UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DRENAGEM AGRÍCOLA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DRENAGEM AGRÍCOLA Diagnóstico de drenagem Antenor de Oliveira de Aguiar Netto SÃO CRISTÓVÃO NOVEMBRO 2011

2 ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO DRENAGEM E SALINIZAÇÃO DO SOLO PARÂMETROS BÁSICOS DA DRENAGEM AGRÍCOLA

3 DRENAGEM E SALINIZAÇÃO A drenagem agrícola é a remoção, por meios artificiais, do excesso de água acumulado no perfil ou na superfície do solo. Na agricultura tem por finalidade melhorar as condições do sistema solo-planta de modo a permitir a explotação agrícola.

4 DRENAGEM E SALINIZAÇÃO O termo salinidade se refere à presença, no solo, de sais solúveis; quando a concentração de sais se eleva ao ponto de prejudicar o rendimento econômico das culturas, diz-se que tal solo está salinizado. O processo de salinização ocorre, de maneira geral, em solos situados em região de baixa precipitação pluviométrica e que possuam lençol freático próximo da superfície.

5 DRENAGEM E SALINIZAÇÃO Os solos situados em regiões áridas, quando submetidos à prática da irrigação, apresentam grandes possibilidades de se tornarem salinos, desde que não possuam um sistema de drenagem adequado. Pode-se afirmar que a salinização é subproduto da irrigação: uma lâmina de 100 mm de água, com concentração de sais de 0,5 g/l, aplicada a 1 ha deposita, naquela área, 500 kg de sal.

6

7 DRENAGEM E SALINIZAÇÃO Solos salinos - CE > 4 mmhos/ cm; - % Na intercambiável < 15; - ph < 8,5; - presença de crosta branca na superfície; - recuperação: lavagem acompanhada de drenagem.

8 DRENAGEM E SALINIZAÇÃO FL 5CE CE es a CE a em que: FL = Fração de lixiviação; CE a = Condutividade elétrica da água de irrigação, ds/m CE es = Condutividade elétrica do extrato de saturação, ds/m

9 DRENAGEM E SALINIZAÇÃO Hn ETPc 1 FL em que: H n = Lâmina necessária final; mm/ano EPTc = Evapotranspiração potencial da cultura, mm/ano FL = Fração de lixiviação.

10 CULTURAS CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DO SOLO (ds/m) PRODUÇÃO POTENCIAL (%) Algodão 7, Arroz 3,3 5,1 7,2 11 Feijão 1 2,3 3,6 6,3 Milho 1,7 3,8 5,9 10 Soja 5 6,3 7,5 10 Trigo 6 9, Laranja 1,7 3,3 4,8 8 Pêssego 1,7 2,9 4,1 6,5 Uva 1,5 4,1 6,7 12 Alface 1,3 3,2 5,1 9 Batata 1,7 3,8 5,9 10 Cebola 1,2 2,8 4,3 7,4 Tomate 2,5 5 7,6 13

11 DRENAGEM E SALINIZAÇÃO Solos salino - sódico - CE > 4 mmhos/ cm; - % Na intercambiável > 15; - ph < 8,5; - aparência e propriedades às dos solos salinos; - lavagem de sais por água de irrigação mais aplicação de gesso

12 DRENAGEM E SALINIZAÇÃO Solos sódicos ou alcalinos - CE < 4 mmhos/ cm; - % Na trocável > 15; - 8,5 > ph < 10; - Aplicação de gesso

13 LOTE DO PERIMETRO IRRIGADO JABIBERI

14

15 DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM Para efetuar um projeto de drenagem são necessários estudos climatológicos, hidrológicos, pedológico e topográficos. Algumas variáveis necessárias a drenagem agrícola são provenientes de outros estudos, enquanto outras são específicas para a drenagem: mapa de isohypsas.

16 DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM Condutividade hidráulica (Ko) Quantidade de água que atravessa uma seção transversal unitária de massa porosa (solo), na unidade de tempo, sob um gradiente hidráulico, a uma temperatura específica.

17 DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM q Ko h em que: q = fluxo de água no solo; mm/dia ΔΨ = variação do potencial da água no solo, kpa Δh = variação da distância, mm

18 DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM m n r s r m m r s r r s r s m m s K S S K K em que: Equações de Van Genuchten

19 DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM Método Auger-Hole Presença do nível freático Simples, rápido, preciso e grande amostragem Introduzido na Holanda por Diserens em 1934 Solos homogêneos ou estratificados

20 ESQUEMA DO MÉTODO DE AUGER HOLE

21 DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM K o ( H 4000r 2 2 y 20r) x y H x y t em que: Ko = condutividade hidráulica do solo; m/dia r = raio do poço, Δy = variação da distância, mm H = profundidade do trecho saturado, m Δt = variação do tempo, dias yo yt y 2

22 PERMEÂMETRO DE CARGA VARIÁVEL

23 PERMEÂMETRO DE CARGA VARIÁVEL

24 PERMEÂMETRO DE GUELPH

25 DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM Mapa de isohypsas Mapa de cargas equivalentes. Serve para indicar direção do fluxo e zonas de recarga e descarga.

26 DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM Mapa de isohypsas Mapa de cargas equivalentes. Serve para indicar direção do fluxo e zonas de recarga e descarga.

27 MAPA DE ISOHYPSAS

28 MAPA DE ISOHYPSAS

29 DIAGNÓSTICO DA DRENAGEM Mapa de isobatas Mapa de profundidades equivalentes. Serve para indicar zonas críticas de drenagem agrícola.

30 MAPA DE ISOBATAS

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