LEGISLAÇÃO ADUANEIRA RFB 2013 PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E RODRIGO LUZ AULA 07 REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS PARTE II

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1 AULA 07 REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS PARTE II (PONTO 10.1 DO PROGRAMA DE AFRFB/2012) (PONTO 10.1 DO PROGRAMA DE ATRFB/2012) SUMÁRIO DA AULA 1. INTRODUÇÃO DRAWBACK ENTREPOSTO ADUANEIRO RECOF EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA DEPÓSITO ESPECIAL (DE) DEPÓSITO AFIANÇADO (DAF) DEPÓSITO ALFANDEGADO CERTIFICADO (DAC) DEPÓSITO FRANCO (DF) REPETRO REPEX REPORTO RECOM RESUMÃO LISTA DE QUESTÕES DA AULA GABARITO DAS QUESTÕES INTRODUÇÃO Olá pessoal. Nessa aula também inseri algumas imagens e gráficos coloridos. Portanto, fica a sugestão de utilização de impressora colorida. Seguimos ainda no estudo dos regimes aduaneiros especiais (ponto 10.1 do programa de comércio internacional de AFRFB/2012). Na aula anterior vimos apenas trânsito aduaneiro e admissão temporária. Iniciaremos a aula pelo regime de drawback. Este é abrangido pelos artigos 383 a 403 do Regulamento Aduaneiro RA (Decreto 6.759/2009), assim como pelos artigos 67 a 182-A da Portaria SECEX 23/2011 (e alterações posteriores). Nosso trabalho aqui será extrair o que de mais importante para a prova há em tais dispositivos, e colocar para vocês de uma forma didática, atualizada, palatável, agradável etc. Apenas para efeito de uma consulta complementar, a Portaria SECEX 23/2011 pode ser encontrada no site do Ministério do Desenvolvimento ( e de forma consolidada e atualizada, através do seguinte caminho no site: Comércio Exterior > Portaria SECEX DENOC > Consolidação das Portarias SECEX. Por último, clique no link referente à 1

2 Portaria Secex 23/2011. Como nesse curso não há publicação de edital, o estudo deve se dar sempre pela legislação mais atual. 2. DRAWBACK 2.1. Disposições Gerais Sabemos que as exportações são fontes de divisas para o país. São mais dólares, mais euros que entram, elevando o nível de nossas reservas internacionais. Por esse motivo, os governos sempre procuram estabelecer sistemas de apoio às vendas para o exterior. Os regimes aduaneiros especiais consistem em uma boa ferramenta para tal, já que se referem a situações onde, devido a um interesse econômico específico, o governo desonera tributos em operações de comércio exterior. Uma indústria utiliza diversos insumos (matéria-prima, produtos intermediários, partes e peças) na fabricação de seus produtos. Para fabricar um automóvel completo precisa-se de aço, borracha, alumínio, couro, vidro. Também são necessários equipamentos como aparelho de som, arcondicionado, rodas, pneus etc. Todos esses materiais, partes e peças empregados na produção podem ser nacionais ou importados, certo? E as vendas da empresa podem ser no mercado interno (comprador nacional) ou no mercado externo (comprador estrangeiro), certo? Quando a empresa fabrica produtos que são destinados ao mercado externo (exportações) e utiliza insumos importados, em princípio ela teria de pagar o II, o IPI, o PIS e a COFINS incidentes sobre esses materiais adquiridos do exterior. Isso costuma onerar o custo de produção. O mesmo ocorre se as empresas adquirem os insumos no mercado doméstico, pois, nesse caso, também há incidência dos tributos internos, como IPI, PIS e COFINS, que oneram o preço final da mercadoria (obviamente não incide imposto de importação nas compras no mercado interno). O governo, de olho no incremento das exportações, busca meios de reduzir esse custo para as empresas exportadoras, tornando-as mais competitivas junto à concorrência estrangeira. Então o que ele fez? Criou o regime de drawback, que consiste em um mecanismo que desonera os tributos incidentes nas aquisições no mercado interno ou na importação de mercadorias, desde que vinculadas a um compromisso de exportação. Por isso o drawback é definido em lei como um incentivo à exportação. Essa desoneração de tributos nas compras no mercado interno ganhou mais fôlego a partir da já revogada Portaria SECEX 10/2010, que atribuiu à situação o nome de drawback integrado suspensão, conforme será visto mais adiante. Por ser considerado um incentivo às exportações, o drawback não se caracteriza como benefício fiscal (isenção ou redução do imposto). Isso faz com que as importações ao amparo no regime não se sujeitem a exigência de exame de similaridade nem de transporte em navio de bandeira brasileira (art. 79 da Portaria Secex 23/2011). 2

3 O exame de similaridade e o transporte em navio de bandeira brasileira são condições que, como regra geral, devem ser cumpridas para que seja concedida isenção ou redução de tributos na importação. Exame de similaridade é a comprovação de que no país não existe mercadoria similar a que está sendo importada. Navio de bandeira brasileira é aquele com registro no país.... Vamos Praticar!!! Questão 1. (ESAF/AFRFB/2012 parte) Sobre os regimes aduaneiros, assinale V ou F. - o regime aduaneiro especial de drawback objetiva desonerar de tributos os insumos utilizados na produção de bens destinados à exportação. Comentário: Conforme vimos acima, a desoneração de tributos sobre insumos utilizados na produção de bens destinados à exportação é a principal razão de ser do regime drawback. Essa desoneração hoje alcança tanto os insumos importados quanto os adquiridos no mercado interno. Resposta: Verdadeiro... O drawback pode ser concedido a empresa industrial ou comercial. Nesse último caso, a empresa comercial importa a matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem e o remete a uma indústria, juntamente com uma encomenda de fabricação de um produto, sob conta e ordem da empresa comercial. Ao final do processo produtivo, a mercadoria é enviada para a empresa comercial, detentora do ato concessório drawback, que providenciará a sua venda ao mercado externo, cumprindo assim o compromisso de exportar (art. 84 da Portaria Secex 23/2011). Ainda sobre compromisso de exportar, poderia ser questionado o seguinte: e se a exportação fosse em consignação? Teria validade para cumprir compromisso de exportar no regime drawback? Exportação em consignação é aquela onde a mercadoria é enviada ao exterior sem que haja um cliente garantido para adquiri-la, ou seja, não existe ainda uma venda concluída. Trata-se de uma expectativa de venda futura com posterior liquidação do câmbio. Conforme o artigo 203 da Portaria SECEX 23/2011, a exportação em consignação implica a obrigação de o exportador comprovar dentro do prazo de até 720 dias, contados da data do embarque, a efetiva venda da mercadoria ao exterior ou o retorno da mercadoria, cabendo prorrogação de prazo em casos excepcionais. Assim, se a exportação em consignação for vinculada ao regime de drawback, o compromisso de exportar só é considerado cumprido após a concretização da venda efetiva no exterior. 3

4 Drawback - Regime Aduaneiro Especial considerado incentivo à exportação - Desoneração de tributos na aquisição de insumos utilizados em produtos exportados ou a exportar, no mercado interno ou externo - Não é benefício fiscal, por isso não precisa de exame de similaridade ou navio de bandeira brasileira 2.2. Modalidades Quais as modalidades em que o regime de drawback pode ser aplicado? O drawback contempla 3 modalidades básicas, a saber: suspensão, isenção e restituição. Aqui vale uma importante observação. Desde a edição da já revogada Portaria SECEX 10/2010, e posteriormente mantido com a Portaria SECEX 23/2011, houve a alteração da regulamentação do regime de drawback, e na referida Portaria o regime passou a ser denominado pelas modalidades de drawback integrado suspensão, e posteriormente o drawback integrado isenção, que contemplam a desoneração de tributos tanto na importação quanto nas compras de insumos no mercado interno, para utilização em mercadorias a exportar (suspensão) ou já exportadas (isenção). Vejamos as definições, conforme consta no art. 67 da Portaria SECEX 23/2011. I Drawback integrado suspensão a aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado, com suspensão dos tributos exigíveis na importação e na aquisição no mercado interno II Drawback integrado isenção a aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado, com isenção II, e com redução a zero do IPI, do PIS, da COFINS, PIS-importação e da COFINS-Importação.... O Regulamento Aduaneiro (Decreto 6.759/2009, art. 383), após a publicação do Decreto 8.010/2013, já foi adaptado para nova regulamentação do regime de drawback. Percebam que, no Regulamento, não é utilizado o 4

5 termo integrado nas definições. O RA contempla ainda a modalidade de drawback restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada. Art O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes modalidades: (Redação dada pela Lei nº 8.010, de 2013) I - suspensão - permite a suspensão do pagamento do Imposto de Importação, do Imposto sobre Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado (Lei nº , de 4 de junho de 2009, art. 12, caput); (Redação dada pelo Decreto nº 8.010, de 2013) II - isenção - permite a isenção do Imposto de Importação e a redução a zero do Imposto sobre Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado (Lei nº , de 2010, art. 31, caput); e (Redação dada pelo Decreto nº 8.010, de 2013) III - restituição - permite a restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 78, caput, inciso I). (Redação dada pelo Decreto nº 8.010, de 2013) 1º Para os efeitos do disposto no inciso II do caput, considera-se como equivalente a mercadoria nacional ou estrangeira da mesma espécie, qualidade e quantidade, daquela anteriormente adquirida no mercado interno ou importada sem fruição dos benefícios referidos no caput (Lei nº , de 2010, art. 31, 4º). (Incluído pelo Decreto nº 8.010, de 2013)... 3º Apenas a pessoa jurídica habilitada pela Secretaria de Comércio Exterior poderá efetuar operações com os tratamentos indicados nos incisos I e II do caput (Lei nº , de 2009, art. 12, 2º, com a redação dada pela Lei nº , de 13 de outubro de 2009, art. 17). (Incluído pelo Decreto nº 8.010, de 2013)... Vamos Praticar!!! Questão 2. (ESAF/Despachante Aduaneiro/2013 parte) Em relação aos regimes aduaneiros especiais, assinale V ou F. - No drawback, os bens ficam sujeitos ao pagamento de imposto de importação, IPI, Pis-Pasep e Cofins pagos proporcionalmente ao prazo de sua permanência no País em relação a sua vida útil. As diferenças entre os tributos recolhidos através desta proporcionalidade e o total que seria devido no regime comum de importação ficam com o pagamento suspenso e estes valores suspensos ficam consignados em um Termo de Responsabilidade. 5

6 Comentário: No drawback não há previsão de pagamento proporcional de tributos, como ocorre na admissão temporária para utilização econômica. Resposta: Falso Questão 3. (TTN-97) A suspensão do pagamento dos tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser exportada após beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada é inerente ao: a) entreposto aduaneiro de exportação. b) regime de drawback. c) regime de aperfeiçoamento passivo. d) regime de processamento de exportações. e) regime de beneficiamento ativo. Resolução: Letra B. Questão fácil. Importação de mercadoria com suspensão para ser beneficiada e posteriormente exportada é drawback. Poderia ser Recof? Até poderia, mas teria que falar algo mais, como os setores permitidos, por exemplo. Pra ser Recof teria que ser mais específico. E nem tinha essa opção (RA, art. 383). Se houvesse a opção, também não poderia ser admissão temporária para aperfeiçoamento ativo (ATAA) pelos seguintes motivos: - "..mercadoria a ser exportada..." - Na ATAA a mercadoria é reexportada, quando retorna ao exterior. - "...destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada.." - não pode. Na ATAA, as operações de industrialização são aplicadas ao próprio bem, e não para incorporação a outro. Exemplo: camisa que vem para colocação de botões. Na letra E, beneficiamento ativo é forçado. Resposta: Letra B Questão 4. (ACE/97- adaptada) O drawback é modalidade de incentivo fiscal que: a) incide sobre importações de matérias-primas destinadas à fabricação de produtos para o consumo doméstico b) Não se aplica sobre bens de fabricação nacional 6

7 c) envolve a suspensão ou isenção de impostos para a importação de insumos destinados à fabricação de bens exportáveis. d) abate o imposto de renda do lucro decorrente da exportação. e) foi introduzida com o Siscomex. Comentário: a) (Errada) o drawback é para exportação. Até existe o drawback mercado interno, mas é exceção, e tem que ser amparado por licitação internacional, com pagamento em moeda conversível etc. A regra do drawback é importar insumos para utilizar em produtos exportáveis. b) (Errada, após a Portaria SECEX 23/2011) Antes, o drawback era aplicado somente para produtos importados. Após a Portaria SECEX 23/2011, o drawback integrado passou a contemplar produtos importados ou adquiridos no mercado interno, por isso hoje essa assertiva estaria errada. c) (Correta) Definição clássica. d) (Errada) Drawback não tem a ver com imposto de renda; só com a tributação na importação. e) (Errada) O drawback já existia antes do Siscomex. Depois do Siscomex, surgiu um módulo drawback-eletrônico. Resposta: Letra C Questão 5. (ACE/2008) Julgue o item a seguir, referente à classificação e às modalidades de regimes aduaneiros. - O drawback é a modalidade de regime aduaneiro especial que se aplica às mercadorias que ingressam no território do país por tempo determinado e que são destinadas à realização de eventos artísticos, científicos e culturais, envolvendo, em tal caso, a suspensão total dos tributos exigíveis. Comentário O drawback (suspensão) se aplica à importação ou à aquisição no mercado interno de mercadoria a ser utilizada como insumo na produção de outra a ser exportada. No enunciado não falou nada disso. Falou em mercadorias destinadas à realização de eventos artísticos, científicos, culturais. Aí é caso de admissão temporária, e não drawback. Resposta: Falsa... 7

8 A competência para conceder o drawback nas modalidades suspensão e isenção é do DECEX (órgão da SECEX). Já a competência para conceder o regime na modalidade restituição pertence à Receita Federal. O detalhamento de cada uma dessas modalidades será visto mais adiante na aula. Reparem que, conforme o 3º do art. 383 do RA (c/c art. 81 da Portaria Secex 23/2011), as empresas interessadas em operar no regime de drawback deverão estar habilitadas para operar em comércio exterior nos termos, nos limites e condições estabelecidos na legislação pertinente Além da suspensão do II, do IPI, do PIS e da Cofins, o drawback suspensão abrange ainda o Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), conforme art. 15 da Lei /2004. Quanto ao ICMS, a competência é estadual. Porém, por convênio estabelecido pelo CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), há isenção do imposto (ICMS) nas operações de importação onde houver suspensão do II e IPI. Assim, não há previsão para isenção do ICMS nas importações amparadas por drawbackisenção Abrangência do regime Vimos que são alcançados pelo regime os insumos utilizados na produção de artigos destinados à exportação. Essa é a regra geral. Mesmo assim, a Portaria SECEX 23/2011 (art. 72) definiu os bens aos quais poderá ser concedido o regime de drawback: I mercadoria para beneficiamento no País e posterior exportação; II matéria-prima, produto semielaborado ou acabado, utilizados na fabricação de mercadoria exportada, ou a exportar; III peça, parte, aparelho e máquina complementar de aparelho, de máquina, de veículo ou de equipamento exportado ou a exportar; IV mercadoria destinada à embalagem, acondicionamento ou apresentação de produto exportado ou a exportar, desde que propicie, comprovadamente, uma agregação de valor ao produto final; V animais destinados ao abate e posterior exportação; e VI matéria-prima e outros produtos que, embora não integrando o produto a exportar ou exportado, sejam utilizados em sua industrialização, em condições que justifiquem a concessão. Esse inciso VI é interessante. Trata-se de bens que são utilizados na produção de produtos exportados, mas não se incorporam ao produto final. É o caso de moldes, lixas, réguas, discos polidores, planadores etc. Uma chave de fenda específica para apertar determinado parafuso de uma máquina a ser 8

9 exportada não vai ser incorporada à máquina, certo? Porém, considera-se que se trata de um produto utilizado na fabricação de outro, estando, portanto, sujeito à aplicação do drawback. Pelo inciso II acima, percebemos que o drawback não se aplica somente a processos de industrialização. A ração importada para o gado pode ser amparada por drawback, se o gado for posteriormente exportado. Sobre o item acima, vale outro comentário. Na lista do art. 72 da Portaria SECEX 23/2011, nos incisos II, III, IV e VI são citados produtos exportados ou a exportar. Isso quer dizer que se aplicam tanto na modalidade suspensão (importa primeiro para exportar depois) quanto na modalidade isenção (comprova que exportou e depois pede para importar com isenção). Já os itens I e V contemplam somente os produtos a serem exportados, ou seja, só se aplica à modalidade suspensão. Mas afinal, quais são as operações realizadas para a obtenção do produto final, exportado ou a exportar, que são abrangidas pelo regime de drawback? Conforme o art. 71 da Port. SECEX 23/2011, o mesmo pode ser concedido a operações caracterizadas como (são as operações de industrialização): a) transformação, a operação que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de espécie nova. b) beneficiamento, a operação que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do bem; c) montagem, a operação que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; d) renovação ou recondicionamento, a operação que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização; e e) acondicionamento ou reacondicionamento, a operação que altere a apresentação do produto pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando destinada apenas ao transporte. Embalagem para transporte é aquela que se destina somente para tal, com utilização de caixas, caixotes, engradados, sacaria, tambores, embrulhos e semelhantes, sem acabamento ou rotulagem de função promocional, e que não objetive valorizar o produto em razão da qualidade do material empregado. Esse tipo de embalagem não é amparada pelo drawback, pois não agrega valor ao produto. Atenção! Vejam que detalhe interessante para ser cobrado em prova. No regime de admissão temporária para aperfeiçoamento ativo, não foi contemplada a modalidade de transformação, mas no drawback sim. Por quê? Porque a transformação implica obtenção de novo produto (espécie nova), o que descaracteriza o regime de admissão temporária. Já no 9

10 drawback, a geração (produção) de um novo bem é a própria essência do regime Inaplicabilidade do regime O regime de drawback não poderá ser concedido para (Portaria SECEX 23/2011, art. 73): I importação de mercadoria utilizada na industrialização de produto destinado a consumo na Zona Franca de Manaus (ZFM) e nas Áreas de Livre Comércio (ALC) localizadas em território nacional. II exportação ou importação de mercadoria suspensa ou proibida. III exportações conduzidas em moedas não conversíveis (exceto em reais) contra importações cursadas em moeda de livre conversibilidade; (Redação dada pela Portaria SECEX nº 13, de 2013) IV importação de petróleo e seus derivados, exceto coque calcinado de petróleo e nafta petroquímica. V outras hipóteses previstas em dispositivos diversos, como importação de energia elétrica, bens do ativo imobilizado, edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros.... O inciso IV é específico para petróleo e seus derivados. No inciso III o governo manda o seguinte recado aos exportadores: se sua importação foi paga em moeda forte, só concederemos drawback para que entrem mais divisas para o nosso país (dólares, euros, libras), ou seja, moeda forte! Não tem graça vocês negociarem as importações em dólares e as exportações em guaranis, rúpias paquistanesas etc. Aí não tem drawback!. A exceção fica por conta das exportações em reais. Reparem: o objetivo do drawback é incentivar as exportações, que trazem como consequência natural o aumento de divisas (moeda forte) para o País. Se a operação combinar saída de moeda forte com entrada de moeda fraca, o governo não concede o drawback. E faz ele muito bem. Quanto ao inciso I, as mercadorias importadas para a Zona Franca de Manaus ou para Áreas de Livre Comércio (regimes aduaneiros que serão vistos em aula própria) já estão amparadas por regimes suspensivos, aplicados em áreas especiais. Por isso não faz sentido conceder também o drawback. Agora vamos comentar cada uma das modalidades do regime Drawback integrado Suspensão É a modalidade clássica do drawback. O interessado solicita o regime junto ao DECEX, após apresentar suas intenções de importar insumos e exportar o produto final. Se deferido (concedido), o DECEX emitirá um ato 10

11 concessório (AC). O drawback hoje é concedido por meio do ato concessório no módulo drawback-web do Siscomex. Vale ressaltar que a Portaria SECEX 23/2011 permite que o beneficiário não somente importe insumos com suspensão como também realize compras, com suspensão, no mercado interno, de insumos utilizáveis em produtos a serem exportados. Vejam a definição contida no artigo 67, I da referida norma (vide art. 386 do RA): Art. 67. O regime aduaneiro especial de drawback pode ser aplicado nas seguintes modalidades, no âmbito da SECEX: I drawback integrado suspensão - a aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado, com suspensão dos tributos exigíveis na importação e na aquisição no mercado interno.... II... 1º O regime de drawback integrado suspensão aplica-se também: I) à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadorias para emprego em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto a ser exportado; II) às aquisições no mercado interno ou importações de empresas denominadas fabricantes-intermediários, para industrialização de produto intermediário a ser diretamente fornecido a empresas industriais-exportadoras, para emprego ou consumo na industrialização de produto final a ser exportado (drawback intermediário).... Vejam a representação esquemática abaixo, onde (1) e (2) representam a ordem dos fatores, ou seja, primeiro ocorre a aquisição de insumos (nacionais ou importados) e depois o produto final é exportado. 11

12 A partir da data da emissão do ato concessório, a empresa terá um ano para cumprir o compromisso de exportar o que consta no ato concessório. Os atos concessórios de drawback poderão ser prorrogados por período igual ao de sua validade original, mediante justificativa, respeitado o limite máximo de 2 (dois) anos (art. 97 da Portaria Secex 23/2011). Como exceção, nos casos de importação de mercadorias destinadas à produção de bens de capital de longo ciclo de fabricação, o prazo máximo será de cinco anos (art. 388 do RA, c/c art. 93 da Portaria Secex 23/2011). É interessante fazer essa comparação com os demais regimes, que normalmente têm seu prazo iniciado a partir do desembaraço aduaneiro. Mas, como o regime de drawback suspensão é concedido pela Secex, o prazo se inicia a partir da emissão do ato concessório. A modalidade suspensão contempla a importação, ou a aquisição no mercado interno, de bem que irá integrar o processo produtivo de mercadoria a ser exportada. Na operação de importação estarão suspensos os seguintes tributos: II/IPI/PIS/COFINS/AFRMM. Nas aquisições no mercado interno estarão suspensos os seguintes tributos: IPI/PIS/COFINS. Fazendo um comparativo com o regime de admissão temporária, lembramos que neste (admissão temporária) a importação tem que ser sem cobertura cambial. Já no regime drawback, como regra, as importações são efetivadas mediante pagamento, ou seja, a mercadoria é adquirida (importação definitiva) do exterior para ser utilizada na industrialização de 12

13 outra a ser exportada. Como exceção, o regime de drawback pode ser concedido para importações sem expectativa de pagamento, parcial ou total, apenas na modalidade de suspensão (arts. 106 a 108 da Portaria SECEX 23/2011). A concessão do regime, na modalidade de suspensão, é de competência da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), por meio do DECEX, devendo ser efetivada, em cada caso, por meio do Siscomex (módulo Drawback Integrado- Web). O registro informatizado da concessão do regime equivale, para todos os efeitos legais, ao ato concessório de drawback. Então, de posse do ato concessório, o interessado já pode importar mercadorias com tributos suspensos, certo? Ele deve registrar suas declarações de importação. Vale ressaltar que as declarações de importação (DI) de mercadorias amparadas pelo regime de drawback são importações definitivas. Isso quer dizer que se trata de um despacho para consumo, e a mercadoria é nacionalizada, ao contrário da regra geral, seguida pela maioria dos regimes especiais, onde a mercadoria não é nacionalizada quando admitida no regime, sendo registrada uma declaração de admissão, e não de consumo. Isso já caiu demais em provas anteriores. Para o desembaraço aduaneiro da mercadoria a ser admitida no regime, será exigido termo de responsabilidade. Repetindo, diferentemente dos demais regimes, no drawback suspensão o prazo não começa no desembaraço, mas sim na data de emissão do ato concessório. A partir do ato concessório, começa a contar o prazo para que o beneficiário efetive e comprove suas exportações. Quando constar do ato concessório do regime a exigência de prestação de garantia, esta só alcançará o valor dos tributos suspensos e será reduzida à medida que forem comprovadas as exportações. Uma questão operacional acerca da análise para concessão ou não do regime está prevista no art. 384-B do RA: Art. 384-B. Os atos concessórios de drawback poderão ser deferidos, a critério da Secretaria de Comércio Exterior, levando-se em conta a agregação de valor e o resultado da operação (Lei no , de 2009, art. 14). (Incluído pelo Decreto nº 7.213, de 2010). 1o A comprovação do regime poderá ser realizada com base no fluxo físico, por meio de comparação entre os volumes de importação e de aquisição no mercado interno em relação ao volume exportado, considerada, ainda, a variação cambial das moedas de negociação (Lei no , de 2009, art. 14, 1o). (Incluído pelo Decreto nº 7.213, de 2010).... A Portaria SECEX 23/2011 prevê, em seu art. 122, que, no caso de subprodutos e resíduos não exportados, cujo montante não exceda 5% (cinco por cento) do produto importado, estes poderão ser desprezados, ou 13

14 seja, não haverá cobrança de tributos sobre os mesmos. Isso vale para as todas as modalidades do regime. Vamos Praticar!!! Questão 6. (AFRFB/2002-2) Considerando que o regime especial de drawback em uma de suas modalidades é suspensivo de tributação, identifique nas opções abaixo aquela que corresponde ao despacho aduaneiro a ele aplicável na importação. a) Despacho de admissão ao regime (DA). b) Despacho de trânsito aduaneiro conjugado com despacho de admissão (DTA/DA). c) Despacho antecipado de importação em drawback (DAI-DRAWBACK). d) Ato concessório do drawback (AC). e) Despacho de importação para consumo (DI). Resolução: Conforme já comentado, o drawback é uma espécie de exceção em relação à modalidade de despacho aplicável. Em geral, nos regimes aduaneiros especiais, a mercadoria é submetida a um despacho de admissão, mas no drawback ela é submetida a um despacho para consumo. Resposta: Letra E Extinção do Regime Drawback Suspensão As mercadorias admitidas no regime, na modalidade de suspensão, deverão ser integralmente utilizadas no processo produtivo ou na embalagem, acondicionamento ou apresentação das mercadorias a serem exportadas, mas se houver excedente de mercadorias produzidas ao amparo do regime, em relação ao compromisso de exportação estabelecido no respectivo ato concessório, poderá ser consumido no mercado interno somente após o pagamento dos tributos suspensos dos correspondentes insumos ou produtos importados, com os acréscimos legais devidos. (art. 389). O drawback foi criado para que as empresas brasileiras exportem mais, certo? Assim, a forma clássica de extinção do regime de drawback-suspensão é quando a empresa comprova a efetiva exportação do produto final previsto no ato concessório de drawback, na quantidade, valor e prazo nele fixados. Pode haver uma quantidade de mercadorias admitidas no regime (adquiridas com suspensão de tributos) que, ao final do prazo, deixaram de ser empregadas no processo produtivo de bens, conforme estabelecido no ato concessório, ou foram empregadas em desacordo com este. Nesse caso, ficam 14

15 sujeitas à adoção, em trinta dias a partir do prazo fixado para exportação, de uma das providencias abaixo (art. 390 do RA): I- em relação aos bens importados: a) devolução ao exterior; b) destruição, sob controle aduaneiro, às expensas do interessado; c) destinação para consumo das mercadorias remanescentes, com o pagamento dos tributos suspensos e dos acréscimos legais devidos; ou d) entrega dos bens à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas e ônus, desde que a autoridade aduaneira concorde em recebê-las. II em relação aos bens adquiridos no mercado interno, pagamento de tributos, destruição ou devolução ao fornecedor do bem, observada a legislação de cada tributo envolvido.... Conforme vimos, no caso da alínea c do item I, há incidência de juros e multa de mora desde a data do registro da declaração de importação que amparou o regime de drawback. Em relação à alínea a, foi corrigida na Portaria SECEX 23/2011 (e também no RA) uma antiga imprecisão. A redação anterior, na revogada Portaria SECEX 10/2010, mencionava devolução ao exterior ou reexportação. Vejam. A mercadoria admitida no regime de drawback é importada a título definitivo. Assim, o seu retorno ao exterior seria uma exportação, e não uma reexportação (retorno de mercadoria admitida no país temporariamente). Se, por fatores logísticos ou financeiros, não compensar para a empresa providenciar essa devolução ao exterior, ela poderá, ainda, destruir os bens ou entregá-los a Fazenda Nacional (essa última opção somente para os bens importados), hipóteses onde também não ocorre o pagamento dos tributos suspensos. Mas a empresa também pode encontrar um destino no Brasil para esses bens. Nesse caso, poderá providenciar sua destinação para consumo, acompanhado do pagamento dos tributos suspensos, com os respectivos acréscimos legais. Drawback Integrado Suspensão - Importação ou aquisição no mercado interno de insumo para fabricação de mercadoria a ser exportada - Competência da Secex - O Ato Concessório inicia o prazo para exportar (1 ano) - Não exportada a mercadoria no prazo, há outras formas de liquidar o compromisso (ex: 15

16 devolução; destruição; entrega à Fazenda, destinação para consumo das remanescentes) Vejam pergunta de curso anterior: Pergunta: Olha, eu não estou conseguindo diferenciar direito o drawback para a admissão temporária para aperfeiçoamento ativo... Resposta: Bom, no regime de drawback, a mercadoria é submetida a um despacho para consumo, ou seja, trata-se de uma importação em caráter definitivo. A mercadoria é nacionalizada. No caso do drawback-suspensão, ela será incorporada, mediante processo de industrialização, a um bem que será exportado em definitivo. Na admissão temporária para aperfeiçoamento ativo, de fato pode haver um processo de industrialização a ser realizado no país, mas perceba a diferença: a mercadoria continua sendo de propriedade de uma empresa estrangeira. Ela vem ao país sem cobertura cambial, em caráter temporário. Ela não será incorporada a um bem que será exportado. Quando do retorno da mercadoria que veio em admissão temporária (mesmo que para aperfeiçoamento ativo) ocorre uma reexportação, já que ela não foi nacionalizada. Nunca deixou de ser estrangeira.... Questão 7. (ESAF/ATRFB/2012-parte) - Sobre os regimes aduaneiros especiais, assinale V ou F: - o Regime de Drawback não é considerado um incentivo à exportação. - a concessão do Regime de Drawback na modalidade suspensão é de competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Comentários Primeira: Falsa. O drawback é incentivo à exportação, como vimos na aula. Como o drawback não é benefício fiscal, estão dispensados o exame de similaridade e o transporte em navio de bandeira brasileira. Segunda. Falsa. O regime suspensivo de drawback é concedido pelo Departamento de Comércio Exterior (DECEX), da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Resposta: FF 2.6. Drawback integrado Isenção Vejamos a seguinte situação. Uma empresa industrial fabrica computadores e importa placas de vídeo, que são componentes. Depois de importar

17 placas de vídeo pagando tributos, ela recebe uma encomenda no exterior, resolve aceitar, e exporta 500 computadores para a Argentina, por exemplo. E agora? Vimos que ela poderia ter solicitado o regime de drawback suspensão para importar as 500 placas sem pagar tributos. Mas não o fez. Ela não pretendia vender no mercado externo. Mas apareceu uma boa oportunidade e ela exportou. Será que o governo oferece alguma alternativa para esses casos? Sim. Uma das possibilidades é o drawback integrado isenção. A outra é o drawback restituição. A legislação permite à empresa essas duas possibilidades de ressarcimento dos tributos pagos na importação dos insumos, visando conferir o mesmo tratamento às empresas que pleitearam o drawback suspensão. Ela pode: 1) Pedir (ao DECEX) para importar mercadoria de mesma especificação com isenção de tributos; 2) Pedir (à RFB) restituição de tributos pagos na importação dos insumos utilizados em produto já exportado A concessão do regime, na modalidade de isenção, é de competência da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Se aplica à aquisição no mercado interno ou à importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado, com isenção do II e redução a zero do IPI, do PIS e da Cofins. No nosso exemplo, a empresa poderia solicitar o regime drawback isenção para a importação de novo lote de 500 placas de vídeo, de mesma qualidade das que foram importadas anteriormente e aplicadas no processo produtivo dos computadores. Vejam o que dizem os arts. 393-A e 393-B do RA: Art. 393-A. O beneficiário do drawback, na modalidade de isenção, poderá optar pela importação ou pela aquisição no mercado interno da mercadoria equivalente, de forma combinada ou não, considerada a quantidade total adquirida ou importada com pagamento de tributos (Lei nº , de 2010, art. 31, 3º). Art. 393-B. O drawback, na modalidade de isenção, aplica-se também à importação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria equivalente (Lei nº , de 2010, art. 31, 1º): I - à empregada em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto já exportado; e II - para industrialização de produto intermediário fornecido diretamente a empresa industrial-exportadora e empregado ou consumido na industrialização de produto final já exportado.... Sabemos que o mercado de informática é muito dinâmico. E se, no momento de trazer um novo lote de placas com isenção, o modelo anterior tiver se tornado obsoleto, devido ao lançamento de uma nova placa de vídeo 17

18 no mercado? A legislação previu esse fato e, conforme o art. 68 da Portaria SECEX 23/2011, considera-se equivalente a mercadoria nacional ou estrangeira da mesma espécie, qualidade e quantidade daquela anteriormente adquirida no mercado interno ou importada sem fruição dos benefícios de que se trata. Consideram-se, ainda, como equivalentes, os produtos: I classificáveis no mesmo código da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM); II que realizem as mesmas funções; III obtidos a partir dos mesmos materiais; e IV cujos modelos ou versões sejam de tecnologia similar, observada a evolução tecnológica.... Assim, este regime (drawback isenção) caracteriza-se como uma reposição de estoques de insumos utilizados na fabricação, complementação ou acondicionamento de produtos em quantidades e qualidades equivalentes aos já exportados. O detalhe é que os bens porventura importados com isenção nessa situação não precisam, necessariamente, ser utilizados na fabricação de produtos a serem exportados. Vejam o esquema a seguir: 18

19 Vamos Praticar!!! Questão 8. (ESAF/Despachante Aduaneiro/2013) Assinale a opção abaixo que corresponde à aplicação de uma modalidade do regime especial de drawback: a) transporte de mercadoria do Porto de Santos até Foz do Iguaçu, destinada ao Paraguai, com suspensão de tributos, sob controle fiscal. b) importação de matéria-prima com isenção para compensar matéria-prima importada anteriormente com tributos pagos e utilizada em produto que foi exportado, na mesma quantidade e qualidade. c) chegada do material de uma banda de rock, que ficará no País somente pelo prazo dos seus shows em São Paulo e no Rio de Janeiro. d) envio de uma cadeira de dentista para ser exibida em uma feira de equipamentos odontológicos na Alemanha, devendo retornar ao País, terminada a feira. e) armazenamento de uma mercadoria importada em consignação, em recinto alfandegado, pelo prazo de um ano, com suspensão de tributos. Comentário: Letra A. Trânsito Aduaneiro Letra B. Correta. Contempla a modalidade Drawback Isenção (reposição de estoques). Letra C. Admissão Temporária Letra D. Exportação Temporária Letra E. Entreposto Aduaneiro Resposta: Letra B... E o Termo de Responsabilidade? Será exigido? Pra que serve o TR? Para garantir tributos suspensos em caso de inadimplemento de condições do regime. Ora, no caso no drawback isenção não há condição alguma. Concedeu, está concedido e pronto. É isenção, não é suspensão. Os tributos já foram pagos. Não há que se falar em termo de responsabilidade. E o prazo? Como funciona? A empresa ingressa com o pedido, onde informará as importações de matéria-prima onde os tributos foram pagos. As declarações de importação a serem informadas nesse processo não poderão possuir data de registro anterior a 2 (dois) anos da data de apresentação do respectivo Pedido de Drawback. Muito bem. Concedido o regime, será emitido um ato concessório, certo? Esse documento terá validade de um ano, a partir da sua emissão, prorrogável por mais um ano. Nesse período, a empresa poderá importar ou 19

20 adquirir no mercado interno as mercadorias para reposição de estoque com isenção de tributos. O pedido poderá abranger produto exportado diretamente pela pleiteante empresa industrial ou equiparada a industrial -, bem como fornecido no mercado interno à industrial-exportadora (drawback intermediário), quando cabível, ou ainda, produto destinado à venda no mercado interno com o fim específico de exportação (arts. 88 e 119 da Portaria SECEX 23/2011). No ato concessório de drawback isenção constarão (art. 394): I - valor e especificação da mercadoria exportada; II - especificação e classificação fiscal na Nomenclatura Comum do Mercosul das mercadorias a serem importadas ou adquiridas no mercado interno, com as quantidades e os valores respectivos, estabelecidos com base na mercadoria exportada; e III - valor unitário da mercadoria importada ou adquirida no mercado interno, empregada ou consumida na industrialização de produto exportado, ou nas outras atividades permitidas ao amparo do regime Drawback Restituição Vimos na situação acima que a empresa que importou insumos pagando tributos, e os utilizou na fabricação de produtos exportados, possui duas formas de tentar recuperar o valor desses tributos. São as modalidades drawback isenção e restituição. No nosso exemplo, a empresa solicitou a isenção de tributos para a importação de um novo lote de 500 placas, a título de reposição de estoque. Mas e se ela não tivesse mais nenhum interesse em importar outra remessa de placas de vídeo? Qual a alternativa? A legislação possibilita a restituição do tributo. A concessão do regime, na modalidade de restituição, é de competência da Receita Federal do Brasil (RFB), e poderá abranger, total ou parcialmente, os tributos (II / IPI / PIS / COFINS / AFRMM) pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada (RA, art. 397). Como vimos, essa modalidade é interessante quando o fabricante não teve oportunidade, interesse ou condições de requerer o regime de suspensão à época em que adquiriu os insumos, quando recolheu os tributos devidos. Para usufruir do regime, o interessado deverá comprovar a exportação de produto em cujo beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento tenham sido utilizadas as mercadorias importadas. Há um detalhe (ruim para a empresa). Essa restituição não é necessariamente em dinheiro. Diz o Regulamento Aduaneiro, em seu artigo 20

21 398, que a restituição do valor correspondente aos tributos poderá ser feita mediante crédito fiscal, a ser utilizado em qualquer importação posterior. Reparem a diferença. Na isenção, a empresa pode importar a mesma quantidade da mercadoria ou de mercadoria equivalente sem pagar tributo. Já na restituição, a empresa recebe um crédito fiscal, que poderá ser utilizado em qualquer importação, de qualquer mercadoria. Vejamos mais detalhes sobre o Drawback Restituição (arts. 397 e 398 do RA): Do Drawback Restituição Art A concessão do regime, na modalidade de restituição, é de competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil, e poderá abranger, total ou parcialmente, os tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada. Parágrafo único. Para usufruir do regime, o interessado deverá comprovar a exportação de produto em cujo beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento tenham sido utilizadas as mercadorias importadas referidas no caput. Art A restituição do valor correspondente aos tributos poderá ser feita mediante crédito fiscal, a ser utilizado em qualquer importação posterior (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 78, 1o). Repararam? O drawback restituição contempla tributos pagos na importação de produtos exportados após beneficiamento ou utilização na fabricação de mercadoria exportada, não havendo previsão para restituição de tributos pagos na aquisição no mercado interno. O prazo para solicitar a restituição é muito mais curto que o da isenção. Para requerimento da restituição, a empresa tem somente 90 dias, contados da efetiva exportação (embarque) da mercadoria, prorrogável uma vez por igual período. Vamos Praticar!!!! Questão 9. (AFTN/98-adaptada) Sobre o regime aduaneiro especial de "drawback", é correto afirmar-se que: a) se trata de incentivo fiscal à importação, concedido por meio da suspensão de taxas e impostos, para permitir a reposição, a custos menores, de partes, peças, componentes e matérias-primas anteriormente importadas b) se trata de mecanismo financeiro que consiste na concessão de crédito, em condições facilitadas, para a importação de mercadorias a serem empregadas na fabricação de bens destinados à exportação c) se aplica à importação de peças, componentes e matérias-primas utilizadas no processamento industrial de produtos destinados ao consumo na Zona Franca de Manaus e áreas de livre comércio 21

22 d) é concedido, sob a forma de incentivo fiscal, às importações de matériasprimas, peças e componentes a serem empregados na produção de bens de capital no País, em apoio à política de industrialização e) consiste da suspensão, restituição ou isenção do recolhimento de taxas e tributos incidentes sobre a importação de mercadorias utilizadas na industrialização, ou acondicionamento de produtos exportados ou a exportar. Comentário: a) (Errada) não é incentivo à importação, mas à exportação. b) (Errada) não tem nada a ver com concessão de crédito, financiamento etc. c) (Errada) Opa! Zona Franca? Como assim? A ZFM já contempla uma série de benefícios. Não há que se falar em drawback para lá. d) (Errada) não é apoio à política de industrialização, mas sim de exportação, e não se aplica somente a bens de capital. e) (Correta) Apesar de falar em taxas, não vejo problema, já que taxa é uma modalidade de tributo, e o drawback-suspensão, por exemplo, contempla a suspensão dos tributos exigíveis na importação.... Resposta: Letra E Questão 10. (ACE/97) adaptada A concessão do Regime de Drawback-Isenção é atribuição do(da): a) RFB Receita Federal do Brasil b) DECEX Departamento de Comércio Exterior, do MDIC c) Bacen Banco Central do Brasil d) SPI Secretaria de Política Industrial do MDIC e) CMN Conselho Monetário Nacional Comentário: Letra B. Fácil. Drawback suspensão e isenção, é DECEX; drawback-restituição, é Receita Federal. Questão 11. (ACE/2002-adaptada) Sobre o drawback, é correto afirmar-se que: a) é um regime aduaneiro aplicado em área especial no qual outorga-se benefício fiscal a empresas exportadoras, isentando-as do pagamento dos 22

23 tributos que incidem sobre a produção e a circulação de mercadorias a serem exportadas. b) trata-se de um regime aduaneiro especial cuja aplicação envolve a suspensão, a isenção ou a restituição de tributos que incidem sobre a importação de mercadorias empregadas no processamento de produtos a serem exportados. c) é uma forma de incentivo às exportações que prevê a restituição do Imposto de Importação cobrado pela importação de insumos empregados na produção de um bem exportável. d) trata-se de um regime aduaneiro especial no qual mercadorias a serem reexportadas ingressam no País, com suspensão de tributos, nele permanecendo, por tempo determinado. e) é um benefício fiscal concedido quando do retorno de uma mercadoria que tenha sido exportada temporariamente e que consiste na redução das alíquotas dos tributos que incidem sobre a importação. Comentários: a) (Errada) não é um regime aduaneiro aplicado em área especial (que seria ZFM e ALC). Também não se trata de benefício fiscal. b) (Correta) Repete-se aquela definição bonita, desta vez relacionando as modalidades. Só tem um senão : na isenção e na restituição, os produtos finais já foram exportados. Produtos a serem exportados é termo que se usa no drawback-suspensão. c) (Errada) quase certa. Só que, a restituição é de todos os tributos federais pagos na importação (II, IPI, PIS e COFINS) e se aplica bem já exportado, e não exportável. Muito boa essa. d) (Errada) Isso é admissão temporária. e) (Errada) Drawback não é benefício fiscal. Ainda falou em exportação temporária. Erradíssima. Resposta: Letra B. (Correios/2011) Com relação aos regimes aduaneiros especiais brasileiros, julgue os itens a seguir. Questão 12. O drawback é um regime aduaneiro especial por meio do qual um exportador pode importar insumos, com suspensão de tributos aduaneiros, para compor produtos a serem exportados. 23

24 Comentário É a definição clássica, valendo lembrar que o drawback integrado suspensão prevê também a aquisição de insumos no mercado interno com suspensão de tributos. Resposta: Verdadeiro Questão 13. O drawback isenção permite a isenção do imposto de importação, do IPI vinculado à importação e do ICMS na importação de insumos para repor estoques utilizados em produtos já exportados. Comentário Conforme vimos na aula, não há previsão para isenção do ICMS nas importações objeto de drawback com isenção dos impostos federais. Resposta: Falso Questão 14. O drawback integrado permite a suspensão da incidência da COFINS, do PIS e do IPI na compra de insumos no mercado nacional para a produção de bens destinados à exportação. Comentário Drawback integrado suspensão contempla suspensão de IPI, PIS e Cofins nas compras no mercado interno. O gabarito foi dado como verdadeiro, mas havia uma imprecisão, pois o enunciado fala em suspensão da incidência, quando o correto é suspensão do pagamento do IPI, do PIS e da Cofins. O drawback integrado isenção, por sua vez, contempla isenção do II e redução a zero da alíquota do IPI, do PIS e da Cofins. Resposta: Verdadeiro Questão 15. Existem três modalidades de drawback: suspensão, isenção e restituição. Comentário 24

25 Certíssima. Muito fácil. Lembrando: - Suspensão e Isenção: competência da Secex, que na Portaria criou o nome de drawback integrado - Restituição: competência da RFB Resposta: Verdadeiro Questão 16. (ESAF/ATRFB/2012-parte) Assinale V ou F - A concessão do Regime de Drawback, na modalidade de restituição, é de competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil, e poderá abranger, total ou parcialmente, os tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada. Comentários Verdadeiro. Analisamos o artigo 397 do RA na aula. É literal. E lembrem-se: drawback restituição aplica-se somente para tributos pagos na importação, não nas aquisições no mercado interno Operações especiais de drawback A Portaria SECEX 23/2011 prevê algumas situações onde também se aplica o regime. No art. 69, são previstas duas operações especiais: drawback para embarcação e drawback para fornecimento no mercado interno. Ainda na Portaria Secex 23/2011 são previstas outras operações onde se aplica o regime. Vejamos apenas um resumo dos mesmos. São conhecidas como operações especiais de drawback: Drawback Genérico (art. 101 da Portaria Secex 23/2011): Somente na modalidade suspensão, onde as mercadorias a serem adquiridas (nacionais ou estrangeiras) são discriminadas genericamente, com seus respectivos valores, ficando dispensada classificação na NCM e a quantidade na importação. No compromisso de exportação, deve ser assinalada a NCM, a descrição, a quantidade e valor total do produto a exportar. A discriminação genérica é dos insumos que serão importados, e não do produto final a exportar. Drawback sem expectativa de pagamento (art. 106 da Portaria Secex 23/2011): Quando não há expectativa de pagamento (total ou parcial), na importação. Aplica-se somente na modalidade suspensão. É como se fosse uma exceção à regra geral do regime. A legislação não cita, mas depreende-se que a regra do regime é importação com cobertura cambial. O drawback sem expectativa de pagamento é exceção, mas é permitido. 25

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