9 anos de idade! Adilson Luiz Ramos Editor

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1 E d i t o r i a l 9 anos de idade! Considerando que a Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial é do gênero feminino, numa analogia ortodôntica, poderíamos dizer que ela está se aproximando do período pubertário. De alguma forma, poderíamos dizer que o segundo período transitório da dentadura mista (conforme Van der Linden) está iminente. Faço esta comparação, para chamar a atenção para as transformações e maturidade que temos alcançado. Foram períodos de aquisição, crescimento vertical e transversal, em que, graças ao empenho de todo quadro técnico que participa das edições (incluindo desde os diagramadores, consultores, bibliotecária, etc até os autores), podemos anunciar com orgulho este nono aniversário de edições ininterruptas, que tem contribuído com o crescimento da especialidade no Brasil e países latinos, que também têm acesso à revista. Assim como o desenvolvimento da oclusão, estamos conscientes das mudanças que a tornarão ainda mais completa, mas são notórios todos os germes presentes nesta atual fase, numa visão panorâmica. Embora ainda considerada uma criança, é fácil perceber o amadurecimento e a consolidação de sua missão científica em sua trajetória. É louvável o envolvimento de todos quanto à colaboração com o escopo editorial. Nos brinda, como entrevistado, o Prof. Dr. Dante Bresolin, da UnB - Brasília, discorrendo sobre sua vasta experiência ortodôntica, principalmente sobre os respiradores bucais motivo de uma pesquisa clássica de sua autoria publicada no Am J Orthod, em Além de alertar a comunidade ortodôntica quanto à manutenção dos ideais profissionais, como preconizado desde Angle. Sabemos que Edward H. Angle foi um lutador incansável da valorização de nossa especialidade e que traçou suas diretrizes, fazendo-a grandiosa. Conforme o Dr. Dante diz, o futuro de nossa especialidade está em nossas mãos! Apesar dos percalços políticos e gerenciais, não somente dos nossos governantes, mas também dos representantes de várias profissões liberais (incluindo a Odontologia), o que reflete na regulação do mercado de trabalho, podemos comemorar avanços no campo de diagnóstico, tratamentos, pesquisas e também no ensino (liderado por alguns heróis, como citado pelo Prof. Dante). O diagnóstico ortodôntico é muito bem representado nesta edição por cinco trabalhos. Yamaguto e Vasconcelos estabeleceram os padrões normativos das medidas mesiodistais de leucodermas brasileiros, utilizando uma significativa amostra de modelos de oclusão normal. Notáveis observações também são provenientes da avaliação sobre a espessura alveolar em pacientes braqui e dolicofaciais, bem como Classe II e III obtidas a partir de exames teleradiográficos. Ainda sobre telerradiografias, as referências incisais, como ideais cefalométricos, são discutidas para os pacientes melanodermas, num outro artigo. Capelozza Filho e colaboradores expõem um novo método radiográfico de avaliação para os posicionamentos dentários, utilizando a tomografia computadorizada volumétrica com o auxílio de um programa de computador, abrindo uma nova dimensão para as pesquisas, bem como na precisão dos desenhos em planejamentos de posicionamento dentário, assim como auxiliar para os aparelhos programados. No segmento tratamento, Lima et al. citam as abordagens sobre as lesões bucais que podem apresentar-se durante um tratamento ortodôntico. Num interessante relato de casos clínicos, o Prof. Jurandir Barbosa e colegas, expõem o uso da barra palatina durante a dentadura mista, como dispositivo de controle vertical. O padrão facial também é preocupação no tratamento da Classe III, como apresentado na revisão literária e descrições de casos tratados com máscara facial, por Oltramari et al., bem como a comparação dos resultados pós-cirúrgicos de pacientes Classe III dolicocefálicos, expostos por Tavares e colegas. Lidando com a abordagem ortopédica para o tratamento da Classe II, Almeida-Pedrin et al. publicam os resultados de um excelente trabalho, que compara os efeitos do AEB conjugado e do Bionator, com uma amostra de Classe II não tratada. O uso do ultra-som é testado in vivo, em cães, por Prieto e colegas, que apresentam suas vantagens. Sabemos da importância da estatística para sustentar os dados pesquisados, por isto merecem atenção especial as sugestões apresentadas no artigo que aborda a análise estatística para a reprodutibilidade. Como sempre, escolhemos um artigo de revisão para a seção tópico especial, que neste número discorre sobre a utilização do Laser na Ortodontia. Depois de algum tempo de uso no campo médico, vale a pena conferir como esta tecnologia pode contribuir com os tratamentos ortodônticos. Seguimos para o segundo período transitório, preparados para a puberdade. Parabéns a todos pelos 9 anos de idade da Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial! Adilson Luiz Ramos Editor R Dental Press Ortodon Ortop Facial Maringá, v. 10, n. 5, p. 5, set./out. 2005

2 N o v o s P r o d u t o s Novo braquete com adesivo O novo APC PLUS Adhesive Coated Appliance System, com adesivo que muda de cor da 3M Unitek, já está disponível no Clarity Ceramic Brackets. A grande vantagem desse produto, além do adesivo já aplicado na base do bracket, é a mudança da cor da resina. Inicialmente ele é rosa, o que facilita a remoção do excesso e aumenta a referência visual do braquete para o posicionamento. Após a exposição à luz, o adesivo se torna transparente. O produto também oferece outras vantagens como liberação de flúor e bom desempenho am ambientes úmidos, por se tratar de um adesivo hidrofílico. Para maiores informações sobre o produto a empresa disponibiliza o telefone N o v i d a d e s E d i t o r i a i s Bráquetes ortodônticos - como utilizá-los Escrito por dois profissionais de destaque dentro do meio acadêmico nacional, Bráquetes Ortodônticos como utilizá-los une a experiência de 62 anos de dedicação ao magistério de Orlando Chevitarese ao conhecimento clínico do também professor Antônio Carlos Ruellas. Obra escrita com precisão, em formato de brochura, Bráquetes Ortodônticos reúne as melhores informações vindas de pesquisas clínicas e laboratoriais, mostrando ao leitor a correta aplicação dos compósitos de maneira clara e altamente ilustrativa, com embasamento científico e esclarecedor de pontos importantes a serem observados e seguidos na prática cotidiana. Para facilitar as consultas, o livro está divido em capítulos sequenciais e aborda praticamente todos os aspectos da colagem e descolagem dos bráquetes, tendo inclusive um capítulo dedicado à higienização bucal. Ambos os autores atuam na docência na Universidade Federal do Rio de Janeiro e possuem uma vasto currículo de publicações científicas voltadas à área de Ortodontia. Informações podem ser conseguidas junto à editora no fone (11) ou pelo atendimento@editorasantos.com.br. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 13 Maringá, v. 10, n. 5, p. 13, set./out. 2005

3 C u r s o s e E v e n t o s XI Congresso Internacional de Odontologia do Distrito Federal Data: 12 a 15 de outubro de 2005 Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães Informações: ABO-DF (61) ciodf2005@abo-df.org.br / 3º Meeting Internacional de Ortodontia Data: 21 e 22 de outubro Local: AGOR - Porto Alegre/RS Informações: AGOR (Associação Gaúcha de Ortodontia pela Técnica Straight-wire) (51) º Encontro de especialidades odontológicas Data: 28 e 29 de outubro de 2005 Local: Minas Centro - Belo Horizonte/MG Realização: ABO-MG Informações: cmmc.bhe@terra.com.br (31) º Encontro Internacional de Ortodontia Data: 11 e 12 de novembro de 2005 Local: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofacias Informações: HRAC/USP (14) eventos@centrinho.usp.br XXXVI Encontro Científico Anual do Grupo de Professores de Ortodontia e Odontopediatria Data: 28 de novembro a 2 de dezembro de 2005 Local: Navio Island Escape 4 noites, saída dia 28/nov./2005 Informações: Maxim s Viagens e Turismo (11) / ciodf2005@abo-df.org.br Straight Wire Brasil - 25 anos Data: 17 e 18 de março de 2006 Local: ITM-Expo, São Paulo/SP Informações: (11) / cursos@jurandir.com.br R Dental Press Ortodon Ortop Facial 14 Maringá, v. 10, n. 5, p. 14, set./out. 2005

4 A c o n t e c i m e n t o s Dr. Leopoldino Capelozza lança, durante Congresso no Paraguai, seu livro em língua espanhola Inicialmente apresentado durante o último Congresso Americano de Ortodontia, em maio de 2005, o livro Diagnóstico em Ortodoncia, do autor Leopoldino Capelozza Filho, de Bauru/SP, teve seu lançamento oficial para a América Latina durante o 2 0 Congreso Paraguayo de Ortodoncia, realizado pela Sociedade de Ortodontia e pelo Círculo de Odontológos do Paraguai, durante os dias 15, 16 e 17 de setembro de Dr. Leopoldino conta com convites para divulgar, no Chile, México e Espanha, seu livro, que já foi editado em português e espanhol pela Dental Press. O congresso realizado no Paraguai também teve, entre seus palestrantes, ortodontistas brasileiros: Dr. Jurandir Barbosa, Dr. Guilherme Janson e Dr. Omar Gabriel da Silva Filho, além da odontopediatra Dra. Maria Aparecida de Andrade de Moreira Machado. O evento contou com mais de 400 profissionais que tiveram a oportunidade de conhecer os recentes avanços da especialidade. Dr. Leopoldino Capelozza Filho autografa livro para participante do Congresso Paraguaio de Ortodontia, realizado em setembro último. Professores do Chile e da Argentina também elevaram o nível do congresso. Dissertação de Mestrado e Congresso Internacional No dia 2 de março de 2005, a candidata Tarcila Triviño apresentou ao programa de pós-graduação em Odontologia, área de concentração em Ortodontia, da Universidade Metodista de São Paulo, a dissertação de mestrado Determinação das formas do arco dentário inferior na oclusão normal natural, sob a orientação do Prof. Dr. Danilo Furquim Siqueira. Participaram da banca examinadora os professores Dra. Maria Helena Ferreira de Vasconcelos (UMESP) e o Dr. Eduardo César Almada Santos (UNESP). Os resultados desse trabalho foram apresentados no 105 th Annual Session, promovido pela American Association of Orthodontists, realizado de 20 a 24 de maio de 2005, na cidade de San Francisco, Califórnia/ EUA, sob a forma de painel científico, cujos autores foram Tarcila Triviño, Prof. Dr. Danilo Furquim Siqueira e Prof. Dr. Marco Antonio Scanavini. Painel científico Forms and dimensions of the lower dental arch in normal occlusion apresentado por Tarcila Triviño no 105 th Annual Session - San Francisco, Califórnia/EUA. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 15 Maringá, v. 10, n. 5, p. 15, set./out. 2005

5 O q u e h á d e n o v o n a O d o n t o l o g i a Como as células percebem a força? Jorge Faber* Dentre os cinco sentidos de Aristóteles, nós sabemos que a visão, o olfato e grande parte do paladar são iniciados por proteínas que se ligam a receptores acoplados à proteína G. Entretanto, as sensações mecânicas tato e audição permanecem sem uma clara compreensão dos seus mecanismos moleculares. Esse fato tem um grande vínculo com a movimentação dentária ortodôntica. Sabemos que forças movimentam dentes, mas como as células percebem a força? Um importante avanço no entendimento desse assunto foi publicado na revista Nature 1. Aparentemente a força é percebida diretamente na bicamada lipídica da membrana plasmática levando à abertura de canais iônicos mecanoceptores. A percepção mecânica na superfície celular é reconhecida há algum tempo. Quando um paramécio, um organismo unicelular, é tocado com uma sonda em sua região anterior, ele inverte o batimento de seus cílios e nada em direção contrária. Essa sensibilidade superficial das células foi atribuída durante muito tempo à transdução de sinal intermediada pelo citoesqueleto, muito presente próximo à membrana celular. Entretanto, modelos experimentais já demonstraram que o citoesqueleto tem uma participação limitada na sensibilidade mecânica. A montagem do quebra-cabeça de informações pulverizadas sobre o assunto, que foi feita por Kung 1, mostra que a bicamada lipídica (Fig. 1 A, B) tem uma importante participação na transdução da sensação mecânica. O mecanismo básico é que qualquer proteína que esteja embebida na bicamada é sujeita à tensões e pressões geradas por deformações na bicamada. Assim, canais iônicos mecanoceptores presentes na membrana são submetidos a forças na interface membrana-canal, ocasionando a abertura do canal e o tráfego de íons. Mecanocepção aplicada à Ortodontia Esse modelo de mecanocepção tem sido demonstrado em diferentes tipos celulares, desde organismos unicelulares até células animais. Ele pode, provavelmente, ser diretamente inserido na Ortodontia para explicar tanto a reabsorção quanto a deposição óssea, presentes na movimentação dentária ortodôntica. No lado de pressão, a compressão de células do ligamento periodontal deforma membranas celulares e abre os canais de mecanocepção (Fig. 1C). Esse processo inicia a resposta celular que resultará na reabsorção óssea. No lado de tensão, proteínas do meio extra-celular são tracionadas durante o estiramento do ligamento periodontal. Essas proteínas, em parte, são ancoradas em proteínas da membrana (Fig. 1 D) e nos canais de mecanocepção, e se assemelham a coleiras que tracionam a membrana e acarretam tensões na interface proteína-bicamada. Esse mecanismo abre os canais e inicia a cascata de respostas celulares que sinaliza para os osteoblastos que eles devem depositar matriz óssea. Pesquisas voltadas para o estudo ultra-estrutural do ligamento periodontal e dos canais mecanoceptores aumentarão a compreensão do fenômeno de movimentação dentária e talvez forneçam evidências sobre a otimização clínica da força ortodôntica. Figura 1 Esquema que representa a ultraestrutura da membrana celular. A mostra um fragmento da membrana em perspectiva; a bicamada lipídica (amarelo) é entremeada por proteínas (verde, azul e roxo) que apresentam diversas funções; o retângulo vermelho destaca a área apresentada em B, que exemplifica em azul, à direita, um canal iônico mecanoceptivo. Em C, quando uma força de pressão é aplicada sobre a membrana celular (setas amarelas), tal como a força ortodôntica no lado de pressão do ligamento, a deformação temporária da bicamada acarreta uma tensão sobre o canal (seta verde) que o abre (seta vermelha) e permite o trânsito de íons. Em D, a tensão na membrana é transmitida por proteínas (em vermelho) que funcionam como uma coleira sobre proteínas de membrana (em verde); quando o tracionamento pela coleira acontece, a bicamada é deformada e tenciona o canal iônico mecanoceptor, levando à sua abertura (seta vermelha) para a passagem de íons. 1. Kung, C. A possible unifying principle for mechanosensation. Nature, London, v. 436, no. 4, p , * Doutor em Biologia Morfologia, Laboratório de Microscopia Eletrônica da Universidade de Brasília, Mestre em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Clínica privada focada no atendimento de pacientes adultos. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 16 Maringá, v. 10, n. 5, p. 16, set./out. 2005

6 E n t r e v i s t a Dante Bresolin É, para mim, uma honra apresentar a entrevista do Prof. Dr. Dante Bresolin, meu mestre e amigo, à Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial. Prof. Bresolin é possuidor de uma visão clara, não apenas das questões ortodônticas, mas também das relativas à humanidade de uma forma geral. Estou certo que os leitores da revista lucrarão ao tomar contato com as idéias seguras de uma das pessoas mais sábias da Odontologia brasileira. Jorge Faber - Mestre em Ciências pela Unicamp e pela University of Washington; - Doutor em Ortodontia pela UFRJ; - Professor de Ortodontia da UnB. 1) O seu trabalho sobre respiração bucal em crianças alérgicas e sua relação com o desenvolvimento dentofacial, publicado no American Journal of Orthodontics em é considerado um marco na literatura ortodôntica. Que características esqueléticas e dentárias foram observadas nestas crianças que as diferenciavam das crianças com padrão respiratório nasal? Marcos Lenza O trabalho acima citado foi publicado há 22 anos. Naquela época já havia indícios clínicos suficientes para relacionar respiração bucal com má oclusão. Até então havia a idéia de que diferentes obstruções nasais poderiam provocar padrões faciais levemente distintos. Falava-se até sobre uma face adenoidiana. O objetivo da pesquisa foi trabalhar com uma amostragem a mais pura possível de crianças em crescimento, cuja obstrução nasal fosse a rinite alérgica. Os resultados da avaliação mostraram que, basicamente, os indivíduos portadores de respiração bucal têm faces mais altas, mais estreitas e mais retruídas do que os respiradores nasais. Transversalmente, as abóbadas palatinas são mais altas e mais estreitas, propiciando uma maior tendência a relações dentárias posteriores de topo ou cruzadas. Os principais aspectos dentários compreendem uma acentuação dos trespasses incisais, tanto o vertical quanto o ântero-posterior. As características faciais são realmente dignas de nota: tendência a face alta e estreita, narinas subdesenvolvidas com freqüente hipertrofia dos cornetos nasais e corrimento abundante de secreção nasal, mucosa oftálmica congestionada, olheiras profundas, expressão facial triste, vaga e distante, posição supino da cabeça, com a boca ocupando, verticalmente, a posição do nariz, lábios abertos, sendo o superior curto e o inferior fletido, língua abaixada e ressecamento dentário e gengival. Devido à expressão facial desatenta alguns autores chegam a afirmar que os respiradores bucais têm menor rendimento escolar. A comparação das faces da amostragem da minha investigação, cuja obstrução era a rinite alérgica, com as dos portadores de outras obstruções inflamatórias, como a adenoidiana ou a amigdaliana, ou mesmo obstruções mecânicas, como desvios do septo nasal, mostrou que elas eram muito assemelhadas, daí não se justificar o termo face adenoidiana. Aliás, o fato de que os pacientes com rinite alérgica costumam engolir o muco infectado, um processo conhecido como R Dental Press Ortodon Ortop Facial 17 Maringá, v. 10, n. 5, p , set./out. 2005

7 Entrevista inúmeras sucursais de faculdades de outros estados montaram cursos de especialização em Ortodontia em prédios comerciais, em endereços que bem condizem com os seus escusos objetivos. b) Que esperança podemos depositar nos órgãos responsáveis pela defesa da especialidade? Claudenir Rossato A Ortodontia sempre foi, continua e continuará sendo a mais bela especialidade da Odontologia. Ela alia muita ciência com uma pitada de arte de modo muito particular. A sua prática ideal requer uma visão ampla da face, da dentição e dessa qualidade única ao ser humano, o sorriso. Com certeza a Ortodontia tem um futuro promissor e brilhante. Ele será atingido na medida em que os atuais e próximos dirigentes da nossa especialidade, das nossas associações, conselhos regionais e federal conseguirem reconhecer e extirpar dos seus meios os elementos perniciosos que com eles convivem de modo despudorado. E eles existem. Pertencer a um órgão superior da especialidade e ao mesmo tempo ministrar aulas em cursos espúrios não é um pecado venial. É um pecado mortal para a Ortodontia. Infelizmente eles são cometidos todos os dias. Por isso eu sou mais um dos pessimistas que não acreditam que as coisas melhorarão em curto prazo, pelo menos no que me resta de vida. Adilson Luiz Ramos - Mestre (FOB-USP) e Doutor (UNESP - Araraquara) em Ortodontia. - Professor Adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá. Claudenir Rossato - Mestre e Doutor em Ortodontia pela FOB-USP. - Professor Associado da UEL - Londrina. Marcos Lenza - Professor Titular de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás. - Doutor em Ortodontia pela Universidade de Nebraska - EUA. Orlando Ayrton de Toledo - Professor Emérito de Odontologia da Universidade de Brasília. - Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília. Jorge Faber - Doutor em Biologia Morfologia, Laboratório de Microscopia Eletrônica da Universidade de Brasília - Mestre em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - Clínica privada focada no atendimento de pacientes adultos. Referências 1. Bresolin, D. et al. Mouth breathing in allergic children: its relationship to dentofacial development. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 83, no. 4, p , Catlin, G. Shut your mouth and save your life. 9th. ed. London: Kegan Paul, Trench, Trübner, Warren, D.; Spalding, P. M. Dentofacial morphology and breathing: a century of controversy. In: Melsen B. Current Controversies in Orthodontics. 1st ed. Chicago: Quintessence, p Proffitt W R. Ortodontia contemporânea. 3. ed. rio de Janeiro: Guanabara Koogan, R Dental Press Ortodon Ortop Facial 22 Maringá, v. 10, n. 5, p , set./out. 2005

8 A r t i g o I n é d i t o Um novo método para avaliar as inclinações dentárias utilizando a tomografia computadorizada Leopoldino Capelozza Filho*, Liana Fattori**, Liliana Ávila Maltagliati*** Resumo O exame de tomografia computadorizada vem sendo amplamente utilizado na Odontologia, principalmente na área de Implantodontia, com o objetivo de mensurar a altura e a espessura ósseas. A possibilidade de realizar cortes tomográficos individualizados nos fez levantar a hipótese de sua aplicabilidade para medir inclinações e angulações dentárias na Ortodontia, com maior precisão e confiabilidade. O objetivo deste trabalho é descrever uma nova metodologia para a mensuração das inclinações e angulações dentárias, utilizando a tomografia computadorizada volumétrica. Para isso, foram realizados cortes tomográficos dos dentes anteriores, de dois indivíduos, com padrões faciais II e III, respectivamente. Após a avaliação, concluímos que a tomografia computadorizada pode ser um meio útil para avaliação de inclinações e angulações dentárias, possibilitando grande contribuição para as pesquisas envolvendo o posicionamento dentário e também para a individualização do tratamento ortodôntico, uma vez que permite a verificação individual do posicionamento dentário. Palavras-chave: Tomografia computadorizada. Inclinações dentárias. Ortodontia. Introdução As inclinações e angulações dentárias são objetos de estudo da Ortodontia desde a época em que Angle, em 1928, sistematizou o tratamento ortodôntico, desenvolvendo o aparelho arco de canto, cujas inclinações e angulações dentárias são modificadas pelos arcos, conforme inseridos nas canaletas dos braquetes 8. As inclinações foram estudadas por diferentes autores, que publicaram análises cefalométricas apoiadas em um posicionamento dentário ideal, com o objetivo de propor diferentes condutas ortodônticas (Tweed, Steiner, Ricketts, Interlandi) 13. As análises cefalométricas também foram empregadas para avaliar alterações decorrentes de diferentes terapias, em estudos comparativos e longitudinais. Andrews 2, em 1970, inovou a Ortodontia com o desenvolvimento de um estudo realizado em modelos de gesso. Avaliando oclusões ótimas naturais, teve a brilhante idéia de mensurar as inclinações e angulações de todos os dentes superiores e inferiores, trazendo à luz do conhecimento * Professor Doutor da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, USP-Bauru, e membro do setor de Ortodontia do HRAC da Universidade de São Paulo, USP-Bauru. Professor do Programa de Pós-graduação em Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP. ** Mestranda do Programa de Pós-graduação em Odontologia, área de Concentração Ortodontia da Universidade Metodista de São Paulo. *** Professora Doutora em Ortodontia pela FOB-USP; Professora do Programa de Pós-graduação em Odontologia (Mestrado) - Área de Concentração Ortodontia da UMESP e Coordenadora do curso de Especialização em Ortodontia da UMESP. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 23 Maringá, v. 10, n. 5, p , set./out. 2005

9 Capelozza Filho, L.; Fattori, L; Maltagliati, L. A. A new method to evaluate teeth tipping using computerized tomography Abstract Computerized tomography has been widely used in Dentistry, mainly in Implantology, with the purpose of measuring height and thickness of the bone. The possibility of carrying through individual tomographic cuts raised the hypothesis of its applicability on determining dental inclinations and angulations in Orthodontics, with the highest precision and therefore higher trustworthiness. The purpose of this study is to introduce a new method to evaluate teeth tipping, using computerized tomography. For this purpose, tomography cuts of all upper and lower anterior teeth were obtained, of two male patients. The results showed that computerized tomography could be an useful and trustful way to evaluate teeth inclinations and angulations, contributing for the research of orthodontic treatment outcome, since it allows individual analysis of dental position. Key words: Computerized tomography. Teeth tipping. Orthodontics. 1. ALMEIDA, R. R. Estudo ortopantomográfico das inclinações axiais dos dentes anteriores, comparando pacientes tratados ortodonticamente e jovens com oclusão normal Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Odontologia da USP, Bauru, ANDREWS, L. F. The six keys to normal occlusion. Am J Orthod, St. Louis, v. 62, no. 3, p , Sept ANDREWS, L. F. Braquetes individuais. Posicionamento do braquete. Posicionamento da canaleta. In:. Straight wire: o conceito e o aparelho. San Diego: L. A. Wells, p Bastia, F. M. M. Estudo das angulações e inclinações dentárias obtidas no tratamento ortodôntico com a utilização da prescrição MBT TM f. Dissertação (Mestrado em Ortodontia) Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo BENNETT, J. C.; McLAUGHLIN, R. P. As mecânicas de tratamento ortodôntico e o aparelho pré-ajustado. São Paulo: Artes Médicas, CAPELOZZA FILHO, L. et al. Individualização de braquetes na técnica Straight-wire: revisão de conceitos e sugestão de indicações para uso. R Dental Press Ortodon Ortop Maxilar, Maringá, v. 4, n. 4, p , jul./ago FIROOZNIA, H.; GOLIMBU, C. N.; RAFII, M.; RAUSCHNING, W.; WEINREB, J. C. MRI and CT of the musculoskeletal system. St. Louis: Mosby Year Book, p GRABER, T. M.; VANARSDALL JUNIOR, R. L. Ortodontia: princípios e técnicas atuais. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p GÜNDÜZ, E.; RODRIGUES-TORRES, C.; GAHLEITNER, A.; HEIS- SENBERGER, G.; BANTLEON, H. Boné regeneration by bodily tooth movement: Dental computed tomography examination of a patient. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 125, p , HANS, M. G.; KISHIYAMA, C.; PARKER, S. H.; WOLF, G. R.; NO- ACHTAR, R. Cephalometric evaluation of two treatment strategies for deep overbite correction. Angle Orthod, Appleton, no. 4, p , CD-ROM. 11. HATCHER, D. C.; ABOUDARA, C. L. Diagnosis goes digital. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 125, p , HEILAND, M.; SCHULZE, D.; ROTHER, U.; SCHMELZLE, R. Midfacial imaging using digital volume tomography. Int Cong Ser, Amsterdan, v. 1256, p , JACOBSON, A. Radiographic cephalometry: from basic to videoimaging. Illinois: Quintessence, Referências 14. MAH, J. K.; DANFORTH, R. A.; BUMANN, A.; HATCHER, D. Radiation absorved in maxillofacial imaging with a new dental computed tomography device. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, St. Louis, v. 96, p , McLAUGHLIN, R.; BENNETT, J. C.; TREVISI, H. J. Mecânica sistematizada de tratamento ortodôntico. São Paulo: Artes Médicas, ROTH, R. H. The Straight-wire appliance 17 years later. J Clin Orthod, Boulder, v. 21, p , SCHULZE, D.; HEILAND, M.; SCHMELZLE, R.; ROTHER, U. J. Diagnostic possibilities of cone-beam computed tomography in the facial skeleton. Int Congr Ser, Amsterdam, v. 1268, p , URSI, W. J. S.; ALMEIDA, R. R.; TAVANO, O.; HENRIQUES, J. F. C. Assessment of Mesiodistal axial inclination trough panoramic radiography. J Clin Orthod, Boulder, v. 24, no. 3, p , ZANELATO, A. C. T. Estudo das angulações e inclinações dentárias em brasileiros, leucodermas com oclusão normal natural Dissertação (Mestrado)-UNIMEP, Piracicaba, Endereço para correspondência Liana Fattori Rua Primeiro de Maio, 188 cj.111 CEP: Santo André/SP dralianafattori@uol.com.br lianamestrado@gmail.com R Dental Press Ortodon Ortop Facial 29 Maringá, v. 10, n. 5, p , set./out. 2005

10 A r t i g o I n é d i t o Tratamento das ulcerações traumáticas bucais causadas por aparelhos ortodônticos Antonio Adilson Soares de Lima*, Ana Maria Trindade Grégio**, Orlando Tanaka***, Maria Ângela Naval Machado****, Beatriz Helena Sottile França***** Resumo As lesões de aspecto ulcerado na mucosa bucal são um achado comum na clínica odontológica e geralmente são ocasionados por trauma mecânico devido a próteses mal adaptadas, aparelhos ortodônticos e dentes com coroas ou restaurações fraturadas. Contudo, os indivíduos nos quais a lesão persiste por mais de três semanas deverão ser submetidos à biopsia ou outros exames para excluir algumas lesões de caráter neoplásico ou outras condições, tais como as infecções crônicas e as doenças de caráter imunológico. Durante o tratamento ortodôntico, a dor e o desconforto da mucosa bucal podem acontecer como resultado do traumatismo mecânico dos aparelhos, ocasionado pela fricção aumentada entre o tecido da mucosa e a superfície dos braquetes. Atualmente, o ortodontista possui poucos recursos para prevenir ou aliviar esta irritação na mucosa. O objetivo deste artigo é orientar o ortodontista para o manejo mais adequado destas lesões visando o seu diagnóstico correto, o alívio dos sintomas que estas costumam provocar e o tratamento mais adequado para cada tipo de caso. Palavras-chave: Úlcera. Traumatismo. Inflamação. Ortodontia. Antiinflamatório. Introdução A dor e o medo são sensações que acometem grande parte dos pacientes odontológicos, e até mesmo para certas especialidades, como no caso da Ortodontia, que convive diariamente com este tipo de queixa. As principais fontes de sintomatologia dolorosa, após a instalação de um aparelho ortodôntico, são a pressão no ligamento periodontal associado com a movimentação dentária e a presença de lesões ulceradas sobre a mucosa bucal, resultantes da fricção aumentada dos braquetes com este tecido 11. As lesões ulceradas são comuns no dia-a-dia da clínica odontológica e sua prevalência é bastante variável, algo em torno de 4,6 a 30,7% 3,6,10,15,17. De acordo com Kvam, Gjerdet e Bondevik 12, cerca de 95% dos pacientes ortodônticos queixamse de dor durante o tratamento e, destes, 75,8% das queixas estão associadas com a presença de ulcerações traumáticas na mucosa. Num outro estudo realizado por Kvam, Bondevik e Gjerdet 13, cerca de 47% dos pacientes afirmaram que as úlceras causadas pelo aparelho fixo representavam a * Professor Doutor em Estomatologia da PUCPR. ** Professora Doutora em Farmacologia da PUCPR. *** Professor Doutor em Ortodontia da PUCPR. **** Professora Doutora em Periodontia da PUCPR. ***** Professora Doutora em Odontologia Legal e Deontologia da PUCPR, UTP e UFPR. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 30 Maringá, v. 10, n. 5, p , set./out. 2005

11 Tratamento das ulcerações traumáticas bucais causadas por aparelhos ortodônticos CONSIDERAÇÕES FINAIS O tratamento ortodôntico muitas vezes pode induzir o aparecimento de lesões ulceradas na mucosa bucal. O diagnóstico correto destas lesões é imprescindível para se descartar outras doenças importantes de natureza não traumática. Cabe ao ortodontista a eliminação do fator agressor causador da lesão e a aplicação de fármacos adequados, vislumbrando a reparação tecidual rápida e o alívio dos sintomas flogísticos. Enviado em: Setembro de 2003 Revisado e aceito: Maio de 2005 Treatment of the mouth traumatic ulcers caused by orthodontic appliances Abstract Mouth ulcers are one of the most commom complaints in the dental clinic. They are, in general, caused for mechanic traumatism induced by non-fitted dentures, orthodontic appliances and fracturated crowns and fillings. Nevertheless, those lesions that have persisted for more than three weeks should be submitted to biopsy or other exams to exclude neoplasic, infectious or immunologic lesions. During the orthodontic treatment, pain and soreness of the oral mucosa can occur as the result of mechanic traumatism caused by increased friction between soft tissues and brackets. Nowadays, the professional owns few resources to prevention or relieve this irritation on the oral mucosa. The aim of this article is to guide the orthodontist to realize the correct diagnoses of the mouth ulcers, the relieve the symptoms and the exact treatment for each type of case. Key words: Ulcer. Traumatism. Inflammation. Orthodontics. Anti-inflammatory. Referências 1. ANDRADE, E. D. Terapêutica medicamentosa em Odontologia. São Paulo: Artes Médicas, BRASILEIRO FILHO, G. Patologia geral. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, CAMPISI, G.; MARGIOTTA, V. 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12 A r t i g o I n é d i t o Efeitos do AEB conjugado e do Bionator no tratamento da Classe II, 1ª divisão* Renata Rodrigues de Almeida-Pedrin**, Arnaldo Pinzan***, Renato Rodrigues de Almeida ****, Marcio Rodrigues de Almeida*****, José Fernando Castanha Henriques****** Resumo Este estudo cefalométrico objetivou avaliar as alterações dentárias e esqueléticas, em jovens com má oclusão de Classe II, 1ª divisão, tratados com o aparelho extrabucal conjugado (splint maxilar) e com o Bionator. Estes dois grupos experimentais foram comparados a um grupo de jovens portadores da mesma má oclusão que não receberam tratamento, pareados pelo gênero, idade, tempo de observação e grandezas cefalométricas iniciais. A amostra constou de 180 telerradiografias em norma lateral de 90 jovens, divididos em três grupos de 30, sendo 15 do gênero masculino e 15 do feminino. Os jovens do grupo 1 foram mantidos como controle e apresentaram uma idade inicial média de 10,02 anos e foram observados pelo período médio de 1,49 anos. O grupo 2 foi submetido ao tratamento utilizando o aparelho extrabucal conjugado (splint maxilar), com idade inicial média de 10,02 anos e tempo de observação de 1,78 anos. O grupo 3 foi tratado com o Bionator por um tempo médio de 1,52 anos e os jovens apresentavam idade inicial média de 10,35 anos. A análise dos resultados mostrou que o tratamento da má oclusão de Classe II, 1ª divisão com o AEB conjugado e com o Bionator resultou de efeitos específicos e inerentes a cada aparelho. Os resultados patentearam que o deslocamento anterior da maxila foi restringido significantemente pelo tratamento com o AEB conjugado. O Bionator promoveu um aumento significante na protrusão mandibular, enquanto que o AEB conjugado mostrou efeitos esqueléticos menos evidentes. No entanto, ambos aparelhos estudados produziram um aumento nos comprimentos efetivo e do corpo da mandíbula, com valores maiores para o grupo 2. A relação maxilomandibular melhorou significantemente nos grupos tratados em comparação ao grupo controle. A análise do padrão de crescimento craniofacial e das alturas faciais não revelou alteração significante entre os grupos. Em relação às alterações dentoalveolares ambos aparelhos provocaram inclinação para lingual e retrusão dos incisivos superiores, porém os efeitos do AEB conjugado foram significantemente mais intensos. Os incisivos inferiores foram afetados de maneira distinta pelos aparelhos. No grupo tratado com o AEB conjugado, os incisivos lingualizaram e retruíram enquanto que o grupo tratado com o Bionator apresentou inclinação para vestibular e protrusão destes dentes. Os molares inferiores apresentaram um maior desenvolvimento vertical e horizontal nos grupos 2 e 3. Os primeiros molares superiores distalizaram no grupo tratado com o AEB conjugado, enquanto nos grupos 3 (Bionator) e controle houve mesialização. Deste modo, verificou-se que ambos os protocolos de tratamento propiciaram alterações esqueléticas, dentárias e tegumentares, distintas e clinicamente relevantes para a correção da má oclusão de Classe II, 1ª divisão. Palavras-chave: Aparelho extrabucal. Bionator. Classe II, 1ª divisão. Ortopedia. * Resumo da Tese de Doutorado, apresentada à Faculdade de Odontologia de Bauru-USP, ** Especialista, Mestre e Doutora em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru-USP e Professora de Ortodontia ao nível de Graduação e Especialização da Faculdade de Odontologia de Lins da Universidade Metodista de Piracicaba. *** Professor Associado do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Bauru-USP, Titular da USC-Bauru e Orientador da pesquisa. **** Professor Associado do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Bauru-USP e Coordenador do Doutorado. ***** Especialista, Mestre e Doutor em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru-USP, Professor de Ortodontia ao nível de Graduação e Coordenador do Curso de Especialização da Faculdade de Odontologia de Lins da Universidade Metodista de Piracicaba. ****** Professor Titular do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Bauru-USP. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 37 Maringá, v. 10, n. 5, p , set./out. 2005

13 Efeitos do AEB conjugado e do Bionator no tratamento da Classe II, 1ª divisão Componente dentoalveolar Ambos aparelhos provocaram inclinação para lingual e retrusão dos incisivos superiores, porém os efeitos do AEB conjugado foram significantemente mais intensos. Os primeiros molares superiores não extruíram significantemente, mantendo estáveis suas posições no sentido vertical. No sentido ânteroposterior, verificou-se uma distalização destes dentes no grupo tratado com o AEB conjugado, enquanto nos grupos 3 (Bionator) e controle houve mesialização. Os incisivos inferiores foram afetados de maneira distinta pelos aparelhos. No grupo tratado com o AEB conjugado, os incisivos lingualizaram e retruíram, enquanto o grupo tratado com o Bionator apresentou uma inclinação para vestibular e protrusão destes dentes. Os primeiros molares inferiores apresentaram um deslocamento no sentido vertical (extrusão) e horizontal (mesialização) significantemente maior nos grupos tratados. Enviado em: Novembro de 2003 Revisado e aceito: Agosto de 2005 Treatment effects of maxillary splint and Bionator appliances in the treatment of Class II division 1 malocclusion Abstract The purpose of this investigation was to evaluate and compare the cephalometric changes of maxillary splint and bionator appliances on individuals with Class II, division 1 malocclusion. Lateral cephalograms were available for 90 patients of both sex, divided in three groups of 30 each one. The first group served as a control group, with initial mean age of years. The second group was treated with maxillary splint appliance with initial mean age of years. The group 3 was treated with Bionator appliance with initial mean age of years. The lateral cephalometric headfilms were taken of each patient at the beginning and the end of treatment, in a total of 180 headfilms. The cephalometric variables were analyzed with statistical tests. The results showed that only maxillary splint influenced changes in forward growth of the maxilla and Bionator appliances provides a statistically significant increase in mandibular protrusion. However, it was observed that both appliances provides an increase in total mandibular and body length, with greater values in group 2, but these results do not showed statistically differences. This study indicated that both appliances provide an improvement in the maxillomandibular relationship, compared to the control group. In addition, there were no statistically significant differences in the craniofacial growth pattern among the three groups nor in the facial heights. It was observed that both appliances produced lingual inclination and retrusion of the upper incisors. Maxillary splint provided lingual tipping of the lower incisors while Bionator produced labial tipping and protrusion of these teeth. The lower molars showed a greater vertical development and extrusion in experimental groups. The maxillary splint produced distal movement of the first upper molars and bionator showed mesial inclination. Key words: Maxillary splint and Bionator appliances. Class II, division 1. Orthopedics. Referências 3. ALMEIDA, M. R. et al. Estudo cefalométrico comparativo, da ação de dois tipos de aparelhos ortopédicos, sobre as estruturas dentoesqueléticas e tegumentares de jovens de 1. ALMEIDA, M. R. Avaliação cefalométrica comparativa da interceptação da má oclusão de Classe II, 1ª divisão utilizando o aparelho de Fränkel e o Bionator de Balters f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, ALMEIDA, M. R.; HENRIQUES, J. F. C.; URSI, W. J. S. Comparative study of the Fränkel (FR-2) and bionator appliances in the treatment of Class II malocclusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 121, no. 5, p , May ambos os sexos com más oclusões de Classe II, 1ª divisão. Ortodontia, São Paulo, v. 31, n. 2, p , maio./ago ALMEIDA, M. R. et al. O tratamento da Classe II, divisão 1 com o uso do AEB conjugado e aparelho fixo. R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 1, n. 3, p , jun./jul ALMEIDA, M. R. et al. Treatment effects produced by the Bionator appliance. Comparision with an untreated Class II sample. Eur J Orthod, London, v. 26, n.1, p , R Dental Press Ortodon Ortop Facial 52 Maringá, v. 10, n. 5, p , set./out. 2005

14 Almeida-Pedrin, R. R.; Pinzan, A.; Almeida, R. R.; Almeida, M. R.; Henriques, J. F. C. 6. ALMEIDA, R. R. et al. Utilização do AEB conjugado na interceptação da má-oclusão de Classe II, 1ª divisão. Rev APCD, São Paulo, v. 56, n. 4, p , jul./ago ALTUNA, G.; NIEGEL, S. Bionators in Class II treatment. J Clin Orthod, Boulder, v. 19, no. 3, p , Mar ANGLE, E. H. Classification of malocclusion. Dent Cosmos, Philadelphia, v. 41, no. 3, p , , Mar BASS, N. M. Dento-facial orthopaedics in the correction of Class II malocclusion. Br J Orthod, London, v. 9, no. 1, p. 3-31, Jan BASS, N. M. Orthopedic coordination of dentofacial development in skeletal Class II malocclusion in conjuction with edgewise therapy. Part I. Am J Orthod, St. Louis, v. 84, no. 5, p , Nov BASS, N. M. Orthopedic coordination of dentofacial development in skeletal Class II malocclusion in conjuction with edgewise therapy. Part II. Am J Orthod, St. Louis, v. 84, no. 6, p , Dec BAUMRIND, S.; FRANTZ, R. C. 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