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1 LICENÇA DE OPERAÇÃO LO N.º 6198 / 2011-DL Processo n.º A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual n.º 9.077, de 04/06/90, e com seus Estatutos aprovados pelo Decreto n.º , de 28/12/90, registrado no Ofício do Registro Oficial em 01/02/91, no uso das atribuições que lhe confere a Lei n.º 6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto n.º , de 06/06/90 e com base nos autos do processo administrativo n.º /11-3 concede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO nas condições e restrições abaixo especificadas. I - Identificação: EMPREENDEDOR: FUNDAÇÃO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL - FUNDAMENTAL CPF / CNPJ: / ENDEREÇO: RUA JOAQUIM PEDRO SOARES, 540 CENTRO NOVO HAMBURGO - RS EMPREENDIMENTO: LOCALIZAÇÃO: RUA BENJAMIM ALTMEYER, BAIRRO ROSELÂNDIA NOVO HAMBURGO - RS COORDENADAS GEOGRÁFICAS LATITUDE: -29,64656 LONGITUDE: -51,12832 A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE DE: CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE I E II RAMO DE ATIVIDADE: 3112,10 VOLUME DE RESÍDUO EM M 3 /MÊS (Classe I e II) ÁREA ÚTIL TOTAL EM M²: II - Condições e Restrições: 1. Quanto ao Empreendimento: 1.1- esta licença refere-se à operação da Central de Resíduos Sólidos Industriais classes I e II, administrada pela FUNDAÇÃO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL FUDAMENTAL, com capacidade máxima de recebimento mensal de resíduos de m 3, e composta pelas seguintes unidades/estruturas principais: 01 central de triagem de resíduos sólidos, 01 pavilhão para armazenamento temporário de resíduo sólido classe II, 01 pavilhão para armazenamento temporário de resíduo sólido classe I, as valas 1 e 2 (com resíduo classe I, e que encontram-se em fase de encerramento aguardando a acomodação natural dos resíduos para o fechamento definitivo) a valas 3(com resíduo classe I e II, também em fase de encerramento) e a vala 4 (que atualmente está em operação, recebendo resíduo classe I e II); 1.2- o empreendedor é responsável por manter condições operacionais adequadas, respondendo por quaisquer danos ao meio ambiente decorrentes da má operação do empreendimento; 1.3- a empresa deverá apresentar, a cada 2 (dois) anos, Relatório de Auditoria Ambiental, conforme a Diretriz Técnica nº 02/2009 DIRTEC/FEPAM disponibilizada no site da FEPAM em Licenciamento Ambiental \ Normas Técnicas \ Diretriz Técnica para Realização de Auditorias e Avaliações Ambientais em Unidades de Recebimento, Armazenamento, Processamento, Beneficiamento e/ou Disposição Final de RSI, acompanhado da(s) ART(s) (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos profissionais envolvidos e dos documentos comprobatórios da referida habilitação dos mesmos para a realização da referida Auditoria Ambiental; 2. Quanto aos Resíduos Recebidos pela Central: 2.1- a Central poderá receber tão somente os resíduos sólidos gerados nas empresas filiadas a Fundação Desenvolvimento Ambiental FUDAMENTAL; 2.2- a Central está autorizada a receber resíduos sólidos industriais das seguintes tipologias industriais: couros e peles, calçados/vestuário/artefatos de tecido, química, borracha, editorial e gráfica, mecânica, metalúrgica (inclusive com galvanoplastia) e materiais plásticos; 2.3- os resíduos a serem recebidos na Central deverão ser previamente segregados nas fontes geradoras, com base na sua classificação segundo a NBR /2004; 2.4- o lodo a ser disposto na vala em operação deverá ter um teor de umidade inferior a 60%; LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento Folha 1/4
2 Processo n.º 2.5- o recebimento e disposição de resíduos na Central deverá ser precedido de avaliação quanto à compatibilidade dos mesmos entre si, entre estes e as embalagens de acondicionamento, bem como com os materiais de impermeabilização e demais materiais construtivos empregados na obra; 2.6- a empresa não poderá armazenar ou dispor resíduos sólidos, mesmo que de forma provisória, em qualquer outra área da Central que não aquelas já licenciadas (pavilhões e valas); 2.7- os resíduos a serem transportados para a Central deverão atender à NBR N da ABNT, devendo a empresa transportadora ser licenciada junto à FEPAM; 2.8- a empresa somente poderá receber resíduos sólidos industriais devidamente acompanhados do Manifesto de Transporte de Resíduos, conforme Portaria nº FEPAM 034/2009, de 03/08/2009; 2.9- a Central deverá orientar todos os usuários quanto ao cumprimento do Artigo 12 do Decreto Estadual n.º , de 01/04/98, que dispõe sobre a gestão de resíduos sólidos, referente ao Manifesto de Transportes de Resíduos - MTR, conforme Portaria FEPAM n.º 34/2009, publicada no DOE em 03/08/2009; as lâmpadas fluorescentes deverão ser encaminhadas à empresa Brasil Recicle Ltda, de acordo com a Autorização N.º 832/2009-DL, emitida pela FEPAM; a Central deverá atender a Portaria FEPAM nº 16/2010, prorrogada pela Portaria 93/2011, que dispõe sobre o controle da disposição final de resíduos Classe I com características de inflamabilidade no solo; 3. Quanto à Operação do Aterro: 3.1- o(s) operador(es) da Central deverá(ão) ter formação mínima de técnico de nível médio com conhecimento na atividade e/ou treinamento comprovado específico na área, devendo acompanhar todos os serviços a serem executados; 3.2- a empresa deverá manter à disposição da fiscalização desta Fundação o Registro de Operação da Central, de acordo com o item 07 da NBR , bem como os demais controles de movimentação de resíduos; 3.3- a empresa deverá apresentar à FEPAM, com freqüência trimestral, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro, Relatório Técnico, assinado pelo respectivo responsável técnico, descrevendo as condições de operação da Central, contendo informações detalhadas, levantamento fotográfico atualizado e análise das rotinas integrantes, evidenciando problemas ocorridos e identificando ações e recomendações para a devida correção dos mesmos, além da avaliação e interpretação dos resultados obtidos no monitoramento das águas subterrâneas; 3.4- a empresa deverá preencher e enviar à FEPAM, mensalmente, via digital, a "Planilha de Recebimento de Resíduos Sólidos" para a totalidade dos resíduos sólidos recebidos na Central, bem como para os resíduos dispostos nas valas em operação(a Planilha digital encontra-se disponível na home-page da FEPAM: em Licenciamento Ambiental/ Resíduos e Efluentes Industriais/ Planilhas de Recebimento de Resíduos Sólidos; 3.5- a vala deverá ser operada de forma que nenhum resíduo permaneça nas bordas da mesma, com possibilidade de contaminação do solo; 3.6- a empresa deverá manter o plantio de gramíneas nas áreas e taludes externos às valas, objetivando minimizar os efeitos de erosão; 3.7- os acessos internos deverão receber manutenção constante, permitindo a perfeita trafegabilidade de veículos de qualquer porte, devendo ser providos de drenagens de águas pluviais nas suas margens, as áreas de manobras e os acessos temporários mantidos com camada de brita e os acessos externos mantidos em perfeito estado de conservação e sinalização, preferencialmente utilizando pavimentação asfáltica em todas as vias; 3.8- a empresa deverá realizar a adequada manutenção de cercas, portões, sistemas de drenagem pluvial, sistemas de combate a incêndio, poços de monitoramento, sistemas de iluminação e força, sistemas de vigilância e demais componentes da Central; 3.9- a empresa deverá manter sempre o cercamento de tela com 2,0 m de altura, circundando todo o empreendimento, de forma a impedir o acesso de pessoas e animais, mantendo acesso único através de portaria, devendo as unidades principais e auxiliares integrantes da Central ser mantidas identificadas; o percolado gerado nas valas do ARIP deverá ser armazenado em tanques devidamente impermeabilizados e com bacia de contenção, sendo que o nível de percolado nos tanques não poderá exceder 75% da capacidade máxima dos mesmos; não poderá haver lançamento de efluentes líquidos, exceto pluviais isentos de qualquer contaminação, em corpos hídricos superficiais ou subterrâneos da região; a empresa poderá encaminhar o líquido percolado para tratamento na ETE da empresa CBC Couros e Acabamentos Ltda, sem que haja comprometimento da eficiência da mesma, devendo o transporte ser realizado por veiculo licenciado e acompanhado do respectivo MTR; para o envio do percolado para tratamento em outra ETE, deverá ser solicitada previamente autorização da FEPAM; LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento Folha 2/4
3 Processo n.º a Central deverá ser operada e mantida de forma a minimizar a possibilidade de geração de fogo, explosão, derramamentos, vazamentos ou liberação de substâncias nocivas ao ar, águas superficiais, solo e águas subterrâneas; a empresa deverá adotar os controles necessários a fim de evitar a emissão de odores que possam ser perceptíveis fora dos limites do empreendimento; no caso de identificação de qualquer líquido no sistema de drenagem testemunha (detecção de vazamentos da geomenbrana) deverá ser providenciado análise e imediato comunicado à FEPAM; a Central deverá manter atualizada a Anotação de Responsabilidade Técnica ART do responsável técnico pela operação da mesma, e encaminhar cópia à FEPAM até o dia 10/jan de cada ano; a empresa deverá encaminhar á FEPAM, até o dia 10/jan de cada ano, o Relatório Anual de Resíduos Sólidos, de acordo com o item 7.3 da NBR , acompanhado de relatório fotográfico completo; 4. Quanto ao Monitoramento das Águas Subterrâneas: 4.1- a empresa deverá monitorar a qualidade das águas subterrâneas em todos os poços ativos instalados na área da Central, preencher a Planilha de Monitoramento de Águas Subterrâneas e encaminhála a FEPAM, com periodicidade trimestral, contemplando, no mínimo, os seguintes parâmetros: ph, DQO, dureza, turbidez, alcalinidade total, Sulfatos, Cromo total, Cromo VI, Zinco, Sódio, Alumínio, Cianeto, Condutividade, Sólidos Dissolvidos Totais, Cloretos, Nitratos e Ferro, acompanhada da identificação em planta dos poços e identificação do ponto branco; 4.2- a empresa deverá encaminhar, juntamente com as Planilhas de Monitoramento de Águas Subterrâneas, laudos de amostragem contemplando: equipamentos de amostragem utilizados, técnicas de coleta, manuseio e limpeza dos poços e preservação das amostras (conforme NBR /2007 da ABNT Construção de Poços de Monitoramento e Amostragem); 4.3- a empresa deverá apresentar anualmente, até 10/01, o Tratamento Estatístico dos resultados das análises físicas, químicas e biológicas efetuadas nas águas subterrâneas, conforme recomenda a NBR da ABNT, com a respectiva interpretação, devendo ser levadas em consideração no mínimo 4 amostragens, por questão de representatividade estatística, devendo ser informado o período considerado no tratamento, bem como as análises físico-químicas dos poços avaliados; 5. Quanto ao Encerramento da vala/instalação de novas valas: 5.1- a empresa deverá encaminhar à FEPAM, num prazo não inferior a 03 (três) meses antes do encerramento da utilização da vala em operação, o Plano de Fechamento da Vala em Operação, acompanhado de cronograma de execução, que deverá contemplar selamento superior com formatação convexa, impermeabilização superior, drenagem de gases, etc...; 5.2- o licenciamento de novas valas dentro da área já contemplada na Licença Prévia do empreendimento, deverá ser precedido de solicitação de Licença de Instalação, a ser protocolada num prazo mínimo de 06 (seis) meses antes da ocupação total da vala em operação; 6. Quanto à publicidade da licença: 6.1- a empresa deverá manter atualizado o n.º da licença constante na placa de divulgação do licenciamento do empreendimento; 6.2- a empresa deverá dar ciência da presente licença a todas as empresas integrantes da CENTRAL, devendo ainda, num prazo de 90 (noventa) dias, encaminhar á FEPAM cópias das declarações das referidas ciências, conforme Decreto Estadual , Artigos 8º e 9º, que conferem aos geradores a responsabilidade sobre o destino final de seus resíduos. III Documentos a apresentar para solicitação da Licença de Operação: 1. requerimento solicitando a renovação da Licença de Operação; 2. cópia desta licença; 3. Manual de Operação da Central, revisado e atualizado; 4. comprovante de pagamento dos custos dos Serviços de Licenciamento Ambiental, conforme Tabela de Custos disponível na home-page da FEPAM: Havendo alteração nos atos constitutivos, cópia da mesma deverá ser apresentada, imediatamente, à FEPAM, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimento licenciado por este documento. Este documento licenciatório perderá sua validade caso os dados fornecidos pelo empreendedor não correspondam à realidade ou algum prazo estabelecido nas condições acima seja descumprido. Deverá ser solicitada renovação desta licença até 120 dias antes de seu vencimento, conforme Art º da Resolução CONAMA n.º 237/97. Esta Licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pela legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais. Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização. LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento Folha 3/4
4 Data de emissão: Porto Alegre, 31 de Outubro de Processo n.º Este documento licenciatório é válido para as condições acima no período de 31/10/2011 à 30/10/2015. Este documento licenciatório foi certificado por assinatura digital, processo eletrônico baseado em sistema criptográfico assimétrico, assinado eletronicamente por chave privada, garantida integridade de seu conteúdo e está à disposição na página fepam. LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento Folha 4/4
5 Nome do arquivo: pdf DOCUMENTO ASSINADO POR DATA CPF/CNPJ VERIFICADOR Rafael Volquind 04/11/ :36:50 GMT-03: Assinatura válida
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