Adiversidade é uma das características mais marcantes da vida. Entender como as espécies

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Adiversidade é uma das características mais marcantes da vida. Entender como as espécies"

Transcrição

1 PRESENÇA DO FOGO Mudança climática e ecossistemas Relação entre fenômeno e ambiente é tanto direta como indireta e afeta distribuição e ciclo de vida de espécies, além de provocar riscos de extinção, entre outros efeitos POR MERCEDES M. C. BUSTAMANTE, GABRIELA BIELEFELD NARDOTO, ALEXANDRE DE SIQUEIRA PINTO Adiversidade é uma das características mais marcantes da vida. Entender como as espécies estão distribuídas, seus padrões de abundância e os efeitos da diversidade biológica no funcionamento de ecossistemas é questão central da ecologia, área da ciência com importantes implicações para a vida em sociedade. Recentemente, em artigo publicado na conceituada revista Nature, um grupo internacional de cientistas liderados por J. Rockstrom, diretor-executivo do Stockholm Resilience Centre, na Suécia, propôs o conceito de limites planetários (planetary boundaries) como forma de medir o nível de estresse a que a Terra está submetida. Com o intuito de evitar mudanças ambientais catastróficas em um futuro próximo, o trabalho apresenta os limites de nove processos considerados essenciais para a manutenção da vida na Terra. Entre os mais importantes, três, a perda de biodiversidade, o ciclo do nitrogênio e as mudanças climáticas por ação antrópica já ultrapassaram o limite máximo aceitável. As complexas interações entre esses três processos serão abordadas a seguir. A mudança climática induzida pelo homem decorre do aumento significativo das emissões dos chamados gases de efeito estufa na atmosfera, como o dióxido de carbono (CO 2 ), o FOGO DEVASTA O CERRADO, em Edilândia, Goiás, em setembro de Maior estiagem com baixa umidade do ar defl agrou série de incêndios na região. 78 SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL BIODIVERSIDADE

2 ALEX ALMEIDA/FOLHAPRESS/FOLHA IMAGEM metano (CH 4 ) e o óxido nitroso (N 2 O). O acúmulo desses gases é responsável por potencializar o chamado efeito estufa, processo natural na atmosfera, levando ao aumento da temperatura média do planeta. Essas alterações no balanço de energia e calor implicam também mudanças climáticas com impacto no ciclo de chuvas. Temperatura e precipitação desempenham papéis fundamentais em determinar onde espécies de plantas e animais podem viver, crescer e se reproduzir. Dessa forma, ao alterar a temperatura e a distribuição de chuvas no planeta, a mudança climática poderá modificar tanto a distribuição dos seres vivos como a dinâmica dos ecossistemas terrestres e aquáticos. A mudança climática pode resultar em perdas significativas de biodiversidade em grande escala; e estimativas atuais apontam que entre 15% e 37% das espécies podem estar propensas à extinção em Esses efeitos da alteração climática sobre espécies e ecossistemas podem ser diretos ou indiretos. Entre os efeitos diretos figuram: 1) redução na distribuição geográfica de espécies; 2) mudanças no ciclo de vida das espécies; 3) na dinâmica populacional e sobrevivência das espécies; 4) na localização de hábitats das espécies; 5) aumento do risco de extinção para espécies que já estão vulneráveis; 6) oportunidade de expansão de espécies invasoras; 7) alteração na estrutura e composição de ecossistemas; e ; 8) mudanças em sistemas costeiros e estuarinos, devido ao aumento do nível dos oceanos. As limitações do conhecimento quanto à ecologia, fisiologia e genética das diferentes espécies no globo terrestre dificultam a previsão sobre os efeitos que a mudança climática pode provocar. Mas há indícios sobre possíveis alterações tanto na abundância e/ ou distribuição, no curto prazo, como na SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL 79

3 CONCENTRAÇÃO DE NITROGÊNIO devido a aplicações agrícolas pode levar à eutrofi zação, um dos problemas que ameaçam ambientes aquáticos. diferenciação em novas formas ou espécies, no longo prazo. Cenários futuros têm sido projetados com base nos padrões atuais de distribuição geográfica das espécies e dos biomas, influenciados por variações de chuva e temperatura. Além da mudança climática propriamente dita, o aumento das concentrações de CO 2 na atmosfera poderá levar a alterações no crescimento vegetal, na composição de espécies e nas interações animalplanta, no ciclo de nutrientes e vem sendo associado ao processo de acidificação dos oceanos. Estima-se que a mudança climática exerça efeito indireto, ao influenciar a intensidade e a magnitude de ameaças já existentes (como espécies invasoras e ciclo das queimadas) sobre a biodiversidade, o funcionamento dos ecossistemas e os chamados serviços ambientais (proteção de solos, recursos hídricos e a própria regulação do clima). Conceitos-chave Limitações do conhecimento quanto à ecologia, fisiologia e genética das diferentes espécies no globo terrestre dificultam a previsão sobre efeitos que a mudança climática pode provocar. Além da mudança climática, aumento das concentrações de CO2 na atmosfera poderá levar a alterações no crescimento vegetal, composição de espécies, interações animal-planta no ciclo de nutrientes e acidificação dos oceanos. Situação se complica quando mudança climática se combina com perda de ambientes naturais. No Brasil, as taxas atuais de desmatamento vêm resultando em crescente processo de fragmentação de habitats. No Brasil, o desmatamento e as mudanças no uso da terra são a contribuição nacional mais importante para as emissões de gases de efeito estufa. Se, por um lado, o clima tem profundos efeitos sobre a biodiversidade, como discutido até aqui, por outro, a biodiversidade é um importante fator na estabilidade dos ecossistemas naturais, e as interações biosfera-atmosfera são fundamentais para a segurança climática. Fragmentação de Hábitats O panorama se torna ainda mais preocupante quando a mudança climática combina com a crescente perda dos ambientes naturais. No Brasil, as taxas atuais de desmatamento vêm resultando em um crescente processo de fragmentação de hábitats. Como um dos efeitos esperados da mudança climática é a alteração na distribuição de espécies através de processos de migração para áreas mais favoráveis, a fragmentação acaba impondo dificuldades a esses deslocamentos. Por exemplo, o bioma Cerrado, considerado a savana de maior riqueza de espécies no mundo, cobria originalmente cerca de 25% do território brasileiro, mas apresenta, hoje, cerca de metade dessa extensão original, convertida em outros usos, sobretudo pecuária e agricultura. Diante desse cenário de intensa fragmentação, é pouco provável que espécies nativas desse ambiente possam se dispersar através da paisagem agrícola para alcançar áreas com climas mais favoráveis. Já há algumas previsões sobre esse tipo de impacto que indicam redução de áreas de distribuição potencial de tangarás (família Thraupidae) variando de 76% a 100%, dependendo da espécie, conforme estudo recente de J. A. F. Diniz-Filho, da Universidade Federal de Goiás, e colaboradores. Esses índices sugerem uma probabilidade de extinção de aproximadamente 20% dessas espécies de aves. Mudanças semelhantes foram recentemente relatadas para a distribuição geográfica de espécies endêmicas de aves (M. A. Marini, da Universidade de Brasília, e colaboradores) e de árvores (M. F. Siqueira, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e A. T. Peterson, da Universidade do Kansas) no Cerrado. Peterson analisou 162 espécies e previu a extinção de 39% a 48% delas, dependendo da intensidade da mudança climática. É importante ressaltar que o desmatamento e as mudanças no uso da terra no Brasil representam a mais importante contribuição nacional para as emissões de gases de efeito estufa. Dessa forma, o desmatamento e as queimadas de florestas e do Cerrado liberam significativos estoques de carbono presentes na biomassa e nos solos que se convertem em CO 2 atmosférico. A floresta amazônica, apesar de não ser considerada um hotspot em função da extensão de área ainda remanescente, possui grande biodiversidade, relevantes estoques de carbono, funciona como importante reguladora dos fluxos regionais de água, mas encontra-se ameaçada pelas alterações do clima, intensificação de queimadas e conversão de áreas, em especial na faixa de transição com o bioma Cerrado. HEIKE KAMPE/ISTOCKPHOTO 80 SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL BIODIVERSIDADE

4 O processo de degradação florestal esperado em função da alteração dos padrões de chuva e temperatura determinaria mudanças na estrutura da vegetação, reduzindo a altura e a densidade arbórea. Esse processo é conhecido como savanização. Se, por um lado, o clima tem profundos efeitos sobre a biodiversidade, como discutido até aqui, por outro, ela é um importante fator na estabilidade dos ecossistemas naturais e as interações biosfera-atmosfera são fundamentais para a segurança climática. A conservação de áreas naturais é um fator relevante para a estabilidade do clima, mas, as áreas protegidas somam hoje pouco mais que 10% da superfície do planeta. No Brasil, temos ainda o problema da disparidade das áreas protegidas: enquanto a Amazônia tem cerca de 50% de sua extensão protegida, nos outros biomas raramente se atinge o patamar de 10%. Assim, tanto a mitigação da mudança climática como a adaptação aos seus efeitos demandam aumento na extensão de áreas protegidas e incentivos a práticas de manejo que considerem a conservação dos recursos naturais. total aplicados no cultivo de cereais, a maior fonte global de alimentos. Ao montante de 85 milhões de toneladas de nitrogênio anualmente consumidas na forma de fertilizantes, soma-se cerca de 30 milhões de toneladas de nitrogênio pelo cultivo de plantas fixadoras desse elemento e mais cerca de 45 milhões de toneladas pela queima de combustíveis fósseis. Tanto por razões econômicas como sociais, o uso de fertilizantes nitrogenados é muito desigual entre os países, com consumo excessivo pelas nações desenvolvidas, mas aquém do necessário nas menos favorecidas. No caso do Brasil, ocorre uma grande variação na entrada de nitrogênio via atmosfera, dependendo da região. Enquanto no Sudeste as entradas desse elemento via aplicações de fertilizantes e queima de combustíveis fósseis são relativamente altas, na Amazônia, a adição pela atmosfera continua baixa. Na região central, dominada pelo Cerrado, no entanto, a influência das atividades antrópicas que contribuem para o aumento desse nutriente via atmosfera é visível, tanto numa comparação nacional quanto em relação à América Latina. O significativo aumento nas taxas de deposição de nitrogênio nas áreas prioritárias para a conservação deve ser avaliado com atenção. Os 34 hotspots (áreas de grande riqueza biológica com acelerada perda de hábitats) são da maior importância para a diversidade de plantas vasculares, pois contêm cerca de 50% do total dessas espécies no mundo e, entretanto, representam apenas 2,1% da área terrestre do planeta. Apesar de sua importância para a conservação, a deposição do nitrogênio atmosférico e suas consequências negativas potenciais para a biodi- SCIENTIFIC VISUALIZATION STUDIO/GSFC/NASA Deposição de Nitrogênio A deposição atmosférica de nitrogênio (N) tem sido vista como o terceiro maior determinante da perda de biodiversidade na última década, atrás apenas das mudanças no uso da terra relacionadas ao desmatamento e perda de hábitats e da mudança climática. Como a disponibilidade de nutrientes e a fertilidade do solo são fatores-chave na determinação da composição e da estabilidade da vegetação em muitos ecossistemas, a elevada taxa de nitrogênio afeta a diversidade de plantas. Isso ocorre pelo favorecimento ao rápido crescimento de algumas espécies (nitrofílicas), a exclusão de plantas adaptadas à baixa disponibilidade desse nutriente, a acidificação do solo e suscetibilidade de plantas à herbivoria (quando insetos e outros organismos se alimentam das folhas) e à seca. Antes do uso de fertilizantes químicos nitrogenados, a partir de , as únicas entradas de nitrogênio via atmosfera nos ecossistemas aquáticos e terrestres era feita pela fixação biológica de nitrogênio (FBN) e, em menor escala, por descargas elétricas atmosféricas. A humanidade consome anualmente cerca de 85 milhões de toneladas de fertilizantes nitrogenados, com 65% desse IMAGEM DE SATÉLITE mostra queima de biomassa que aumenta indesejavelmente concentração de compostos de nitrogênio na atmosfera. OS AUTORES MERCEDES M. C. BUSTAMANTE é graduada em ciências biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1984) com mestrado em fi siologia vegetal pela Universidade Federal de Viçosa (1988) e doutorado em geobotânica Universidade de Trier (1993). Atualmente é professora do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília. GABRIELA BIELEFELD NARDOTO é bacharel em ciências biológicas (UnB) com mestrado em ecologia (UnB 2000) e doutorado em ecologia de agroecossistemas (USP 2005) e pós-doutorado no Cena (USP 2008) Pesquisadora do IB, Unb. ALEXANDRE DE SIQUEIRA PINTO tem graduação em ciências biológicas pela Universidade de Brasília (1996), mestrado e doutorado em ecologia pela mesma instituição. Pesquisador colaborador pleno do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília (IB-UnB). SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL 81

5 Atividades humanas aumentam a concentração de dióxido de carbono e deposição de nitrogênio na atmosfera COLHEITA DE soja em Tangará da Serra (MT): mudanças de uso da terra são uma das causas para emissão de gases de efeito estufa versidade nessas regiões ainda não foram devidamente quantificadas. Em 2006, pesquisas analisaram as taxas de deposição de nitrogênio nessas regiões, onde se destacam o Cerrado e a Mata Atlântica. A projeção feita para 2050 indica que o limiar superior de deposição atmosférica de nitrogênio (15 kg N ha -1 ano -1 ) seria excedido em mais de 10% da área de 17 hotspots que, juntos, abrigam espécies de plantas endêmicas (27%) e incluem três dos mais importantes hotspots de endemismo vegetal: os Andes Tropicais, a Bacia do Mediterrâneo e a Mata Atlântica no Brasil (contendo, respectivamente, 15 mil, , e 8 mil espécies de plantas endêmicas). Clima e Biodiversidade Os efeitos da mudança climática sobre a biodiversidade podem ser estudados a partir de seções experimentais permanentes distribuídas nos diferentes biomas e ecossistemas que permitam a obtenção de dados sobre os impactos da mudança climática. Em particular, é relevante associar as alterações na biodiversidade com o funcionamento dos ecossistemas e as consequências sobre os serviços ambientais. Tendo em conta os cenários atuais de ocorrência de alterações na diversidade, no clima e em outros fatores de mudanças ambientais globais, a nossa compreensão das respostas a um único fator pode ser insuficiente para predizer a resposta do ecossistema à mudança global. Da mesma forma que há muitos elementos envolvidos nas as mudanças globais em curso, muitos aspectos da biodiversidade também estão mudando. A biodiversidade pode ser associada tanto à diversidade taxonômica que engloba todas as características das espécies e suas histórias evolutivas, quanto à diversidade funcional, que inclui as muitas interações ecológicas entre as espécies (competição, predação, parasitismo, mutualismo, etc.) e aos processos ecológicos como a retenção e a ciclagem de nutrientes. Por exemplo, plantas leguminosas e não leguminosas, árvores e gramíneas apresentam distinções funcionais relevantes para a entrada de energia e ciclagem de nutrientes nos ecossistemas. Se espécies com funções semelhantes podem ser identificadas, são então chamados de grupos funcionais e podem ser bons indicadores de mudanças globais. Além da observação e experimentos em campo, a utilização de modelos pode fornecer informações a respeito dos impactos da mudança climática sobre a biodiversidade. Como o funcionamento dos ecossistemas está intimamente relacionado à composição e abundância de espécies, conhecer o impacto de diferentes níveis de pressões ambientais sobre biodiversidade permite estabelecer modelos não apenas para a área sob pressão, mas também para estimativas envolvendo a importância desses fatores de pressão sobre a biodiversidade em diferentes cenários no futuro. Os impactos previstos sobre a biodiversidade, no entanto, são, provavelmente, estimados de forma inadequada, pois fatores como clima, efeitos da mudança do uso da terra e outros aspectos das mudanças ambientais globais, quando tratados isoladamente ou em conjunto, revelam complexidades ainda pouco discutidas nessas previsões. Assim, é preciso aumentar a nossa compreensão dos processos e mecanismos associados e produzir mais informações na tentativa de reduzir as incertezas inerentes aos diferentes cenários. As atividades humanas estão, levando à perda de biodiversidade, aumento da concentração atmosférica de CO 2 e deposição de nitrogênio. No decorrer do século 21, a humanidade terá de viver em ecossistemas menos diversos e sujeitos a altos níveis de CO 2 e taxas de deposição de nitrogênio nunca antes registrados. Os impactos individuais de cada um desses fatores sobre os ecossistemas terrestres e aquáticos têm sido cada vez mais estudados, mas os efeitos interativos dos fatores nos ecossistemas continuam longe de inteiramente compreendidos. Um fator agravante é que, se na ciência há uma grande lacuna no entendimento dessas interações entre biodiversidade, ecossistemas e clima, na política, essa relação também é fraca, a ponto de haver conferências distintas para tratar das políticas globais do clima (UNFCCC Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima) e da Biodiversidade (CDB Convenção da Diversidade Biológica). PARA CONHECER MAIS Valoração econômica da biodiversidade estudos de caso no Brasil. P. May (coord.), F. Veiga, O. Pozo, Ministério do Meio Ambiente / Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Instrumentos econômicos para o desenvolvimento sustentável na amazônia brasileira: experiências e visões. P. May, C. Amaral, B. Millikan, P. Ascher, Ministério do Meio Ambiente / Secretaria de Coordenação da Amazônia, Juruti sustentável: diagnóstico e recomendações. M. Monzoni, P. Leitão, C. Ferraz e A. Carvalho, GVces / Funbio, PAULO WHITAKER/REUTERS - LATINSTOCK 82 SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL BIODIVERSIDADE

Conclusões e Recomendações do Evento

Conclusões e Recomendações do Evento Conclusões e Recomendações do Evento Há uma percepção de mudança do eixo de discussão da conferência: antes, o foco era a existência das mudanças climáticas. Agora, o consenso entre os cientistas presentes

Leia mais

-ECOLOGIA APLICADA. Espécies símbolos. Prevenção da Poluição. Conservação de áreas. Preservação da diversidade genética bbbb

-ECOLOGIA APLICADA. Espécies símbolos. Prevenção da Poluição. Conservação de áreas. Preservação da diversidade genética bbbb -ECOLOGIA APLICADA * É o estudo dos efeitos causados pelo homem nos sistemas ecológicos, e o consequente manejo desses sistemas e recursos em benefício da sociedade. Espécies símbolos Questões Prevenção

Leia mais

Ciclagem de nitrogênio em ecossistemas tropicais: Amazônia e Cerrado

Ciclagem de nitrogênio em ecossistemas tropicais: Amazônia e Cerrado Ciclagem de nitrogênio em ecossistemas tropicais: Amazônia e Cerrado Profa. Dra. Gabriela Bielefeld Nardoto Universidade de Brasília 25 de junho 2014 BIOTA EDUCAÇÃO - FAPESP Estabilidade do Holoceno (últimos

Leia mais

GT2_Draft_Zero_capitulo9.doc

GT2_Draft_Zero_capitulo9.doc Capítulo 9 Título Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação na Esfera Regional Cap. 9.1 Região Norte (Sub) Section Cap. 9.2 Região Nordeste Autores Autores Principais Saulo Rodrigues Filho Universidade de

Leia mais

Diversidade microbiana em áreas sob vegetação nativa do bioma Cerrado

Diversidade microbiana em áreas sob vegetação nativa do bioma Cerrado Diversidade microbiana em áreas sob vegetação nativa do bioma Cerrado Maria Regina Sartori Goiânia, 20 de outubro de 2016 Abrindo a caixa preta... O que nós colocamos na caixa? Introdução retirada da vegetação

Leia mais

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS13) Ação contra a mudança global do clima

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS13) Ação contra a mudança global do clima Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS13) Ação contra a mudança global do clima Dr. Santiago Vianna Cuadra Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Coleção Embrapa Objetivos de Desenvolvimento

Leia mais

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira /

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira / A importância da floresta num clima em mudança Francisco Ferreira francisco.ferreira@zero.ong / ff@fct.unl.pt Aquecimento global A atual temperatura média do planeta é 1,0º C superior à era pré-industrial.

Leia mais

Ciclos em escala global, de elementos ou substâncias químicas que necessariamente contam com a participação de seres vivos.

Ciclos em escala global, de elementos ou substâncias químicas que necessariamente contam com a participação de seres vivos. Ciclos em escala global, de elementos ou substâncias químicas que necessariamente contam com a participação de seres vivos. Principais ciclos: Água Carbono Nitrogênio Mais abundante componente dos seres

Leia mais

Cadeia Produtiva da Silvicultura

Cadeia Produtiva da Silvicultura Cadeia Produtiva da Silvicultura Silvicultura É a atividade que se ocupa do estabelecimento, do desenvolvimento e da reprodução de florestas, visando a múltiplas aplicações, tais como: a produção de madeira,

Leia mais

Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia.

Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia. Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia Biodiversidade P r o fe s s or D r. O r i e l H e r re ra B o n i l l a M o n i to

Leia mais

Sustentabilidade. Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC

Sustentabilidade. Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC Sustentabilidade Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC Agenda 2030 ONU Brasil Morrer de fome é o mais amargo dos destinos Adaptado da Odisséia, de Homero - A história nos mostra

Leia mais

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Thelma Krug (thelma.krug@inpe.br) Pesquisadora Titular do INPE PRIMEIRO

Leia mais

Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas. Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança

Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas. Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança Estrutura Conceitos Alterações Climáticas e o Efeito de Estufa Adaptação e Mitigação O Contributo da Floresta

Leia mais

QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR)

QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR) AQUECIMENTO GLOBAL QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR) CHINA GRANDE EMISSÃO DO GEE DEZ SINAIS DE ALARME DO AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTO DO NÍVEL DOS OCEANOS TUVALU refugiados

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR DA CARREIRA DE PESQUISA EDITAL 01/2008 O DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS

Leia mais

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO Estudo científico de como preservar a diversidade da vida. # Análise das causas de ameaça e extinção. # Produção de medidas que visem preservar

Leia mais

UNESP ª Fase (Questões 43 a 48)

UNESP ª Fase (Questões 43 a 48) 1ª Fase (Questões 43 a 48) 1. (Questão 43) A análise da ação e do diálogo das personagens demonstram que a) não existe legislação brasileira específica para a conservação das florestas nas propriedades

Leia mais

Ecologia de Populações e Comunidades. Efeito estufa (analogia) Gases do efeito estufa 02/11/2013. Histórico do estudo com gases estufa

Ecologia de Populações e Comunidades. Efeito estufa (analogia) Gases do efeito estufa 02/11/2013. Histórico do estudo com gases estufa Ecologia de Populações e Comunidades Profa. Isabel Belloni Schmidt Dept. Ecologia UnB isabels@unb.br Módulo 3: Ecologia Aplicada Mudanças Climáticas Globais Efeito estufa (analogia) Histórico do estudo

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS Processo Seletivo 2016 MESTRADO. Nome:... Assinatura:...

PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS Processo Seletivo 2016 MESTRADO. Nome:... Assinatura:... Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical - PPGBIO Mestrado e Doutorado UNIFAP / EMBRAPA-AP / IEPA / CI - BRASIL PROVA

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: I Conceitos fundamentais II Fatores físicos que influenciam na formação dos biomas III Tipos de biomas brasileiros IV

Leia mais

Dossiê Clima. Dossiê Clima. REVISTA USP São Paulo n. 103 p

Dossiê Clima. Dossiê Clima. REVISTA USP São Paulo n. 103 p Dossiê Clima Dossiê Clima 7 Dossiê Clima 8 Apresentação Mudanças climáticas e o Brasil 9 Dossiê Clima As mudanças no clima de nosso planeta já estão em andamento e estão tendo efeitos importantes sobre

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS P1-4º BIMESTRE 6º ANO FUNDAMENTAL II Aluno (a): Turno: Turma: Unidade Data: / /2016 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Compreender o conceito de bioma. Reconhecer fatores bióticos

Leia mais

IC II Sala 11. Aula 6. Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi

IC II Sala 11. Aula 6. Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi IC II Sala 11 Aula 6 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Biologia da Conservação Conservar a biodiversidade significa proteger a as formas de vida que se manifestam em toda biosfera.

Leia mais

FRAGMENTOS FLORESTAIS

FRAGMENTOS FLORESTAIS FRAGMENTOS FLORESTAIS O que sobrou da Mata Atlântica Ciclos econômicos 70% da população Menos de 7,4% e mesmo assim ameaçados de extinção. (SOS Mata Atlânitca, 2008) REMANESCENTES FLORESTAIS MATA ATLÂNTICA

Leia mais

Definição Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos

Leia mais

Marcos Heil Costa UFV II Simpósio Internacional de Climatologia São Paulo, 2 e 3 de novembro de 2007

Marcos Heil Costa UFV II Simpósio Internacional de Climatologia São Paulo, 2 e 3 de novembro de 2007 Papel das Mudanças de Uso da Terra nas Mudanças Climáticas Marcos Heil Costa UFV II Simpósio Internacional de Climatologia São Paulo, 2 e 3 de novembro de 2007 Introdução Introdução Condições climáticas,

Leia mais

A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção?

A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção? A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção? José Maria Cardoso da Silva & Adriano Paglia Conservação Internacional-Brasil Biodiversidade no Brasil Biodiversidade em vários níveis

Leia mais

A falta de investimentos como ameaça à integridade do Cerrado

A falta de investimentos como ameaça à integridade do Cerrado A falta de investimentos como ameaça à integridade do Cerrado Gustavo A.B. Fonseca Fundo Global do Meio Ambiente - GEF Ricardo B. Machado Alexandre Prado Conservação Internacional Estrutura Importância

Leia mais

Principais problemas da pecuária na Amazônia

Principais problemas da pecuária na Amazônia 4ª ed. reimpresso em maio/2015, 215 páginas Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br www.diasfilho.com.br Principais problemas da pecuária na Amazônia 15,2 13,0 Baixo

Leia mais

Ecossistemas Brasileiros

Ecossistemas Brasileiros Campos Sulinos Ecossistemas Brasileiros Estepe (IBGE, 1991) Mosaico campoflorestal Campos Sulinos Estepe (Campos Gerais e Campanha Gaúcha): Vegetação gramíneo-lenhosa com dupla estacionalidade (Frente

Leia mais

*Todas as imagens neste documento foram obtidas em e

*Todas as imagens neste documento foram obtidas em  e Insetos, aves & morcegos Estima-se que existem cerca de 950,000 espécies de insetos, 10,000 de aves, e 1,200 de morcegos no mundo. Controlo de pragas Em 2006, estimou-se que o control de pragas natural

Leia mais

Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas.

Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas. Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas. CICLO do FÓSFORO CICLO SEDIMENTAR APATITA Ca 3 (PO 4 ) 2 erosão de rochas fosfatadas CICLO RÁPIDO CICLO LENTO PICO DO FÓSFORO

Leia mais

Tópico I - Composição da atmosfera da Terra. Notas de aula de Meteorologia Ambiental Profa. Maria de Fatima Andrade

Tópico I - Composição da atmosfera da Terra. Notas de aula de Meteorologia Ambiental Profa. Maria de Fatima Andrade Tópico I - Composição da atmosfera da Terra Notas de aula de Meteorologia Ambiental 2014 Profa. Maria de Fatima Andrade A composição da atmosfera da Terra é o resultado de vários processos que ocorreram

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Programa ABC Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas visando à Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura

Leia mais

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 22, DE 2012

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 22, DE 2012 BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 22, DE 2012 Parâmetros para uma Agricultura Verde 1 Fernando Lagares Távora A agricultura comercial usual, baseada em uso de grande quantidade de fertilizantes (que têm estoques

Leia mais

ENCCEJA RESUMO. O que é biodiversidade. Biodiversidade. Natureza 1. Ponto crítico

ENCCEJA RESUMO. O que é biodiversidade. Biodiversidade. Natureza 1. Ponto crítico O que é biodiversidade RESUMO Biodiversidade A biodiversidade é a variedade de seres no planeta terra. Sua importância está na variedade de relações ecológicas que podem ser criadas, na disponibilidade

Leia mais

GANHOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO CICLO DO NITROGÊNIO A PARTIR DA SEPARAÇÃO DA URINA HUMANA DO SISTEMA DE SANEAMENTO

GANHOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO CICLO DO NITROGÊNIO A PARTIR DA SEPARAÇÃO DA URINA HUMANA DO SISTEMA DE SANEAMENTO GANHOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO CICLO DO NITROGÊNIO A PARTIR DA SEPARAÇÃO DA URINA HUMANA DO SISTEMA DE SANEAMENTO REDE DE TECNOLOGIAS LIMPAS DA BAHIA PPG ENGENHARIA INDUSTRIAL DEPARTAMENTO DE ENG. AMBIENTAL

Leia mais

Conservação da vegetação

Conservação da vegetação Conservação da vegetação Prof. Pedro Eisenlohr pedrov.eisenlohr@gmail.com A Biologia da Conservação tem como objeto de estudo a BIODIVERSIDADE. O que é biodiversidade? Biodiversidade (diversidade biológica)

Leia mais

CANA-DE-AÇÚCAR X PASTAGEM O USO DA TERRA E A CONSERVAÇÃO DOS REMANESCENTES DE CERRADO NO ESTADO DE SÃO PAULO

CANA-DE-AÇÚCAR X PASTAGEM O USO DA TERRA E A CONSERVAÇÃO DOS REMANESCENTES DE CERRADO NO ESTADO DE SÃO PAULO CANA-DE-AÇÚCAR X PASTAGEM O USO DA TERRA E A CONSERVAÇÃO DOS REMANESCENTES DE CERRADO NO ESTADO DE SÃO PAULO Alexandre Toshiro Igari, Leandro Reverberi Tambosi, Vânia Regina Pivello (USP, Instituto de

Leia mais

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se Susana Brígido Seia, 16 de Janeiro de 2009 Índice 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 27 SUCESSÃO ECOLÓGICA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 27 SUCESSÃO ECOLÓGICA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 27 SUCESSÃO ECOLÓGICA Alterações nas condições ambientais Substrato aberto Organismos se estabelecem Novos organismos se estabelecem Estabilização da comunidade e das condições

Leia mais

Biodiversidade e Ciclagem de Nutrientes. Estoques de Carbono nas Florestas Brasileiras Simone Aparecida Vieira

Biodiversidade e Ciclagem de Nutrientes. Estoques de Carbono nas Florestas Brasileiras Simone Aparecida Vieira Biodiversidade e Ciclagem de Nutrientes Estoques de Carbono nas Florestas Brasileiras Simone Aparecida Vieira Formas do Carbono no Sistema Terrestre Atmosfera (750) Dióxido de carbono (gás) CO 2 (7)

Leia mais

Escopo do Grupo de Trabalho 1 Base Científica das Mudanças Climáticas

Escopo do Grupo de Trabalho 1 Base Científica das Mudanças Climáticas CONTRIBUIÇÃO DO PAINEL BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA O PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1) PBMC.GT1.RT.I DOC.2 Minuta do Escopo do Grupo de Trabalho 1 (versão_03) Volume 1 do Primeiro

Leia mais

Renascimento de florestas

Renascimento de florestas Renascimento de florestas regeneração na era do desmatamento Robin L. Chazdon SUMÁRIO 1. Percepções sobre florestas tropicais e regeneração natural... 15 1.1 Visão cíclica das florestas... 15 1.2 A resiliência

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA PPGE/UFRJ. Seleção de Ingressos nos Cursos de Mestrado e Doutorado 2011/1. Prova de Ecologia

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA PPGE/UFRJ. Seleção de Ingressos nos Cursos de Mestrado e Doutorado 2011/1. Prova de Ecologia PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA PPGE/UFRJ Seleção de Ingressos nos Cursos de Mestrado e Doutorado 2011/1 Prova de Ecologia Instruções Gerais: 1) Assinale a lista de presença; 2) Identifique TODAS

Leia mais

Porcentagem de alteração. Invasão por. Fixação de nitrogênio. marinha. Uso da água. Pesca. Concentração. de dióxido de carbono.

Porcentagem de alteração. Invasão por. Fixação de nitrogênio. marinha. Uso da água. Pesca. Concentração. de dióxido de carbono. CRISES GLOBAIS Porcentagem de alteração 70 60 50 40 30 20 10 0 Transformação de ambiente terrestre Concentração de dióxido de carbono Uso da água Fixação de nitrogênio Invasão por plantas Extinção de aves

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUDANÇAS CLIMÁTICAS O Clima está MUDANDO O que isto significa para VOCÊ? Qual a diferença entre tempo e clima? Tempo se refere à chuva, à temperatura,

Leia mais

Degradação da Diversidade Biológica

Degradação da Diversidade Biológica Degradação da Diversidade Biológica Guilherme Antonio Ferrari Scudeller Jaqueline R. de Almeida Nijima Novello Rumenos Ricieri Cioci Thalita Moraes da Silva Tópicos Abordados Conceito de diversidade biológica;

Leia mais

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados Manejo, conservação e uso de recursos naturais Recuperação de Áreas Degradadas: Desenvolvimento de tecnologias para restauração ecológica e recuperação de áreas agrícolas com baixa capacidade produtiva.

Leia mais

A Terra no Sistema Solar

A Terra no Sistema Solar A Terra no Sistema Solar Sistema Solar Via Láctea A Via Láctea é uma galáxia constituída por milhões de estrelas, planetas, gases, poeiras e uma infinidade de outros corpos celestes. Terra A Terra é o

Leia mais

AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos

AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos 25º Seminário Internacional de Educação Tecnológica Eliana Veleda Klering Meteorologista, D.Sc Estrutura da apresentação 1. Dependência do homem frente ao clima; 2. Causas

Leia mais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) A Questão Ambiental

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) A Questão Ambiental A Questão Ambiental A Questão Ambiental 1. (UNESP) Desde 1957 o mar de Aral, localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, teve uma redução de 50% de área e de mais 66% de volume, em boa parte por causa

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Níveis de organização da vida. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Níveis de organização da vida. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Introdução a ecologia e níveis de organização da vida: I Introdução aos fundamentos de Ecologia II Níveis de organização

Leia mais

Colégio São Paulo. Bioma. adapt ações. Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas

Colégio São Paulo. Bioma. adapt ações. Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas Colégio São Paulo Bioma se adapt ações Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas Pantanal - O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno; - A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos

Leia mais

Unidade I ECOLOGIA. Profa. Dra. Fabiana Fermino

Unidade I ECOLOGIA. Profa. Dra. Fabiana Fermino Unidade I ECOLOGIA Profa. Dra. Fabiana Fermino Ecologia Mudança climática no passado. Efeito estufa natural. Fonte: Miller Jr, G.T.2006 Os últimos 900 mil anos Longos períodos de resfriamento global e

Leia mais

Conceito Quantificando o Incentivo

Conceito Quantificando o Incentivo Análise da proposta brasileira para reduzir emissões de desmatamento em países em desenvolvimento, a ser submetida ao Secretariado da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em sua

Leia mais

A gestão dos serviços ambientais e a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica

A gestão dos serviços ambientais e a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica A gestão dos serviços ambientais e a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica PqC. Elaine Aparecida Rodrigues SEMINÁRIO MATA ATLÂNTICA E SERVIÇOS AMBIENTAIS Mesa: PSAs e Biodiversidade Governo do

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE REGIÃO CENTRO OESTE

APRESENTAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE REGIÃO CENTRO OESTE REGIÃO CENTRO OESTE REGIÃO CENTRO OESTE A LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE 18,8% do território nacional 14 milhões de habitantes 7,4% da população brasileira A LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE É formada

Leia mais

Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação

Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação Dr Marcos Siqueira Neto Lab. Biogeoquímica Ambiental Presidente Prudente, 29 de março de 2017 Produtores e consumidores Autotróficos Luz 6 CO

Leia mais

Desde a escola ouvimos uma antiga definição de que meio ambiente era chamado de tudo o que é vivo, ou seja, todas as coisas que vivem neste planeta e

Desde a escola ouvimos uma antiga definição de que meio ambiente era chamado de tudo o que é vivo, ou seja, todas as coisas que vivem neste planeta e O Meio Ambiente Desde a escola ouvimos uma antiga definição de que meio ambiente era chamado de tudo o que é vivo, ou seja, todas as coisas que vivem neste planeta e estão ligadas a vida dos seres humanos.

Leia mais

Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP

Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS CAATINGA 844 Mil Km 2 (9,9%) Território Brasileiro = 9,9% Nordeste = 55,6% Cobertura Atual 30% Fonte: IBAMA 2002 Elaboração:

Leia mais

Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira. Geografia Aspectos Físicos e Geográficos - CE Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia ASPECTOS FÍSICOS E GEOGRÁFICOS - CE Clima: O clima do Ceará é predominantemente semiárido,

Leia mais

1 Biodiversidade espécies brasileiras ameaçadas de extinção, sobreexplotadas exploração

1 Biodiversidade espécies brasileiras ameaçadas de extinção, sobreexplotadas exploração Sumário 1Biodiversidade...2 1.1Estados Unidos Também é Rico em Biodiversidade...3 2 Principais Animais em Extinção no Mundo...5 3Principais Animais em Extinção no Brasil...5 3.1.1Tabela com nível desmatamento

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Ciclos biogeoquímicos Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Ciclos biogeoquímicos Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Parte 2 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 1 Introdução a biogeoquímica e ciclo do carbono: I Características gerais do nitrogênio II Ciclo do nitrogênio

Leia mais

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO NO CERRADO

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO NO CERRADO EMENTA MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO NO CERRADO DISCIPLINA: Solos nos domínios morfoclimáticos do Cerrado EMENTA: Solos em ambientes de Cerrado. Sistema Brasileiro de Classificação do Solo. Caracterização

Leia mais

Biodiversidade e prosperidade económica

Biodiversidade e prosperidade económica Biodiversidade e prosperidade económica Helena Castro e Helena Freitas Centro de Ecologia Funcional Universidade de Coimbra O que é a biodiversidade? Biodiversidade é a variedade de seres vivos. Aqui se

Leia mais

Problemas ambientais globais. Gestão da Floresta Desertificação. 1º Ano Eng.ª Ambiente /2017. Tipos de florestas e sua importância

Problemas ambientais globais. Gestão da Floresta Desertificação. 1º Ano Eng.ª Ambiente /2017. Tipos de florestas e sua importância Problemas ambientais globais Gestão da Floresta 1º Ano Eng.ª Ambiente - 2016/2017 1 Tipos de florestas e sua importância virgens resultantes ( old-growth forests ) da reflorestação ( second-growth forests

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS ESCOLA BÁSICA 2/3 MARTIM DE FREITAS Ano letivo 2016/2017

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS ESCOLA BÁSICA 2/3 MARTIM DE FREITAS Ano letivo 2016/2017 ESCOLA BÁSICA / MARTIM DE FREITAS Ano letivo 06/0 º Ano de Escolaridade I Período (6 aulas) (6 aulas) I ( aulas) DOMÍNIO: A TERRA, ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES Unidade A Geografia e o Território -O objeto

Leia mais

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO O estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste do Brasil, fazendo fronteira com os estados do Pará e Amazonas ao norte, Mato

Leia mais

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier Transferência de elementos químicos entre os seres vivos e o ambiente. Ciclo da Água Ciclo do Oxigênio Ciclo do Fósforo

Leia mais

Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí

Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí Caio Varonill de Almada Oliveira (1) ; Edivania de Araujo Lima (2) (1) Graduando em Engenharia Florestal,

Leia mais

Catástrofes naturais e com origem antrópica

Catástrofes naturais e com origem antrópica naturais e com Causas Causas Humanas Causas Sismos Derrocadas (movimentos de massa) Inundações Erupções vulcânicas Secas Tempestades Incêndios Causas Humanas Desflorestação Urbanização Incêndios Guerra

Leia mais

Biodiversidade e biocombustíveis. Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente

Biodiversidade e biocombustíveis. Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente Biodiversidade e biocombustíveis Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente DESAFIOS Continuidade da perda da biodiversidade (conversão do

Leia mais

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo:

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo: ILPF EM NÚM3R05 O QUE É ILPF A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção agropecuária que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro

Leia mais

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação Umberto Kubota ukubota@gmail.com Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação ou Mosaicos Naturais Fragmentação Processo no qual um habitat contínuo é dividido

Leia mais

Disciplinas Obrigatórias

Disciplinas Obrigatórias Disciplinas Obrigatórias Meio Ambiente, Ciência e Sociedade A natureza e os seus diferentes sentidos. Saber, ciência e epistemologia. Natureza e cultura.a importância das ciências naturais na leitura positivista

Leia mais

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7ºANO

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7ºANO 7ºANO No final do 7º ano, o aluno deverá ser capaz de: Compreender o objeto e o método da Geografia. Conhecer diferentes formas de representação da superfície terrestre. Compreender diferentes tipos de

Leia mais

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético 1 Introdução 1.1. Introdução ao Planejamento Energético A matriz energética indica os fluxos energéticos de cada fonte de energia, desde a produção de energia até as utilizações finais pelo sistema sócioeconômico,

Leia mais

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021. Por que é importante? Por que é necessário? Por que é importante? Conservação em Paisagens Modificadas pelo Homem

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021. Por que é importante? Por que é necessário? Por que é importante? Conservação em Paisagens Modificadas pelo Homem BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 Conservação em Paisagens Modificadas pelo Homem AULA 10 I. Planejamento e em Conservação - Planejamento Sistemático da Conservação - Conservação em nível de espécie, localidade

Leia mais

MEGADIVERSIDADE. # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas

MEGADIVERSIDADE. # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas MEGADIVERSIDADE MEGADIVERSIDADE # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas 2. Número de espécies endêmicas em geral 3. Número total

Leia mais

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas 1 Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações

Leia mais

Impactos Ambientais Urbanos

Impactos Ambientais Urbanos Impactos Ambientais Urbanos Impactos locais e regionais CHUVA ÁCIDA Queima de combustíveis fósseis e carvão. Principais poluentes carros e indústrias. Resulta da combinação da água com dióxido de enxofre

Leia mais

SOMAR METEOROLOGIA É BEM MELHOR SABER

SOMAR METEOROLOGIA É BEM MELHOR SABER SOMAR METEOROLOGIA É BEM MELHOR SABER CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SAFRA 2014/15 MARCO ANTONIO DOS SANTOS ENGENHEIRO AGRÔNOMO MESTRE E DOUTORADO EM AGROMETEOROLOGIA marcoantonio@somarmeteorologia.com.br (19) 99763-1014

Leia mais

A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE

A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE Jose A. Marengo CPTEC/INPE marengo@cptec.inpe.br www.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas IPCC WG 1 IPCC WG

Leia mais

Testes de Diagnóstico

Testes de Diagnóstico INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística

Leia mais

SELEÇÃO DE MESTRADO 2017 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E EVOLUÇÃO INSTITUTO DE BIOLOGIA ROBERTO ALCANTARA GOMES/UERJ

SELEÇÃO DE MESTRADO 2017 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E EVOLUÇÃO INSTITUTO DE BIOLOGIA ROBERTO ALCANTARA GOMES/UERJ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E EVOLUÇÃO INSTITUTO DE BIOLOGIA ROBERTO ALCANTARA GOMES/UERJ PROVA ESPECÍFICA ECOLOGIA E EVOLUÇÃO SELEÇÃO DE MESTRADO 2017 NOME: NÚMERO DE INSCRIÇÃO ASSINATURA: 1)As

Leia mais

O impacto potencial das mudanças climáticas na agricultura

O impacto potencial das mudanças climáticas na agricultura Ciclo de Conferencias - 2014 - Biodiversidade e Mudanças Climáticas - FAPESP O impacto potencial das mudanças climáticas na agricultura São Paulo, 22 de maio de 2014 Eduardo Delgado Assad Pesquisador da

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ PROBLEMATIZAÇÃO Como você acha

Leia mais

Biomas / Ecossistemas brasileiros

Biomas / Ecossistemas brasileiros GEOGRAFIA Biomas / Ecossistemas brasileiros PROF. ROGÉRIO LUIZ 3ºEM O que são biomas? Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna

Leia mais

AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula

AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula Licenciatura em Engenharia do Território 3º ano / 6º semestre AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula Biodiversidade e serviços dos ecossistemas Convenção da Diversidade Biológica Nações Unidas Assinada no Rio

Leia mais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Prospecção Tecnológica Mudança do Clima Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Giselda Durigan Instituto

Leia mais

1 Biodiversidade. Definições de biodiversidade

1 Biodiversidade. Definições de biodiversidade 1 Biodiversidade Definições de biodiversidade Afinal de contas, quantas espécies de seres vivos existem no nosso planeta??? Você tem ideia?? Centenas? Milhares? Milhões? A Terra abriga uma enorme variedade

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º:

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: A Vida na Terra FICHA DE TRABALHO 1 amena atmosfera organismos Conteúdo: A Vida na Terra FICHA DE TRABALHO 1 amena atmosfera organismos protetora temperatura solo protetora temperatura solo rochas

Leia mais

A Economia Azul face às alterações climáticas. Manuela Bocayuva Carvalho

A Economia Azul face às alterações climáticas. Manuela Bocayuva Carvalho A Economia Azul face às alterações climáticas Manuela Bocayuva Carvalho Economia Azul * Conceito: promoção atividades econômicas por meio do uso e manejo inteligente e sustentável dos espaço marinho e

Leia mais

ATIVIDADE EXPERIMENTAL DE INVESTIGAÇÃO ESTAÇÃO CIÊNCIAS

ATIVIDADE EXPERIMENTAL DE INVESTIGAÇÃO ESTAÇÃO CIÊNCIAS ATIVIDADE EXPERIMENTAL DE INVESTIGAÇÃO ESTAÇÃO CIÊNCIAS Conteúdos curriculares: Ciências da Natureza, Ciclo Hidrológico, Importância da Mata Ciliar, Lixiviação do solo, Perda de nutrientes, processos erosivos

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE Escola Básica Integrada/JI da Quinta do Conde Escola Básica 1/JI do Casal do Sapo Ano Letivo /2016

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE Escola Básica Integrada/JI da Quinta do Conde Escola Básica 1/JI do Casal do Sapo Ano Letivo /2016 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE Escola Básica Integrada/JI da Quinta do Conde Escola Básica /JI do Casal do Sapo Ano Letivo - 05/06 DOMÍNIO SUBDOMÍNIO UNIDADE CONTEÚDOS Terra Um Planeta com vida

Leia mais

"Economia Verde nos Contextos Nacional e Global" - Desafios e Oportunidades para a Agricultura -

Economia Verde nos Contextos Nacional e Global - Desafios e Oportunidades para a Agricultura - "Economia Verde nos Contextos Nacional e Global" - Desafios e Oportunidades para a Agricultura - Maurício Antônio Lopes Diretor Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Leia mais