APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA: REALIDADE E PERSPECTIVAS EM ILHÉUS ( )

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1 APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA: REALIDADE E PERSPECTIVAS EM ILHÉUS ( ) Paula Carine Matos de Souza Ariene Bomfim Cerqueira Guilhardes de Jesus Júnior Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Jurídicas, Ilhéus/Ba. Trabalho de levantamento de dados do Projeto Serviço de Referência dos Direitos da Mulher (SER Mulher), com recursos do MEC/PROEXT INTRODUÇÃO A lei /06, intitulada lei Maria da Penha, entrou em vigor em 21 de outubro de 2006 e mesmo após quatro anos de vigência ainda são observados altos índices de violência domestica contra a mulher ilheense. Observa-se que os efeitos conferidos com a execução desta lei não têm cumprido os previstos e esperados pelos legisladores e pela população em geral. A cidade de Ilhéus ainda guarda traços da sociedade agrária e coronelista, tais como o patriarcalismo e o patrimonialismo. Mesmo com a derrocada do cacau na década de 80, que em muito prejudicou a economia da cidade, e conseqüentemente alargou os índices de pobreza, esses traços mantiveram-se na cultura local. Não obstante, é fácil observar que esses fatores somados tendem a contribuir para um aumento considerável da violência domestica e familiar contra a mulher. A partir da análise de dados estatísticos obtidos junto à Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM) situado na cidade de Ilhéus, observa-se que as mulheres mesmo tendo a proteção jurídica prevista na lei , muitas vezes optam por manter-se sobre o jugo de um agressor, chegando até mesmo a não prosseguir em um processo contra este. OBJETIVOS Foi analisar a efetivação da lei Maria da Penha no município de Ilhéus nos dois últimos anos de aplicação (2009 e 2010), apontar os possíveis obstáculos para sua execução e mostrar possíveis medidas a serem adotadas para que a lei tenha maior eficácia na cidade. METODOLOGIA

2 Trabalho realizado a partir da análise de dados estatísticos fornecidos pela Delegacia especial de Atendimento à Mulher (DEAM), pela 1ª e 2ª Vara Crime situadas na cidade de Ilhéus. O presente trabalho também é resultado do levantamento da literatura correspondente ao tema. DISCUSSÃO A análise dos registros constantes nos procedimentos adotados pela DEAM e pela 1ª e 2ª Vara Crime de Ilhéus nos anos de 2009 e 2010, objeto da pesquisa, acerca dos casos em que a mulher é vítima de algum tipo de violência, não pode representar um dado quantitativo da realidade deste município, visto que, o número real tende a ser superior aos que vem a público. É fato facilmente observado que muitas mulheres, até mesmo a maioria delas, optam por não prestar denúncia em face do agressor. Uma das principais dificuldades para que as mulheres denunciem a violência que sofrem é a forma como são ensinadas desde criança a se comportarem de maneira submissa, além de suportarem de maneira passiva as agressões e sem dúvidas o fato de dependerem financeiramente dos companheiros. No entender de CHERON e SEVERO (2010), a desigualdade de poder na relação conjugal favorece o homem, que acaba por criar condições, para que as mulheres sejam tratadas de forma desrespeitosa e não interfiram nas determinações familiares, desde o orçamento familiar à educação dos filhos, além de subordiná-las ao companheiro, propiciando a transformação do lar num ambiente promissor da violência, e constituindo o fechamento deste ciclo perverso. O município de Ilhéus foi deveras influenciado culturalmente pelo sistema patriarcal devido à lavoura cacaueira, guardando ainda muitas das suas características, visto que entrou em derrocada em um período histórico ressente, na década de 80. Sabe-se que este sistema, tendo por base a ideologia machista de que o homem sendo o chefe da casa pode todas as coisas, possibilitou a opressão do sexo feminino na região. Entretanto, ainda observam-se atitudes típicas do patriarcalismo na cidade, principalmente quanto à violência cometida no ambiente doméstico. A partir da análise de informações obtidas junto à Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM) da cidade de Ilhéus, nota-se, comparando os dados estatísticos dos três primeiros meses de 2010, um aumento de quase 43% no número de atendimentos realizados em comparação ao mesmo período do ano de 2009 (gráfico 1).

3 Gráfico 1 Comparativo de atendimentos na DEAM/Ilhéus nos três primeiros meses do ano ( ) Fonte: Trabalho de campo DEAM/ILHÉUS A partir de uma triagem dos dados estatísticos obtidos junto a DEAM, observa-se que há uma grande diferença quando comparados os números de atendimentos, as ocorrências registradas e os inquéritos instaurados. Há uma diferença acentuada quanto aos números mensais de atendimentos e as ocorrências registradas no órgão. Entretanto, o contraste é ainda maior quando comparados com o numero de inquéritos registrados em todo o ano. O gráfico 2 mostra essa comparação registrada nas estatísticas da delegacia. Gráfico 2 Comparativo de atendimentos, ocorrências registradas e inquéritos instaurados na DEAM/Ilhéus ( )

4 Fonte: Trabalho de campo DEAM/ILHÉUS Apesar de conhecerem, ainda que superficialmente, a lei que lhes garante proteção, e os serviços da rede de atendimento disponível, apenas uma parte das vítimas registra ocorrência contra seu agressor e uma pequena parcela destas persiste no processo até o fim. Conforme preconiza SILVA (2009), pedir que essa mulher denuncie as agressões sofridas, significa cobrar que elas percam algo que incorporaram durante toda a vida como sendo seu papel e quebrem o modelo em que estão inseridas. Contudo, a maioria delas, como expõe o gráfico, possui grande apego aos valores morais e em nome da paz no lar elas abrem mão de punir seus agressores e optam por tentativas de reconciliação. Destarte, pode-se inferir, que em grande pluralidade dos casos, o referido órgão lhes serve apenas como arma contra novas agressões, possibilitando a elas a chance de conter os conflitos existentes na relação. Sem dúvidas os reflexos de uma sociedade agrária e coronelista, com traços patriarcalistas e patrimonialistas, a qual Ilhéus esteve inserida por muitos anos, ainda influi de modo significativo na maneira de pensar e agir da população, o que não corresponde à atualidade de conquistas por parte das mulheres. De nada, ou de muito pouco, adiantará às mulheres manterem-se nesta situação de inércia, não fazendo uso dos benefícios jurídicos que lhes tem sido oferecidos em casos de violência

5 domestica ou familiar. Entretanto, esta situação somente será revertida através de campanhas e trabalhos de conscientização da população, seja ao publico infantil, feminino ou masculino, visto que nos dados estatísticos dos dois anos analisados, 2009 e 2010, não foi observada a realização de nenhuma atividade socioeducativa por parte da delegacia. É necessário que toda a sociedade, através de campanhas socioeducativas, tenha acesso a informações acerca de respeito de gênero e procedimentos jurídicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitas mulheres não possuem informação necessária para utilizando-se das medidas garantidas pela lei poderem conviver em um ambiente de maior respeito de gênero. Outras ainda guardam vejas ideologias advindas do sistema patriarcalista, ou sentem-se acurraladas pela dependência econômica ao agressor. Os dados estatísticos presentes na DEAM de Ilhéus demonstram que ainda há muito a ser superado para que a igualdade entre homens e mulheres prevista no 5º, II da Constituição Federal de 1988 seja realmente efetiva. A lei , Lei Maria da Penha, entrou em vigor no ano de 2006, prevendo medidas a serem adotadas com o intuito de coibir e prevenir a violência domestica e familiar contra a mulher. Entretanto dados coletados junto a DEAM de Ilhéus, referentes aos anos de 2009 e 2010, após uma comparação e triagem mostram-se aquém dos objetivos almejados pela lei supracitada. Observa-se que muitas mulheres não se utilizam da delegacia especializada nos casos de violência domestica ou por não terem conhecimento concreto da lei, ou por medo. E daquelas que são atendidas pela DEAM, a grande maioria não prossegue com o processo em face do agressor. A partir desta análise estatística infere-se que medidas socioeducativas devem ser aplicadas nas comunidades atendidas pela delegacia com o intuito de que as pessoas possam obter mais informações quanto à lei. Somente assim a lei Maria da Penha será realmente efetiva e sua aplicação capaz de grandes modificações da sociedade, como a quebra de ideologias ultrapassadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

6 BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 5.ed. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, Tradução:Maria Helena Kühner. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Edição de Lívia Céspedes. 44. Ed. São Paulo: Saraiva BRASIL. LEI , de 06 de agosto de Cria mecanismos para coibir a violência domestica e familiar contra a mulher. VADE MECUM SARAIVA.São Paulo: Saraiva, CABRAL, Karina Melissa. Manual de Direitos da Mulher. São Paulo: Mundi, CHERON Cibele, SEVERO Elena Erling. Apanhar Ou Passar Fome? A Difícil Relação Entre Dependência Financeira E Violência Em Porto Alegre, RS < _ARQUIVO_Cheron_.pdf> Acesso em: 17/05/11 CORTEZ, Mirian Béccheri; SOUZA, Lídio de. Mulheres (in)subordinadas: o Empoderamento Feminino e suas Repercussões nas Ocorrências de Violência Conjugal. Espírito Santo: Psicologia: Teoria e Pesquisa:Vol. 24 n. 2, pp ,2008 AZEVEDO, Carla Aparecida de. Mulher gosta de apanhar?: Violência contra a mulher e condicionantes jurídicos. O caso do juizado especial criminal em Campos dos Goytacazes. In SILVA, Marinete dos Santos. Gênero, Poder e Tradição na terra do Coronel e do lobisomem. Rio de janeiro: Quartet: FAPERJ, P PALAVRAS CHAVES: Gênero; Situação de Risco; Empoderamento feminino Contato: paula.karines@gmail.com ariene.bomfim@gmail.com profguilhardes@hotmail.com

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