Operações de Fecho. Contabilidade Financeira III UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA. Faculdade das Ciências Económicas e Empresariais

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1 UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA Faculdade das Ciências Económicas e Empresariais Contabilidade Financeira III Operações de Fecho Docente: Manuel Ribeiro Sebastião Fascículo grátis em 03/2012

2 Nota Introdutória A Contabilidade Financeira III na Universidade Metodista de Angola, traz como principal objectivo, dotar os alunos de conhecimentos profundos sobre Provisões, Amortizações (incluindo o calculo e analise dos Mapas de Reintegração e Amortização, portaria 755/72; estudo das Reavaliações das imobilizações corpóreas, quer estejam parcial ou totalmente amortizados.), Capital Próprio, Fecho de Contas e outros aspectos fundamentais a se ter em conta na elaboração e execução da contabilidade de empresas. De uma forma geral, a Contabilidade Financeira III trará para si (Alunos do II ano), a informação necessária para fabricar e compreender as demonstrações financeiras. Este material servira de suporte básico para as disciplinas de Introdução a finanças empresariais, especificamente na análise de balanços, finanças empresariais no 3º ano, ao fazermos o estudo profundo das demonstrações financeiras; contabilidade financeira avançada II, especificamente quando se falar da consolidação de balanços e/ou empresas de grupo. Uma vez que nas contabilidades anteriores os alunos já foram dotados de fortes conhecimentos relativo a contabilidade básica, neste semestre, em contabilidade III subdividiremos a disciplina em 4 partes fundamentais, todas ligadas ao processo de encerramento de contas, efectuado nos meses 13, 14 e 15, no ano contabilístico. Aspectos Importantes O aluno terá os aspectos teóricos em fascículo; Aulas serão 100% prática; Material Necessário: Calculadora de 12 dígitos, agrafador, computador, plano de conta, portátil; Material não permitido: Calculadora científica, Corrector, telemóvel; Com o objectivo de levar o aluno a vida prática, presume-se que todas provas serão com consulta. 2

3 Capitulo 1 - Provisões Conceito Em termos muito gerais, as responsabilidades assumidas por qualquer empresa podem resultar de dois tipos de acontecimentos: os certos e os incertos. Os acontecimentos certos ou conhecidos reflectem-se nas demonstrações financeiras através de quantias certas ou de quantias estimadas. Exemplo: quando se emite uma nota de encomenda para um fornecedor e, mais tarde este procede ao respectivo fornecimento, a empresa compradora assume uma responsabilidade cuja quantia é certa e esta suportada na correspondente factura. Por outro lado, quando no final do exercício uma empresa contabiliza os encargos com as ferias que os seus trabalhadores têm direito a gozar no exercício seguinte, está a cumprir com o princípio da especialização ou do acréscimo e, portanto a reconhecer uma responsabilidade cuja quantia é estimada. Por seu lado, os acontecimentos incertos tem consigo associado um certo grau de risco e/ou incerteza. Contabilisticamente, o risco pode ser definido como a probabilidade de uma questão financeira afectar o desempenho operacional de uma empresa ou a sua posição financeira. Incerteza é entendida como um estado de conhecimento no qual um ou mais alternativa resultam num conjunto de efeitos específicos e possíveis, mas onde as probabilidades de tais efeitos não são conhecidas nem significativas. Ao contrário do risco, a incerteza é subjectiva e não pressupõe um conhecimento completo das alternativas. 1 Entende-se por continência a ocorrência patrimonial de perda ou ganho que poderá vir a suceder no futuro, dependendo de circunstâncias que já se pode prever, mas que não se pode ainda assegurar (pode suceder ou não suceder). 2 A Norma Internacional de Contabilidade IAS 37, dita as normas das provisões, passivos contingentes e activos contingentes. Esta definiu provisões como sendo passivos de tempestividade ou quantias incertas 3 1 Alves, Carlos da Costa e Gabriel Contabilidade Financeira. Lisboa : Editora rei dos livros, Sa, A. Lopes de Sa e A.M. Lopes de Dicionario de Contabilidade. Sao Paulo : Editora Atlas S.A., Europeia, Jornal Oficial da Uniao Normas Internacional de Contabilidade. Europa : s.n.,

4 Tratamento contabilístico e fiscal das provisões A constituição de provisões tem como objectivo influenciar o resultado do exercício de um custo, correspondente a risco ou encargos de ocorrência provável ou certa mas incertos quanto ao seu valor ou data de ocorrência. No entanto, as provisões não podem ter por objecto corrigir os valores dos elementos do activo, nem o seu montante pode ultrapassar as necessidades. Elas são constituídas por contrapartida das correspondentes contas de custos, e são corrigidas quando se reduzam os riscos ou encargos previstos, ou anuladas, quando cessem os riscos ou encargos previstos. O plano geral de contabilidade (PGC) no seu capítulo de políticas contabilísticas, estabelece o seguinte: Provisões para investimentos financeiros: Devem as mesmas ser registadas no momento em que existam razoes fundamentadas que levem a crer que o custo excede o seu provável valor realizado. Provisões para Depreciação de existências Os ajustamentos para o valor realizável líquido devem ser reconhecidos através da criação de uma provisão, excepto nos casos em que o custo tenha sido medido e reconhecido pelos seguintes critério de reconhecimento: Método do retalho; Método realizável líquido Valor realizável líquido deduzido de uma margem de lucro. Provisões para cobranças duvidosas: Deve ser constituída quando o ajustamento do custo histórico para o valor realizável for inferior ao primeiro. A mesma será ajustada ou anulada quando se alterarem ou cessarem as razoes que determinaram a sua constituição. As provisões são tidas como custo de exercício para efeito fiscais nos termos da alínea h) do artigo 25 do CII, desde que, obedeçam as regras dos artigos 36º e 37º do mesmo código. Tem de se distinguir entre uma provisão aceite fiscalmente (as referidas no artigo 36º do CII), e uma provisão contabilística, que a gestão entenda constituir, em observância ao princípio da prudência, e que seja suportada em critérios adequados para a sua constituição. 4

5 Nesta conformidade, as empresas podem constituir provisões para além das elencadas no artigo 36º do CII, concorrendo as mesmas para a determinação do resultado contabilístico, não sendo no entanto reconhecidas como custos fiscais. Devem por isso ser acrescidas no quadro 5 da declaração de rendimentos modelo I. Tendo em conta os números 2º e 3º do artigo 36 do CII, deve-se acrescer no referido quadro da declaração de rendimentos: O valor que excede os limites estabelecidos no n.2; As provisões que foram constituídas, mas em relação as quais não subsistam os eventos a que se reportam; As provisões que tenham sido constituídas para fins diversos dos expressamente elencados no nº 1, alínea a), b), c) e d) As provisões que não obedeçam aos requisitos do artigo 36º do CII. O PGC refere as seguintes provisões: Conta 19: Provisão para investimentos financeiros Esta rubrica destina-se a registar as diferenças entre o custo de aquisição dos títulos e outras aplicações financeiras e o respectivo preço de mercado, quando este for inferior aquele. Esta conta, também regista os riscos de cobrança dos empréstimos de financiamento. As provisões serão efectuadas através da correspondente conta de custos financeiro ou de capitais próprios, sendo reduzidas ou anuladas na medida em que deixarem de existir os motivos que as originam. Relativamente aos investimentos financeiros poderão verificar-se perdas relativas aos mesmos, por se verificar a data do balanço, um valor de mercado inferior ao registado na contabilidade. Nestes casos, deverão ser objecto de registos contabilísticos da correspondente redução por intermédio da rubrica apropriada da conta 19. No capítulo políticas contabilísticas do plano geral de contabilidade, refere ainda que as provisões aplicáveis aos restantes investimentos financeiros devem ser registados no momento em que existam razoes fundamentadas que levem a crer que o custo exceda o seu provável valor de realização. Diz também que corrigidas ou revertidas, no momento em que se alterarem ou cessarem os motivos que as originaram. 5

6 Esta conta subdivide-se em: 19.1 Empresas subsidiárias 19.2 Empresas associadas 19.3 Outras empresas 19.4 Fundos 19.9 Outros investimentos financeiros. 6 Conta 29: provisão para depreciação de existências Esta rubrica destina-se a registar as diferenças relativas ao custo de aquisição ou produção, resultantes da aplicação dos critérios de valorimetria definidos para as existências, isto é a diferença apurada entre o valor de custo e o valor realizável líquido, quando o primeiro for superior ao segundo. (PGC) Em obediência ao princípio contabilístico da prudência, a provisão para depreciação de existência, devera ser constituída ou reforçada quando, a data do balanço, haja obsolescência, deterioração física parcial, quebra de preços, bem como outros factores análogos, que determinem que a valorização das existências em stock, de acordo com os critérios de valorimetria previsto no PGC, seja inferior ao seu custo de aquisição ou de produção. Esta conta subdivide-se em 29.2 Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 29.3 Produtos e trabalhos em curso 29.4 Produtos acabados e intermédio 29.5 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 29.6 Mercadorias Conta 38: Provisão para cobranças duvidosas Esta conta de natureza credora, destina-se a registar as perdas previsíveis associadas a riscos de cobrança das dívidas de terceiros, para que estas sejam apresentadas pelo seu valor realizável líquido, se este for inferior ao seu valor de registo inicial (corrigido, eventualmente, pelo efeito das diferenças de cambio). A finalidade das provisões para créditos de cobrança duvidosa, é a cobertura de créditos resultantes da actividade normal que, no fim do exercício, mostrem probabilidade de não serem cobrados, acautelando assim, as perdas ocasionadas pelo não recebimento das dívidas de terceiros.

7 Esta conta subdivide-se em: 38.1 Provisão para clientes 38.2 Provisão para saldos devedores de fornecedores 38.3 Provisão para participantes e participadas 38.4 Provisão para dívidas do pessoal 38.9 Provisão para outros saldos a receber. Na conta 38.1 provisões para clientes, registam-se as provisões criadas para dívidas de clientes. Este procedimento deve dar origem a um outro, que será a transferência do saldo da conta 31.1 Clientes correntes, para a conta 31.8 clientes cobranças duvidosas Nas restantes contas de provisões, registam-se as provisões para saldo devedores das contas 32 fornecedor, 35 entidades participantes e participadas, 36 pessoal e outros valores a receber e a pagar. Conta 39: Provisão para outros riscos e encargos Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar as perdas previsíveis associadas a riscos de natureza específica e provável (continência). As provisões são criadas por contrapartida das correspondentes contas de custos e são corrigidas ou anuladas quando, respectivamente, se reduzam ou cessem os riscos previstos. (PGC) Esta conta subdivide-se e: 39.1 Provisões para pensões 39.2 Provisões para processos judiciais em curso 39.3 Provisões para acidentes de trabalho 39.4 Provisões para garantias dadas a clientes 39.9 Provisões para outros riscos e encargos Conta 39: provisão para aplicações de tesouraria Esta conta destina-se a registar a diferença entre o custo de aquisição e o preço de mercado das aplicações de tesouraria, quando este for inferior aquele. (PGC). A provisão será constituída ou reforçada através da correspondente conta de custos, sendo debitada quando se reduzirem ou deixarem de existir as situações para que foi criada. 7

8 Esta conta subdivide-se em: 49.1 Títulos negociáveis 49.2 Outras aplicações de tesouraria. Estas provisões representam uma constituição de fundos para fazer face a perdas, em relação as quais não sabemos o valor exacto; um aumento da capacidade financeira das empresas. No balanço, as contas de provisões para investimento financeiros; provisão para depreciação de existências; provisão para cobranças duvidosas e provisões para aplicações de tesouraria, uma vez que representam reduções de valores activos, aparecem no lado do activo, junto a rubrica que estão a provisionar, mas com sinal negativo. Já a conta provisão para outros riscos e encargos consta do passivo, pois esta provisão representa encargos a pagar no futuro. Relacionada com as provisões, o PGC refere ainda as contas Redução de provisões para investimentos financeiros Redução de provisão para aplicações em tesouraria Existências Cobranças duvidosas Redução de provisões para riscos e encargos Constituições para provisões 7651 Investimentos financeiros Aplicação de tesourarias Existências Cobranças duvidosas Riscos e encargos O que se considera custo ou perda Artigo 25º Consideram-se custos ou perdas imputáveis ao exercício os que, dentro de limites considerados razoáveis pela direcção nacional dos impostos, se tornou indispensável suportar para a realização dos proveitos ou ganhos sujeitos a imposto e para manutenção da fonte produtora, nomeadamente os seguintes: 8

9 a) Encargos da actividade básica, acessória ou complementar, relativos a produção ou aquisição de quaisquer bens ou serviços, tais como os respeitantes as matérias utilizadas, a mão-de-obra, energia e outros gastos gerais de fabricação, de conservação e reparação. b) Encargos de distribuição e venda, abrangendo os de transportes, publicidade e colocação de mercadorias; c) Encargos de natureza financeira, entre os quais juros de capitais alheios empenhados na empresa, descontos, ágios, transferências, oscilações cambiais, gastos com operações de crédito, cobrança de dívidas e emissões de acções e obrigações e prémios de reembolso; d) Encargos de natureza administrativa, designadamente com remuneração, quotas, subsídios e comparticipações para associações económicas e organismos corporativos, abonos de família, ajudas de custos ou subsídios diários, material de consumo corrente, transporte e comunicação, renda, contencioso, pensão de reforma, previdência social e seguros, com excepção dos de vida a favor dos sócios; e) Encargos com analises, racionalização, investigação, consultas e especialização técnica do seu pessoal; f) Encargos fiscais e parafiscais a que estiver sujeitados o contribuinte, sem prejuízo do disposto no artigo 40º; g) Reintegrações e amortizações dos elementos dos elementos do activo sujeito a deperecimento, mas com observância do disposto nos artigos 29º a 35º; h) Provisões; i) Indemnizações e prejuízos resultantes de eventos cujo risco não seja segurável; j) Encargos emergentes da defesa civil do território. O que se considera como provisões Artigo 36º 1. Apenas são de considerar como provisões para efeito do disposto da alínea H) do artigo 25º; a) As que se destinarem a ocorrer a obrigações e encargos derivados de processos judiciais em curso por factos que determinariam a inclusão daqueles entre os custos ou perdas do exercício; b) As que visarem a constituição da reserva técnica necessária a cobertura dos encargos das entidades patronais que não transfiram para outrem as responsabilidades emergentes de acidente de trabalho e doenças profissionais, não podendo o montante anual das provisões exceder 80% dos prémios que seriam devidos se o seguro fosse efectuado em qualquer empresa seguradora nacional; 9

10 c) As que tiverem por fim a cobertura de créditos de cobranças duvidosas, calculadas em função da soma dos créditos resultantes da actividade normal da empresa existente no fim do exercício; d) As que se destinarem a cobrir as perdas de valor que sofrerem as existências; e) As que tiverem sido constituídas de harmonia com a disciplina imposta pela inspecção nacional de créditos e seguros as empresas submetidas a sua fiscalização. 2. As taxas e os limites das provisões a que se referem as alíneas c) e d) serão fixadas em despacho do ministro das finanças para cada ramo de comercio ou industria, ouvidos os organismos representativos da actividades comerciais ou industriais da província. 3. As provisões que não devam substituir por não se terem verificado os eventos a que se reportam, e bem assim as que forem utilizadas para fins diversos dos expressamente previstos neste artigo, considerar-se-ão proveitos ou ganhos dos respectivos exercícios. Quando os créditos incobráveis se consideram justos Artigo 37º Os créditos incobráveis só são de considerar como custos ou perdas do exercício na medida em que tal resulte de processos de execução, falência ou insolvência. 10

11 Exercícios Práticos 1. A empresa Telemóvel Lda. adquiriu 2000 acções da empresa Telelé Lda. por Akz 3.000,00 cada, mas no final do exercício, o valor de cotação era de apenas oitocentos kwanzas. Pede-se que se faca uma provisão para fazer face a esta perda. 2. Sabendo que no final do exercício a cotação destas acções era de Akz 3.500, Faca provisão das mercadorias que estão avaliadas em Akz ,00 tendo em atenção as limitações impostas pelas taxas da portaria. 4. A conta 29.6 provisão para depreciação de existência, já possui um saldo de Akz ,00 mas sabe-se que os valores em mercadorias é de Akz ,00. Faca as respectivas provisões. 11

12 5. O saldo da conta 26 mercadorias é de Akz ,00 e o saldo da conta 29.6 provisão para depreciação de existência é de sete mil kwanzas. Sabendo que o limite é de 8%, faca o reforço da respectiva provisão. 6. Com um valor a seu critério, constitua uma provisão para cobranças duvidosas fiscalmente aceite. 7. O saldo da conta cliente é de Akz ,00 e o saldo da conta provisões cobrança duvidosas cliente é de nove mil kwanzas. Considerando os limites fiscalmente aceites, faca os lançamentos necessários. 8. A conta cliente é de Akz ,00 e o saldo da conta 38.1 provisão para cobranças duvidosas é de Akz 5.000,00. Faca os movimentos necessários, aproveitando o respectivo benefício. 9. A empresa decidiu fazer uma dotação anual de Akz ,00 para fundo de pensões de velhice na instituição Financeira BBB Seguidamente fez-se a entrega de um cheque a empresa gestora, no valor de Akz , Neste exercício foram pagas, pelo fundo, pensões no valor de um milhão Faca a redução da provisão. 10. A empresa Marse Lda. prevê custos com serviços a prestar a clientes no valor de Akz ,00, referente a contratos com assistência técnicas. a. Constitua a provisão. b. Foi necessário comprar material para prestar assistência a um destes clientes no valor de Akz ,00. c. Faca a respectiva redução da provisão. 11. A empresa adquiriu 1000 acções da Cimentos S.A. a Akz 1.000,00 cada uma delas. a. Faca o lançamento da aquisição. b. No final do exercício, as acções estavam cotadas a novecentos kwanzas cada uma. Constitua a provisão. c. No final do exercício seguinte, a empresa mantinha em carteira as mesmas acções, mas o valor de mercado alterou para Akz 1.200,00. Faca a reposição das provisões. Boa Sorte 12

13 Bibliografia Alves, Carlos da Costa e Gabriel Contabilidade Financeira. Lisboa : Editora rei dos livros, Gonsalves, Fernando Fiscalidade para Contabilidade. Angola : Texto Editores, Lda, Jose Luis Magro, Adelaide Magro Manual de Contabilidade Angolano. Porto : Uniarte Grafica, Madeira, Antonio Caiado e Paulo O Encerramento de Contas. Lisboa : Areas Editora, Manuel, Fernando Gonsalves Neves Praticas Contabilisticas. Luanda : Texto Editores, Lda, Marques, Antonio Vicente Direito Fiscal Angolano Vol. I. Luanda : Polis Editores, Sa, A. Lopes de Sa e A.M. Lopes de Dicionario de Contabilidade. Sao Paulo : Editora Atlas S.A.,

14 Capitulo II Capital Próprio Capital Social O termo capital, ao contrário do que pode sugerir, não é sinónimo de numerário, de dinheiro, pois uma empresa pode ter um capital elevado e o numerário (notas e moedas) em seu poder ou a sua disposição ser reduzido ou insignificante, e vice-versa. A conta utiliza-se nas diferentes formas jurídicas que as empresas podem assumir e, no caso das sociedades, representa o valor nominal das partes sociais; no domínio estrito dos comerciantes em nome individual, expressa o valor que o empresário colocou a disposição da empresa no inicio ou durante a sua actividade. Em termos gerais, esta conta credita-se pelo capital nominal subscrito e ainda pelos aumentos de capital que entretanto ocorram; debita-se pelas reduções de capital. As alterações do contrato de sociedade, quer por motivação ou supressão de algumas das cláusulas, quer por introdução de nova cláusula, só pode ser deliberada pelos sócios em conformidade com o disposto para cada tipo de sociedade. Aumento de Capital Social A alteração do contrato de sociedade deliberada nos termos anteriormente referido, e para efeitos de aumento de capital, deve ser consignada em escritura pública e respeitar os demais procedimentos inerentes a constituição da sociedade. O aumento de capital pode efectivar-se de diversas formas: Entrada de dinheiro ou entrada em espécie Incorporação de reservas Transformação de divida em capital. Redução de Capital Social Os casos que podem originar a redução de capital de uma sociedade resumem-se genericamente no que segue: A. Saída de um Sócio; B. Excesso de Capital; C. Cobertura de Prejuízos. Nos casos A e B a redução é com reembolso, isto implica a restituição ao sócio, ou sócios, da parte do capital próprio que lhe cabe. No caso C, a restituição é sem reembolso, isto é, os sócios 14

15 não são reembolsados pela parte o capital social reduzido. Visa o saneamento do balanço por meio da cobertura de prejuízos. Amortização do Capital Amortizar o capital (quotas/acções) significa reembolsar, total ou parcialmente, os sócios da sociedade; dito por outras palavras, devolver-lhes o dinheiro que eles anteriormente colocaram a disposição da sociedade aquando da realização do capital subscrito. Acções Próprias É permitido as sociedades anónimas (por quotas) adquirir e vender acções (quotas) próprias. Estamos perante um acto de gestão das sociedades, que todavia se encontra condicionado pelo código das sociedades comerciais. Reservas de Reavaliação O imobilizado deve ser valorizado ao custo de aquisição ou ao custo de produção, em obediência ao princípio do custo histórico. Todavia, em consequência da quebra do poder de compra da moeda e tratando-se de bens cuja rotação, em regra, é lente torna-se necessário introduzir ajustamentos monetários de modo a obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações das empresas Aprofundaremos este capítulo quando estivermos a falar respectivamente das amortizações. Reservas As reservas são, em regra, instrumentos de reforço dos capitais próprios das empresas, constituindo a principal parcela do capital adquirido. Elas podem classificar-se em: Reservas de lucro Reservas de capital Reservas de reavaliação Resultados transitados Esta conta é utilizada para registar os resultados líquidos e os dividendos antecipados, provenientes do exercício anterior. Será movimentada subsequentemente de acordo com a aplicação de lucros ou a cobertura de prejuízos que for deliberada, bem como pela diferença entre os lucros imputáveis as participações nas empresas filiais ou associadas e os respectivos lucros que lhes forem atribuídos. 15

16 Capitulo III - Amortizações Conceitos Gerais Os imobilizados não se consomem num só exercício, mas no número de anos previsto para a sua vida económica. Desta forma, não parece razoável imputar o custo total ao exercício no qual se faz a sua aquisição. Por outro lado, a medida que vai sendo usado a sua utilidade diminui, ate se chegar teoricamente a uma utilidade (valor) nula. Em resumo, os bens imobilizados ao serem utilizados nos sucessivos exercícios vão-se depreciando, ou seja, vão perdendo valor. A operação contabilística que visa simultaneamente a imputação do custo da utilização dos imobilizados pelos diversos exercícios e a actualização (depreciação) desses mesmos bens, chamase amortização. Amortizar consiste em registar de forma sistemática a perda do valor de um activo imobilizado, ou de outra maneira, em repartir o custo de uma imobilização pelos exercícios abrangidos pela sua vida útil ou duração económica. Em outras palavras, devido a factores de varias ordem (factores de ordem física como, por exemplo, o desgaste funcional do bem, isto é, uso, depreciação espontânea provocada por corrosão ou inundação; factores de ordem económica como a obsolescência ou alteração dos gostos do consumidor), as imobilizações corpóreas e os investimentos em imóveis estão sujeitos a perder valor, bem como as imobilizações incorpóreas são capitalizáveis, isto é, os custos são diminuídos gradualmente de exercício a exercício. É entendido como certa a ideia de que reintegração é a depreciação sofrida pelo imobilizado corpóreo (bens tangíveis) ao passo que amortização é a depreciação sofrida pelo imobilizado incorpóreo (bens tangíveis) Os bens imobilizados estão sujeitos a desgaste ou perda de valor, cujas causas principais podem ser resumidas da seguinte forma: Causas independentes do uso e proporcionais ao tempo (desgaste físico resultante da acção normal de factores estranhos a actividade e limitação do uso no tempo; Causas provocando uma depreciação ao uso (o desgaste físico do uso e perdas de substancias); Depreciação inesperada (desgaste físico provocado por acontecimentos extraordinárias e negligencia. O Ministério das Finanças estabelece regras para a amortização dos bens imobilizados, evitando amortizações de valor elevado, que conduziriam as empresas a resultados fracos, e consequentemente, a pagamentos de impostos mais baixos. 16

17 2. Amortizações Acumuladas Esta rubrica reflecte o valor acumulado das amortizações dos bens imobilizado. A amortização é um conceito contabilístico que pretende reflectir a realidade económica do de perecimento dos bens em função da sua participação no processo produtivo da empresa, através do desgaste físico das perdas de valor por obsolescência. A movimentação das subcontas de amortizações acumuladas, esta em consonância com as contas de imobilizações que estão a ser utilizadas naquele registo Calculo das amortizações Quota de amortizações: É a parcela que representa a depreciação sofrida pelo imobilizado, em determinado exercício, expressa em valor. É obtida através da repartição do valor de aquisição do bem, durante o numero de anos que se espera usa-lo. Valor de aquisição: Entende-se por valor de aquisição o valor de compra, de fabrico ou de construção, acrescido de todas as despesas necessárias para colocar os elementos patrimoniais em condições de utilização (de acordo com o ponto2, do artigo 31, do CII diploma legislativo nº 35/72). Dessa forma, se: O bem foi adquirido no exterior o custo de aquisição engloba: seguro, frete, direitos alfandegários, gastos de instalação, impostos por conta do comprador, despesas de contencioso e notariado Se o bem foi produzido pela empresa: custos com as matérias-primas, materiais utilizados na produção, custos com a mão-de-obra directa, depreciação dos activos tangíveis usados na produção, os gastos gerais relacionados directamente com a produção. Vida útil de um bem É o período durante qual se espera que um bem venha a ser usado. Esse período é estimado; tal estimativa vária de empresa para empresa, de acordo com o uso dado ao bem, com a sua qualidade ou com os cuidados dispendidos na sua conservação. Para efeitos fiscais, o período de vida útil de um bem, é o período que se deduz da respectiva taxa de reintegração ou amortização aplicável ao bem (isto é, n=100/taxa). 17

18 Valor residual Corresponde ao valor pelo qual um imobilizado espera ser vendido uma vez terminada a sua utilização pela empresa. Trata-se de um valor subjectivo portanto, sujeito a erros. O valor residual tem de ser definido antes da utilização do bem, pois uma vez definido é subtraído ao valor de aquisição e correspondera assim ao valor amortizável do bem. Taxa de amortização Corresponde ao valor da quota de amortização expresso em percentagem. As taxas anuais de reintegrações e amortizações estabelecidas por lei, e em vigor na república de Angola, são as que se encontram definidas em tabelas publicada pela portaria nº 755/ Quotas de amortizações Tem sido adaptados vários métodos de base teóricos para esse efeito, faremos menção de alguns métodos utilizados. Método das variáveis em progressão aritmética decrescente; Método das quotas variáveis em progressão geométrica; Método dos critérios do desgaste funcional; Método da base dupla; Método da quota degressiva, Método das quotas constantes, etc. Método das Quotas Constantes Este método consiste em repartir equitativamente o valor de aquisição (custo de aquisição) do imobilizado de exercício a exercício, durante o seu período de vida útil. Qi = Vo / n Ou Qi = Vo * tx Qi Vo N tx Corresponde a Quota Constante; Corresponde ao Valor de Aquisição no ano zero; Corresponde aos anos de vida útil do bem; Corresponde a taxa de amortização do bem. Obs. as formula acima referidas servem para calcular a depreciação anual; se pretendermos calcular a depreciação mensal ou por duodécimo, teremos: 18 Qi = (Vo/n)/12 ou Qi = (Vo*tx)/12

19 Dessa forma, um veículo adquirido em 1 de Janeiro de 2001, pela pastelaria Nicola, Lda, via cheque pelo valor de Akz ,00 prevendo-se uma vida útil de 5 anos é calculado da seguinte forma: Dados Formula Resolução Vo = ,00 Qi = Vo / n Qi = ,00 / 5 N = 5 anos Qi = 4.000,00 Tx = 20 Qi =??? Através de um quadro pode espelhar-se a depreciação sofrida pelo veículo durante os seus anos de vida útil: Amortização Acumulada será igual a amortização do ano corrente acrescida das amortizações dos anos anteriores, uma vez que o valor contabilístico será a diferença entre o valor de aquisição, pelo valor das amortizações acumulada. Observe-se que, enquanto a quota de amortização é constante, as amortizações acumulam-se de forma crescente, ao passo que o valor contabilístico diminui, ambos de forma regular. Os lançamentos contabilísticos a serem efectuados são: Pela aquisição da viatura teremos: 19

20 Pela amortização do exercício teremos: 3. Aspectos a considerar nas imobilizações. As imobilizações devem ser registadas inicialmente pelo custo de aquisição ou produção. E relativamente ao valor de registo inicial das imobilizações corpóreas e investimentos em imóveis só pode ser actualizado por meio de reavaliações legais ou por um perito independente. (principio do custo histórico). Para efeito de reavaliações legais, as empresas comerciais actualizarão as suas imobilizações (corpóreas e investimento em imóveis) pela aplicação de coeficiente de correcção monetária estabelecidos por despacho do Ministério das Finanças. Os bens do activo imobilizado depreciam-se de forma gradual e equitativa de exercício a exercício, durante e no limite dos anos do respectivo período de vida útil esperada. Portanto, o seu valor de aquisição deve ser reconhecido como custo ou perda de forma gradual e equitativa, de exercício a exercício, tendo em conta a taxa de amortização aplicável ao bem. Os elementos do activo imobilizado devem possuir as seguintes características: o Propriedade; devem ser da propriedade ou controladas pela entidade; o Permanência; destinam-se a ficar na posse ou controladas pela entidade por um período superior a um ano; o Indisponibilidade; não se destinam a ser alienados no decurso normal das actividades da entidade. As imobilizações sinistradas, ou obsoletas, que não podem voltar ou continuar a exercer a sua função económica na empresa devem ser abatidas (ou alienadas no caso de ainda poderem ser comercializadas) das contas das imobilizações. As imobilizações consideradas em curso, deixam de o ser: o Quando concluídas a obra (relativamente aos bens submetidos a grandes reparações ou beneficiações) 20

21 o Quando estão aptas a desenvolver a actividade para a qual foram adquiridas; o Quando for recebida a factura definitiva relativamente aos adiantamentos por conta de imobilizados nas aquisições cujo preço esteja previamente fixado. Os terrenos constituem bens não depreciáveis, portanto não podem ser reintegrados, a não ser que sejam terrenos de exploração, e estes somente na parcela do valor correspondente a parte que estiver sujeita a exploração. Os edifícios e terrenos quando adquiridos em conjunto devem ser tratados em separado. Quando não for possível identificar o valor do terreno atribuir-se-lhe 25% do valor total da aquisição conjunta. (art 31 CII). Os imobilizados enquanto considerados em curso não devem ser reintegrados ou amortizados. As imobilizações em regime de leasing, embora sejam legalmente propriedade da empresa locadora, também devem ser incluídas no balanço da empresa locatária (empresa que utiliza tais bens). Os bens em regime de leasing, embora tenham sido adquiridos pelas empresas locadoras (para colocar ao gozo das empresas locatárias), as suas reintegrações devem ser calculadas de acordo com a taxa aplicável ao bem no ramo de actividades em que estão a ser utilizados, e registados nas contas de amortizações acumuladas e amortizações do exercício da empresa locatária. Os imobilizados devem ser descritos nos mapas de amortizações e reintegrações por grupos homogéneos (cujo reintegração se inicia no mesmo ano) excepto os edifícios e outras construções e viaturas (que devem ser discriminadas elementos a elementos). Os imobilizados corpóreos adquiridos em estado de uso, devem ser reintegrados no período de vida útil que lhes reste, tendo em conta o tempo em que já foram utilizados na empresa que os vendeu ou transferiu. 21

22 Os imobilizados só poderão ser reintegrados ou amortizados desde a data em que entram em funcionamento. As imobilizações corpóreas e incorpóreas susceptíveis de venda, depois de totalmente amortizadas devem permanecer em balanço ao contrário das imobilizações não susceptíveis de venda que depois de totalmente amortizadas devem ser retiradas do balanço Obs. Desta forma as imobilizações incorpóreas que corresponderem a um direito (tais como as patentes, as marcas, os privilégios e os direitos do autor) depois de totalmente amortizadas devem permanecer em balanço. Ao contrário das despesas de constituição, despesas de investigação e desenvolvimento e outras despesas capitalizáveis, portanto, consideradas imobilizações incorpóreas, depois de serem totalmente amortizáveis devem ser retidas no balanço. 22

23 4. Retirada de Imobilizados 4.1. Por alienação; Embora os activos imobilizados corpóreos sejam detidos pelas empresas com carácter de permanência ou de continuidade, não se destinando por a ser vendidos ou transformados no decurso das actividades normais das empresas, nada impede que estas os alienem quando entenderem oportuno. Tal acontece, sobretudo, quando os referidos activos ficam tecnologicamente ultrapassados ou quando deixam de ter utilidade para a actividade desenvolvida pelas empresas. Quando se aliena um bem do imobilizado podem surgir três situações: a operação origina uma mais-valia, uma menos valia ou é neutra. Em termos contabilísticos, as mais-valias ou menos valia, é portanto, a diferença entre a quantia pela qual um bem é alienado e a quantia pela qual o referido bem esta registado, em termos líquidos, na contabilidade, ou seja a quantia escriturada. Esta ultima quantia também denominada activo líquida, entendido na óptica da diferença entre o custo (de aquisição ou de produção) do bem e as respectivas amortizações acumuladas. Para proceder a contabilização de uma alienação é necessário calcular, previamente, se tal operação conduz a uma mais-valia, a uma menos valia ou se é neutra. No primeiro caso toda a operação é contabilizada na conta 68 proveitos e ganhos extraordinários, no segundo caso deve-se utilizar a conta 78, custos e perdas extraordinário perdas em imobilizações; no terceiro caso pode utilizar-se uma das duas referidas contas, embora pessoalmente entendamos que se deve utilizar a primeira Por sinistro Os lançamentos a efectuar nesta situação não divergem muito daqueles que foram efectuados no exemplo da alienação com menos valia. Há contudo, que atender ao facto de o equipamento em causa não estar ou estar coberto por uma apólice de seguro. No primeiro caso, o custo não extinto é imediatamente reconhecido como uma perda. No segundo, o custo não extinto será debitado na conta da companhia de seguras a qual será creditada aquando do recebimento da indemnização. Se o valor desta não for exactamente igual ao do custo não extinto haverá que reconhece a diferença (positiva ou negativa) como um resultado extraordinário Por abate Quando um bem do imobilizado corpóreo se esgota ou deixa de ter utilidade económica para a empresa, deve proceder-se ao seu abate. Esta situação tanto se pode dar no final da vida útil do bem (o que será normal) como no decorrer da mesma. 23

24 Em qualquer dos casos, depois de abatido, o bem pode, eventualmente, ser desmantelado e vendido como sucata. A contabilização dos abates, que se processa de forma idêntica a que vimos no caso de uma alienação que conduza a uma menos valia, é integralmente efectuada na conta 78, custos e perdas extraordinárias perdas em imobilizações abates. Exercícios Práticos; Neste exercício, o mobiliário de escritório amortizou-se em ,00 Akz Pede-se os lançamentos da amortização, conforme a tabela II, divisão I, grupo 5, nº A viatura da marca Toyota, amortizou neste ano ao valor de ,00 Akz Pede-se o valor taxa da amortização conforme a tabela das taxas de reintegrações e amortizações. Portaria n. 755/72; Pede-se ainda os lançamentos das respectivas contas No exercício anterior, foi adquirido uma loja por ,00Akz Justifica com cálculos e com base na tabela das taxas de reintegrações e amortizações Adquiriu-se um Kia Sportage por ,00 Akz. O departamento de contabilidade amortizou a viatura em 3 anos. Demonstre o resultado Preencha o mapa de amortizações e reintegração. 24

25 5. Reavaliações 4 Na obra Consultoria Contabilística, Álvaro Vigário afirma que Devido a perda de valor da moeda, isto é o kwanzas, e como os registos contabilísticos devem ser efectuados em kwanzas, os valores dos elementos patrimoniais registados nos documentos contabilísticos ficam sujeitos a desvalorização. E sobre os bens que pela sua natureza permanecem registados no balanço durante um período superior a um ano e cujo valor contabilístico é registado ou preservado ao custo histórico (tais como as imobilizações e o capital próprio), mais se faz sentir a desvalorização de exercício a exercício. Assim, e porque as demonstrações financeiras devem apresentar de forma verdadeira e apropriada a situação financeira e os resultados das suas operações, é imperativa a correcção dos valores contabilísticos dos bens do imobilizado corpóreo expresso em kwanzas, a que chamamos de reavaliação. A reavaliação do imobilizado corpóreo é normalmente feita de acordo com diplomas legais, donde resultam efeitos positivos para as empresas. A Reavaliação consiste na correcção monetária dos bens do imobilizado corpóreo através da aplicação de coeficientes, emitidos anualmente por despacho do Ministério das Finanças ao valor de aquisição e das amortizações acumuladas, para que a sua expressão monetária esteja mais próxima da realidade Calculo das reavaliações: Coeficiente de Correcção monetária; é a medida matemática que expressa o valor de reposição da desvalorização sofrida pelo imobilizado corpóreo em cada ano a contar do ano da sua aquisição. Cálculo da reavaliação; é efectuado multiplicando-se o coeficiente de correcção monetária pelo valor do imobilizado corpóreo a reavaliar-se, e pelas respectivas amortizações acumuladas na data de reavaliação. Os valores sobre os quais devem incidir a reavaliação, ou seja os valores de base são: 4 (Vigario, 2007) 25

26 1) Valor de aquisição, para os bens ainda não reavaliados; 2) O valor da última reavaliação; 3) O valor registado na contabilidade em consequência da constituição, fusão ou cisão de sociedades, desde que coincidam com o valor da contabilidade, de onde provem. Registos contabilísticos A) Pela reavaliação efectuada no valor de aquisição, no ano em que se efectuou a reavaliação, credita-se a conta Reservas de Reavaliação Legais Decreto-lei n. 7/96 Por débito da respectiva conta da conta 11. Imobilizações corpóreas, o valor obtido pela diferença entre o valor de aquisição Reavaliado pelo valor de aquisição anterior a reavaliação. B) Pela reavaliação efectuada nas amortizações acumuladas, no ano em que foi efectuada a reavaliação, credita-se a respectiva conta da conta 18.1 amortizações acumuladas amortizações corpóreas, por débito da conta reservas de reavaliação legais Decreto-lei n. 7/96, o valor obtido pela diferença entre a amortização acumulada reavaliada, pela amortização acumulada anterior a reavaliação. Obs. a reserva de reavaliação só pode ser utilizada em duas situações; i) Para cobrir prejuízos acumulados ate ao ano em que a reserva foi constituída depois de deduzidos desses prejuízos os lucros obtidos ate a data e não aplicados. Contabilização: debita-se Reservas de reavaliação legais decreto-lei 7/96, por credito da conta 81 Resultados transitados ou da Conta 88 Resultado Liquido, o valor da reserva de reavaliação, necessário para a cobertura dos prejuízos acumulados ate ao ano em que a reserva foi constituída. 26

27 ii) Para incorporação no capital social da empresa, o valor correspondente ao remanescente dessa reserva ou a totalidade, caso não haja prejuízos acumulados ate a data Contabilização; debita-se a conta reservas de reavaliação legais decreto-leis 7/96, por crédito da conta 51 capital, o valor remanescente da reserva de reavaliação, depois de se ter efectuado ou não o lançamento do ponto imediatamente anterior. iii) No ano seguinte, pela parcela da reintegração correspondente ao acréscimo resultante da reavaliação, credita-se a respectiva conta da conta 18.1 amortização acumuladas imobilizado corpóreo, por débito da conta outros custos e perdas não operacionais amortizações extraordinárias imobilizações corpóreas. 27

28 Bibliografia Alves, Carlos da Costa e Gabriel Contabilidade Financeira. Lisboa : Editora rei dos livros, Europeia, Jornal Oficial da Uniao Normas Internacional de Contabilidade. Europa : s.n., Gonsalves, Fernando Fiscalidade para Contabilidade. Angola : Texto Editores, Lda, Jose Luis Magro, Adelaide Magro Manual de Contabilidade Angolano. Porto : Uniarte Grafica, Madeira, Antonio Caiado e Paulo O Encerramento de Contas. Lisboa : Areas Editora, Manuel, Fernando Gonsalves Neves Praticas Contabilisticas. Luanda : Texto Editores, Lda, Marques, Antonio Vicente Direito Fiscal Angolano Vol. I. Luanda : Polis Editores, Sa, A. Lopes de Sa e A.M. Lopes de Dicionario de Contabilidade. Sao Paulo : Editora Atlas S.A., Vigario, Alvaro Consultoria Contabilistica. Luanda : Textos Editores,

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