3. Caracterização e cadastro do Movimento Associativo do concelho
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- Thereza Maria Eduarda Belmonte Valverde
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1 De : DCED/DICUL Carlos Anjos Proc. Nº Para : ANA JOSÉ CARVALHO, CHEFE DA DICUL Assunto : PROPOSTA DE PLANO DE ACTIVIDADES DO GRUPO DE TRABALHO PARA O MOVIMENTO ASSOCIATIVO Para os efeitos tidos por convenientes, vimos por este meio informar que o Grupo de Trabalho para o Movimento Associativo GTMA, constituído por Ana José Carvalho e Carlos Anjos (DICUL), Hugo Tavares (DICUL/GAJUVE), Sónia Eleutério (DISOC) e Tiago Carvalho (DIDES), propõe a realização das seguintes actividades no ano 2011: 1. 6º Encontro de Dirigentes Associativos de Setúbal EDAS O GTMA propõe-se, na sequência de anos anteriores e atendendo a essa experiência, organizar e realizar o 6º Encontro de Dirigentes Associativos de Setúbal que, para além de espaço de informação, troca de experiências e saberes, pretende fomentar a colaboração entre associações, a conjugação de esforços e a rentabilização de recursos, numa lógica de promoção do bem-estar e desenvolvimento da comunidade local Propõe-se que esta iniciativa decorra no dia 05 de Novembro de 2011, sábado, no Cinema Charlot-Auditório Municipal, tendo por tema-base O Voluntariado. Propõe-se a oferta do almoço aos participantes, mediante inscrição prévia, no refeitório da Escola EB 1º ciclo dos Arcos. Propõe-se o convite a jornalistas conhecidos para a moderação e a Natália Abreu para a apresentação. 2. Encontro interno para debate sobre várias questões relacionadas com o Movimento Associativo A existência de um Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo, no seio da Câmara Municipal, tem vindo a ser percepcionada como uma via possível para o desenvolvimento do trabalho das associações e da sua interligação com o Município. Não sendo claras as vantagens e desvantagens de uma tal solução, considera-se que qualquer passo neste domínio deve ser precedido de uma ampla auscultação, nomeadamente a nível interno. Em simultâneo, outras questões no âmbito do movimento associativo tem sido objecto de preocupação - o Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo, a uniformização de procedimentos, etc. Temas estes que urge analisar.
2 No âmbito desse debate interno considera-se de grande utilidade a audição dos técnicos que, nos diversos Serviços Municipais, desempenham funções de ligação e contacto com o Movimento Associativo do concelho. Para tal, propõe-se a realização de uma reunião sobre este tema, no dia 08 de Abril de 2011, pelas h., no Salão Polivalente da Biblioteca Pública Municipal, com a participação de representantes dos seguintes Serviços Municipais: DIMUSE; DIBIB; DIEDU; GATUR; DISQA/SQAEA e outros Serviços entendidos por convenientes. 3. Caracterização e cadastro do Movimento Associativo do concelho O conhecimento da realidade associativa é fundamental para uma correcta definição de políticas associativas por parte da Câmara Municipal. Assim, a caracterização das associações, nomeadamente da sua localização espacial, composição, equipamentos e actividades, deve constituir uma ferramenta de trabalho. A natureza e realização destes estudos devem contar com uma concepção e execução que disponha de adequada competência científica. Propõe-se, assim, a realização de contactos com entidades do ensino superior sediadas em Setúbal, nomeadamente com a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, no sentido de ser estudada e avaliada a realização de um Acordo ou Protocolo com vista à realização de um trabalho de caracterização e cadastro do movimento associativo do concelho. 4. Plano de Formação para Dirigentes Associativos Uma importante vertente da acção do Grupo de Trabalho é a realização de momentos de formação destinados a dirigentes e técnicos associativos. A concretização de um Plano de Formação para o Movimento Associativo tem como objectivos dotar as associações de recursos humanos mais qualificados, através da dinamização de acções que permitam a informação, o conhecimento e a reflexão, contribuindo para uma intervenção mais qualificada, eficiente e adequada às necessidades das populações. As temáticas a abordar serão determinadas em função dos interesses manifestados pelas próprias associações, através de inquérito preenchido pelos seus dirigentes. A realização das acções de formação será concretizada pelo apoio a iniciativas de outras entidades ou pelo estabelecimento de parcerias, prevendo-se a renovação do protocolo com a Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, para a realização de no mínimo 3 acções de formação, a renovação do protocolo com a Cruz Vermelha para a administração de cursos certificados na área dos Primeiros Socorros
3 Este ano prevê-se, pela primeira vez, a formação por promoção directa da Câmara Municipal de Setúbal, caso em que os técnicos do Departamento de Administração Geral e Finanças irão dar formação sobre regime jurídico de questões de interesse para o movimento associativo, como a restauração e bebidas, contra-ordenações ambientais, urbanização e edificação e contra-ordenações em geral. E aproveitando o facto de 2011 ser o Ano Europeu do Voluntariado, os técnicos envolvidos no Projecto Plataforma do Voluntariado irão promover uma ou mais sessões de formação, de acordo com as necessidades que forem manifestadas, sobre as questões relacionadas com o voluntariado, adequando os seus conteúdos às características dos formandos e à natureza das associações com as quais colaboram. Para além de acções de carácter transversal às diversas áreas do associativismo, prevê-se a inclusão de acções nas diversas áreas, cultura, desporto, inclusão social e juventude. 5. Guia do Associativismo - online No seguimento do lançamento do Guia do Associativismo, instrumento que disponibiliza um conjunto de informações sobre as associações e instituições do Concelho, sobre os projectos da Autarquia, desenvolvidos em parceria com o movimento associativo, assim como o conjunto de instrumentos que regulam a relação entre os dois agentes, propõe-se a actualização do site da Câmara de acordo com os conteúdos que constam do Guia, de forma a manter a coerência nestes meios de divulgação da informação relevante nestas matérias. Ao mesmo tempo, e dado que a vida das associações é dinâmica, propõe-se ir fazendo a actualização nas bases de dados de cada Divisão, de novas associações ou de novos dados sobre associações já existentes, tendo em vista o lançamento futuro de uma nova edição do Guia do Associativismo. 6. Acção positiva Fase de implementação do projecto Acção +, apresentado no âmbito do concurso Ideias 2 de Este projecto visa a promoção da consciência da cidadania e da igualdade social, através da criação de uma cadeia de acções positivas desenvolvidas pelos funcionários da Câmara Municipal de Setúbal em prol da população do Concelho que por qualquer motivo esteja a sofrer de uma situação de desigualdade, tendo em conta que é atribuição principal das Câmaras Municipais melhorar as condições de vida da sua população. Cada funcionário desenvolverá uma acção de solidariedade, e passará o testemunho a um colega até ficar percorrida toda a cadeia de funcionários da Câmara.
4 Cada Acção Positiva realizada ficará registada no site, assim como o seu autor, e será registado também o feed-back do seu beneficiário. Os funcionários poderão também comentar as acções positivas dos colegas, através do site. Toda a informação ficará assim acessível de modo simples e rápido a qualquer funcionário, o controlo e a garantia da continuidade da cadeia fica assegurada. Prevê-se ainda a angariação de mecenas, com o objectivo de oferecer bens ou serviços às instituições da área da solidariedade social em cada n número de acções positivas praticadas. Estando criado o site, falta executar as fases seguintes, de apresentação do projecto às chefias e mecenas, e aplicação do projecto. A aplicação compreende a inclusão do site numa plataforma oficial da Câmara (intranet ou CRM Comunicação), e a sua implementação prática, ou seja: - Reunião individual com o detentor em cada momento do testemunho e respectiva chefia; - Acompanhamento da acção; - Registo da acção no site. 7. Revisão do Regulamento Decorridos praticamente cinco anos desde a entrada em vigor do Regulamento Municipal de Apoio ao Movimento Associativo, e conhecendo como tem sido feita a sua aplicação prática, parece um bom momento para promover a discussão dentro do Grupo de Trabalho e com os restantes serviços que se relacionam com o movimento associativo, com vista a alguns acertos ao Regulamento, nomeadamente, na questão dos prazos de candidaturas e respostas, nos impressos de candidatura, critérios subjacentes aos apoios a atribuir, tipo de candidaturas que devem estar submetidas a este documento ou a outros regulamentos municipais existentes, entre outros. A discussão poderá dar origem à alteração do Regulamento. 8. Base de Dados No âmbito da gestão da Base de Dados das colectividades, são introduzidos regularmente os apoios que são concedidos a actividades promovidas pelas associações do concelho ao abrigo do Regulamento Municipal de Apoio ao Movimento Associativo. Dada a necessidade de se proceder à avaliação e ao controlo da cedência de espaços (instalações desportivas, culturais, sedes, etc) às associações, solicita-se ao STI a possibilidade de ser contemplada na aplicação informática a cedência de espaços às
5 associações, instituições e clubes pela Autarquia, com maior profundidade e desenvolvimento do que a que se verifica actualmente, bem como outros pequenos melhoramentos. Espera-se que as melhorias sejam introduzidas em 2011 no âmbito da nova aplicação, assegurada pela CRM Comunicação, que irá substituir a plataforma actual. Pl O Grupo de Trabalho para o Movimento Associativo Carlos Anjos (Me.)
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