Prof. André Chelfo. 1.Introdução, 2.Objetivo, 3.Alcance, 4.Definições, 5.Identificação de ativo que pode estar desvalorizado
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1 Curso Redução ao Valor Recuperável do Ativo 1.Introdução, 2.Objetivo, 3.Alcance, 4.Definições, 5.Identificação de ativo que pode estar desvalorizado 6. Reversão de uma perda por desvalorização 1
2 INTRODUÇÃO Contexto Internacional Até a promulgação da IAS 36 - Impairment of Asset (International Accounting Standards), havia uma ampla variedade de práticas relativas ao reconhecimento e mensuração da redução ao valor recuperável. Em 01 de julho de 1999, o antigo IASC (International Accounting Standard Committee), regulamenta a IAS 36. Em 2001, o FASB - Financial Accounting Standard Board emite o SFAS 144 Accounting for the impairment or Disposal OF Long- Lived Assets, que trata do reconhecimento contábil da redução do valor recuperável de um ativo de longa duração. 1 2
3 INTRODUÇÃO Contexto Nacional O comitê de pronunciamentos contábeis levou à audiência pública a minuta do CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos, que foi encerrada em 31 de março de Em 14 de setembro de 2007, a Coordenadoria Técnica do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) tornou pública a aprovação pelos membros do Comitê. Atento as essas mudança, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu: Em 29 de novembro de 2007, que aprovava a NBC T Em 18 de março de 2011, que aprovava NBC TG 01. Em 11 de dezembro de 2013, que aprovava NBC TG 01 (R1). Em 11 de abril de 2014, que aprovava NBC TG 01 (R2). 1 3
4 INTRODUÇÃO Lei Nacional /76 Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: (alterado lei nº , 28/12/2007) [...] 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou 1 II revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da do Ativo depreciação, (Impairment) exaustão e amortização. 4
5 OBJETIVO É estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e a Norma requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização. 1 5
6 OBJETIVO O princípio básico do impairment é que um ativo não pode ser registrado no balanço patrimonial acima de seu valor de recuperação. Correlação com o Princípio Contábil da PRUDÊNCIA O conceito de prudência é amplamente utilizado na preparação das demonstrações financeiras, estando inclusive no framework. 1 6
7 ALCANCE De acordo com o artigo 183, 3º, incisos I e II, da Lei n.º 6.404/76, apenas o Ativo Não Circulante, nas contas do Imobilizado e Intangi vel esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade (impairment),
8 ALCANCE De acordo com o artigo 183, 3º, incisos I e II, da Lei n.º 6.404/76, apenas o Ativo Não Circulante, nas contas do Imobilizado e Intangi vel esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade (impairment),... porém a NBC TG 01 (R2) determina que todos os ativos estão sujeitos a redução ao valor recupera vel 1 8
9 ALCANCE De acordo com o artigo 183, 3º, incisos I e II, da Lei n.º 6.404/76, apenas o Ativo Não Circulante, nas contas do Imobilizado e Intangi vel esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade (impairment),... porém a NBC TG 01 (R2) determina que todos os ativos estão sujeitos a redução ao valor recupera vel, exceto: 1 9
10 ALCANCE Não sofrem Impairment! a) Estoques; (NBC TG 16 Estoques) b) Ativos advindos de contratos de construc a o; (NBC TG 16- Estoques) c) Ativos Fiscais Diferidos; (NBC TG 32 Tributos sobre o Lucro) d) Ativos advindos de planos de benefi cios a empregados; (NBC TG 33 Benefícios a Empregados) e) Ativos definidos como Instrumentos Financeiros; f) Propriedade para investimento (NBC TG 28 Propriedade p/investimento) g) Ativos biológicos (NBC TG 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola) 1 10
11 ALCANCE Não sofrem Impairment! h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro; (NBC TG 11 Contratos de Seguro) i) ativos não circulantes classificados como mantidos para venda. NBC TG 31 Ativo Não Circulante Mantido p/ Venda e Operação Descontinuada 1 11
12 ALCANCE Não sofrem Impairment! h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro; (NBC TG 11 Contratos de Seguro) i) ativos não circulantes classificados como mantidos para venda. NBC TG 31 Ativo Não Circulante Mantido p/ Venda e Operação Descontinuada 1 12
13 ALCANCE É aplicada a ativos financeiros classificados como: Controladas NBC TG 36 Demonstrações Consolidadas; Coligadas NBC TG 18 Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto; Empreendimento controlado em conjunto NBC TG 19 Negócios em Conjunto 1 13
14 DEFINIÇÕES Mercado ativo é um mercado no qual todas as seguintes condições existem: (a) os itens transacionados no mercado são homogêneos; (b) vendedores e compradores com disposição para negociar podem ser encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; e (c) os preços estão disponíveis para o público. Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas. 1 Vida útil é: (a) período de tempo que a entidade espera utilizar um ativo; ou (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo. 14
15 DEFINIÇÕES Unidade geradora de caixa é o menor grupo identifica vel de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos. 1 15
16 DEFINIÇÕES Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa. Conclusa o, a empresa na o gera entrada de caixa por si só, pois depende da sinergia dos outros ativos. São duas características básicas desses ativos: Não são capazes de gerar entradas de caixa independentemente de outros ativos, Valor contábil não pode ser integralmente atribuído à UGC em revisão. Ex.:Prédios administrativos, centrais de tecnologia da informação e centros de pesquisa 1 16
17 DEFINIÇÕES Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa, e os desconte usando uma taxa de desconto. Valor residual: e o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo ja tivesse a idade e a condic a o esperadas para o fim de sua vida u til. 1 17
18 DEFINIÇÕES Valor justo líquido de despesa de venda é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Valor recupera vel de um ativo ou de unidade geradora de caixa: e o maior montante entre o seu valor justo li quido de despesa de venda e o seu valor em uso. 1 18
19 EXERCÍCIOS Vamos treinar Conforme a NBC TG 01 Reduc a o ao Valor Recupera vel de Ativos, assinale a opção correta. a) Uma entidade devera testar, no mi nimo a cada três anos, a reduc a o ao valor recupera vel de um ativo Intangi vel com vida u til indefinida ou de um ativo Intangi vel ainda na o disponi vel para uso, comparando o seu valor conta bil com seu valor recupera vel. b) Um ativo na o esta desvalorizado quando o valor recupera vel excede o valor conta bil. c) Independentemente de existir, ou na o, a indicac a o de reduc a o ao valor recupera vel, a entidade deve fazer estimativa formal do valor recupera vel de todos os imobilizados. d) As companhias de capital aberto estão obrigadas a avaliar trimestralmente se ha alguma indicac a o de que um ativo possa ter sofrido desvalorização 1 19
20 EXERCÍCIOS Vamos treinar Com base na definic a o dada de teste de recuperabilidade, analise os itens a seguir e assinale a alternativa correta: I Todos os bens e direitos do Ativo esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade. II Apenas os bens esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade. III Os direitos na o esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade. a) Apenas o item I esta correto. b) Apenas o item II esta correto. c) Apenas o item III esta correto. d) Os itens II e III esta o corretos. e) Todos os itens esta o errados. 2 20
21 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO 2 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO CPC 01(R1) Redução ao Valor Recupera vel de Ativos, conte m fontes internas e externas que indicam se um ativo sofreu desvalorizac a o. Se qualquer desses indicadores de fontes internas ou externas estiver presente, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recupera vel. Os indicadores dessas fontes na o sa o exaustivos. 21
22 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO São conhecidos como TRIGGER EVENTS"; Isto é, indícios fortes de possíveis perdas de valores recuperáveis dos Ativos, obtidos através de fontes externas e internas!!! 2 22
23 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO Independentemente da realização do teste de recuperabilidade, indícios podem ajudar a evidenciar a perda de valor de ativos não circulantes. Como exemplos temos: queda significativa do valor de mercado de um ativo; 2 23
24 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO Independentemente da realização do teste de recuperabilidade, indícios podem ajudar a evidenciar a perda de valor de ativos não circulantes. Como exemplos temos: queda significativa do valor de mercado de um ativo; mudanças relacionadas a aspectos tecnológicos; 2 24
25 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO Independentemente da realização do teste de recuperabilidade, indícios podem ajudar a evidenciar a perda de valor de ativos não circulantes. Como exemplos temos: queda significativa do valor de mercado de um ativo; mudanças relacionadas a aspectos tecnológicos; obsolescência; 2 25
26 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO Independentemente da realização do teste de recuperabilidade, indícios podem ajudar a evidenciar a perda de valor de ativos não circulantes. Como exemplos temos: queda significativa do valor de mercado de um ativo; mudanças relacionadas a aspectos tecnológicos; obsolescência; dano físico; 2 26
27 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO Independentemente da realização do teste de recuperabilidade, indícios podem ajudar a evidenciar a perda de valor de ativos não circulantes. Como exemplos temos: queda significativa do valor de mercado de um ativo; mudanças relacionadas a aspectos tecnológicos; obsolescência; dano físico; decisões estratégicas que podem trazer efeitos sobre o valor recuperável do ativo; 2 27
28 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO Independentemente da realização do teste de recuperabilidade, indícios podem ajudar a evidenciar a perda de valor de ativos não circulantes. Como exemplos temos: queda significativa do valor de mercado de um ativo; mudanças relacionadas a aspectos tecnológicos; obsolescência; dano físico; decisões estratégicas que podem trazer efeitos sobre o valor recuperável do ativo; riscos de descontinuidade operacional etc. 2 28
29 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO A Entidade X encerra o seu exerci cio social em 31/12/20x3. Entre essa data e a data que as demonstrac o es conta beis foram autorizadas para emissa o, a Entidade X identificou sinais significativos de deteriorac a o dos seus ativos. Como a administrac a o da Entidade X deveria agir? 2 29
30 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO Se a informac a o foi recebida após 31/12/20x3, mas antes das demonstrac o es conta beis serem autorizadas para emissa o, indicando que um ativo esta com indicac a o de deteriorac a o, a administrac a o deve considerar se a informac a o e um indicativo de que existia deteriorac a o em 31/12/20x3. 2 Se assim for, uma revisa o do teste de recuperabilidade deve ser efetuada. 30
31 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO 2 Entidade Z encerra seu exerci cio social em 31 de dezembro de cada ano. Após 31/12/20x3 e antes de autorizac a o das demonstrac o es conta beis, a administrac a o anunciou a sua intenc a o de encerrar as operac o es na fa brica do Rio de Janeiro. O encerramento das operac o es na o sera finalizado em ate dois anos. Na o existe alternativa para a Entidade Z utilizar esses bens. Como a administrac a o da Entidade Z deveria agir? 31
32 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO 2 Qualquer avaliac a o dos montantes a recuperar deve ser feita com base nas condic o es e nos compromissos existentes até a data do balanc o patrimonial. Se a decisa o foi tomada após a data do relatório, enta o, qualquer deteriorac a o resultante apenas da decisa o (ou seja, que na o estava presente no negócio) e um evento de na o ajuste das demonstrac o es conta beis do peri odo do relatório (exerci cio social de 20x3), embora seja necessa ria a divulgac a o em nota explicativa a s demonstrac o es conta beis. 32
33 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO CPC 24 (NBC T 24) Eventos Subsequentes Eventos ocorridos antes da data de encerramento, mas que foram reconhecidos até a data da autorização Feito o ajuste no Balanço Patrimonial Eventos ocorridos depois da data de encerramento, mas que foram reconhecidos até a data da autorização Reconhecer em Notas Explicativas. 2 33
34 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO A Entidade C tem várias papelarias em uma cidade onde nenhum outro competidor significativo existiu anteriormente. Durante o peri odo atual, um forte concorrente abriu duas grandes papelarias na cidade, vendendo produtos similares e com prec os semelhantes. Como a administrac a o da Entidade C deveria agir? 2 34
35 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO A entrada no mercado de um concorrente e um indicador de deteriorac a o. Para determinar o valor em uso, as previso es de fluxo de caixa devem ser revistas e novas estimativas dos montantes recuperáveis dos ativos devem ser calculadas com base nas melhores informac o es disponi veis. 2 35
36 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO A Entidade D opera uma cadeia de sapatarias. Os impostos sobre vendas dessas atividades aumentaram de 2% para 9%. Como a administrac a o da Entidade C deveria agir? 2 36
37 IDENTIFICAC A O DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO A mudanc a nas taxas de impostos pode afetar os ni veis de demanda dos produtos e e um indicador de deteriorac a o. Previso es de fluxo de caixa devem ser revistas e elaboradas pela administrac a o, com base na melhor informac a o disponi vel, de forma a determinar o valor em uso dos correspondentes ativos. 2 37
38 ALCANCE Vamos Exercitar! 3 1. De acordo com a definição do CPC 01 (R1), o teste de recuperabilidade tem como objetivo assegurar que o valor contábil dos Ativos da companhia na o estejam registrados por um valor que exceda os seus valores recupera veis. Com base na definic a o dada de teste de recuperabilidade, analise os itens a seguir e assinale a alternativa correta: a)todos os bens e direitos do Ativo esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade. b)os bens e direitos esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade, respeitando as exceções previstas. c)os direitos na o esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade. d) Somente os Ativos do Ativo Não (Impairment) Circulantes. 38
39 ALCANCE Vamos Exercitar! 3 1. De acordo com a definição do CPC 01 (R1), o teste de recuperabilidade tem como objetivo assegurar que o valor contábil dos Ativos da companhia na o estejam registrados por um valor que exceda os seus valores recupera veis. Com base na definic a o dada de teste de recuperabilidade, analise os itens a seguir e assinale a alternativa correta: a)todos os bens e direitos do Ativo esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade. b)os bens e direitos esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade, respeitando as exceções previstas. c)os direitos na o esta o sujeitos ao teste de recuperabilidade. d) Somente os Ativos do Ativo Não (Impairment) Circulantes. 39
40 MENSURAC A O DO VALOR RECUPERÁVEL O valor recuperável é determinado para um ativo individual, a menos que o ativo não gere entradas de caixa provenientes de seu uso contínuo, que são, em grande parte, independentes daquelas provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos. 3 40
41 MENSURAC A O DO VALOR RECUPERÁVEL Se, e somente se, o valor recupera vel de um ativo for inferior ao seu valor conta bil, o valor conta bil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recupera vel. Essa reduc a o representa uma perda por desvalorização do ativo. A perda deverá ser reconhecida imediatamente em conta de resultado. Quando a perda é reconhecida, a despesa de depreciação deverá ser ajustada no futuros períodos. 3 41
42 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O Se, e somente se, o valor recupera vel de um ativo for inferior ao seu valor conta bil, o valor conta bil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recupera vel. Essa reduc a o representa uma perda por desvalorização do ativo. A perda deverá ser reconhecida imediatamente em conta de resultado. Quando a perda é reconhecida, a despesa de depreciação deverá ser ajustada no futuros períodos. 6 42
43 Mensuração do valor recuperável de ativo intangível com vida útil indefinida ATIVO INTANGÍVEL O CPC (NBC TG) na o requer que a entidade fac a uma estimativa formal do valor recupera vel, pois independentemente de existir, ou na o, qualquer indicac a o de reduc a o ao valor recupera vel, porém a entidade deve: 3.1 a) testar, no mínimo anualmente, a reduc a o ao valor recupera vel de um Ativo Intangi vel com vida u til indefinida ou de um Ativo Intangi vel ainda na o disponi vel para uso, comparando o seu valor conta bil com seu valor recupera vel. 43
44 EXERCÍCIOS Vamos treinar Conforme a NBC TG 01 Reduc a o ao Valor Recupera vel de Ativos, assinale a opção correta. a) Uma entidade devera testar, no mi nimo a cada três anos, a reduc a o ao valor recupera vel de um ativo Intangi vel com vida u til indefinida ou de um ativo Intangi vel ainda na o disponi vel para uso, comparando o seu valor conta bil com seu valor recupera vel. b) Um ativo na o esta desvalorizado quando o valor recupera vel excede o valor conta bil. c) Independentemente de existir, ou na o, a indicac a o de reduc a o ao valor recupera vel, a entidade deve fazer estimativa formal do valor recupera vel de todos os imobilizados. d) As companhias de capital aberto estão obrigadas a avaliar trimestralmente se ha alguma indicac a o de que um ativo possa ter sofrido desvalorização 3 44
45 Valor Justo líquido de despesa de venda E o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transac o es em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. VALOR DE MERCADO (-) Despesas legais (-) Tributos (-) Despesas com a remoção do ativo e (-) Gastos diretos incrementais 3.2 = Valor Justo líquido de despesa de venda 45
46 Valor em Uso Valor em uso Deve ser utilizada uma taxa de crescimento estável ou decrescente para os períodos que ultrapassam a abrangência do orçamento mais recente. Exceto quando uma taxa crescente possa ser devidamente justificada. Essa taxa de crescimento não deve exceder a taxa média de crescimento, de longo prazo, para os produtos, setores de indústria ou país ou países nos quais a entidade opera ou para o mercado no qual o ativo é utilizado, a menos que se justifique, uma taxa mais elevada. 3.3 Quando as condições estiverem favoráveis e atrativas, possivelmente concorrentes entrarão no mercado e restringirão o crescimento. 46
47 EXERCÍCIOS Vamos treinar 6. Caso a Empresa J é capaz de produzir unidades do produto Ju por ano pelos próximos 4 anos. Ao final desse período, o equipamento se reduziria a sucata. O preço de venda do produto Ju é $5,00 por unidade. Os gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Ju é $3,00. O custo de capital da Empresa J é 10% ao ano; A Empresa J é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo. Qual o valor em uso? 4 47
48 Base para estimativa de fluxos de caixas futuros O valor em uso e o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, resultantes do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, ajustados a valor presente mediante a aplicação de uma determinada taxa de desconto. Na projeção dos fluxos de caixa futuros a entidade deve: a) basear as projeções de fluxo de caixa em premissas razoáveis e fundamentadas que representem a melhor estimativa. b) basear as projeções de fluxo de caixa nas previsões ou nos orçamentos financeiros mais recentes aprovados pela administrac a o. Devem abranger, como regra geral, o peri odo máximo de cinco anos, a menos que se justifique, fundamentadamente, um peri odo mais longo;
49 Taxa de Desconto TAXA DE DESCONTO Taxa de desconto ou Taxa de Atratividade ou Custo do Capital ou Custo de Oportunidade, e a remunerac a o mi nima exigida pelos investidores. Por exemplo: Vamos supor que você investe na poupança e obtém um retorno do capital investido de 8% (oito por cento), ao ano; ou você poderia utilizar este recurso investindo em maquinários para a sua empresa, o que também lhe trará um retorno do capital investido de 8% (oito por cento), ao ano. Pergunto: Qual das duas opções você iria escolher?
50 Taxa de Desconto TAXA DE DESCONTO A taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos, que reflita as avaliac o es atuais de mercado acerca: a) do valor do dinheiro no tempo; e b) dos riscos especi ficos do ativo para os quais as estimativas de fluxos de caixa futuros na o tenham sido ajustadas
51 Taxa de Desconto TAXA DE DESCONTO
52 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O QUANDO REALIZAR O TESTE DE IMPAIRMENT? Na ocorrência de indícios que o ativo não trará benefício econômico esperado - FACULTATIVO Anualmente, para ativos de vida útil indefinida e goodwill OBRIGATORIO 4 52
53 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O QUANDO O ATIVO TERÁ SEU VALOR REDUZIDO Valor contábil Líquido > Valor Recuperável SIM Teste de Impairment Valor contábil Líquido < Valor Recuperável Não Teste de Impairment 6 53
54 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O QUANDO O ATIVO TERA SEU VALOR REDUZIDO Valor contábil Líquido > Valor Recuperável SIM Teste de Impairment Será o Maior valor entre: Valor contábil Líquido < Valor Recuperável - Valor em Uso - Valor Não Justo Teste li quido de (despesas Impairment de venda) 4 54
55 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O Valor Justo Se na o ha raza o para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor justo líquido de despesas de venda, o valor justo li quido de despesas de venda do ativo pode ser considerado como seu valor recupera vel. 4 55
56 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O Valor Justo O Que é o valor justo (fair value)? Preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração; será o preço de saída (exit price). DEFINIÇÃO TRAZIDA NBC TG 46 VALOR JUSTO 4 56
57 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O Valor Justo O Que é o valor justo (fair value)? Considerar dados/transações observáveis no mercado. Quando não houver dados/transações observáveis - refletir premissas que seriam utilizadas pelos participantes do mercado. Ser maximizada a utilizac a o de inputs observáveis no mercado e minimizada a utilização dos não observáveis. 4 57
58 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O Quais são os inputs? Para melhorar a consistência e comparabilidade nas medições do valor justo e divulgações associadas, a NBC TG 46 estabelece uma hierarquia do valor justo que categoriza em três níveis os inputs das técnicas de avaliação usadas para medir o valor justo. A hierarquia dá a mais elevada prioridade aos preços cotados (não ajustado) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos (Nível 1) e a mais baixa prioridade aos inputs não observáveis (Nível 3). 4 58
59 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O Nível 1 (input 1) O preço é cotado para ativos idênticos em mercados ativos. 4 59
60 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O Nível 2 (input 2) O preço é cotado para ativos ou passivos similares em mercados ativos. 4 60
61 RECONHECIMENTO E MENSURAC A O DE PERDA POR DESVALORIZAC A O Nível 3 (input 3) São inputs não observáveis para o ativo ou passivo; refletirão a suposição que os participantes do mercado usarão quando precificam o ativo ou passivo. 4 61
62 EXERCÍCIOS Vamos treinar A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as seguintes caracteri sticas: Valor Li quido de Venda... R$ ,00 Valor em Uso... R$ ,00 Valor do Custo de Aquisic a o... R$ ,00 Depreciac a o Acumulada... R$ ,00 Ajustes para Perdas Registradas...R$ ,00 O valor recupera vel desse ativo e, em R$, a) ,00; b) ,00; c) ,00; d) ,00; 6 62
63 EXERCÍCIOS Vamos treinar A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as seguintes características: Valor Li quido de Venda... R$ ,00 Valor em Uso... R$ ,00 Valor do Custo de Aquisição... R$ ,00 Depreciação Acumulada... R$ ,00 Ajustes para Perdas Registradas...R$ ,00 O valor li quido conta bil e, em R$, a) ,00; b) ,00; c) ,00; d) ,00; e) ,
64 EXERCÍCIOS Vamos treinar A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as seguintes caracteri sticas: Valor Li quido de Venda... R$ ,00 Valor em Uso... R$ ,00 Valor do Custo de Aquisic a o... R$ ,00 Depreciac a o Acumulada... R$ ,00 Ajustes para Perdas Registradas...R$ ,00 A perda por reduc a o ao valor recupera vel e, em R$, a) ,00; b) ,00; c) ,00; d) ,00; e) ,
65 EXERCÍCIOS Vamos treinar A Cia. Delfim Verde, em obediência às normas brasileiras de contabilidade, fez, em 31/12/2009, o teste de recuperabilidade (impairment test) do valor de uma máquina utilizada na fabricação de seus produtos. Os dados abaixo foram levantados pelo departamento de contabilidade da empresa (em R$): Valor li quido de venda... R$ ,00 Valor presente dos benefícios futuros em uso... R$ ,00 Custo de aquisição... R$ ,00 Depreciação Acumulada... R$ ,00 Qual o valor conta bil do equipamento que deverá ser apresentado no Balanc o Patrimonial da companhia? 9 65
66 EXERCÍCIOS Vamos treinar A Cia. Plutão adquiriu um equipamento para ser utilizado em sua fábrica no valor de R$ ,00. Os seguintes custos adicionais são relacionados ao ativo: Frete... R$ 5.000,00 Seguro do transporte... R$ 2.000,00 Seguro anual... R$ ,00 equipamento tem vida u til estimada em 12 anos. Após esse peri odo, o valor residual e estimado em zero. Deverá ser feita efetuada a avaliação do valor recupera vel do ativo, 1 anos depois da aquisição. Valor li quido de venda... R$90.000,00 Valor presente dos benefícios futuros em uso... R$94.000,00 10 Qual o valor conta bil do equipamento que deverá ser apresentado no Balanc o Patrimonial da companhia? 66
67 EXERCÍCIOS Vamos treinar A Cia. Plutão adquiriu um equipamento para ser utilizado em sua fábrica no valor de R$ ,00. Os seguintes custos adicionais são relacionados ao ativo: Frete... R$ 5.000,00 Seguro do transporte... R$ 2.000,00 Seguro anual... R$ ,00 equipamento tem vida u til estimada em 12 anos. Após esse peri odo, o valor residual e estimado em R$33.000,00. Em Deverá ser feita efetuada a avaliação do valor recupera vel do ativo, 1 anos depois da aquisição. Valor li quido de venda... R$ ,00 Valor presente dos benefícios futuros em uso... R$ ,00 11 Qual o valor conta bil do equipamento que deverá ser apresentado no Balanc o Patrimonial da companhia? 67
68 Unidades Geradoras de Caixa e Ágio A NBC TG 01 (R2) define a unidade geradora de caixa como: O menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa e são em grande parte independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos
69 Unidades Geradoras de Caixa e Ágio EXEMPLO DE VALOR RECUPERA VEL DE ATIVO INDIVIDUAL NA O IDENTIFICADO: Uma empresa de mineração tem uma estrada de ferro particular de 2 km de extensa o que liga a mina ate a siderúrgica. Essa estrada na o gera entradas de caixa independentes de outros ativos da mina, por exemplo, a estrada na o pode ser utilizada para prestar servic os de transporte de grãos de soja de uma região produtora ate um determinado porto, pois ela liga apenas a mina ate a siderúrgica, portanto, a sua u nica finalidade e o transporte de minérios extraídos da mina para a siderúrgica. Assim, a estrada só pode ser vendida somente pelo seu valor de sucata, quando a empresa mineradora substitui -la por uma nova estrada de ferro. Conclusa o: (mina + estrada de ferro + siderúrgica)
70 Valor recuperável e valor contábil de uma unidade geradora de caixa A NBC TG 01 (R2) define a unidade geradora de caixa como: O menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa e são em grande parte independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos
71 Valor recuperável e valor contábil de uma unidade geradora de caixa O valor contábil de uma unidade geradora de caixa deverá ser determinado em uma base consistente com a forma pela qual o valor recuperável da unidade geradora de caixa é determinado. Este valor: a. Inclui o valor contábil apenas de ativos que puderem ser atribuídos diretamente à unidade geradora de caixa; b. Não inclui o valor contábil de qualquer passivo reconhecido
72 EXERCÍCIOS Vamos treinar Determinada entidade, ao realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, na o encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa, estimando, pore m, que o correspondente valor em uso era de 10 milho es de reais. O valor conta bil li quido da unidade geradora de caixa registrava 12 milho es de reais. Qual a redução ao valor recuperável do ativo? Qual o lançamento contábil? 12 72
73 EXERCÍCIOS Vamos treinar Uma Unidade Geradora de Caixa (UGC) está contabilizada por $ Seu fluxo de caixa descontado é de $ e ela pode ser vendida por $95.000, mas incorreu em despesas com vendas de $ Indique o Valor Justo, o Valor em Uso desta UGC, sucessivamente e nesta ordem, foram: a) $ ; $ b) $90.000; $ c) $95.000; $ d) $ ; $
74 EXERCÍCIOS Vamos treinar 2. Uma Unidade Geradora de Caixa (UGC) está contabilizada por $ Seu fluxo de caixa descontado é de $ e ela pode ser vendida por $ , mas incorreu em despesas com vendas de $ Indique o Valor Justo, o Valor em Uso desta UGC, sucessivamente e nesta ordem, foram: a) $ ; $ b) $90.000; $ c) $90.000; $ d) $ ; $
75 EXERCÍCIOS Vamos treinar 3. Quanto à unidade geradora de caixa, pode afirmar: a) A identificação de uma unidade geradora de caixa não requer julgamento. b) As unidades geradoras de caixa são apenas aquelas responsáveis pela geração de caixa decorrentes das atividades operacionais apresentadas na demonstração do fluxo de caixa. c) Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. d) Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as saídas de caixa 15 75
76 Unidades Geradoras de Caixa e Ágio ÁGIO PAGO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL) O goodwill (ou a gio por expectativa de rentabilidade futura) tem origem na aquisic a o de um investimento avaliado pelo MEP (Método da Equivalência Patrimonial) e corresponde a diferenc a entre o valor pago na aquisic a o e o valor de mercado dos ativos li quido da investida. Deve-se testar, anualmente, o a gio pago por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) resultante de uma combinac a o de negócios
77 Alocação do ágio (goodwill) a unidades geradoras de caixa O ágio adquirido em uma combinação de negócios deve ser, a partir da data de aquisição, alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa (ou grupos de unidades) da adquirente. Cada unidade/grupo ao qual o ágio é assim alocado: a) Representará o menor nível dentro da entidade no qual o ágio é monitorado para fins de gerenciamento interno; e b) Não será maior do que um segmento operacional
78 Teste de redução ao valor recuperável de unidades geradoras de caixa com ágio
79 Alocação do ágio (goodwill) a unidades geradoras de caixa Uma unidade geradora de caixa cujo ágio tenha sido alocado terá a redução ao seu valor recuperável testada anualmente, e sempre que houver indicação de que a unidade possa apresentar problemas de recuperação. Se o valor recuperável da unidade exceder o seu valor contábil, a unidade e o ágio alocados a essa unidade se rão considerados como sem problemas de recuperação. Se o valor contábil foi superior ao valor recuperável, uma perda por redução ao valor recuperável será reconhecida
80 EXERCÍCIOS Exemplo: A empresa Alfa em uma combinac a o de negócios adquiriu da empresa Beta uma unidade de produc a o A, que resultou em um Goodwill no valor de ,00. Sabendo-se que o valor conta bil da Unidade Geradora de Caixa de A e de ,00, e que essa unidade e composta por tre s unidades, assim discriminadas: Unidades Valor Conta bil Unidade Geradora de Caixa B ,00 Unidade Geradora de Caixa C ,00 Unidade Geradora de Caixa D ,
81 EXERCÍCIOS A empresa Alfa adquiriu 100% das ações da empresa Beta por ,00. O valor da referida aquisição se deve ao estudo de viabilidade econômica realizado pela empresa Alfa, que estimou que a rentabilidade futura a valor presente da empresa Beta supera o montante de ,00. Considere os dados na tabela: 17 Sabendo-se que na data da aquisição o valor justo do imóvel era de ,00, o valor do Goodwill será de: 81
82 Época dos testes de redução ao valor recuperável O teste anual de redução ao valor recuperável de uma unidade geradora de caixa à qual o ágio tiver sido alocado pode ser realizado em qualquer época do ano, desde que o teste seja executado na mesma época a cada ano. Além disso, unidades geradoras de caixa diferentes podem ter a redução ao seu valor recuperável testada em épocas diferentes
83 Ativos Corporativos Ao realizar o teste de redução em unidade geradora de caixa, uma entidade identificará todos os ativos corporativos que correspondem à unidade geradora de caixa sob revisão. Se uma parcela do valor contábil de um ativo corporativo: a) Puder ser alocada de forma razoável e consistente a essa unidade, a entidade comparará o valor contábil da unidade, incluindo esta parcela, ao valor recuperável; b) Não puder ser alocada de forma razoável e consistente a essa unidade, a entidade
84 Perda por redução ao valor recuperável de uma unidade geradora de caixa Uma perda por redução ao valor recuperável será reconhecida para uma unidade geradora de caixa se, e apenas se, o valor recuperável for menor que o valor contábil desta unidade (grupo de unidades). Esta perda será alocada para reduzir o valor contábil dos ativos da unidade na seguinte ordem: a) Primeiramente para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado a unidade geradora (grupo); b) A seguir aos demais ativos da unidade (grupo), proporcionalmente, com base no valor contábil de cada ativo desta unidade;
85 Reversão de uma perda por redução ao valor recuperável Pode ocorrer de uma perda por redução ao valor recuperável reconhecida se esse for o caso, a entidade deverá considerar as seguintes indicações: Fontes externas; Aumento do valor de marcado do ativo Mudança no ambiente tecnológico Mudança das taxas de juros Fontes internas; Gastos incorridos no sentido de melhorar o ativo O ativo apresenta resultados melhores 6 85
86 Reversão de uma perda por redução ao valor recuperável de um ativo individual O valor contábil aumentado de um ativo, exceto o ágio, atribuível a uma reversão de uma perda por redução ao valor recuperável não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado se nenhuma perda tivesse sido reconhecida para o ativo em exercícios anteriores. Uma reversão de uma perda será reconhecida imediatamente em lucros e perdas
87 Reversão de uma perda por redução ao valor recuperável de um ativo individual Após o reconhecimento de uma reversão, o encargo de depreciação para o ativo deve ser ajustado em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual, de forma sistemática ao longo de sua vida útil restante
88 Reversão de uma perda por redução ao valor recuperável de uma unidade geradora de caixa A reversão de uma perda para esta unidade será alocada aos seus ativos, proporcionalmente aos valores contábeis destes. Na alocação desta, o valor contábil não será aumentado acima do valor que for menor entre: a) Seu valor recuperável (se determinável); e b) O valor contábil que teria sido determinado se nenhuma perda tivesse sido reconhecida para o ativo em períodos anteriores. Deverá ser distribuído de forma proporcional aos ativos que compõe a UGC
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