Aula de 07/02/14. e) Cooperativas: por expressa disposição legal, não se pode submeter ao regime jurídico empresarial.

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1 Aula de 07/02/14 Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece; E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis. O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força. (Provérbios 24:3-5) 1. TEORIA GERAL DO DIREITO COMERCIAL 1.2. Atividades Econômicas Civis e) Cooperativas: por expressa disposição legal, não se pode submeter ao regime jurídico empresarial. O art. 3º, da Lei 5.764/1971, fornece o seguinte conceito de cooperativa: Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro. (Grifamos) Na visão do SEBRAE 1, cooperativa é uma sociedade cujo objetivo principal consiste na prestação de serviços ou desenvolvimento de produtos. A sua finalidade é colocar os produtos e serviços de seus cooperados no mercado em condições mais vantajosas do que eles teriam isoladamente. Desse modo, a cooperativa pode ser entendida como uma empresa que presta serviços aos seus cooperados. 1 SEBRAE. Disponível em: < Acesso em

2 A cooperativa pode ser dirigida e controlada pelos próprios associados, que participam do planejamento e obtém vantagens na obtenção de crédito, com menor custo operacional em relação aos bancos. Em outro documento do SEBRAE, integrante de uma série denominada Saiba Mais 2, fornece-se a seguinte tabela, comparativa entre cooperativa e empresas: 1.3. Empresário Individual X Sociedade Empresária Empresário pode ser pessoa física (empresário individual) ou jurídica (sociedade empresária). O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro, através do Portal do Empreendedor 3, fornece a seguinte definição: 2 SEBRAE. Disponível em: < Acesso em

3 O empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física (natural) titular da empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário individual são os mesmos, logo o titular responderá de forma ilimitada pelas dívidas. Naquele mesmo sítio eletrônico, encontra-se o seguinte texto 4 : O empresário individual, que antes da vigência do Código Civil de 2002 chamava-se firma individual, é pessoa física que exerce pessoalmente atividade de empresário, assume responsabilidade ilimitada e em caso de falência responde com seus bens pessoais. O empresário individual não tem personalidade jurídica, ou seja, mesmo tendo registro no CNPJ, não é considerado pessoa jurídica. O empresário individual poderá optar por se enquadrar como microempresa ou empresa de pequeno porte, se atendido as exigências contidas em lei. O empresário individual pode transformar-se em sociedade empresária limitada, atendendo aos requisitos estabelecidos as sociedades limitadas, o que, após levado a registro, passará a ter personalidade jurídica. (Grifamos) Relativamente à sociedade empresária, destaque-se que seus sócios não são considerados empresários, mas empreendedores ou investidores. Apenas a sociedade empresária é o próprio empresário. Portanto, as regras que se aplicam ao empresário individual não se aplicam aos sócios da sociedade empresária. Quanto ao tema, vajamos o que diz o professor Fábio Ulhoa Coelho 5 : A pessoa jurídica empresária é cotidianamente denominada "empresa", e os seus sócios são chamados "empresários". Em termos técnicos, contudo, empresa é a atividade, e não a pessoa que a explora; e empresário não é o sócio da sociedade empresarial, mas a própria sociedade. É necessário, assim, acentuar, de modo enfático, que o integrante de uma sociedade empresária (o sócio) não é empresário; não está, por conseguinte, sujeito às normas que definem os direitos e deveres do empresário. Definições diferentes, entretanto, podem ser encontradas em doutrinas de Economia ou Direito Econômico. 3 Portal do Empreendedor. Disponível em: < Acesso em Portal do Empreendedor. Disponível em: < Acesso em COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. vol. 1. São Paulo : Saraiva, 2006, pág. 62/63.

4 - Condições para ser empresário individual: capacidade civil plena. Para melhor compreensão, utiliza-se tabela montada pelo professor Flávio Tartuce, em sua obra Manual de Direito Civil 6 : Absolutamente incapazes I Os menores de 16 anos. II Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil. III Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Relativamente incapazes I Os maiores de 16 anos e menores de 18 anos. II Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido. III Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. IV Os pródigos Prepostos do Empresário São empregados do empresário (pessoa física ou jurídica). Seus atos, praticados no estabelecimento empresarial e relativos às atividades econômicas ali desenvolvidas, obrigam o empresário. Nesse sentido, cite-se a seguinte decisão do Superior Tribuna de Justiça: CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR POR ATO DE PREPOSTO (ART. 932,III, CC). TEORIA DA APARÊNCIA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PRECEDENTES. 1. Nos termos em que descrita no acórdão recorrido a dinâmica dos fatos, tem-se que o autor do evento danoso atuou na qualidade de vigia do local e, ainda que em gozo de licença médica e desobedecendo os procedimentos da ré, praticou o ato negligente na proteção do estabelecimento. 2. Nos termos da jurisprudência do STJ, o empregador responde objetivamente pelos atos ilícitos de seus empregados e prepostos praticados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele (arts. 932, III, e 933 do Código Civil). Precedentes. 3. Recurso especial provido. (STJ REsp nº 2012/ , Relator: Ministra Maria Isabel Gallotti, Data de Julgamento: 02/04/2013, - Quarta Turma, Data de Publicação: 16/04/2013). (Grifamos) 6 TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil: volume único. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro : Forense. São Paulo : Método, 2013, p. 76.

5 - Previsão legal: Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito. (Art , do Código Civil) O preposto não pode concorrer com o preponente. - O Código Civil prevê 2 formas de preposto: a) Gerente: seus poderes podem ser limitados por ato escrito do empresário. Para produzir efeitos perante terceiros, o ato deve ser arquivado na Junta Comercial ou comprovadamente informado ao terceiro; b) Contabilista: responsável pela escrituração dos livros empresariais. - O gerente é facultativo, mas o contabilista não: Sem prejuízo do disposto no art , a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade. (Art , do Código Civil) - Importante: Apesar disso, lembre-se que preposto não se limita à figura do gerente e do contabilista. Nas palavras, de Antônio Bento de Farias, em sua obra Código Comercial Brasileiro Anotado, os prepostos são auxiliares que se acham imediatamente subordinados ao patrão ou dono do negócio; não têm a qualidade de comerciante, só agem em nome e por conta de outrem.

6 2. LIVRE INICIATIVA - A Constituição Federal, em seu art. 173, atribui à iniciativa privada o papel primordial na exploração das atividades econômicas. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. (Art. 173, da CF) - O Estado poderá atuar nas atividades econômicas apena em hipóteses excepcionais 7 (exploração e refinação de petróleo 8, exploração de minérios nucleares etc). - Liberdade de concorrência: é assegurada no setor privado Proteção da ordem econômica e da concorrência: - Trata-se de mecanismos de amparo à liberdade de competição e de iniciativa, que visam coibir práticas empresariais ilegais. - Abuso do poder econômico: o tema é tratado pela Lei nº /11, que dá definição das infrações à ordem econômica. Tais infrações podem ser resumidas aos seguintes atos: 1º) limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa; 2º) dominar mercado relevante de bens ou serviços (a partir de 20% do mercado) 9 ; 7 Art Constituem monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores; IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. (Constituição Federal) 8 Exceção feita pelo art. 5º, da Lei 9.478/97.

7 3º) aumentar arbitrariamente os lucros; 4º) exercer de forma abusiva posição dominante A repressão administrativa é feita através do CADE (Conselho administrativo de Defesa Econômica) Concorrência desleal: A repressão à concorrência desleal é feita de duas formas: 1ª) Penalmente, através da Lei Federal 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial - LPI). Exemplo: empregar meio fraudulento para desviar, em seu proveito ou de terceiro, a clientela de um certo comerciante; dar ou prometer dinheiro a empregado de concorrente para que este proporcione vantagem, faltando a dever de emprego. 2ª) Civilmente: fundamento contratual (descumprimento contratual) e/ou extracontratual (responsabilização penal gera responsabilização civil, pelos danos causados; responsabilização civil propriamente dita nexo causal). - Proibidos de exercer empresa: 1º) Falido não reabilitado. Só pode retornar após reabilitação decretada por juiz; 2º) Condenação pela prática de crime cuja pena vede o acesso à atividade empresarial. Só pode retornar após reabilitação judicial; 3º) Leiloeiro. 9 A conquista de mercado resultante de processo natural fundado na maior eficiência de agente econômico em relação a seus competidores não caracteriza o ilícito previsto no inciso II do caput deste artigo. (Art. 36, 1º, da Lei /11). 10 Presume-se posição dominante sempre que uma empresa ou grupo de empresas for capaz de alterar unilateral ou coordenadamente as condições de mercado ou quando controlar 20% (vinte por cento) ou mais do mercado relevante, podendo este percentual ser alterado pelo Cade para setores específicos da economia. (Art. 36, 2º, da Lei /11). 11 O Cade é entidade judicante com jurisdição em todo o território nacional, que se constitui em autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, e competências previstas nesta Lei. (Art. 4º da Lei /11).

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