Domenico Capone José Manoel Jansen Agnaldo José Lopes Mario O. Soares Ricardo dos S. Pinto Hélio R. de Siqueira Rafael B. Capone
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- Adelina Madureira Ferretti
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1 Diagnóstico Radiográfico e Tomográfico da Tuberculose Pulmonar Mario O. Soares Ricardo dos S. Pinto Hélio R. de Siqueira Rafael. Capone Diagnóstico Radiológico descoberta dos raios X no final do século XIX teve grande impacto na Medicina. O método radiográfico mudou de forma categórica a abordagem médica que até então baseava o diagnóstico apenas na propedêutica clássica representada pela palpação, percurssão e ausculta. radiografia do tórax representa, muitas vezes, a primeira abordagem diagnóstica na maioria das doenças pulmonares incluindo a tuberculose. De forma geral, as alterações radiológicas da tuberculose são a fiel tradução dos eventos etiopatogênicos desencadeados a partir do contágio. manifestação inicial da doença é o foco de Gohn, o cancro de inoculação do bacilo de Koch, instalando-se habitualmente no lobo inferior direito. partir daí, surgem tentativas orgânicas de deter a progressão bacilar, a primeira delas encabeçada por leucócitos e macrófagos que se mostra insuficiente e ocorre, por via linfática, disseminação dos microrganismos atingindo os linfonodos regionais mediastinais e/ou hilares. Surge então, nova tentativa de defesa agora representada pelo aumento do volume dos linfonodos, estabelecendo-se então o complexo primário também designado complexo de Ranke, representado pelo pólo parenquimatoso, linfangite e pelos linfonodos tumefeitos, características da primoinfecção ou tuberculose primária. Estes eventos são habitualmente oligo ou assintomáticos, ocorrem com mais freqüência na infância e podem, raramente, ser surpreendidos ao exame radiográfico (Fig.6.1). Uma vez estabelecido o complexo primário, a infecção tende a regredir espontaneamente em cerca de 90% dos casos ou evoluir nos restantes tanto a partir do polo parenquimatoso quanto linfonodal. 46 Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
2 Figura 6.1. Em Radiografia em P demonstrando complexo primário da tuberculose representado pelo polo parenquimatoso e linfonodal esquerdo. Em, pulmão não fixado demonstrando o mesmo aspecto da radiografia do tórax (Setas). Na infância, as alterações parenquimatosas da tuberculose são descritas radiograficamente como opacidades de limites imprecisos, sem predileção por lobos e resultam, na maioria das vezes, de efeitos compressivos sobre as vias respiratórias. O decurso transitório dessas opacidades fez com que estas formas fossem denominadas de epituberculose. Imagens cavitárias também podem surgir e representam formas mais graves, configurando a chamada tísica primária, contemporânea à primoinfecção (Fig.6.2). participação do pólo linfonodal é mais exuberante, sua regressão é mais lenta do que o pólo parenquimatoso e radiologicamente é bem mais expressiva. Os principais grupos de linfonodos comprometidos estão localizados na região paratraqueal direita e hilar do mesmo lado. conseqüência do aumento volumétrico dos linfonodos é a ocorrência de fenômenos obstrutivos das vias respiratórias responsáveis por atelectasias parciais ou totais e tem na síndrome do lobo médio sua expressão mais clara (Fig.6.3). Outra possibilidade de Figura 6.2. Em radiografia em P revela infiltração micronodular difusa associada à cavidade no segmento apical do lobo inferior esquerdo, melhor visualizada na radiografia em perfil (). no 5, Julho / Dezembro de
3 Figura 6.3. Radiografia em P () demonstrando opacidade no terço médio do pulmão direito que apaga o contorno do coração, configurando a síndrome do lobo médio. Em radiografia lateral demonstra atelectasia do lobo médio. evolução da doença a partir do polo linfonodal ocorre pela erosão da parede brônquica e a conseqüente inundação das vias aéreas por material caseoso, originando quadros graves, descritos radiograficamente como opacidades parenquimatosas circunscritas, de limites imprecisos e tendência à confluência caracterizando o padrão broncopneumônico. Formas miliares e envolvimento pleural são aspectos menos freqüentes na infância. No adulto, considerando já ter ocorrido a primo-infecção em idade tenra, a tuberculose tem curso e forma de apresentação diferente. Um dos aforismos mais significativos relacionados à doença afirma que o doente carrega a tuberculose nas costas numa clara referência ao comprometimento preferencial dos segmentos dorsais pela doença, como os segmentos posteriores dos lobos superiores e os segmentos apicais dos lobos inferiores. lesão inicial no adulto pode não ser percebida pelo exame clínico e pode só ser surpreendida pela radiografia que demonstra pequenas opacidades cuja extensão às vezes não excede Figura 6.4. Em, RX em P aparentemente normal em paciente sintomática. Em, incidência ápico-lordótica demonstra opacidade infraclavicular e hilar direita não visualizada na radiografia em P (Setas). 48 Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
4 um espaço intercostal ou o ápice pulmonar caracterizando o conceito de tuberculose inapercepta, mínima ou oculta proposto por rauning na década de Tendo em vista estes aspectos a radiografia do tórax aliada à argúcia do examinador assume relevante papel diagnóstico em detectar estas alterações iniciais, auxiliado em algumas circunstâncias por técnica ainda de uso corrente e útil que é a incidência ápico-lordótica (Fig.6.4). Estas formas inciais da tuberculose de reinfecção do adulto foram extensivamente estudadas no passado e como tributo a seus autores receberam seus nomes. Destacam-se os nódulos apicais de Puhl, revistos por Simon, que podem ser únicos, múltiplos, uni ou bilaterais. ssmann descreveu pequenas opacidades localizadas na região infraclavicular designado-as de infiltrados precoces (Fig.6.5). São ainda conhecidos o infiltrado maculoso intercleidohilar de rauening, o infiltrado córtico-apical de Loeschcke, o infiltrado maculoso de Malromss, o infiltrado marginal de Fleischener-Jacobaeus, a lobite de Leon-arnard e a tramite de ezançon. s pequenas opacidades inerentes às formas de início no adulto tendem a progredir, agrupam-se e podem dar origem a formas cavitárias a partir da liquefação e eliminação do cáseo pela árvore brônquica surgindo, por conseguinte as alterações radiográficas quase patognomônicas da doença representadas por nódulos acinares de permeio a imagens cavitárias que Radeker, em 1942, designou de lesões satélites (Fig. 6.6). Estas lesões satélites representam a disseminação ácino-canalicular da tuberculose que, em tempos atuais, a tomografia computadorizada de alta resolução demonstra com especial notoriedade (Fig. 6.7). cavidade tuberculosa nunca está só e a atividade da doença pode ser presumida não apenas pela presença de lesões satélites adjacentes como pela espessura de suas paredes acima de 3mm. Na maioria dos caos, a Figura 6.5. Radiografia em P demonstrando discretos nódulos infraclaviculares à direita. Infiltrado precoce de ssmann. Figura 6.6. RX em P onde se percebem imagens cavitárias de paredes espessas e lesões acinares de permeio. Figura 6.7. TCR do tórax demonstrando disseminação canalicular característica da tuberculose pulmonar representada por nódulos acinares agrupados de permeio a dilatações de brônquios. no 5, Julho / Dezembro de
5 Figura 6.8. Em, RX demonstra infiltração micronodular difusa característica da tubercuose miliar. Em, TCR revela além da infiltração, pequena cavidade de cerca de 1 cm de diâmetro, localizada no segmento apical do LID, não visualizada na radiografia em P. cavidade não se acompanha de nível líquido, a menos que o paciente apresente hemoptise ou comorbidade com diabetes e alcoolismo. Outras formas menos comuns de apresentação radiográfica incluem as formas difusas miliares, pneumônicas, formas atípicas e pseudotumorais s formas difusas resultam da invasão de bacilos na corrente sanguínea. Estas invasões podem ocorrer tanto a partir do polo linfonodal quanto do parenquimatoso e podem ser contemporâneas à primoinfecção ou como consequência de reativação de focos latentes não tratados. ssumem especial importância nos pacientes portadores do vírus da IDS onde são observadas em cerca de 10% dos pacientes com formas pulmonares e em cerca de 40% daqueles que apresentam as formas extrapulmonares. Do ponto de vista clínico, a sintomatologia pode instalar-se de forma insidiosa evoluindo por surtos de efervescência intercalados por períodos de melhora, quadros estes designados de granulia fria de urnand e Sayé ou manifestar-se de forma aguda e fulminante caracterizada por febre alta, toxemia, queda do estado geral e choque, configurando a granulia quente de Empis ou tifobacilose de Landouzy. nemia, leucopenia e elevação acentuada da velocidade de hemossedimentação indicam invasão da medula óssea podendo ser necessária punção aspirativa e/ou biópsia da mesma para o diagnóstico. Radiologicamente, estas formas caracterizam-se por apresentarem infiltração intersticial difusa do tipo micronodular. Os nódulos têm distribuição aleatória, apresentam-se bem definidos e exibem quase sempre o mesmo tamanho. Nestes casos, a TCR pode ser útil não apenas em demonstrar com mais definição Figura 6.9. Forma pneumônica da tuberculose. RX em P revela opacidade parenquimatosa comprometendo o lobo superior direito. Notar faixas densas em direção ao hilo que representam disseminação linfática da doença. 50 Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
6 Figura Forma pseudotumoral da tuberculose. Em, RX em P demonstra opacidade de aspecto arredondado no segmento anterior do LSD. Em, TCR demonstra além da opacidade, disseminação canalicular característica da tuberculose. o caráter difuso, a distribuição aleatória dos micronódulos no lóbulo pulmonar secundário e exibir, eventualmente, pequenas cavidades imperceptíveis à radiografia (Fig. 6.8). forma pneumônica simula pneumonia bacteriana clássica seja do ponto de vista clínico, seja do laboratorial ou radiográfico. presenta-se como infecção respiratória de início agudo ou subagudo com febre alta, às vezes acompanhada de calafrios. No hemograma, encontra-se leucocitose com desvio para a esquerda e, radiograficamente, surpreende-se opacidade parenquimatosa com aerobroncograma de permeio, comprometendo um lobo por inteiro tendo esta forma sido designada de lobite tuberculosa ou lobite de Leon-arnard. nálise mais criteriosa pode identificar, através da opacidade, faixas densas que nada mais são do que linfáticos espessados indicando o inexorável trajeto da tuberculose pulmonar em direção ao hilo (Fig. 6.9). Este dado quando presente pode ser muito útil no diagnóstico diferencial com a pneumonia bacteriana. s formas atípicas fogem ao padrão radiográfico habitual da tuberculose e quase sempre estão associadas a outras doenças como IDS, diabetes e alcoolismo. Comprometem mais freqüentemente os segmentos anterior, lateral e posterior dos lobos inferiores e o segmento anterior dos lobos superiores. s formas pseudotumorais, caracterizadas por nódulo(s) ou massa(s) também estão mais associadas com outras doenças como DPOC e diabetes e sustentam outro aforisma relacionado à tuberculose intitulando-a como a grande imitadora numa referência às inúmeras possibilidades envolvidas no diagnóstico diferencial especialmente os tumores do pulmão. Nestas formas, a tomografia computadorizada tem se revelado imprescindível já que pode demonstrar com certa facilidade alterações sugestivas da doença representadas por nódulos acinares disseminados por via canalicular o que, em outras épocas, apenas a anatomopatologia demonstrava (Fig. 6.10). Todas estas alterações descritas evoluem com fibrose, alterações destrutivas, bronquiectasias e algumas, vezes com calcificações, esparsas pelo parênquima. s sequelas oriundas da evolução natural da doença dependerão da precocidade do diagnóstico e do tempo em que é instituido o tratamento. Eventualmente as alterações residuais, mormente as de caráter cavitário podem ser colonizadas por espécies de fungos, determinando quadros de sangramento brônquico e infecções de repetição. Diagnóstico Tomográfico no 5, Julho / Dezembro de
7 base do diagnóstico da tuberculose, como de qualquer outra moléstia infecto-contagiosa é a demonstração do agente etiológico em amostras de tecido ou secreções. baciloscopia do escarro e a cultura em meio seletivo continuam sendo os métodos mais específicos no diagnóstico da doença. Ocorre, porém, que se basearmos o diagnóstico em técnicas laboratoriais muitos pacientes deixarão de ser corretamente tratados, já que dados preocupantes demonstram que a baciloscopia não é realizada ou resulta negativa numa significativa proporção de casos das duas maiores cidades brasileiras. À luz dessas questões, não podemos ignorar que o diagnóstico de probabilidade se torna cada vez mais presente e útil em nosso meio e os métodos de imagem têm papel de destaque no que diz respeito aos critérios utilizados para este fim. ssim, a tomografia computadorizada de alta resolução, dentro de um contexto clínico e epidemiológico é um instrumento indispensável, capaz de demonstrar alterações muito sugestivas da doença, antes apenas acessíveis ao patologista. TCR deve ser reservada para todos os casos que fogem à apresentação radiográfica clássica, bem como nos pacientes com comorbidade que apresentem baciloscopia do escarro negativa para R. s principais alterações tomográficas associadas com atividade de doença são representadas por nódulos acinares agrupados, caracterizando a imagem descrita como árvore em brotação, espessamento das paredes cavitárias, dilatação e agrupamento de brônquios adjacentes às alterações parenquimatosas, além de confluência de lesões e opacidades em vidro fosco (Fig. 6.11). Figura spectos tomográficos da tuberculose. Em, nota-se disseminação acinar e dilatação de brônquios que se apresentam agrupados. Em, aspecto descrito como árvore em brotamento e, em C, cavidade no LSE associada à disseminação canalicular. C 52 Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
8 Referências SCHOFF, L. natomia patológica de la tuberculosis. arcelona: Ed. Labor, CPONE, D.; MOGMI, R.; MIYGUI, T. Tomografia computadorizada de alta resolução nas doenças difusas pulmonares correlação anatomopatológica. Rio de Janeiro: theneu, DE PUL,. O Médico e o tempo. Rio de Janeiro: Ed. ve Maria, GOLDEN, M.P.; VIKRN, H.R. Extrapulmonary tuberculosis: an overview. merican Family Physician, v.72, n.9, MINISTÉRIO D SÚDE. FUNDÇÃO NCIONL DE SÚDE. CENTRO DE REFERÊNCI PROF. HÉLIO FRG. S O C I E D D E R S I L E I R D E PNEUMOLOGI E TISIOLOGI. Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5ªed. Rio de janeiro: FUNS/ CRPHF/SPT, PLMER, P.E.S.; COCKSHOTT, W.P.; HEGEDÜS, V.; et al. Sistema radiológico básico de la Organização Mundial de la Salud. Manual de interpretación radiográfica para el medico general. Organização Mundial de la Salud. Genebra, ROSEMERG, J.; TRNTINO,.. Tuberculose. In: TRNTINO,.. (Ed.). Doenças Pulmonares. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2002, p SOCIEDDE RSILEIR DE PNEUMOLOGI E TISIOLOGI. I Consenso rasileiro de Tuberculose J Pneumol, v.23, n.6, TRNTINO,..; SNT NN, C.C.; CPONE, D.; et al. Pneumopatias na Infancia: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, no 5, Julho / Dezembro de
9 CDERNO ZERO Titulação dos utores Editorial: Tuberculose Nos Primeiros nos do Século XXI Professor Substituto da Disciplina de Pneumologia e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Mestre em Pneumologia pela Universidade Federal Fluminense. Doutorando em Pneumologia pela Professor Titular da Disciplina de Pneumologia e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Doutor em Pneumolgia pela Universidade Federal de São Paulo. Membro Titular da cademia Nacional de Medicina. Professor djunto da Disciplina de Pneumologia Doutor em Radiologia e Imagenologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. rtigo 1: Tuberculose Epidemiologia E Controle No rasil Miguel iub Hijjar Centro de Referência Prof. Hélio Fraga Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde. Maria José Procópio Centro de Referência Prof. Hélio Fraga Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde. rtigo 2: Etiologia Fabrice Santana Coelho Setor de Micobactérias do Laboratório de acteriologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Mestre em Microbiologia. Elizabeth de ndrade Marques Professora djunta do Departamento de Microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Chefe do Laboratório de acteriologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Doutora em Microbiologia. no 5, Julho / Dezembro de
10 rtigo 3: Patogenia e Imunologia (Vide Editorial rtigo 4: Patologia Daurita D. Paiva Professora djunta da Disciplina de natomia Patológica da Faculdade de Ciências Médicas da rtigo 5: História Natural e presentação Clínica Ursula Jansen Médica Pós-Graduada em Pneumologia e Tisiologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Especialista em Pneumologia pela Sociedade rasileira de Pneumologia e Tisiologia. Professor djunto da Disciplina de Pneumologia Doutor em Radiologia e Imagenologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Titular da Disciplina de Pneumologia e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Doutor em Pneumolgia pela Universidade Federal de São Paulo. Membro Titular da cademia Nacional de Medicina. rtigo 6: Diagnóstico Radiográfico e Tomográfico da Tuberculose Pulmonar Mario Oti Soares Médico Residente do Serviço de Radiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Ricardo dos Santos Pinto Médico Residente do Serviço de Radiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Hélio Ribeiro de Siqueira Professor ssistente da Disciplina de Pneumologia Mestre em Pneumologia pelo Instituto de Doenças do Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IDT-UFRJ). Rafael arcelos Capone cadêmico de Medicina da Universidade Gama Filho. rtigo 7: Tuberculose Extrapulmonar Roberto Mogami Professor djunto da Disciplina de Radiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. ernardo Tessarollo Médico Residente do Serviço de Radiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Daniel Leme da Cunha Médico Residente do Serviço de Radiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Rafael arcelos Capone cadêmico de Medicina da Universidade Gama Filho. 12 Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ
11 Hélio Ribeiro de Siqueira Professor ssistente da Disciplina de Pneumologia Mestre em Pneumologia pelo Instituto de Doenças do Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IDT-UFRJ). rtigo 8: Diagnóstico Laboratorial da Tuberculose ngela Maria Werneck arreto Médica do Serviço de Laboratório do Centro de Referência Professor Hélio Fraga. Mestre em Microbiologia. Paulo Cesar de Souza Caldas iólogo do Serviço de Laboratório do Centro de Referência Professor Hélio Fraga. Especialista em Microbiologia. Carlos Eduardo Dias Campos iólogo do Serviço de Laboratório do Centro de Referência Professor Hélio Fraga. Especialista em Microbiologia. Fátima Moreira Martins Farmacêutica e ioquímica do Serviço de Laboratório do Centro de Referência Professor Hélio Fraga. Mestre em Microbiologia. rtigo 9: Tuberculose e ids rnaldo José Noronha Filho Professor uxiliar da Disciplina de Pneumologia Teresinha Yoshiko Maeda Professora ssistente da Disciplina de Pneumologia e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Mestre em Pneumologia pela Universidade Federal Fluminense. Denis Muniz Ferraz Professor ssistente da Disciplina de Pneumologia Mestre em Pneumologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. rtigo 10: Tuberculose na Infância Clemax Couto Sant nna Professor adjunto do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. rtigo 11: Tuberculose no Idoso Roberto lves Lourenço Professor djunto da Disciplina de Medicina Interna e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. rtigo 12: Tratamento Helio Ribeiro de Siqueira (Vide capítulo 7) rtigo 13: Quimioprofilaxia Teresinha Yoshiko Maeda (Vide capítulo 9) rnaldo José Noronha Filho (Vide capítulo 9) rtigo 14: Tratamento Cirúrgico da Tuberculose Pulmonar Giovanni ntonio Marsico Cirurgião Torácico do Instituto de Doenças do Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IDT-UFRJ). Cirurgião Torácico do Hospital Geral do ndaraí. no 5, Julho / Dezembro de
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