Análise da evolução socioambiental das 30 empresas de maior capital social da BM&FBOVESPA

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1 Análise da evolução socioambiental das 30 empresas de maior capital social da BM&FBOVESPA Mayara Rodrigues Teixeira (UEM) Deisy Cristina Corrêa Igarashi (UEM) Wagner Igarashi (UEM) Resumo: A globalização e a evolução tecnológica têm criado novas exigências de mercado, bem como maior preocupação com o meio ambiente e a sociedade, o que impacta na forma como as empresas atuam. Estas por sua vez, além de adotarem ações de responsabilidade social, precisam aperfeiçoar o modo como divulgam as informações a respeito de tais ações. Neste cenário, o estudo busca analisar quais indicadores apresentaram variação no estágio de evolução segundo o modelo Ibase para divulgação de ações socioambientais. Para tal, a pesquisa é descritiva, apresenta caráter qualitativo e faz uso de análise de discurso para proceder a análise junto aos relatórios de sustentabilidade das 30 empresas de maior capital social da BM&FBOVESPA e associadas ao Ethos, nos períodos de 2004 e Como resultados verificou-se que duas das empresas analisadas não apresentaram o relatório de sustentabilidade, e as que apresentaram verificou-se indicadores que evoluíram e outros que pioraram. Palavras chave: Análise Temporal, Evidenciação, Responsabilidade Social, Ibase, Ethos. Analysis of social environmental evolution of biggest 30 enterprises of social capital in BM&FBOVESPA Abstract The globalization and the technological evolution has been created new market requirements, as well as, greater concern with environment and society, which impacts the way how enterprises operate. These enterprises must adopt actions of social responsibility and need to improve the way of information disclosure about such actions. In this scenery, the study seek to analyze which indicators showed variation in evolution stage according to the IBASE model for disclosure of social and environmental actions. The research is descriptive, presents qualitative and makes use of discourse analysis to conduct analysis with the sustainability reports of the 30 companies with the highest social capital of BM & FBOVESPA and associated with Ethos, in the periods of 2004 and As a result it was found that two of companies analyzed did not show the sustainability report, and that it was presented indicators that have evolution and others not. Key-words: Temporal analysis, Disclosure, Social Responsibility, Ibase, Ethos.

2 1 Introdução Com as exigências do mercado e a preocupação com o meio ambiente, as empresas adotam medidas a fim de atuarem de modo socialmente responsável. Diante disso, Tinoco e Kraemer (2004) relatam que em períodos anteriores a contabilidade tinha como foco principal trazer informações financeiras do interesse dos administradores. No entanto, com a evolução do mercado em razão da globalização e tecnologia, houve mudanças nas exigências dos usuários em termos do tipo de informação apresentada. Deste modo, as informações sociais e ambientais tornaram-se mais frequentes no âmbito empresarial, demandando das empresas a elaboração e a divulgação de tais informações junto às demonstrações. Neste contexto, o Balanço Social passou a ser elaborado. Segundo Gouveia Filho (2008) este relatório pode ser utilizado como um instrumento para avaliar as ações sociais e ambientais resultantes da atividade empresarial. No Brasil, a publicação do Balanço Social não é obrigatória, porém, a divulgação é realizada por diversas empresas. A forma de divulgação no Brasil assume em sua maioria modelos como os propostos pelas entidades: Instituto Brasileiro de Análises Social e Econômica (Ibase), Global Reporting Initiative (GRI), Instituto Ethos; apesar de existirem empresas que utilizam modelos próprios. O modelo Ibase foi desenvolvido no Brasil e vem apresentando crescimento em suas divulgações. Torres e Mansur (2008) comentam que o objetivo principal do Ibase é justamente ser um modelo único, pois deste modo enquanto única ferramenta de gestão é possível confrontar resultados, sem a perda das principais características do modelo (simplicidade e fácil entendimento). Sendo assim, diante dos vários modelos utilizados para divulgação das informações sociais no Brasil, para a coleta e análise dos dados, optou-se neste estudo por estudar o modelo Ibase, a fim de responder ao seguinte questão de pesquuisa: Quais indicadores socioambientais apresentaram variação no estágio de evolução segundo o modelo do Ibase? A partir da identificação da questão, foi delineado o objetivo da pesquisa, o qual busca avaliar se é significativa a evolução dos níveis de evidenciação dos indicadores de informações socioambientais, de acordo com o modelo do Ibase. Observa-se que esta pesquisa procedeu tal análise junto aos relatórios de sustentabilidade das 30 empresas de maior capital social da BM&FBOVESPA, nos períodos 2004 e Modelo proposto pelo Ibase e trabalhos correlatos ao tema A publicação do Balanço Social no Brasil não é obrigatória, porém com o conceito de responsabilidade social, cada vez mais, presente no ramo empresarial, observa-se que a publicação de tal demonstração é realizada por um número maior de empresas a cada período (IBASE, 2014). Dentre os modelos mais difundidos (Ibase, GRI, Instituto Ethos), enquanto pontos fortes, Dias, Soekha e Souza (2008, p. 88) observam a busca em padronizar as informações, permitindo maior comparabilidade entre diferentes empresas e setores, dando maior transparência e confiabilidade às informações apresentadas. Todavia, o modelo adotado como base nesta pesquisa é o modelo de Balanço Social proposto pelo Ibase. Isto porque segundo Trevisan (2002, p. 9) o modelo do Ibase configura-se como um modelo que possibilita avaliar o desempenho da empresa na área social ao longo dos anos, e também comparar uma com outra. Confirmam Torres e Mansur (2008) que o foco principal do modelo proposto pelo Ibase é atuar enquanto uma única ferramenta de gestão, a partir da qual é possível confrontar os resultados, sem a perda de características principais (simplicidade e fácil entendimento). O modelo tem uma estrutura padrão composta no grupo 1 por dados gerais, nos grupos 2 a 5

3 por indicadores (Sociais Internos, Sociais Externos, Ambientais, Corpo Funcional) e nos grupos 6 e 7 com informações complementares (Exercício da Cidadania Empresarial, Outras Informações). Os grupos objetos de análise nesta pesquisa são os de 1 à 5. Partindo do pressuposto que o tema Balanço Social é explorado no meio científico, dado que ele é relevante para empresas que pretendam se diferenciar no mercado, no quadro 1 são apresentados estudos correlatos ao tema Balanço Social, especificamente vinculados ao modelo Ibase: Autor (ano) Foco/ Método Resultados Santa; Pfitscher e Uhlmann (2012) Ferreira (2011) - Enfoca os indicadores sociais internos e externos de duas empresas do ramo têxtil. - Analise o Balanço Social publicado por meio eletrônico - Entrevista semi-estrutura - Investiga a relação entre a riqueza gerada e os investimentos sociais realizados pelas emresas, por meio da análise dos Balanços Sociais publicados nos anos de 2004 e Estudaram 203 empresas no ano de 2004 e 192 empresas no ano de 2005 a partir da página do Instituto Ibase - As duas empresas investem em questões sociais e coincidem em alguns indicadores sociais. - As empresas demonstram interesses sociais e ambientais, mas não mostram todos os valores monetários investidos. - Os índices de maior expressão, estão vinculados aos indicadores sociais internos (Alimentação). As empresas diminuíram os investimentos neste quesito, conforme análise vertical. - As empresas diferem quanto aos investimentos no indicador Educação e concordam na importância atribuída à Cultura. - A empresa A diminuiu o investimento em Educação, enquanto que a empresa B manteve o seu nível de investimento. - No indicador Cultura, as empresas aumentaram os valores investidos. - os investimentos sociais (internos, externos e ambientais) realizados pelas empresas estão relacionados inquestionavelmente com o valor econômico gerado por elas na sociedade. - os indicadores investimentos ambientais internos, encargos sociais, saúde, capacitação, participação nos lucros e cultura possuem associação mais intensa com a geração de valor econômico. - Em função do porte da empresa não foi encontrado diferenças significativas no perfil de investimento social. Macedo e Cípola (2009) - Verifica qual a eficiência de cada empresa, para os anos de 2003, 2004 e 2005, na conversão da capacidade de investimento (input), medida pela receita ou pelo resultado operacional, em benefícios socioambientais (outputs), medidos pelos indicadores sociais internos e externos e pelos indicadores ambientais obtidos nos Balanços Sociais modelo base, das seguintes empresas: Acesita, Belgo, CSN, CST, Gerdau e USIMINAS. - Aplica análise envoltória de dados - Os resultados mostram que as melhores empresas, Gerdau e CSN, são justamente aquelas que mais investem na área socioambiental. - Além disso, o investimento ambiental é a variável que mais precisa de desenvolvimento. Este resultado é espantoso, pois nesta atividade talvez fosse plausível esperar que os investimentos ambientais fossem prioridade.

4 Frey; Silveira Filho (2003) Sousa et al. (2009) Gomes e Souza (2010) Maçambanni et al. (2013) -Análise das ações sociais das empresas que receberam o selo Ibase/Betinho- 2000, através da elaboração de seus respectivos Balanços Sociais, disponibilizados no site do Ibase, - A pesquia enfoca 21 empresas de 70 que eram detentoras do selo. - Analisar duas instituições financeiras com capital aberto listadas na BM&FBovespa para mensurar a prática de Responsabilidade Social dessas empresas e o quanto elas tem investido em função disso, além de apontar a equiparação existente entre a variável Receita Líquida e as variáveis Indicadores Sociais Internos, Externos e Ambientais. - Estudo comprativo entre os anos de 2000 à Analisa a evolução dos indicadores sociais e ambientais exibidos no Balanço Social do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), no período de 2005 a Estudo de caso, análise horizontal e vertical dos Balanços Sociais do período -Identifica o nível de evidenciação socioambiental de empresas distribuidoras de energia elétrica, a partir dos indicadores de responsabilidade social e ambiental proposto pelo modelo Ibase, no período de 2009 e A pesquisa abragne 13 empresas, das quais (CELESC, COCEL, CFLO, COPEL, AES-SUL, RGE, CEEE-D) e seis na região Nordeste (CEAL, - Verificou que as empresas com maior faturamento também é correspondente em ações sociais voltadas aos funcionários. - Os investimentos em cidadania se analisado sobre a receita líquida não foram significativos. - Nos investimentos em meio ambiente as indústrias realizaram os maiores investimentos - Nos indicadores de corpo funcional vale ressaltar o crescimento na admissão do número de mulheres. - As duas empresas tiveram crescimento na Receita Líquida durante o período na proporção de 240% e 216%. - Os Investimentos Sociais Internos aumentou nas duas empresas, na empresa A aproximadamente 2 bilhões e na B aproximadamente 950 milhões. Dentre os Indicadores Sociais Externos também ocorreu aumento na A aproximadamente 6 bilhões e na B aproximadamente 1,6 bilhões. -Em ambas as empresas ocorreu redução nos investimentos em meio ambiente. -A análise de correlação da Receita Líquida com os Indicadores Sociais Internos foi positiva forte com 0,96 para ambas empresas. - A correlação da Receita Líquida com Indicadores Sociais Externos foi positiva forte com 0,98 para A e 0,94 para B. -No entanto a correlação entre a Receita Líquida e o Indicadores Ambientais foi negativa fraca com - 0,57 para A e 0,52 para B. - Na Base de Cálculo o item Receita Líquida obteve crescimento em todos os períodos. - Os indicadores sociais internos apresentaram crescimentos constantes na maioria dos itens, vale ressaltar que alimentação, encargos sociais, participação nos lucros, previdência privada, saúde e capacitação tiveram resultados positivos. -Os indicadores sociais externos demonstram a necessidade de investimentos em saúde, saneamento e combate à fome, devido a diferença dos outros elementos. -Nos investimentos ambientais houve redução em 2007, porém a empresa criou um em 2006 um programa a Oficina de Reciclagem. - Nos Indicadores de Corpo Funcional foi importante verificar a política social, visto que a maioria dos funcionários tem mais 45 anos e os cargos de chefia de mulheres e negros se mantiveram estáveis. - Os maiores níveis de evidenciação das empresas do Nordeste foram da COELBA, CELPE e COSERN. - A COELBA evidenciou todos os itens analisados na pesquisa, alcançando a pontuação máxima (82 pontos). -Na região Sul a COPEL, localizada no Paraná evidenciou 99% das informações analisadas neste estudo. - No geral as empresas da região Nordeste divulgaram um percentual superior de informações socioambientais em relação às empresas da região

5 Reis e Giacomini Filho (2008) COELBA, CELPA, CELPE, CEPISA, COSERN). - Discute as diferenças e similaridades existentes entre as práticas e as ações de Responsabilidade Social desenvolvidas pelas empresas privadas e públicas. -O estudo foi realizado nas empresas que possuíam selo Ibase que publicaram seus Balanços Sociais o no ano de Sul. - No total dos 26 indicadores do Balanço Social Ibase, em 14 visualiza-se os maiores investimento por parte das empresas públicas, com apenas 4 indicadores demonstrando vantagem às empresas privadas e em 8 deles não são verificadas diferenças significativas. - Diante dos Indicadores Globais (Indicadores Sociais Internos e Externos, Ambientais e referentes ao Corpo Funcional), as empresas públicas apresentam-se na liderança dos investimentos em sua totalidade. - Nos indicadores Internos os montantes investidos pelas empresas públicas e as privadas se mantiveram no mesmo nível. Quadro 1: Trabalhos correlatos ao tema Balanço Social, modelo Ibase Os trabalhos apresentados no quadro 1 estão referenciados em revistas e anais de congressos variados, nos quais foi realizada a análise dos indicadores do Balanço Social. O nível de evidenciação socioambiental visto na pesquisa de Maçambanni et al. (2013), Frey, Silveira Filho (2003), Ferreira (2011), Santa; Pfitscher e Uhlmann (2012) e Gomes e Souza (2010) se relacionam com este artigo. Todavia, nestes estudos, as análises realizadas assumem procedimentos metodológicos distintos, visto que os estudos mencionados em sua maioria pesquisaram um setor em específico, ou comparam empresas de modo direto. Além disso, as pesquisas realizam a análise das informações período a período, ou seja, não realiza a análise da evolução dos dados em um período de tempo. 3 Metodologia da pesquisa A pesquisa descritiva observa, registra e relata os fatos que são oportunamente classificados e interpretados sem a interferência do investigador (ANDRADE, 2007). Gil (2010) considera que este tipo de pesquisa tem como objetivo expor as características de um determinado grupo, estabelecendo suas relações. No caso desta pesquisa, busca-se analisar os relatórios socioambientais das empresas objeto de estudo, a partir dos indicadores observados junto ao modelo proposto pelo Ibase. Esta pesquisa apresenta caráter qualitativo. De acordo com Richardson (2012) o estudo de caráter qualitativo busca profundidade nas particularidades do comportamento dos indivíduos, descrevendo a complexidade de determinado problema, analisando a interação das variáveis para compreender os processos vividos nos grupos sociais. Desta forma, esta abordagem enfoca a " descrição e apresentação da realidade tal com é em sua essência, sem o propósito de introduzir informações substanciais nela. Por meio dela, reúnem-se informações sobre os fenômenos investigados (GRESSLER, 2004, p. 43). Portanto, esta pesquisa, qualitativa, faz uso de análise de discurso para proceder a coleta de informações junto as 30 empresas objeto de estudo. A análise do discurso, no âmbito desta pesquisa é realizada a partir de análise de conteúdo. A codificação faz parte da análise de conteúdo transformando os dados em características do todo, sob forma de recorte, agregação e enumeração (BARDIN, 2011, p. 133). No estudo será utilizada a enumeração que consiste no modo de contagem, realizada pela presença dos indicadores do Balanço Social e sendo analisada a frequência dos elementos ativos e ausentes. As empresas relacionadas no quadro 2 foram selecionadas de acordo com a classificação relativa aos valores do Capital Social no site da BM&FBovespa, e que estivessem associadas

6 ao Instituto Ethos, por considerar que tais empresas teriam propensão em divulgar maior volume de informações socioambientais em seus relatórios. N de ordem Denominação na Bolsa Capital Social N de ordem Denominação na Bolsa Capital Social 1 VALE ,00 16 CESP ,43 2 SANTANDER BR ,21 17 NET ,97 3 ITAUUNIBANCO ,00 18 SUZANO PAPEL ,48 4 TELEF BRASIL ,03 19 CPFL ENERGIA ,62 5 BRASIL ,98 20 EMBRAER ,42 6 ELETROBRAS ,74 21 NEOENERGIA ,74 7 BRADESCO ,00 22 MARFRIG ,00 8 GERDAU ,00 23 ALL AMER LAT ,62 9 BRF S/A ,36 24 ENERGIAS BR ,12 10 TIM PART S/A ,46 25 PANAMERICANO ,05 11 FIBRIA ,59 26 PORTO SEGURO ,00 12 BRASKEM ,50 27 GAFISA ,38 13 OI ,06 28 CYRELA REALT ,82 14 COPEL ,00 29 BMFBOVESPA ,88 15 SABESP ,23 30 KLABIN S/A ,00 Fonte: Adaptado BM&FBovespa (2014). Quadro 2: Empresas listadas pela BM&FBovespa Ao proceder a coleta dos relatórios, constatou-se variação em relação as denominações utilizadas pelas empresas nos relatórios. Deste modo, foi necessário analisar arquivos com denominações distintas (Relatório Anual abrangem dados gerais da empresa, inclusive informações financeiras e sociais; Relatório Anual de Sustentabilidade demonstra as ações da empresa com a sociedade, ambiente e funcionários, em alguns casos apresentam as demonstrações financeiras). Todavia, neste estudo, tais relatórios foram nominados como relatório de sustentabilidade. De posse dos relatórios, foram definidos os períodos que seriam objetos de análise (2004 e 2012), e procedeu-se a análise de conteúdo a fim de identificar se as empresas em estudo evidenciam os indicadores do Ibase de modo descritivo ao apresentar seus relatórios de sustentabilidade. Dentre a amostra de 30 empresas selecionadas foram excluídas da análise duas empresas PANAMERICANO E GAFISA, por não apresentarem o relatório de sustentabilidade em 2004 e 2012 Nesta etapa, foi realizada a análise do conteúdo publicado junto aos relatórios. A técnica identifica a descrição do conteúdo das mensagens (qualitativos ou não) e permite inferir sobre as condições de produção/recepção das mensagens. Neste sentido, Bardin (2011, p. 143) pondera sobre a distribuição dos elementos e da sua associação [...]. Por exemplo, dois 'textos' apresentam o mesmo número de elementos 'a', mas no primeiro desses elementos encontram-se dispersos, enquanto que no segundo estão concentrados em determinada passagem". No caso deste estudo, buscou-se proceder a análise de contingência a cada período, orientado pela descrição do Ibase de quais indicadores devem ser observados ao se proceder a análise dos relatórios. Foi atribuída a marcação 1, quando a informação foi identificada, atribuída a marcação Nt no a caso em que a empresa não trata do assunto, e a marcação Na quando não se aplica, isto é, o relatório não foi identificado para análise. 4 Análise de dados Após a coleta dos dados junto aos relatórios, observou-se em um primeiro momento a frequência dos indicadores apresentados do Balanço Social. Em 2004, o indicador Tributos foi o que obteve menor presença, não sendo encontrado em nenhum relatório, e a maior

7 presença foi Investimentos em programas e/ou projetos com 94%. Contudo, em 2012, o indicador de menor presença foi Folha de pagamento Bruta e Tributos com 4% e o de maior presença foi Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa e Investimentos e/ou projetos com 100%. Ao se considerar a análise de 2004 para 2012 observou-se que a menor presença é identificada no item Tributos com 2% e a maior presença no item Investimentos e programas e/ou projetos com 98%. Em síntese, não ocorreu adversidade em relação à observação de 2004 e 2012 dos indicadores de menor e maior frequência. O indicador Tributos foi menos apresentado em todas as análises, porém em alguns relatórios foi apresentado na Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Como este estudo não comporta análise das demonstrações contábeis, mas sim apenas do relatório de sustentabilidade, desta forma as informações apresentadas na DVA não foram consideradas. Os grupos de indicadores em relação ao total que poderia ser divulgado em 2004 teve destaque o grupo de Indicadores Ambientais que ocorre em 63% dos relatórios e o grupo de Indicadores de corpo funcional que teve o menor percentual com 23%. Dentre o grupo de indicadores ambientais, o indicador que obteve maior relevância foi Investimentos em programas e/ ou projetos, não apresentado apenas na empresa PORTO SEGURO; e as Metas anuais obteve menor presença sendo apresentado apenas no BRASIL, mas apesar do grupo obter ênfase diante do outros a discrepância entre os indicadores do próprio grupo foi evidente. Dos grupos de indicadores em 2012 em relação ao total que poderia, observou-se que o grupo de indicadores ambientais aparece em 77% dos relatórios obtendo o maior percentual e o menor a Base de cálculo com 35%. O grupo de Indicadores de Corpo Funcional foi o que mais evoluiu em relação à 2004, dentre eles o mais apresentado em 2012 foi o número total de empregados (as) no final do período, não sendo evidenciado apenas na empresa PORTO SEGURO; e o menos apresentado foi % de cargos de chefia ocupados por negros (as), apresentado nas empresas SANTANDER BR, COPEL, SABESP, EMBRAER, ALL AMER LAT e BMFBOVESPA. Em termos de evolução dos grupos do Balanço Social de 2004 e 2012, os quais são apresentados no gráfico 1, a Base de Cálculo foi o único grupo em que houve declínio na apresentação. Nos grupos Indicadores Sociais Internos, Indicadores Sociais Externos e os Indicadores Ambientais aumentaram entre 11% à 14% de 2004 para Os Indicadores de Corpo Funcional foi o que mais avançou com percentual de 23% em 2004 para 60% em % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Base de cálculo Indicadores Sociais Internos Indicadores Sociais Externos Indicadores Ambientais Indicadores de Corpo Funcional Gráfico 1: Análise comparativa dos grupos de Indicadores (2004 X 2012) O grupo Base de cálculo retrocedeu em todos os indicadores. A Receita Líquida foi a mais

8 apresentada, porém em termos percentuais não evoluiu, nas empresas BRADESCO e TIM PART S/A. A Folha de pagamento Bruta foi a que menos se manifestou sendo divulgada apenas pela ALL AMER LAT em 2004 e pela COPEL em Neste grupo, em 2004, a empresa com maior apresentação foi ALL AMER LAT (100%) e a menor apresentação foram das empresas TELEF BRASIL, BRASIL e GERDAU, as quais não apresentaram nenhum dos indicadores do grupo. Em 2012 no grupo Base de cálculo a empresa que teve maior apresentação foi ELETROBRAS, BRF S/A, OI, COPEL, CESP, EMBRAER, ALL AMER LAT e KLABIN S/A (67%) e a menor apresentação foi do VALE, SANTANDER BR, BRASIL, BRADESCO, TIM PART S/A, PORTO SEGURO e BMFBOVESPA que não apresentaram nenhum indicador do grupo. No grupo dos Indicadores Sociais Internos de acordo com o gráfico 2 os indicadores que tiveram declínio foram Participação nos lucros e resultados e Cultura com 2%. Em destaque o indicador Capacitação e desenvolvimento profissional que alcançou 100% da divulgação pelas empresas. Participação nos lucros ou Creches ou auxilio-creche Capacitação e desenvolvimento Cultura Educação Segurança e saúde no trabalho Saúde Previdência Privada Encargos Sociais compulsórios Alimentação % 20% 40% 60% 80% 100% Gráfico 2: Representação do grupo de Indicadores Sociais Internos em 2004 e 2012 No geral do grupo Indicadores Sociais Internos em 2004, a maior apresentação foi da COPEL (90%) e a menor da NET (10%). Em 2012, a maior apresentação foi do BRASIL, BRADESCO, COPEL e EMBRAER (90%) e a menor da CYRELA REALT (20%). Os Indicadores Sociais Externos segundo o gráfico 3 obteve o indicador Combate à fome e segurança alimentar com retrocesso na apresentação, às empresas: TELEF BRASIL, ELETROBRAS, BRADESCO, GERDAU, COPEL, SABESP,SUZANO e EMBRAER divulgaram em 2004 e em 2012 não trataram do assunto. Tributos Combate à fome e segurança alimentar Esporte Saúde e saneamento Cultura Educação 0% 20% 40% 60% 80% 100% Gráfico 3: Divulgação do grupo de Indicadores Sociais Externos em 2004 e 2012

9 No geral do grupo Indicadores Sociais Externos em 2004 a maior divulgação foi do BRADESCO, GERDAU e SABESP (83%) e a menor NEOENERGIA, que não apresentou nenhum indicador. Em 2012 a maior divulgação foi da BMFBOVESPA (100%) e a menor da FIBRIA (17%). Nos Indicadores Ambientais o indicador Metas anuais apesar de menos apresentado foi o que mais evoluiu passando a ser apresentado pelas empresas VALE, SANTANDER BR, BRADESCO, TIM PART S/A, FIBRIA, SABESP, CESP e ALL AMER LAT em Neste grupo em 2004 a maior apresentação foi do BRASIL (100%) e a menor foi da PORTO SEGURO que não apresentou nenhum item. Em 2012 a maior foi VALE, SANTANDER BR, BRADESCO, TIM PART S/A, FIBRIA, SABESP, CESP e ALL (100%) e as outras empresas apresentaram 67%. O grupo de Indicadores de Corpo Funcional conforme o gráfico 4 evoluiu em todos os indicadores, o indicador % de cargos de chefia ocupado por negros (as) não foi apresentado por nenhuma empresa em Em destaque o indicador Número de mulheres que trabalham na empresa e o Nº de empregados (as) acima de 45 anos que aumentaram sua apresentação em 70% e 67% respectivamente, entretanto a maior divulgação foi do Nº de empregados (as) no final do período que atingiu 96% em Nº de pessoas com deficiência ou necessidades % de cargos de chefia ocupados por negros(as) Nº negros (as) que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por mulheres Nº de mulheres que trabalham na empresa Nº de empregados(as) acima de 45 anos Nº de estagiários Nº de empregados(as) terceirizados(as) Nº de admissões durante o período Nº de empregados(as) ao final do período 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Gráfico 4: Demonstração do grupo de Indicadores de Corpo Funcional (2004 X 2012) No grupo de Indicadores de Corpo Funcional em 2004 a maior apresentação foi da ELETROBRAS E CPFL ENERGIA (70%) e a menor da PORTO SEGURO (0%). Em 2012 a maior divulgação foi da SANTANDER BR e COPEL, (100%) e a menor da PORTO SEGURO (0%). Em relação os 32 indicadores analisados, a empresa que divulgou mais indicadores em 2004 foi ELETROBRAS com (63%) e em 2012 foi a COPEL com (81%). O menor número de indicadores foi apresentado pela PORTO SEGURO em 2004 (16%) e 2012(31%). Os indicadores que não trataram do assunto (Nt), o único que obteve a taxa 100% foi Tributos em O maior número de indicadores em 2004 que obteve a mesma frequência estava entre 61% à 80% e 81% à 100%, já em 2012 o maior número está entre 0% à 20% demonstrando que as empresas passaram a divulgar mais elementos. No espaço de 81% à 100% em 2012, 6 indicadores não faziam mais parte desse grupo as

10 Metas anuais, Nº empregados (as) terceirizados (as), Nº empregados (as) acima de 45 anos, Nº de negros que trabalham na empresa, % cargos de chefia ocupado por negros (as), Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais, dentre eles o que mais passou a ser apresentado foi o Nº empregados acima de 45 anos, não tratado do assunto em 26% das empresas em No geral, 18 indicadores alteraram o intervalo de frequência e 14 continuaram com a mesma frequência, sendo eles: Receita Líquida, Resultado Operacional, Folha de pagamento Bruta, Alimentação, Encargos Sociais compulsórios, Previdência Privada, Cultura, Capacitação e desenvolvimento profissional, Participação nos lucros ou resultados, Cultura, Tributos, Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa, Investimentos e programas e/ou projetos e Nº de empregados (as) ao final do período. No total foram 15 relatórios excluídos e 45 relatórios examinados, sendo 18 em 2004 e 27 em 2012, visto que as empresas que não apresentaram relatórios (Na) em 2004 foram 10 empresas excluídas: VALE, SANTANDER BR, ITAUUNIBANCO, FIBRIA, OI, CESP, MARFRIG, CYRELA REALT, BMFBOVESPA e KLABIN e em 2012 apenas a NET não apresentou os relatórios. 5 Considerações finais Em relação à pergunta de pesquisa observou-se que de modo geral os grupos de indicadores que apresentam variação no estágio de evolução foram: Indicadores Sociais Internos, Indicadores Sociais Externos, Indicadores Ambientais e Indicadores de Corpo Funcional. O grupo Base de cálculo não obteve resultados favoráveis, diante do fato que todos os indicadores retrocederam de 2004 para 2012: a Receita Líquida, Resultado Operacional e a Folha de pagamento bruta com diminuição de 8%, 9% e 2% respectivamente. Apesar disso, nesta pesquisa não foram consideradas informações que não constassem no relatório sustentabilidade. Por exemplo, no caso da Receita líquida a diminuição pode ser em função de as empresas apresentarem tal informação, em muitos casos, junto a Demonstração do Resultado, relatório que não foi objeto de estudo nesta pesquisa. Dentre o grupo de Indicadores Sociais Internos verificou-se a evolução dos indicadores Alimentação, Encargos Sociais compulsórios, Saúde, Segurança e saúde no trabalho, Educação, Capacitação e desenvolvimento profissional e Creche ou auxílio-creche, mantendo estável apenas a Previdência Privada. Com ênfase no crescimento em Saúde e Segurança e saúde no trabalho com (72% 96%) em ambos e na divulgação do indicador Capacitação e desenvolvimento profissional que atingiu 100% em 2012 demonstrando que as empresas estão, cada vez mais, investindo em capital humano, visto que os treinamentos trarão benefícios tanto para a empresa quanto para o funcionário. No grupo Indicadores Sociais Externos observou-se evolução nos indicadores Educação, Cultura, Saúde e saneamento, Esporte e Tributos, com destaque para o indicador Esporte com (33% 70%). O indicador Combate a fome e segurança alimentar diminuiu sua apresentação (56% 26%) acarretando na diminuição de investimentos em projetos como Fome Zero. Quanto ao grupo de Indicadores Ambientais, os resultados foram positivos, pois houve evolução em todos indicadores nos Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa, Investimentos e programas e /ou projetos e Metas anuais, apesar deste ter sido menos apresentado foi que mais evoluiu (6% 30%). As empresas VALE, SANTANDER BR, BRADESCO, TIM PART S/A, FIBRIA, SABESP, CESP e ALL atingiram o patamar de 100% de evidenciação em 2012 demonstrando que no geral foi o indicador mais apresentado.

11 Com relação ao grupo de Indicadores de Corpo funcional a pesquisa identifica que estes foram os que mais progrediram, desta forma evoluíram em todos os indicadores, com mérito para o Nº de empregados (as) acima de 45 anos (7% 74%) e o Nº de mulheres que trabalham na empresa (15% 85%). A evolução demonstra a preocupação do estabelecimento de uma política social, visto que a finalidade do indicador é social. Em relação ao objetivo da pesquisa considerou-se como significativa uma variação maior a 20% de um período para outro, neste sentido foi considerada significativa a evolução nos seguintes indicadores: grupo Indicadores Sociais Internos : Saúde (24%), Segurança e saúde no trabalho (24%), Educação (22%); grupo Indicadores Sociais Externos : Educação (26%), Esporte (37%); grupo Indicadores Ambientais : Metas anuais (24%), grupo Indicadores de Corpo Funcional : Nº de empregados (as) ao final do período (37%), Nº de admissões durante o período (33%), Nº de empregados (as) terceirizados (as) (44%), Nº de estagiários (33%), Nº de empregados (as) acima de 45 anos (67%), Nº de mulheres que trabalham na empresa (70%), % de cargos de chefia ocupados por mulheres (48%), Nº negros (as) que trabalham na empresa (44%), % de cargos de chefia ocupados por negros (as) (22%), Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais (48%). Cabe mencionar que os resultados desta pesquisa estão alinhados à pesquisa de Frey; Silveira Filho (2003), em função do crescimento do número de admissões de mulheres que nesta pesquisa aumentou 57% (13% 70%). Além disso, o estudo Gomes e Souza (2010) verifica a política social da empresa observando que a maioria dos funcionários tem mais de 45 anos. Este estudo corrobora ao evidenciar não apenas a evolução neste indicador, mas a evolução em todos dos indicadores do grupo de Corpo Funcional. Para estudos futuros, recomenda-se que esta pesquisa seja realizada em um setor de atuação específico da BM&FBovespa, como por exemplo a Utilidade Pública no segmento de Energia Elétrica ou Financeiro e Outros no segmento dos Bancos, em que os relatórios de sustentabilidade são bastante divulgados. Também pode-se recomendar que a amostra tivesse um número maior de empresas estudadas. Além disso, pode ser realizado um estudo com um período de tempo menor para verificação da evolução em curto prazo. Referências ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 8. ed. São Paulo: Atlas, BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, DIAS, L. N da S; SOEKHA, L. D. O; SOUZA, E. M. V de. Estudo de Caso do Balanço Social da Albrás: De Relatórios Internos ao Modelo GRI. Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, jan-jun, v. 3, n. 1, p.93 96, FERREIRA, R. do N.Investimentos sociais e riqueza gerada: uma análise a partir do Balanço social. In: Pretexto, Belo Horizonte, out. - dez v. 12, n. 4, p , FREY; M. R. SILVEIRA FILHO, U. Análise das ações sociais das empresas detentoras do selo IBASE/Betinho Contabilidade Vista & Revista. Belo Horizonte, ago, v.14, n.2, p. 9-28, 2003 GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, GODOY, M.; PFITSCHER, Elisete Dahmer; GASPARETTO, V. ; LIMONGI, B.. Balanço Social: Convergências e Divergências Entre os Modelos do IBASE, GRI E Instituto ETHOS. In: I Congresso UFSC de Controladoria e Finanças, 1,2007, Florianópolis. Anais. Florianópolis UFSC, Disponível em: Acesso 19 mar GOMES, R. G; SOUZA, R. B. L. Balanço Social: análise da evolução dos indicadores sociais e ambientais do Banrisul. Contexto, Porto Alegre, 2º semestre, v. 10, n. 18, p GOUVEIA FILHO, S. C.; MEIRA, N. D.; LIMEIRA, M. P.; ALMEIDA, K. K. N. de. Responsabilidade Social: Um Enfoque sobre o Balanço Social da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. In: Congresso Brasileiro de

12 Contabilidade, 18, 2008, Gramado. Anais. Gramado: Disponível em: Acesso em 25 de fev. de 2014 GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. 2. ed. São Paulo: Loyola, IBASE. Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas. Disponível em: < Acesso em: 11 fev MAÇAMBANNI, T. A.; BELLEN, H. M. V., SILVA, T. L. da; VENTURA. C. Evidenciação socioambiental: uma análise do Balanço Social de empresas do setor elétrico que atuam nas regiões sul e nordeste do Brasil. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade GeAS. São Paulo, jan.-jun, v.2, n. 1, p , MACEDO, M. A. da S.; CÍPOLA, F. C. Análise do desempenho Socioambiental no setor siderúrgico Brasileiro. Revista de Contabilidade e Organizações FEA - RP/USP. São Paulo, set - dez, v. 3, n.7, p , REIS, A. dos.; GIACOMINI FILHO G. Indicadores de responsabilidade social: estudo comparativo entre empresas públicas e privadas,baseado no Balanço Social Ibase. Revista de Ciências da Administração. Florianópolis, set - dez. v. 10, n. 22, p , 2008 RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, SANTA, S. L. B.; PFITSCHER. E. D.; UHLMANN V. O. Análise dos Balanços Sociais de duas empresas do setor têxtil de Santa Catarina. Revista Contabilidade UFBA, Salvador, jan-abr, v. 6, n. 1, p , SOUSA, G. R. de; LANZARIN, J.; MEIRELLES NETO, J.; SOARES, S. V.; CASAGRANDE, M. D. H. Balanço Social: um Estudo Comparativo de duas Instituições Bancárias Brasileiras. In: Congresso UFSC de Controladoria e Finanças, 3, 2009, Florianópolis. Anais. Florianópolis: UFSC, Disponível em: Acesso 13 mar TINOCO, João Eduardo Prudêncio; KRAEMER, Elisabeth Pereira. Contabilidade e Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, TORRES, Ciro; MANSUR, Cláudia. Balanço Social dez anos: o desafio da transparência. Rio de Janeiro: IBASE, TREVISAN, F. A. Balanço Social como instrumento de marketing. RAE-eletrônica - FGV-EAESP, São Paulo, jul - dez, v. 1, n. 2, 2002.

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