FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS"

Transcrição

1 FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS Análise comparativa - Regime de Nomeação/Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas - MADRP-SG Fev

2 FÉRIAS ausência ao serviço previamente autorizada duração variável sem direito ao subsídio de refeição irrenunciável, parcialmente NOVO! MADRP-SG Fev

3 FÉRIAS Duração do período férias (Nomeação e RCTFP) Os trabalhadores, têm direito, em cada ano civil, a um período de férias calculado de acordo com as seguintes regras: 25 dias úteis de férias até completar 39 anos de idade; 26 dias úteis de férias até completar 49 anos de idade; 27 dias úteis de férias até completar 59 anos de idade; 28 dias de férias a partir dos 59 anos de idade. (A idade relevante é aquela que o trabalhador completar até 31 de Dezembro). Há ainda direito ao acréscimo de 1 dia útil de férias, por cada 10 anos de serviço efectivamente prestado. (Dias úteis são - 2ª a 6ª feira, com excepção dos feriados) Suporte Legal: DL 100/99, de 31 de Março, na redacção da Lei nº 117/99, de 11 de Agosto e DL nº 157/01, de 11 de Maio e, de 11 de Setembro. MADRP-SG Fev

4 FÉRIAS Duração do período férias As férias podem ainda ser aumentadas no quadro de sistemas de recompensas do desempenho, em instrumento de regulação colectiva de trabalho (art. 173º, nº 4, do Regime). Os dias de férias podem ser gozados em meios dias, no máximo de quatro meios dias, seguidos ou interpolados, por exclusiva iniciativa do trabalhador (art. 2º, nº 6). Aos trabalhadores nomeados que gozem a totalidade do período normal de férias entre 1/Janeiro e 31/Maio ou 1/Outubro e 31/Dezembro, é concedida no próprio ano ou no ano seguinte 5 dias de férias que não podem ser gozados nos meses de Julho, Agosto e Setembro (art. 7º). O direito a férias é irrenunciável, contudo o trabalhador pode renunciar parcialmente a esse direito, recebendo a remuneração e o subsídio respectivos, sem prejuízo de ser assegurado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias (art. 173º, nº 6, do Regime). Esta renuncia, sujeita a indemnização, está pendente de prévia autorização, sujeita a verificação de cabimento, pressupondo o factor de conveniência de serviço. MADRP-SG Fev

5 FÉRIAS Direito a férias (no ano de ingresso do trabalhador e nos contratos de duração inferiores a seis meses) No ano civil de ingresso, o trabalhador nomeado tem direito, após um período de 60 dias de prestação efectiva de serviço, a 6 dias úteis de férias (art. 3º). O trabalhador admitido com contrato, cuja duração total não atinja seis meses, tem direito a gozar dois dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato (art. 174º, nº 1, do Regime). MADRP-SG Fev

6 FÉRIAS Acumulação de férias As férias respeitantes a determinado ano podem, por conveniência de serviço, ou por acordo entre o trabalhador nomeado e a Administração, ser gozadas no ano civil imediato, seguidas ou não das férias vencidas neste (art. 9º, nº 1). No caso de acumulação de férias por conveniência de serviço, o trabalhador nomeado não pode, salvo acordo nesse sentido, ser impedido de gozar metade dos dias de férias a que tiver direito no ano a que as mesmas se reportam (art. 9º, nº 2). A invocação da conveniência de serviço deve ser casuística e devidamente fundamentada (art. 9º, nº 3). As férias devem ser gozadas no decurso do ano civil em que se vencem, não sendo permitido acumular, no mesmo ano, férias de dois ou mais anos (art. 175º, nº 1, do Regime). As férias podem ser gozadas no 1º trimestre do ano civil seguinte, em acumulação ou não com as férias vencidas no início deste, por acordo entre entidade empregadora pública e trabalhador, ou sempre que este pretenda gozar as férias com familiares residentes no estrangeiro (art. 175º, nº 2, do Regime). Excepção: Férias de 2008, incluindo acumuladas de anos anteriores, que transitaram para MADRP-SG Fev

7 FÉRIAS Marcação e gozo do período de férias As férias devem ser marcadas de acordo com os interesses das partes, sem prejuízo de se assegurar, em todos os casos, o regular funcionamento dos serviços (art. 5º, nº 4). Na falta de acordo, as férias são fixadas pelo dirigente competente entre 1/Junho e 30/Setembro, podendo ser ouvidas as organizações representativas dos trabalhadores, que abranjam o local de trabalho em que o interessado desempenha funções (art. 5º, nº 5) O período de férias é marcado por acordo entre entidade empregadora pública e trabalhador (art. 176º, nº 1, do Regime). Na falta de acordo, cabe à entidade empregadora pública marcar as férias e elaborar o respectivo mapa, ouvindo para o efeito a comissão de trabalhadores ou, na sua falta, a comissão sindical ou intersindical ou os delegados sindicais (art. 176º, nº 2, do Regime). A entidade empregadora pública só pode marcar o período de férias entre 1/Maio e 31/Outubro, salvo parecer favorável em contrário das estruturas representativas dos trabalhadores, sindicatos ou disposição diversa de IRCT (art. 176º, nº 3, do Regime). Continua MADRP-SG Fev

8 FÉRIAS Marcação e gozo do período de férias Continuação As férias podem ser gozadas seguida ou interpoladamente, não podendo ser gozados, seguidamente, mais de 22 dias úteis. No caso de gozo interpolado, um dos períodos não pode ser inferior a metade dos dias de férias a que o trabalhador tenha direito (nº 3, do art. 1º, do DL nº 157/01). O gozo do período de férias pode ser interpolado, por acordo entre a entidade empregadora pública e o trabalhador e desde que, num dos períodos, sejam gozados, no mínimo, 11 dias úteis consecutivos (art. 176º, nº 6, do Regime). Os cônjuges que trabalhem no mesmo serviço, ou pessoas que vivam em união de facto, devem gozar férias em idêntico período, salvo se houver prejuízo grave para a entidade empregadora. Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre que possível, beneficiando os trabalhadores, alternadamente, em função dos períodos gozados nos dois anos anteriores. MADRP-SG Fev

9 FÉRIAS Mapa de férias Até 30 de Abril de cada ano, os serviços devem elaborar o mapa de férias e dele dar conhecimento aos respectivos trabalhadores (art. 6º, nº 1). O mapa de férias, com indicação do início e termo dos períodos de férias de cada trabalhador, deve ser elaborado até 15 Abril de cada ano e afixado nos locais de trabalho entre esta data e 31 de Outubro (art. 176º, nº 7, do Regime). MADRP-SG Fev

10 FÉRIAS Alteração do período de férias/interrupção de férias Por razões imperiosas e imprevistas, decorrentes do funcionamento do serviço, pode ainda ser determinado o adiamento ou a interrupção das férias, por despacho fundamentado do dirigente máximo do serviço, podendo existir, indemnização (nomeadamente, despesas de transporte e ajudas de custo, independentemente do local onde goza as férias) relativa aos dias de férias não gozados (art. 10º, nºs 4 a 8). Se, depois de marcado o período de férias, exigências imperiosas do funcionamento do órgão ou serviço determinarem o adiamento ou a interrupção das férias já iniciadas, o trabalhador tem direito a ser indemnizado pela entidade empregadora pública dos prejuízos que comprovadamente haja sofrido na pressuposição de que gozaria integralmente as férias na época fixada (art. 177º, nº 1, do Regime). A interrupção das férias não pode prejudicar o gozo seguido de metade do período a que o trabalhador tenha direito (art. 177º, nº 2, do Regime). Continua MADRP-SG Fev

11 FÉRIAS Alteração do período de férias/interrupção de férias Continuação As férias são interrompidas por motivo de maternidade, paternidade e adopção (art. 10º, nº 1). As férias são igualmente, interrompidas por doença e para assistência a familiares doentes, situações a que se aplicam, com as necessárias adaptações, os respectivos regimes (art. 10º, nº 2). Há lugar a alteração do período de férias sempre que o trabalhador, na data prevista para o seu início, esteja temporariamente impedido por facto que não lhe seja imputável, cabendo à entidade empregadora pública, na falta de acordo, a nova marcação do período de férias (art. 177º, nº 3, do Regime). Caso o trabalhador adoeça durante o período de férias, estas são suspensas desde que a entidade empregadora pública seja do facto informada, prosseguindo, logo após a alta, o gozo dos dias de férias compreendidos ainda naquele período. Na falta de acordo cabe à entidade empregadora pública, a marcação dos dias de férias não gozados (art. 178º, nº 1, do Regime ). MADRP-SG Fev

12 FÉRIAS Efeitos da cessação do contrato (art. 16º, nº s 1 e 2) (art. 180º, nºs 1 e 2, do Regime) Cessando o contrato, o trabalhador tem direito a receber a remuneração corresponde a um período de férias proporcional ao tempo de serviço prestado até à data da cessação, bem como ao respectivo subsídio. Se o contrato cessar antes de gozado o período de férias vencido no início do ano da cessação, o trabalhador tem ainda direito a receber a remuneração e o subsídio correspondentes a esse período, o qual é sempre considerado para efeitos de antiguidade. Nos casos em que a cessação do contrato esteja sujeita a aviso prévio, a entidade empregadora pública pode determinar que o período de férias seja antecipado para o momento imediatamente anterior à data prevista para a cessação do contrato (art. 177º, nº 5, do Regime). MADRP-SG Fev

13 FÉRIAS Violação do direito a férias Caso a entidade empregadora pública, com culpa, obste ao gozo das férias legalmente previstas, o trabalhador recebe, a título de compensação, o triplo da remuneração correspondente ao período de férias em falta, o qual deve obrigatoriamente ser gozado no 1º trimestre do ano civil subsequente (art.181º, do Regime). MADRP-SG Fev

14 FÉRIAS Exercício de actividade remunerada durante as férias O trabalhador não pode exercer durante as férias qualquer outra actividade remunerada, salvo se já a viesse exercendo cumulativamente ou a entidade empregadora pública o autorizar a isso. A violação desta disposição legal, dá à entidade empregadora pública o direito de reaver a remuneração correspondente às férias e respectivo subsídio (art. 182º, nºs 1 e 2, do Regime). MADRP-SG Fev

15 FÉRIAS Alterações mais significativas introduzidas pela MADRP-SG Fev

16 FÉRIAS Alterações introduzidas pela Devem ser marcadas até 15 de Abril; Podem ser gozadas seguidas ou interpoladamente, desde que, num dos períodos, sejam gozados no mínimo 11 dias úteis consecutivos; Desaparece o período complementar; Não é permitido acumular no mesmo ano as férias de dois anos ou mais; As férias acumuladas têm de ser gozadas no 1º trimestre do ano seguinte (com excepção no corrente ano de 2009). MADRP-SG Fev

17 FALTAS falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e durante o período em que devia desempenhar a actividade a que está adstrito. as faltas podem ser justificadas ou injustificadas. as faltas justificadas, quando previsíveis, são obrigatoriamente comunicadas à entidade empregadora pública com a antecedência de cinco dias. MADRP-SG Fev

18 FALTAS Casamento Por ocasião do casamento, o trabalhador nomeado pode faltar 11 dias úteis seguidos (art. 22º, nº 1). O exercício desta faculdade depende da comunicação ao superior hierárquico com uma antecedência mínima de 15 dias relativamente à data em que pretende iniciar o período de faltas. O trabalhador tem direito a 15 dias seguidos, por altura do casamento (art. 185º, nº 2, alínea a), do Regime). É obrigatoriamente comunicado à entidade empregadora pública com a antecedência mínima de 5 dias (art. 189º, nº 1, do Regime). Implica a perda do subsídio de refeição MADRP-SG Fev

19 FALTAS Falecimento Por motivo de falecimento de familiar, o trabalhador nomeado pode faltar justificadamente: a) Até cinco dias consecutivos, por falecimento do cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parente ou afim no 1º grau de linha recta (pais, filhos, adoptados, sogros, genros, noras, enteados, padrastos); b) Até dois dias consecutivos, por falecimento de parente ou afim em qualquer outro grau da linha recta (bisavós, avós, netos, bisnetos, netos dos enteados e filhos dos enteados) e no 2º e 3º graus da linha colateral (irmãos, tios, sobrinhos, tios do cônjuge, cunhados e filhos dos cunhados) (art. 27º, nº 1). O trabalhador pode faltar justificadamente: a) Cinco dias consecutivos por falecimento de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parentes ou afim no 1º grau na linha recta (pais, padrastos, sogros, filhos, adoptados, enteados, genros e noras); b) Dois dias consecutivos por falecimento de outro parente ou afim na linha recta ou em 2º grau da linha colateral (excluindo-se, portanto, os tios, sobrinhos e afins 3º grau da linha colateral) (artº 187, nº 1, alíneas a) e b), do Regime). Implica a perda do subsídio de refeição Continua MADRP-SG Fev

20 FALTAS Falecimento O trabalhador pode faltar, justificadamente, no máximo de dias consecutivos: MADRP-SG Fev

21 FALTAS Falecimento Continuação As faltas têm obrigatoriamente início segundo a opção do interessado: no dia do falecimento; no dia em que dele se tomou conhecimento; ou no dia da realização da cerimónia fúnebre e são utilizadas num único período (art. 28º, nº 1). O trabalhador deve participar a sua ausência no próprio dia em que a mesma ocorra ou, excepcionalmente, no dia seguinte e deve justificá-la por escrito logo que se apresente ao serviço (art. 28º, nº 2). MADRP-SG Fev

22 FALTAS Para Prestação de Provas em Estabelecimento de Ensino ( - Código do Trabalho Lei nº 35/2004 de 29/07) (art. 52º a 58º, 185º do Regime e art. 87º a 96º do Regulamento) Até 2 dias por cada prova de avaliação, num máximo de 4 por disciplina, sendo um da realização da prova e o outro imediatamente anterior, aí se incluindo sábados, domingos e feriados. Aplicam-se as disposições do RCTFP, aos trabalhadores que exercem funções públicas na modalidade de nomeação (art. 8º, alínea e), da Lei nº 59/08). Implica a perda do subsídio de refeição MADRP-SG Fev

23 FALTAS Doença Até à regulamentação do regime de protecção social convergente mantêm-se as normas que eram aplicáveis anteriormente, no que respeita à manutenção do direito à remuneração, justificação, verificação e efeitos das faltas por doença (nº 3 art. 19º da ). (nº 3 art. 19º da Lei e art. 185º nº 2 alínea d), do Regime) Também a Lei nº 4/2009, de 29 Janeiro, refere que se mantêm em vigor os regimes legais e regulamentares que regulam, designadamente a doença, acidentes de trabalho e doenças profissionais, até à vigência da regulamentação que virá a ser feita por decreto-lei (art. 29º, nº 5). A prova desta é feita por estabelecimento hospitalar, por declaração do centro de saúde ou por atestado médico (art. 190º, nº 2, do Regime). MADRP-SG Fev

24 FALTAS Doença, acidente, cumprimento de obrigações legais Consideram-se justificadas as faltas motivadas pelo cumprimento de obrigações legais ou por imposição de autoridade judicial, policial ou militar (art. 63º, nº 1). Faltas motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nomeadamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais. Se o impedimento for superior a um mês aplica-se o regime de suspensão da prestação do trabalho por impedimento prolongado (art. 185º, nº 2, alínea d) e nº 3 do art. 191º do Regime). MADRP-SG Fev

25 FALTAS Assistência à família Faltas motivadas pela necessidade de prestação de assistência inadiável e imprescindível a membros do agregado familiar (art. 185º, nº 2 alínea e), do Regime). Até à regulamentação do regime de protecção social convergente mantêm-se as normas que eram aplicáveis anteriormente, no que respeita à manutenção do direito à remuneração, justificação, verificação e efeitos das faltas por doença (nº 3 art. 19º da ). Também a Lei nº 4/2009, de 29 Janeiro, refere que se mantêm em vigor os regimes legais e regulamentares que regulam, designadamente a doença, acidentes de trabalho e doenças profissionais, até à vigência da regulamentação que virá a ser feita por decreto-lei (art. 29º, nº 5). MADRP-SG Fev

26 FALTAS Tratamento ambulatório, consultas e exames complementares de diagnóstico (art. 52º, nº 1) (art. 185º, nº 2, alínea f) do Regime) Faltas motivadas pela necessidade de tratamento ambulatório, realização de consultas médicas e exames complementares de diagnóstico, que não possam efectuar-se fora do período normal de trabalho e só pelo tempo estritamente necessário. MADRP-SG Fev

27 FALTAS Isolamento Profilático Faltas dadas por trabalhador que, embora não atingido por doença infecto-contagiosa contagiosa ou já restabelecido da mesma, estiver impedido de comparecer ao serviço em cumprimento de determinação emitida pela autoridade sanitária da respectiva área. A justificação é efectuada mediante declaração passada por aquela autoridade (art. 55º, nº 1). Faltas motivadas por isolamento profiláctico (art. 185º, nº 2, alínea g), do Regime). MADRP-SG Fev

28 FALTAS Deslocação à escola As ausências não superiores a quatro horas e só pelo tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável pela educação de menor, uma vez por trimestre,, para deslocação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educativa do filho menor (art. 185º, nº 2, alínea h), do Regime). MADRP-SG Fev

29 FALTAS Doação de Sangue e Socorrismo O trabalhador nomeado que pretenda dar sangue benevolamente tem direito a faltar ao serviço pelo tempo necessário para o feito, mediante prévia autorização (art. 61º, nº 1). Faltas dadas para doação de sangue e socorrismo (art. 185º, nº 2, alínea i), do Regime). O trabalhador que pertença a associações de bombeiros voluntários ou a associações humanitárias, designadamente a Cruz Vermelha Portuguesa, tem direito a faltar ao serviço durante os períodos necessários para acorrer a incêndios ou quaisquer outros acidentes ou eventos em que a sua presença seja exigida pelos regulamentos aplicáveis (art. 62º, nº 1). Não perde quaisquer direitos MADRP-SG Fev

30 FALTAS Métodos de Selecção e Concursos O trabalhador nomeado tem direito a faltar ao serviço pelo tempo necessário para prestação de provas de concurso público (art. 65º, nº 1). Faltas motivadas pela necessidade de submissão a métodos de selecção em procedimento concursal (art. 185º, nº 2, alínea j), do Regime). MADRP-SG Fev

31 FALTAS Por conta do período de férias (art. 66º, nº 1) (art. 188º nºs 1,2 e 3, do Regime) O trabalhador pode faltar 2 dias por mês por conta do período de férias, até ao máximo de 13 dias por ano, os quais podem ser utilizados em períodos de meios dias; estas faltas relevam segundo opção do interessado, no período de férias do próprio ano ou do seguinte. As faltas por conta do período de férias devem ser comunicadas com c a antecedência mínima de vinte e quatro horas ou, se não for possível, no próprio dia e estão sujeitas a autorização, que pode ser recusada a se forem susceptíveis de causar prejuízo para o normal funcionamento do órgão ó ou serviço. Implica a perda do subsídio de refeição MADRP-SG Fev

32 FALTAS Com perda de vencimento Ausências ao serviço, a título excepcional, até ao limite de seis dias em cada ano civil e de um dia por mês com perda de vencimento (art. 68º). MADRP-SG Fev

33 FALTAS Trabalhadores eleitos para as estruturas de representação colectiva (art. 185º, nº 2, alínea m) e art. 293º, art. 339º do Regime) Faltas dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas de representação r colectiva, no desempenho das suas funções e que excedam o crédito o de horas 12 horas por mês - art. 338º do Regime. Consideram-se se faltas justificadas e contam, salvo para efeitos de remuneração, como tempo de serviço efectivo. Com excepção destas faltas, para trabalhadores eleitos para sindicatos, o regime de faltas é imperativo, ou seja insusceptível de modificação por IRCT (art. 186º do Regime). MADRP-SG Fev

34 FALTAS Candidatos Eleitorais (art. 185º, nº 2, alínea n), do Regime) Faltas dadas por candidatos a eleições para cargos públicos durante o período legal da respectiva campanha eleitoral (Lei nº 1/2001, de 14 de Agosto, com as respectivas alterações). Estas faltas conferem, no máximo, direito à remuneração relativa a um terço do período de duração da campanha eleitoral (nº 4 art. 191º do Regime). R MADRP-SG Fev

35 FALTAS Bolseiros Dispensa temporária total ou parcial, do exercício das funções, concedida aos trabalhadores que tenham obtido autorização para a frequência de cursos, estágios ou seminários, ou realização de estudos ou trabalhos de reconhecido interesse público, de acordo com o disposto nos DLs nº 220/84, de 4 de Julho, 272/88, de 3 de Agosto, 282/89, de 23 de Agosto (art. 185º, nº 2, alínea o), do Regime). Efeitos: Não perde quaisquer direitos. Efeitos: Quando o período for superior a 30 dias por ano, determina a perda de remuneração (art. 191º, nº 2, alínea b), do Regime). MADRP-SG Fev

36 FALTAS Mobilidade para a periferia (art. 185º, nº 2, alínea o), do Regime) O trabalhador que se desloque para a periferia, ao abrigo do disposto no art. 13º do Decreto-Lei nº 190/99, de 5 de Junho, tem direito a faltar até cinco dias seguidos. Não implica a perda de quaisquer direitos MADRP-SG Fev

37 FALTAS Injustificadas São consideradas faltas não justificadas, designadamente quando não seja apresentada a prova exigida pela lei ou pelo superior hierárquico, ou quando o motivo invocado seja comprovadamente falso (art. 71º). Estas faltas podem dar lugar a consequências disciplinares, podendo ainda o trabalhador que invocar motivos falsos para justificação de faltas, incorrer em infracção criminal por falsas declarações (art. 71º, nºs 2 e 3). As faltas injustificadas constituem violação do dever de assiduidade e determinam perda da remuneração correspondente ao período de ausência, o qual será descontado na antiguidade. Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio período normal de trabalho diário, imediatamente anteriores ou posteriores aos dias ou meios dias de descanso ou feriados, considera-se que o trabalhador praticou uma infracção grave. No caso de a apresentação do trabalhador, para início ou reinício da prestação de trabalho, se verificar com atraso injustificado superior a 30 a 60 minutos, pode a entidade empregadora pública recusar a aceitação da prestação durante parte ou todo o período normal de trabalho, respectivamente (art. 192º, do Regime). MADRP-SG Fev

38 FALTAS Efeitos das faltas no direito a férias Nos casos em que as faltas determinem perda de remuneração, as ausências podem ser substituídas, se o trabalhador expressamente assim o preferir, por dias de férias, na proporção de 1 dia de férias por cada dia de falta, desde que seja salvaguardado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias (nº 2 do art. 193º, do Regime). MADRP-SG Fev

39 FALTAS Alterações mais significativas introduzidas pela MADRP-SG Fev

40 FALTAS Alterações introduzidas pela As faltas, quando previsíveis são obrigatoriamente comunicadas com a antecedência mínima de cinco dias; Por casamento há direito a faltar 15 dias seguidos; Desaparece o direito a faltar por falecimento de parentes no 3º grau da linha colateral (tios, sobrinhos e afins); Deixaram de existir as faltas com perda de vencimento; As faltas por conta do período de férias (artigo 66º do DL 100/99), são actualmente previstas no artigo 188º (Regime) da ; Surge o conceito de falta para acompanhamento escolar (4 horas por trimestre). MADRP-SG Fev

41 LICENÇAS MADRP-SG Fev

42 LICENÇAS Tipos de licenças (Art. 73º, nº 1) Licença sem vencimento até 90 dias; Licença sem vencimento por um ano; Licença sem vencimento de longa duração; Licença sem vencimento para acompanhamento do cônjuge colocado no estrangeiro; Licença sem vencimento para exercício de funções em organismos internacionais. (Art. 234º, do Regime) Licença sem remuneração até 60 dias; Licença sem remuneração de longa duração; Licença sem remuneração para acompanhamento do cônjuge colocado no estrangeiro; Licença sem remuneração para exercício de funções em organismos internacionais. Continua MADRP-SG Fev

43 LICENÇAS Tipos de licenças Continuação Licença sem vencimento até 90 dias - o trabalhador nomeado pode requerer, em cada ano civil, licença sem vencimento com a duração máxima de 90 dias, a gozar seguida ou interpoladamente; Licença sem vencimento por um ano - quando circunstâncias de interesse público o justifiquem, pode ser concedida aos trabalhadores licença sem vencimento pelo período de um ano, renovável até ao limite de três anos; Pode ser concedida Licença sem vencimento especial para desempenho de funções em associação sindical, por um ano renovável até três - art. 101.º-A, aditado ao DL 100/99, pelo art. 13º da Lei 59/08); (Art. 234º e 235º do Regime) Licença sem remuneração até 60 dias ausência ao serviço, previamente autorizada com a duração máxima de 60 dias. (Deixou de existir) Continua MADRP-SG Fev

44 LICENÇAS Tipos de licenças Continuação Licença sem vencimento de longa duração - os trabalhadores com provimento definitivo e pelo menos cinco anos de serviço efectivo prestado à Administração, ainda que em diversas situações e interpoladamente, podem requerer licença sem vencimento de longa duração (art. 73º, nº 1). (Art. 234º e 235º do Regime) Licença sem remuneração de longa duração licença concedida ao trabalhador, com duração superior a 60 dias. O trabalhador passa igualmente à situação de licença sem vencimento de longa duração, se após 18 meses de faltas por doença, tiver sido considerado apto por junta médica da CGA e voltar a adoecer sem que tenha prestado mais de 30 dias de serviços consecutivos (art. 47º, nº 5). MADRP-SG Fev

45 LICENÇAS Efeitos (Art. 73º, nº 1) Licença sem vencimento até 90 dias: desconto na antiguidade; perda de vencimento. Licença sem vencimento por um ano: desconto na antiguidade; perda de vencimento. Licença sem vencimento de longa duração: desconto na antiguidade; perda de vencimento; abertura de vaga no organismo. (Art. 234º e 235º do Regime) Licença sem remuneração até 60 dias suspensão do contrato; desconto na antiguidade; quando terminar a licença o trabalhador tem direito à ocupação de um posto de trabalho. Licença sem remuneração de longa duração (superior a 60 dias): suspensão do contrato; desconto na antiguidade; quando inferior a um ano, ou quando fundamentada em circunstâncias de interesse público, no regresso à actividade, o trabalhador tem direito à ocupação de um posto de trabalho; quando superior a um ano, no regresso à actividade, sempre que o posto de trabalho se encontre ocupado, deve aguardar a previsão, no mapa de pessoal, de um posto de trabalho não ocupado. MADRP-SG Fev

46 LICENÇAS Licença sem remuneração para acompanhamento do cônjuge colocado no estrangeiro O trabalhador nomeado pode requerer a concessão de licença sem vencimento para acompanhamento do respectivo cônjuge, quando este, tenha ou não a qualidade de trabalhador nomeado, for colocado no estrangeiro por período de tempo superior a 90 dias ou indeterminado, em missões de defesa ou representação de interesses do País ou em organizações internacionais de que Portugal seja membro (art. 73º, nº 1, alínea d) e art. 84º). A licença sem remuneração para acompanhamento de cônjuge colocado no estrangeiro é concedida nos termos previstos na lei aplicável ao pessoal nomeado, isto é, o (art. 234º, nº 5). Efeitos: Desconto na antiguidade; Perda de vencimento; Se o trabalhador mantiver os descontos respectivos, é-lhe contado o tempo de serviço para efeitos de aposentação e benefícios da ADSE. MADRP-SG Fev

47 LICENÇAS Licença sem remuneração para exercício de funções em organismos internacionais (art. 73º, nº 1- e) e art. 89º nº 1) A licença sem vencimento para exercício de funções em organismos internacionais pode ser concedida aos trabalhadores, revestido, conforme os casos, uma das seguintes modalidades: a) Licença para o exercício de funções com carácter precário ou experimental com vista a uma integração futura no respectivo organismo; b) Licença para o exercício de funções na qualidade de trabalhador do quadro de organismo internacional. (art. 234º, nº 5, do Regime) A licença sem remuneração para exercício de funções em organismos internacionais é concedida nos termos previstos na lei aplicável ao pessoal nomeado, isto é, o. Nota: A competência para autorizar este tipo de licenças é dos respectivos membros do Governo. MADRP-SG Fev

48 LICENÇAS Motivos de recusa Licença sem vencimento até 90 dias: prévia ponderação da conveniência de serviço; Licença sem vencimento por um ano: prévia ponderação da conveniência de serviço; ponderação do interesse público. Licença sem vencimento de longa duração: prévia ponderação da conveniência de serviço; provimento definitivo e 5 anos de serviço efectivo prestado; não pode ser inferior a 1 ano. (art. 234º, do Regime) Licenças sem remuneração até 60 dias e de longa duração: quando a antiguidade do trabalhador no serviço seja inferior a 3 anos; quando o trabalhador não tenha requerido a licença com uma antecedência mínima de 90 dias em relação à data do seu início; quando a licença é requerida para formação profissional, pode ser recusada quando o trabalhador tenha tido formação ou licença para o mesmo fim nos últimos 2 anos; sendo dirigente, que chefie equipas multidisciplinares ou integrados em carreiras de grau 3 de complexidade, quando não seja possível a sua substituição. MADRP-SG Fev

49 LICENÇAS SEM REMUNERAÇÃO Alterações mais significativas introduzidas pela MADRP-SG Fev

50 LICENÇAS SEM REMUNERAÇÃO Alterações introduzidas pela A nova legislação contempla apenas as licenças sem remuneração por 60 dias e, quando superior a este período, licenças sem remuneração de longa duração. Estas licenças são da competência do dirigente máximo; As licenças podem ser recusadas se não forem requeridas com a antecedência mínima de 90 dias, em relação à data do seu início; As licenças sem remuneração para acompanhamento ao cônjuge colocado no estrangeiro e para o exercício de funções em organismos internacionais são concedidas nos termos do, de 31 de Março, com as respectivas alterações. MADRP-SG Fev

51 LICENÇA POR MATERNIDADE E POR PATERNIDADE MADRP-SG Fev

52 LICENÇA POR MATERNIDADE A entrada em vigor do diploma que regular a matéria da protecção da maternidade e da paternidade, determina a cessação da vigência do estipulado nos artigos 24º a 43º do Regime e nos artigos 40º a 86º do Regulamento, no âmbito destas matérias, nos termos do artigo 22º da. (arts. 24º a 43º do Regime e arts. 40º a 51º do Regulamento) São aplicáveis as disposições do RCTFP, aos trabalhadores que exercem funções públicas na modalidade de nomeação, (art. 8º, alínea d) da Lei nº 59/2009, de 11 de Setembro). No período da maternidade, a trabalhadora tem direito a não comparecer ao serviço. Destes 120 dias, 90 deverão ser gozados obrigatoriamente após o parto, podendo os restantes ser gozados, total ou parcialmente, antes ou depois do parto. Em caso de nascimento múltiplos, o período de licença previsto é acrescido de 30 dias por cada gémeo além do primeiro. A trabalhadora pode optar por uma licença superior em 25%, mas para tal terá que informar o serviço até 7 dias após o parto, tendo direito a 80% da remuneração durante a totalidade da licença da maternidade. Não perde quaisquer direitos MADRP-SG Fev

53 LICENÇA POR PATERNIDADE A entrada em vigor do diploma que regular a matéria da protecção da maternidade e da paternidade, determina a cessação da vigência do estipulado nos artigos 24º a 43º do Regime e nos artigos 40º a 86º do Regulamento, no âmbito destas matérias, nos termos do artigo 22º da. (arts. 24º a 43º do Regime e arts. 40º a 51º do Regulamento) São aplicáveis as disposições do RCTFP, aos trabalhadores que exercem funções públicas na modalidade de nomeação, (art. 8º, alínea d) da Lei nº 59/2009, de 11 de Setembro) O pai tem direito a gozar uma licença de 5 dias úteis, gozados seguida ou interpoladamente, no primeiro mês a seguir ao nascimento do filho. O pai tem direito a uma licença por paternidade por período de duração igual àquele a que a mãe teria direito nos seguintes casos: a) Incapacidade física ou psíquica da mãe e enquanto esta se mantiver; b) Morte da mãe; c) Decisão conjunta dos pais. Não perde quaisquer direitos MADRP-SG Fev

54 PROTECÇÃO NA PARENTALIDADE Código do Trabalho Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro MADRP-SG Fev

55 PROTECÇÃO NA PARENTALIDADE Código do Trabalho Lei 7/2009, de 12 Fevereiro (art.s 33º a 65º) Os artigos 34º a 62º, do Código do Trabalho, relativos à protecção social da parentalidade, entram em vigor na data de início de vigência da legislação que irá regular esta matéria (nº 2 do art. 14º da Lei nº 7/2009). A licença parental é aumentada para 6 meses subsidiados a 83% ou 5 meses a 100% na situação de partilha da licença entre a mãe e o pai, em que este goze um período de 30 dias ou dois períodos de 15 dias em exclusividade. Por nascimento de filho, o pai tem direito a gozar um período de 20 dias úteis, 10 dias obrigatórios e 10 dias facultativos. Estes direitos são extensivos aos casos de adopção. MADRP-SG Fev

56 Obrigada pela vossa atenção MADRP-SG Fev

UNIVERSIDADE DOS AÇORES ADMINISTRAÇÃO SECÇÃO DE PESSOAL EXPEDIENTE E ARQUIVO

UNIVERSIDADE DOS AÇORES ADMINISTRAÇÃO SECÇÃO DE PESSOAL EXPEDIENTE E ARQUIVO INFORMAÇÃO N.º 13/SPEA/2009 ASSUNTO: FÉRIAS E FALTAS FÉRIAS Duração do Período de Férias Nos termos do art.º 173.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, o período normal de férias tem, em função da idade

Leia mais

NOTA: ESTE DOCUMENTO DEVERÁ ESTAR EXPOSTO DE 15 DE ABRIL A 31 DE OUTUBRO

NOTA: ESTE DOCUMENTO DEVERÁ ESTAR EXPOSTO DE 15 DE ABRIL A 31 DE OUTUBRO Mapa de Férias O mapa de Férias tem que ser elaborado até ao dia 15 de Abril. O mapa de férias com a indicação do início e fim dos períodos de férias de cada trabalhador deve ser elaborado até ao dia 15

Leia mais

Direito a férias (art.ºs 237º ss do Código de Trabalho)

Direito a férias (art.ºs 237º ss do Código de Trabalho) Direito a férias (art.ºs 237º ss do Código de Trabalho) Nos termos do Código de Trabalho ( CT ) em vigor, aprovado pela Lei nº 07/2009 de 12/02, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 23/2012, de

Leia mais

Orientação Normativa N.º 1/2004, de 20/02/2004 Módulo de Férias do Manual de Formação Técnica RH

Orientação Normativa N.º 1/2004, de 20/02/2004 Módulo de Férias do Manual de Formação Técnica RH ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 2/2009 Data: 25 de Maio de 2009 RECURSOS HUMANOS Assunto: FÉRIAS Enquadramento Convencional e Legal: Acordo de Empresa Código do Trabalho Revogações: Orientação Normativa N.º 1/2004,

Leia mais

O período anual de férias tem a duração de 22 dias úteis, considerando-se úteis os dias de 2f.ª a 6f.ª, com excepção dos feriados.

O período anual de férias tem a duração de 22 dias úteis, considerando-se úteis os dias de 2f.ª a 6f.ª, com excepção dos feriados. TRABALHADORES EM CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro 1. Férias 1.1. Qual a duração do período de férias? O período anual de férias tem a duração de 22 dias úteis, considerando-se

Leia mais

EFEITOS DE FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

EFEITOS DE FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS DE, FALTAS E LICENÇAS TIPO DE AUSÊNCIA BASE LEGAL PERÍODO Secção I - Pessoal Nomeado Funcionário até aos 39 anos de idade alínea a) do nº 1 do artº 2º e artº 4º do D.L nº 100/99 - na redacção dada pelo

Leia mais

Direitos de Parentalidade

Direitos de Parentalidade Direitos de Parentalidade 1 - INFORMAÇÃO POR PARTE DA ENTIDADE EMPREGADORA (Artigos 24.º n.º 4 e 127º nº 4 do Código do Trabalho) O empregador deve afixar nas instalações da empresa, em local apropriado,

Leia mais

Perguntas frequentes sobre o regime de Faltas (FAQ S)

Perguntas frequentes sobre o regime de Faltas (FAQ S) Pág. 1 Perguntas frequentes sobre o regime de Faltas (FAQ S) 1. Quais são as faltas justificadas e injustificadas? Consideram-se faltas as ausências do trabalhador no local de trabalho e durante o período

Leia mais

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE Data de emissão Janeiro 2005 Data de revisão Janeiro 2005 Autor GabIGT Acesso Público ÍNDICE Págs. 1. Quem é considerado trabalhador estudante? 3 2. Como se pode beneficiar

Leia mais

INFORMAÇÃO A PRESTAR AOS TRABALHADORES RELATIVA AOS DIREITOS E DEVERES EM MATÉRIA DE MATERNIDADE E PATERNIDADE

INFORMAÇÃO A PRESTAR AOS TRABALHADORES RELATIVA AOS DIREITOS E DEVERES EM MATÉRIA DE MATERNIDADE E PATERNIDADE INFORMAÇÃO A PRESTAR AOS TRABALHADORES RELATIVA AOS DIREITOS E DEVERES EM MATÉRIA DE MATERNIDADE E PATERNIDADE Denominação da entidade empregadora: informa que, de acordo com a legislação em vigor, designadamente

Leia mais

REGULAMENTO DE HORÁRIO DE TRABALHO, FÉRIAS, FERIADOS E FALTAS 1. INTRODUÇÃO 2 2. HORÁRIO DE TRABALHO 2 3. FÉRIAS 2 4. FERIADOS 3 5.

REGULAMENTO DE HORÁRIO DE TRABALHO, FÉRIAS, FERIADOS E FALTAS 1. INTRODUÇÃO 2 2. HORÁRIO DE TRABALHO 2 3. FÉRIAS 2 4. FERIADOS 3 5. Pág.: 1 / 5 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2 2. HORÁRIO DE TRABALHO 2 3. FÉRIAS 2 4. FERIADOS 3 5. FALTAS 3 A QUEM INTERESSA ESTE DOCUMENTO Para acção Para informação Colaboradores Elaborado: Director da DAP Aprovado:

Leia mais

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE. Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho)

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE. Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho) ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho) Artigo 17.º (Trabalhador-estudante) O disposto nos artigos 81.º e 84.º do Código do Trabalho assim como

Leia mais

TRABALHADOR - ESTUDANTE

TRABALHADOR - ESTUDANTE TRABALHADOR - ESTUDANTE O QUE DIZ A LEI OBSERVAÇÕES Trabalhador-Estudante Trabalhador que frequenta qualquer nível de educação escolar, bem como curso de pós-graduação, mestrado ou doutoramento em instituição

Leia mais

REGRAS PARA A CONCESSÃO DO ESTATUTO DE TRABALHADOR- ESTUDANTE. Artigo 1.º (Valorização pessoal e profissional)

REGRAS PARA A CONCESSÃO DO ESTATUTO DE TRABALHADOR- ESTUDANTE. Artigo 1.º (Valorização pessoal e profissional) REGRAS PARA A CONCESSÃO DO ESTATUTO DE TRABALHADOR- ESTUDANTE Artigo 1.º (Valorização pessoal e profissional) 1. A ERC compromete-se a criar as necessárias condições por forma a proporcionar iguais oportunidades

Leia mais

Código do Trabalho. SUBSECÇÃO VIII Trabalhador-estudante Artigo 89.º. Artigo 90.º. Noção de trabalhador-estudante

Código do Trabalho. SUBSECÇÃO VIII Trabalhador-estudante Artigo 89.º. Artigo 90.º. Noção de trabalhador-estudante SUBSECÇÃO VIII Trabalhador-estudante Artigo 89.º Noção de trabalhador-estudante Código do Trabalho 1 Considera-se trabalhador-estudante o trabalhador que frequenta qualquer nível de educação escolar, bem

Leia mais

jornadas O Novo Código do Trabalho Filipe Fraústo da Silva

jornadas O Novo Código do Trabalho Filipe Fraústo da Silva FÉRIAS, FERIADOS E FALTAS jornadas O Novo Código do Trabalho Filipe Fraústo da Silva Feriados, férias e faltas Feriados: 234 a 236 (ex-208 a 210) Férias: 237 a 247 (ex-211 a 223) Faltas: 248 a 257 (ex-224

Leia mais

O CONTRATO INDI- VIDUAL DE TRAB- ALHO NA ADMINIST- RAÇÃO PÚBLICA. Aplica-se a legislação Geral do Trabalho. (Código de Trabalho)

O CONTRATO INDI- VIDUAL DE TRAB- ALHO NA ADMINIST- RAÇÃO PÚBLICA. Aplica-se a legislação Geral do Trabalho. (Código de Trabalho) O QUE DIZ O CÓDIGO DE TRABALHO - PRIVADO (IPSS) - O CONTRATO INDI- VIDUAL DE TRAB- ALHO NA ADMINIST- RAÇÃO PÚBLICA Regime da Função Pública FALTAS As ausências inferiores a um dia são somadas até perfazerem

Leia mais

FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS PESSOAL EM REGIME DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS. Efeitos. Designação Suporte Legal Limites

FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS PESSOAL EM REGIME DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS. Efeitos. Designação Suporte Legal Limites FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS PESSOAL EM REGIME DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS Faltas e Dispensas - Aos trabalhadores em regime de contrato de trabalho em funções públicas, em matéria de faltas,

Leia mais

1.1. Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e durante o período em que devia desempenhar a actividade a que está adstrito.

1.1. Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e durante o período em que devia desempenhar a actividade a que está adstrito. ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº. 5/2004 De 26 de Novembro de 2004 Nº. Pauta 203.14 ASSUNTO: FALTAS ENQUADRAMENTO CONVENCIONAL E LEGAL: AE/ REFER; Código do Trabalho; REVOGAÇÕES: Orientação Normativa nº.02/2000,

Leia mais

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS ADENDA AO APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS Páginas 19 O artigo 1.º foi revogado pela Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro: São revogados o artigo 1.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Maternidade, Paternidade e Família dos Trabalhadores

Maternidade, Paternidade e Família dos Trabalhadores Maternidade, Paternidade e Família dos Trabalhadores A empresa tem de respeitar os direitos dos trabalhadores em matérias relativas à maternidade e paternidade e a outras relações familiares. Desta forma,

Leia mais

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SECRETARIA-GERAL Direcção de Serviços de Gestão de Recursos

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SECRETARIA-GERAL Direcção de Serviços de Gestão de Recursos PROVIDÊNCIAS A TOMAR PELOS SERVIÇOS EM CASO DE ACIDENTE EM SERVIÇO E DOENÇAS PROFISSIONAIS E RESPECTIVOS PRAZOS (Decreto-Lei nº 503/99, de 20 de Novembro) ACIDENTES EM SERVIÇO: 1. Providenciar os primeiros

Leia mais

FÉRIAS, FALTAS E PARENTALIDADE

FÉRIAS, FALTAS E PARENTALIDADE Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território AÇÃO DE FORMAÇÃO: FÉRIAS, FALTAS E PARENTALIDADE

Leia mais

Alterações ao Código do Trabalho A partir de 1 de Agosto de 2012

Alterações ao Código do Trabalho A partir de 1 de Agosto de 2012 Alterações ao Código do Trabalho A partir de 1 de Agosto de 2012 A Lei nº 23/2012, de 25 de Junho procede à terceira alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro. Principais

Leia mais

Código do Trabalho Anotado

Código do Trabalho Anotado Código do Trabalho Anotado Revisto pelas LEI Nº 7/2009, DE 12 DE FEVEREIRO LEI Nº 105/2009, DE 14 DE SETEMBRO LEI Nº 53/2011, DE 14 DE OUTUBRO LEI Nº 23/2012, DE 25 DE JUNHO LEI Nº 47/2012, DE 29 DE AGOSTO

Leia mais

Parecer Jurídico. Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades

Parecer Jurídico. Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades Parecer Jurídico FALTAS POR DOENÇA - Autorização do Abono de Exercício Perdido Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março Despacho

Leia mais

Alterações ao Código do Trabalho

Alterações ao Código do Trabalho São três as alterações: Lei nº 53/2011, de 14 de Outubro Primeira alteração, revogada (parcialmente) pela terceira alteração. Lei 3/2012, de 10 de Janeiro Segunda alteração, revogada (parcialmente) pela

Leia mais

Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas - LTFP. Tempos de não trabalho Férias, faltas e licenças. Tempos de não trabalho

Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas - LTFP. Tempos de não trabalho Férias, faltas e licenças. Tempos de não trabalho Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas - LTFP Tempos de não trabalho Férias, faltas e licenças 1 Tempos de não trabalho 2 1 Tempos de não trabalho Parte II Vinculo de emprego público Título IV Conteúdo

Leia mais

Decreto-Lei n.º 497/88 de 30 de Dezembro

Decreto-Lei n.º 497/88 de 30 de Dezembro Decreto-Lei n.º 497/88 de 30 de Dezembro (Revogado pelo Artigoº 107.º do DL n.º 100/99, de 31 de Março) Confere aos trabalhadores o direito à prorrogação, por 18 meses, do prazo máximo de ausência ao trabalho,

Leia mais

Lei n.º 29/87, de 30 de Junho ESTATUTO DOS ELEITOS LOCAIS

Lei n.º 29/87, de 30 de Junho ESTATUTO DOS ELEITOS LOCAIS Lei n.º 29/87, de 30 de Junho ESTATUTO DOS ELEITOS LOCAIS A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164.º, alínea d), 167.º, alínea g), e 169.º, n.º 2, da Constituição, o seguinte: Artigo

Leia mais

Comportamento nas Organizações

Comportamento nas Organizações Comportamento nas Organizações Trabalho realizado por: Pedro Branquinho nº 1373 Tiago Conceição nº 1400 Índice Introdução... 3 Comportamento nas organizações... 4 Legislação laboral... 5 Tipos de contrato

Leia mais

DIREITOS SINDICAIS I DISPOSIÇÕES GERAIS

DIREITOS SINDICAIS I DISPOSIÇÕES GERAIS DIREITOS SINDICAIS O QUE DIZ A LEI OBSERVAÇÕES Direito de Associação Sindical I DISPOSIÇÕES GERAIS Os trabalhadores têm o direito de constituir associações sindicais a todos os níveis para defesa e promoção

Leia mais

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado Regulamento dos Estágios da Assembleia da República para Ingresso nas Carreiras Técnica Superior Parlamentar, Técnica Parlamentar, de Programador Parlamentar e de Operador de Sistemas Parlamentar Despacho

Leia mais

FORMAÇÃO PROFISSIONAL A FORMAÇÃO CONTÍNUA DE TRABALHADORES NAS EMPRESAS

FORMAÇÃO PROFISSIONAL A FORMAÇÃO CONTÍNUA DE TRABALHADORES NAS EMPRESAS FORMAÇÃO PROFISSIONAL A FORMAÇÃO CONTÍNUA DE TRABALHADORES NAS EMPRESAS OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL A Formação Profissional tem como objetivos: Proporcionar e promover a qualificação do trabalhador

Leia mais

FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, com as alterações introduzidas pela Lei 117/99, de 11 de Agosto e pelos Decretos-Lei n.º 503/99, de 20 de Novembro, 157/2001, de 11 de

Leia mais

Decreto-Lei nº 100/99 de 31 de Março

Decreto-Lei nº 100/99 de 31 de Março Federação Nacional dos Professores www.fenprof.pt Decreto-Lei nº 100/99 de 31 de Março O regime de férias, faltas e licenças dos funcionários e agentes da Administração Pública foi aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República

Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República Considerando a necessidade de proporcionar aos Serviços da Secretaria-Geral,

Leia mais

DIREÇÃO REGIONAL DE JUVENTUDE E DESPORTO DESTACAMENTO DE DOCENTES PARA O MOVIMENTO ASSOCIATIVO DESPORTIVO ANO LETIVO 2014/2015

DIREÇÃO REGIONAL DE JUVENTUDE E DESPORTO DESTACAMENTO DE DOCENTES PARA O MOVIMENTO ASSOCIATIVO DESPORTIVO ANO LETIVO 2014/2015 REGULAMENTO Artigo 1.º Objeto 1 - O presente regulamento define as condições de candidatura ao destacamento de docentes para entidades que operam no Sistema Desportivo Regional e regula os procedimentos

Leia mais

DURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO DE TRABALHO I - CONCEITOS E DEFINIÇÕES

DURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO DE TRABALHO I - CONCEITOS E DEFINIÇÕES DURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO DE TRABALHO O QUE DIZ A LEI OBSERVAÇÕES I - CONCEITOS E DEFINIÇÕES Tempo de Trabalho qualquer período durante o qual o trabalhador está a desempenhar a actividade ou permanece

Leia mais

*B11068494Z* B11068494Z. Data: 13-04-2011

*B11068494Z* B11068494Z. Data: 13-04-2011 *B11068494Z* B11068494Z 1 C I R C U L A R Nº B11068494Z Data: 13-04-2011 Serviço de Origem: ENVIADA PARA: Inspecção Geral da Educação Gabinete de Gestão Financeira Direcções Regionais de Educação Agrupamentos

Leia mais

S.R. DA EDUCAÇÃO E CULTURA Despacho n.º 341/2015 de 6 de Fevereiro de 2015

S.R. DA EDUCAÇÃO E CULTURA Despacho n.º 341/2015 de 6 de Fevereiro de 2015 S.R. DA EDUCAÇÃO E CULTURA Despacho n.º 341/2015 de 6 de Fevereiro de 2015 Considerando que nos termos do disposto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas o empregador público deve elaborar regulamentos

Leia mais

ENTRADA EM VIGOR: A presente Orientação Normativa reporta os seus efeitos a 28 de Agosto de 2004.

ENTRADA EM VIGOR: A presente Orientação Normativa reporta os seus efeitos a 28 de Agosto de 2004. ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 4/2004 Data: 3 de Setembro de 2004 RECURSOS HUMANOS Nº PAUTA: 203.22 ASSUNTO: TRABALHADOR ESTUDANTE ENQUADRAMENTO CONVENCIONAL E LEGAL: Código do Trabalho e Regulamentação do Código

Leia mais

PROTECÇÃO DA PARENTALIDADE

PROTECÇÃO DA PARENTALIDADE SINDICATO DOS QUADROS TÉCNICOS DO ESTADO Rua Braamcamp, 88-2º Dto. - 1269-111 LISBOA Tel. 21 386 00 55 / Fax 21 386 07 85 www.ste.pt / ste@ste.pt PROTECÇÃO DA PARENTALIDADE 1.O STE considera que a melhor

Leia mais

Horário de Trabalho, Assiduidade e Controlo

Horário de Trabalho, Assiduidade e Controlo Horário de Trabalho, Assiduidade e Controlo Regulamento Nota Justificativa O presente regulamento foi elaborado, de acordo com a Lei nº 59/2008 de 11 de Setembro, com a adaptação pelo Acordo Colectivo

Leia mais

Incentivos à contratação

Incentivos à contratação Incentivos à contratação A empresa poderá beneficiar de incentivos quando pretende contratar novos trabalhadores. Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem

Leia mais

Férias, feriados e faltas

Férias, feriados e faltas Férias, feriados e faltas Durante a vigência do contrato de trabalho a empresa tem de respeitar um conjunto de direitos dos trabalhadores relativos a férias, feriados e faltas, e estes também têm várias

Leia mais

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA Regulamento das Férias e Turnos Judiciais Aprovado na Sessão do Plenário do Conselho Superior da Magistratura, de 16 de Outubro de 2012 Capítulo I Férias Artigo 1.º Férias Judiciais As férias judiciais

Leia mais

TRABALHO TEMPORÁRIO. Trabalho Temporário assenta numa relação triangular traduzida nos seguintes contratos:

TRABALHO TEMPORÁRIO. Trabalho Temporário assenta numa relação triangular traduzida nos seguintes contratos: TRABALHO TEMPORÁRIO O QUE DIZ A LEI OBSERVAÇÕES Trabalho Temporário assenta numa relação triangular traduzida nos seguintes contratos: Contrato de Trabalho Temporário Celebrados entre Ou uma empresa de

Leia mais

3. Proteção na parentalidade. Tânia Santos Direito Laboral

3. Proteção na parentalidade. Tânia Santos Direito Laboral 3. Proteção na parentalidade Tânia Santos Direito Laboral Protecção na parentalidade conciliação entre a vida profissional e as situações de maternidade e paternidade. Concretiza-se na consagração de normas

Leia mais

REGULAMENTO HORÁRIO DE TRABALHO (Aprovado na reunião do Executivo Municipal de 10/12/2007)

REGULAMENTO HORÁRIO DE TRABALHO (Aprovado na reunião do Executivo Municipal de 10/12/2007) REGULAMENTO HORÁRIO DE TRABALHO (Aprovado na reunião do Executivo Municipal de 10/12/2007) CAPÍTULO I NORMAS GERAIS Artigo 1.º Legislação Habilitante Lei nº 23/2004, de 22 de Junho; Decreto-Lei nº 100/99.

Leia mais

NORMA DE FÉRIAS - NOR 304

NORMA DE FÉRIAS - NOR 304 MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: SOLICITAÇÃO, PROGRAMAÇÃO, CONCESSÃO E PAGAMENTO DE FÉRIAS APROVAÇÃO: Resolução DIREX nº 023, de 04/02/2013 VIGÊNCIA: 04/02/2013 NORMA DE FÉRIAS - NOR 304 1/12

Leia mais

PESSOAL EM CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

PESSOAL EM CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS PESSOAL EM CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS Catálogo de Ausências Versão 0.8 Novembro 2009 Divisão de Gestão de Recursos Humanos Controlo do Documento Responsável: Ana Pina Chefe da Divisão de

Leia mais

A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa).

A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa). Ana Alves A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa). A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes.

Leia mais

SECÇÃO I Greve. Artigo 530.º Direito à greve. 1 A greve constitui, nos termos da Constituição, um direito dos trabalhadores.

SECÇÃO I Greve. Artigo 530.º Direito à greve. 1 A greve constitui, nos termos da Constituição, um direito dos trabalhadores. LEI DA GREVE Código do Trabalho Lei nº 7/ 2009 de 12 de Fevereiro SECÇÃO I Greve Artigo 530.º Direito à greve 1 A greve constitui, nos termos da Constituição, um direito dos trabalhadores. 2 Compete aos

Leia mais

Artigo A. Valorizações remuneratórias

Artigo A. Valorizações remuneratórias Artigo A Valorizações remuneratórias 1 - No período de vigência da presente lei está vedada a prática de quaisquer actos que consubstanciem valorizações remuneratórias do seguinte pessoal: a) Trabalhadores

Leia mais

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril No âmbito da concretização do direito à segurança social de todos os trabalhadores, a Lei n.º 4/2009, de 29 de Janeiro,

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO

CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO REGULAMENTO INTERNO DE DURAÇÃO, HORÁRIO DE TRABALHO E CONTROLO DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS TRABALHADORES DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONTIJO NOTA JUSTIFICATIVA A entrada em vigor da Lei n.º 59/2008, de

Leia mais

CAPÍTULO I Âmbito e vigência do Acordo

CAPÍTULO I Âmbito e vigência do Acordo CAPÍTULO I Âmbito e vigência do Acordo Cláusula 1.ª (Âmbito pessoal e territorial do Acordo) 1. O presente Acordo de Empresa ( AE ) obriga: a) Por um lado, a ISU Estabelecimentos de Saúde e Assistência,

Leia mais

Regulamento Interno de Execução do Horário de Trabalho

Regulamento Interno de Execução do Horário de Trabalho Regulamento Interno de Execução do Horário de Trabalho Capítulo I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto e âmbito de aplicação 1 - O presente Regulamento estabelece os períodos de funcionamento do Gabinete

Leia mais

Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR)

Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR) Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR) Pela Resolução do Conselho de Ministros Nº 110/2005, de 2 de Junho, determinou o Governo que se procedesse à revisão dos regimes especiais de reforma e aposentação,

Leia mais

PARECER N.º 185/CITE/2013

PARECER N.º 185/CITE/2013 PARECER N.º 185/CITE/2013 I OBJETO A CITE recebeu um pedido de parecer sobre o assunto referido em epígrafe. A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) tem por missão prosseguir a igualdade

Leia mais

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO Recentemente foi publicado o Decreto-Lei n.º 220/2006 de 3 de Novembro, o qual alterou o quadro legal de reparação da eventualidade do desemprego dos trabalhadores por conta de outrem.

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE S. JOSÉ DE CLUNY REGULAMENTO DOS DIREITOS ESPECIAIS DOS ESTUDANTES. Capítulo I. Artigo 1º. Âmbito de aplicação

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE S. JOSÉ DE CLUNY REGULAMENTO DOS DIREITOS ESPECIAIS DOS ESTUDANTES. Capítulo I. Artigo 1º. Âmbito de aplicação ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE S. JOSÉ DE CLUNY REGULAMENTO DOS DIREITOS ESPECIAIS DOS ESTUDANTES O presente regulamento concentra e sistematiza os diversos direitos especiais dos estudantes, decorrentes

Leia mais

REGULAMENTO DO HORÁRIO DE TRABALHO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO SECÇÃO I. Âmbito e princípios gerais. Artigo 1.

REGULAMENTO DO HORÁRIO DE TRABALHO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO SECÇÃO I. Âmbito e princípios gerais. Artigo 1. REGULAMENTO DO HORÁRIO DE TRABALHO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO SECÇÃO I Âmbito e princípios gerais Artigo 1.º Âmbito O presente regulamento é aplicável a todo o pessoal que exerce

Leia mais

NORMAS E PROCEDIMENTOS DE REGISTO DE ASSIDUIDADE

NORMAS E PROCEDIMENTOS DE REGISTO DE ASSIDUIDADE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE REGISTO DE ASSIDUIDADE I. OBJECTIVO O presente documento tem como objectivo divulgar as instruções de utilização das unidades de marcação (UM), adaptar as regras de assiduidade

Leia mais

O QUE DEVE SABER SOBRE TRABALHO TEMPORÁRIO. De acordo com as normas previstas no código de trabalho em vigor

O QUE DEVE SABER SOBRE TRABALHO TEMPORÁRIO. De acordo com as normas previstas no código de trabalho em vigor O QUE DEVE SABER SOBRE TRABALHO TEMPORÁRIO De acordo com as normas previstas no código de trabalho em vigor O QUE DEVE SABER SOBRE NECESSIDADES DE RECORRER AO TRABALHO TEMPORÁRIO As Empresas de Trabalho

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008

RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008 RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008 Dispõe sobre as férias dos servidores do Supremo Tribunal Federal. O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 363,

Leia mais

Aprovado por Despacho do Senhor Secretário de Estado dos Transportes, de 25 de Maio de 2000 e Despacho do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e

Aprovado por Despacho do Senhor Secretário de Estado dos Transportes, de 25 de Maio de 2000 e Despacho do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e ESTATUTO DO PESSOAL Aprovado por Despacho do Senhor Secretário de Estado dos Transportes, de 25 de Maio de 2000 e Despacho do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, de 6 de Julho de 2000.

Leia mais

REGULAMENTO DOS ESTATUTOS S ESPECIAIS

REGULAMENTO DOS ESTATUTOS S ESPECIAIS HOMOLOGADO 18 de Janeiro de 2008 O Presidente do Conselho Directivo (Paulo Parente) ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO REGULAMENTO DOS ESTATUTOS S ESPECIAIS Artigo 1.º Âmbito 1) O presente regulamento

Leia mais

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SGPe Nº 395/2012 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SGPe Nº 395/2012 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SGPe Nº 395/2012 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que dispõem os artigos

Leia mais

FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS Decreto Legislativo n.º 3/93 de 5de Abril O actual regime jurídico das ferias, faltas e licenças dos funcionários e agentes da Administração Pública revela-se hoje profundamente

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª. Exposição de Motivos PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª Exposição de Motivos Em sede da Comissão Permanente de Concertação Social foi firmado, em 22 de Março de 2011, entre o Governo e a maioria dos Parceiros Sociais, o Acordo

Leia mais

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras) - REGIMENTO - Considerando que, a Lei 159/99, de 14 de Setembro estabelece no seu artigo 19.º, n.º 2, alínea b), a competência dos órgãos municipais para criar os conselhos locais de educação; Considerando

Leia mais

Regime Jurídico das Férias, Faltas e Licenças dos Funcionários e Agentes da Administração Pública. Decreto Legislativo nº 3/93 de 5 de Abril

Regime Jurídico das Férias, Faltas e Licenças dos Funcionários e Agentes da Administração Pública. Decreto Legislativo nº 3/93 de 5 de Abril Regime Jurídico das Férias, Faltas e Licenças dos Funcionários e Agentes da Administração Pública Decreto Legislativo nº 3/93 de 5 de Abril Decreto Legislativo nº 3/93, de 5 de Abril O actual regime jurídico

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

GUIA PRÁTICO PRESTAÇÕES COMPENSATÓRIAS DOS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS, NATAL OU OUTROS SEMELHANTES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

GUIA PRÁTICO PRESTAÇÕES COMPENSATÓRIAS DOS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS, NATAL OU OUTROS SEMELHANTES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P GUIA PRÁTICO PRESTAÇÕES COMPENSATÓRIAS DOS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS, NATAL OU OUTROS SEMELHANTES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Prestações compensatórias dos subsídios

Leia mais

Projecto de Lei n.º 408/ X

Projecto de Lei n.º 408/ X Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 408/ X Consagra o processo eleitoral como regra para a nomeação do director-clínico e enfermeiro-director dos Hospitais do Sector Público Administrativo e dos Hospitais,

Leia mais

1.2. A manutenção deste estatuto depende de aproveitamento escolar no ano lectivo anterior.

1.2. A manutenção deste estatuto depende de aproveitamento escolar no ano lectivo anterior. ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 3/2009 Data: 6 de Outubro de 2009 RECURSOS HUMANOS ASSUNTO: TRABALHADOR-ESTUDANTE ENQUADRAMENTO CONVENCIONAL E LEGAL: Código do Trabalho REVOGAÇÕES: Orientação Normativa n.º 04/2004,

Leia mais

REGULAMENTO DAS BOLSAS CENTRO CIENTÍFICO E CULTURAL DE MACAU. CAPITULO I Disposições Gerais. Artigo 1º Âmbito

REGULAMENTO DAS BOLSAS CENTRO CIENTÍFICO E CULTURAL DE MACAU. CAPITULO I Disposições Gerais. Artigo 1º Âmbito REGULAMENTO DAS BOLSAS CENTRO CIENTÍFICO E CULTURAL DE MACAU CAPITULO I Disposições Gerais Artigo 1º Âmbito O presente Regulamento, aprovado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia ao abrigo da Lei

Leia mais

Contrato de trabalho celebrado com trabalhador não residente (Modelo)

Contrato de trabalho celebrado com trabalhador não residente (Modelo) Contrato de trabalho celebrado com trabalhador não residente (Modelo) O primeiro outorgante O segundo outorgante Entre [Nome do empregador/seu representante legal] (1), com domicílio ou sede em, portador

Leia mais