pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, eis que o art. 3º da lei 6.194/74 preceitua que as indenizações por invalidez parcial serão pagas até o limite de R$ ,00, limite regularizado pelo CNSP. Tal complementação por órgão fora do Poder Legislativo se dá, igualmente, em duas leis penais: na lei dos crimes contra a economia popular que vê sua complementação em tabelas expedidas pelo órgão competente e não por lei ordinária, e também na lei de Drogas, que, conforme seu artigo 66, considera drogas as substâncias dispostas na Portaria SVS/MS n o 344, de 12 de maio de 1998, expedida pela ANVISA. Sendo possível a complementação da norma em branco por normas autárquicas na esfera penal, que é a ultima ratio do direito, mais razão assiste a complementação na esfera cível. Destarte, a graduação da invalidez está no espírito da lei nº 6.194/74, pois quando o legislador criou o Seguro DPVAT pensou em indenizar os danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, almejou proteger indistintamente todas as pessoas no território brasileiro, tendo em vista que qualquer pessoa, vítima de acidente de

13 trânsito dispõe da cobertura do seguro DPVAT, mas sempre respeitando o princípio da proporcionalidade. Com efeito, repisa-se que o valor da indenização é aquele determinado por meio de cálculos atuariais pelo Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP, órgão integrante do Ministério da Fazenda, valor este fixado em tabela para cálculo de pagamento de indenização, razão pela qual improcede o pedido do autor. Em que pese o presente estar tramitando conforme o procedimento ordinário, cabe dizer que é nesse sentido a Súmula 14 das Turmas Recursais do Estado do Rio Grande do Sul. Cabe salientar que a ação foi ajuizada em e aplicando-se tal entendimento jurisprudencial, é obrigatória a graduação da invalidez. Segue o enunciado da súmula abaixo: SÚMULA Nº 14 DPVAT (revisada em 19/12/2008)... GRADUAÇÃO DA INVALIDEZ I. Descabe cogitar acerca de graduação da invalidez permanente; havendo a invalidez, desimportando se em grau máximo ou mínimo, devida é a indenização no patamar de quarenta salários mínimos, ou do valor máximo vigente na data do sinistro, conforme este tenha ocorrido, respectivamente, antes ou depois de 29/12/2006. II. Entretanto, nos pedidos de indenização por invalidez permanente ajuizados a partir do precedente do Recurso Inominado nº , julgado em 18/12/2008, haverá de ser observada a regra de graduação da invalidez... corolária. Logo, descabe complementação da indenização, sendo a improcedência da ação IV - DA IMPOSSIBILIDADE DE VINCULAÇÃO DA INDENIZAÇÃO AO SALÁRIO MÍNIMO Quanto ao preceito contido no artigo 3º, a, da Lei nº 6.194/74, o qual estabelece o valor da indenização em até 40 salários mínimos, esclarece a ré que dita norma foi revogada pelas Leis nº 6.205/75 e 6.423/77, as quais, expressamente, proíbem a vinculação e a correção baseada no salário mínimo. Merece destaque a redação do art. 1º da Lei nº 6.205/75, assinale-se, EDITADA POSTERIORMENTE à Lei nº 6.194/74, e que veda a adoção do salário mínimo como base de cálculo:

14 Art. 1º. Os valores monetários fixados com base no salário mínimo não serão considerados para quaisquer fins de direito. Outrossim, o inciso IV do art. 7º da Constituição Federal de 1988 igualmente proíbe a vinculação do salário mínimo para qualquer fim: Art. 7º. (...) IV Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. (Grifos nossos) Em suma, o controvertido artigo 3º, inciso a, da Lei n.º 6.194/74 sequer foi recepcionado pela CRFB/88. Tal debate já foi objeto inclusive de julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça que apreciando e julgando o Recurso Especial nº 4.394/SP manifestou entendimento desfavorável à pretendida vinculação do salário mínimo para efeito de pagamento do seguro DPVAT. Vejamos: SEGURO OBRIGATÓRIO. VALOR DA INDENIZAÇÃO. PRETENSÃO A QUE O VALOR SEJA FIXADO COM BASE NO SALÁRIO MINIMO. IMPOSSIBILIDADE, DIANTE DA LEI N. 6205/75, QUE DESCONSIDEROU, PARA QUAISQUER FINS, OS VALORES MONETÁRIOS FIXADOS COM BASE NO SALÁRIO MINIMO. RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO. (Rel. Min. Nilson Naves, Terceira Turma, RSTJ v. 23, p. 294) (n.g.) Certo é, portanto, o artigo 3º, inciso a, da Lei nº 6.194/74 não se aplica à hipótese vertente, seja porque não está mais em vigor, seja porque não foi recepcionado pela Carta Constitucional vigente. Assim não há que se cogitar de indenização no valor equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos para pagamento do seguro DPVAT, como pretende o autor. V. DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICADOS AO CASO Se não graduarmos a invalidez e vincularmos indistintamente todos os sinistros ao teto máximo, por óbvio, colidiremos nos princípios constitucionais da Proporcionalidade e

15 da Igualdade. Este preceitua que devemos tratar os desiguais desigualmente, na medida de sua desigualdade. No caso da graduação da invalidez, devemos aplicar o princípio da igualdade material, ou seja, verificar a diferença existente entre os indivíduos. Conforme Kelsen: "a igualdade dos indivíduos sujeitos a ordem pública, garantida pela Constituição, não significa que aqueles devem ser tratados por forma igual nas normas legisladas com fundamento na Constituição, especialmente nas leis. Não pode ser uma tal igualdade aquela que se tem em vista, pois seria absurdo impor os mesmos deveres e conferir os mesmos direitos a todos os indivíduos sem fazer quaisquer distinções, por exemplo, entre crianças e adultos, sãos de espírito e doentes mentais, homens e mulheres". ( KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Coimbra: Arménio Amado, 1974, p.203.). Assim, não podemos tratar igualmente uma pessoa que sofre com invalidez permanente total e outra que é acometida de invalidez parcial incompleta. máximo. Conclui-se, assim, que não há como vincular o pedido do autor ao patamar VI. DOS JUROS LEGAIS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA Em caso de eventual condenação, os juros devem ser aplicados conforme a Súmula n.º 163 do STF, que diz: Salvo contra a Fazenda Pública, sendo a obrigação ilíquida, contam-se os juros moratórios desde a citação inicial para a ação. Em relação à correção monetária, deve ser observada a data de propositura da presente como termo inicial para a sua incidência, em respeito ao disposto na Lei nº /81 e Súmula nº. 14 do STJ, abaixo transcrita: Arbitrados os honorários advocatícios em percentual sobre o valor da causa, a correção monetária incide a partir do respectivo ajuizamento. Torna-se imperativo a observância dos dispositivos acima citados, por tratar-se de uma lei federal e entendimentos sumulados, mesmo sendo remota a hipótese de condenação. VII. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Havendo entendimento diverso por Vossas Excelências, mister se faz a fixação dos honorários em percentual mínimo, sob pena de violação do disposto no artigo 20, 3º, do CPC. Senão vejamos:

16 (...) 3 o - Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos: (Redação dada pela Lei n.º 5.925, de 1º ) a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestação do serviço; c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (...) Ora, a demanda não apresenta nenhum grau de complexidade, e nem mesmo exige um grau de zelo demasiado pelo patrono do autor, tornando-se, assim, injustificável a fixação dos honorários em patamar maior ao de 10%. Além disso, estando o autor sob o pálio da AJG, os honorários advocatícios não poderão ultrapassar 15% do líquido apurado em sede de execução da sentença, conforme lei 1.060/50. VIII. CONSTRIÇÃO JUDICIAL: POSSIBILIDADE DE VINCULAÇÃO DE CONTA CORRENTE ÚNICA - ATO N.º 017/2009-P Torna-se imperativo asseverar ao Juízo acerca do ato 1 017/2009-P, resolvido pelo Des. Arminio José Abreu Lima da Rosa Presidente do Tribunal de Justiça do Estado Rio Grande do Sul. Referido ato, com efeito, tem por bem possibilitar o prévio cadastro de conta única para acolher os bloqueios realizados pelo sistema BACEN-Jud. Nesse contexto, informa-se ao Juízo que fora procedido cadastro da conta corrente n.º , Agência n.º Banco do Brasil - junto à Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça do Estado. Buscou-se, dado o extenso volume de contencioso cível que as seguradoras contendem, atenção ao comando normativo, bem como resguardo das conveniadas ao consórcio do seguro DPVAT, quanto à possibilidade de constrição compulsória em conta corrente diversa. Dessa forma, usando-se do princípio da cautela, requer-se sejam respeitadas as informações acima, na hipótese de futura e remota necessidade de bloqueio judicial de ativos financeiros da seguradora demandada. DOS PEDIDOS Vossa Excelência: Diante do exposto e crentes no senso de justiça deste MM Juízo, requer-se a julgamento do mérito; a) Seja acolhida a prescrição trienal e julgada extinta a ação com 1 Verificado em: , In:

17 b) Seja acolhida a preliminar de inclusão da Seguradora Líder S/A no pólo passivo da presente demanda, na forma litisconsorcial, tendo em vista as benesses para o caso em comento; c) Seja declarada totalmente improcedente a ação, com resolução do mérito, nos exatos termos do artigo 269, inciso I, do Código de Processo Civil, em razão: (i) da ausência de nexo de causalidade entre o sinistro e as lesões suscitadas; (ii) impossibilidade de indenização vinculada ao teto máximo pleiteado, sob pena de afronta ao Principio da Proporcionalidade; d) Em caso de condenação da requerida ao pagamento de indenização, o que se admite a título argumentativo e pelo Princípio Eventualidade, tal deve ser calculada considerando-se o real grau da invalidez permanente acometida à parte autora, eventualmente comprovado mediante prova pericial e a base de cálculo deve ser 25% de R$ ,00; e) Ainda, na hipótese de futura e remota necessidade de bloqueio judicial de ativos financeiros da seguradora demandada, requer a observância dos dados da conta corrente como acima mencionada; f) Requer sejam observados os parâmetros fornecidos na defesa, tais como utilização da tabela de graduação da invalidez, juros legais, correção monetária, honorários entre outros acima demonstrados; Informa desde já, a concordância com o pedido da autora de realização por todo o gênero de provas admitido em direito, e caso se mostre necessário durante o deslinde do feito, concorda com a realização de perícia médica oficial, desde que as custas oriundas da mesma, fiquem a cargo da autora. Por derradeiro, requer, ainda, sejam feitas as anotações necessárias para que seja observado o nome do patrono da presente, Dr. Gabriel Lopes Moreira, OAB/RS , para efeito de intimações futuras, exclusivamente sob pena de nulidade. Nestes termos, Pede deferimento. Porto Alegre/RS, em 14 de novembro de Gabriela da Motta Figueredo OAB/RS

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