TEXTO POÉTICO E INTERTEXTUALIDADE

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1 TEXTO POÉTICO E INTERTEXTUALIDADE Aula n ọ (ENEM) As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema: (...) Que importa que uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na garganta Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se o quinhentos réis meridional Vira cinco tostões do Rio pro Norte? Junto formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal! (...) O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito a) étnico e religioso. b) linguístico e econômico. c) racial e folclórico. d) histórico e geográfico. e) literário e popular. 02. (ENEM) Texto 1 Mulher, Irmã, escuta-me: não ames, Quando a teus pés um homem terno e curvo jurar amor, chorar pranto de sangue, Não creias, não, mulher: ele te engana! As lágrimas são gotas da mentira E o juramento manto da perfídia. Joaquim Manoel de Macedo Texto 2 Teresa, se algum sujeito bancar o sentimental em cima de você E te jurar uma paixão do tamanho de um bonde Se ele chorar Se ele ajoelhar Se ele se rasgar todo Não acredite não Teresa É lágrima de cinema É tapeação Mentira CAI FORA Manuel Bandeira Os autores, ao fazerem alusão às imagens da lágrima sugerem que: a) há um tratamento idealizado da relação homem /mulher. b) há um tratamento realista da relação homem / mulher. c) a relação familiar é idealizada. d) a mulher é superior ao homem. e) a mulher é igual ao homem. (Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora ) LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. II 19

2 03. (ENEM) Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens já lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos: I. Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser gauche na vida II. Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim. III. Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher Esta espécie ainda envergonhada. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Aguilar 1964) (BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras, 1989) (PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986) Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por a) reiteração de imagens. b) oposição de ideias. c) falta de criatividade. d) negação dos versos. e) ausência de recursos. Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é solitário andar por entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís de Camões 04. (ENEM) O poema pode ser considerado como um texto: a) argumentativo. b) narrativo. c) épico. d) de propaganda. e) teatral. 20 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. II

3 05. (ENEM) O poema tem, como característica, a figura de linguagem denominada antítese, relação de oposição de palavras ou ideias. Assinale a opção em que essa oposição se faz claramente presente. a) Amor é fogo que arde sem se ver. b) É um contentamento descontente. c) É servir a quem se vence, o vencedor. d) Mas como causar pode seu favor. e) Se tão contrário a si é o mesmo. Amor? 06. (ENEM) Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros da atualidade, é autor de Bicho urbano, poema sobre a sua relação com as pequenas e grandes cidades. Bicho urbano Se disser que prefiro morar em Pirapemas ou em outra qualquer pequena cidade do país estou mentindo ainda que lá se possa de manhã lavar o rosto no orvalho e o pão preserve aquele branco sabor de alvorada A natureza me assusta. Com seus matos sombrios suas águas suas aves que são como aparições me assusta quase tanto quanto esse abismo de gases e de estrelas aberto sob minha cabeça. (GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio Editora. 1991) Embora não opte por viver numa pequena cidade, o poeta reconhece elementos de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Para expressar a relação do homem com alguns desses elementos, ele recorre à sinestesia, construção de linguagem em que se mesclam impressões sensoriais diversas. Assinale a opção em que se observa esse recurso. a) e o pão preserve aquele branco / sabor de alvorada. b) ainda que lá se possa de manhã / lavar o rosto no orvalho c) A natureza me assusta. / Com seus matos sombrios suas águas d) suas aves que são como aparições / me assusta quase tanto quanto e) me assusta quase tanto quanto / esse abismo / de gases e de estrelas 07. (ENEM) Seu olhar (Gilberto Gil, 1984) Na eternidade Eu quisera ter Tantos anos-luz Quantos fosse precisar Pra cruzar o túnel Do tempo do seu olhar Gilberto Gil usa na letra da música a palavra composta anos-luz. O sentido prático, em geral, não é obrigatoriamente o mesmo que na ciência. Na Física, um ano luz é uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a a) tempo. b) aceleração. c) distância. d) velocidade. e) luminosidade. LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. II 21

4 08. (ENEM) O açúcar O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim. Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale. (...) Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar branco e puro com que adoço meu café esta manhã em Ipanema. Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, p A antítese que configura uma imagem da divisão social do trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente na oposição entre a doçura do branco açúcar e a) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar. b) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na boca. c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o açúcar. d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do vale. e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras. Instruções: As questões de números 09 e 10 referem-se ao poema abaixo. Epígrafe* Murmúrio de água na clepsidra** gotejante, Lentas gotas de som no relógio da torre, Fio de areia na ampulheta vigilante, Leve sombra azulando a pedra do quadrante*** Assim se escoa a hora, assim se vive e morre... Homem, que fazes tu? Para que tanta lida, Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça? Procuremos somente a Beleza, que a vida É um punhado infantil de areia ressequida, Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa... (Eugênio de Castro. Antologia pessoal da poesia portuguesa) (*) Epígrafe: inscrição colocada no ponto mais alto; tema. 22 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. II

5 (**) Clepsidra: relógio de água. (***) Pedra do quadrante: parte superior de um relógio de sol. 09. (ENEM) A imagem contida em lentas gotas de som (Verso 2) é retomada na segunda estrofe por meio da expressão: a) Tanta ameaça. b) som de bronze. c) punhado de areia. d) sombra que passa. e) somente a beleza. 10. (ENEM) Neste poema, o que leva o poeta a questionar determinadas ações humanas (versos 6 e 7) é a a) infantilidade do ser humano. b) destruição da natureza. c) exaltação da violência. d) inutilidade do trabalho. e) brevidade da vida. 11. (ENEM) Pequenos tormentos da vida De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o azul convida os meninos, as nuvens desenrolam-se, lentas como quem vai inventando preguiçosamente uma história sem fim... Sem fim é a aula: e nada acontece, nada... Bocejos e moscas. Se ao menos, pensa Margarida, se ao menos um avião entrasse por uma janela e saísse por outra! (Mário Quintana. Poesias) Na cena retratada no texto, o sentimento do tédio a) provoca que os meninos fiquem contando histórias. b) leva os alunos a simularem bocejos, em protesto contra a monotonia da aula. c) acaba estimulando a fantasia, criando a expectativa de algum imprevisto mágico. d) prevalece de modo absoluto, impedindo até mesmo a distração ou o exercício do pensamento. e) decorre da morosidade da aula, em contraste com o movimento acelerado das nuvens e das moscas. Gabarito 01. b 02. a 03. a 04. a 05. b 06. a 07. c 08. e 09. b 10. e 11. c LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. II 23

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