FUNDAÇÃO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO DIÁLOGO EM FAMÍLIA AGRICULTURA É A BASE E A INDÚSTRIA O FACTOR DECISIVO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO

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1 FUNDAÇÃO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO DIÁLOGO EM FAMÍLIA AGRICULTURA É A BASE E A INDÚSTRIA O FACTOR DECISIVO ANTÓNIO AGOSTINHO NETO TEMA: AGRICULTURA FAMILIAR E AGRONEGÓCIO: PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E PRODUTOS PARA EXPORTAÇÃO Por: Belarmino Jelembi Director Geral da ADRA Belarmino.jelembi@adra-angola.org Luanda, 30 de Junho de 2016

2 QUEREMOS QUE POUCOS CONTROLEM QUASE TUDO OU QUE QUASE TUDO SEJA CONTROLADO POR MUITOS, UM POUCO PARA CADA UM?

3 Agronegócio e agricultura familiar clarificando entendimento! Não são mundos separados, mas têm dislntos significados (Maluf, 2013) Agricultura Familiar - Conjunto heterogêneo por nível de renda, sistemas de produção, relação com a terra Agronegócio - Termo usado para se referir à integração entre aclvidades agrícolas e não-agrícolas (processamento dos produtos, comercialização, etc.) com foco na exportação e obtenção de divisas.! Modelos que coexistem com complementaridades, conflitos e contradições Complementaridades: assalariar pequenos trabalhadores nas grandes fazendas; integração agricultores nas cadeias agroindustriais (aves; suínos; leite; grãos) Conflitos: terra; água; recursos públicos (quem é que fica com o crédito?) Contradições: modelos dislntos de agricultura (alimentação, ullização de OGMs); relação com biodiversidade (ullização do solo)! Significados dislntos: econômico, social, cultural e ambiental Agricultura familiar / economia de base familiar / ocupação do espaço agrário: razões económicas vs. projecto de sociedade

4 Agricultura Familiar e Agronegócio! Modernização com especialização produlva vs. unidades diversificadas, produção familiar e desenvolvimento local (Maluf, 2013)! Cadeias integradas e especialização produlva vs. Agregação de valor e construção de mercados " mercado insltucional (compras públicas) " Circuitos curtos (locais ou regionais), produtos diferenciados e alimentação adequada " Impactos ambientais e na saúde humana de modelo baseado na monocultura de grande escala, intensiva, elevada mecanização, intenso uso de agrotóxicos (maior consumidor mundial) e OGM s! Agricultores familiares ou famílias rurais: as polílcas não-agrícolas dirigidas ao meio rural

5 Agricultura Familiar e Agronegócio: O caso Angolano Grandes projectos públicos (privados e em privalzação) vs. Agricultura familiar e médios empreendedores Estamos a falar de escolhas, estamos a falar de decisões sobre o caminho/processo do desenvolvimento, portanto estamos a falar de polí8ca pública. Não vale a pena fugirmos a esta palavra. Polí8ca agrícola, polí8ca fundiária, a cidadania no meio rural, poli8ca de industrialização local, a desconcentração e descentralizaçpolí8ca de administra8va, distribuição de oportunidades de riqueza

6 A produção de alimentos em Angola Em Angola, quem mais produz o que se consome? (vamos ao mercado do Km30 e do KaLnton em Luanda; a praça da Alemanhã no Huambo; o João de Almeida no Lubango e as centenas de mini mercados espalhados pelo país) Produtos Produção 2013/14 Produção AF 2013/14 % Milho % Massango % Massambala % Mandioca % Feijão % Batata doce % Fonte: (IDA) 2016

7 O caso Brasileiro Fonte: IBGE Censo Agropecuário 2006 A questão da terra: concentração fundiária = raiz histórica da elevada desigualdade social! Agricultura patronal: apenas 15,6% dos estabelecimentos ocupam 75,7% da área total! Agricultura familiar: 84,4% dos estabelecimentos ocupam apenas 24,3% da área total

8 Potencial de geração de emprego? Atenção a distribuição etária da população: - 47,3% da população está entre 0-14 anos - 18,2% da população está entre anos

9 Agricultura Familiar Angolana Distribuição Territorial da população ( famílias) N.º Província População Rural % 1 Huíla ,44% 2 Cuanza Sul ,03% 3 Huambo ,96% 4 Uíge % 9,39% 5 Bié ,58% 6 Benguela ,34% 7 Cunene ,13% 8 Malanje ,50% 9 Moxico ,54% 10 Lunda Norte ,35% 11 Cuando Cubango ,38% 12 Bengo ,08% 13 Luanda ,92% 14 Namibe ,86% 15 Zaire ,57% 16 Cuanza Norte ,48% 17 Cabinda ,27% 18 Lunda Sul ,18% Fonte: (IDA) Resultados definitivos do Recenseamento Geral da População e da Habitação de Angola, 2014 Total ,4%

10 Recursos Alocados e desenbolsados OGE Agricultura familiar e médios empreendedores agrícolas Ano Total OGE Alocado Executado % OGE alocado % OGE Executado % Executado ,288,400,000,000 19,492,629,825 11,003,918, % 0.85% 56.45% ,433,012,506,233 9,331,822,675 8,230,960, % 0.57% 88.20% ,748,607,731,781 26,006,393,396 20,103,844, % 1.15% 77.30% ,552,416,037,310 32,053,364,547 3,447,873, % 0.14% 10.76% ,842,000,000,000 54,506,655,620 10,343,479, % 0.36% 18.98% ,179,373,400,000 39,830,405,100 26,447,245, % 0.83% 66.40% ,310,175,600,000 40,763,722,055 40,049,142, % 0.93% 98.25% ,078,500,000,000 59,207,527,868 32,228,891, % 0.79% 54.43% ,020,900,000,000 53,387,701,469 49,261,786, % 0.98% 92.27% ,258,380,000,000 42,911,811,692 19,272,431, % 0.27% 44.91% Fonte: FAO Workpaper FZ

11 Fonte: FAO, 2016 % do OGE destinado a agricultura em África

12 O deslumbramento pelos grandes projectos e a ideia da exportação A opção pelas grandes projectos consome avultadas somas do erário público (cerca de mil milhões de dólares) - Tecnologicamente dependentes - Financeiramente insuportáveis - Socialmente injustos hwp://

13 Produção de alimentos ou exportação qual é a prioridade? " Há espaço para todos, mas a prioridade é a produção de alimentos, ligando com a industria a pequena e média industria " Precisamos resolver o problema da fome e da sub-nutrição severa " Temos um deficit de cereiais de 1 milhão e 500 mil toneladas E a exportação? " Que fileiras produlvas devem ter esta priorização? O café pode ser uma boa opção e um exemplo de casamento entre o agrogonegócio e os pequenos produtores. Com a subida do preço (desvalorização do Kz) os actores comerciais e transformadores vão esfmulando pequenos produtores. " Para que deslnos temos possibilidades de ser competelvos no curto e médio prazo? " Não será que os paises visinhos devem ser a prioridades (os dois Congos)? É mais barato e culturalmente mais facil; " Sem suporte de inveslgação cienlfica local séria, não damos um salto nas exportações; " Atenção: aumentar as exportações não significa resolver os problemas de segurança alimentar e nutricional do país.

14 Eixos estratégicos que podem amparar a Agricultura Familiar e o Agronegócio quanto a produção de alimentos e, à prazo, a exportação compeffva 1. Projectos âncora Produção de adubos Produção de fármacos Reabilitação das estradas Correcção de solos Melhoramento de sementes Produção de ração 2. InvesLgação agropecuária vinculada aos problemas agropecuários (assistência técnica) 3. AssociaLvismo, cooperalvismo e cidadania 4. Mercados locais e compras públicas 5. Acesso e segurança fundiária 6. Descentralização e desenvolvimento local O censo agropecuário é uma base essencial para intervenções coerentes

15 A OPÇÃO PELA AGRICULTURA FAMILIAR, COMO PRIORIDADE, PERMITE QUE QUASE TUDO SEJA CONTROLADO PELA MAIORIA, UM POUCO PARA CADA UM, PROMOVENDO-SE, ASSIM, A ESTABILIDADE E O DESENVOLVIMENTO

16 Referencia Bibliográfica 1. Maluf, Renato (2013). Agronegócio e o debate sobre SAN e desenvolvimento rural no Brasil.. I Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional da Sociedade Civil. Luanda 2. hwp:// 3. FAO Workpaper FZ Resultados definilvos do Recenseamento Geral da População e da Habitação de Angola, 2014

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